Trabalho elaborado por: _ Cândida nº4 O Marketing-mix Vimos que já qualquer organização sofre influência de um conjunto de variáveis oriundas da sua envolvente contextual, sobre as quais não pode exercer qualquer controlo a não ser prevenir as ameaças e aproveitar as oportunidades. Além destas variáveis, a empresa dispõe de um conjunto de meios de acção que controla e que actuam sobre o mercado de forma independente mas interligada, causando sinergias positivas ou negativas. Estes meios de acção são as quatro variáveis que, classicamente, compõem o marketing-mix: O produto O preço A distribuição A comunicação Dentro destas variáveis, há outros subfactores que a empresa controla em maior ou menor grau. Podemos exemplificar para cada uma das variáveis principais: Produto: Qualidade Distribuição: Canais de distribuição Características Cobertura da distribuição Estilo Pontos de venda Marca Zonas de vendas Embalagem Quantidade de stocks Linha de produtos Localização dos stocks Garantias Transportes Assistência técnica Outros serviços Preço: Nível Comunicação: Venda pessoal Descontos e reduções Publicidade Rappel Relações públicas Condições de pagamento Promoção Marketing directo Publicity 1. O Produto Tradicionalmente, as empresas organizavam-se à volta do produto. Produziam aquilo que o consumidor nem sempre queria comprar. A lógica de marketing deslocou a sua atenção para o consumidor e para o valor que atribuiu ao produto, de tal modo que este deve “satisfazer o consumidor e não o inventor”. Os consumidores têm da maioria dos produtos percepções essencialmente subjectivas, que variam com idade do indivíduo (para uma criança o cigarro é o símbolo de pertença ao mundo dos adultos) e com o evoluir do tempo. Lembremo-nos de como o conteúdo simbólico do automóvel se foi alterando, do significado dos diferentes tipos de pão associados ao nível económico das populações, etc. a missão da empresa passa a ser assim detectar os anseios do mercado, acompanhando rapidamente as suas mutações, já que a sua sobrevivência depende da sua capacidade de adaptação. Produto – qualquer coisa que pode ser oferecida a um mercado para aquisição ou consumo. Em relação ao produto podem distinguir-se vários níveis: 1.º Nível – Produto tangível: objecto físico ou serviço que é oferecido (automóveis, cursos, organizações, lugares, ideias, etc.). Exemplos: Queremos servir bem e melhor 2.º Nível – Produto genérico: utilidade ou benefício essencial que o cliente procura. Exemplos: Uma agência de viagens vende lazer, evasão. Quem compra uma máquina fotográfica compra lazer, saudade, uma forma de imortalidade. Uma bebida fresca num dia quente de Verão refresca. 3.º Nível – Produto ampliado: totalidade dos benefícios que o cliente recebe na obtenção de um produto tangível. Poderá incluir conforto, conselho, apoio técnico pós-venda, facilidade de utilização, responsabilidade do fabricante, atendimento, design eficiente e atractivo, embalagem, etc. Há um conjunto de factores fundamentais que constitui o “mix” do produto. São eles: A – A QUALIDADE O cliente ou consumidor é cada vez mais exigente e insatisfeito. Com o aumento da capacidade de produção e de oferta, a aceleração da concorrência e o aumento do poder de compra, a questão da qualidade torna-se vital. A qualidade é, contudo, relativa. Relacionase com o Mercado-alvo e com os atributos valorizados pelos clientes desse mercado. B – A MARCA – NOME, SINAL, SÍMBOLO, FIGURA (LOGÓTIPO) Funções da marca: Diferenciar o produto e até exprimir uma área de actividade (ex.: Molaflex) Reforçar a sua imagem e posicioná-lo na mente do cliente (ex.: “Supermercados Minipreço”). A criação de uma marca obedece a alguns cuidados. Deve ser juridicamente disponível, verdadeira, não contrária à ordem pública e aos bons costumes. Deve ser ainda um nome pronunciável em todas as línguas, custo e memorizável, evocador do produto ou serviço. Por exemplo: Lux, Omo, Golf, Corsa, Línea, Vim, Sony, etc. Tipos de marca: A mesma marca para todos os produtos. Estas marcas são conhecidas por marcas “Umbrella” e têm muito interesse em termos económicos, já que permitem concentrar os investimentos e capitalizar a experiência de um consumidor sobre os produtos da empresa. Cada produto tem a sua