1 www.redevita.com.br

Propaganda
1
www.redevita.com.br
2
www.redevita.com.br
Índice
Índice
Capa
por Rodolpho Dantas
4
5
6
7
8
Opinião
• Editorial: “Gestão para a qualidade”, por Francisco Balestrin
Negócios em Saúde:
• “Brasil já vai à Guerra…”, por Edson Santos
Saúde
• Saiba as diferenças entre gripe e resfriado
• A Artrose acaba chegando para todos
• Hidrate a sua pele o ano inteiro
• Ataques de pânico não devem ser ignorados
10
12
Ping•Pong
• Porque a Governança Corporativa importa para você, segundo Heloísa Bedicks, do IBGC
Gente
• Presença do Grupo VITA no CONARH, comemoração
da aliança com o Hospital do Coração e muito mais
14
17
18
19
Capa
• Saúde cardíaca: nada substitui as consultas com o cardiologista
Túnel do Tempo
• Invenção do estetoscópio revolucionou a Medicina
Vida Digital
• Sites, acessórios e outras novidades tecnológicas
Em Rede
• Maternidade VITA Volta Redonda cheia de novidades
• Boletim do VITA Curitiba tem foco total na qualidade
20
21
• VITA Batel comemora título de Acreditação Plena
• Tratamento intensivo para os pequenos ganha mais leitos no Hospital VITA Curitiba
• Perfil: Heloísa Ribeiro, uma sãopaulina em Curitiba
• Reunir e consolidar informações é com a Controladoria
22
Cida Bandeira
• A incansável colunista social continua em sua missão de bisbilhotar a vida alheia
3
www.redevita.com.br
Opinião
Opinião
Gestão para a qualidade
Francisco Balestrin
“A ciência é feita de fatos, como uma casa é feita de pedras; mas
uma acumulação de fatos não constitui uma ciência, como uma
de pedras não faz uma casa”. H. Poincarè
O Pensamento de Poincarè nos coloca num
momento de grande reflexão. Da mesma forma
que um acúmulo de pedras não é uma casa,
podemos refletir, também, que um acúmulo de
profissionais, medicamentos e equipamentos
tecnologicamente atualizados não constituem
um hospital. O esforço institucional para transformar este conjunto de coisas e ações só toma
forma e faz sentido quando empreendemos
uma ação gerencial focada na qualidade e na
segurança assistencial.
Segundo o Institute of Medicine, em seu famoso
estudo “Crossing quality chasm: a new health
system for the 21st century”, publicado em Washington em 2001, uma atenção de qualidade e,
portanto, realizada em uma Instituição de Saúde
comprometida com a qualidade, deve sempre
atender os seguintes preceitos: a) Preocupar-se
com a Segurança do Paciente; b) Prover serviços
de Efetivos (uso responsável dos recursos – evitar
uso excessivo ou insuficiente); c) Ter a assistência
Focada no Paciente; d) Prover a assistência no
Tempo Adequado; e) Ser Eficiente (evitar desperdícios e mau uso de suprimentos, equipamentos, idéias e energia); f) Prover assistência com
Equidade (prover assistência cuja qualidade não
varie em função de características pessoais, tais
como: gênero, etnia, condições sócio-econômicas
ou localização geográfica).
Notem que a maior parte das condições acima
enumeradas não necessita de explicação, por
serem de fácil percepção de todos nós; porém
outras, sem um pequeno parêntese, não se
tornam tão óbvias assim.
Administrar um hospital e dar-lhe sentido técnico-operacional e econômico financeiro também
é assim. Às vezes, para quem vê de fora, parece
simples a gestão de uma Instituição de saúde;
porém, quando se aproxima da mesma é que
se percebe a enorme complexidade para se dar
nexo a todo o conjunto de ações e atividades,
no sentido de fazer com que sejam alcançadas
as proposições do Institute of Medicine.
É exatamente por esta e outras razões que a boa
prática gerencial e empresarial no setor de Saúde
indica a necessidade das Instituições se submeterem aos Processos de Acreditação. Isto é, uma
avaliação completa e objetiva de seus aspectos
organizacionais, de seus processos (sejam administrativos e também técnicos e operacionais) e,
principalmente, de seus resultados assistenciais.
Esta avaliação deve necessariamente ser realizada por uma Entidade Neutra e Independente
(não ligada ao hospital), que irá, ao fim de todo o
processo (que pode durar até dois anos), definir o
quão de acordo está o hospital com os melhores
padrões esperados. Um hospital Acreditado é
garantia de que lá se pratica a melhor atenção
médico hospitalar existente.
Não devemos jamais confundir um grande e belo
hospital com um hospital de excelência. Pois mesmo Instituições de diferentes portes, sejam públicas
ou privadas, podem ser Acreditadas e, consequentemente, prover assistência de qualidade.
Todos os hospitais da Rede VITA são Acreditados. Esta é uma das contrapartidas com segurança que damos a nossos clientes e a todos
os interessados nos hospitais VITA. Buscamos
as melhores práticas empresariais, técnicas e
operacionais, para garantirmos a todos uma
Instituição de qualidade.
A VITAL deste trimestre se esmera na busca
de assuntos novos. Contemplar os múltiplos
interesses em todos os hospitais também não é
fácil, mas buscamos também excelência neste
mister. Chamo a atenção para nossa seção
Ping-Pong, que traz uma entrevista com a Sra
Heloisa Bedicks, Superintendente do Instituto
Brasileiro de Governança Corporativa, e mostra
que tudo que dissemos acima faz sentido num
novo contexto de empresas comprometidas
com a Transparência, com a Equidade, com a
Prestação de Contas e com a Responsabilidade
Corporativa. Boa leitura.
Expediente
VITA
www.redevita.com.br
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
4
www.redevita.com.br
Presidente:
Edson Santos
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
Carla Soffiatti
Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e
Maternidade VITA Volta Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho
Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Igor Chiesse
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952.
Direção de arte: Alex Franco. Revisão:
Ligia Piola.
Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão
Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
Negócios em Saúde
Negócios
em Saúde
Brasil já vai à Guerra…
Edson Santos
Talvez os leitores de minha idade se lembrem
dessa música/crítica do Juca Chaves, feita em 1957
(eu tinha 6 anos)... que tinha como refrão :
Comenta o Zé Povinho, governo varonil, coitado coitadinho, do Banco do Brasil... ha, ha,
quase faliu.”
militar da década, concluído ontem, durante as
comemorações de nosso dia da Independência. Numa operação que envolve, inicialmente,
4 bilhões de Euros (R$ 10.6 bilhões), o Brasil
comprou 36 caças Rafale, produzidos pela
Dassault. É a primeira parte de um acordo
militar e contrato total de R$ 37.5 bilhões em
equipamentos militares entre França e Brasil
que, de acordo com o jornal espanhol “El Pais”,
pode consolidar o País como a primeira e “indiscutível” potência militar do subcontinente.
do A-400, produzido
(mais uma vez, prestem atenção que já é
produzido) pela Airbus. Não parece meio
estranho? Se realmente acontecer, o Presidente
francês deu uma no cravo para ajudar a
Dassault e outra na ferradura para prejudicar
a Airbus. Coisas de estratégia política. Coisas
de estratégia econômica para ajudar duas
grandes empresas nacionais.
Hoje, o editor da VITAL me sugeriu que focasse
meu artigo nos recentes acordos militares do
Brasil e toda a tecnologia por detrás deles. No
primeiro instante me achei incapaz para tanto;
mas como é um tema que gosto muito, vou
tentar fazer o melhor possível, obviamente,
buscando o viés econômico desse tema.
Nosso Presidente se apressou em declarar que
essa era uma medida para defesa das reservas de petróleo do pré-sal na costa do País.
“Sempre devemos ter presente que o petróleo
tem sido a causa de muitas guerras. Nós não
queremos guerra nem conflito”, disse Lula em
trecho do discurso publicado pelo periódico.
Voltando ao primeiro parágrafo e tema deste
artigo, em 1956 o Brasil comprou o HMS Vengeance, construído em 1945, que serviu a Marinha
Inglesa já no final da 2ª Guerra Mundial e que,
quando chegou ao Brasil, recebeu o nome de
“Minas Gerais”. O Brasil se tornava o primeiro
País da América Latina a ter um Porta-Aviões.
Realmente um marco para um País que estava
construindo Brasília e que queria se firmar
como principal líder da região.
Outra vez uma besteira Oficial. Quem vai
roubar petróleo de uma plataforma em alto
mar? Vão invadir o Brasil por causa de seu
petróleo? É pouco verossímil.
Dessa forma, a França consegue abertura militar
na região, diferentemente do que ocorre com os
EUA que só encontram obstáculos para se estabelecer na Colômbia. E o Lula se coloca como
soberano frente à pressão exercida pelos Estados
Unidos para vender os caças da Boeing e se
firma como um grande aliado da França. Afinal
de contas, este é ano da França no Brasil...
“Brasil já vai à guerra, comprou um portaaviões um viva pra Inglaterra de oitenta e dois
bilhões ahhhh! mas que ladrões.
Essa iniciativa foi muito discutida interna e
externamente, pois o Brasil tinha muito poucos
motivos para reforçar sua Marinha, já que
todas as nossas fronteiras eram terrestres e um
eventual ataque inimigo dificilmente viria por
mar. Na época, a pior alegação veio do próprio
governo, que se justificou dizendo se tratar de
uma medida para proteger nossas águas territoriais contra piratas e contra a pesca ilegal.
Creio ser desnecessário comentar.
Na verdade, o acordo é muito mais um “acordo econômico e político”, pois ajuda muito a
Dassault a sair da crise em que se encontra e,
em contrapartida, a França se compromete a
adquirir “uma dezena de unidades” da futura
(prestem atenção no “futura”) aeronave que
será produzida pela Embraer, o KC-390, um
cargueiro militar de US$ 80 milhões a unidade, e que curiosamente é concorrente direto
Como gestor na área de Saúde, só fica uma
questão me intrigando... Um País que não tem
nenhum inimigo próximo declarado, que tem
como seus grandes desafios a Educação e a Saúde, às vezes não nessa ordem, cujo Governo traz
de volta ao cidadão a ameaça de (re)criação de
mais um imposto, inadvertidamente chamado de
Contribuição, assim como o era a finada CPMF,
que vê na nova CSS a única salvação para a
Saúde e vende tudo isso com a face dos puros,
pode se dar ao direito de gastar quase US$ 38
bilhões em armamento? Será que vamos invadir
as Malvinas?? Sorry, Falklands...
