teoria eco marinha

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Indique e caracterize as diversas regiões dos oceanos de acordo com a nomenclatura geral acordada:
O fundo do oceano é composto por diversas regiões:
1) plataforma continental: próximo da zona terrestre; estreita; o fundo inclinado gradual/ até aos 200m; constitui cerca de 8% da área oceânica total; 80% das capturas de
pesca comerciais (import económica especial). Procs q contribuem p/ a sua formação: acumulaç do mat erosionado da costa por acção das vagas; acumulaç do mat
trazido pelos rios; acumulaç do mat pela construç de barreiras p/ org vivos; acç tectónica; invasão da costa;  de mat atirados p/ a plataforma por acç das pressões
exercidas entre as placas continentais e o fundo do oceano.
2)vertente continental: profundi// de 3000-6000m; o declive é geral/ de 1º a 5º mas pode ser 45º; apresenta mtas xs fissuras irregulares e por xs fissuras profundas –
“canyons”(canhão d nazaré).
3) Planícies abissais: Situam-se na base da vertente continental sendo algumas áreas planas em grds extensões.
4) Cristas submarinas: Ascendem a 2000-4000m constituindo osmaiores picos ilhas oceânicas;1parte das cristas marinhas formam 1 barreira separando o fundo do
Ártico com o Atlântico; principais: Pacífico Oriental, Média do Atlântico, Crista Walvis, Média do Índico.
5) Ravinas (fossas) submarinas: Regiões do fundo dos oceanos cavados por profundas gargantas em q a profundi// excede os 7000m; a > fossa é a das Marianas
(11000m) seguida da fossa de Tonga e a das Filipinas.

Divisão do amb marinho, indique e caracterize cada uma das zonas
Sist de classificação de Thurman e Trujillo(1999)

Divisão Bêntica (fundo do mar):
Z. Litoral – costa e região plana acima do nível de maré alta;
Z. Sublitoral – zona do fundo do mar desde a costa ao limite inferior da plataforma continental;
Z Mar Fundo – zona abx da plataforma continental inclui Z. Arquibêntica (200-1000m; talude ou vertente continental), Z. Abissal Bêntica (abx de 1000m; planície abissal),
Z. Hadal (zona + funda dentro das ravinas abx de 6000-7000m; fundo das ravinas ou fossas submarinas).

Divisão Pelâgica:
P. Neritica – Z. Litoral de profundi// reduzida indo até ao lim inferior da plataforma continental.
P. Oceânica – Z. Epipelâgica:(0-200m) gradientes marcados de iluminação ( p/ xs térmica) adiarios e sazonais destes parâmetros, eventualmente termodinais ou
descontinuados; movimentos rapidos da H20. Z. Mesopelâgica: (200-1000m)reduzida penetração da luz; grad. térmicos cada x < e sem s sazonais; em geral
encontram-se até à camada onde o teor em O2 é min e as maiores [NO3] e [PO4] Z. Batipelágica: (>1000m)Escuridão quase total (expt bioluminescencia); T baixa e ct.
Ao conj d org d dterminado dominio bêntico marinho q aprsentadam limites d toleância comuns e adequados às condições do meio»andar!
Thurman e Trujillo
Prof.
Peres & Picard (1964)
Supralitoral
40
Mediolitoral
Intertidal
Z. Sublitoral
Z. Sublitoral
Sist litoral
Infralitoral
200
Andar Circolitoral
Z. Arquibêntica
1000
Andar Batial
Z.Mar Profundo
Z. Abissal Bentica
4000
A. Abissal
Sis. Profundo
Z. Hadal
11033
A. Hadal

Indique as principais placas tectónicas do globo terrestre e refira a teoria da formação do fundo oceânico.
As placas tectónicas principais são:
P. Euroasiatica- Africana América do NorteAm. Sul Antárctica Indo-Australiana Nazca.
A teoria da formação do fundo resulta da existência de rochas em fusão, provenientes do interior da terra, q sobem através da delgada crosta ocean, dando origem a
cristas (zonas de contacto e ajusta/o das placas) e a novas crustas d ambos os lados daquelas, formando assim crosta ocea. Qd 1 placas s encontram c/placa cont, 1ª é
forçada a introduzir-se sob a outra (zona de subducção). A placa q assim s afunda arrasta consigo rochas e sedi/os do leito, que fundem devido às T elevadas do interior.
Como o fluxo é cont nas crista, há const renovação do fundo mar. em troca c/akele q sub-ducca. Exemplos do atlântico(crescer) e pacífico(mirrar)

Correntes marinhas. Indique os tipos d correntes, assim c/ os principais componentes responsáveis pela sua circulação. Apresente 1 exº de cada
tipo.
Existem 3 tipos de correntes: superficiais, profundidade, intermédias.
As principais componentes responsáveis pela circulação são o vento e as diferenças de densidade da H2O.
As alterações de T e salinidade modificam a densidade da H20, fazendo-a  à sup ou  ao fundo, criando assim correntes circulatórias verticais. O sentido é influenciado
pelo movi/o de rotação da terra, forma dos continentes, fundo dos oceanos e marés. Rotação da terra => desvio (Efeito Coriolis), q tb influencia as correntes.
A dens da H20 do mar aumenta a medida q se torna + fria ou + salgada. O sol aquece as H2O equatoriais, tornado-as – densas, mas ao mm tempo a evaporação a sua
salin. O gelo e o ar frio, arrefecem as H2O polares. A chuva, o gelo em fusão e os rios, diluem a salinidade.
1
Para as correntes marinhas superficias o factor + impt é o vento (Exº C. Equatorial Norte e Sul (quente), C. das Canárias e da Madeira (fria)) As correntes profundas s
devidas as s de dens (T e sal), influenciadas pelo E. Coriolis, marés, orografia do fundo marinho e movimentos d outras massas de H2O. (Exº C profunda Norte
Atlântico, C. de fundo Antárctica). Correntes intermédias (exº C. Intermédia do Antártico).
Influência da distribuição biota marinho.
As C. marinhas apresentam as seguintes funções: mistura e agitação das H2Os; distribuição da sal e calor; transp nutrientes à sup e de O2 em profund; alimentar a pop
bentónica; influenciar a natureza dos sed/os e a deposição de larvas pelágicas; distribuição de sp por transporte; determinação da área de colonização de sps c/ 1ª fase
plactónica, orientando a deriva de ovos e larvas; funcionam c/o meio de navegação.