marca, mas o fabricante é o mesmo. Marcas de famílias de produtos. A expressão de marca. A marca pode ser expressa: Pela denominação, Pela expressão gráfica (logótipo) ou sonora; Pelo slogan. C – O DESIGN O design do produto diz respeito às formas e materiais do produto, sua estética e facilidade de utilização. As técnicas de acondicionamento e embalagem são dois aspectos do design do produto. São funções da embalagem: Protecção e conservação Facilidade de transporte e armazenamento Valorização do produto Comodidade de utilização D – A GAMA Designa-se por gama o conjunto dos produtos fabricados por uma empresa. A gama mede-se em: Largura – número de géneros diferentes. Ex: a Renault fabrica viaturas de turismo, veículos utilitários, material agrícola, motores para Fórmula 1, etc. Profundidade – número de espécies diferentes dentro de um determinado género. Ex: dentro das viaturas de turismo a Renault tem: Clio, megane, Laguna, Safrane, Espace, etc. Ainda dentro de cada espécie, desenvolvem-se modelos a partir de produto base, combinando cores, equipamentos interiores, ar condicionado, direcção assistida, etc. A distinção entre baixa, média e topo de gama baseia-se essencialmente em noções de preço e de qualidade. Contudo, o baixo de gama de um mercado não coincide necessariamente com o baixo de gama de um determinado produto. No mercado automóvel, por exemplo, a baixa gama corresponde a um preço rodando os 2000 contos. A baixa gama da SAAB, custa 5700 contos. Geralmente, o consumidor associa baixa gama a preços baixos e má qualidade. O que sucede é que os preços mais baixos correspondem a produtos manufacturados e estandardizados como automóveis, frigoríficos, aparelhos de televisão, etc., que têm um custo de produção mais baixo. Da mesma forma, o topo de gama de um produtor não corresponde forçosamente a produtos de luxo. Estes têm uma imagem especial dada pela grande qualidade, pela criação, por uma distribuição restrita, pela comunicação quase pessoal. Os produtos de gama média enfrentam geralmente dificuldades, já que os consumidores, caso se envolvam muito na compra de um produto, compram gama alta. Se o produto não os envolve, contentam-se com um produto de baixo preço com uma qualidade razoável, mesmo que possam adquirir algo mais caro. E – O CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO Tal como as pessoas, também os produtos nascem, são introduzidos no mercado, crescem em vendas, atingem a maturidade e morrem. Ciclo de vida do produto – espaço de tempo que decorre entre o nascimento de um produto e o fim da sua vida útil. Este ciclo pode ser descrito através de fases: Fases: 1.ª) Lançamento 2.ª) Crescimento 3.ª) Maturidade 4.ª) Declínio Como se caracteriza cada fase: Vendas em crescimento Quota de mercado fraca Lançamento Despesas > Receitas Aparece a concorrência Crescimento forte das vendas Quota de mercado a crescer Crescimento Receitas > Despesas – geram-se lucros Aumenta a concorrência Crescimento desacelerado/negativo Maturidade Quota de mercado a estagnar mantendo-se forte Custo a diminuir – lucro no máximo Crescimento das vendas é negativo Declínio Taxa de lucro poderá ser negativa Quota de mercado a diminuir 2. O Preço O preço é mais uma das quatro variáveis controláveis que permitem agir sobre o mercado. É a variável que contribui para criar valor e imagem e transformar esse valor em lucros para a empresa. Como variável, já que não lhe correspondem programas, realização ou profissionais próprios. Os efeitos das decisões sobre o preço são imediatos, enquanto o desenvolvimento de um novo produto ou uma campanha de publicidade demoram algum tempo a fazer sentir os seus efeitos. Fixar o preço de um produto, especialmente aquando do seu lançamento, é uma decisão estratégica, já que contribui decisivamente para o posicionamento do produto, para aquilo que irá ser o seu futuro. É uma decisão tanto mais importante quando sabemos que é difícil subir um preço; contudo, se o baixamos, pode ser uma medida irreversível e, para alguns produtos, nomeadamente de luxo, pode atingir irremediavelmente a sua imagem. A – OS FACTORES DE DETERMINAÇÃO DO PREÇO Qualquer decisão sobre o preço, nomeadamente a sua determinação, o seu aumento ou diminuição, depende de três factores. Preço