Renascimento

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RENASCIMENTO
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento
Movimento cultural europeu entre 1300 e 1650; final da Idade Média, início da Idade
Moderna.
•
Durante o renascimento, ocorreram, no campo das artes plásticas, da literatura e da
ciências, inúmeras realizações que superaram essa herança.
•
O ideal do humanismo foi, sem dúvida, o móvel de tais realizações e tornou-se o
próprio espírito do Renascimento.
– Valorização do ser humano e da natureza em oposição ao divino e ao
sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a Idade Média.
– Características gerais:
• Racionalidade
• Dignidade do Ser Humano
• Rigor Científico
• Ideal Humanista
• Reutilização das artes greco-romana
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento – Arquitetura
•
No início a basílica cristã imitava um templo grego, retangular.
•
Bizantina: a planta das igrejas, desenho octogonal.
•
Românica: espaços organizados, porém bastante fechados.
•
Gótica: verticalidade exagerada, espaços imensos, com limites pouco claros entre eles.
•
Renascimento: criar espaços compreensíveis de todos os ângulos visuais, que fossem
resultantes de uma justa proporção entre todas as partes do edifício.
– Principal característica:
• a busca de uma ordem e de uma disciplina que superassem o ideal e infinitude
do espaço das catedrais góticas. Na arquitetura renascentista, a ocupação do
espaço baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de modo que o
observador compreenda a lei que o organiza, e qualquer ponto em que se
coloque.
– Principais características resumo:
• Ordens Arquitetônicas
Arcos de Volta-Perfeita
Simplicidade na construção
A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas
Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade),
fortalezas (funções militares)
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Filippo Brunelleschi 1375-1444
•
Pintor, escultor, arquiteto, domínio da matemática e geometria,
artista completo e apreciador da poesia de Dante Alighieri.
•
Como construtor que realizou os mais importantes trabalhos:
– Cúpula da catedral de Florença – Igreja Santa Maria del
Fiore 1296 - 1369
– Hospital dos Inocentes
– Capela Pazzi.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Igreja Santa Maria del Fiore 1296 - 1369
•
1296 início da Catedral com Arnolfo di Cambio;
•
Giotto também participou das obras
•
1369, conclusão das obras, sem o espaço da cúpula estar coberto;
•
1420 coube a Brunelleschi projetar a abóboda
–
Grande nave central
–
Duas naves laterais
• Encontram-se num espaço octogonal, onde fora apoiada a
abóboda, sobre as paredes de pedras já construídas.
• Integração que faz parecer ter sido concebida no projeto original.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Capela Pazzi – Florença 1441 - 1460
•
Edifício pequeno – comparado ao gótico - considerada uma das obras-primas
do Renascimento italiano. Localizada no claustro da Basílica da Santa Cruz.
•
Harmonia e regularidade – consequência das regras de geometrias.
–
–
Planta simétrica: um quadrado central
Dois espaços laterais
• Formam um retângulo
• Cobertura: domo
–
Fachada: pórtico com seis colunas coríntias de fuste liso que sustentam o entablamento.
•
Brunelleschi alcançou plenos objetivos da arquitetura renascentista: “já não é o edifício que possui o
homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício”. (Zevi, Bruno.
Saber ver arquitetura. P73)
•
hoje parece que sua participação se resumiu na esquematização da planta-baixa e da fachada, enquanto que a construção e o detalhamento do prédio ficou a cargo de
um arquiteto desconhecido. http://pt.wikipedia.org/wiki/Capela_Pazzi
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento – Pintura
•
Predomina a tendência a uma interpretação científica do mundo.
•
Confirmação de três conquistas iniciadas no gótico:
1. Estudos da perspectiva segundo os princípios da matemática e da geometria.
2. Perspectiva: conduziu ao claro-escuro – representar algumas áreas iluminadas
e outras na sombra.
– Jogo de contraste que reforça a sugestão de volume dos corpos.
3. Combinação que contribuiu para maior realismo das pinturas.
•
Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
•
Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente
como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
•
Surgimento de um estilo pessoal, já que o período é marcado pelo ideal de
liberdade e, consequentemente, pelo individualismo.
–
um criador individual e autônomo, que expressa em suas obras seus
sentimentos e ideias; alguém, enfim, que cria de acordo com a própria
concepção.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Tommaso Masaccio – 1401-1428 – realismo
Primeiro pintor do século XV a conceber a
pintura como imitação do real, como produção
das coisas como são.