Em 2001 o Brasil comprou seu segundo PortaAviões, agora da França, denominado Foch, e
que ao chegar recebeu o batismo de “São Paulo”,
assumindo a posição de “Nau Capitânea” que
anteriormente era do “Minas Gerais”. Comprado
por apenas US$ 12 milhões, na verdade foi um
grande negócio para ambos os países. Para a
França, pois se livrava de um navio a caminho
da obsolescência, e para o Brasil, que comprou
um Porta-Aviões, sem aviões, a preço de um iate
de baixo luxo. Os 23 caças A4 Skyhawk foram
comprados do Kwait por mais US$ 70 milhões.
Ainda assim, uma pechincha!
Esse bom negócio aproximou os países e
podemos dizer que levou ao maior negócio
5
www.redevita.com.br
Saúde
Saúde
Estou gripado
ou resfriado?
A gripe é uma doença bastante intensa e pode
causar desconforto no corpo todo; o resfriado
é mais brando e só ataca as vias aéreas
A temporada de gripes e resfriados deste ano foi
bastante preocupante, devido ao aparecimento
de um novo tipo de gripe, a suína, ou H1N1, ou
A, sobre a qual você certamente já ouviu falar
(e bastante...). Mas existe uma questão muito
simples, que ano após ano intriga a população:
qual é a diferença entre gripe e resfriado? Consultamos médicos do Grupo VITA, para esclarecer de uma vez por todas essa dúvida.
Gripe e resfriado são doenças parecidas, e
ambas virais. A gripe, também conhecida por
influenza, é causada pelos vírus tipo A e B. A
gripe comum, que todos os anos ataca milhões
de pessoas, é causada pelo tipo B; a nova gripe,
H1N1 ou suína, é causada pelo vírus tipo A. Já
o resfriado é causado pelo Rhinovirus.
Diferenças
“Quem já teve uma gripe não esquece”, diz a
médica Marta Fragoso, gerente do Núcleo De
Gerenciamento de Segurança Assistencial dos
hospitais VITA Batel e VITA Curitiba. Não é para
menos: dores no corpo, dores de cabeça, febre
e outros sintomas, todos muito incômodos
e intensos, fazem com que uma gripe seja
realmente um evento “inesquecível”.
Uma gripe pode levar até 15 dias para ser
totalmente curada pelo sistema de defesa do
organismo e o uso de cuidados e medicamentos específicos diminui os sintomas e pode
evitar complicações, como pneumonia.
O resfriado é considerado uma doença mais
amena. Manifesta-se com sintomas semelhantes aos da gripe, como coriza, dor de cabeça
e dor de garganta, mas com intensidade bem
menor. Persiste em média de 5 a 7 dias e
também deve ser acompanhado de cuidados
e, quando necessário, medicamentos.
“A gripe causa uma série de sintomas em
várias partes do corpo, por isso dizemos que
ela é sistêmica”, explica Marta. “Já o resfriado
se concentra no sistema respiratório superior”.
Outra diferença entre a gripe e o resfriado é
que existe vacina contra a gripe comum, ou
tipo B, e a vacina contra a gripe A, ou suína,
está sendo desenvolvida. Para o resfriado não
existe vacina.
6
www.redevita.com.br
Como os sintomas das gripes A (suína) e B (comum)
são bastante semelhantes,
caso você desconfie que
está com qualquer tipo de
gripe, procure seu médico
ou o pronto atendimento
hospitalar. Os hospitais do
Grupo VITA distribuem um
informativo sobre a gripe A,
que pode ser acessado pela
internet no endereço www.headline.com.br/
gripesuina.pdf .
Cuidados
O médico infectologista Lincoln Pereira, do
Hospital VITA Volta Redonda, alerta que não
se deve descuidar de gripes nem resfriados,
porque ambos podem ser porta de entrada de
doenças mais graves. “A gripe sempre debilita
o organismo, o que pode propiciar a agressão
de outros vírus e até bactérias e agravar o
quadro clínico do paciente”, diz Pereira. Ele
explica que a retenção de secreções produzidas pelos pulmões, nariz e ouvidos favorece
contaminações bacterianas secundárias, que
podem levar a pneumonias, otites e rinosinusites mais complicadas.
Tanto as gripes quanto os resfriados são facilmente
transmissíveis; por isso todos temos que ter cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos até os
punhos e limpá-las com álcool a 70%, na forma
de gel ou líquido. “A gripe suína trouxe algumas
mudanças de hábito que devem continuar”, diz
Jackson Baduy, diretor clínico do Hospital VITA
Marta Fragoso
Lincoln Pereira
Curitiba; “como o hábito de lavar as mãos com
frequência e higienizá-las com álcool gel”. Ele
recomenda que quem está doente proteja a boca
e o nariz ao tossir ou espirrar, com as mãos ou
lenços, para evitar a propagação dos vírus.
O simples contato do vírus com a pele não causa a
transmissão; ela ocorre quando levamos as mãos
aos olhos, à boca ou ao nariz; por isso é importante lavar sempre as mãos e evitar tocar nessas
mucosas. Superfícies como botões de elevador,
maçanetas de porta, carrinhos de supermercado
e corrimões podem estar contaminadas.
DIFERENÇAS
Gripe
Resfriado
Febre alta
Dor de cabeça
Dor no corpo
Mal estar geral
Náusea
Vômito
Diarréia
Ocorre mais
no inverno
Coriza
Dor de cabeça leve
Febre branda
Tosse
Dor de garganta
Ocorre o ano todo
PREVENÇÃO
É possível diminuir os riscos de contrair gripes e resfriados com medidas simples de
prevenção, como as descritas a seguir:
•
•
•
•
•
•
•
Grande ingestão de líquidos
Alimentação balanceada
Não se expor a mudanças bruscas de temperatura
Manter ambientes arejados e vias aéreas umidificadas
Evitar ambientes com ar condicionado.
Em ambientes com ar condicionado, verificar se os filtros estão higienizados e manter o
ambiente umedecido.
Evitar fumaça de cigarros e alérgenos em geral, pois pessoas com alergia respiratória são
mais propensas a infecções
Saúde
Saúde
Artrose, a inimiga das articulações
A artrose é inevitável, mas você pode aprender a conviver com ela com algumas medidas preventivas
A cada movimento que você faz com os braços,
as pernas, os pés e as mãos, está utilizando suas
articulações, estruturas complexas que permitem
que os ossos se movimentem uns em relação aos
outros. Nas extremidades em que se tocam para se
articular, os ossos são protegidos por um tecido liso
e resistente chamado de cartilagem. Mas quando
as cartilagens se desgastam, vem a dor e a perda
de movimentos: é a famosa artrose.
A artrose é uma enfermidade que costuma
aparecer a partir dos 50 anos, mas que pode
acometer também pessoas jovens com disposição
hereditária, devido a outras doenças (como a artrite
reumatóide) ou em decorrência de uma lesão.
Segundo o ortopedista Alim Lima Sobreiro, do Hospital VITA Volta Redonda, fraturas, reumatismo ou
até mesmo, no caso das mulheres, a menopausa,
podem dar origem à artrose.
Sintomas
Os primeiros sinais da artrose costumam surgir
a partir dos 50 anos de idade. O paciente tem
queixa de dor, dificuldades para andar e apresenta inchaço nas articulações. Esse inchaço
é causado pelo acúmulo do líquido sinovial,
que funciona como um ‘lubrificante’ das articulações. “Com o desgaste das cartilagens,
o organismo começa a produzir uma grande
quantidade de líquido na articulação”, explica
Sobreiro; “mas ele não lubrifica adequadamente,
dificulta o movimento e causa inchaço”. Da
mesma forma que um óleo queimado não
consegue lubrificar o motor do carro, o líquido
sinovial da artrose não consegue fazer a articulação funcionar bem.
As regiões mais afetadas pela artrose são
joelhos, quadril, coluna vertebral e mãos. “O
paciente vem ao consultório com queixas de
dores nas costas”, explica Sobreiro, “e na maioria das vezes a causa é artrose na coluna, que
causa compressão dos nervos e dor”.
Durante os processos inflamatórios causados
pela artrose, os ortopedistas recomendam repouso, para poupar as articulações e permitir
a recuperação. Mas com a melhora, o indicado
é retornar à atividade física, sob orientação do
médico e do fisioterapeuta, para manter e restaurar a força do paciente: “uma boa musculatura
protege a articulação, e em repouso perdemos
massa muscular”, afirma Sobreiro.
Esporte
Mario Namba, ortopedista do Hospital VITA
Curitiba e médico da Confederação Brasileira
de Ginástica, está habituado a tratar atletas de
primeira linha, que utilizam intensamente as
articulações. “Não se pode dizer que esporte
cause artrose”, diz Namba; “se fosse assim, todo
maratonista teria essa doença”.
Segundo Namba, existe um mito de que o
uso intenso das articulações pode ocasionar
artrose, mas isso não tem fundamento. “Quando se vê, por exemplo, um jogador de futebol
para quem a artrose surge aos 40 anos, ela
certamente está ligada a alguma lesão que
esse atleta sofreu anteriormente, ou a uma
doença, ou uma predisposição genética”, afirma Namba. Para ele, o esporte pode ajudar a
prevenir a artrose, contanto que seja feito com
regularidade e orientação correta.
Prevenção
Mario Namba
Com o avanço da idade, a artrose é inevitável.
“Estamos vivendo cada vez mais, mas a longevidade tem seu preço”, diz Sobreiro. “Aos 85
anos, todo mundo tem artrose”. Para evitar dores
e restrições ao movimento, é importante fazer
um trabalho preventivo e de acompanhamento
aos primeiros sinais da enfermidade.