Empresa Concorrência Procura Objectivos Custos Seu posicionamento Sensibilização dos Rendibilidade Externos: no mercado consumidores ao Quota do mercado Aquisições diversas Diferenciação do preço Imagem de marca Fiscalidade seu preço Cálculo do mercado Produtos da mesma Internos: Regulamentação potencial para um gama ou ligados Condições de legal certo nível de preço produção B – AS ESTRATÉGIAS DO PREÇO As empresas procuram evitar guerras de preços com a concorrência, não utilizando o preço como variável estratégia do merketing-mix, a não ser aquando do lançamento de novos produtos. De qualquer forma, a política de preço de um produtor depende fortemente do tipo de mercado em que se insere. Para fixar o preço de um produto novo, a empresa pode adoptar: Estratégia de desnatação Entrar no mercado com preço alto, explorando o snobismo ou a ignorância do consumidor que não tem termos de comparação, especialmente se o produto é significativamente inovador. As margens são elevadas, o que atrai a concorrência. É sempre possível, posteriormente, diminuir o preço e penetrar noutros segmentos de mercado. Estratégia de penetração Entrar no mercado com preço baixo para vender grandes quantidades, assegurando uma elevada quota de mercado. Deste modo espera-se neutralizar a concorrência. Geralmente, não é permitido às empresas, por estarem condicionadas pelas restrições de custos, pela posição de concorrência e por políticas anteriores, optar livremente por uma destas estratégias tão díspares, já que a estratégia do preço se insere na estratégia geral da empresa, que poderá tender para uma ou outra. 3. A Distribuição Conjunto de actividades realizadas pelo produtor ou intermediário para conduzir o produto até ao consumidor. É através deste conjunto de actividades que a empresa chega verdadeiramente ao contacto com o seu cliente ou consumidor. A empresa pode ter o melhor produto, ao melhor preço, mas se ele não chega às mãos de quem dele necessita, o objectivo de vender nunca é atingido. No caso português, a adesão ao espaço económico europeu já revolucionou os conceitos e formas tradicionais de comercialização das empresas portuguesas, habituadas a um mercado fechado e conservador. Circuito de distribuição – itinerário percorrido por um produto ou serviço desde o estádio da produção até ao do consumo. A – INTERVENIENTES NO CIRCUITO DE DISTRIBUIÇÃO No circuito de distribuição podem intervir, além do produtor: Grossista/Armazenista. Ex: armazéns “Cash & Carry”, cooperativas de produtores, etc. Agentes Transportadores Retalhistas. Ex: lojas, supermercados (área inferior a 2500m2, por exemplo, Modelo); hipermercados (área superior a 2500m2, 50.000 referencias, por exemplo, Jumbo, Continente); grandes armazéns (mais de 30.000 referências). Este conjunto de tarefas de distribuição pode dar lugar a um conjunto de combinação de intermediários, documentada no esquema abaixo. Produtor Produtor Produtor Produtor Grossista Grossista Agente Retalhista Retalhista Retalhista Consumidor Exemplos: Produtor Consumidor Vinho do lavrador vendido directamente ao consumidor; lojas da Atlantis. Produtor Retalhista Consumidor Cerveja Superbock, vendida em cafés e cervejarias. Produtor Grossista Retalhista Consumidor Colchões Molaflex vendidos a distribuidores que, por sua vez, os vendem a lojas de mobiliário. Produtor Grossista Agente Retalhista Consumidor Circuito de isqueiros para pequenos pontos de venda como cafés e quiosques. B- A ESCOLHA DO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO A escolha do canal de distribuição mais adequado para a empresa depende, entre outras, das seguintes condicionantes: Características dos clientes finais Dimensão do mercado-alvo Grande concentração geográfica Frequência de compra Volume médio de compra Características do produto Atributos do produto Volume e valor unitários O grau de estandardização Os serviços associados Características do intermediário Número e distribuição Dimensão Especialização Capacidade económica Características da concorrência Situação em termos de liderança Satisfação da clientela com os canais da concorrência Reacção da concorrência Características da empresa Dimensão Poder financeiro Mix de produtos Estratégia de marketing As variáveis