Mapa conceitual - Filosofia Contemporânea

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As concepções do Ser humano na filosofia
contemporânea
A concepção do ser humano no
Idealismo alemão
Pré – Romantismo - séc. XVIII
Resistência à Ilustração: mecanicismo
de newtoniamo e empirismo de Locke –
critica o conceito de natureza enquanto
pensada como um sistema de leis e
entidades de caráter matemático.
Romantismo alemão
caracterizado pela rejeição do
Classicismo, do qual a Ilustração
se mostra como uma
exacerbação racionalista.
Fim do séc. XVIII nasce o
Romantismo com a
Revolução Francesa
Rousseau
Sua antropologia está ligada à
sua experiência humana e é,
eminentemente existencial.
O Ser humano
Primazia do sentimento sobre a razão,
mostrando o sentimento seus múltiplos matizes
diante da uniformidade da razão; primazia do Eu
sensível sobre o Cogito racional e do senso
íntimo sobre a universalidade lógica.
Herder
Tenta unir a razão e a
sensibilidade numa forma
superior de conhecimento que
seja, a um tempo, discursivo e
intuitivo.
Na antropologia romântica o
individuo se define pelo
sentimento do Eu que o leva a
comungar como o Todo
orgânico ou com uno que é, ao
mesmo tempo, o todo> o uno e
todo.
Diferente a antropologia
racionalista, onde o individuo
se define por seu Cogito que o
une à razão universal.
Sociedade
O ser humano é um ser
de linguagem.
Um novo tipo de humanidade,
reconciliada consigo mesma nos
indivíduos, nos pequenos grupos e na
sociedade consigo mesma.
Ou seja, rejeição de toda transcendência, seja
ideonômica como no platonismo, seja
teonômica como no Cristianismo, imanência
absoluta da Natureza como fonte de todo bem e
de todo valor e, enfim, critica da cultura
existente e sua moral, fonte de todo mal e da
corrupção no ser humano (Origem em Hobbes e
vai até Nietzsche).
Anuncio de um novo ser humano e de
uma nova humanidade, reconciliada
com a Terra.
“A linguagem é uma criação
do ser humano e atesta sua
condição de ser racional ou é
a própria forma humana da
racionalidade e não um dom
divino”
“O ser humano é o único
animal capaz de fazer de si
mesmo ou do seu Eu seu
próprio objeto, distinquindo-o
do mundo”.
Antropologia de Fichte
e Schelling
Pode ser caracterizada
como filosofias da
liberdade.
A concepção
hegeliana do ser
HEGEL
Está dialéticamente
articulados
Espírito individual ou espírito
subjetivo = Natureza.
Ser humano pode ser
comparado ao zoonlogikón aristotélico
Espírito na história ou espírito
objetivo = Absoluto
Recebem influências do racionalismo
e do romantismo de um lado, e de
outro da herança clássica e da cristã.
Relação do ser humano com o mundo natural: passagem do mundo natural ao
mundo humano, é o que efetiva a relação da Natureza com o Espírito.
Níveis da realidade do
ser humano.
Relação do ser humano com a cultura. O individuo só pode ser considerado
individuo humano se participar do movimento de manifestação do Espírito,
que é constitutivo da historia.
Relação do ser humano com a historia: Hegel vê na historia o progresso na
consciência da liberdade.
O ser humano é pensado como ser-no-tempo: não simplesmente tempo físico,
mas no tempo dialético que articula a cadência da historia e no qual se
manifesta não só a vida humana, mas a proporia vida do Absoluto.
Relação com o Absoluto: a idéia do ser humano, se mostra como momento
subjetivo e objetivo, da dialética do Espírito, que por sua vez, suprassume o
individuo e a história na espera do Absoluto.
Pré-sistemática: é a cisão, ou seja, a cisão na
sociedade e no individuo se manifesta nas
diversas esferas da existência religiosa, social,
cultural e política.
Pensamento de
Hegel se divide
em três fases
Preparação para o Sistema: eixo central é o
Espírito – Consciência – ser uma e infinita.
Sistemática: pretende conduzir a consciência ao
nível do Saber Absoluto, a partir do qual torna-se
possível a construção do Sistema, e é no
Sistema que encontrará seu lugar na filosofia do
ser humano como filosofia do Espírito Absoluto.
O ser humano dentro do Sistema é a
passagem dialética da Natureza ao
Espírito ou do movimento dialético que
conduz da existência natural à existência
espiritual que é essencialmente mediação
ou negatividade absoluta.
- Espírito em relação consigo mesmo –
Espírito Subjetivo (em si)
- Espírito em relação com o mundo –
espírito objetivo (para si)
- Na unidade que é em si e para si se
produz eternamente, ou seja, unidade da
objetividade do Espírito e de sua
idealidade, ou o seu conceito: Espírito
Absoluto.
A concepção do ser
humano nos póshegelianos
Esquerda hegeliana
Karl Marx
Critica sobre
Filosofia do
Espírito Objetivo
Direita hegeliana, são os que se
permaneçam féis ao pensamento de
Hegel
Feuerbarch
O ser humano deve produzir
a sua própria vida
Sua critica é sobre a Filosofia do
Espírito Subjetivo
Sua antropologia representa o mundo do ser humano como
projeção do ser humano natural, ou seja, dotado dos
predicados da sensibilidade e do sentimento.
