Prof° André Montillo Fraturas da Diáfise do Fêmur: Generalidades: É a fratura que compromete o fêmur abaixo do trocanter menor até o tubérculo dos adutores É uma fratura Muito Importante porque compromete o maior e o mais resistente osso do corpo humano Trauma: Alta Energia Cinética Politrauma: Lesões Associadas Geralmente pacientes Jovens ou em Faixa Etária Produtiva Maior Predomínio no homem O desenvolvimento determina traumas de maior violência Fraturas da Diáfise do Fêmur: Generalidades: Atualmente: Trauma de Maior Violência Fraturas mais complexas e cominutivas • Maior lesão das partes moles • Maior incidência de fratura exposta • Atualmente Maior Atenção no Tratamento: Politraumatizado • Lesões Associadas • Lesões das Partes Moles • Hemorragia: Agrava as Condições Clínicas do paciente Perda de 1 a 1,5 litros de sangue • Maior perda sanguínea na fratura exposta • Distúrbios Hemodinâmicos: hipovolemia (hipotensão arterial) • Maior Incidência de Fenômenos Troboembólicos • Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia: Região Diafisária do Fêmur: Abaixo do Trocanter Menor • Acima do Tubérculo dos Adutores • É de Estrutura Cortical No canal medular: medula óssea (osso esponjoso) Diâmetro do canal medular varia: Proximal: alargado • Terço Médio (Istmo): menor diâmetro • Distal: alargado • Configuração da Diáfise do Fêmur: Arqueamento Anterior • Arqueamento em Varo • Principal Função: sustentação durante a marcha Vascularização Extrínseca: Osso Cortical Vasos Endosteais • Vasos Periosteais: artérias Nutrícias • Inserções Musculares • Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia: Cabeça do Fêmur Trocanter Menor Osso Cortical Diáfise do Fêmur Osso Esponjoso Canal Medular Tubérculo dos Adutores Fraturas da Diáfise do Fêmur: Anatomia: Músculos Diáfise do Fêmur Artéria Femoral Nervo Femoral Nervo Ciático Fraturas da Diáfise do Fêmur: Biomecânica: Trauma Direto: Fratura Transversa • Fratura Oblíqua Curta • Trauma Axial: Fraturas Cominutivas • Fraturas Associadas: quadril e joelho • Trauma com Maior Violência: Fratura com Maior Cominução • Maior lesão de partes moles • Trauma Indireto: Rotacional Pacientes Idosos • Fratura em Espiral • Fraturas da Diáfise do Fêmur: Classificação: AO Grupo A: fraturas de traço simples A1: espiral • A2: oblíqua curta • A3: transversa Grupo B: fraturas de traço em cunha (cominutiva: multifragmentária) • B1: cunha em rotação • B2: cunha em flexão • B3: cunha fragmentada Grupo C: fraturas complexas (cominutiva: multifragmantária) • C1: cominutivas por rotação • C2: segmentares • C3: cominutivas não espiral • A Classificação AO avalia o Prognóstico da Fratura Quanto menor a superfície de contato entre os fragmentos fraturários, pior será o prognóstico Fraturas da Diáfise do Fêmur: Classificação: AO A A1 A2 A3 Fraturas da Diáfise do Fêmur: Classificação: AO B B1 B2 B3 Fraturas da Diáfise do Fêmur: Classificação: AO C C1 C2 C3 Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Clínico: Dor intensa na coxa Edema e hematoma na coxa Encurtamento da coxa Deformidade na coxa Lesão das partes moles: diagnosticar fratura exposta Examinar pelve, quadril e joelho Avaliação do Politraumatizado: ATLS Avaliar comprometimento Neurovascular Periférico Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Clínico: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Clínico: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Clínico: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Radiológico: Raio X de Coxa AP e Perfil Raio X Panorâmica de Bacia Raio X de Joelho AP e Perfil Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Radiológico: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Diagnóstico Radiológico: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Cirúrgico: Redução e Fixação: Placa e parafusos Parafusos Interfragmentários e placa e parafusos • Placa em Ponte: Não se abre a foco de fratura • Hastes Intra-medulares: Não Bloqueadas Bloqueadas o Menor comprometimento clínico do paciente (não invasiva) o Maior Risco de Troboembolismo • Fixadores Externos: • Fraturas Expostas • Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Generalidades: É relativamente freqüente Raramente é exposta Processo de Consolidação da Fratura é Rápido: Periósteo Espesso • Irrigação Sangüínea é abundante • Trauma Direto: fratura transversa ou cominutiva Trauma Indireto: fratura em espiral ou oblíqua Energia Cinético do Trauma: Toco traumatismo • Traumas domésticos: crianças menores de 2 anos • Trauma de maior energia: maiores de 4 anos Politraumatizada: TCE, lesões abdominais e torácicas • Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Classificação: De acordo com a localização da fratura: I. Fraturas do 1/3 proximal da diáfise: 18% Fraturas do 1/3 médio da diáfise: 72% III. Fraturas do 1/3 distal da diáfise: 10% II. De acordo com a intensidade e mecanismo do trauma: Plástica • Galho verde • Subperiostal • Deslocada / Desviada: • Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Diagnóstico Clínico: Dor Edema Impotência funcional Deformidades: em alguns casos Politraumatizados: lesões associadas Diagnóstico Radiológico: Raio X de Bacia: AP Raio X de Coxa: AP e Perfil Raio X de Joelho: AP e Perfil Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Conservador: aparelho gessado longo (pelvipodálico) • crianças menores de 2 anos • crianças maiores de 4 anos: tração e em seguida o gesso Cirúrgico: • crianças maiores de 7 anos Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: Fraturas da Diáfise do Fêmur na Criança: Tratamento: