1 www.redevita.com.br 2 www.redevita.com.br Índice Índice Capa por Rodolpho Dantas 4 5 6 7 8 Opinião • Editorial: “Gestão para a qualidade”, por Francisco Balestrin Negócios em Saúde: • “Brasil já vai à Guerra…”, por Edson Santos Saúde • Saiba as diferenças entre gripe e resfriado • A Artrose acaba chegando para todos • Hidrate a sua pele o ano inteiro • Ataques de pânico não devem ser ignorados 10 12 Ping•Pong • Porque a Governança Corporativa importa para você, segundo Heloísa Bedicks, do IBGC Gente • Presença do Grupo VITA no CONARH, comemoração da aliança com o Hospital do Coração e muito mais 14 17 18 19 Capa • Saúde cardíaca: nada substitui as consultas com o cardiologista Túnel do Tempo • Invenção do estetoscópio revolucionou a Medicina Vida Digital • Sites, acessórios e outras novidades tecnológicas Em Rede • Maternidade VITA Volta Redonda cheia de novidades • Boletim do VITA Curitiba tem foco total na qualidade 20 21 • VITA Batel comemora título de Acreditação Plena • Tratamento intensivo para os pequenos ganha mais leitos no Hospital VITA Curitiba • Perfil: Heloísa Ribeiro, uma sãopaulina em Curitiba • Reunir e consolidar informações é com a Controladoria 22 Cida Bandeira • A incansável colunista social continua em sua missão de bisbilhotar a vida alheia 3 www.redevita.com.br Opinião Opinião Gestão para a qualidade Francisco Balestrin “A ciência é feita de fatos, como uma casa é feita de pedras; mas uma acumulação de fatos não constitui uma ciência, como uma de pedras não faz uma casa”. H. Poincarè O Pensamento de Poincarè nos coloca num momento de grande reflexão. Da mesma forma que um acúmulo de pedras não é uma casa, podemos refletir, também, que um acúmulo de profissionais, medicamentos e equipamentos tecnologicamente atualizados não constituem um hospital. O esforço institucional para transformar este conjunto de coisas e ações só toma forma e faz sentido quando empreendemos uma ação gerencial focada na qualidade e na segurança assistencial. Segundo o Institute of Medicine, em seu famoso estudo “Crossing quality chasm: a new health system for the 21st century”, publicado em Washington em 2001, uma atenção de qualidade e, portanto, realizada em uma Instituição de Saúde comprometida com a qualidade, deve sempre atender os seguintes preceitos: a) Preocupar-se com a Segurança do Paciente; b) Prover serviços de Efetivos (uso responsável dos recursos – evitar uso excessivo ou insuficiente); c) Ter a assistência Focada no Paciente; d) Prover a assistência no Tempo Adequado; e) Ser Eficiente (evitar desperdícios e mau uso de suprimentos, equipamentos, idéias e energia); f) Prover assistência com Equidade (prover assistência cuja qualidade não varie em função de características pessoais, tais como: gênero, etnia, condições sócio-econômicas ou localização geográfica). Notem que a maior parte das condições acima enumeradas não necessita de explicação, por serem de fácil percepção de todos nós; porém outras, sem um pequeno parêntese, não se tornam tão óbvias assim. Administrar um hospital e dar-lhe sentido técnico-operacional e econômico financeiro também é assim. Às vezes, para quem vê de fora, parece simples a gestão de uma Instituição de saúde; porém, quando se aproxima da mesma é que se percebe a enorme complexidade para se dar nexo a todo o conjunto de ações e atividades, no sentido de fazer com que sejam alcançadas as proposições do Institute of Medicine. É exatamente por esta e outras razões que a boa prática gerencial e empresarial no setor de Saúde indica a necessidade das Instituições se submeterem aos Processos de Acreditação. Isto é, uma avaliação completa e objetiva de seus aspectos organizacionais, de seus processos (sejam administrativos e também técnicos e operacionais) e, principalmente, de seus resultados assistenciais. Esta avaliação deve necessariamente ser realizada por uma Entidade Neutra e Independente (não ligada ao hospital), que irá, ao fim de todo o processo (que pode durar até dois anos), definir o quão de acordo está o hospital com os melhores padrões esperados. Um hospital Acreditado é garantia de que lá se pratica a melhor atenção médico hospitalar existente. Não devemos jamais confundir um grande e belo hospital com um hospital de excelência. Pois mesmo Instituições de diferentes portes, sejam públicas ou privadas, podem ser Acreditadas e, consequentemente, prover assistência de qualidade. Todos os hospitais da Rede VITA são Acreditados. Esta é uma das contrapartidas com segurança que damos a nossos clientes e a todos os interessados nos hospitais VITA. Buscamos as melhores práticas empresariais, técnicas e operacionais, para garantirmos a todos uma Instituição de qualidade. A VITAL deste trimestre se esmera na busca de assuntos novos. Contemplar os múltiplos interesses em todos os hospitais também não é fácil, mas buscamos também excelência neste mister. Chamo a atenção para nossa seção Ping-Pong, que traz uma entrevista com a Sra Heloisa Bedicks, Superintendente do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, e mostra que tudo que dissemos acima faz sentido num novo contexto de empresas comprometidas com a Transparência, com a Equidade, com a Prestação de Contas e com a Responsabilidade Corporativa. Boa leitura. Expediente VITA www.redevita.com.br Hospital VITA Batel (41) 3883-8482; [email protected] Hospital VITA Curitiba (41) 3315-1900; [email protected] Hospital VITA Volta Redonda (24) 2102-0001; [email protected] Maternidade VITA Volta Redonda (24) 3344-3333; [email protected] Grupo VITA (11) 3817-5544; [email protected] 4 www.redevita.com.br Presidente: Edson Santos Vice-Presidente Executivo: Francisco Balestrin Diretor Regional Rio de Janeiro: José Mauro Rezende Diretor Regional Curitiba: José Octávio Leme Diretor de Controladoria e Finanças: Ernesto Fonseca Superintendente Hospital VITA Batel: Maurício Fogaça Superintendente Hospital VITA Curitiba: Carla Soffiatti Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e Maternidade VITA Volta Redonda: Deumy Rabelo VITAL é uma publicação interna da Rede VITA. Editor: Francisco Balestrin Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour. Apoio Volta Redonda: Igor Chiesse Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca Apoio Curitiba: Rafael Martins Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz Produção: Headline Publicações e Assessoria (11.3951-4478). Jornalista responsável: João Carlos de Brito Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco. Revisão: Ligia Piola. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão Gráfica Josemar (11.3865-6308) Email: [email protected]. Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788 São Paulo SP Cep 05420-002 Negócios em Saúde Negócios em Saúde Brasil já vai à Guerra… Edson Santos Talvez os leitores de minha idade se lembrem dessa música/crítica do Juca Chaves, feita em 1957 (eu tinha 6 anos)... que tinha como refrão : Comenta o Zé Povinho, governo varonil, coitado coitadinho, do Banco do Brasil... ha, ha, quase faliu.” militar da década, concluído ontem, durante as comemorações de nosso dia da Independência. Numa operação que envolve, inicialmente, 4 bilhões de Euros (R$ 10.6 bilhões), o Brasil comprou 36 caças Rafale, produzidos pela Dassault. É a primeira parte de um acordo militar e contrato total de R$ 37.5 bilhões em equipamentos militares entre França e Brasil que, de acordo com o jornal espanhol “El Pais”, pode consolidar o País como a primeira e “indiscutível” potência militar do subcontinente. do A-400, produzido (mais uma vez, prestem atenção que já é produzido) pela Airbus. Não parece meio estranho? Se realmente acontecer, o Presidente francês deu uma no cravo para ajudar a Dassault e outra na ferradura para prejudicar a Airbus. Coisas de estratégia política. Coisas de estratégia econômica para ajudar duas grandes empresas nacionais. Hoje, o editor da VITAL me sugeriu que focasse meu artigo nos recentes acordos militares do Brasil e toda a tecnologia por detrás deles. No primeiro instante me achei incapaz para tanto; mas como é um tema que gosto muito, vou tentar fazer o melhor possível, obviamente, buscando o viés econômico desse tema. Nosso Presidente se apressou em declarar que essa era uma medida para defesa das reservas de petróleo do pré-sal na costa do País. “Sempre devemos ter presente que o petróleo tem sido a causa de muitas guerras. Nós não queremos guerra nem conflito”, disse Lula em trecho do discurso publicado pelo periódico. Voltando ao primeiro parágrafo e tema deste artigo, em 1956 o Brasil comprou o HMS Vengeance, construído em 1945, que serviu a Marinha Inglesa já no final da 2ª Guerra Mundial e que, quando chegou ao Brasil, recebeu o nome de “Minas Gerais”. O Brasil se tornava o primeiro País da América Latina a ter um Porta-Aviões. Realmente um marco para um País que estava construindo Brasília e que queria se firmar como principal líder da região. Outra vez uma besteira Oficial. Quem vai roubar petróleo de uma plataforma em alto mar? Vão invadir o Brasil por causa de seu petróleo? É pouco verossímil. Dessa forma, a França consegue abertura militar na região, diferentemente do que ocorre com os EUA que só encontram obstáculos para se estabelecer na Colômbia. E o Lula se coloca como soberano frente à pressão exercida pelos Estados Unidos para vender os caças da Boeing e se firma como um grande aliado da França. Afinal de contas, este é ano da França no Brasil... “Brasil já vai à guerra, comprou um portaaviões um viva pra Inglaterra de oitenta e dois bilhões ahhhh! mas que ladrões. Essa iniciativa foi muito discutida interna e