Propriedades conservativas (principais parâmetros físico-químicos) dos oceanos. Defina-as e indiq exemplos.
Embora o ecossistema oceânico apresente características sensivel/ uniformes em extensas áreas existem, contudo, diferenças em alguns locais q explicam e justificam a
existência de comunidades diversas e diversificadas. Interessa por isso definir e analisar os factores responsáveis por estes factos. São conservativas por n aprsentarem
grds variações zonais. S tal n acontece-s, a fauna marinha n conseguiria adaptar-s!
 Temp - A continua circula/ das massas de água apresenta: varia/ diárias e sazonais limitadas, apesar das diferenças de latitude e de radia/ solar; menores
amplitudes térmicas q nos ecossistemas terrestres.
A temperatura média das águas de superfície nas bx latitudes são as + elevadas, situando-se os valores entre 26 a 30ºC. No Golfo Pérsico, a
profundi//s reduzidas pode atingir os 35ºC no Verão, e as poças entre marés. O ponto de congela/ da água salgada embora varie c/ a salini//, é inferior
a 0ºC. À salini// de 35ppm o ponto de congela/ situa-se a –1,91ºC. A amplitude térmica total do ambiente marinho (excluindo as zonas costeiras) situase entre os 30 e os 35ºC. Existe uma quase constância térmica em zonas de alta e de bx latitudes, ao longo do ano. Nas latitudes médias há varia/
sazonais e climáticas, sendo a amplitude sazonal, na ordem dos 10ºC. A temp das camadas + profundas é quase constante em qq parte do
Continente. As águas + frias encontram-se nas camadas profundas do Ártico, onde se registam temp entre 0 e –1,9ºC. No fundo do pacífico, Índico e
Atlântico a temp é de 0ºC perto do Antártico, e de 2 a 3ºC a latitudes <. ( Cristas de Galápagos (2000m de profundi//) – temp do fundo a 17ºC; Fundo
do Mar Vermelho – temp até 56ºC em água c/ teores de salini// extrema/ elevados(cerca de 300ppm).
 Salini// - é a por/ de matéria inorg dissolvida expressa em g/kg de água do mar. a % é geral/ cerca de 35g/kg, ou seja, S=35ppm. Os principais constituintes da
água do mar são: Na, Mg, Ca, Cloretos, Sulfatos em SO4-2, etc. Constituem cerca de 99,9% de material dissolvido, formando aproximada/ 3,5% de
solu/. Existem ligeiras varia/ de salini// ao longo do ano. Altas salini// estão associadas a bx pp e alta evapora/, especial/ qd a circula/ da água é
reduzida. Tais condi/ encontram-se no Mar dos Sargaços no Atlântico Norte, e na costa Oriental do Brasil, no Atlântico Sul, onde a salini// registada é
cerca de 37ppm. Nas regiões polares, o degelo, a elevada pp, a drenagem continental e a bx evapora/ registadas, reduzem a salini// nas massas de
água superficiais. No Ártico, por exemplo, a salini// flutua entre os 28 e os 33,5ppm de acordo c/ alternâncias de fusão e congela/ da água, respéctiva/.
As áreas circundantes por continentes podem apresentar situa/ diferentes de salini//: a) no Báltico, por exemplo, por dilui/ de água doce, a salini// varia
de 29ppm na região de Kattegrat a 5ppm no Golfo da Bótnia; b) no Mar Vermelho, a pp e a drenagem dos rios Danúbio, Dnieper e Driester, baixam a
salini// p/ 18ppm formando uma camada mto fina de água n salgada sobre a água salgada, + funda, c/ reduzida mistura entre elas; c) nas regiões
quentes, encontram-se valores de salini// altos, em mares fechados, devido à rápida evapora/. No Mediterrâneo, em quase toda a sua extensão, a
salini// da massa de água superficial ronda os 39ppm. No Mar Vermelho, os valores de salini// registados à superf podem exercer 100ppm e atingir até
300ppm. A flutua/ da salini// da água nerítica deve-se à diluí/ de água doce dos continentes, podendo variar mto a propor/ dos iões presentes, nas
regiões estuarinas.
 Densi// - a densi// da água do mar (p) é uma fç da temp e da salini//. Qto >for a temp, <será a densi// p/ uma determinada salini//; e qto >a salini//, >será a
densi// p/ uma dada temp. A temp e salini//, sendo, variáveis física/ independentes, n se encontram, no oceano, distribuidas aleatória/. A densi// da
água do mar é sempre um pouco superior à uni//. Em todos os oceanos a densi// geral/ aumenta c/ a profundi// independente/ de efeito compressível.
Embora águas de densi// diferentes sejam total/ miscíveis nos oceanos, o processo de mistura leva um longo tempo, pq depende da difusão e mistura
por correntes de convec/; até lá, águas de diferentes densi// tendem a permanecer estratificadas.

Bipolaridade. Defina e indique as suas possíveis causas.
Sp bipolares são aquelas q aparecem em zonas de T semelhantes em altas latitudes nos hemisf N e S mas ñ existem nas zonas internédias. Em alguns casos a
bipolaridade é aparente, verificando-se 1ª distribuição continua através de camadas de H2O + frias, debaixo das H2O superficiais quentes dos trópicos.
Causas (hipóteses): Existência de uma camada de água + fria continua a gd prof q ñ tenha sido descoberta pelos investigadores; Existência, no passado, de 1ª camada
continua de H2O + fria por baixo das H2O sup quentes e a q a certa altura sofreu uma ruptura originando 2ª correntes/zonas c/ a mm T e c/ os mm organismos em zonas
geog distantes; transporte por outros seres vivos ou outros meios; com a deriva continental ficaram separadas.

Caracterize e compare os perfis térmicos de zonas polares, temperadas e equatoriais.
Os perfis térmicos característicos das zonas polares (altas latitudes), regiões temperadas (baixas latitudes), e zona equatorial (latitudes intermédias), são os seguintes:
A latitudes elevadas (A) verifica-se uma passagem de calor proveniente do mar para a atmosfera: o arrefecimento da camada superficial da água, produz uma corrente
de convecção, tomando pequena a diferença de temperatura entre as camadas superficiais e as profundas. A temperatura da água situa-se entre os -1,80C e os l,80C. É
frequente existir um gradiente irregular de temperatura nos primeiros 1000 m devido à diluição da água doce, vinda da precipitação e da fusão do gelo. Forma-se assim
uma camada de água de densidade inferior e mais fria por cima de uma camada de água ligeiramente mais quente, mas mais densa, de salinidade mais elevada, vinda
das latitudes médias. Abaixo dos 1000 m a temperatura decresce ligeiramente com a profundidade sendo quase uniforme no fundo.
(a). Fusão do gelo ou chuva; camada de água baixa salinidade
(b). Camada dicotérmica de água ligeiramente mais fria e 1ligeiramente mais salina
(c). lntrusão de água mais quente e salina do Oceano Atlântico(d). Água profunda do Ártico
A baixas latitudes (B) a absorção de calor pela massa de água superficial produz uma camada de água mais quente por cima das camadas mais frias, mais densas, mais
profundas. Aqui, a temperatura não diminui rapidamente, mas mostra uma termoclina, geralmente entre os 100 e os 500m, a partir da qual a temperatura decresce
rapidamente com a profundidade. Esta zona é chamada zona de descontinuidade. Acima dela, a camada superficial mantém uma temperatura mais elevada, constituindo
um estrato referido como Termoesfera. A zona abaixo da termoclina denomina-se Psicroesfera, onde a água é fria e onde existe um decréscimo de temperatura com a
profundidade. Até certo ponto, a termoclina actua como urna “barreira” entre uma população de água quente e uma população de água fria.
2
(a). Zona de mistura superficial = Termoesfera
(b). Camada de descontinuidade = Termoclina
(c).
Camadas de água frias e profundas = Psicroesfera
A latitudes intermédias (C), a camada superficial torna-se quente durante os meses de verão, levando à formação de termoclinas temporárias (termoclinas sazonais),
perto da superfície, geralmente entre os 15 e os 40 m. No inverno, quando
a superfície da água arrefece, estas termoclinas temporárias desaparecem e uma corrente conveccional pode-se estender a uma profundidade de várias centenas de
metros Abaixo do nível cesta corrente, existe geralmente uma termoclina permanente pouco evidente, entre os 500 e os 1500 m.
(a). Termoclina sazonal (15 - 40 m)
(b). Termoclina permanente (500 - 1500 m)

Classificação dos organismos marinhos quanto à variação da temperatura da água.
A distribuição das espécies é fundamentalmente efectuada pela temperatura das águas, de acordo com a sua tolerância a esse factor. Algumas, podem só tolerar urna
variação muito pequena de temperatura, sendo descritas como estenotérmicas. As espécies euritérmicas, toleram uma grande gama de temperaturas. As
estenotérmicas, são na maioria formas oceânicas e a sua distribuição pode alterar sazonalmente com as variações da temperatura da água. As euritérrnicas são típicas
das zonas costeiras, de águas pouco profundas, onde se registam maiores flutuações térmicas. Os organismos sesseis apresentam urna gama de tolerância mais ampla
do que os de vida livre, da mesma região.
Existe uma sobreposição marcada das populações. Verifica-se uma ausência, em geral, de barreiras e divisões nítidas. Contudo, de um modo geral, as populações das
águas superficiais encontram-se em três grupos associadas com as diferenças da temperatura da água: populações de águas quentes (18 - 20 0C), populações de águas
temperadas (5 - 18 0C) e populações de águas frias (O- 50C), onde a temperatura das camadas superficiais flutua sazonalmente.
As populações de águas quentes existem especialmente nas camadas superficiais da cintura equatorial onde a temperatura de superfície é acima dos 18-200C. Nas
regiões de águas quentes existe uma variação sazonal muito pequena, o que favorece as espécies estenotérmicas..
As zonas temperadas situam-se entre as isotérmicas médias anuais de 50C e 180C, sofrendo alterações térmicas sazonais nas massas de água superficiais.
As populações de águas frias encontram-se no Ártico e no Oceano Antárctico onde a temperatura da água de superfície situa-se cerca dos 50C e pouco abaixo dos 00C.
No Oceano Antárctico a água fria apresenta, a norte, uma linha bem definida ao nível da Convergência do Antárctico. Esta zona de convergência separa muitas espécies
formando assim um limite distinto, a norte, à fauna e flora das zonas do Antárctico. O limite sul da zona do Árctico é menos distinto.