Se você tem dor em alguma articulação
que persiste por mais de uma semana, e
não diminui com um analgésico comum, é
recomendável consultar um ortopedista para
averiguar se você está desenvolvendo uma
artrose. Medidas importantes para prevenir a
doença são: a atividade física regular e evitar
a obesidade, já que o excesso de peso compromete as articulações.
Alim Lima Sobreiro
Tratamento de artrose utiliza células tronco
O médico Alcy Vilas Boas Jr, dos hospitais VITA Curitiba e VITA
Batel, especialista em cirurgia do joelho, trouxe para o Brasil
uma técnica de tratamento das lesões da cartilagem com a
utilização de células tronco. Conhecida como “bioprótese”,
a técnica utiliza cirurgia minimamente invasiva na articulação
para remover o tecido lesado e fazer perfurações até a medula
do osso, onde estão as células tronco mesenquimais. O
sangramento da medula forma um coágulo, que no local refaz
células sadias de cartilagem. A cirurgia pode ser feita através
de dois orifícios de 0,5cm cada. A recuperação do paciente de
bioprótese leva em torno de 12 semanas, durante as quais ele
deve andar de muletas para não por os pés no chão. Vilas Boas
Jr trabalhou de 2002 a 2009 em Munique, Alemanha, onde fez
doutorado e aprendeu o novo procedimento. “Os resultados
obtidos através desta técnica são muito encorajadores e
realistas”, diz Vilas Boas Jr. “Ela é fruto de diversas pesquisas
que vem sendo desenvolvidas nos Estados Unidos e na
Alemanha há mais de 25 anos”.
Alcy Vilas Boas Jr
7
www.redevita.com.br
Saúde
Saúde
Sua pele merece cuidado o ano todo
No inverno a pele resseca bastante, mas o uso de hidratante não depende da estação
Que a pele fica mais ressecada no inverno,
todo mundo sabe. O que quase ninguém desconfia é que aqueles banhos bem quentes e
demorados são um dos principais fatores que
causam o ressecamento da epiderme.
Segundo Dolores
Diniz, dermatologista do Hospital VITA
Volta Redonda, é
preciso compensar o ressecamento
com o uso diário de
hidratantes.
Um ressecamento
mais intenso pode
levar ao surgimento da xerodermia,
problema que afeta tanto crianças
quanto adultos e se
caracteriza quando a pele fica extremamente
seca, frágil, descama, coça e pode até apresentar pequenas fissuras. Nesse caso, não basta
usar o hidratante comum, é preciso buscar
uma avaliação com um dermatologista. “O
uso do hidratante comum pode até piorar a
xerodermia”, diz Dolores.
Mas como evitar o desconforto de um banheiro
gelado após o chuveiro? A dermatologista
Fabiane Mulinari Brenner, do Hospital VITA
Curitiba, dá uma dica: aquecer o banheiro
antes da ducha, principalmente para crianças
e idosos, que sofrem mais com o frio, tomando
todo cuidado com a segurança no caso de
equipamentos elétricos. Logo após o banho,
o ideal é enxugar-se com suavidade e passar
hidratante em seguida, de preferência do tipo
mais denso e cremoso. “O uso do hidratante
deve ser um hábito diário”, recomenda Fabiane. Ela lembra que outro fator para o ressecamento da pele no inverno é que, devido às
baixas temperaturas, nós transpiramos menos,
o que reduz a hidratação natural.
Assim, para você manter sua pele hidratada
e saudável durante as estações frias, siga as
seguintes recomendações: não tome banho
excessivamente quente, nem muito demorado;
não use bucha, independente do tipo; utilize sabonete hidratante
neutro; e aplique hidratante no corpo todo
logo após o banho.
Dolores lembra que o
inverno também tem
suas vantagens, pois é
o melhor período para
fazer tratamentos de
pele, como peeling no
rosto, já que é a época
em que é mais fácil se
proteger do Sol.
Fabiane Mulinari Brenner
Dolores Diniz
Pânico levado a sério
Ataques de pânico são assustadores e muitas vezes geram
vergonha e isolamento entre suas vítimas
É uma ocorrência aterrorizante e todos estamos sujeitos a ela. Subitamente, a pessoa
começa a sentir o coração disparar, começa a
suar frio, sente dores e formigamentos, e acha
que está tendo um infarto ou enlouquecendo.
Assustada e ansiosa, a pessoa procura auxílio
médico e descobre ... que não teve nada, sua
pressão e batimentos cardíacos estão normais.
Essa é, resumidamente, a descrição de um
ataque de pânico, que acomete isoladamente
cerca de 20% da população em algum momento da vida e que para 3% pode se repetir
ao longo de meses.
Segundo Ione Aragão Ribeiro, psiquiatra do
Hospital VITA Volta Redonda, os ataques de pânico ainda são cercados de muito preconceito
e vistos como algo sem importância. “Muitas
vezes, a pessoa demora anos para descobrir
o que tem, e passa por vários especialistas até
identificar o problema”, diz Ione. Para ela, os
ataques precisam ser considerados com seriedade, primeiro porque causam um sofrimento
real e intenso ao paciente, segundo porque
8
www.redevita.com.br
podem sinalizar outros problemas psíquicos,
que devem ser tratados. “De modo nenhum
se deve dizer que ‘é só pânico’, porque se
trata de um evento bastante grave, ainda
que a sensação desapareça depois da crise”,
explica Ione.
“Os ataques de pânico podem ocorrer sem
qualquer motivo aparente, ou durante períodos
de tensão extrema”, explica André Astete, psiquiatra do Hospital VITA Curitiba, especialista
em ansiedade, para quem o fenômeno é bastante conhecido. “Cerca de 3% da população
experimenta crises repetidas, e consideramos
que tem ‘transtorno do pânico’, uma enfermidade reconhecida oficialmente desde os anos
1980”, diz Astete. Segundo ele, transtornos de
ansiedade, como fobia social e de humor,
como depressão, estão muito associados aos
ataques de pânico.
Desde Hipócrates, o fundador da Medicina,
o diagnóstico de pânico é conhecido. Para
Ione, a primeira coisa que o médico deve fazer
André Astete
diante do quadro é
afastar a possibilidade Ione Aragão Ribeiro
de um problema físico,
como um infarto real. Em seguida, deve-se
considerar o evento como sinal de um possível
transtorno psíquico.
Quem tem crises de pânico não deve se envergonhar e achar que está sendo ‘fraco’, ou ainda
desprezar seu problema. Um psiquiatra pode
diagnosticar a enfermidade, e o tratamento
medicamentoso, bem como o psicoterápico,
funcionam e permitem que a pessoa volte a
ter uma vida normal.
9
www.redevita.com.br
Entrevista
Futuro das empresas
está na Governança
Se você empresta dinheiro para o seu sobrinho abrir um negócio, é
natural que você queira saber, direitinho, como esse dinheiro vai ser
usado, para ter certeza de que ele não vai gastar na balada ou em um
carro novo para ir para a praia, certo? O que você deseja é: que seu
sobrinho lhe ofereça transparência do negócio; responsabilidade sobre
o que vai ser feito com o investimento; e que pague você da mesma
forma que vai pagar aos outros investidores que o ajudaram. De certa
forma, o que você quer é que a empresa do seu sobrinho ofereça a
você, investidor, certo grau de Governança Corporativa.
Governança Corporativa é um sistema para dirigir e monitorar empresas e outras instituições, que incentiva adoção dos princípios de
transparência, equidade e responsabilidade. Para isso, ela orienta e
formula como devem ser os relacionamentos entre acionistas/cotistas,
conselho e administração, diretoria, auditoria independente e conselho
fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade
de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e
contribuir para a sua longevidade.
Fundado em 1995, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
(IBGC – www.ibgc.org.br) é um dos responsáveis pela introdução e
disseminação do conceito de Governança Corporativa no Brasil. Hoje,
é a principal referência e o único órgão do país com foco no desenvolvimento das melhores práticas neste campo. O IBGC promove conferências, publicações, treinamentos e networking entre profissionais.
O principal objetivo do IBGC é incentivar a transparência na gestão
das empresas, o equilíbrio entre os sócios, a prestação de contas
e a responsabilidade corporativa. Com mais de 1200 associados, o
IBGC mantém um quadro de pesquisadores e especialistas atentos às
mudanças do universo empresarial. Entrevistamos Heloísa Bedicks,
diretora-executiva do IBGC, para nos explicar melhor o que é Governança Corporativa, e como esse conceito nos afeta.
Heloísa Bedicks
VITAL - Para que serve a Governança
Corporativa?
órgãos de controle (conselho fiscal, auditoria
independente, etc.).
VITAL – Quais são os princípios da Governança Corporativa?
Heloísa Bedicks - A Governança Corporativa
é um sistema mais empregado por empresas
de capital aberto, ou seja, aquelas que têm
ações na bolsa, mas pode ser utilizado para
dirigir, monitorar e incentivar qualquer tipo
de organização, por exemplo: ONGs, como o
próprio IBGC, empresas familiares, de capital
fechado e cooperativas. A Governança harmoniza o relacionamento entre os proprietários
(que podem ser acionistas, cotistas, cooperados, etc.), o órgão de gestão (que pode ser
uma diretoria, uma secretaria geral, etc.) e os
Através da Governança é possível fazer um
alinhamento de interesses entre esses papéis,
para otimizar o valor da organização e facilitar
o acesso ao capital. Uma instituição de capital aberto que tem Governança Corporativa
consegue captar recursos mais facilmente
na bolsa de valores, porque o investidor vai
ter uma segurança maior. No caso de uma
empresa de capital fechado, ela tem um risco
menor devido à Governança Corporativa, e
por isso também consegue empréstimos com
juros menores.
HB – São quatro princípios básicos:
- Transparência;
- Equidade, ou seja, tratamento justo e
equalitário entre os sócios e outras partes
interessadas;
- Accountability, para que os agentes da Governança (proprietários, conselho e auditores)
prestem contas pela sua atuação e assumam
integralmente as consequências dos seus atos
e das suas omissões;
- Responsabilidade corporativa, que é a
preocupação que os agentes da Governança
10
www.redevita.com.br
devem ter pela sustentabilidade da empresa,
sempre com visão de longo prazo, considerando aspectos sociais e ambientais.
VITAL – É possível utilizar essas práticas
em uma empresa familiar?
HB - Imagine a seguinte situação: existe uma
empresa familiar, de propriedade de quatro
irmãos. Todos são herdeiros, mas dois trabalham
na empresa e dois não trabalham. Os dois
primeiros que trabalham na empresa usam o
carro, os funcionários prestam serviços particulares para eles, a empresa paga as despesas
de viagens para eles e para a família deles e
assim por diante. Os outros dois não usufruem
de nenhum desses benefícios. Está havendo
equidade? A Governança ajuda a resolver esse
tipo de situação. Imagino que todos nós já vimos algo similar, o que mostra que Governança
serve sim para uma empresa familiar.
E isso se aplica também a cooperativas e até
para uma instituição religiosa; os princípios
de transparência, de equidade, de prestação
de contas devem ser aplicados a qualquer
situação.
VITAL – Qual é o papel do IBGC?
HB - Somos uma entidade que faz somente a
divulgação da Governança Corporativa, trabalhamos para que essas práticas sejam disseminadas para o mercado. O IBGC não presta
consultoria e não oferece serviços, para que
possamos manter a nossa independência.
O que fazemos é oferecer cursos de capacitação, sempre buscando fazer com que os
participantes dos cursos se tornem agentes
multiplicadores da cultura de Governança
Corporativa dentro de suas próprias empresas.
Além disso, também publicamos o Código das
Melhores Práticas de Governança Corporativa,
que teve sua 4ª versão lançada em 1º de setembro, e se trata de uma verdadeira cartilha
da Governança.
VITAL – Quais as principais mudanças na
nova versão do Código?
HB - Nessa edição, nós incluímos um detalhamento maior a respeito da remuneração do
conselheiro, e sobre como deve ser a divulgação dessa remuneração. Também incluímos
orientações sobre o chamado “interlock” entre
os conselhos, situação que ocorre quando
alguém participa do conselho de mais de uma
empresa e, portanto, está informado e tem
interesses em mais de um conselho. Ninguém
estava atento a isso até agora; é um assunto
bastante novo.
VITAL – A Governança Corporativa é uma
mudança no comportamento empresarial
brasileiro?
HB - A Governança começou a ser discutida
no final dos anos 1980, ao mesmo tempo nos
EUA e Inglaterra. No Brasil, o IBGC foi fundado
em 1995, e a disseminação das práticas vem
ganhando peso a cada ano que passa. Para
se ter idéia, todos os IPOs (aberturas de capital,
com lançamento de ações) que aconteceram
na Bovespa nos últimos anos, aconteceram no
Novo Mercado, segmento que tem as maiores
exigências em termos de atender às normas
da Governança Corporativa.
VITAL – Mesmo com todos esses mecanismos de proteção, acabamos de viver uma
imensa crise, e os mais prejudicados foram
as vítimas de sempre. Isso não tira a credibilidade da Governança Corporativa?
HB - Os EUA eram considerados um país
que primava pela Governança Corporativa, e
já tivemos uma crise anterior, em 2001/2002,
que afetou e/ou mesmo levou ao fechamento
de gigantes como Arthur Andersen, Enron,
Worldcom, Global Crossing, Xerox, K-Mart,
Adelphia, Tyco - na América do Norte - e Parmalat, Ahold, Vivendi - na Europa -, só para
citar algumas. Ano passado ocorreu uma
nova crise no mercado financeiro, da qual
ainda estamos tentando sair, que afetou principalmente os EUA, envolvendo crédito com
derivativos de empresas como Fannie Mae,
Freddie Mac, Lehman Brothers, Merryl Lynch e
Washington Mutual. Essa crise de derivativos
do ano passado também prejudicou empresas brasileiras como Aracruz, Sadia, Grupo
Votorantim, empresas e grupos considerados
sólidos e bem geridos.
Não é porque existem práticas de Governança
Corporativa que uma crise vai deixar de acontecer. Essas crises acendem uma luz de alerta
para nos mostrar que alguma coisa não estava
bem. O que se viu é que o apetite pelo risco
não foi bem avaliado, que a mitigação desse
risco não foi bem feita, que não houve uma
ação dos conselhos de administração como
se deveria esperar.
Erros dessa magnitude são sinal de alerta
para as outras empresas, e servem para desenvolver e aperfeiçoar a própria Governança
Corporativa. Como sabemos, o ser humano
aprende mais com os erros, que ficam como
exemplos negativos para que se perceba
que ali havia um problema. Mas as crises
só serviram para mostrar às empresas e aos
investidores a importância de adotar práticas
de Governança.
VITAL – A quem se aplica a Governança?
Quem deve se preocupar com isso?
HB - Qualquer um. Todos podem se beneficiar
de práticas de Governança. O investidor, porque o dinheiro dele tem segurança maior; os
próprios funcionários, que vão trabalhar em
uma instituição sólida; os clientes, os fornecedores e o governo, pelo recolhimento de impostos; as boas práticas acabam beneficiando
todos os agentes da Governança Corporativa
e os demais interessados também.
VITAL – As instituições de saúde estão
adotando a Governança Corporativa?
HB - Sim, temos visto muita procura por
parte de profissionais ligados à saúde. Nos
nossos cursos há uma presença grande de
colaboradores de hospitais e cooperativas
de saúde do Rio Grande do Sul, São Paulo,
Espírito Santo, interior de São Paulo, que vêm
aprender e também vêm participar do IBGC.
São profissionais que estão procurando aprender como aplicar as práticas de Governança
dentro de sua própria instituição de saúde,
trazendo benefícios para outro agente, no caso,
o próprio paciente.
VITAL – É possível fazer uma carreira em
Governança Corporativa?
HB - Ainda não existe um curso de graduação
específico sobre Governança Corporativa. O que
existem são matérias nos cursos de administração,
e também cursos de extensão e pós-graduação,
além dos cursos do IBGC. Eu própria terminei
ano passado meu mestrado em finanças, com
uma dissertação sobre Governança Corporativa
dentro das empresas de capital disperso, ou capital
pulverizado, um tipo de empresa que começa a
se tornar mais comum no Brasil.
11
www.redevita.com.br
Gente
Gente
VITA no Conarh
O Grupo VITA teve uma destacada participação
na 35ª edição do CONARH - Congresso Nacional
sobre Gestão de Pessoas, o maior e mais
importante congresso do segmento na América
Latina e o 3º maior do mundo. O Grupo VITA
levou ao evento o estande “Acreditação – Questão
de Segurança em Saúde”, juntamente com outros
hospitais Acreditados e com o Instituto Qualisa
de Gestão (IQG). O objetivo do estande foi mostrar
Estande divulgou os benefícios da Acreditação
aos profissionais de RH a importância da
durante evento de gestão de pessoas
Acreditação como garantia de qualidade.
O evento aconteceu de 18 a 21 de agosto, no
Transamérica Expo Center, em São Paulo. Francisco
Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo VITA
e da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais
Privados), apresentou a palestra “BenefícioSaúde: Aprenda a Qualificar a Rede Credenciada”.
Antonino Barbosa, Iana Adour, Cristina
Ruoso, Camila, Gilmara e Flávia Legat Taques
Sergio A. Puerari Filho, Cristina
Ruoso, Antonino Barbosa
Iana Adour,
Daiane dos
Santos, Flávia
Legat Taques
Gilmara, Iana Adour, Flávia Legat
Taques, Danilo Franzim
12
www.redevita.com.br
Flávia Legat
Taques, Iana
Adour, Francisco
Balestrin, Cristina
Ruoso e Antonino
Barbosa.
Brindando a Aliança
A aliança entre o Hospital VITA Batel e o Hospital
do Coração em Curitiba foi comemorada com
almoço durante o XII Congresso Sul Brasileiro de
Cardiologia, 1º Fórum Internacional de Prevenção
de Morte Súbita da SBC/PR e XXXVI Congresso
Paranaense de Cardiologia.
Mário Sérgio Júlio Cerci, Rodrigo Fontan,
Mauricio Fogaça, José Octávio Leme e
Augusto Franco
O almoço
contou com a
presença dos
cardiologistas
participantes
dos eventos
Estande conjunto do VITA Batel e
do Hospital do Coração
Gente que faz
Homenagem Merecida
O médico Tarcísio Cavalieri foi
homenageado em setembro
por seus 46 anos de atividade
no Hospital VITA Volta Redonda
com um café da manhã, ao
qual compareceram sua família
e seus colegas. O Hospital VITA
Volta Redonda foi o primeiro
emprego de Cavalieri, quando
ainda era o Hospital CSN.
Desmitificando a Gripe Suína
Jaime Rocha, infectologista do Hospital
VITA Curitiba e especialista em Medicina do
Viajante, deu uma palestra em julho no Hotel
Deville Rayon, em Curitiba, para discutir a
repercussão da nova gripe (H1N1) no mercado
de turismo e desmitificar o tema. Na foto
o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu,
Felipe Gonzalez, com o presidente da ABAVPR (Associação Brasileira de Agências de
Viagem), Antonio Azevedo, o gerente geral do
Hotel Deville Rayon, Gilles Laurent Grimberg,
o infectologista Jaime Rocha, e o presidente da
ABIH-PR (Associação Brasileira da Indústria de
Hotéis), Cláudio José Antunes.
Crianças Longe dos
Acidentes
Nos dias 24 e 26 de agosto o
médico Marcelo Ribas proferiu
a palestra Dicas de Prevenção
de Acidentes com Crianças. Foi
a maneira como o VITA Curitiba
contribuiu com o campanha
da ONG Criança Segura para
sensibilizar a população em
relação ao tema. Dia 30 de
agosto é o Dia de Prevenção
de acidentes com crianças.
13
www.redevita.com.br
Capa
Capa
Coração em Dia
No último domingo de setembro é comemorado o Dia do Coração, data que nos lembra dos
cuidados que devemos ter com a alimentação, atividade física e outros hábitos saudáveis para
prevenir doenças cardíacas. Nesta reportagem entrevistamos vários cardiologistas da Rede VITA e
do Hospital do Coração, para falar sobre a saúde do órgão que melhor simboliza a própria vida.