externamente, pois o Brasil tinha muito poucos motivos para reforçar sua Marinha, já que todas as nossas fronteiras eram terrestres e um eventual ataque inimigo dificilmente viria por mar. Na época, a pior alegação veio do próprio governo, que se justificou dizendo se tratar de uma medida para proteger nossas águas territoriais contra piratas e contra a pesca ilegal. Creio ser desnecessário comentar. Na verdade, o acordo é muito mais um “acordo econômico e político”, pois ajuda muito a Dassault a sair da crise em que se encontra e, em contrapartida, a França se compromete a adquirir “uma dezena de unidades” da futura (prestem atenção no “futura”) aeronave que será produzida pela Embraer, o KC-390, um cargueiro militar de US$ 80 milhões a unidade, e que curiosamente é concorrente direto Como gestor na área de Saúde, só fica uma questão me intrigando... Um País que não tem nenhum inimigo próximo declarado, que tem como seus grandes desafios a Educação e a Saúde, às vezes não nessa ordem, cujo Governo traz de volta ao cidadão a ameaça de (re)criação de mais um imposto, inadvertidamente chamado de Contribuição, assim como o era a finada CPMF, que vê na nova CSS a única salvação para a Saúde e vende tudo isso com a face dos puros, pode se dar ao direito de gastar quase US$ 38 bilhões em armamento? Será que vamos invadir as Malvinas?? Sorry, Falklands... Em 2001 o Brasil comprou seu segundo PortaAviões, agora da França, denominado Foch, e que ao chegar recebeu o batismo de “São Paulo”, assumindo a posição de “Nau Capitânea” que anteriormente era do “Minas Gerais”. Comprado por apenas US$ 12 milhões, na verdade foi um grande negócio para ambos os países. Para a França, pois se livrava de um navio a caminho da obsolescência, e para o Brasil, que comprou um Porta-Aviões, sem aviões, a preço de um iate de baixo luxo. Os 23 caças A4 Skyhawk foram comprados do Kwait por mais US$ 70 milhões. Ainda assim, uma pechincha! Esse bom negócio aproximou os países e podemos dizer que levou ao maior negócio 5 www.redevita.com.br Saúde Saúde Estou gripado ou resfriado? A gripe é uma doença bastante intensa e pode causar desconforto no corpo todo; o resfriado é mais brando e só ataca as vias aéreas A temporada de gripes e resfriados deste ano foi bastante preocupante, devido ao aparecimento de um novo tipo de gripe, a suína, ou H1N1, ou A, sobre a qual você certamente já ouviu falar (e bastante...). Mas existe uma questão muito simples, que ano após ano intriga a população: qual é a diferença entre gripe e resfriado? Consultamos médicos do Grupo VITA, para esclarecer de uma vez por todas essa dúvida. Gripe e resfriado são doenças parecidas, e ambas virais. A gripe, também conhecida por influenza, é causada pelos vírus tipo A e B. A gripe comum, que todos os anos ataca milhões de pessoas, é causada pelo tipo B; a nova gripe, H1N1 ou suína, é causada pelo vírus tipo A. Já o resfriado é causado pelo Rhinovirus. Diferenças “Quem já teve uma gripe não esquece”, diz a médica Marta Fragoso, gerente do Núcleo De Gerenciamento de Segurança Assistencial dos hospitais VITA Batel e VITA Curitiba. Não é para menos: dores no corpo, dores de cabeça, febre e outros sintomas, todos muito incômodos e intensos, fazem com que uma gripe seja realmente um evento “inesquecível”. Uma gripe pode levar até 15 dias para ser totalmente curada pelo sistema de defesa do organismo e o uso de cuidados e medicamentos específicos diminui os sintomas e pode evitar complicações, como pneumonia. O resfriado é considerado uma doença mais amena. Manifesta-se com sintomas semelhantes aos da gripe, como coriza, dor de cabeça e dor de garganta, mas com intensidade bem menor. Persiste em média de 5 a 7 dias e também deve ser acompanhado de cuidados e, quando necessário, medicamentos. “A gripe causa uma série de sintomas em várias partes do corpo, por isso dizemos que ela é sistêmica”, explica Marta. “Já o resfriado se concentra no sistema respiratório superior”. Outra diferença entre a gripe e o resfriado é que existe vacina contra a gripe comum, ou tipo B, e a vacina contra a gripe A, ou suína, está sendo desenvolvida. Para o resfriado não existe vacina. 6 www.redevita.com.br Como os sintomas das gripes A (suína) e B (comum) são bastante semelhantes, caso você desconfie que está com qualquer tipo de gripe, procure seu médico ou o pronto atendimento hospitalar. Os hospitais do Grupo VITA distribuem um informativo sobre a gripe A, que pode ser acessado pela internet no endereço www.headline.com.br/ gripesuina.pdf . Cuidados O médico infectologista Lincoln Pereira, do Hospital VITA Volta Redonda, alerta que não se deve descuidar de gripes nem resfriados, porque ambos podem ser porta de entrada de doenças mais graves. “A gripe sempre debilita o organismo, o que pode propiciar a agressão de outros vírus e até bactérias e agravar o quadro clínico do paciente”, diz Pereira. Ele explica que a retenção de secreções produzidas pelos pulmões, nariz e ouvidos favorece contaminações bacterianas secundárias, que podem levar a pneumonias, otites e rinosinusites mais complicadas. Tanto as gripes quanto os resfriados são facilmente transmissíveis; por isso todos temos que ter cuidados básicos de higiene, como lavar as mãos até os punhos e limpá-las com álcool a 70%, na forma de gel ou líquido. “A gripe suína trouxe algumas mudanças de hábito que devem continuar”, diz Jackson Baduy, diretor clínico do Hospital VITA Marta Fragoso Lincoln Pereira Curitiba; “como o hábito de lavar as mãos com frequência e higienizá-las com álcool gel”. Ele recomenda que quem está doente proteja a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, com as mãos ou lenços, para evitar a propagação dos vírus. O simples contato do vírus com a pele não causa a transmissão; ela ocorre quando levamos as mãos aos olhos, à boca ou ao nariz; por isso é importante lavar sempre as mãos e evitar tocar nessas mucosas. Superfícies como botões de elevador, maçanetas de porta, carrinhos de supermercado e corrimões podem estar contaminadas. DIFERENÇAS Gripe Resfriado Febre alta Dor de cabeça Dor no corpo Mal estar geral Náusea Vômito Diarréia Ocorre mais no inverno Coriza Dor de cabeça leve Febre branda Tosse Dor de garganta Ocorre o ano todo PREVENÇÃO É possível diminuir os riscos de contrair gripes e resfriados com medidas simples de prevenção, como as descritas a seguir: • • • • • • • Grande ingestão de líquidos Alimentação balanceada Não se expor a mudanças bruscas de temperatura Manter ambientes arejados e vias aéreas umidificadas Evitar ambientes com ar condicionado. Em ambientes com ar condicionado, verificar se os filtros estão higienizados e manter o ambiente umedecido. Evitar fumaça de cigarros e alérgenos em geral, pois pessoas com alergia respiratória são mais propensas a infecções Saúde Saúde Artrose, a inimiga das articulações A artrose é inevitável, mas você pode aprender a conviver com ela com algumas medidas preventivas A cada movimento que você faz com os braços, as pernas, os pés e as mãos, está utilizando suas articulações, estruturas complexas que permitem que os ossos se movimentem uns em relação aos outros. Nas extremidades em que se tocam para se articular, os ossos são protegidos por um tecido liso e resistente chamado de cartilagem. Mas quando as cartilagens se desgastam, vem a dor e a perda de movimentos: é a famosa artrose. A artrose é uma enfermidade que costuma aparecer a partir dos 50 anos, mas que pode acometer também pessoas jovens com disposição hereditária, devido a outras doenças (como a artrite reumatóide) ou em decorrência de uma lesão. Segundo o ortopedista Alim Lima Sobreiro, do Hospital VITA Volta Redonda, fraturas, reumatismo ou até mesmo, no caso das mulheres, a menopausa, podem dar origem à artrose. Sintomas Os primeiros sinais da artrose costumam surgir a partir dos 50 anos de idade. O paciente tem queixa de dor, dificuldades para andar e apresenta inchaço nas articulações. Esse inchaço é causado pelo acúmulo do líquido sinovial, que funciona como um ‘lubrificante’ das articulações. “Com o desgaste das cartilagens, o organismo começa a produzir uma grande quantidade de líquido na articulação”, explica Sobreiro; “mas ele não lubrifica adequadamente, dificulta o movimento e causa inchaço”. Da mesma forma que um óleo queimado não consegue lubrificar o motor do carro, o líquido sinovial da artrose não consegue fazer a articulação funcionar bem. As regiões mais afetadas pela artrose são joelhos, quadril, coluna vertebral e mãos. “O paciente vem ao consultório com queixas de dores nas costas”, explica Sobreiro, “e na maioria das vezes a causa é artrose na coluna, que causa compressão dos nervos e dor”. Durante os processos inflamatórios causados pela artrose, os ortopedistas recomendam repouso, para poupar as articulações e permitir a recuperação. Mas com a melhora, o indicado é retornar à atividade física, sob orientação do médico e do fisioterapeuta, para manter e restaurar a força do paciente: “uma boa musculatura protege a articulação, e em repouso perdemos massa muscular”, afirma Sobreiro. Esporte Mario Namba, ortopedista do Hospital VITA Curitiba e médico da Confederação Brasileira de Ginástica, está habituado a tratar atletas de primeira linha, que utilizam intensamente as articulações. “Não se pode dizer que esporte cause artrose”, diz Namba; “se fosse assim, todo maratonista teria essa doença”. Segundo Namba, existe um mito de que o uso intenso das articulações pode ocasionar artrose, mas isso não tem fundamento. “Quando se vê, por exemplo, um jogador de futebol para quem a artrose surge aos 40 anos, ela certamente