Adaptações dos organismos à vida nas profundezas:
olhos mto grandes c\ pupilas excepcpional\ largas, células cilíndricas na retina c\ sensibilidade  à luz; pigmentos visuais c\ absorção máxima de luz nas radiacões da
gama do azul; estruturas tubulares p\ a frente ou p\ cima c\ visão binocular; abaixo dos 100m, os peixes possuem olhos mto , degenerados ou até ausentes; orgãos
auditivos e linha lateral dos peixes sensíveis ás vibrações; apêndices olfactivos extraordinaria\ bem desenvolvidos (detecção e reconheci\o de organismos, orientação)
presença de apêndices tácteis mto longos em animais que habitam zonas escuras, parasitismo dos machos em relação às fêmeas, apenas com funções reprodutoras;
coloração relacionada c\ iluminação do ambiente (peixes costeiros c\ superfície superior escura e inferior esbranquiçada); adaptação cromática ao meio (face dorsal com
padrão q torna mimetismo perfeito; peixes pelágicos possuem região dorsal forte\ pigmentada e suas escamas numa disposição e estrutura de modo a reflectirem a luz (
quase  à da região circundante visto de qq ângulo); cefalópodes apresentam cromatóforos e elementos reflectores q permitem confundirem-se c\ o meio; as criaturas
de profundidade que se aproximem da superfície podem ter uma superfície reflectora ou serem quase transparentes; a profundidades médias, onde a predominância das
radiações penetrantes é ao nível da região azul do espectro, as espécies encontram-se altamente pigmentadas de preto, vermelho ou castanho (pela redução da reflexão
estas cores tornam-se virtual\ invisíveis a – de 500m);bioluminiscência mediante fotóforos c\ luciferina-luciferase(reacção de oxidação); descarga de secreções luminosas
na água; posse de orgãos luminosos c\ objectivo de iluminar o campo de visão por raios de luz ( atracção de presas, sexual); bocas  e estômagos distensíveis , de
modo a poder apreender o máx de eventuais presas nessas zonas( onde estas s\ raras e essenciais à sobrevivência.

Pressão hidrostática. Principais mecanismos reguladores do biota marinho em relação a este parâmetro e classificação:
embora se encontrem organismos marinhos em todas as profundidades do oceano, cada sp tem 1 gama de níveis onde se pode desenvolver. A pressão tem influência
na distribuição, pq aumentos bruscos destroem organismos superficiais enqto diminuições bruscas de pressão destroem organismos de profundidades.Estenobáricosreduzida variação de pressão(com isso são limitados na distr.vertical); Euribáricos- grds variaçõs d pressão(ex-esps d Atlantico q vão desde a plataf cont até 2000m). A
maioria d orgs q vive na sup têm 1menor distr batimétrica, d q os q vivem em profundidade. As variações de pressão são> perto da sup! 1org q vive entre sup e 20m sofre
1variação d pressão d q 1 entre 2000m a 6000m. Principais mecanismos reguladores: Adaptações fisiológicas dos vertebrados aquáticos ao mergulho: reserva inicial de
O2 no corpo devido à capacidade do sangue de suportar elevados teores de O2 e extensão do volume sanguíneo; vasoconstritição dos vasos sanguíneos encarregando
tecidos n especializados a conservar O2 p/a tecidos aeróbios; possibilidade de suportar 1 largo déficit de O2 através da acumulação, nos músculos, de ácido láctico e
outros ácidos orgânicos; desenvolvi/o de alguma adaptabilidade do cérebro e coração p/a tolerar  níveis de O2 e produzir energia a partir de processos anaeróbicos;
evolução de mecanismos evitando bradicárdia involuntária e facultativa a 1 grau extremo; insensibilidade dos centros respiratórios ao CO2; Gigantismo: A explicação p\a
estes tamanhos é ainda mal conhecida. É possível q o gigantismo de alguns organismos das zonas profundas possa estar relacionado c\ a pressão. Possivel\ a pressão
exerce 1 efeito no metabolismo, talvez associado a 1 prolongamento no período de cresci\o e atrasando a maturação. Por outro lado, os sedi\os + profundos s\ +
radioactivos q os costeiros, podendo fazer  a tx de mutação elevando assim a tx de especiação. Flutuabilidade: existência de cavidades c\ gás(bexigas gasosas);
cavidades c\ líquidos de densidade < q a água (organismos pelágicos); acumulação de gordura nos tecidos (org pelágicos; ex: o cachalote possui 2-3 ton de óleo na
cabeça); tecidos gelatinosos (medusas); fluidos corporais + diluídos; tecidos c\ + gorduras e – proteínas; esqueletos – ossificados; coração de < dimensões.

Comunidades Intertidais
Zona intertidal-condições ecológicas dominadas pelas marés e intensidade das ondas. Marés-os mov d marés envolvem grds flixos d massa d ágia e energia»correntes
fortes,transp d sediment,alterações e formação d fundos,alterações d fauna e flora. TIPOS: maré semi-diurna-carcterz por preias-mares e baixa-mares =(costa portg e
europa). Maré diurna- Preia-mares e baixa-mares ímpares mt +peqs q d ordem par(vietname). Maré mista-combo d 2tipos(Califórnia e filipinas) ondas- variam p/ velocdd
d vento,tempo de acção d vento,distância n qual actua. Destrutivas qd são altas e curtas»() d energia; construtivas qd baixas e longas»dispersão d energia.
Zonação- Andar supralitoral- org q exigem/suportam 1imersão mínima; apenas sujeita à aspersão d gotículas d arrebentação d ondas.; Andar mediolitoral-suportam
emersões +/-prolongadas,mas s/suportarem continuada/, org adaptados à alternância d emersão e imersão.; Andar infralitoral- lim sup já s encontra sempre imersos, org
sempre imersos.Causas d zon: Fact abióticos: 1)marés- devido ao avanço e recuo destas, o período d exposição ao ar submet os org a grds amplitudes térmicas e
possível desidratação, tendem a induzir ritmos d actividd a nível d alimentação e quiescência(redução da actvdd durant a maré baixa até maré alta) 2)ondasfactor
limintante devido à forte acção mecânica contra os org; mas tb possibilita a expansão da zona intertidal»colonização temporária d faixas s costa. 3)Tº- grds variações
térmicas devido às marés ; tb influencia tx resp e fotoss, período reprodutor e alimentar.4) salinidd- Descidas bruscas,durant preia-mar, devd aguaçeiros ou influxo d
águas conts. Poças d água sofrem grds alterações d salinidd devido às chuvas ou evaporação d água.(n há adaptações q evitem tel acção»mortalidade elevada! Fact
bióticos- 1)Competição p/espaço, 2)predação- qd imersos»pred marinhos; qd emersos»pred terrestres.
Adaptações- 1)perda d água- refúgio n1cavidade por part d org móveis; posse d concha impermeável(lapa), fort fixação(sucção) ao substrato evitand trocas
c/atmosfera(anémonas); produção d muco p/corpo. 2)manutenção d tºcorporal- corpos grdas demoram +tempo a aquecer; diminuição d área d tecido corporal em
contacto c/substrato q aquece facilmente; cores claras p/reflexão da luz; qt adicional d água no corpo p/ evaporação(+/-transpiração) s/desidratar. 3)stress
3
mecânico(resistência à energia das ondas)- Fixação fort ao subtr por pés c/músculos mt fortes(ostras e poliquetas)ou ganchos (algas); forma aerodinâmicas d conchas
p/diminuir atrito; abrigo em cavidades(org móveis).

Fontes hidrotermais: Importância ecológica, adaptações das comunidades.
São fissuras no fundo dos oceanos(zona abissopelágica), q libertam águas quentes e ácidas. Dão origem depósitos d minério devido aos minerias dissolvidos no fluido
hidrotermal»jazigos d importância económica. Fonte d iões q contribuem p/salinidd do mar. comunidade- à volta das fissuras reproduzem-s grds qt d bactérias q resistem
a tº mt elevadas. são quimiossintéticas utilizando subs das fontes(p/ex sulfuretos) p/ produção d mat org e energia»base da cadeia trófica. Existem moluscos,
anelídeos,artrópodes e vermes tubulares(novo filo). Adaptações: a ameijoa gigante vive em simbiose c/bactérias alojadas nas brânquias fornecendo-lhe alimento; o
verme (Riftia pachyptilla) tem uma foram d tubobranco. Qd juvenil apresenta boca para capturar bactérias quimiossintéticas, qd adulto já não tem boca, mas sim 1pluma
vermelha, a qual absorve água silfurosa p/ as bactérias do seu interior produzirem alimento p/o verme. Os crustáceos são brancos e cegos e apresentam 1elevada
capacidade d resistência ao calor, alimentando-s perto d fontes.
As bactérias q foram encontradas nas fontes hidrotermais são aparent/ as +antigas forma d vida(origem d vida?)- org primitivos eram termófilos (oriundos d ambientes
onde tºmt elevada); Zona abissopelágica era única protegida contra meteoritos; presença d h2o e co2 nos fluidos hidrotermais confere-lhs 1carácter solvente óptimo
p/reacções quim q tenham dado origem à vida(sintese proteica)

Elementos biolimitantes, biointermédios e biolimitados do pto de vista da Oceanografia Química. 2 elementos de cada 1 das categorias e ordem de
grandeza do período nacessário à reciclagem no ecossistema oceânico:
Biolimitantes – aqueles q s\ quase total\ utilizados na camada superficial, os teores destes elementos aumentam mto marcada\ em profundidade, ex.: N, P, S;
Biointermédios – aqueles que só s\ parcial\ utilizados na camada superficial, apresentam teores em profundidade superiores em relação à superfície, ex.: Ra, O, Ca,
C, Ba;
Biolimitados não s\ significativa\ utilizados na camada superficial; apresentam teores pratica\ idênticos á superfície e em profundidade, ex.:H, Cl. B, F, He; Ordem
de grandeza do período necessário à reciclagem no ecossistema oceânico: biolimitados > biointermédios > biolimitantes .