Constatação importante:
•
atitude convincentemente humana das
figuras retratadas
O artista do Renascimento não vê mais o ser
humano como simples observador do mundo
que expressa a grandeza de Deus, mas como a
expressão mais grandiosa do próprio Deus.
O mundo é pensado como uma realidade a ser
compreendida, e não apenas admirada.
Expressão de sentimento.
Adão e Eva expulsos do Paraíso
Afresco Capela Brancacci, Florença
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Fra Angelico – 1384-1455
Considerado o artista mais importante da
península na época do Gótico Tardio ao
início do Renascimento.
Seguiu (herdou) o mesmo estilo das
pinturas de Massacio, mas devido a sua
religião cristã suas obras ganharam
religiosidade.
O Juízo Universal
Segue os princípios renascentistas, mas sua
pintura está impregnada de sentido
místico. A busca da conciliação entre o
terreno e o místico.
O ser humano, em sua pintura, parece
representar serenidade, pois se reconhece
como submisso à vontade de Deus em O
Juízo Universal e Deposição.
Deposição
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
O Juízo Universal
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
O Juízo Universal
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Deposição
Retábulo iniciado por Lorenzo Monaco.
Representa a Deposição da Cruz, com
Cristo a ser levado por várias pessoas,
recordando tela de Roger van der
Weyden.
Maria Madalena sustém os pés de Cristo;
símbolo do arrependimento humano.
Figura à direita; mostra os três cravos da
cruz e a coroa de espinhos, símbolos da
paixão e do sacrifício.
halo dourado.
A Virgem Maria, vestido escuro, num
gesto tradicional de com as mãos unidas.
Em primeiro plano está representado
com realismo um prado com flores.
Ao fundo Jerusalém representada de
forma geométrica.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Fra Angelico – 1384-1455
A pintura retrata o encontro de duas pessoas
aureoladas em um pórtico cheio de luz e cor.
Atitude de graciosa humildade, enquanto inclinam
a cabeça uma para a outra e cruzam as mãos.
Representa um dos momentos da tradição cristã,
quando o arcanjo Gabriel anuncia à Virgem Maria
que Deus a escolheu como mãe de Cristo.
O raio diagonal de luz divina incide sobre Maria,
iluminando o ultramarino de seu manto e os tons de
pêssego do vestido.
As asas do arcanjo ultrapassam o pórtico, parando
na primeira parte da pintura, que mostra uma cena
do Gênesis: a expulsão de Adão e Eva do Jardim do
Éden.
O episódio dá dramaticidade ao conjunto da pintura
e contextualiza a Anunciação. Ou seja, Cristo
nascerá para salvar a humanidade do pecado
original.
Assista o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=0QWnG1JKqYI
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Piero della Francesca – 1416 - 1492
As cenas que ele retrata não tem por função principal
representar um acontecimento.
Mas sim, servem como suporte para a apresentação de uma
composição geométrica.
O grupo de figuras compõe uma pirâmide, cujo ponto mais
alto é a cabeça de Cristo e cuja base são os soldados que
dormem sentados no chão próximo ao túmulo.
Jesus está no centro da composição, retratado no momento
de sua ressurreição, como sugerido pela posição do pé no
parapeito.
O soldado dormindo na armadura esverdeada à direita de
Cristo pode ser um auto-retrato.
O contacto entre a sua cabeça e a haste da bandeira Guelfo
transportada por Cristo é suposto representar o contacto
do artista com a divindade.
Outra curiosidade é que aparentemente o soldado com o
escudo não tem pernas.
Ressurreição de Jesus
c.1450
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Piero della Francesca – 1416 - 1492
Díptico
Redução das figuras às suas formas
geométricas.
Antecipa a intenção de pintores modernos.
O rosto feminino se aproxima de uma esfera e o
masculino, de um cubo.
Suas figuras parecem ganhar volume e relevo
devido a densidade dada à elas.
A figuras são individuais, mas a paisagem
estabelece unidade entre elas.
Suas pinturas não se destinam a transmitir
emoções. Para ele a pintura resulta da
combinação de figuras e do uso de luz e sombra.
Seu universo é representado de modo geométrico
e estático.
Battista Sforza c.1472
Federico de Montefeltro c.1472
Foi o duque de Urbino sob o nome de
Federico III.