do meio ambiente C – OS TIPOS DE DISTRIBUIÇÃO O número e o tipo de canais de distribuição que se pretendem usar definem os tipos básicos de distribuição: Distribuição intensiva Número máximo de pontos de venda. Utilização de vários tipos de canal. Ex: esferográficas Bic, os tabacos em Portugal, etc. Distribuição exclusiva Limitação de número de pontos de venda, em função de um determinado critério (geográfico, por exemplo). A distribuição tornase exclusiva, ou por natural escolha da empresa, ou contratualmente. Aqui, o principal interessado é o canal que procura garantir perante o produtor determinado volume de vendas e certo nível de serviço. Ex: produtos de beleza Galènic exclusivamente vendidos em farmácias. Distribuição selectiva Tipo de distribuição intermédio caracterizado pela limitação voluntaria da distribuição a um certo tipo de canal, tendo em vista, normalmente, um certo tipo de posicionamento do produto ou da empresa face ao mercado e ao próprio canal de distribuição. Por sua vez, o produtor cobre o seu mercado de forma mais adequada, com maior controlo e menores custos. Ex: relógios vendidos somente em joalharias. D - O FRANCHISING O Franchising é um sistema de comercialização de produtos, serviços, tecnologias, etc., baseado na colaboração entre duas empresas independentes que assumem respectivamente o papel de franchisador e franchisado. O franchisador é um empresário ou empresa que concebeu e testou um conceito e que concede ao franchisado o direito de explorar um negócio de explorar um negócio de acordo com esse mesmo conceito. O direito concedido, através de um contrato de “franchise”, tem por objectivo autorizar e obrigar o franchisado, mediante uma contrapartida financeira (“royalties”), a usar a marca do produto, o “Know-how” e outros direitos de propriedade industrial e intelectual. E – O MERCHANDISING O Merchandising é o conjunto de técnicas comerciais para apresentação dos artigos aos eventuais clientes no local de venda. Além do local de exposição, há outros factores importantes para aumentar as vendas: a quantidade exposta, o preço, a dimensão do espaço face ao dos concorrentes, as promoções, a embalagem, etc. Estas ferramentas do merchandising fazem com que o cliente pare, olhe e compre o produto. Os gestores de uma empresa procuram dispor os produtos dentro dos estabelecimentos, de tal forma que o cliente seja obrigado a circular pelo maior número possível de lugares, originando assim maiores vendas. Dentro desta perspectiva, classificam-se os artigos em: Artigos muito procurados, c/fracas margens de lucro; Artigos muitos conhecidos da clientela, cujas margens são médias; Artigos menos vulgares, que se podem comprar por impulso e cujas margens são elevadas. F – O PAPEL DA FORÇA DE VENDAS Por melhor que seja a estratégia de marketing que a empresa delineou, ela arrisca-se a ser um insucesso se a empresa não tiver, em contacto directo com os clientes, uma força de vendas competente e motivada. Força de vendas de uma empresa – conjunto de pessoas cuja principal tarefa é vender ou fazer vender os produtos da empresa, contactando directamente os potenciais clientes. Tradicionalmente, os vendedores eram as pessoas que “obrigavam” os clientes a comprar os produtos ou serviços. A maior parte do seu tempo era dedicada à apresentação do produto e ao fecho do negócio. Hoje, perseguindo o mesmo objectivo de vender, o vendedor é aquela pessoa que, estando próxima do cliente, conhece as suas necessidades, conquista a sua confiança e depois apresenta o produto ou serviço e o vende. Ao vendedor actual não interessa a realização de negócios potenciais, mas o estabelecimento de uma relação comercial duradoura. Para isso, não basta conhecer técnicas de venda. É necessário ter objectivos bem definidos, conhecer bem a empresa e os seus produtos, sentir-se bem consigo próprio. É, em suma, um consultor de clientes. 