Prdutividade: PPB-taxa total d fotoss,incluindo a mat.org. utilizada na resp. PPL- taxa d armazenamento d mat.org. nos tecidos vegetais,em excesso, em
relação ao consumo na resp.

Zonas d prod marinha: Mar aberto-area(106km2):326;ppb(kcal/m2/ano):1000 Z.costeiras: 34;2000 Z d maré:0,4;6000 estuários:2;20000

Balanço energético de 1 ecossistema marinho. Refira a importância energética de cada nível trófico de uma cadeia alimentar marinha.
Os produtores primários captam a energia radiante e através da fotossíntese armazenam-na na forma de energia potencial. A fracção que é fixada por fotossíntese no
ambiente aquático representa 0,1 a 0,3% da energia à superfície, a qual representa a Produtividade Primária Bruta. Parte da PPB é perdida na respiração (10 – 50%),
sendo o restante traduzido pala Produtividade Primária Líquida do sistema.
A perda de material vegetal resulta da sedimentação do material morto, e por consumo pelo zooplancton herbívoro.
O material que se deposita constitui a maior parte dos detritos orgânicos depositados no fundo, sendo a maior fonte de energia que suporta a comunidade bentónica.
Parte do alimento ingerido pelos herbívoros planctónicos não é totalmente digerido e absorvido, mas sim excretado e contribuindo assim para a produção de resíduos
orgânicos recebidos no fundo  10%). O restante é usado na respiração e locomoção (70%), e na Produção secundária (20%).
Os carnívoros usam em geral uma percentagem maior dos alimentos consumidos para fins respiratórios. O balanço energético resume-se, assim, a: 10% excretado sem
ser assimilado; 80% utilizado na respiração ; 10% utilizado na produção terciária.
Relativamente ao balanço energético dos detritos tem-se: fitoplancton que é depositado no fundo sem ser consumido; Fitoplancton consumido mas excretado;
zooplancton que é depositado no fundo sem ser consumido; zooplancton consumido mas excretado; predadores pelágicos mortos.
Parte dessa energia está directamente à disposição da fauna bêntica por digestão e assimilação dos detritos, mas parte pode ser digerida por aqueles animais,
constituindo contudo substrato energético para as bactérias e outros heterotróficos.
Assim, os ganhos de energia do ecossistema oceano são: a PPB pelo fitoplancton (500 Kcal/m2/ano); as adições de matéria orgânica do litoral e telúrica e ainda a PPL de
plantas bênticas. E as perdas de energia do ecossistema oceano são: perdas respiratórias em cada nível trófico, i. é, perdas calóricas por parte do fitoplancton (150
Kcal/m2/ano), herbívoros pelágicos (196 Kcal/m2/ano), predadores pelágicos (40 Kcal/m2/ano), bactérias (106 Kcal/m2/ano), herbívoros bênticos (90 Kcal/m2/ano), peixes
de fundo (13 Kcal/m2/ano), predadores bênticos (11 Kcal/m2/ano); perdas permanentes para os sedimentos e
oxidações inorgânicas (2 Kcal/m2/ano); balanço entre pescarias e predadores bênticos (2 Kcal/m2/ano).

Produtividade marinha. Indique os principais processos de reciclagem dos nutrientes ao
longo de 1cadeia alimentar
Regeneração – processo de retorno dos nutrientes vegetais ao meio aquático como consequência da
degradação de compostos orgânicos. A regeneração diz-se directa qdo provém da libertação de produtos
directamente utilizáveis pelas plantas. Contudo, a maior parte dos nutrientes absorvidos pelas plantas são
por regeneração indirecta, ou seja, regeneração obtida por via microbiana.
Transferências energéticas --

Ciclo do P em amb marinho. Descreva o ciclo, indicando as principais entradas e saídas do
P, consequencias sobre a vida aquatica e consequencias qt a composiç dos sedimentos.
A regeneração do P é
especial/ em fosfato embora alguma plantas possam abs certos comp de P org
dissolvido. A > parte do P dos
tecs, após a morte dos orgs, volta rapida/ p o meio sob a forma de fosfatos
(regeneração
directa),
indicando a provável decomposiç da maioria dos comp org de P por autólise e
hidrólise. O P org particulado
é sujeito à acç das bactérias (reg. Indirecta) produzindo vários solutos q podem
ser utilizados pelas plantas p
via das suas enzimas fosfarises ou depois degradados p bact em fosfato.
No entanto, há continuas
perdas de mt org. da zona eufótica p/ camadas + prof, uma vez q nem tudo é
consumido ma camada
superficial da H2O, pelo q atinge o fundo, essa quanti// é suf p/ permitir o
estabeleci/o
de
1fauna
diversa (vermes, afiurideos, holotorideos, moluscos, etc). Este material q atinge o
fundo perde-se de ciclo e fica
incorporado nos sedi/os. A > parte é regenerado nas camadas profun ou no fundo
ficando
os
nutrientes
acumulados abaixo da zona eufótica, pelo q a reciclagem nessa zona é limitada.
4
Dado q os nutrientes, nomeadamente o P sob a forma de fosfatos, são factores limitantes da produção e determinantes do cresci/o (regulação das pop marinhas e baixa
produt dos oceanos), e a sua reciclagem activa consegue compensar a carência, já q cria 1 equilíbrio dinâmico d modo a q à fixação dos nutr segue a sua libertação.
O teor médio de P na H2O do mar é cerca de 0,7 mg/L. Apresenta 1ª variação impressionante com a prof. À sup os teores são baixos e variáveis devido à absorção
ionica pelas plantas marinhas, existindo variação sazonal, c/ valores > no inverno e < no verão. Nas camadas prof (500-1500) a conc dos nutr atinge os valores max. À
sup os valores podem ser + elevados d q é normal (0-20 g PO4/L) quando se tratam de zonas de afloramentos ou upwelling (processo de mistura vertical q restaura a
fertilidade da zona sup). O tempo de permanência do P e reduzido, pelo q os seu teores variam de local p/ local e ao longo do ano, no oceano (período de semi-vida).

Ciclo do Azoto – o N está presente na água do mar sob a forma de nitrato, nitrito, iões de amónia e na forma de comp org. A forma NO 3- predomina nos 100m
superiores. NO2- e NH4+ existem em quanti//s por xs consideráveis junto ao fundo devido à activi// biológica. O teor médio em N é cerca de 0,5 mg/l.
Os mat org nitrogenados são decompostos + lenta/ do q os comp de P, especial/ por acção bacteriana. O N org dissolvido e particulado é convertido por bact 1º em iões
de amónia, depois oxidados em nitritos e por último em nitratos. As plantas absorv o N especial/ na forma de nitrato. Algumas plantas marinhas (especial/ algas azuisverdes) e bact (azotobacter) são capazes de fixar o N sob a forma de ele/o. Algumas bact em condiç anaeróbias obtêm energia dos comp de C org, por oxidaç
envolvendo reduç do nitrato a N livre. Os ciclos de N e S encontram-se em estreita relaç mutua por 1a varie// de reacç bacter envolvendo os dois grupos de comp.
Na reciclagem e regeneração, as bactérias crescem»importante fonte alimento! São importantes nos ciclos alimentares marinhos:decompoêm mat.org em formas
solúveis-iões inorg, utilizáveis pelas plantas, transf mat.org em protoplasma bacteriano q é alimento p/animais.