Comandante e estrategista militar, foi
também um homem das letras e investiu no
mecenato cultural. Aos 22 anos assumiu o
governo de Urbino que, durante o seu
reinado (1444 – 1482) passa a ser um centro
econômico e cultural do Renascimento.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Piero della Francesca – 1416 - 1492
A obra tem um ar solene e espiritual, apesar do colorido e da
série de detalhes terrenos.
O retábulo exemplifica o equilíbrio perfeito entre a ciência e a
poesia.
O Batismo de Cristo foi um tema popular desde o início da arte
cristã e muitos aspectos da pintura apresentam paralelos com
obras de outros artistas italianos da época.
Embora nos relatos bíblicos Jesus tenha sido batizado no rio
Jordão, Piero decidiu situar a cena no tipo de paisagem
montanhosa que encontrava ao redor de sua própria cidade.
Retrata Cristo sendo batizado por João , com a cabeça
encimada por uma pomba representando o Espírito Santo.
Cristo, a mão de João, o pássaro e a tigela formam um eixo
que divide a pintura em duas partes simétricas.
A segunda divisão é criada pela árvore à esquerda, que em
vez divide de acordo com a proporção áurea .
Os três anjos do lado esquerdo usam roupas diferentes e
estão segurando as mãos uns dos outros, em uma espécie de
caminho.
Conhecido como uma autoridade sobre perspectiva e
geometria: a sua atenção para o tema é apresentado pelo
braço e perna de João, que formam dois ângulos do mesmo
tamanho.
Batismo de Jesus
Têmpera sobre madeira
167cm x 116cm
1448 – 1450
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Sandro Botticelli 1445 - 1510
Considerado o artista que melhor expressou, através do desenho, um ritmo
suave e gracioso para as figuras pintadas.
Os temas de seus quadros — seja da Antiguidade grega, ou da tradição
cristã — foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam
de expressar seu ideal de beleza (que para ele era associada ao ideal
cristão da graça divina).
Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque
manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancolias porque
supõem que perderam esse dom de Deus.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Sandro Botticelli 1445 - 1510
Nascimento de Vênus, retoma um tema da
Antiguidade pagã, mas transforma Vênus, a
deusa do amor, no símbolo da pureza e da
verdade.
Pintura com movimentos suaves e
harmonia, mostra a chegada de Vênus,
deusa romana do amor, da beleza e da
fertilidade à ilha de Chipre
Vênus incorpora o ideal de beleza do
Renascimento: manifestação física de uma
beleza considerada divina e perfeita
•
Membros claros longos e elegantes
Ombros inclinados
Barriga sensualmente arredondada
Expressão de rosto refinado apresenta
algo de etéreo.
Nascimento de Vênus 1485
Têmpera sobre tela
172,5cm x 278,5cm
Tudo ao redor da deusa são símbolos da
Na Itália renascentista era comum que obras com cenas
primavera, época de novos começos e
mitológicas fossem encomendadas para decorar móveis de
renovação.
madeira. Botticelli rompeu com essa tradição ao pintar em tela
Vênus encontra-se no centro da composição, para mostrar uma imagem mitológica em grande escala tamanho que só era usado para pinturas religiosas.
perfeitamente equilibrada.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Sandro Botticelli 1445 - 1510
Feita para decorar uma parede da casa de um
dos membros da família Médici, de Florença.
O assunto é a representação do mundo
pagão.
Ao centro esta a deusa Vênus; acima de sua
cabeça, Cupido dispara suas setas que
despertam o sentimento do amor.
A esquerda de Vênus estão Flora, a Primavera
— uma jovem com um ramo de flor na boca — e
Zéfiro, o vento oeste, na mitologia grega.
A direita de Vênus estão as três Graças e
Mercúrio, o mensageiro dos deuses.
Aparentemente, as figuras não tem muita
relação entre si, mas se percebe um conjunto.
O que as une é o ritmo suave do desenho e a
sugestiva paisagem em tons escuros que
favorecem a impressão de relevo das figuras
claras em primeiro plano
Primavera1480
Têmpera sobre painel de madeira
2,03cm x 3,14cm
À direita da tela, Zéfiros, o vento oeste, está
perseguindo Clóris, uma ninfa, que se transforma
na Deusa Flora depois ele a abraça.
No centro-norte do quadro está Vênus com um
cupido de olhos vendados acima.
