Tópicos Básicos em Bacteriologia e Virologia ( BMW132) Módulo Virologia Profa Dra Mônica Santos de Freitas e-mail: [email protected] Lab: Centro Nacional de Ressonância Magnética Nuclear (CNRMN) 1 Wednesday, October 19, 11 Tópicos Básicos em Bacteriologia e Virologia ( BMW132) Módulo Virologia Constructore Seminários Estudo dirigido 2 Wednesday, October 19, 11 Os vírus estão em todos os lugares http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? Superior a 1031 partículas http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? Superior a 1031 partículas Qual o comprimento de fago? http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? Superior a 1031 partículas Qual o comprimento de fago? 125nm http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? Superior a 1031 partículas Qual o comprimento de fago? 125nm 125nm x 1031 fagos = 1.25 x 1033 nm http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão em todos os lugares Qual o número de partículas de bacteriófagos no suprimento de água do mundo? Superior a 1031 partículas Qual o comprimento de fago? 125nm 125nm x 1031 fagos = 1.25 x 1033 nm A biomassa de bactérias em nosso planeta excede em mais que 1000 X a biomassa de elefantes. http://www.phagehunter.org/2008/09/how-far-do-those-phages-stretch.html Wednesday, October 19, 11 3 Os vírus estão vivos? - O que significa estar vivo? - Opiniões compartilhadas por muitos biologistas: Podem crescer, reproduzir, manter uma homeostase interna, responder a estímulos e realizar vários processos metabólicos. - Conforme a opinião acima, os vírus estão vivos? Os vírus se reproduzem? O que acontece quando uma pessoa inala partículas expelidas por uma pessoa gripada? Os vírus podem realizar processos metabólicos? Pode gerar ATP? Os vírus possuem maquinaria para tradução? Com base nas questões suportadas acima, os vírus não são vivos Leitura sugerida: Nature Education 3(9):37 Wednesday, October 19, 11 4 Os vírus estão em todos os lugares 50 n m Família: Caliciviridae Hospedeiros: Vertebrados e invertebrados As baleias excretam mais de 1013 calicivírus por dia. Eles podem infectar humanos! Os calicivírus que infectam humanos e outras espécies causam gastroenterites e são muito dificeis de serem propagados em cultura de células. Sugestão de leitura: http://www.virology.net/Big_Virology/BVRNAcalici.html Wednesday, October 19, 11 5 Qual a probabilidade de um indivíduo estar infectado? - Vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e HSV-2 estão correlacionados com o herpes genital. - A maioria das pessoas infectadas com o herpes genital não sabem que tem a doença. Geralmente, é assintomática. - Herpes zóster (VZV). Cerca de 80% das crianças abaixo de 10 anos já tiveram varicela. Sendo 95% dos adultos imunes e 25% de adultos susceptíveis a infecção;O VZV tem tropismo por tecídos nervosos; - Citomegalovírus humano (HCMV). - Vírus Epstein-Barr (EBV). - Herpes Humano 7 (HHV-7). - Herpes Humano 8 (HHV-8). - Vírus B. 100% letal para humanos. Uma vez infectado, o vírus estará no organismo pela vida toda. Leitura sugerida: http://www.hopkinsmedicine.org/heic/ID/vzv/ http://portal.saude.gov.br/portal/saude/profissional/area.cfm?id_area=1660 Wednesday, October 19, 11 6 Os vírus podem infectar coisas vivas Animais de estimação Algas Plantas Fungos Insetos Bactérias 7 Wednesday, October 19, 11 Vírus como abordagem para entender a biologia celular Como os vírus necessitam da célula para se multiplicar. A sua interferência na maquinária celular pode servir como “insight”para a biologia celular e para o funcionamento da defesa do hospedeiro. 8 Wednesday, October 19, 11 Postulados de Robert Koch - Os organismos poderiam ser regularmente associados à uma doença e a sua lesão característica; - O organismo poderia ser isolado de um hospedeiro doente e crescer e cultura; - A doença poderia ser reproduzida quando uma cultura pura, contendo este microorganismo é introduzida em um hospedeiro saudável; - O mesmo organismo poderia ser novamente isolado do hospedeiro infectado experimentalmente; - Koch demonstrou que o antrax, uma doença de gado, foi causada pela bactéria Bacillus antthacis e que uma segunda, distinta espécie causou tuberculose em humanos. 9 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos 10 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: Bactérias e Fungos são os agentes responsáveis por todas as doenças 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus Filtro Berkefeld 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus Filtro Berkefeld Filtro Chamberland 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus Filtro Berkefeld Filtro Chamberland Ultra Filtros 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Paradigma: e Fungos são os agentes DescobertaBactérias de patógenos submicroscópicos responsáveis por todas as doenças Vírus Filtro Berkefeld Filtro Chamberland Ultra Filtros Mudd filtration 1892- O cientísta russo Dimitrii Ivanovsky observou que o agente causador da doença do mosaico do tabaco não foi retido durante a filtração, como acontecia com as bactérias. 