Factores reguladores de produtividade. Interrelação c/massas de ar e água.
Luz,temperatura,nutrientes. Luz está direct/relacionada com a taxa d fotossíntese q é o processo base para cadeias tróficas.a fotoss está confinada à zona
eufótica(iluminada)d oceano.1medida útil d avaliar a extensão da camada produtiva é a profundidade de compensação(prof ond a produção d mat.org. pela fotoss=taxa
de perda d mat.org pela respiração vegetal).Até 60m d prof.Acima da prof d compensaçãoa taxa d fotoss excsde a taxa d rep,havendo 1ganho li´quido de biomassa
vegetal;abaixo há 1perda líquida. Tº influencia a taxa de fotoss e influencia a mistura e transporte de nutrientes p/z eufótica. Nutrientes(principalmente NO3 e PO4) são
factores limitantes»importantes p/crescimento. Reciclagem na zona eufótica é limitada, devido q a maioria d nutr passa por processo de deposição no fundo, cuja
reciclagem é lenta»baixa prod glogal do oceano! P/restaurar a fertilidade da zona eufótica, existem processos d mistura vertical: 1-upwelling(vento) e 2turbulência(massas d água) 1-devido ao vento, as camadas +fundas e ricas em nutrientes sobem à superfície.embora n atinja além d 100-200m, é responsável pelo
afluxo de nutrintes em zonas mt produtivas- Corrente das canárias, Benguela,perú,califórnia e austrália oriental.A menor produt no ártico deve-s ao fraco upwelling
existente. 2- mov complexos e irregulares das massas de água com difs camadas q s misturam devido remoinhos verticais. Arrasta nutrientes à sup e plantas abaixo o
nível de compensação. Verifica-s q após 1fase de prod elevada q a turbulência reduz até estabilização da coluna de água. A interrelação é upwelling e turbulência
deslocam nutrientes p/zona autotrófica»aumento da produtividade!
 El nino: as correntes frias d costa d perú são invadidas por águas quentes do pacífico, devido à diminuição d ventos dominantes .água quente impede a subida d
água profunda rica em nutrientes,baixando por isso a população d fitoplâncton(baixa produt).C/isto diminui o peixe,mortalidade colónias d aves e mamíferos
marinhos(focas).
 La nina: Os ventos predominantes são mt fortes.Qd as águas quentes do pacífico s dirigem p/oeste,aumenta o volume d água fria q sobe à sup.ficando a Tº da água
+baixa q o normal, o desenv da massa plantônica diminui mt »danos na cadeia alimentar da região!

Marés vermelhas agentes, causas e consequências (biota, saúde pública). Significado económico e sanitário na costa portuguesa.
As marés vermelhas consistem numa prolifera/ maciça (“bloom”), em zonas costeiras, de sp planctónicas unicel. Geral/ estão assoc a uma intensa entrada de nutrientes.
Organismos responsáveis: diatomáceas, dinoflagelados, cocolitoforídeos. Origens: população d células vegetativas,q determinada altura, desenvolvem-s mt rápido;
Cistos bentónicos resistentes(produto de reprd sexuada)acumulados no sed e q germinam qd em óptimas condições; transp a grdas distâncias de org. q em condições
ideias iniciam 1bloom; Concentração d1população dispersa por factores físicos.
Estuário
Condi/ q favorecem as marés: a)águas estratificadas de baías q recebem superficial/ nutrientes do ecossistema
terrestre; b)zonas em q a turbulência se estabelece, próximas de áreas de ressurgência e onde a difusão Águas Oceânicas
(1) – Fronte monoespecífica
“Bloom” de diatomáceas
(2) – fluxo termahalino
(3)
horizontal de nutrientes continua a ser considerável. Os organismos q constituem os “blooms” n são na sua
(3) – Estabilidade, selecção
Ressurgência
maioria tóxicos, mas algumas produzem toxinas mesmo qdo se encontram a bx [ ].
“Bloom” de dinoflagelados
(junto à costa)
(2)
Tipos de “blooms” prejudiciais: sp n tóxicas (responsáveis pela altera/ da cor da água, q em condi/ excepcionais
(1)
Maré Vermelha
podem atingir densi// tão elevadas, q na fase de decréscimo do “bloom”, são responsáveis pela morte de peixes
e invertebrados devido à diminui/ de oxigénio); sp produtoras de toxinas (q podem ser introduzidas na cadeia alimentar humana provocando várias perturba/
gastrointestinais e neurológicas); sp n tóxicas mas prejudiciais p/ peixes e invertebrados (provocam danos ou ropturas nas guelras).

Efeitos na saúde humana devido à ingestão de moluscos contaminados, podem ser: 1. Intoxicaç do tipo paralítico (PSP); 2. Intoxicaç do tipo diarreico (DSP);
3. Intoxicaç do tipo neurológico (NSP); Intoxicaç susceptíveis de causar amnésia (ASP). PSP – são devidas a toxinas hidrosolúveis, c/ ac/ directa sobre os
nervos e músculos. Sintomas: iniciam-se cerca de 30min após ingestão; perturba/ sensitivas c/ formigueiros, ou dormência qr na mucosa oral, qr nos membro;
vertigens frequentes; paralisia do diafragma, impedindo a respira/. Sp responsáveis dinoflagelados. DSP – são devidas a toxinas liposolúveis. Sintomas:
iniciam-se cerca de 12h após ingestão; perturba/ do sistema gastrointestinal (nauseas, vómitos, diarreia, dores abdominais, dores abdominais, calafrios, subida
de temp). N são conhecidos casos fatais. Sp responsáveis dinoflagelados. NSP – são devidas a toxinas constituidas por cadeias longas de esteres policíclicos,
de estrutura química
semelhante (brevetoxinas). Sintomas: perturba/ do sistema neurológico (anomalias no sistema sensorial e diarreias). Sp responsáveis dinoflagelados. ASP –
São devidas ao ác domóico. Sintomas: afec/ neurológicas, gastrointestinais e cardiovasculares. Sp responsáveis dinoflagelados e diatomáceas. As marés
vermelhas em Port podem dever-se a: boas condi/ de temp e Plataforma Continental ser pouco extensa. As marés vermelhas ocorrem, geral/, em
Setembro/Outubro. A prolifera/ de dinoflagelados nestes meses pode dever-se à <turbulência das águas e ao < nº de diatomáceas. Na costa Algarvia, as altas
temp, a eutrofiza/ e a pouca agita/ marítima propiciam o desenvolvi/ dos microrganismos. A > produtivi// fitoplanctónica localiza-se na costa Norte e junto ao
Cabo de S. Vicente, associada ao processo de afloramento costeiro.

Marés negras. Agentes, causas e consequências. Refira 1 acidente q tenha ocorrido na costa portuguesa e defina os principais impactes negativos
previsíveis, os métodos de contenção do derrame e os processos de recuperação aconselhados.
As marés negras são uma contaminação intensa das águas marinhas devido a óleos e petróleos procedentes geralmente de embarcações. As principais causas são
encalhes, colisões, explosões ou avarias dos navios ou resultante do próprio transporte marítimo, como a descarga de água dos porões, operações nos terminais
portuários ou operações de rotina dos petroleiros.
As marés negras afectam a fauna de águas costeiras abertas, a zona intertidal e as comunidades bentónicas.
A fauna das águas costeiras abertas divide-se em três grupos, aves marinhas, mamíferos marinhos e comunidades pelágicas. As principais consequências para as aves
marinhas são: contaminação da plumagem (perda de impermeabilização da plumagem – hipotermia e perda de flutuabilidade – morte); ingestão de hidrocarbonetos
(provoca anemias, pneumonias, irritação intestinal, alterações d osmorregulação, lesões do fígado e produção d < n.º de ovos e d < viabilidade); efeitos na reprodução
(redução da capacidade de sobrevivência dos ovos) e perturbação ambiental (nos hábitos reprodutores das aves causados pela presença de homens e máquinas nas
5
operações de limpeza). Para os mamíferos marinhos são a contaminação da pele e pelagem (risco para as capacidades termorreguladoras, lesões e irritações oculares);
inalação (provoca irritações ou mm lesões permanentes nas vias respiratórias); ingestão por via directa ou por alimentos contaminados podendo ocorrer bioacumulação.
Nas comunidades pelágicas: zooplancton - elevada sensibilidade, redução temporária de biomassa; fitoplâncton - < sensibilidade, embora tb seja atingido de forma aguda
ou crónica; Ovos e larvas – extrema/ vulneráveis, elevada mortalidade; Peixes adultos – morte, efeitos sub-letais (desorientação, diminuição da tx de crescimento e
surgimento de lesões cutâneas), bioacumulação, alterações de cheiro e sabor.
Na zona intertidal as comunidades biológicas características são quase sempre forte/ afectadas, apesar de as macroalgas apresentarem gd resistência. Fauna:
desaparecimento da quase totalidade das pop. de crustáceos e moluscos gastrópodes, sufocamento físico e químico (provocando alterações de fçs vitais, como
motricidade, respiração e alimentação), bioacumulação. Nas comunidades bentónicas, os animais e as plantas podem ser asfixiados pelo petróleo ou envenenados.