O coração é o órgão mais em evidência na
imprensa, e não é de hoje: teste de cooper,
colesterol, hipertensão, infarto, arritmias... Todos esses são assuntos relacionados à saúde
cardíaca que se alternam incessantemente na
mídia. Ter um coração saudável é fundamental para nossa sobrevivência e qualidade de
vida, tanto é que foi criado o Dia do Coração,
comemorado anualmente no último domingo
de setembro, para nos lembrar dos cuidados
que devemos ter com esse querido órgão que
faz tum-tum em nosso peito.
Mas apesar de toda informação que circula
sobre saúde cardíaca, existe um procedimento
básico que a maioria das pessoas continua
evitando: as visitas periódicas ao cardiologista,
pelo menos a partir dos 40 anos de idade. As
pessoas pensam mais ou menos assim: se
tenho alimentação equilibrada, faço atividade
física regularmente e não fumo, então não
preciso ir ao médico, certo? Errado.
Walmor Lemke, cardiologista do Hospital
VITA Curitiba, explica que nenhum tipo de
prevenção substitui consultas periódicas com
o seu cardiologista. “Por mais que uma pessoa tenha hábitos saudáveis, ela pode estar
14
www.redevita.com.br
correndo riscos que só o cardiologista é capaz
de identificar”, explica Lemke. Pior do que isso,
muitas vezes a pessoa, apesar de fumar, estar
acima do peso, ter histórico familiar e viver sob
estresse, fica surpresa ao ser informada que
tem riscos cardíacos.
Como surgem os riscos
Para a maioria das pessoas, o processo de se
tornar uma vítima em potencial de doença
cardíaca é um processo imperceptível. Ao
longo dos anos, os hábitos de alimentação
vão mudando, a carga de trabalho cresce, a
atividade física diminui e a pessoa não se dá
conta de como, sem perceber, ficou sujeita a
ter um infarto. “O que acontece é que, como
esse processo acontece no decorrer de um
período muito longo, a pessoa não tem noção
de como está vivendo”, diz Lemke. “Aos 40 ela
acha que ainda tem 20 anos”. Uma consulta
com o cardiologista irá alertar sobre os riscos
e, eventualmente, identificar uma doença precocemente, que será tratada de maneira mais
fácil do que quando se tornar aguda.
Lemke observa também que, embora haja
uma enorme disponibilidade de leituras sobre
hábitos saudáveis para prevenir problemas
cardíacos, essas informações são genéricas, e
não substituem a avaliação personalizada e
específica que o cardiologista pode fazer de
seu cliente.
Segundo Lemke, a adesão dos pacientes ao
tratamento no Hospital VITA Curitiba é bastante elevada, porque eles se sentem seguros
e atendidos de forma integral, com serviços
complementares à Cardiologia, prestados por
uma equipe multidisciplinar, como Nutrição,
Fisioterapia e outros. Conta com equipamentos
modernos de hemodinâmica, ecocardiografia
trans-esofágica, teste ergométrico e outros.
O hospital oferece também um serviço especializado em cardiologia pediátrica, para
tratar de bebês, crianças e adolescentes. A
equipe médica do Hospital VITA Curitiba está
preparada para receber pacientes a qualquer
momento, com um cardiologista de plantão
24 horas por dia.
Persistir no tratamento
Segundo o cardiologista Geraldo Scheffer, do
Hospital do Coração de Curitiba, frequentemente os pacientes não tomam os medica-
mentos receitados pelo médico, abandonam
o tratamento ou vão à primeira consulta e
não retornam, mesmo sabendo que têm uma
enfermidade que precisa ser acompanhada,
como diabetes ou hipertensão. “O paciente procura esquecer o problema, ele mente para si
próprio, principalmente se não tem sintomas”,
diz Scheffer. “Acredito que de dez pessoas com
doenças assintomáticas, só duas sigam à risca
a orientação médica”, diz Scheffer.
Felizmente, pelo menos uma parte da população faz consultas periódicas com o cardiologista, segue as orientações de alimentação
e exercícios físicos e, realmente, toma a
medicação receitada. Segundo Scheffer, as
mulheres são bem mais cuidadosas que os
homens quanto à saúde.
Scheffer explica que datas como Dia do
Hipertenso, Dia do Combate ao Colesterol
e Dia do Coração foram criadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para lembrar
as pessoas da importância de ter uma vida
saudável e seguir as orientações médicas. “Há
100 anos éramos pessoas que caminhavam
e faziam trabalhos que exigiam esforço físico,
e hoje nos tornamos pessoas que só andam
de carro e ficam sentadas o dia todo em frente
a uma escrivaninha”, diz Scheffer. Os hábitos
alimentares também mudaram, na qualidade
e quantidade de alimentos ingeridos, muitas
vezes ricos em gordura e sódio, que provocam uma explosão no número de pessoas
obesas e com distúrbios metabólicos. “Vemos
praticamente uma pandemia de obesidade e
diabetes”, diz Scheffer. Esse quadro torna ainda
mais importante seguir, criteriosamente, as
orientações do seu cardiologista.
Nova aliança
Os moradores de Curitiba receberam recentemente uma ótima notícia para a saúde de seus
corações: o Hospital VITA Batel e o Hospital
do Coração fecharam uma aliança histórica.
Desde junho, os cardiologistas do Hospital do
Coração são responsáveis pelos setores de
exames cardiológicos, hemodinâmica, UTI cardiológica e unidade de dor torácica do Hospital
VITA Batel. Além disso, também foi inaugurado
um centro clínico cardiológico ao lado do VITA
Batel, com oito consultórios, onde atuarão os
cardiologistas do Hospital do Coração.
“É a consolidação de um projeto que existe
desde a criação do VITA Batel”, comenta
José Octávio Leme, diretor regional do
Grupo VITA em Curitiba. Ele explica que,
por ser um hospital compacto, com localização privilegiada em Curitiba, o VITA Batel
sempre teve como uma de suas principais
vocações a cardiologia, que agora ganha
um impulso inédito graças à aliança com
o Hospital do Coração, instituição fundada
há 35 anos e a primeira exclusivamente
voltada para a especialidade em Curitiba. O
acordo foi anunciado durante o Congresso
Paranaense de Cardiologia, que ocorreu de
27 a 30 de maio.
Os pacientes de Cardiologia do Hospital VITA
Batel contam com uma estrutura única na
cidade, que oferece apartamentos dentro de
uma UTI cardiológica, nos quais desfrutam do
máximo conforto e privacidade. Além disso,
Leme ressalta que foi feito um grande investimento em estruturas e equipamentos para
oferecer todo o suporte de que a especialidade
necessita.
Maurício Fogaça
Walmor Lemke
“É uma aliança extremamente positiva para
os dois hospitais”, comenta o cardiologista Augusto Franco, diretor do Hospital do Coração.
“Estamos nos aliando a um hospital jovem, que
com apenas cinco anos de atividade conseguiu demonstrar um alto nível de qualidade
de atendimento, gerenciamento e tecnologia”.
Franco ressalta, também, a importância da
localização privilegiada do VITA Batel, que
facilita a chegada dos pacientes e seu rápido
atendimento, o que é essencial em Cardiologia.
Simultaneamente ao acordo, a unidade de dor
torácica (UDT) foi ampliada e ganhou uma
entrada independente.
“O Hospital do Coração é reconhecido pela
sua excelência profissional e pelo atendimento
humanizado que presta a seus pacientes”,
afirma Luiz Fernando Kubrusly, cirurgião cardíaco e diretor médico do Hospital VITA Batel.
Ele observa que o Hospital do Coração criou o
primeiro pronto socorro cardiológico da cidade
e um dos primeiros do Brasil. “Paulo Franco,
um dos fundadores do Hospital do Coração,
foi professor de todos os cardiologistas que
cursaram Medicina na Universidade Federal
do Paraná”, lembra Kubrusly; “além de ter
sido, também, o primeiro a realizar um cateterismo cardíaco no Estado” (leia box nesta
reportagem).
Segundo Maurício Fogaça, Superintendente
do VITA Batel, a aliança reforça a Cardiologia
como uma das principais especialidades do
Hospital, juntamente com outros procedimentos de alta complexidade, como cirurgia
bariátrica e cirurgia geral. “Acreditamos que
com um corpo clínico com esse destaque,
passaremos a receber pacientes não só de
fora de Curitiba, como até mesmo de outros
estados”, comenta Fogaça.
Geraldo Scheffer
Augusto Franco
15
José Octávio Leme
www.redevita.com.br
Capa
Capa
Um Futuro Genético
Segundo Eduardo Machado Andrea, cardiologista do Hospital VITA Volta Redonda, a morte
súbita de bebês, crianças e jovens, que era
um mistério até recentemente, está sendo desvendada pela genética, e o principal culpado
são as arritmias de origem genética. “Muitas
doenças ligadas a alterações genéticas afetam
canais de potássio e sódio”, explica Andrea.
“Isso propicia arritmias que matam crianças,
adolescentes e adultos jovens”.
As mortes súbitas representam cerca de 2%
dos óbitos de indivíduos entre o nascimento
e os 18 anos, na maioria das vezes por arritmia. “São pessoas que morrem dormindo,
ou praticando esporte, de forma totalmente
inesperada”, diz Andrea; “e a genética nos
permitirá fazer um diagnóstico preventivo das
possibilidades de desenvolvimento de uma
doença cardíaca”.
Para ele, em quinze a vinte anos, os exames
de perfil genético se tornarão convencionais
e permitirão antecipar o diagnóstico dessas
doenças e evitar muitas mortes. “Hoje, infelizmente, isso é inviável, porque existem apenas
20 laboratórios no mundo todo que realizam
esses exames, que demoram nove meses para
ficarem prontos e têm um custo extremamente
elevado”, explica Andrea. O exame de perfil genético dos pais e do bebê permitirá prever não
só arritmias como muitas outras doenças.