11 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX Antes mesmo da microbiologia ser reconhecida, ele estabeleceu a Delft School of Microbiology 12 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX 1898- Martinus Beijerinck, de forma independente, chegou a mesma observação feita por a 6 anos atras. Contudo, destacou que o patógeno era tão pequeno que passou pelo sistema de filtro, o qual era capaz de reter toda bactéria conhecida até o momento. Antes mesmo da microbiologia ser reconhecida, ele estabeleceu a Delft School of Microbiology 12 Wednesday, October 19, 11 Descobertas de novos agentes infecciosos Final do século XIX 1898- Martinus Beijerinck, de forma independente, chegou a mesma observação feita por a 6 anos atras. Contudo, destacou que o patógeno era tão pequeno que passou pelo sistema de filtro, o qual era capaz de reter toda bactéria conhecida até o momento. Destacou a possibilidade de ser um agente distinto aos atualmente encontrados Antes mesmo da microbiologia ser reconhecida, ele estabeleceu a Delft School of Microbiology 12 Wednesday, October 19, 11 Descobertas do primeiro vírus animal 1898, Loeffler e Frosch Picornaviridae, Aftovírus Vírus da febre aftosa 13 Wednesday, October 19, 11 Descoberta dos vírus - 1901 - Vírus da Febre Amarela, primeiro vírus humano descoberto; - 1903 - Vírus da raiva - 1906 - Vírus da Varíola - 1908 - Vírus da Leucemia Aviária, Poliovírus - 1911 - Vírus de sarcoma de Rous - 1915 - Bacteriófagos - 1933 - Vírus da Gripe 14 Wednesday, October 19, 11 Etimologia da palavra vírus Do latim quer dizer veneno ou toxina 15 Wednesday, October 19, 11 Vírus Bacteriófago T4 Vírus da Estomatite Vesicular Vírus Mosaico do Tabaco Vírus Rotavírus 16 Wednesday, October 19, 11 Quão antigo são os vírus? 700 AC 1580- 1350 AC 17 Wednesday, October 19, 11 A primeira vacina - Sobreviventes da varíola se tornaram protegidos contra a doença; Variolação I n o c u l a ç ã o d e i n d iv í d u o s saudáveis com material extraido das pústulas de varíola. - Período de 1970- Edward Jenner estabeleceu bases para a vacinação. 18 Wednesday, October 19, 11 Fatores que influenciaram no espalhamento de varíola - Altas temperatura e humidades diminuiam a viabilidade da varíola e do vírus vaccínia. - As epidemias tinham um padrão sazional, sendo a época de maior nos meses do ano mais frio. - Intensidade e duração do contato. - Fator que contribui para transmissão secundária; - Extensão do período de contágio. - A doença apresenta maior risco de contágio nos estágios iniciais. 19 Wednesday, October 19, 11 Fim da varíola A OMS certificou oficialmente que a varíola havia sido erradicada no dia 9, de Dezembro de 1979. Em 1980, todos os países interromperam a vacinação para varíola 20 Wednesday, October 19, 11 O que aconteceu depois da erradicação da varíola? A OMS fez requerimento para que todos os laboratórios destruíssem os estoques de vírus da varíola ou então transferissem eles para os laboratórios de referencia da OMS. Em 1993, foi reportada a produção em larga escala do vírus da varíola para ser utilizada como arma biológica pela antiga União Soviética. A re-introdução do vírus da varíola no mundo é considerado um crime internacional. 21 Wednesday, October 19, 11 Vírus podem cruzar barreiras entre espécies Os vírus apresentam preferências por hospedeiros, por meio de inúmeros fatores. Contudo, eles podem cruzar barreiras de espécies Pandemia do HIV Febre hemorrágica do Ebola Sindrome respiratória aguda severa (SARS) Exemplo recente é o H5N1(espécie aviário) 22 Wednesday, October 19, 11 Os processos que contribuem significativamente para a evolução viral são a recombinação e a mutação A recombinação ocorre de forma não freqüente entre o genoma de dois vírus que se encontram dentro de uma célula, gerando uma nova combinação de gene. Apresenta maior significância em vírus com genoma segmentado. A única restrição para a recombinação é a compatibilidade entre os vários segmentos de genes tornando o genoma funcional. 23 Wednesday, October 19, 11 Os processos que contribuem significativamente para a evolução viral são a recombinação e a mutação A recombinação ocorre de forma não freqüente entre o genoma de dois vírus que se encontram dentro de uma célula, gerando uma nova combinação de gene. Apresenta maior significância em vírus com genoma segmentado. A única restrição para a recombinação é a compatibilidade entre os vários para a criação segmentosBarreira de genes tornando o genoma ilimitada funcional. de novos vírus 23 Wednesday, October 19, 11 Os processos que contribuem significativamente para a evolução viral são a recombinação e a mutação A recombinação ocorre de forma não freqüente entre o genoma de dois vírus que se encontram dentro de uma célula, gerando