Combate às marés negras
Medidas preventivas e regulamentares – visam reduzir ou, s possível, eliminar a poluição operacional devida à exploração comercial dos navios ou decorrente do
funcionamento normal das industrias e reduzir ao mínimo os riscos da poluição acidental provocada por acidente. Ex.: Regras de segurança para transporte marítimo e
terrestre; Normas e procedimentos d segurança para operações d transporte de hidrocarbonetos em navios e nas instalações de armazena/o em terra; Apetrechamento
das instalações d armazenagem em terra, portos e terminais com material e equipamento de prevenção e intervenção adequado; Capacidade de assistência e
salvamento a navios acidentados; Preparação d planos de contingência ou d emergência para fazer face a acidentes susceptíveis d provocar derrames acidentais d
hidrocarbonetos no mar.
Medidas mitigadoras e principais tratamentos – Técnicas possíveis: tratar o + rápida/ possível o máx de poluição; limitar a extensão do derrame, tentando tirar partido da
acção dos ventos; preparar os meios d protecção e d limpeza imediata das linhas d costa ou margens dos rios potencial/ atingidos.
Combate no mar: recuperação dos hidrocarbonetos (contenção – barreiras, recolha – recuperadores, armazenagem primária e transporte); tratamento por dispersantes
químicos: a) favorece a biodegradação dos hidrocarbonetos; b) facilita a dispersão dos hidrocarbonetos na coluna d água por acção d factores meteorológicos e
oceanograficos; c) evita a manutenção d 1a película continua d hidrocarbonetos à superfície do mar, c/ o inconveniente d reter outros poluentes; d) impede a chegada à
costa d massas compactas do produto envelhecido e d emulsões viscosas q iriam dificultar as operações d limpeza. A sua aplicação indiscriminada pode, no entanto,
originar problemas ecológicos. Outras técnicas (utilização de produtos adsorventes, gelificantes ou desemulsificantes, queima e utilização d bactérias)
Combate em terra: constituído por 3 fases: remoção d todos os hidrocarbonetos flutuantes d modo a q a poluição sobre as costas não s agrave, reduzindo-lhe a sua
potencialidade d contaminação; limpeza da contaminação moderada, c/o sejam, os hidrocarbonetos espalhados nas praias e os materiais das mm por eles contaminados;
remoção dos últimos vestígios dos hidrocarbonetos ainda existentes nas costas.

Ciclo anual da produtivi// numa região temperada, de acordo c/ variaç de temperat, iluminaç e disponibili// de ali/o. Indique métodos p/ a sua determ.
Nas zonas temper, as variaç sazonais verificadas na temperat, i1uminaç e disponibili// de nutrientes no oceano dão origem a variaç de produç e composiç do plancton.
Inverno : temperat bx, iluminaç reduzida ou nula, [ ] elevada de nutrientes devido à mistura por convecç; quanti// de cresci/o do fito e zooplancton no min.
Primavera : temperat crescente à superf; estabi1izaç da água por estratificaç; i1uminaç crescente; profundi// crítica desce abx da zona de mistura pelo vento; [ ] de
nutrientes de inicio elevada,  devido à absorç, ando rapida/ o fitoplanct, em especial a populaç de diatom; zooplanct  + lenta/; no fim do inverno, principio da primav,
 o nº de ovos e larvas q no fim da primav evoluem p/ fases + avançadas do ciclo de vida; c/ o  do zooplanct  a populaç de fitoplanct.
Verão : superf de água quente e bem iluminada; [ ] de nutrientes bx e reduzida deposiç devido à barreira q a termoclina opõe à migraç vertical de nutrientes; máx de
populaç de dinoflagelad mas o fitoplanct no seu todo declina devido à predaç e carência de nutrientes; diatom mtas xs raras; zooplanct atinge o máx anual e depois entra
em declínio.
Outono : superf de água arrefece e a iluminaç ; camadas + fundas estão ligeira/ + quentes até a termoclina desaparecer e se dar a mistura por convecç; [ ] de nutrientes
 assim c/o a produç primária;  o nº de dinoflagelad e diatom mas o pico outonal sempre + bx q o primaveral; zooplanct  ligeira/ por pouco tempo; mistura vertical leva
mto do fitoplanct p/ baixo do nível crítico e  o stock; temperat e iluminaç  assim c/o o plancton até ao nível do inverno.
Métodos de determ da produtivi// no Oceano: 1. Mediç dos stocks vivos (balanço entre a produç de novas plantas e a sua perda por consumo ou por queda p/ além da
zona eufótica) – a) contagens directas b) determ de clorofilas c) determ de glúcidos (protoplasma ausente do zooplanct) d) contagens de zooplanct; 2. Mediç de ATP; 3.
Mediç do consumo de nutrientes – variaç do teor em NO3 e PO4 (O2, CO2, SiO2); 4. Mediç da activi// fotossintética – a) método das garrafas b) mediç de fixaç de CO2
(14C).

Variações de fitoplanct e de zooplanct das diferentes regiões do globo.
Nas latitudes elevadas a temperat à superf não varia mto, sendo a iluminaç o factor dominante na regulação da produtivi//. Só há 2 estações nítidas: um longo período de
inverno c/ reduzida iluminaç e pratica/ s/ produtivi// primária significativa e 1 período de elevada produç durante poucas semanas qdo a iluminaç é boa. A populaç de
fitoplancton cresce abundante/ e a populaç de zooplancton  rapida/. O curto período disponível leva a 1a rápida sucessão de estádios de desenvolvi/o no zooplancton.
C/ a diminuiç de luminosi// a produtivi// 1ª anula-se. A populaç de fitoplancton  virtual/ mantendo esporos no gelo. A populaç de zooplancton  e assume formas de
resistência ao frio. Nas bxs latitudes as condições são pratica/ de verão contínuo. A iluminaç e temperat são convenientes mas a produtivi// é limitada pela carência de
nutrientes cuja migração vertical é limitada pela termoclina. A produtivi// é contínua e estende-se a profundi// >s e com rápida reciclagem; por isso a produtivi// anual é 5 a
10 xs > q nas zonas temperadas. A tx de produtivi// é uma cte mas as mudanças das condições de vento podem originar  das [ ] de nutrientes q implicam  da
produtivi//. No mediterrâneo, a produção de algas é máx entre Novembro e Abril devido a mistura vertical. Os picos de estação quente atingem rara/ + de 10x a produção
enqto q nas zonas temperadas a ça pode ser de 50x ou +. A variação geográf da fertili// pode ser permanente ou sazonal. As perdas de nutrientes e plancton podem ser
devidas a “cascatas” ou correntes de turbidez.
Variaç sazon nas camadas superf das  regiões do globo:

Pesqueiros marinhos mundiais. Relacione-os com as zonas de produtividade.
O essencial da produção provém de actividades pesqueiras, mas tb de produtos de aquacultura.
Os principais países haliêuticos são: o Japão, a CEI, a China, a CEE, os EUA, o Chile, o Perú, a Coreia do Sul, a Índia, a Indonésia, a Tailândia e as Filipinas.
As zonas de forte produção encontram-se na parte setentrional do Hemisfério Norte, Atlântico e Pacífico Norte, constituindo 53% das tomadas mundiais.
A principal zona de pesca é o Pacífico NW, que conhece um forte crescimento (21% do total mundial em 1970, 32% em 1987). A um nível de produção inferior, o Pacífico
Centro-Oeste, beneficia de uma evolução semelhante.
As velhas pescarias do Atlântico Norte encontram-se estagnadas. O Atlântico NE baixa de 19% em 1970 para 13% em 1987, mantendo a sua produção à volta da 10Mt,
enquanto que os resultados do Atlântico NW cairam em 30% no curso dos últimos 15 anos.
O único sector importante da zona oceânica meridional é o Pacífico SE ao largo das costas do Chile e do Perú, apresentando, no entanto, profundas flutuações.
Constituiu o primeiro sector em 1970 (22% das tomadas mundiais), afundando-se em 1973 (5%), encontrando-se em seguida, a um nível próximo da do Atlântico NE.
A presença, no Pacífico, das cinco primeiras espécies mundiais explicam a supremacia haliêutica dessa zona. A importância relativa do Atlântico Norte repousa sobre a
exportação das três grandes espécies tradicionais: o Bacalhau, o Harenque, a Sardinha, o Capelão e a Pescada. A área de produção nitidamente intertropical dos dois
grandes tunídeos corresponde às zonas de intervenção das grandes frotas de pesca longínqua dos estados industrializados, mas igualmente ao desenvolvimento das
pescas regionais dos Novos Países Haliêuticos asiáticos e latino-americanos.
6

