Lista de Exercícios

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COLÉGIO INTEGRAL - Educação Infantil – Ensino Fundamental – Ensino Médio
Lista de Exercícios
Caderno de Questões para o Reforço
SÉRIE: 2ª Série do Ens. Médio
DISCIPLINA: Gramática
PROFESSOR (A): Hélcio
CONTEÚDO: Plantão de Dúvidas
DATA: 28 de Junho de 2014
ALUNO: _________________________________________________________________________________
CÓDIGO:____________
Questão 01
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela, não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero
MORAES, Vinícius de. A casa. Disponível em: < http://letras.mus.br/vinicius-demoraes/49255/ > Acesso em 01/10/2013.
O uso da conjunção “porque” na canção de Vinícius de
Moraes apresenta, respectivamente, a ideia de
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
causa, condição e consequência.
causa, concessão e condição.
consequência, consequência, consequência.
causa, causa, causa.
finalidade, proporção, conformidade.
Questão 02
Questão 03
A liberdade de criação e expressão da publicidade está
limitada à ética que dá sustentação à lei.
Por isso, não só não pode oferecer uma opinião
(elemento subjetivo), como deve sempre falar e
apresentar a verdade objetiva do produto e do serviço e
as maneiras de uso, consumo, suas limitações, os
riscos para o consumidor etc. Evidentemente, todas as
frases, imagens, sons etc.
Do anúncio publicitário sofrem a mesma limitação.
(Rizzato Nunes. Publicidade &Consumo. Revista Jurídica Consulex.
Ano XV – nº 349.1º de ago.2011. p.27)
De acordo com o texto, assinale a opção correta.
(A) A ética impede a liberdade de criação e expressão
da publicidade, causando censura a fim de limitar o
poder criativo.
(B) A publicidade pode baseada na ética apresentar
seu produto e seu serviço sem preocupação com a
verdade.
(C) A publicidade tem a ética como orientação, mas
não necessariamente é obrigada a cumpri-la.
(D) A opinião (elemento subjetivo) não é permitida,
mas sim a verdade objetiva deve ser apresentada
com informações precisas.
(E) A liberdade de criação e expressão da publicidade
deve ter a ética como princípio para apresentar seu
produto e ou seu serviço ao público consumidor.
Questão 04
“Uma tarde e outra tarde.
Muitas tardes vão passando.
Que não tardes ao meu lado,
Pois é tarde e vou findando.”
(Regine Limaverde)
Conforme o trecho acima, assinale a alternativa
correta.
O texto acima se caracteriza como:
(A) dialogal, pois está estruturado com base na fala de
personagens.
(B) dissertativo-informativo,
apresentando
argumentos, fatos e citações.
(C) instrucional, pois se organiza como orientações
para uma ação.
(D) essencialmente descritivo, o que se confirma pela
apresentação detalhada de um contexto.
(E) predominantemente narrativo, dada a sequência
de fatos que formam um enredo.
(A) A palavra “tarde” aparece sucessivamente como:
substantivo, substantivo e verbo.
(B) A palavra “tardes” aparece sucessivamente como
substantivo e verbo.
(C) Ambas as palavras “tardes” são plural de “tarde”.
(D) Ambas as palavras “tardes” são substantivos.
(E) Ambas as palavras “tardes” são verbos.
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Caderno de Questões para o Reforço
Questão 05
De acordo com as assertivas abaixo, marque a opção
que traz o mesmo sentido do verbo assistir usado na
tirinha.
(A) O médico assiste o paciente.
(B) O humorista assiste em Fortaleza.
(C) O direito de se expressar assiste ao cidadão.
(D) Os alunos assistiam à palestra.
(E) Os brasileiros assistem as pessoas que sofrem
com a seca.
Questão 06
“Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo
Tenho medo de chorar.
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu último desejo
Você não pode negar.”
Questão 07
A tirinha de Jean Galvão faz referência a um assunto
muito recorrente nas aulas de Português. A respeito da
identificação e classificação do sujeito, conforme
prescreve a norma gramatical, é incorreto afirmar que:
(A) no 1o quadrinho, o se empregado nos três
períodos escritos na lousa (Precisa-se de
empregados, Assiste-se a bons filmes e Vende-se
casas) exemplifica a ocorrência de índice de
indeterminação do sujeito nos dois primeiros e
partícula apassivadora no último.
(B) o período Vende-se casas, no 1o quadrinho, está
riscado porque contém um erro de concordância
verbal: o verbo transitivo direto vender deveria ser
flexionado no plural para concordar com o sujeito
paciente casas.
(C) nas três ocorrências, presentes nos períodos
escritos na lousa, o se exerce a função sintática de
índice de indeterminação do sujeito, e, para
estabelecerem a concordância verbal de acordo
com a norma culta, os verbos devem permanecer
no singular.
(D) no contexto da tira, o adjetivo indeterminado pode
ser associado a um sentido genérico, não ao
critério gramatical, porque apenas qualifica como
se sente a personagem (o sujeito), após um dia
exaustivo na escola.
(E) se, no último quadrinho, o garoto analisasse
sintaticamente a frase proferida pela mãe,
conforme a norma gramatical, ele responderia
assim: "sujeito simples, quem".
Questão 08
Leia estas manchetes:
I.