está ligada a alguma lesão que esse atleta sofreu anteriormente, ou a uma doença, ou uma predisposição genética”, afirma Namba. Para ele, o esporte pode ajudar a prevenir a artrose, contanto que seja feito com regularidade e orientação correta. Prevenção Mario Namba Com o avanço da idade, a artrose é inevitável. “Estamos vivendo cada vez mais, mas a longevidade tem seu preço”, diz Sobreiro. “Aos 85 anos, todo mundo tem artrose”. Para evitar dores e restrições ao movimento, é importante fazer um trabalho preventivo e de acompanhamento aos primeiros sinais da enfermidade. Se você tem dor em alguma articulação que persiste por mais de uma semana, e não diminui com um analgésico comum, é recomendável consultar um ortopedista para averiguar se você está desenvolvendo uma artrose. Medidas importantes para prevenir a doença são: a atividade física regular e evitar a obesidade, já que o excesso de peso compromete as articulações. Alim Lima Sobreiro Tratamento de artrose utiliza células tronco O médico Alcy Vilas Boas Jr, dos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, especialista em cirurgia do joelho, trouxe para o Brasil uma técnica de tratamento das lesões da cartilagem com a utilização de células tronco. Conhecida como “bioprótese”, a técnica utiliza cirurgia minimamente invasiva na articulação para remover o tecido lesado e fazer perfurações até a medula do osso, onde estão as células tronco mesenquimais. O sangramento da medula forma um coágulo, que no local refaz células sadias de cartilagem. A cirurgia pode ser feita através de dois orifícios de 0,5cm cada. A recuperação do paciente de bioprótese leva em torno de 12 semanas, durante as quais ele deve andar de muletas para não por os pés no chão. Vilas Boas Jr trabalhou de 2002 a 2009 em Munique, Alemanha, onde fez doutorado e aprendeu o novo procedimento. “Os resultados obtidos através desta técnica são muito encorajadores e realistas”, diz Vilas Boas Jr. “Ela é fruto de diversas pesquisas que vem sendo desenvolvidas nos Estados Unidos e na Alemanha há mais de 25 anos”. Alcy Vilas Boas Jr 7 www.redevita.com.br Saúde Saúde Sua pele merece cuidado o ano todo No inverno a pele resseca bastante, mas o uso de hidratante não depende da estação Que a pele fica mais ressecada no inverno, todo mundo sabe. O que quase ninguém desconfia é que aqueles banhos bem quentes e demorados são um dos principais fatores que causam o ressecamento da epiderme. Segundo Dolores Diniz, dermatologista do Hospital VITA Volta Redonda, é preciso compensar o ressecamento com o uso diário de hidratantes. Um ressecamento mais intenso pode levar ao surgimento da xerodermia, problema que afeta tanto crianças quanto adultos e se caracteriza quando a pele fica extremamente seca, frágil, descama, coça e pode até apresentar pequenas fissuras. Nesse caso, não basta usar o hidratante comum, é preciso buscar uma avaliação com um dermatologista. “O uso do hidratante comum pode até piorar a xerodermia”, diz Dolores. Mas como evitar o desconforto de um banheiro gelado após o chuveiro? A dermatologista Fabiane Mulinari Brenner, do Hospital VITA Curitiba, dá uma dica: aquecer o banheiro antes da ducha, principalmente para crianças e idosos, que sofrem mais com o frio, tomando todo cuidado com a segurança no caso de equipamentos elétricos. Logo após o banho, o ideal é enxugar-se com suavidade e passar hidratante em seguida, de preferência do tipo mais denso e cremoso. “O uso do hidratante deve ser um hábito diário”, recomenda Fabiane. Ela lembra que outro fator para o ressecamento da pele no inverno é que, devido às baixas temperaturas, nós transpiramos menos, o que reduz a hidratação natural. Assim, para você manter sua pele hidratada e saudável durante as estações frias, siga as seguintes recomendações: não tome banho excessivamente quente, nem muito demorado; não use bucha, independente do tipo; utilize sabonete hidratante neutro; e aplique hidratante no corpo todo logo após o banho. Dolores lembra que o inverno também tem suas vantagens, pois é o melhor período para fazer tratamentos de pele, como peeling no rosto, já que é a época em que é mais fácil se proteger do Sol. Fabiane Mulinari Brenner Dolores Diniz Pânico levado a sério Ataques de pânico são assustadores e muitas vezes geram vergonha e isolamento entre suas vítimas É uma ocorrência aterrorizante e todos estamos sujeitos a ela. Subitamente, a pessoa começa a sentir o coração disparar, começa a suar frio, sente dores e formigamentos, e acha que está tendo um infarto ou enlouquecendo. Assustada e ansiosa, a pessoa procura auxílio médico e descobre ... que não teve nada, sua pressão e batimentos cardíacos estão normais. Essa é, resumidamente, a descrição de um ataque de pânico, que acomete isoladamente cerca de 20% da população em algum momento da vida e que para 3% pode se repetir ao longo de meses. Segundo Ione Aragão Ribeiro, psiquiatra do Hospital VITA Volta Redonda, os ataques de pânico ainda são cercados de muito preconceito e vistos como algo sem importância. “Muitas vezes, a pessoa demora anos para descobrir o que tem, e passa por vários especialistas até identificar o problema”, diz Ione. Para ela, os ataques precisam ser considerados com seriedade, primeiro porque causam um sofrimento real e intenso ao paciente, segundo porque 8 www.redevita.com.br podem sinalizar outros problemas psíquicos, que devem ser tratados. “De modo nenhum se deve dizer que ‘é só pânico’, porque se trata de um evento bastante grave, ainda que a sensação desapareça depois da crise”, explica Ione. “Os ataques de pânico podem ocorrer sem qualquer motivo aparente, ou durante períodos de tensão extrema”, explica André Astete, psiquiatra do Hospital VITA Curitiba, especialista em ansiedade, para quem o fenômeno é bastante conhecido. “Cerca de 3% da população experimenta crises repetidas, e consideramos que tem ‘transtorno do pânico’, uma enfermidade reconhecida oficialmente desde os anos 1980”, diz Astete. Segundo ele, transtornos de ansiedade, como fobia social e de humor, como depressão, estão muito associados aos ataques de pânico. Desde Hipócrates, o fundador da Medicina, o diagnóstico de pânico é conhecido. Para Ione, a primeira coisa que o médico deve fazer André Astete diante do quadro é afastar a possibilidade Ione Aragão Ribeiro de um problema físico, como um infarto real. Em seguida, deve-se considerar o evento como sinal de um possível transtorno psíquico. Quem tem crises de pânico não deve se envergonhar e achar que está sendo ‘fraco’, ou ainda desprezar seu problema. Um psiquiatra pode diagnosticar a enfermidade, e o tratamento medicamentoso, bem como o psicoterápico, funcionam e permitem que a pessoa volte a ter uma vida normal. 9 www.redevita.com.br Entrevista Futuro das empresas está na Governança Se você empresta dinheiro para o seu sobrinho abrir um negócio, é natural que você queira saber, direitinho, como esse dinheiro vai ser usado, para ter certeza de que ele não vai gastar na balada ou em um carro novo para ir para a praia, certo? O que você deseja é: que seu sobrinho lhe ofereça transparência do negócio; responsabilidade sobre o que vai ser feito com o investimento; e que pague você da mesma forma que vai pagar aos outros investidores que o ajudaram. De certa forma, o que você quer é que a empresa do seu sobrinho ofereça a você, investidor, certo grau de Governança Corporativa. Governança Corporativa é um sistema para dirigir e monitorar empresas e outras instituições, que incentiva adoção dos princípios de transparência, equidade e responsabilidade. Para isso, ela orienta e formula como devem ser os relacionamentos entre acionistas/cotistas, conselho e administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal. As boas práticas de Governança Corporativa têm a finalidade de aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para a sua longevidade. Fundado em 1995, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC – www.ibgc.org.br) é um dos responsáveis pela introdução e disseminação do conceito de Governança Corporativa no Brasil. Hoje, é a principal referência e o único órgão do país com foco no desenvolvimento das melhores práticas neste campo. O IBGC promove conferências, publicações, treinamentos e networking entre profissionais. O principal objetivo do IBGC é incentivar a transparência na gestão das empresas, o equilíbrio entre os sócios, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. Com mais de 1200 associados, o IBGC mantém um quadro de pesquisadores e especialistas atentos às mudanças do universo empresarial. Entrevistamos Heloísa Bedicks, diretora-executiva do IBGC, para nos explicar melhor o que é Governança Corporativa, e como esse conceito nos afeta. Heloísa Bedicks VITAL - Para que serve a Governança Corporativa? órgãos de controle (conselho fiscal, auditoria independente, etc.). VITAL – Quais são os princípios da Governança Corporativa? Heloísa Bedicks - A Governança Corporativa é um sistema mais empregado por empresas de capital aberto, ou seja, aquelas que têm ações na bolsa, mas pode ser utilizado para dirigir, monitorar e incentivar qualquer tipo de organização, por exemplo: ONGs, como o próprio IBGC, empresas familiares, de capital fechado e cooperativas. A Governança harmoniza o relacionamento entre os proprietários (que podem ser acionistas, cotistas, cooperados, etc.), o órgão de gestão (que pode ser uma diretoria, uma secretaria geral, etc.) e os Através da Governança é possível fazer um alinhamento de interesses entre esses papéis, para otimizar o valor da organização e facilitar o acesso ao capital. Uma instituição