Indique os principais objectivos num estudo de avaliação e gestão de recursos pesqueiros
O principal objectivo num estudo de avaliação de 1 stock é tentar tirar algumas conclusões referentes ao estado de exploração desse stock e aplicar medidas adequadas
de gestão que permitam as capturas desejadas e q garantam a conservação futura dos stocks.
Os objectivos da gestão são d natureza variada, podendo citar-se vários exemplos: levar a exploração a um nível em q a captura seja máx. durante 1 longo período; levar
a exploração a 1 nível em q o rendimento ou a taxa de crescimento económico sejam máx; fazer com q o stock adulto não s reduza a níveis tão baixos q afectem o
recrutamento; fazer com q os investimentos produzam lucros max.

Fases de desenvolvimento de uma pescaria com o crescente aumento do esforço de pesca. Indique-as e caracterize-as. Defina “stock” e “esforço
de pesca”
Stock – unidade populacional de categoria inferior às reconhecidas pelos taxonomistas, q normalmente possui 1 local d desova fixo e mtas vezes um circuito migratório
cte; no interior do stock os cruzamentos dão-se em panmixia e não há trocas migratórias com outros stocks da mm sp.
Esforço de pesca – conj. de níveis de captura postos em prática pelos pescadores sobre o stock durante 1 intervalo de tempo determinado. Tempo dispendido na pesca.
Pressupõe: n.º. de navios activos; as suas características (tamanho, n.º horas a bordo, potência); arte de pesca; nível de actividade; capacidades humanas em jogo.
Fases de desenvolvimento de uma pescaria à medida que o esforço de pesca aumenta:
Estas fases podem ser consequências, entre outros, do crescimento da frota, da intensificação da actividade pesqueira e da introdução de melhorias tecnológicas. Na
fase de expansão
(A) verifica-se 1 aumento das capturas totais e dos rendimentos de cada barco acompanhados com 1 crescente esforço d pesca. Na fase de exploração moderada
(B) com o aumento do esforço de pesca as capturas totais continuam a aumentar (embora a 1 ritmo mais lento), mas os rendimentos por barco começam a diminuir. A
pesca começa a exercer influencia na abundância de stock. Na fase de exploração intensa
(C) as capturas totais são ainda mais elevadas mas os rendimentos são inferiores. Qdo não s aplicam a tempo medidas de regulamentação aparece 1a nova fase – Fase
de sobrexploração de crescimento
(D1) – em q a 1 aumento do esforço d pesca vai corresponder 1a diminuição das capturas totais (as capturas passam a ser constituídas por 1a proporção de indivíduos
mais jovens e de < peso) – alteração da estrutura da pop. com 1 decréscimo acentuado nos exemplares mais velhos. Na ultima fase, fase de sobreexploração de
recrutamento
(D2) – o esforço continua a aumentar podendo a pesca deixar de ser 1a actividade económica rentável. Além do aspecto económico, o continuo aumento do esforço de
pesca provoca redução no stock adulto, afectando seriamente a sua renovação, podendo levá-lo à extinção.

Definições
Recrutamento – processo pelo qual a fracção mais jovem da pop. s integra pela 1ª vez ao conj. dos peixes acessíveis à pescaria.
Recruta – indivíduo pertencente ao recruta/o
Idade de recruta/o – corresponde a 1 tamanho médio dos indivíduos recrutas
Reforma – conj. d indivíduos q deixam a pescaria definitiva/ quer por migração quer por mortalidade natural.
Idade d reforma – idade a partir da qual o animal não s encontra explorável, qq q seja a causa.
Idade d 1ª captura – tamanho médio a partir do qual o animal corre o risco d ser capturado
CPUE (“catch per unit of effort) (captura por unidade d esforço) – é a captura por dia ou a captura por cada 1000 horas d pesca. Traduz o rendimento d 1a pescaria
TAC – captura máxima permitida

Comentar de forma sucinta: “a curva de captura é um importante guia para a gestão de uma pescaria”:
a curva de captura dá-nos a relação entre o stock (quantidade de peixe existente banco de pesca) e a captura. Assim para elevados quantidades de peixe disponível,
poderá obter-se um elevado valor de captura (pescaria). No entanto há que ter em conta a tx de regeneração do banco de pesca de modo a q a captura n ultrapasse
esse valor na medida em que pode levar à delapidação do recurso pesqueiro, sendo o esforço de pesca muito superior em relação à captura obtida. Assim de modo a ter
uma captura eficiente e sustentada basta seguir a curva de captura enqto esta for  que a curva de crescimento natural.

Respostas fisiologicas e celulares dos organismos marinhos de tipo subletal. Refira a importância do conhecimento das referidas respostas para a
monitorização dos efeitos biológicos.
O conhecimento das respostas fisiológicas e celulares dos organismos marinhos do tipo sub-letal, são importantes para a monitorização dos efeitos biológicos, visto que:
a) têm um tempo de resposta relativamente curto (dias ou semanas) face ao período necessário para haver respostas ao nível das populações ou das comunidades
(anos ou décadas). b) Podem dar respostas precisas a alterações pontuais do meio, que não se confundem com variações naturais. c) As respostas celulares e
fisiológicas apresentam relações quantitativas ou previsíveis com a tensão ambiental e com a poluição. d) Existem respostas deste tipo ao impacte global da poluição e
respostas específicas dos poluentes, que ajudam a identificar o agente ou agentes causais. e) A razão sinal/ ruído é suficientemente alta para se poder detectar o sinal
resultante da poluição, do ruído ligado à variabilidade natural.

Desintoxicação de bivalves contaminados por metais pesados. Descreva o mecanismo da sua eliminação/ diminuição de toxicidade (tioneinas).
As tioneínas (metalotioneínas - nos animais) são compostos que estão largamente espalhados e oferecem protecção, aos organismos, de potenciais efeitos tóxicos de
metais pesados bioacumulados. Admite-se que o mecanismo de protecção envolve a indução da síntese das tioneínas, e a ligação preferencial dos metais a esses
péptidos, reduzindo assim potenciais ligações não específicas com resultados tóxicos.

Efeitos do TBT na vida aquática. Organismos + sensíveis, indicadores biológicos e efeitos económicos. Medidas para controlo da situação:
TBT é um composto utilizado na indústria naval, nas tintas dos cascos dos barcos evitando a agregação de organismos. Não sendo tóxico para o Homem apresenta
elevada toxicidade para organismos aquáticos em particular os bivalves, como a ostra, levando ao desaparecimento de espécies de estuários de rios que outrora
desempenhavam papel mto importante na economia dessas zonas. O TBT origina o fenómeno do imposex nestes organismos, uma desregulação endócrina, inibindo as
enzimas que transformam a testosterona em estradiol surgindo caracteres masculinos nas fêmeas. A Biomonitorização deste composto pode ser efectuada por
organismos existentes em zonas afectadas, como a Hinia, um gastrópode, onde se pode verificar o fenómeno do imposex. O controlo da situação passa pela proibição da
utilização deste composto na indústria naval substituindo-o por um composto não tóxico.
7
_______________________________________________________________________________________________________________________________________