uma nova combinação de gene. Apresenta maior significância em vírus com genoma segmentado. A única restrição para a recombinação é a compatibilidade entre os vários para a criação segmentosBarreira de genes tornando o genoma ilimitada funcional. de novos vírus 23 Wednesday, October 19, 11 Os processos que contribuem significativamente para a evolução viral são a recombinação e a mutação A recombinação ocorre de forma não freqüente entre o genoma de dois vírus que se encontram dentro de uma célula, gerando uma nova combinação de gene. Apresenta maior significância em vírus com genoma segmentado. A única restrição para a recombinação é a compatibilidade entre os vários para a criação segmentosBarreira de genes tornando o genoma ilimitada funcional. de novos vírus 1918 1957 1968 23 Wednesday, October 19, 11 A mutação é importante para a rápida evolução dos genomas RNA, pois na ausência de mecanismos de reparo, a taxa de acumulo de mutações fica na faixa de 3 x 10-4/nucleotídeo por ciclo de replicação. Comparado com 10-9-10-10 no caso de DNA. Um genoma DNA levaria entre 300.000 e 3.000.000 gerações para alcançar o grau de variação genética. Enquanto que o genoma RNA levaria apenas uma geração. O influenza A, poderia em apenas 4 anos mutar o suficiente para escapar do sistema de defesa de um organismo, sendo capaz de promover a re-infecção. 24 Wednesday, October 19, 11 Experimento de Hershey-Chase Alfred Hershey e Margaret Chase, 1952 Wednesday, October 19, 11 25 Estratégia comum para propagação viral 1. O material genético viral fica protegido por um arcabouço proteico que irá mediar a sua transmissão de hospedeiro para hospedeiro; 2. As informações necessárias para iniciar e finalizar o ciclo infeccioso viral esta contida no material genético do vírus. Todo o ciclo infeccioso inclui ligação e entrada das partículas, decodificação da informação genética, tradução do RNAm, replicação do genoma, montagem e liberação de novas partículas virais; 3. Os vírus são capazes de estabelecer uma população no hospedeiro e desta forma a sua sobrevivência é assegurada; 26 Wednesday, October 19, 11 Diversidade viral - Tamanho do genoma; - Partículas com diferentes morfologias; - Tropismo por diferentes tecidos; - Agressividade da Patologia; 27 Wednesday, October 19, 11 O que aconteceria se os vírus fossem tão bem sucedidos e matassem os hospedeiros? Eles poderiam se auto-eliminar O que aconteceria se os vírus fossem pouco eficientes? As defesas do organismo poderiam impedir a sua replicação. Eles poderiam ser eliminados. O vírus tem que funcionar no meio termo! 28 Wednesday, October 19, 11 Década de 30 surgimento do microscópio eletrônico 29 Wednesday, October 19, 11 Classificação Viral - Reino - Filo - Classe - Ordem - Família - Gênero - Espécie 30 Wednesday, October 19, 11 Classificação Viral 31 Wednesday, October 19, 11 Características utilizadas para classificar todos os vírus 1. Natureza do ácido nucléico do vírus- DNA ou RNA; 2. Simetria das proteínas do capsdídeo; 3. Presença ou ausência de membrana lipídica; 4. Dimensões dos vírus e capsídeos; 32 Wednesday, October 19, 11 International Comittee on Taxonomy of Virus (ICTV)- 2005 40.000 vírus isolados 3 ordens 73 famílias 9 subfamílias 287 gêneros 1950 espécies No relatório foram descritos agentes que não foram assinalados e subpartículas, tais como Príon 33 Wednesday, October 19, 11 Classificação pelo genoma Infectam vertebrados Infectam outras formas de vida 34 Wednesday, October 19, 11 As classes dos genomas virais - dsRNA - dsDNA - ss (+) RNA - espaçado dsDNA - ss (-) RNA - ssDNA - ss (+) RNA com DNA intermediário 35 Wednesday, October 19, 11 Definições - Polaridade positiva- mRNA, pois ele é capaz de ser traduzido imediatamente. A fita de DNA de polaridade equivalente é também positiva; - Polaridade negativa- O complementar do (+). Ele não pode ser traduzido imediatamente. 36 Wednesday, October 19, 11 Sistema de classificação Baltimore Dogma central exposto por Francis Crick: DNA RNA Proteína 37 Wednesday, October 19, 11 CLASSIFICAÇÃO DOS VÍRUS COM BASE EM CRITÉRIOS EPIDEMIOLÓGICOS • Separada do sistema taxonômico universal formal; • baseada nos tropismos dos vírus e modos de transmissão. Virus Entéricos: Picornaviridae (gênero Enterovirus); Reoviridae; Astroviridae; Caliciviridae; Coronaviridae; Adenoviridae; Parvoridae. Virus Respiratórios: Picornaviridae (gênero Rhinovirus); Paramyxoviridae; Orthomyxoviridae; Adenoviridae. Arbovírus: Togaviridae; Flaviridae; Rhabdoviridae; Bunyaviridae. Vírus Oncogênicos: Retroviridae; Hepadnaviridae; Papilomavirus. Vírus das hepatites: Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C, etc. 38 Wednesday, October 19, 11 Funções celulares requeridas para a propagação viral - Maquinária para tradução do mRNAs - Energia - Enzimas para replicação e montagem - Transporte 39 Wednesday, October 19, 11 Descoberta de novos vírus 40 Wednesday, October 19, 11