de capital aberto que tem Governança Corporativa consegue captar recursos mais facilmente na bolsa de valores, porque o investidor vai ter uma segurança maior. No caso de uma empresa de capital fechado, ela tem um risco menor devido à Governança Corporativa, e por isso também consegue empréstimos com juros menores. HB – São quatro princípios básicos: - Transparência; - Equidade, ou seja, tratamento justo e equalitário entre os sócios e outras partes interessadas; - Accountability, para que os agentes da Governança (proprietários, conselho e auditores) prestem contas pela sua atuação e assumam integralmente as consequências dos seus atos e das suas omissões; - Responsabilidade corporativa, que é a preocupação que os agentes da Governança 10 www.redevita.com.br devem ter pela sustentabilidade da empresa, sempre com visão de longo prazo, considerando aspectos sociais e ambientais. VITAL – É possível utilizar essas práticas em uma empresa familiar? HB - Imagine a seguinte situação: existe uma empresa familiar, de propriedade de quatro irmãos. Todos são herdeiros, mas dois trabalham na empresa e dois não trabalham. Os dois primeiros que trabalham na empresa usam o carro, os funcionários prestam serviços particulares para eles, a empresa paga as despesas de viagens para eles e para a família deles e assim por diante. Os outros dois não usufruem de nenhum desses benefícios. Está havendo equidade? A Governança ajuda a resolver esse tipo de situação. Imagino que todos nós já vimos algo similar, o que mostra que Governança serve sim para uma empresa familiar. E isso se aplica também a cooperativas e até para uma instituição religiosa; os princípios de transparência, de equidade, de prestação de contas devem ser aplicados a qualquer situação. VITAL – Qual é o papel do IBGC? HB - Somos uma entidade que faz somente a divulgação da Governança Corporativa, trabalhamos para que essas práticas sejam disseminadas para o mercado. O IBGC não presta consultoria e não oferece serviços, para que possamos manter a nossa independência. O que fazemos é oferecer cursos de capacitação, sempre buscando fazer com que os participantes dos cursos se tornem agentes multiplicadores da cultura de Governança Corporativa dentro de suas próprias empresas. Além disso, também publicamos o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, que teve sua 4ª versão lançada em 1º de setembro, e se trata de uma verdadeira cartilha da Governança. VITAL – Quais as principais mudanças na nova versão do Código? HB - Nessa edição, nós incluímos um detalhamento maior a respeito da remuneração do conselheiro, e sobre como deve ser a divulgação dessa remuneração. Também incluímos orientações sobre o chamado “interlock” entre os conselhos, situação que ocorre quando alguém participa do conselho de mais de uma empresa e, portanto, está informado e tem interesses em mais de um conselho. Ninguém estava atento a isso até agora; é um assunto bastante novo. VITAL – A Governança Corporativa é uma mudança no comportamento empresarial brasileiro? HB - A Governança começou a ser discutida no final dos anos 1980, ao mesmo tempo nos EUA e Inglaterra. No Brasil, o IBGC foi fundado em 1995, e a disseminação das práticas vem ganhando peso a cada ano que passa. Para se ter idéia, todos os IPOs (aberturas de capital, com lançamento de ações) que aconteceram na Bovespa nos últimos anos, aconteceram no Novo Mercado, segmento que tem as maiores exigências em termos de atender às normas da Governança Corporativa. VITAL – Mesmo com todos esses mecanismos de proteção, acabamos de viver uma imensa crise, e os mais prejudicados foram as vítimas de sempre. Isso não tira a credibilidade da Governança Corporativa? HB - Os EUA eram considerados um país que primava pela Governança Corporativa, e já tivemos uma crise anterior, em 2001/2002, que afetou e/ou mesmo levou ao fechamento de gigantes como Arthur Andersen, Enron, Worldcom, Global Crossing, Xerox, K-Mart, Adelphia, Tyco - na América do Norte - e Parmalat, Ahold, Vivendi - na Europa -, só para citar algumas. Ano passado ocorreu uma nova crise no mercado financeiro, da qual ainda estamos tentando sair, que afetou principalmente os EUA, envolvendo crédito com derivativos de empresas como Fannie Mae, Freddie Mac, Lehman Brothers, Merryl Lynch e Washington Mutual. Essa crise de derivativos do ano passado também prejudicou empresas brasileiras como Aracruz, Sadia, Grupo Votorantim, empresas e grupos considerados sólidos e bem geridos. Não é porque existem práticas de Governança Corporativa que uma crise vai deixar de acontecer. Essas crises acendem uma luz de alerta para nos mostrar que alguma coisa não estava bem. O que se viu é que o apetite pelo risco não foi bem avaliado, que a mitigação desse risco não foi bem feita, que não houve uma ação dos conselhos de administração como se deveria esperar. Erros dessa magnitude são sinal de alerta para as outras empresas, e servem para desenvolver e aperfeiçoar a própria Governança Corporativa. Como sabemos, o ser humano aprende mais com os erros, que ficam como exemplos negativos para que se perceba que ali havia um problema. Mas as crises só serviram para mostrar às empresas e aos investidores a importância de adotar práticas de Governança. VITAL – A quem se aplica a Governança? Quem deve se preocupar com isso? HB - Qualquer um. Todos podem se beneficiar de práticas de Governança. O investidor, porque o dinheiro dele tem segurança maior; os próprios funcionários, que vão trabalhar em uma instituição sólida; os clientes, os fornecedores e o governo, pelo recolhimento de impostos; as boas práticas acabam beneficiando todos os agentes da Governança Corporativa e os demais interessados também. VITAL – As instituições de saúde estão adotando a Governança Corporativa? HB - Sim, temos visto muita procura por parte de profissionais ligados à saúde. Nos nossos cursos há uma presença grande de colaboradores de hospitais e cooperativas de saúde do Rio Grande do Sul, São Paulo, Espírito Santo, interior de São Paulo, que vêm aprender e também vêm participar do IBGC. São profissionais que estão procurando aprender como aplicar as práticas de Governança dentro de sua própria instituição de saúde, trazendo benefícios para outro agente, no caso, o próprio paciente. VITAL – É possível fazer uma carreira em Governança Corporativa? HB - Ainda não existe um curso de graduação específico sobre Governança Corporativa. O que existem são matérias nos cursos de administração, e também cursos de extensão e pós-graduação, além dos cursos do IBGC. Eu própria terminei ano passado meu mestrado em finanças, com uma dissertação sobre Governança Corporativa dentro das empresas de capital disperso, ou capital pulverizado, um tipo de empresa que começa a se tornar mais comum no Brasil. 11 www.redevita.com.br Gente Gente VITA no Conarh O Grupo VITA teve uma destacada participação na 35ª edição do CONARH - Congresso Nacional sobre Gestão de Pessoas, o maior e mais importante congresso do segmento na América Latina e o 3º maior do mundo. O Grupo VITA levou ao evento o estande “Acreditação – Questão de Segurança em Saúde”, juntamente com outros hospitais Acreditados e com o Instituto Qualisa de Gestão (IQG). O objetivo do estande foi mostrar Estande divulgou os benefícios da Acreditação aos profissionais de RH a importância da durante evento de gestão de pessoas Acreditação como garantia de qualidade. O evento aconteceu de 18 a 21 de agosto, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do Grupo VITA e da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), apresentou a palestra “BenefícioSaúde: Aprenda a Qualificar a Rede Credenciada”. Antonino Barbosa, Iana Adour, Cristina Ruoso, Camila, Gilmara e Flávia Legat Taques Sergio A. Puerari Filho, Cristina Ruoso, Antonino Barbosa Iana Adour, Daiane dos Santos, Flávia Legat Taques Gilmara, Iana Adour, Flávia Legat Taques, Danilo Franzim 12 www.redevita.com.br Flávia Legat Taques, Iana Adour, Francisco Balestrin, Cristina Ruoso e Antonino Barbosa. Brindando a Aliança A aliança entre o Hospital VITA Batel e o Hospital do Coração em Curitiba foi comemorada com almoço durante o XII Congresso Sul Brasileiro de Cardiologia, 1º Fórum Internacional de Prevenção de Morte Súbita da SBC/PR e XXXVI Congresso Paranaense de Cardiologia. Mário Sérgio Júlio Cerci, Rodrigo Fontan, Mauricio Fogaça, José Octávio Leme e Augusto Franco O almoço contou com a presença dos cardiologistas participantes dos eventos Estande conjunto do VITA Batel e do Hospital do Coração Gente que faz Homenagem Merecida O médico Tarcísio Cavalieri foi homenageado em setembro por seus 46 anos de atividade no Hospital VITA Volta Redonda com um café da manhã, ao qual compareceram sua família e seus colegas. O Hospital VITA Volta Redonda foi o primeiro emprego de Cavalieri, quando ainda era o Hospital CSN. Desmitificando a Gripe Suína Jaime Rocha, infectologista do Hospital VITA Curitiba e especialista em Medicina do Viajante, deu uma palestra em julho no Hotel Deville Rayon, em Curitiba, para discutir a repercussão da nova gripe (H1N1) no mercado de turismo e desmitificar o tema. Na foto o secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez, com o presidente da ABAVPR (Associação Brasileira de Agências de Viagem), Antonio Azevedo, o gerente geral do Hotel Deville Rayon, Gilles Laurent Grimberg, o infectologista Jaime Rocha, e o presidente da ABIH-PR (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis), Cláudio José Antunes. Crianças Longe dos Acidentes Nos dias 24 e 26 de agosto o médico Marcelo Ribas proferiu a palestra Dicas de Prevenção de Acidentes com Crianças. Foi a maneira como o VITA Curitiba contribuiu com o campanha da ONG Criança Segura para sensibilizar a população em relação ao tema. Dia 30 de agosto é o Dia de Prevenção de acidentes com crianças. 