VITA Batel e Hospital do Coração:
vocações complementares
Paulo Franco, a história
viva da Cardiologia
“Mestre” ou “professor” é como a maioria dos cardiologistas curitibanos se refere ao
médico Paulo Franco, fundador do Hospital do Coração de Curitiba. Ele desempenhou
importantes papéis na evolução da Cardiologia paranaense: foi professor na
Universidade Federal do Paraná durante quase 40 anos, fez o primeiro cateterismo do
Sul do País, inaugurou o primeiro serviço de emergência cardiológica de Curitiba e até
trabalhou com Euryclides de Jesus Zerbini, responsável pelo primeiro transplante de
coração no Brasil. Nesta entrevista, Paulo Franco conta um pouco de sua trajetória:
Paulo Franco
VITAL – Quando o sr. começou a lecionar?
Paulo Franco – Comecei a dar aulas em 1955,
logo após me formar, e continuei até 1994, de
modo que todos os estudantes de Medicina
da Universidade Federal do Paraná desse
período passaram por mim. Além disso, outras
faculdades faziam pós-graduação no Hospital
de Clínicas (da universidade) e assim também
conheci vários outros alunos.
VITAL - Eram raros os cardiologistas em
Curitiba, na época?
PF – Quando me formei, em 1954, eram poucos,
e os mais conhecidos eram Gastão da Cunha,
Arnaldo Moura e Eugênio Lopes. O dr. Gastão era
professor de Clínica Médica e Cardiologia e foi
um grande incentivador para mim, convidandome a trabalhar com ele e permanecer em Curitiba. Em 1957, nós criamos o primeiro serviço
de cateterismo da cidade, e nesse ano fui o
responsável pelo primeiro cataterismo realizado
no Sul do Brasil, na Santa Casa de Misericórdia
de Curitiba. O paciente era um menino, e nessa
ocasião a cirurgia foi feita pelo Gastão. Eu voltei
a tratar esse paciente quarenta anos depois, em
1997, fiz um cateterismo novamente, e dessa vez
o cirurgião foi o Luiz Fernando Kubrusly, hoje
diretor médico do Hospital VITA Batel.
16
www.redevita.com.br
VITAL – A Cardiologia já tinha o destaque
que tem hoje?
PF – Sim, devido à grande incidência de
doenças cardíacas. Na época era a principal causa de óbitos, devido à falta de
recursos para tratamento. A doença que
mais matava era o infarto do miocárdio,
com uma mortalidade de 40%. Não existia
UTI e o tratamento era feito em domicílio.
Não fazia diferença trazer o paciente para
o hospital, porque havia poucos remédios
e não existiam recursos para abrir o tórax e
operar o coração. O infarto era tratado com
repouso, recomendava-se que o paciente
não fizesse o mínimo esforço. Só em 1962
é que se começou a utilizar circulação extracorpórea, o que permitiu abrir o tórax e
tratar cirurgicamente os infartos.
VITAL - Como surgiu o Hospital do Coração?
PF – Em 1972, eu e alguns alunos criamos
a primeira UTI cardiológica de Curitiba no
Hospital Santa Cruz, com quatro leitos. Mas
um ano e meio depois o hospital foi vendido
e nós alugamos uma casa, na rua Cel. Dulcídio. Instalamos quatro leitos e fizemos uma
inovação na cidade: criamos um serviço de
atendimento cardiológico em domicílio, com
duas ambulâncias. Esse serviço foi tão importante, ganhou tanto destaque, que passamos
a atender pacientes fora de Curitiba, e até
fora do estado, em cidades como Paranaguá,
Ponta Grossa, Joinville, Guarapuava, Mafra e
outras. O grupo foi crescendo e hoje somos
23 médicos no Hospital do Coração, inclusive
o meu filho, Augusto Franco, que também
escolheu a Cardiologia.
VITAL – Nesses 50 anos, o perfil das doenças
coronarianas mudou?
PF – Devido a uma maior prevenção, a incidência das doenças mudou um pouco, pode-se
até agradecer à imprensa leiga nesse aspecto, pela divulgação das informações sobre
alimentação, tabagismo e atividade física. A
prevenção melhorou muito. Antigamente não
se tinha idéia do papel do colesterol nos problemas cardíacos e não se sabia nada sobre
os malefícios do cigarro (a gente dava aula
fumando...). Nos anos 1950, 40% das vítimas
de infarto agudo morriam; hoje, com as UTIs,
esse número caiu para 15%, ou menos. Agora,
em uma hora conseguimos desbloquear uma
coronária, tirar o paciente do infarto e ele já
quer voltar para casa. Antigamente, o tempo
de internação era um mês.
Túnel do Tempo
Túnel
do Tempo
Os Sons do Paciente
Em 1816, um jovem médico francês criou o que
pode ter sido a mais importante invenção na história
do diagnóstico: o estetoscópio.
Fazer diagnóstico avaliando os sons do corpo
humano é uma técnica que data da antiga
literatura médica. Entre os mais antigos manuscritos médicos conhecidos estão papiros
egípcios do século XVII A.C., que citam sinais
sonoros de doenças dentro do corpo. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, defendia a
busca de instrumentos filosóficos e práticos para
aperfeiçoar a medicina, já no ano 350 A.C. Ele
sugeria um procedimento de sacudir o paciente
pelos ombros e ouvir os sons resultantes no tórax.
Ele também colocava os ouvidos diretamente no
peito do paciente e descobriu que isso poderia
ser útil para detectar a acumulação de líquidos
na região. No século XVI, o famoso cirurgião
Ambroise Paré observou que “se existe fluidos
ou outros humores no tórax, pode-se ouvir um
barulho como o de uma garrafa cheia até a
metade”. Mas a evolução da auscultação direta,
sem instrumentos, para a auscultação mediada
só começou a se desenvolver com a invenção
do estetoscópio, pelo médico francês RenéThéophile-Hyacinthe Laennec em 1816.
Laennec estava examinando uma paciente
jovem e ficou constrangido em colocar o ouvido
em seu peito para auscultá-la. Ele se lembrou,
então, de um truque que usava quando criança para escutar sons através das paredes; e
enrolou folhas de papel na forma de um tubo,
colocou um dos lados em seu ouvido e o outro
no peito da paciente. Laennec teve a agradável
surpresa de perceber que não só os sons eram
transmitidos, como ficavam altos e claros.
Ele decidiu que o aparelho devia se chamar
estetoscópio, termo derivado das palavras gregas para “Eu vejo” e “o peito”. Laennec era um
torneiro hábil e montou uma pequena oficina
em sua casa, com um torno e diferentes tipos
de madeira, com as quais criou diversos tipos
de instrumentos, inclusive com adaptações para
auscultar os pulmões ou o coração.
Estetoscópios monoaurais flexíveis foram lançados por volta de 1832. Eram tubos de mola
cobertos com tecido de seda, normalmente
com 35 a 45 cm de comprimento, com uma
peça para o peito em um dos lados, e outra
para o ouvido. Esses estetoscópios flexíveis
eram muitas vezes confundidos com tubos
para conversar, semelhantes, mas muito mais
longos que os estetoscópios.
Em 1852, o médico George Cammann, de Nova
York, produziu o primeiro modelo reconhecido
de estetoscópio binaural, para os dois ouvidos
simultaneamente. Embora não tenha sido o
criador da idéia de fazer um aparelho que permitisse usar os dois ouvidos e posições menos
desconfortáveis para o médico, Cammann foi o
primeiro a desenvolver um instrumento prático
desse tipo, para ser utilizado no diagnóstico
cotidiano. Os estetoscópios modernos continuam muito semelhantes ao modelo criado por
Cammann.
(Fontes: Medical Antiques; Wikipedia; College
of Family Physicians Canada)
René-Théophile-Hyacinthe Laennec
O próprio Laennec
torneava as peças
Esquema do estetoscópio
de Laennec
Estetoscópio
binaural de
Cammann
Um dos primeiros modelos
flexíveis
O estetoscópio moderno continua
semelhante ao de Cammann
17
www.redevita.com.br
Dicas de sites e tecnologia
DDD baratinho!
Você provavelmente sabe que pode falar com outras pessoas
através do Skype (www.skype.com). O que talvez você não
saiba é que pode usar esse serviço também para ligar para
telefones comuns de todo o mundo, a preços mais baixos que
os cobrados pelas operadoras de longa distância. Outro serviço
que oferece essa facilidade é o Vono (www.falevono.com.br/).
Os créditos para fazer ligações podem ser pagos com cartão
de crédito ou boleto, dependendo do site.
Vem aí o Windows 7
Chega às lojas, em outubro, o Windows 7, nova versão do popular sistema
operacional da Microsoft. Ele é o sucessor do Windows Vista, que ficou
tão aquém das expectativas dos consumidores que muita gente continua
usando o antigo Windows XP. A Microsoft garante que a nova versão é
compatível com quase tudo que você já tem instalado no seu computador,
e tem recursos melhorados, como a instalação automática de drivers para
seus periféricos. A nova interface deve mudar a forma como controlamos
nossos computadores.
Ajude o robozinho
Era um mundo de robôs, pacífico e feliz, até que... Puf. Faltou luz. Dez mil anos depois, um
pequeno robô acorda e você deve ajudá-lo a ligar novamente o gerador que vai trazer seu
planeta de volta à vida. O delicado jogo “Little Wheel” (http://www.fastgames.com/littlewheel.
html) é uma obra-prima em Flash, com música, imagens e animações sensacionais. Além
disso, é fácil de jogar e pode ser acessado do seu navegador, sem instalar nada.
Produção instantânea
Quer fazer uma superprodução de uma foto sua para
usar no Orkut ou outro site?
Acesse o serviço Be Funky
(http://www.befunky.com/),
que permite aplicar uma série
de efeitos muito divertidos
a imagens que estejam no seu computador ou em
páginas da Internet. Os efeitos são parecidos com os
de softwares de edição, mas têm tantos detalhes que
o resultado impressiona.
18
www.redevita.com.br
Piano quase acústico
Acaba de ser lançado o novo teclado Casio
Privia PX-130 (www.priviapiano.com), que dá
ao músico uma sensação muito próxima de
tocar um piano acústico. Quando se aciona as
teclas com mais força, o som resultante é mais
alto, e as notas decaem de forma convincente
com o uso do pedal. O Privia PX-130 tem 88
teclas e custa US$ 500 nos EUA.