Essa produção da própria vida irá, implicar
no ser humano, os predicados
especialmente humanos da consciência-desi, da intencionalidade, da linguagem, da
fabricação e uso de instrumento e da
cooperação com seus semelhantes.
Consciência-de-si e a linguagem são
predicados exclusivos do ser humano.
Concepção materialista do ser
humano, definido como ser sensível
O antropocentrismo de Feuerbach
será, pois, um antropoteísmo: o
ser humano é o único deus para o
ser humano.
A antropologia de Marx traz a noção de
alienação
Alienação espiritual, ou a
deficiência de ser que sobrevém
ao ser humano por não alcançar
sua auto - realização
Alienação social, representada
pelo domínio do produto sobre
o seu criador.
Marx define o ser humano como ser-queproduz
A religião é a consciência da
própria essência do ser
Relação essencial Eu-Tu, ou seja,
experiência do Outro, primeiro
dogma da religião do ser humano.
Ciência do ser humano
e filosofia no século
França – ciência
humanas
Positivismo – Auguste Comte
(1798-1857) – fundador da Sociologia
tendo-a considerado o único saber
positvo sobre o ser humano.
Ideólogo – ordem das idéias – método
analítico, segundo o qual as idéias se
reduzem o elemento simples na
sensação. Influência os ramos da
cultura e da política.
As origens da Antropologia
filosófica contemporânea
Sören Kierkegaard
Friedrich Nietzsche
Não é filósofo e sim um teólogo
Desenvolve a sua filosofia dando
um novo sentido a questão de
Kant: O que é o ser humano? Mas
não um plano clássico da essência
e sim na perspectiva do devir
Filosofia da existência
Pensa a questão de existência
ou individuo num contexto de
critica a dialética hegeliana
Visão do ser
Plano Metafísico: (temas)
vontade em vista do poder
e o retorno eterno do
poder.
O que foi o ser
humano? , ou seja,
sua aparição
emergindo da
natureza e da vida.
Plano da Critica da
cultura como proposição
de uma nova idéia do
ser humano.
Critica o dualismo cartesiano
que faz da consciência o núcleo
ontológico do ser humano.
Scheler – centro da visão do ser humano está o conceito
da pessoa.
- Pôs em primeiro plano a relação do ser humano com a
natureza e afastou-se progressivamente do conceito de
um Deus pessoa
Gehlen – singularidade da posição do ser humano no
mundo – é caracterizada pela carência instintual que obriga
o ser humano a definir-se finalmente pela ação
Linguagem e intuição
O que não é o ser humano? –
atingido pela doença da
cultura e pelo ressentimento
ou vingança contra a vida e o
devir.
O que pode e deve ser o ser
humano? – onde aparece o tema
do ser humano como transição
para o super-ser humano.
Para Nietzsche, a consciência é
apenas instrumento de uma
unidade superior que ele
denomina corpo e que constitui a
totalidade do individuo
Corpo – descreve a estrutura
do individuo – onde o
movimento da vida individual e
social culmina no ato criador
È a ponte para o super-ser
humano
Antropologia existencial
Karl Jaspers (1883-1969) – traz a
noção situaçã-limite e descreve as
atitudes existenciais suscitadas no seio
das visões do mundo.
Kierkegaard – trata-se a existência cristã
como existência do individuo que
manifesta sua singularidade irredutível à
explicação lógica ao lançar a sua
liberdade no salto absurdo da fé.
Distingue o Dasein – existência empírica do ser
humano, e a Exsistenz, ou seja, o individuo em
sua unicidade irredutível, mas confrontado com
a Transcendência por meio das estruturas
existências chamadas cifras da transcendência,
entre as quais se destaca a liberdade que é, ao
mesmo tempo, lugar de leitura das cifras e
também cifra.
Martin Heidegger- ao propor uma
analítica existencial do Dasein ou do
existente humano, traça o horizonte
fenomenológico trazendo
novamente o problema do Ser,
fundamento da Metafísica.
Jean-Paul Sartre (1905-1979) – a propor uma ontologia
diferente a Heidegger, ele encerra o ser no horizonte da
descrição fenomenológica e limita o lugar de sua
manifestação às estruturas da existência humana. O ser
se manifesta como coisa e consciência
Antropologia personalista
Modelos da Antropologia
filosófica contemporânea
Recebe inspiração Cristã – Antropologia Tomista.
A característica comum dos personalistas de inspiração cristã é a
afirmação do Deus pessoal transcendente como paradigma e fim
ultimo da pessoa
Antropologias materialistas
Tradição Marxista - Materialismo Histórico: o ser
humano como ser produtor
Ser pluriversal do ser
humano na filosofia atual
O espaço ontológico da presença humana na realidade se
dá no pensamento e na ação.
Pensamento o ser humano descobre a ordem da
realidade:
• diversifica seus saberes
• e faz experiência de duas ordens irredutíveis
de realidade, a realidade natural
• e a realidade social e histórica
Na ação o ser humano constrói a ordem humana de
sua presença no mundo: a linguagem, ação
primigênia, o agir propriamente dito e o mundo
humano no qual o próprio ser humano é tomado
como paradigma de valor nos diversos humanismos.
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