Câncer mata Hugo Chávez, líder populista da
Venezuela
Folha de S. Paulo, 06/03/2013.
(Noel Rosa)
Sobre o texto de Noel Rosa, pode se afirmar que
(A) “medo” tem a mesma função sintática de “beijo”.
(B) “calo” é predicativo.
(C) “perto de você” é complemento nominal.
(D) “tudo” é sujeito de penso.
(E) “nada” é sujeito de falo.
Utilize a tirinha abaixo para responder ao teste 07.
II. Chorão é achado morto em apartamento de
Pinheiros
Folha de S. Paulo, 07/03/2013.
Considerando que as vozes verbais abrem um leque de
possibilidades expressivas, é correto afirmar que:
(A) em I, a opção pela voz ativa assume caráter de
deboche ao enfatizar que o poderoso líder foi
vencido por uma doença.
(B) em II, a construção na voz passiva analítica tem o
intuito de colocar em evidência quem é o agente da
ação expressa pelo verbo.
(C) em I, a predicação do verbo “matar” não permite,
segundo a norma padrão, a transposição para a
voz passiva analítica.
(D) em II, a omissão do agente da passiva acentua o
mistério em torno da morte do cantor; já em I, o
sujeito agente esclarece a causa da morte.
(E) em I, a opção pela voz ativa produz marcas de
subjetividade que revelam um enunciador
simpatizante do chavismo.
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Caderno de Questões para o Reforço
Leia o texto abaixo e resolva as questões 09 e 10.
Leia o texto abaixo e resolva as questões 11 e 12.
O diminutivo que aumenta
Quando a crase muda o sentido
O diminutivo virou uma espécie de divisor de
águas para o brasileiro. Em Portugal, onde a
ambiguidade linguística tem menor voltagem e toda
conversa arrisca-se a seguir o pé da letra, as pessoas
tendem a flexionar o grau do substantivo com a
consciência de que pão é pão, queijo é queijo – posto
que um diminutivo serve é para diminuir e um
aumentativo,para aumentar. Além-mar a ênfase é
outra. Quando convém,o diminutivo funciona como
aumentativo no Brasil, porque exploramos, como
ninguém, o uso dos adjetivos com flexão típica do
diminutivo, mas com função superlativa. (...)
Muitos deixariam de ver a crase como bichopapão se pensassem nela como uma ferramenta para
evitar ambiguidade nas frases
O emprego da crase costuma desconcertar muita
gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases
inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O
poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença
"A crase não foi feita para humilhar ninguém", marco da
tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor
Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica
"Tropeçando nos acentos", e afirma que a crase foi
feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista
Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo:
"ela não existe no Brasil".
O assunto é tão candente que, em 2005, o
deputado João Herrmann Neto, (...), propôs abolir esse
acento do português do Brasil por meio do projeto de
lei 5.154, pois o considerava "sinal obsoleto, que o
povo já fez morrer". Bombardeado, na ocasião, por
gramáticos e linguistas que o acusavam de querer
abolir um fato sintático como quem revoga a lei
da gravidade, Herrmann Neto logo desistiu do projeto.
Disponível no nosso armazém de secos e
molhados que é a língua, o adjetivo superlativo ficou
reservado para ocasiões propícias. Comparado ao
brasileiro, o português usa o recurso com imenso
recato.
Revista Língua, no 1 (Adaptado)
Questão 09
Segundo o texto, o diminutivo com função superlativa é
uma construção tipicamente brasileira, diferentemente
do que ocorre em Portugal.
Identifique a alternativa que apresenta essa
construção.
(A) Aguarde só mais um minutinho, por favor.
(B) Para as moças, esconder a verdade era apenas
uma brincadeirinha.
(C) Nada melhor do que um café quentinho no meio de
uma tarde fria.
(D) É apenas um presentinho, você merece muito
mais.
(E) Esperava ver um jardim bonitinho e encontrou uma
aula de paisagismo.
Questão 10
No último parágrafo, a língua é comparada a um
armazém de secos e molhados porque, tal como nesse
tipo de estabelecimento comercial, ela
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
oferece formas “customizadas”.
apresenta caráter conservador.
permite fazer permutas.
é elitizada, acessível a poucas pessoas.
comporta variedade de opções.
Revista Língua, edição 48 (Adaptado)
Questão 11
Se o projeto de lei do deputado João Herrmann Neto
tivesse sido aprovado, seria difícil evitar a ambiguidade
dos enunciados abaixo, o que comprova que a crase
também é um fato sintático.
Assinale a alternativa em que o emprego do acento
grave modifica o sentido do período por transformar o
agente em alvo da ação.
(A) Os trabalhadores correm a cidade para procurar
emprego.
(B) E a mente apavora o que ainda não é mesmo
velho.
(C) Sempre ouvia comentários irônicos quando
cumprimentava a francesa.
(D) Naquele momento, ficou a vontade entre as
crianças.
(E) A noite ouvia um grito ensurdecedor.
Questão 12
Na passagem “O assunto é tão candente que, em
2005, o deputado João Herrmann Neto, (...), propôs
abolir esse acento”, o termo sublinhado, em sentido
denotativo, significa
(A) Ardente
(B) polêmico
(C) urgente
(D) Efêmero
(E)obscuro
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