A Ética de Kant - Escola Superior de Educação de Santarém

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Immanuel Kant (1724 – 1804)
A Ética
de
Kant
ÉTICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAÇÃO/EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA -2º CICLO/3º SEMESTRE – 2006/2007
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO/INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM
Nota Biográfica
Immanuel Kant nasceu em 1724
Na cidade de Konisberg na Prússia.
A sua palavra de ordem: “tem a coragem de te
servires do teu próprio entendimento!”
Este filósofo, viveu defendendo e acreditando
sempre no poder da razão, no respeito pelas leis
justas, na autonomia da escolha moral e no papel
civilizacional da Educação.
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A TEORIA KANTIANA
A teoria ética de Kant dá-nos um princípio da moral que
pode ser aplicado a todas as questões morais. Kant
enuncia-o de várias maneiras com o objectivo de
esclarecer as suas implicações.
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A TEORIA KANTIANA
Partiremos de um caso simples, de senso comum, para
esclarecer essas diferentes formulações:
Por exemplo Jorge, reparou que uma pessoa que saía do
autocarro, deixou cair uma nota de 50 €. Jorge apanhou-a e o
que fez? Avaliemos três decisões possíveis de Jorge.
a) Jorge ficou com os 50 €.
b) Jorge devolveu os 50 € para ficar bem visto e ganhar
reputação de honesto.
c) Jorge devolveu os 50 € pelo simples facto de pertencerem à
pessoa.
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O princípio da lei moral
“Age de tal forma que trates a humanidade, na tua pessoa
ou na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca
apenas como um meio.”
Que o único bem irrestrito é uma vontade boa
O que constitui o bem de uma vontade boa não é o que
esta efectivamente alcança, na medida em que a vontade
boa é um bem em si mesmo e por si mesmo
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O princípio do desinteresse
"Age desinteressadamente."
■ A dificuldade de praticar o bem é a verdadeira marca da virtude
■ O nosso carácter só mostra ter valor quando alguém pratica o
bem, não por inclinação, mas por dever
■ Distinção entre Imperativos
Categóricos (ver distinção)
Hipotéticos
e
Imperativos
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Imperativos Hipotéticos
Apresentam uma acção como meio
para alcançar um determinado fim, uma
“qualquer outra coisa”
Imperativos Categóricos
Propõe uma acção como
necessária em si mesma.
boa
e
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O princípio da imparcialidade
"Decide com imparcialidade."
■ Decidir independentemente de quaisquer interesses
■ Que o progresso moral também ajuda à felicidade e aos interesses mais
dignos das pessoas. Mas a harmonia entre a moral e a felicidade não é
certa e que se a acção moral gerar felicidade será por acréscimo ou efeito
secundário.
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ÉTICA E DEONTOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
O princípio do dever
"Age apenas por dever
interesses, motivos ou fins"
e
não
segundo
quaisquer
■ A pessoa não deve agir por interesse, deve sim, agir por obrigação, por
dever.
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Os Deveres e Morais e as Convenções Sociais
"O dever é uma regra
desinteressada, imparcial”
estipulada
por
uma
razão
■ Os princípios do desinteresse, da imparcialidade e do dever dizem a
mesma coisa e têm as mesmas implicações. Isto permite esclarecer o que
são deveres morais
■O dever é uma regra estipulada por uma razão desinteressada, imparcial
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O principio da universalidade
“Age apenas segundo uma máxima tal possas querer ao
mesmo tempo se torne uma lei universal”
■ Uma máxima é uma regra que deve valer para certos tipos de acção e
será moral ou imoral consoante esteja ou não de acordo com o princípio
moral, que é uma regra que deve valer para todas as acções
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O principio da autonomia
"Age como se a máxima da tua acção se devesse tornar,
pela tua vontade, em lei universal da natureza" e "Age…
de tal maneira que a vontade pela sua máxima se possa
considerar a si mesma ao mesmo tempo como legisladora
universal"
■ O sujeito deve obedecer apenas a regras que criou, ao mesmo
tempo, para si mesmo e para todos os seres racionais
■Se juntarmos agora o princípio da universalidade e o
esclarecimento da origem dos deveres, compreenderemos a ideia
surpreendente de Kant de que nas decisões morais nós somos
legisladores criando regras válidas para todos os seres racionais.
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O principio do respeito pela pessoa
"Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua
pessoa
como
na
pessoa
de
outrem,
sempre
e
simultaneamente como fim e nunca apenas como meio."
■ Uma pessoa ao cumprir um dever, respeita todos os seres
racionais, incluindo ela própria como pessoa do seu outro. O
mesmo quererá dizer que essa pessoa respeita-se e respeita
todos os seres racionais, tornando-os como fins da sua acção.
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A Ética de Kant
Trabalho realizado por:
Jorge Honorato – nº 49
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