Guitarra do Kiss
E para quem quer um rock
pesado, já está disponível um
controle para os jogos Guitar Hero
e Rock Band, do Playstation 2 e 3, no
formato da guitarra de Gene Simmons,
o guitarrista e vocalista do Kiss. É um
controle sem fio, que permite ao
“astro” ficar a até oito metros do
console, fabricado pela Kobian.
Mais detalhes em http://www.hipstreetonline.com/index_gene.html.
Precisa de mais espaço?
Chegou ao Brasil o novo disco rígido
Barracuda XT, da Seagate, com
capacidade de armazenamento de
2 terabytes para instalar no seu PC.
Além da impressionante capacidade
equivalente a aproximadamente 425
DVDs comuns, a velocidade de transferência é de 600 Megabits por segundo. O preço é em torno de R$ 650.
Em Rede
Em
Rede
Novidades na Maternidade
A Maternidade VITA Volta Redonda modernizou ainda mais
a decoração e os equipamentos
A Maternidade VITA Volta Redonda acaba de passar
por uma importante renovação, para aperfeiçoar
ainda mais os já elevados padrões de atendimento
para mães, bebês e crianças de toda a região. O
objetivo é promover o bem-estar dos pacientes,
para que se sintam cada vez mais acolhidos em
um ambiente moderno e agradável.
Novas camas com acionamento automático dão mais
conforto para as gestantes, e podem ser erguidas e
abaixadas conforme a paciente desejar. Também foram
instaladas duas novas mesas cirúrgicas, para cesarianas,
e uma mesa para parto normal. Do ponto de vista estético, a maternidade ganhou uma nova pintura externa e
interna. A internação das gestantes agora está decorada
com um tranquilizante tom de verde alecrim.
As mudanças também incluíram um novo serviço
para as mamães: agora elas contam com o apoio da
cuidadora, uma técnica de enfermagem especializada
em amamentação. Ela acompanha a mãe e lhe dá
orientações básicas sobre como carregar o bebê, como
dar banho, a melhor posição para amamentar e outras
orientações que dão segurança e tranquilidade.
“As mães estão adorando tanto as novas instalações
quanto o serviço da cuidadora”, diz Marluce Lamon,
supervisora da Maternidade VITA Volta Redonda.
Segundo Marluce, muitas gestantes estão tendo seu
primeiro parto, e sentem-se muito mais confiantes
com as orientações da cuidadora.
Maternidade está ainda mais bonita
Outra novidade é a instalação de poltronas reclináveis para os acompanhantes nas enfermarias,
o que traz maior conforto para os familiares. Os
apartamentos contam com cama para os acompanhantes. A Maternidade VITA Volta Redonda tem
23 leitos para adultos, 13 leitos na UTI pediátrica /
neonatal e 11 berços para recém-nascidos.
VITA Curitiba publica Boletim
Qualidade em Foco
Periódico voltado para segurança e qualidade assistencial tem função
informativa e educacional
Começou a circular em agosto, o Boletim “Qualidade em
Foco”, do Hospital VITA Curitiba, destinado a informar médicos e colaboradores sobre o trabalho das equipes em
segurança e qualidade assistencial. O primeiro número
traz informações sobre o time de gestão, dois indicadores
em destaque (satisfação do cliente e infecção hospitalar),
dicionário da qualidade, certificações conquistadas, e os
projetos mais recentes em segurança assistencial. O Hospital VITA Batel também publica um boletim “Qualidade
em Foco”, voltado para suas atividades.
Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA
Curitiba, abre o boletim
ressaltando a importância da segurança e
qualidade assistencial.
Considerados os dois
Batel conquista
Acreditação
Plena
pilares básicos que garantem o elevado nível dos
serviços oferecidos nos hospitais, permitiram a obtenção dos títulos de Acreditação em ambos pela
ONA (Organização Nacional de Acreditação), e, no
caso do VITA Curitiba, a certificação internacional
canadense CCHSA (Canadian Council on Health
Services Acreditation).
Segundo Mariana Reis, enfermeira-chefe do Escritório da
Qualidade do VITA Curitiba, o boletim funciona também
como forma de ensinar um pouco mais sobre qualidade
e mostrar aos médicos e colaboradores recém-chegados,
como ela é trabalhada no
hospital. A cada edição,
um time diferente da
Qualidade será apresentado no boletim.
Maurício Fogaça
Graças a muito trabalho e dedicação, o Hospital VITA Batel acaba de
conquistar o certificado de Acreditação Plena, tornando-se, assim, o
terceiro hospital do Grupo VITA a
conquistar esse importante título.
Isso significa que o hospital atende
a elevados padrões de segurança e
qualidade, auditados por entidades
independentes. No caso do VITA
Batel, a entidade responsável pela
Acreditação é o Instituto Qualisa
de Gestão (IQG), representante da
Organização Nacional de Acreditação (ONA).
“O maior benefício da Acreditação é
a melhoria sentida pelo cliente, seja
ele o médico, o paciente, ou a fonte
pagadora”, diz Maurício Fogaça, superintendente do Hospital VITA Batel.
Segundo Fogaça, a Acreditação é
uma poderosa ferramenta de qualidade, que, uma vez adotada, não
se abandona mais. “É uma forma de
ter nas mãos as informações sobre
o hospital e conseguir identificar
problemas”, diz Fogaça; “e quem
conhece um problema, conhece a
solução”. Segundo ele, é nítido que
os colaboradores do hospital incorporaram os conceitos de qualidade
nas suas atividades diárias.
Segundo Alexandre Raichert, coordenador do Escritório da Qualidade
do hospital, graças às práticas de
qualidade que estão presentes no
VITA Batel desde a inauguração, e
ao suporte dos outros hospitais do
Grupo VITA, foi possível buscar a
Acreditação Plena diretamente, o
segundo nível mais elevado da certificação. “Pretendemos buscar o nível
máximo, de Excelência, nos próximos
seis meses”, afirma Raichert.
19
www.redevita.com.br
Em Rede
Em
Rede
VITA Curitiba amplia UTI pediátrica
Não tenha medo de UTI; ela é o local onde crianças e
adolescentes recebem o máximo de atenção de uma
equipe especializada no atendimento pediátrico para
permitir recuperação rápida e segura
Devido à procura cada vez maior por seus
serviços de cirurgia pediátrica, com cerca de
30 procedimentos ao mês, e em seu prontosocorro pediátrico, com 2.000 atendimentos
mensais, o Hospital VITA Curitiba acaba de
ampliar a UTI pediátrica, que agora oferece dez
leitos, com o máximo de conforto e atenção
para os pequenos pacientes.
A unidade foi inaugurada em maio de 2007,
e é a única UTI exclusivamente pediátrica
particular da cidade. Com a ampliação, agora
possui dez leitos, divididos em boxes para
oferecer o máximo de privacidade, com a
cama do paciente, cadeira reclinável para
maior conforto do acompanhante e televisão.
Os pais podem permanecer 24 horas por dia
ao lado de seus filhos internados e, além disso,
existem horários diários de visita para os outros
membros da família. Com pré-agendamento,
os irmãos com menos de 12 anos também
podem visitar o paciente. Os pacientes e os
pais recebem visitas diárias de psicólogos, que
dão apoio emocional durante o tratamento.
“O organismo da criança é bastante diferente
do de um adulto”, diz a médica Lygia Maria
Coimbra, coordenadora da UTI pediátrica,
intensivista pediátrica e mestre em Pediatria.
Segundo ela, a unidade é voltada para bebês
a partir de 28 dias, e adolescentes com até 16
anos. A UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba
conta com 11 médicos, dos quais oito são intensivistas pediátricos, e dois são cardiologistas
pediátricos com experiência em
UTI. O pronto-socorro do Hospital
tem dois pediatras de plantão 24
horas por dia.
Atendimento individualizado
Na UTI, estão disponíveis moni­
tores de sinais vitais, os médicos
em plantão de 24 horas e há
um técnico de enfermagem para
cada dois pacientes. Esse atendimento mais individualizado,
além de evitar riscos, potencializa
20
o processo de recuperação. “Muitas vezes as
crianças não querem sair da UTI, porque se
sentem seguras ali dentro”, diz Lygia. “Hoje
estamos preparados para internar o paciente
tanto em apartamentos normais quanto na
UTI, para onde são encaminhados aqueles
que necessitam de monitoramento constante
e atendimento intensivo, o que não quer dizer,
necessariamente, que seu caso seja grave”,
diz Lygia. “Temos recebido pacientes de fora
de Curitiba, de outros estados, inclusive um
que veio do Acre”.
Uma característica diferenciada da UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba é a continuidade da
equipe, ou seja, os mesmos médicos para quem
a criança foi apresentada ao ser internada, continuarão a atendê-la durante todo seu período
no Hospital, o que traz segurança e acalma o
paciente. “Se eu estou atendendo uma criança
na UTI e ela é transferida para um apartamento,
eu continuo visitando e cuidando dela, o que é
muito bom para ambos”, diz Lygia. “Sou apaixonada pelo que faço, adoro crianças”.
Os próprios familiares reconhecem como os
processos são seguros na UTI pediátrica do
Hospital VITA Curitiba: “A gente percebe como
a passagem entre os turnos é feita de forma
segura e sistemática; os profissionais conferem
repetidamente as informações sobre o paciente”, diz Hamilton Santos Jr., que acompanhava
a recuperação da
filha Khemilly. “Os
médicos e enfermeiros são muito atenciosos e o serviço me
transmitiu confiança”,
completa. Pesquisa junto aos familiares após
a alta mostra níveis de satisfação acima de
95% com o tratamento.
Outra vantagem da UTI pediátrica do VITA
Curitiba é que no Hospital funciona um amplo
Centro Médico, com as mais importantes especialidades pediátricas, inclusive cardiolo­gia,
endocrinologia, nefrologia, cirurgia, cardiologia
e pneumologia. “Se uma criança com crise de
asma é internada na UTI, posso chamar rapidamente um pneumologista pediátrico para fazer
uma avaliação”, diz Lygia. Essa é uma vantagem importante, porque quando as crianças
têm alta, já saem do Hospital com consulta de
retorno marcada com o especialista.