13 www.redevita.com.br Capa Capa Coração em Dia No último domingo de setembro é comemorado o Dia do Coração, data que nos lembra dos cuidados que devemos ter com a alimentação, atividade física e outros hábitos saudáveis para prevenir doenças cardíacas. Nesta reportagem entrevistamos vários cardiologistas da Rede VITA e do Hospital do Coração, para falar sobre a saúde do órgão que melhor simboliza a própria vida. O coração é o órgão mais em evidência na imprensa, e não é de hoje: teste de cooper, colesterol, hipertensão, infarto, arritmias... Todos esses são assuntos relacionados à saúde cardíaca que se alternam incessantemente na mídia. Ter um coração saudável é fundamental para nossa sobrevivência e qualidade de vida, tanto é que foi criado o Dia do Coração, comemorado anualmente no último domingo de setembro, para nos lembrar dos cuidados que devemos ter com esse querido órgão que faz tum-tum em nosso peito. Mas apesar de toda informação que circula sobre saúde cardíaca, existe um procedimento básico que a maioria das pessoas continua evitando: as visitas periódicas ao cardiologista, pelo menos a partir dos 40 anos de idade. As pessoas pensam mais ou menos assim: se tenho alimentação equilibrada, faço atividade física regularmente e não fumo, então não preciso ir ao médico, certo? Errado. Walmor Lemke, cardiologista do Hospital VITA Curitiba, explica que nenhum tipo de prevenção substitui consultas periódicas com o seu cardiologista. “Por mais que uma pessoa tenha hábitos saudáveis, ela pode estar 14 www.redevita.com.br correndo riscos que só o cardiologista é capaz de identificar”, explica Lemke. Pior do que isso, muitas vezes a pessoa, apesar de fumar, estar acima do peso, ter histórico familiar e viver sob estresse, fica surpresa ao ser informada que tem riscos cardíacos. Como surgem os riscos Para a maioria das pessoas, o processo de se tornar uma vítima em potencial de doença cardíaca é um processo imperceptível. Ao longo dos anos, os hábitos de alimentação vão mudando, a carga de trabalho cresce, a atividade física diminui e a pessoa não se dá conta de como, sem perceber, ficou sujeita a ter um infarto. “O que acontece é que, como esse processo acontece no decorrer de um período muito longo, a pessoa não tem noção de como está vivendo”, diz Lemke. “Aos 40 ela acha que ainda tem 20 anos”. Uma consulta com o cardiologista irá alertar sobre os riscos e, eventualmente, identificar uma doença precocemente, que será tratada de maneira mais fácil do que quando se tornar aguda. Lemke observa também que, embora haja uma enorme disponibilidade de leituras sobre hábitos saudáveis para prevenir problemas cardíacos, essas informações são genéricas, e não substituem a avaliação personalizada e específica que o cardiologista pode fazer de seu cliente. Segundo Lemke, a adesão dos pacientes ao tratamento no Hospital VITA Curitiba é bastante elevada, porque eles se sentem seguros e atendidos de forma integral, com serviços complementares à Cardiologia, prestados por uma equipe multidisciplinar, como Nutrição, Fisioterapia e outros. Conta com equipamentos modernos de hemodinâmica, ecocardiografia trans-esofágica, teste ergométrico e outros. O hospital oferece também um serviço especializado em cardiologia pediátrica, para tratar de bebês, crianças e adolescentes. A equipe médica do Hospital VITA Curitiba está preparada para receber pacientes a qualquer momento, com um cardiologista de plantão 24 horas por dia. Persistir no tratamento Segundo o cardiologista Geraldo Scheffer, do Hospital do Coração de Curitiba, frequentemente os pacientes não tomam os medica- mentos receitados pelo médico, abandonam o tratamento ou vão à primeira consulta e não retornam, mesmo sabendo que têm uma enfermidade que precisa ser acompanhada, como diabetes ou hipertensão. “O paciente procura esquecer o problema, ele mente para si próprio, principalmente se não tem sintomas”, diz Scheffer. “Acredito que de dez pessoas com doenças assintomáticas, só duas sigam à risca a orientação médica”, diz Scheffer. Felizmente, pelo menos uma parte da população faz consultas periódicas com o cardiologista, segue as orientações de alimentação e exercícios físicos e, realmente, toma a medicação receitada. Segundo Scheffer, as mulheres são bem mais cuidadosas que os homens quanto à saúde. Scheffer explica que datas como Dia do Hipertenso, Dia do Combate ao Colesterol e Dia do Coração foram criadas pela Sociedade Brasileira de Cardiologia para lembrar as pessoas da importância de ter uma vida saudável e seguir as orientações médicas. “Há 100 anos éramos pessoas que caminhavam e faziam trabalhos que exigiam esforço físico, e hoje nos tornamos pessoas que só andam de carro e ficam sentadas o dia todo em frente a uma escrivaninha”, diz Scheffer. Os hábitos alimentares também mudaram, na qualidade e quantidade de alimentos ingeridos, muitas vezes ricos em gordura e sódio, que provocam uma explosão no número de pessoas obesas e com distúrbios metabólicos. “Vemos praticamente uma pandemia de obesidade e diabetes”, diz Scheffer. Esse quadro torna ainda mais importante seguir, criteriosamente, as orientações do seu cardiologista. Nova aliança Os moradores de Curitiba receberam recentemente uma ótima notícia para a saúde de seus corações: o Hospital VITA Batel e o Hospital do Coração fecharam uma aliança histórica. Desde junho, os cardiologistas do Hospital do Coração são responsáveis pelos setores de exames cardiológicos, hemodinâmica, UTI cardiológica e unidade de dor torácica do Hospital VITA Batel. Além disso, também foi inaugurado um centro clínico cardiológico ao lado do VITA Batel, com oito consultórios, onde atuarão os cardiologistas do Hospital do Coração. “É a consolidação de um projeto que existe desde a criação do VITA Batel”, comenta José Octávio Leme, diretor regional do Grupo VITA em Curitiba. Ele explica que, por ser um hospital compacto, com localização privilegiada em Curitiba, o VITA Batel sempre teve como uma de suas principais vocações a cardiologia, que agora ganha um impulso inédito graças à aliança com o Hospital do Coração, instituição fundada há 35 anos e a primeira exclusivamente voltada para a especialidade em Curitiba. O acordo foi anunciado durante o Congresso Paranaense de Cardiologia, que ocorreu de 27 a 30 de maio. Os pacientes de Cardiologia do Hospital VITA Batel contam com uma estrutura única na cidade, que oferece apartamentos dentro de uma UTI cardiológica, nos quais desfrutam do máximo conforto e privacidade. Além disso, Leme ressalta que foi feito um grande investimento em estruturas e equipamentos para oferecer todo o suporte de que a especialidade necessita. Maurício Fogaça Walmor Lemke “É uma aliança extremamente positiva para os dois hospitais”, comenta o cardiologista Augusto Franco, diretor do Hospital do Coração. “Estamos nos aliando a um hospital jovem, que com apenas cinco anos de atividade conseguiu demonstrar um alto nível de qualidade de atendimento, gerenciamento e tecnologia”. Franco ressalta, também, a importância da localização privilegiada do VITA Batel, que facilita a chegada dos pacientes e seu rápido atendimento, o que é essencial em Cardiologia. Simultaneamente ao acordo, a unidade de dor torácica (UDT) foi ampliada e ganhou uma entrada independente. “O Hospital do Coração é reconhecido pela sua excelência profissional e pelo atendimento humanizado que presta a seus pacientes”, afirma Luiz Fernando Kubrusly, cirurgião cardíaco e diretor médico do Hospital VITA Batel. Ele observa que o Hospital do Coração criou o primeiro pronto socorro cardiológico da cidade e um dos primeiros do Brasil. “Paulo Franco, um dos fundadores do Hospital do Coração, foi professor de todos os cardiologistas que cursaram Medicina na Universidade Federal do Paraná”, lembra Kubrusly; “além de ter sido, também, o primeiro a realizar um cateterismo cardíaco no Estado” (leia box nesta reportagem). Segundo Maurício Fogaça, Superintendente do VITA Batel, a aliança reforça a Cardiologia como uma das principais especialidades do Hospital, juntamente com outros procedimentos de alta complexidade, como cirurgia bariátrica e cirurgia geral. “Acreditamos que com um corpo clínico com esse destaque, passaremos a receber pacientes não só de fora de Curitiba, como até mesmo de outros estados”, comenta Fogaça. Geraldo Scheffer Augusto Franco 15 José Octávio Leme www.redevita.com.br Capa Capa Um Futuro Genético Segundo Eduardo Machado Andrea, cardiologista do Hospital VITA Volta Redonda, a morte súbita de bebês, crianças e jovens, que era um mistério até recentemente, está sendo desvendada pela genética, e o principal culpado são as arritmias de origem genética. “Muitas doenças ligadas a alterações genéticas afetam canais de potássio e sódio”, explica Andrea. “Isso propicia arritmias que matam crianças, adolescentes e adultos jovens”. As mortes súbitas representam cerca de 2% dos óbitos de indivíduos entre o nascimento e os 18 anos, na maioria das vezes por arritmia. “São pessoas que morrem dormindo, ou praticando esporte, de forma totalmente inesperada”, diz Andrea; “e a genética nos permitirá fazer um diagnóstico preventivo das possibilidades de desenvolvimento de uma doença cardíaca”. Para ele, em quinze a vinte anos, os exames de perfil genético se tornarão convencionais e permitirão antecipar o diagnóstico dessas doenças e evitar muitas