A Deusa representa a fertilidade da natureza.
À esquerda, estão as Três Graças e, logo após, o
Deus mensageiro Mercúrio. Ele está afastando a
nuvem, o véu ocultador da verdade. Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Leonardo da Vinci – 1452 - 1519
Pesquisador e realizador de trabalhos em diversos campos do
conhecimento humano.
17 anos – Florença aprendiz, no estúdio de Verrocchio, escultor e
pintor já consagrado.
1482 – Milão – interesse por questões de urbanismo – projetou
uma rede de canais e um sistema de abastecimento de água e
de esgotos; previu ruas alinhadas, praças e jardins públicos.
±1500 – estudos de perspectiva e óptica, de proporções e
anatomia (sobre proporções de animais, movimentos, planta de
edifícios e engenhos mecânicos).
Estudos de anatomia: realismo do corpo Humano.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
A Madona dos Rochedos
Dominou o jogo expressivo de luz e sombra,
gerador de uma atmosfera que parte da
realidade mas que estimula a imaginação do
observador.
Um conjunto de rochas escuras faz fundo para
Maria, São João Batista, Jesus e um anjo que
estão dispostas de maneira a formar uma
pirâmide, da qual Maria ocupa o vértice.
Essa disposição geométrica das personagens
somada a luz que incide no rosto da virgem,
em contraste com as rochas escuras, a torna o
centro da obra.
A atenção é desviada para o Menino Jesus.
Resultado pelo envolvimento do corpo do
menino na luz, pela atitude de adoração de São
João, pela mão de Maria estendida sobre a
cabeça do menino e pela atitude protetora do
anjo, que o apoia.
Por sua vez, a sensação de profundidade do
quadro é dada pela luz que brilha muito além
da escuridão da superfície das pedras.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
A Virgem dos Rochedos
Pintou pouco: o afresco da Santa Ceia, no
convento de Santa Maria della Grazie, em
Milão, e cerca de quinze quadros.
Da Vinci por vezes concebeu com uma
interpretação que não era aceita pelos
clientes os trabalhos que lhe eram
requisitados, sendo um dos casos de A
Virgem dos Rochedos e Madona dos
Rochedos, de que teve de fazer duas
versões por a primeira ter sido recusada.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Afresco da Última Ceia
Convento de Santa Maria della Grazie, em Milão.
Representa a última refeição de Jesus com os 12 discípulos, no momento em
que anuncia que será traído por um deles.
Vê-se por meio do rosto e dos gestos (mãos) a reação de cada um.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Mona Lisa 1503-1506
Como todas as obras de Leonardo da Vinci, este quadro não está assinado
nem datado. O nome da pintura é Mona Lisa ou La Gioconda e tem origem
num relato de um historiador de arte Giorgio Vasari: “Francesco del Giocondo
contratou Leonardo para produzir o retrato de sua esposa, Mona Lisa.”
O famoso sorriso da modelo se deve ao fato de que da Vinci usou músicos e
palhaços para mantê-la se divertindo. Muitos dizem que o sorriso de Mona
Lisa é sagrado, divino. De fato, a obra lembra um pouco a imagem da Virgem
Maria sentada, mas o artista italiano alterou a fórmula do retrato cristão. Ele
pintou os braços dela para funcionarem como um elemento divisório, criando
uma impressão de distância entre a Gioconda e o espectador.
O quadro, aliás, é todo feito em perspectivas e dimensões. Num primeiro
plano, percebe-se, como já dito, os braços da modelo. Leonardo da Vinci
também deu profundidade ao fundo da tela. Você pode reparar isso olhando
para o que tem atrás da tela. Parece que o fundo da pintura está
extremamente longe de quem observa.
É como se a pintura estivesse dividida em três planos básicos. O primeiro dos
braços, depois da modelo e, por fim, o do fundo. Este tratamento dado ao que
está atrás da Mona Lisa é chamado de perspectiva aérea.
Outra coisa que chama atenção é que a pintura é piramidal, assim como a
maioria das telas de Leonardo da Vinci. Assim, o jogo simbólico por trás da
obra é fomentado. São três planos principais, três lados de uma pirâmide e
três divisões verticais.
Sem contar, é claro, toda a simbologia da pirâmide, que pressupõe virilidade;
é um símbolo do homem, enquanto que o da mulher é uma pirâmide invertida.