Alta complexidade
Segundo Osni Silvestri, gerente médico do Hospital VITA Curitiba, a criação da UTI pediátrica
atende a vocação para procedimentos de alta
complexidade do Hospital. “Dispomos de serviços de cirurgia cardíaca pediátrica e neurocirurgia pediátrica, para os quais normalmente
o pós-operatório passa pela UTI pediátrica,
posteriormente a internação em apartamentos
e, finalmente, alta”, explica Silvestri.
A UTI foi inaugurada em 2007 com cinco leitos
e, em um ano e meio, a capacidade já estava
totalmente ocupada, o que motivou a atual
ampliação para dez leitos. O
VITA Curitiba é um dos únicos
hospitais no País a dispor de
cirurgiões pediátricos experientes em plantão 24 horas
por dia, o que o torna uma referência da especialidade na
região. O serviço de cirurgia
pe­diátrica foi inaugurado há
um ano, com a presença do
médico Martin Eichelberger,
chefe do serviço de trauma
e queimados do Hospital
Children’s National Medical
Center, da Universidade Geor­
ge Washington, e presi­dente
da ONG Safe Kids, voltada
para a prevenção de acidentes infantis, que se mostrou
impressionado com o nível
dos serviços oferecidos.
Osni Silvestri
Lygia Maria Coimbra
www.redevita.com.br
Em Rede
Em
Rede
Leis e futebol é com a Heloísa
Ela é conhecida por várias características, como gostar de
música e de dançar, mas principalmente por ser sãopaulina roxa
Quer saber alguma coisa sobre leis trabalhis­
tas? Pergunte para a Heloísa Sampaio, chefe
da Administração de Pessoal dos hospitais
VITA Batel e VITA Curitiba. ‘Dizem’ que ela está
sempre atualizada sobre o assunto, e que
detesta bagunça. Também ‘dizem’ que apesar
de um pouco brava, Heloísa é super animada,
alegre e adora sair.
Formada em ciências contábeis e proces­
samento de dados, Heloísa nasceu no interior
do Paraná, mas foi batizada na Catedral da Sé,
no centro de São Paulo. Como se explica isso?
Por que levar uma criança para ser batizada
tão longe de casa? “Meu pai, meu padrinho,
meu irmão, minha avó, todos são torcedores
doentes do São Paulo, sãopaulinos roxos, de
carteirinha”, conta Heloísa. “É uma tradição
de família, tanto que no dia em que eu nasci
tocou o hino do São Paulo”. A tradição pegou
Heloísa com toda força. Ela é uma torcedora
fanática do São Paulo, mesmo morando
em Curitiba, tem uniforme completo, meião,
várias camisas e já assistiu vários jogos do
seu time no estádio. “Infelizmente, nos dois
últimos jogos aqui em Curitiba, o São Paulo
perdeu para o Atlético e para o coxa (Coritiba)”,
lamenta Heloísa.
Além da paixão futebolística, outro Perfil
divertimento apreciado por Heloísa Heloísa Sampaio Ribeiro
é ouvir música, de preferência Hobby: dançar
Signo: gêmeos
MPB. “A boa MPB”, ressalta. Feliz- Qualidade: caprichosa
mente, Curitiba tem vários lugares Defeito: ser direta, sem rodeios
para apreciar MPB, e um dos pre- Prato preferido: massas em geral
feridos por ela é o Matriz e Filial,
onde se pode ouvir choro, samba
e bossa nova da melhor qualidade, na compaSeu xodó é a filhinha de 11 anos, Luísa (“honhia dos amigos e de um bom vinho. Parte da
menagem ao Tom Jobim”, explica), de quem é
diversão, também, é fazer uma superprodução
uma mãe superprotetora, segundo ela própria
para sair ‘abafando’ na noite curitibana. Ela,
confessa. Embora goste de sair bastante, Heloaliás, é fã da cidade, que aprecia por causa do
ísa é uma pessoa que também aprecia estar
clima, dos lugares e das pessoas. Heloísa está no
sempre com a família. “Somos dez irmãos e
Grupo VITA desde a fundação, e garante que seu
uma família muito unida. Almoçamos juntos
trabalho nunca é enfadonho: “a cada dia temos
todo fim de semana”, conta Heloísa. Ela visita
vários desafios”, garante.
os pais diariamente.
Controladoria consolida
dados do Grupo VITA
As informações fornecidas diariamente pelos quatro hospitais
permitem a tomada de decisões financeiras e operacionais
Eduardo Steil
Os hospitais da Rede VITA têm uma estrutura
diferenciada, que lhes traz grandes vantagens
para negociar com clientes e fornecedores:
são quatro hospitais separados, porém
unidos em uma holding, o Grupo VITA, que
pode tomar decisões financeiras e comerciais
centralizadas, ao mesmo tempo em que
preserva a independência das unidades. Mas
para conseguir coordenar as ações e tomar
decisões centralizadas, a direção do Grupo
necessita reunir, consolidar e interpretar as
informações provenientes dos quatro hospitais,
tarefa que está nas mãos de Eduardo Steil,
superintendente de Controladoria Operacional
e Financeira do Grupo VITA.
Steil é graduado em Administração, iniciou
sua carreira em uma unidade do Grupo em
Florianópolis, e posteriormente foi chamado
para trabalhar em São Paulo, onde está há três
anos. Ele explica que no Grupo VITA a Controladoria é responsável pela consolidação das
informações financeiras (receitas, despesas,
etc.) e operacionais (taxa de ocupação, internação, número de cirurgias, etc.), e também
por comparar e interpretar esses dados. “Minha
tarefa é transformar em informações gerenciais
os dados gerados nos hospitais, que permitam
tomadas de decisão”, explica. Com tanta experiência no uso de gráficos e planilhas, Steil
desenvolveu uma grande sensibilidade para
interpretá-los. “Olho os números e vejo o que
aconteceu no hospital. As planilhas dizem
coisas...”, comenta.
Steil recebe diariamente informações de cada
hospital, geradas em setores como: Enferma­­
gem, Contabilidade, Logística, Far­m ácia,
Esto­que, RH, SAME (Serviço de Atendimento
Médico e Estatística) e outros. “Essas informações que os colaboradores nos enviam
são essenciais para a tomada de decisões, e
afetam diretamente o dia-a-dia do hospital”,
explica Steil. “Eu gostaria de agradecer a cada
um deles, que nem sempre sabe o que será
feito com as informações que produz”.
Os dados são coletados diariamente e consolidados em grandes relatórios mensais entregues
à diretoria. “Meu trabalho produz dois tipos de
ferramentas de análise: os relatórios de RDO –
Resultado de Desempenho Operacional, e de
IGP – Indicadores Gerenciais de Performance,
que são apresentados mensalmente para a
direção do Grupo VITA”, explica Steil. Os dados
permitem também fazer uma comparação de
desempenho (conhecida tecnicamente como
‘benchmark’) entre as unidades da própria
Rede e com os hospitais da ANAHP (Associação
Nacional de Hospitais Privados).
21
www.redevita.com.br
Neovida vence Prêmio
Mérito Lojista 2009
O Neovida - Centro Infantil de Terapia Intensiva, de Volta Redonda,
recebeu em julho o Prêmio Mérito
Lojista 2009. O Neovida foi a primeira
empresa a vencer a categoria Prestadores de Serviços, criada este ano
na premiação. Na foto, o médico Ivo
Xavier Pinto (esq.) recebe o prêmio de
Osmar Fernandes de Souza, presidente da Associação Comercial de Volta
Redonda.
Batel com ciúmes
A enfermeira Mariana Reis acaba de assumir
a chefia do Escritório da Qualidade do Hospital VITA Curitiba. Ocorre que ela era chefe
de enfermagem do Hospital VITA Batel, e
está fazendo um grande esforço diplomático para acalmar os colegas enciumados
com sua saída. Ela assegura que não fará
falta, pois foi substituída pela competentíssima Claudimeri de Oliveira.
Aposentados Afinados
O Coral da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda existe há 11 anos. São 44 sopranos, contraltos, tenores e baixos, com
idade entre 45 e 89 anos, regidos há
dez anos pelo maestro Leandro dos
Santos Avelino. Eles apresentam-se
a cada 45 dias no Hospital VITA Volta
Redonda, entoando músicas eruditas, populares e sacras. Para evitar o
barulho, o maestro Leandro pede aos
ouvintes que aplaudam com a palma das chuvas, ou seja, bater com o
indicador sobre a palma da mão.
Uso Racional do Sangue
O Centro de Estudos do Hospital
VITA Batel (CEVITA) recebeu em julho
a visita da hematologista e hemoterapeuta Camila de Campos Silva,
que apresentou uma palestra sobre
utilização de sangue e hemoderivados. O evento foi organizado
pela equipe de Terapia Intensiva do
Hospital. Na foto, Camila de Campos Silva, Brenno Gomes, Francisco Magalhães, Rafael Deucher e
Álvaro Réa.
Bebê Johnson’s
A mãe, Jaqueline Magalhães,
nutricionista do Hospital VITA Volta
Redonda, e o pai, Ricardo Silva Furtado, não se contêm de felicidade
com o nascimento da filhinha Giovana, essa belezura da foto. Não
parece um bebê de anúncio?
Segurança total com Workshop
Foi realizado no dia 14 julho o
1ª Workshop sobre Gestão de Riscos
Clínicos do Hospital e Maternidade
VITA Volta Redonda. O objetivo foi
tratar de assuntos relacionados aos
riscos que fazem parte do próprio
processo de tratamento e despertar
a consciência da equipe multiprofissional presente ao evento, sobre a
importância da aplicação sistemática de procedimentos que permitam
prever os riscos e prevenir acidentes. Na foto, o médico José Mauro
Rezende, diretor regional do Grupo
VITA, dá palestra no Workshop.
Jorge Melo, o fotógrafo
O cirurgião Jorge Melo, do Hospital
VITA Volta Redonda, fotografa há
mais de 30 anos. Ele começou
registrando imagens durante seu
trabalho no Pronto Socorro do Hospital da CSN, e fazia dos colegas
anestesistas seus “assistentes de
estúdio”. A atividade se tornou seu hobby preferido, e hoje Melo se dedica às fotos de paisagens
22
www.redevita.com.br
23
www.redevita.com.br
24
www.redevita.com.br
Download