mortes. “Hoje, infelizmente, isso é inviável, porque existem apenas 20 laboratórios no mundo todo que realizam esses exames, que demoram nove meses para ficarem prontos e têm um custo extremamente elevado”, explica Andrea. O exame de perfil genético dos pais e do bebê permitirá prever não só arritmias como muitas outras doenças. VITA Batel e Hospital do Coração: vocações complementares Paulo Franco, a história viva da Cardiologia “Mestre” ou “professor” é como a maioria dos cardiologistas curitibanos se refere ao médico Paulo Franco, fundador do Hospital do Coração de Curitiba. Ele desempenhou importantes papéis na evolução da Cardiologia paranaense: foi professor na Universidade Federal do Paraná durante quase 40 anos, fez o primeiro cateterismo do Sul do País, inaugurou o primeiro serviço de emergência cardiológica de Curitiba e até trabalhou com Euryclides de Jesus Zerbini, responsável pelo primeiro transplante de coração no Brasil. Nesta entrevista, Paulo Franco conta um pouco de sua trajetória: Paulo Franco VITAL – Quando o sr. começou a lecionar? Paulo Franco – Comecei a dar aulas em 1955, logo após me formar, e continuei até 1994, de modo que todos os estudantes de Medicina da Universidade Federal do Paraná desse período passaram por mim. Além disso, outras faculdades faziam pós-graduação no Hospital de Clínicas (da universidade) e assim também conheci vários outros alunos. VITAL - Eram raros os cardiologistas em Curitiba, na época? PF – Quando me formei, em 1954, eram poucos, e os mais conhecidos eram Gastão da Cunha, Arnaldo Moura e Eugênio Lopes. O dr. Gastão era professor de Clínica Médica e Cardiologia e foi um grande incentivador para mim, convidandome a trabalhar com ele e permanecer em Curitiba. Em 1957, nós criamos o primeiro serviço de cateterismo da cidade, e nesse ano fui o responsável pelo primeiro cataterismo realizado no Sul do Brasil, na Santa Casa de Misericórdia de Curitiba. O paciente era um menino, e nessa ocasião a cirurgia foi feita pelo Gastão. Eu voltei a tratar esse paciente quarenta anos depois, em 1997, fiz um cateterismo novamente, e dessa vez o cirurgião foi o Luiz Fernando Kubrusly, hoje diretor médico do Hospital VITA Batel. 16 www.redevita.com.br VITAL – A Cardiologia já tinha o destaque que tem hoje? PF – Sim, devido à grande incidência de doenças cardíacas. Na época era a principal causa de óbitos, devido à falta de recursos para tratamento. A doença que mais matava era o infarto do miocárdio, com uma mortalidade de 40%. Não existia UTI e o tratamento era feito em domicílio. Não fazia diferença trazer o paciente para o hospital, porque havia poucos remédios e não existiam recursos para abrir o tórax e operar o coração. O infarto era tratado com repouso, recomendava-se que o paciente não fizesse o mínimo esforço. Só em 1962 é que se começou a utilizar circulação extracorpórea, o que permitiu abrir o tórax e tratar cirurgicamente os infartos. VITAL - Como surgiu o Hospital do Coração? PF – Em 1972, eu e alguns alunos criamos a primeira UTI cardiológica de Curitiba no Hospital Santa Cruz, com quatro leitos. Mas um ano e meio depois o hospital foi vendido e nós alugamos uma casa, na rua Cel. Dulcídio. Instalamos quatro leitos e fizemos uma inovação na cidade: criamos um serviço de atendimento cardiológico em domicílio, com duas ambulâncias. Esse serviço foi tão importante, ganhou tanto destaque, que passamos a atender pacientes fora de Curitiba, e até fora do estado, em cidades como Paranaguá, Ponta Grossa, Joinville, Guarapuava, Mafra e outras. O grupo foi crescendo e hoje somos 23 médicos no Hospital do Coração, inclusive o meu filho, Augusto Franco, que também escolheu a Cardiologia. VITAL – Nesses 50 anos, o perfil das doenças coronarianas mudou? PF – Devido a uma maior prevenção, a incidência das doenças mudou um pouco, pode-se até agradecer à imprensa leiga nesse aspecto, pela divulgação das informações sobre alimentação, tabagismo e atividade física. A prevenção melhorou muito. Antigamente não se tinha idéia do papel do colesterol nos problemas cardíacos e não se sabia nada sobre os malefícios do cigarro (a gente dava aula fumando...). Nos anos 1950, 40% das vítimas de infarto agudo morriam; hoje, com as UTIs, esse número caiu para 15%, ou menos. Agora, em uma hora conseguimos desbloquear uma coronária, tirar o paciente do infarto e ele já quer voltar para casa. Antigamente, o tempo de internação era um mês. Túnel do Tempo Túnel do Tempo Os Sons do Paciente Em 1816, um jovem médico francês criou o que pode ter sido a mais importante invenção na história do diagnóstico: o estetoscópio. Fazer diagnóstico avaliando os sons do corpo humano é uma técnica que data da antiga literatura médica. Entre os mais antigos manuscritos médicos conhecidos estão papiros egípcios do século XVII A.C., que citam sinais sonoros de doenças dentro do corpo. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, defendia a busca de instrumentos filosóficos e práticos para aperfeiçoar a medicina, já no ano 350 A.C. Ele sugeria um procedimento de sacudir o paciente pelos ombros e ouvir os sons resultantes no tórax. Ele também colocava os ouvidos diretamente no peito do paciente e descobriu que isso poderia ser útil para detectar a acumulação de líquidos na região. No século XVI, o famoso cirurgião Ambroise Paré observou que “se existe fluidos ou outros humores no tórax, pode-se ouvir um barulho como o de uma garrafa cheia até a metade”. Mas a evolução da auscultação direta, sem instrumentos, para a auscultação mediada só começou a se desenvolver com a invenção do estetoscópio, pelo médico francês RenéThéophile-Hyacinthe Laennec em 1816. Laennec estava examinando uma paciente jovem e ficou constrangido em colocar o ouvido em seu peito para auscultá-la. Ele se lembrou, então, de um truque que usava quando criança para escutar sons através das paredes; e enrolou folhas de papel na forma de um tubo, colocou um dos lados em seu ouvido e o outro no peito da paciente. Laennec teve a agradável surpresa de perceber que não só os sons eram transmitidos, como ficavam altos e claros. Ele decidiu que o aparelho devia se chamar estetoscópio, termo derivado das palavras gregas para “Eu vejo” e “o peito”. Laennec era um torneiro hábil e montou uma pequena oficina em sua casa, com um torno e diferentes tipos de madeira, com as quais criou diversos tipos de instrumentos, inclusive com adaptações para auscultar os pulmões ou o coração. Estetoscópios monoaurais flexíveis foram lançados por volta de 1832. Eram tubos de mola cobertos com tecido de seda, normalmente com 35 a 45 cm de comprimento, com uma peça para o peito em um dos lados, e outra para o ouvido. Esses estetoscópios flexíveis eram muitas vezes confundidos com tubos para conversar, semelhantes, mas muito mais longos que os estetoscópios. Em 1852, o médico George Cammann, de Nova York, produziu o primeiro modelo reconhecido de estetoscópio binaural, para os dois ouvidos simultaneamente. Embora não tenha sido o criador da idéia de fazer um aparelho que permitisse usar os dois ouvidos e posições menos desconfortáveis para o médico, Cammann foi o primeiro a desenvolver um instrumento prático desse tipo, para ser utilizado no diagnóstico cotidiano. Os estetoscópios modernos continuam muito semelhantes ao modelo criado por Cammann. (Fontes: Medical Antiques; Wikipedia; College of Family Physicians Canada) René-Théophile-Hyacinthe Laennec O próprio Laennec torneava as peças Esquema do estetoscópio de Laennec Estetoscópio binaural de Cammann Um dos primeiros modelos flexíveis O estetoscópio moderno continua semelhante ao de Cammann 17 www.redevita.com.br Dicas de sites e tecnologia DDD baratinho! Você provavelmente sabe que pode falar com outras pessoas através do Skype (www.skype.com). O que talvez você não saiba é que pode usar esse serviço também para ligar para telefones comuns de todo o mundo, a preços mais baixos que os cobrados pelas operadoras de longa distância. Outro serviço que oferece essa facilidade é o Vono (www.falevono.com.br/). Os créditos para fazer ligações podem ser pagos com cartão de crédito ou boleto, dependendo do site. Vem aí o Windows 7 Chega às lojas, em outubro, o Windows 7, nova versão do popular sistema operacional da Microsoft. Ele é o sucessor do Windows Vista, que ficou tão aquém das expectativas dos consumidores que muita gente continua usando o antigo Windows XP. A Microsoft garante que a nova versão é compatível com quase tudo que você já tem instalado no seu computador, e tem recursos melhorados, como a instalação automática de drivers para seus periféricos. A nova interface deve mudar a forma como controlamos nossos computadores. Ajude o robozinho Era um mundo de robôs, pacífico e feliz, até que... Puf. Faltou luz. Dez mil anos depois, um pequeno robô acorda e você deve ajudá-lo a ligar novamente o gerador que vai trazer seu planeta de volta à vida. O delicado jogo “Little Wheel” (http://www.fastgames.com/littlewheel. html) é uma obra-prima em Flash, com música, imagens e animações sensacionais. Além disso, é fácil de jogar e pode ser acessado do seu navegador, sem instalar nada. Produção instantânea Quer fazer uma superprodução de uma foto sua para usar no Orkut ou outro site? Acesse o serviço Be Funky (http://www.befunky.com/), que permite aplicar uma série de efeitos muito divertidos a imagens que estejam no seu computador ou em páginas da Internet. Os efeitos são parecidos com os de softwares de edição, mas têm tantos detalhes que o resultado impressiona. 