Transporte em mares profund: classific, caract e origem dos ele/os.
Classificaç dos constit dos depósitos de mares fundos (segundo Turekian):
1.
Constit biogénicos pelágicos: restos de org, carapaças calcárias e siliciosas, mat org, fosfatos.
2.
Constit não biogén: componentes sedimentares não originados por proces orgânicos no oceano, q incluem:
a) Constit pelág detríticos: componentes não biog, formados nas zonas superf dos oceanos e depositado no fundo oceânico por decantaç.
b) Constit detríticos, transportados no fundo: mat tipica/ transportados pela turbidez e correntes de fundo, contendo limo, areia e restos de org de águas pouco fundas e mat continental;
incluem ainda mat de granulometria fina q, no lado das planícies abissais próximas e do lado dos abismos, não podem ser facil/ distinguidos dos constit pe1ág detríticos.
c) Depósitos indígenas: formados no interior da bacia oceânica, por processos tais c/o reacções de mat vulcânico c/ a água do mar, migração e reconstituiç de mat nos sedi/os e metereorizaç
de mat vulcânico exposto acima do mar.
1.
Gd varie// de org marinhos depositam, além de comp org propria/ ditos, partes duras do corpo q servem de estrut de suporte ou de protecç. As subst q persistem nos sedi/os são:
CaCO3, SiO2, Ca(PO4)2, na forma de mineral apatite (ossos e dentes) e alguns comp org. CaCO3 - provêm de carapaças de foraminíferos (calcite), de cocólitos (mat carbonatados
+ finos) e de pterópodes (aragonite). A evolução é no sentido do decréscimo gradual do teor em CaCO3, à medida q a profundi// , até se atingirem 4500m. A partir dessa
profundi// a [ ] bx p/ valores extrema/ reduzidos. Sílica – org q depositam carapaças siliciosas em sedi/os de mares profund: diatomáceas, radiolários, esponjas, silicoflagelados.
Encontram-se pricipal/ nas latitudes elevadas (gd carapaças de diatom acumulam-se rapida/ no verão) e no Pacífico Equatorial (gd cresci/o de diatom e radiolários por abundância
de nutrientes e de SiO2, devido ao “up-flow”, de águas fundas de fosfatos e de sílica. Mat org e fosfatos – ossos de mtos vertebrados constituíd por apatite (Ca5(PO4)3OH), q
podem cair no fundo do mar. Aí os depósitos fosfatados são reduzidos devido à solubilizaç acelerada da apatite e dos comp fosfatados c/ o  da pressão e tb ao eficiente CBG de
P, q impede a sua preservaç durante a queda. Os compost org produzid pelos seres vivos, são pouco abundantes nos sedi/os dos mares profund (estabeleci/o de fauna
bentónica), apesar das gds quanti//s formadas nas águas superf. A > parte é consumida c/o alimento antes de chegar ao fundo.
2.
Minerais de argila – na sua distrib em sedi/os de mares profund encontramos os constit: pelágicos, transport no fundo e indígenas. As txs + elevadas situam-se nas bacias
ocidentais do Atlântico (partes continentais), provavel/ c/o resultado de transporte em profundi// de detritos. As txs + bxs estão ao longo dos altos topográficos. Quartzo e outros
minerais detríticos – quartzo componente detrítico import dos sedi/os do Atlânt. As >s quanti//s de quartzo, fina/ granulado, encontra-se em sedi/os pelágicos de latitudes elevadas,
devido à acç pulveriz das calotes da Antártida e da Groenelândia, durante o transporte dos detritos até ao mar. No Pacífico outras ftes de forneci/o de mat detrítico: Continente
Norte Americano (>s [ ] nas costas de Washington e Oregon); Nova Zelândia, indo as [ ] na direcç leste (distrib terá origem eólica). TB os feldspatos e anfíbolas no limo, podem
ser oriundos dos continentes bem c/o de partes situadas nas bacias oceânicas. Produt vulcânicos – 3 tipos de mat vulc : frag/os rochosos, vidro vulcân (natur basáltica ou
granítica- pedra pomos) e minerais (origem indígena) produzid pela interacç c/ a água aquecida. Nódulos de Mn e Fe – vulgares nos fundos dos mares profund ocorrência de
revestimentos ou nódulos de manganésio hidratado e óxidos de Fe (desde orevesti/o de minerais ou de cocólitos até nódulos distintos c/ massa > q 850Kg. Formaç dos nódulos:
Mn e Fe encorporam-se em camadas concêntricas, por xs misturados c/ mat estranho tal c/o a argila, CaCO3 ou frag/os de mat vulcânico. Tb dentes de cação, ossos timpânicos
de baleia e eventual/ cápsulas de artilharia naval. Origem dupla: Mn detrítico e óxidos de Fe de zonas continentais emersas; Mn e Fe derivados de reacç de produt vulcânic
submarinos c/ a água do mar. Ele/os vestigiais- os minerais q têm vindo a ser consid são essencial/ formados por Na, K, Mg, Ca, Si e Al, os restantes 90%estão em quanti//s mto
diminutas (ele/os vestigiais ou oligoele/os). A sua presença em sedi/os de mares fundos é controlada pelo forneci/o de origem continental e por ftes indígenas.

Distrib de sedi/os marinhos (classific 2º Murray e Renard) :
vasas calcárias – vasas globigerinas, limitam-se às zonas superiores do mar profundo (2000 a 5000m); sedi/o + comum no fundo do Atlântico; contém até 95% de CaCO 3 na forma de
conchas de foraminíferos. Vasas de pterópodes, têm gds proporç de conhas de pteróp e ocorre nas regiões subtropicais do Atlântico, até 3500m profundi//. Vasa de cocólitos, 25% do peso
total são restos de cocolitoforídeos. Vasas siliciosas – vasas de diatom, especial/ restos de diatom; latitudes elevadas e nas zonas de convergênc de correntes (Antártida a nordeste do
Japão). Vasas de radiolários, têm “esqueletos” de radiolários; em profundi//s de 4000 a 8000m; situa-se a oriente do Oceano Pacífico. Argila Vermelha – cobre cerca de 40% do fundo dos
oceanos, abx dos 6000m de profundi//; origem devida a considerável forneci/o de mat dos continentes.

Indique as principais agentes e os padrões de transporte das partíc p/a e nos oceanos
Os principais agentes d alteração em dom.cont.são: processos de meteorização, nomeada/ agentes mecânicos, químicos e biológicos; H2O correntes (cursos de H2O); degelos dos
glaciares.- sujeitos a agentes de transp.
O transporte de sedi/os p/ o mar pode ocorrer por: arrasto de partículas em fluidos – as tempestades de areia e o transporte de sólidos pelos rios são arrastamento de partic em fluidos p/ o
mar.
Leis q regem o transporte e a deposição de part em fluidos: Lei de Strokes (fluxo); Movi/ de fluidos (Laminar => segundo linhas de corrente, F. Turbulento => ñ seguem linhas de corrente).
Qto ao transporte de part p/ o Oceano pode ocorrer por:
1) Transp atmosférico – os ventos e a circulação atms em geral, transportam dos continentes p/ o mar, em fc de determinada velocidade, particulas q tendem a cair de acordo c/ a lei de
Strokes. Sobre os oceanos a captura de partículas é acelerada pelas ondas e borrifos.
2) Transp. Glaciar - glaciares (Antartida e Gronelândia) são agentes de erosão e trans,2 situações:Em dom.cont, a abrasão dos glaciares na rocha mãe, provoca sedimentos soltos q podem
ser transp. através de rios de degelo»cones d dejecção ou deltas ao longo do dom. mar.! Separação e formação d icebergs c/sedimentos incluídos»ao derreterem os sed são depositados
direct/no fundo
3) Trans fluvial – rios transportam em suspensão cerca 30x1015 g/cm (=0,5 g/L). 4 formas de deposição do mat em susp: a) descargas locais, em bacias e enseadas, s/ caract da plataforma
continental; b) descargas ao largo, em zonas q facilitam deposito (Califórnia Sul); c) em deltas (Mississipi, Reno, Nilo); d) directa/ em zonas abissais, p/ meio de vales submarinos q ultrapassa
a plataforma continental e descarregam a gds prof.
Qto ao transporte de part pelos Oceanos, estas podem ser redistribuídas por forças ai existentes:
1) Correntes de superfície–geradas pelos ventos dominantes assegura, a circulação das H2Os e das part em susp ao fim de alguns anos. Part + finas têm tempo de deposição longo,
distribuição mais generalizada.
2) Corr. de turbidez – o trans de sedi/os ao longo do talude e em especial de vales submarinos verifica-se qdo 1 sedi/o, inconsistente, entra em movi/o devido a1 escorregamento ou deslize,n1
parte da plataf cont. Principal mecanismo de transporte de mat p/ zonas prof, apresentando camadas de limo e areia e restos de vegetais trazidos das praias.
3) Corr de fundo – suficiente/ fortes p/ mover os sedi/os. Evidencias a favor dessa tese:
a) necessi// equilibrar na bacia do Atlântico Norte o forte transporte sup. rumo ao Sul na parte oeste do Atlântico Sul;
b) bóias fixadores a 1ª determinada prof demostraram a existência de correntes de fundo c/ vários nós (milhas marítimas/h);
c) fotos de fundo mostram marcas onduladas, canais provocados por correntes, relevos lineares, etc; d) amostras colhidas no fundo dos oceanos apresentam forte estratificação cruzada.
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