4. A Comunicação Comunicar – é tornar comum uma informação, uma ideia ou uma atitude. Para dar a conhecer os produtos, para atrair clientes potenciais, para alterar atitudes e comportamentos dos consumidores, para que o gestor comercial possa apreciar o resultado da sua acção, é importante que se estabeleça uma comunicação entre a empresa e o público. Quem Diz o quê… Emissor: Empresa Mensagem Em que canal… Canais de Comunicação Para Receptor: O público Com que efeito… Em termos gerais, podemos dizer que comunicar é útil às empresas. Por um lado, porque não o fazendo, deixariam campo livre às outras empresas; por outro, o silêncio de certas empresas tem, por vezes, conotações negativas, que vêm à luz quando a empresa é obrigada a comunicar em situações excepcionais como, por exemplo, uma privatização. Por sua vez, para aquelas empresas cuja imagem está na mente do consumidor, certas crises enfrentam-se com menos dificuldades. Força de vendas Promoção Publicidade Produtos de grande consumo Produtos industriais quem… Numa empresa tudo comunica: Os produtos (ex.: nos produtos de luxo tudo é imagem, sendo esta também muito importante nos produtos de grande consumo). A própria empresa, através da arquitectura dos seus edifícios, da decoração das suas lojas, do seu papel timbrado, da forma de atendimento, da personalidade dos seus dirigentes, etc. Os consumidores que passam a palavra acerca dos bons e maus produtos. Sabemos também que, quando o emissor da mensagem é alguém com uma imagem de poder, ou prestígio, ou simplesmente atraente, se estabelece uma relação de autoridade com o receptor (ex.: sabonete Lux apresentado pela estrela de cinema, refrigerante Isostar pelo atleta português do pentatlo, etc.). Mix de Comunicação – é o conjunto de técnicas de comunicação ao dispor da empresa. A – A PUBLICIDADE É, sem dúvida, um forte e influente meio de que dispõe os gestores para promover os seus produtos ou serviços. Permite alcançar muitos públicos e pode ser utilizada para mercados de grande consumo. A publicidade oferece mensagens simples e únicas, apelando ao essencial e identificando a marca com o produto. Funciona segundo p princípio da repetição. A publicidade de uma empresa visa: alterar a atitude dos clientes Como? Informando Memorizando Persuadindo Segundo o objecto da mensagem, distingue-se: Publicidade do produto ou de uma gama de produtos Publicidade institucional ou de empresa Publicidade social (tentar educar e alterar comportamentos socais). B – AS RELAÇÕES PÚBLICAS Das inúmeras definições de relações públicas, optamos por esta: Relações publicas – actividade desenvolvida por uma empresa, um sindicato, uma sociedade, um Governo, ou qualquer outra organização, com a finalidade de estabelecer e manter relações sãs e produtivas com certos sectores da opinião pública como, por exemplo, os clientes, os empregados, os accionistas ou o público em geral. De facto, as empresas preocupam-se hoje não só com a comunicação dirigida para objectivos comerciais, mas também com a comunicação cujo fim específico é promoção da imagem da empresa junto de determinados públicos (comunidade científica, poderes públicos, colectividades locais, etc.). Quaisquer que sejam os públicos a quem se destina a comunicação (internos ou externos), a empresa dispõe de um conjunto vasto de meios: Contactos pessoais: reuniões, clubes, participação em congressos ou seminários, etc. Acontecimentos – concursos, exposições, feiras, salões, provas desportivas, etc. Notícias – conferencias de imprensa, convites para acontecimentos relevantes, etc. Patrocínios – apoio financeiro a manifestações de carácter desportivo, cultural, social, etc. Publicações da empresa – relatório anual, brochuras e folhetos, artigos em revistas, jornal interno, vídeos, cartazes, etc. Publicity – material de comunicação sobre o produto, os serviços, a própria empresa ou sobre os problemas dos clientes que possam ser resolvidos pelos produtos ou serviços da empresa. C – A PROMOÇÃO DE VENDAS Conjunto das operações limitadas no tempo e que têm por fim aumentar, num prazo rápido mas provisório, a venda de um produto ou um serviço. A promoção distingue-se da política de produto e de preço pelo carácter temporário das vantagens que oferece. Se esta oferta é permanente, trata-se de um aspecto da política de vendas destas lojas. A promoção distingue-se da publicidade na medida em que não é repetitiva, suscitando a compra momentaneamente. A publicidade visa alterar o comportamento do consumidor, a promoção actua ao nível do comportamento imediato das pessoas. No entanto e, apesar das diferenças, a promoção