18 www.redevita.com.br Piano quase acústico Acaba de ser lançado o novo teclado Casio Privia PX-130 (www.priviapiano.com), que dá ao músico uma sensação muito próxima de tocar um piano acústico. Quando se aciona as teclas com mais força, o som resultante é mais alto, e as notas decaem de forma convincente com o uso do pedal. O Privia PX-130 tem 88 teclas e custa US$ 500 nos EUA. Guitarra do Kiss E para quem quer um rock pesado, já está disponível um controle para os jogos Guitar Hero e Rock Band, do Playstation 2 e 3, no formato da guitarra de Gene Simmons, o guitarrista e vocalista do Kiss. É um controle sem fio, que permite ao “astro” ficar a até oito metros do console, fabricado pela Kobian. Mais detalhes em http://www.hipstreetonline.com/index_gene.html. Precisa de mais espaço? Chegou ao Brasil o novo disco rígido Barracuda XT, da Seagate, com capacidade de armazenamento de 2 terabytes para instalar no seu PC. Além da impressionante capacidade equivalente a aproximadamente 425 DVDs comuns, a velocidade de transferência é de 600 Megabits por segundo. O preço é em torno de R$ 650. Em Rede Em Rede Novidades na Maternidade A Maternidade VITA Volta Redonda modernizou ainda mais a decoração e os equipamentos A Maternidade VITA Volta Redonda acaba de passar por uma importante renovação, para aperfeiçoar ainda mais os já elevados padrões de atendimento para mães, bebês e crianças de toda a região. O objetivo é promover o bem-estar dos pacientes, para que se sintam cada vez mais acolhidos em um ambiente moderno e agradável. Novas camas com acionamento automático dão mais conforto para as gestantes, e podem ser erguidas e abaixadas conforme a paciente desejar. Também foram instaladas duas novas mesas cirúrgicas, para cesarianas, e uma mesa para parto normal. Do ponto de vista estético, a maternidade ganhou uma nova pintura externa e interna. A internação das gestantes agora está decorada com um tranquilizante tom de verde alecrim. As mudanças também incluíram um novo serviço para as mamães: agora elas contam com o apoio da cuidadora, uma técnica de enfermagem especializada em amamentação. Ela acompanha a mãe e lhe dá orientações básicas sobre como carregar o bebê, como dar banho, a melhor posição para amamentar e outras orientações que dão segurança e tranquilidade. “As mães estão adorando tanto as novas instalações quanto o serviço da cuidadora”, diz Marluce Lamon, supervisora da Maternidade VITA Volta Redonda. Segundo Marluce, muitas gestantes estão tendo seu primeiro parto, e sentem-se muito mais confiantes com as orientações da cuidadora. Maternidade está ainda mais bonita Outra novidade é a instalação de poltronas reclináveis para os acompanhantes nas enfermarias, o que traz maior conforto para os familiares. Os apartamentos contam com cama para os acompanhantes. A Maternidade VITA Volta Redonda tem 23 leitos para adultos, 13 leitos na UTI pediátrica / neonatal e 11 berços para recém-nascidos. VITA Curitiba publica Boletim Qualidade em Foco Periódico voltado para segurança e qualidade assistencial tem função informativa e educacional Começou a circular em agosto, o Boletim “Qualidade em Foco”, do Hospital VITA Curitiba, destinado a informar médicos e colaboradores sobre o trabalho das equipes em segurança e qualidade assistencial. O primeiro número traz informações sobre o time de gestão, dois indicadores em destaque (satisfação do cliente e infecção hospitalar), dicionário da qualidade, certificações conquistadas, e os projetos mais recentes em segurança assistencial. O Hospital VITA Batel também publica um boletim “Qualidade em Foco”, voltado para suas atividades. Carla Soffiatti, superintendente do Hospital VITA Curitiba, abre o boletim ressaltando a importância da segurança e qualidade assistencial. Considerados os dois Batel conquista Acreditação Plena pilares básicos que garantem o elevado nível dos serviços oferecidos nos hospitais, permitiram a obtenção dos títulos de Acreditação em ambos pela ONA (Organização Nacional de Acreditação), e, no caso do VITA Curitiba, a certificação internacional canadense CCHSA (Canadian Council on Health Services Acreditation). Segundo Mariana Reis, enfermeira-chefe do Escritório da Qualidade do VITA Curitiba, o boletim funciona também como forma de ensinar um pouco mais sobre qualidade e mostrar aos médicos e colaboradores recém-chegados, como ela é trabalhada no hospital. A cada edição, um time diferente da Qualidade será apresentado no boletim. Maurício Fogaça Graças a muito trabalho e dedicação, o Hospital VITA Batel acaba de conquistar o certificado de Acreditação Plena, tornando-se, assim, o terceiro hospital do Grupo VITA a conquistar esse importante título. Isso significa que o hospital atende a elevados padrões de segurança e qualidade, auditados por entidades independentes. No caso do VITA Batel, a entidade responsável pela Acreditação é o Instituto Qualisa de Gestão (IQG), representante da Organização Nacional de Acreditação (ONA). “O maior benefício da Acreditação é a melhoria sentida pelo cliente, seja ele o médico, o paciente, ou a fonte pagadora”, diz Maurício Fogaça, superintendente do Hospital VITA Batel. Segundo Fogaça, a Acreditação é uma poderosa ferramenta de qualidade, que, uma vez adotada, não se abandona mais. “É uma forma de ter nas mãos as informações sobre o hospital e conseguir identificar problemas”, diz Fogaça; “e quem conhece um problema, conhece a solução”. Segundo ele, é nítido que os colaboradores do hospital incorporaram os conceitos de qualidade nas suas atividades diárias. Segundo Alexandre Raichert, coordenador do Escritório da Qualidade do hospital, graças às práticas de qualidade que estão presentes no VITA Batel desde a inauguração, e ao suporte dos outros hospitais do Grupo VITA, foi possível buscar a Acreditação Plena diretamente, o segundo nível mais elevado da certificação. “Pretendemos buscar o nível máximo, de Excelência, nos próximos seis meses”, afirma Raichert. 19 www.redevita.com.br Em Rede Em Rede VITA Curitiba amplia UTI pediátrica Não tenha medo de UTI; ela é o local onde crianças e adolescentes recebem o máximo de atenção de uma equipe especializada no atendimento pediátrico para permitir recuperação rápida e segura Devido à procura cada vez maior por seus serviços de cirurgia pediátrica, com cerca de 30 procedimentos ao mês, e em seu prontosocorro pediátrico, com 2.000 atendimentos mensais, o Hospital VITA Curitiba acaba de ampliar a UTI pediátrica, que agora oferece dez leitos, com o máximo de conforto e atenção para os pequenos pacientes. A unidade foi inaugurada em maio de 2007, e é a única UTI exclusivamente pediátrica particular da cidade. Com a ampliação, agora possui dez leitos, divididos em boxes para oferecer o máximo de privacidade, com a cama do paciente, cadeira reclinável para maior conforto do acompanhante e televisão. Os pais podem permanecer 24 horas por dia ao lado de seus filhos internados e, além disso, existem horários diários de visita para os outros membros da família. Com pré-agendamento, os irmãos com menos de 12 anos também podem visitar o paciente. Os pacientes e os pais recebem visitas diárias de psicólogos, que dão apoio emocional durante o tratamento. “O organismo da criança é bastante diferente do de um adulto”, diz a médica Lygia Maria Coimbra, coordenadora da UTI pediátrica, intensivista pediátrica e mestre em Pediatria. Segundo ela, a unidade é voltada para bebês a partir de 28 dias, e adolescentes com até 16 anos. A UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba conta com 11 médicos, dos quais oito são intensivistas pediátricos, e dois são cardiologistas pediátricos com experiência em UTI. O pronto-socorro do Hospital tem dois pediatras de plantão 24 horas por dia. Atendimento individualizado Na UTI, estão disponíveis moni­ tores de sinais vitais, os médicos em plantão de 24 horas e há um técnico de enfermagem para cada dois pacientes. Esse atendimento mais individualizado, além de evitar riscos, potencializa 20 o processo de recuperação. “Muitas vezes as crianças não querem sair da UTI, porque se sentem seguras ali dentro”, diz Lygia. “Hoje estamos preparados para internar o paciente tanto em apartamentos normais quanto na UTI, para onde são encaminhados aqueles que necessitam de monitoramento constante e atendimento intensivo, o que não quer dizer, necessariamente, que seu caso seja grave”, diz Lygia. “Temos recebido pacientes de fora de Curitiba, de outros estados, inclusive um que veio do Acre”. Uma característica diferenciada da UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba é a continuidade da equipe, ou seja, os mesmos médicos para quem a criança foi apresentada ao ser internada, continuarão a atendê-la durante todo seu período no Hospital, o que traz segurança e acalma o paciente. “Se eu estou atendendo uma criança na UTI e ela é transferida para um apartamento, eu continuo visitando e cuidando dela, o que é muito bom para ambos”, diz Lygia. “Sou apaixonada pelo que faço, adoro crianças”. Os próprios familiares reconhecem como os processos são seguros na UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba: “A gente percebe como a passagem entre os turnos é feita de forma segura e sistemática; os profissionais conferem repetidamente as informações sobre o paciente”, diz Hamilton Santos Jr., que acompanhava a recuperação da filha Khemilly. “Os médicos e enfermeiros são muito atenciosos e o serviço me transmitiu confiança”, completa. Pesquisa junto aos familiares após a alta mostra níveis de satisfação acima de 95% com o tratamento. Outra vantagem da UTI pediátrica do VITA Curitiba é que no Hospital funciona um amplo Centro Médico, com as mais importantes especialidades