É de se pensar porque Leonardo da Vinci, um dos homens mais inteligentes
do mundo, escolheu essa dicotomia. Muita gente, aliás, diz que a pintura é o
próprio da Vinci travestido. Esta contraposição simbólica parece fazer sentido
neste caso.
Mona Lisa 1503-1506
Óleo sobre madeira
77cm x 53cm
Estas interpretações, no entanto, são só suposições, especulações. Por isso,
não se pode afirmar nada com certeza.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Homem Vitruviano
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Leonardo da Vinci – 1452 - 1519
A escrita especular ou escrita em espelho
(por vezes designada por xenografia, termos
gregos para escrita estranha )
Um dos mais famosos escritores especulares foi
Leonardo da Vinci, pois a maioria das suas
anotações pessoais usava este método que
combinava com o uso de siglas e abreviaturas
para tornar mais difícil a leitura por outras
pessoas.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Michelangelo Buonarroti – 1475 - 1564
Aos 13 anos, Michelangelo (1475-1564) foi aprendiz de Domenico Ghirlandaio, consagrado pintor de
Florença. Mais tarde passou a frequentar a escola de escultura mantida por Lourenço Médici, também
em Florença, onde entrou em contato com a filosofia de Platão e com o ideal grego de beleza — o
equilíbrio das formas.
Entre 1508 e 1512, Michelangelo trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa
capela, concebeu e realizou grande numero de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas cenas que
expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a da criação do homem.
Deus, representado por um homem de corpo vigoroso e cercado por anjos, estende a mão para tocar a
de Adão, representado por um homem jovem, cujo corpo forte e harmonioso concretiza magnificamente
o ideal da beleza do Renascimento.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Rafael Sanzio – 1483 - 1520
Considerado o pintor que melhor desenvolveu, na Renascença, os ideais clássicos de beleza:
harmonia e regularidade de formas e de cores.
Tornou-se muito conhecido como pintor das figuras de Maria e Jesus e seu trabalho realizouse de modo tão precisamente elaborado que se transformou em modelo para o ensino
acadêmico de pintura.
Suas obras comunicam um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que
compõem seus quadros são dispostos em espaços amplos, claros e de acordo com uma
simetria equilibrada.
Evitou o excesso de detalhes e o decorativismo, expressando sempre de forma clara e
simples os temas pelos quais se interessou.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Rafael Sanzio – 1483 - 1520
A Escola de Atenas.
Afresco no Palácio do Vaticano, que pretende ser um
sumário gráfico da história da filosofia grega.
No centro, Platão e Aristóteles.
À volta deles outros sábios e estudiosos.
Quando olhar passeia pelo conjunto das figuras, a
atenção volta-se para o amplo espaço
arquitetônico representado pela pintura.
Sugestão de profundidade e a beleza monumental
das arcadas e estatuas.
É neste modo de representar o espaço e de ordenar
as figuras com equilíbrio e simetria que residem
os valores artísticos da pintura serena, mas
eloquente de Rafael.
O discípulo superando o mestre.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento - escultura
Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio.
Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes
escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século
XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá. Outro grande escultor desse período foi Andrea del
Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada:
Davi (1,26m) em bronze.
Principais Características:
• Buscavam representar o Iníciom tal como ele é na realidade
• Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade
• Profundidade e perspectiva
• Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias
italianas. São eles:
• Dürer | • Hans Holbein | • Bosch | • Bruegel
http://artes-blog.zip.net/
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento - escultura
O personagem bíblico Davi - o jovem que, segundo a narração bíblica, derrota o gigante Golias
Verrocchio comparado a Michelangelo.
O Davi de Verrocchio é uma escultura em bronze e retrata um adolescente ágil e elegante, em sua túnica
enfeitada. Já o mesmo Davi em mármore, de Michelangelo, apresenta-se como um desafio para quem o
contempla.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
Renascimento
A Pietá realizada quando o artista tinha
apenas 23 anos, mostra um
surpreendente trabalho de escultura em
mármore, ao registrar o drapeado das
roupas, os músculos e as veias dos
corpos. Mas é na figura de Maria é que
ele manifesta seu gênio criador.
Desobedecendo a passagem do tempo,
retrata a mãe de Jesus como uma
mulher jovem, cuja expressão de
docilidade contrasta com o assunto da
cena: o recolhimento do corpo de seu
filho após a morte na cruz.
Criação: Ana Cláudia B.Sanches
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