e a publicidade são frequentemente utilizadas conjuntamente. Principais meios de promoção: Experimentação gratuita de gratuita amostras estabelecimentos, pela – do pode passar produto prova ao gratuita pela distribuição domicílio do ou nos produto nos estabelecimentos ou ensaio gratuito de um produto. Redução directa do preço de venda ao consumidor durante determinado período de tempo. Distribuição de bónus de redução aos consumidores que estes entregam ao passar na caixa de saída da loja. Este bónus aparece nas caixas do correio, na imprensa, nas embalagens do produto, etc. Descontos sobre a quantidade. Oferta de uma embalagem promocional com uma quantidade superior de produto; oferta de três unidades pelo preço de duas. Prémios na compra de certos produtos. Ofertas a acompanhar determinados produtos. Concursos, jogos e sorteios. Promoção aos distribuidores. D – O MARKETING DIRECTO O Marketing directo abrange um conjunto de técnicas de comunicação e de venda directas, individuais e interactivas, cuja finalidade é provocar nas pessoas visadas uma acção imediata e cujos resultados podem ser medidos. A venda por catálogo nasce nos E.U.A. no século XIX e é destinada a clientes que, por razoes profissionais ou geográficas, tinham dificuldade em comprar nos grandes centros urbanos. Era, por isso, um negócio para provincianos que se foi progressivamente alargando a novos clientes. O sucesso do Marketing directo, hoje, tem a ver também com o facto de o mercado ser constituído, cada vez mais, por produtores e consumidores anónimos. O marketing directo vem suprir as carências na relação social através de um contacto mais pessoal com o consumidor. Todas estas técnicas têm algo em comum: São simultaneamente meio de comunicação e canal de distribuição. Destinam-se a estabelecer com o cliente contactos directos e personalizados. São interactivas visto que permitem uma comunicação em dois sentidos. Visam a obtenção de resposta concreta e imediata dos destinatários. Pressupõem a existência de bases de dados (na La Redoute constituído por 1,2 milhões de moradas) constituídas por ficheiros com listas complementares mais nominativas ou menos e outros dados detalhados, alguns propriedade da própria empresa, outros alugados. Possibilidade de adequar a mensagem às necessidades do consumidor. Bibliografia http://www.putadaloucura.com/wp-content/uploads/2009/03/rtp11490x419.jpg http://www.acores.net/images/noticias/2_74_24384_maquina%20fot ografica.jpg http://www.arendstore.com.br/imagens/conteudos/-Carros-FordMustang-Modelos-e-Historia_00225_g.jpg http://www.imagem-companhia.pt/Logo_Carris.jpg http://fotos.sapo.pt/nOyFOfaAO8MwcZQUHhzD/340x255 http://image.lyricspond.com/image/m/artist-madredeus/album-oespirito-da-paz/cd-cover.jpg http://brneurosci.org/radio_files/sony-icf-sw7600gr.jpg http://images04.olx.pt/ui/1/09/97/15640297_1.jpg http://pan2.fotovista.com/dev/2/1/00000712/u_00000712.jpg http://images04.olx.pt/ui/3/29/64/55022564_1.jpg http://images04.olx.pt/ui/2/50/87/27794387_1.jpg http://www.radiopopular.pt/catalogo/imagens/Produtos/3132308_G.j pg http://www.solostocks.pt/img/limp-de-superficiesmultiusos-cifprofessional-limpa-vidros-274939n0.jpeg http://www.she.com.br/use/images/organics.jpg http://www.blog.rexdesign.com.br/blog/wpcontent/uploads/2009/06/pepsodent.jpg http://giseleh.com/wp-content/uploads/2008/12/nivea-013.jpg http://spotmagazine.files.wordpress.com/2008/06/optimus_logo_g_1 212742899.jpg http://www.salaodecarros.com.br/images/marcas/bmw.jpg http://adland.tv/n1rv4n4g8/2005/augjpgs/renova.jpg http://www.marlerblog.com/uploads/image/Kellogg%27s.jpg http://www.stopimport.com.br/images/Audi_logo.jpeg http://www.piug.org/images/EPO_Logo.jpg http://4.bp.blogspot.com/_gO2o1tZFxto/R1mU8tcWfII/AAAAAAAAAB o/Lf5b4pkx3c8/s320/s340x255.gif http://plab.blogs.com/photos/uncategorized/2007/04/27/maxeggbox .jpg http://euqueru.net/wp-content/uploads/2008/04/mel.jpg http://1.bp.blogspot.com/_0Glo4mxBmMg/Syi5TyNC1I/AAAAAAAABUQ/7WE4zCHYPWM/s400/XPQhqBgXX288nES3N mGhvCZKU.jpg http://ezecutivos.files.wordpress.com/2009/05/marketing.jpg http://www.cogentis.com.au/images/marketing-strategy-win-newclients.jpg http://blog.sucessoagora.com/wp-content/uploads/2009/11/ComoTer-Sucesso-no-Marketing-de-Rede.jpg