pediátricas, inclusive cardiolo­gia, endocrinologia, nefrologia, cirurgia, cardiologia e pneumologia. “Se uma criança com crise de asma é internada na UTI, posso chamar rapidamente um pneumologista pediátrico para fazer uma avaliação”, diz Lygia. Essa é uma vantagem importante, porque quando as crianças têm alta, já saem do Hospital com consulta de retorno marcada com o especialista. Alta complexidade Segundo Osni Silvestri, gerente médico do Hospital VITA Curitiba, a criação da UTI pediátrica atende a vocação para procedimentos de alta complexidade do Hospital. “Dispomos de serviços de cirurgia cardíaca pediátrica e neurocirurgia pediátrica, para os quais normalmente o pós-operatório passa pela UTI pediátrica, posteriormente a internação em apartamentos e, finalmente, alta”, explica Silvestri. A UTI foi inaugurada em 2007 com cinco leitos e, em um ano e meio, a capacidade já estava totalmente ocupada, o que motivou a atual ampliação para dez leitos. O VITA Curitiba é um dos únicos hospitais no País a dispor de cirurgiões pediátricos experientes em plantão 24 horas por dia, o que o torna uma referência da especialidade na região. O serviço de cirurgia pe­diátrica foi inaugurado há um ano, com a presença do médico Martin Eichelberger, chefe do serviço de trauma e queimados do Hospital Children’s National Medical Center, da Universidade Geor­ ge Washington, e presi­dente da ONG Safe Kids, voltada para a prevenção de acidentes infantis, que se mostrou impressionado com o nível dos serviços oferecidos. Osni Silvestri Lygia Maria Coimbra www.redevita.com.br Em Rede Em Rede Leis e futebol é com a Heloísa Ela é conhecida por várias características, como gostar de música e de dançar, mas principalmente por ser sãopaulina roxa Quer saber alguma coisa sobre leis trabalhis­ tas? Pergunte para a Heloísa Sampaio, chefe da Administração de Pessoal dos hospitais VITA Batel e VITA Curitiba. ‘Dizem’ que ela está sempre atualizada sobre o assunto, e que detesta bagunça. Também ‘dizem’ que apesar de um pouco brava, Heloísa é super animada, alegre e adora sair. Formada em ciências contábeis e proces­ samento de dados, Heloísa nasceu no interior do Paraná, mas foi batizada na Catedral da Sé, no centro de São Paulo. Como se explica isso? Por que levar uma criança para ser batizada tão longe de casa? “Meu pai, meu padrinho, meu irmão, minha avó, todos são torcedores doentes do São Paulo, sãopaulinos roxos, de carteirinha”, conta Heloísa. “É uma tradição de família, tanto que no dia em que eu nasci tocou o hino do São Paulo”. A tradição pegou Heloísa com toda força. Ela é uma torcedora fanática do São Paulo, mesmo morando em Curitiba, tem uniforme completo, meião, várias camisas e já assistiu vários jogos do seu time no estádio. “Infelizmente, nos dois últimos jogos aqui em Curitiba, o São Paulo perdeu para o Atlético e para o coxa (Coritiba)”, lamenta Heloísa. Além da paixão futebolística, outro Perfil divertimento apreciado por Heloísa Heloísa Sampaio Ribeiro é ouvir música, de preferência Hobby: dançar Signo: gêmeos MPB. “A boa MPB”, ressalta. Feliz- Qualidade: caprichosa mente, Curitiba tem vários lugares Defeito: ser direta, sem rodeios para apreciar MPB, e um dos pre- Prato preferido: massas em geral feridos por ela é o Matriz e Filial, onde se pode ouvir choro, samba e bossa nova da melhor qualidade, na compaSeu xodó é a filhinha de 11 anos, Luísa (“honhia dos amigos e de um bom vinho. Parte da menagem ao Tom Jobim”, explica), de quem é diversão, também, é fazer uma superprodução uma mãe superprotetora, segundo ela própria para sair ‘abafando’ na noite curitibana. Ela, confessa. Embora goste de sair bastante, Heloaliás, é fã da cidade, que aprecia por causa do ísa é uma pessoa que também aprecia estar clima, dos lugares e das pessoas. Heloísa está no sempre com a família. “Somos dez irmãos e Grupo VITA desde a fundação, e garante que seu uma família muito unida. Almoçamos juntos trabalho nunca é enfadonho: “a cada dia temos todo fim de semana”, conta Heloísa. Ela visita vários desafios”, garante. os pais diariamente. Controladoria consolida dados do Grupo VITA As informações fornecidas diariamente pelos quatro hospitais permitem a tomada de decisões financeiras e operacionais Eduardo Steil Os hospitais da Rede VITA têm uma estrutura diferenciada, que lhes traz grandes vantagens para negociar com clientes e fornecedores: são quatro hospitais separados, porém unidos em uma holding, o Grupo VITA, que pode tomar decisões financeiras e comerciais centralizadas, ao mesmo tempo em que preserva a independência das unidades. Mas para conseguir coordenar as ações e tomar decisões centralizadas, a direção do Grupo necessita reunir, consolidar e interpretar as informações provenientes dos quatro hospitais, tarefa que está nas mãos de Eduardo Steil, superintendente de Controladoria Operacional e Financeira do Grupo VITA. Steil é graduado em Administração, iniciou sua carreira em uma unidade do Grupo em Florianópolis, e posteriormente foi chamado para trabalhar em São Paulo, onde está há três anos. Ele explica que no Grupo VITA a Controladoria é responsável pela consolidação das informações financeiras (receitas, despesas, etc.) e operacionais (taxa de ocupação, internação, número de cirurgias, etc.), e também por comparar e interpretar esses dados. “Minha tarefa é transformar em informações gerenciais os dados gerados nos hospitais, que permitam tomadas de decisão”, explica. Com tanta experiência no uso de gráficos e planilhas, Steil desenvolveu uma grande sensibilidade para interpretá-los. “Olho os números e vejo o que aconteceu no hospital. As planilhas dizem coisas...”, comenta. Steil recebe diariamente informações de cada hospital, geradas em setores como: Enferma­­ gem, Contabilidade, Logística, Far­m ácia, Esto­que, RH, SAME (Serviço de Atendimento Médico e Estatística) e outros. “Essas informações que os colaboradores nos enviam são essenciais para a tomada de decisões, e afetam diretamente o dia-a-dia do hospital”, explica Steil. “Eu gostaria de agradecer a cada um deles, que nem sempre sabe o que será feito com as informações que produz”. Os dados são coletados diariamente e consolidados em grandes relatórios mensais entregues à diretoria. “Meu trabalho produz dois tipos de ferramentas de análise: os relatórios de RDO – Resultado de Desempenho Operacional, e de IGP – Indicadores Gerenciais de Performance, que são apresentados mensalmente para a direção do Grupo VITA”, explica Steil. Os dados permitem também fazer uma comparação de desempenho (conhecida tecnicamente como ‘benchmark’) entre as unidades da própria Rede e com os hospitais da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados). 21 www.redevita.com.br Neovida vence Prêmio Mérito Lojista 2009 O Neovida - Centro Infantil de Terapia Intensiva, de Volta Redonda, recebeu em julho o Prêmio Mérito Lojista 2009. O Neovida foi a primeira empresa a vencer a categoria Prestadores de Serviços, criada este ano na premiação. Na foto, o médico Ivo Xavier Pinto (esq.) recebe o prêmio de Osmar Fernandes de Souza, presidente da Associação Comercial de Volta Redonda. Batel com ciúmes A enfermeira Mariana Reis acaba de assumir a chefia do Escritório da Qualidade do Hospital VITA Curitiba. Ocorre que ela era chefe de enfermagem do Hospital VITA Batel, e está fazendo um grande esforço diplomático para acalmar os colegas enciumados com sua saída. Ela assegura que não fará falta, pois foi substituída pela competentíssima Claudimeri de Oliveira. Aposentados Afinados O Coral da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Volta Redonda existe há 11 anos. São 44 sopranos, contraltos, tenores e baixos, com idade entre 45 e 89 anos, regidos há dez anos pelo maestro Leandro dos Santos Avelino. Eles apresentam-se a cada 45 dias no Hospital VITA Volta Redonda, entoando músicas eruditas, populares e sacras. Para evitar o barulho, o maestro Leandro pede aos ouvintes que aplaudam com a palma das chuvas, ou seja, bater com o indicador sobre a palma da mão. Uso Racional do Sangue O Centro de Estudos do Hospital VITA Batel (CEVITA) recebeu em julho a visita da hematologista e hemoterapeuta Camila de Campos Silva, que apresentou uma palestra sobre utilização de sangue e hemoderivados. O evento foi organizado pela equipe de Terapia Intensiva do Hospital. Na foto, Camila de Campos Silva, Brenno Gomes, Francisco Magalhães, Rafael Deucher e Álvaro Réa. Bebê Johnson’s A mãe, Jaqueline Magalhães, nutricionista do Hospital VITA Volta Redonda, e o pai, Ricardo Silva Furtado, não se contêm de felicidade com o nascimento da filhinha Giovana, essa belezura da foto. Não parece um bebê de anúncio? Segurança total com Workshop Foi realizado no dia 14 julho o 1ª Workshop sobre Gestão de Riscos Clínicos do Hospital e Maternidade VITA Volta Redonda. O objetivo foi tratar de assuntos relacionados aos riscos que fazem parte do próprio processo de tratamento e despertar a consciência da equipe multiprofissional presente ao evento, sobre a importância da aplicação sistemática de procedimentos que permitam prever os riscos e prevenir acidentes. Na foto, o médico José Mauro Rezende, diretor regional do Grupo VITA, dá palestra no Workshop. Jorge Melo, o fotógrafo O cirurgião Jorge Melo, do Hospital VITA Volta Redonda, fotografa há mais de 30 anos. Ele começou registrando imagens durante seu trabalho no Pronto Socorro do Hospital da CSN, e fazia dos colegas anestesistas seus “assistentes de estúdio”. A atividade se tornou seu hobby preferido, e hoje Melo se dedica às fotos de paisagens 22 www.redevita.com.br 23 www.redevita.com.br 24 www.redevita.com.br