Portfolio de: UPM/EE/DEM/FT-II-5C/Profa. Dra. Míriam Tvrzská de

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Portfolio de:
Experiência 2:
voltando ao estudo da vela, agora a vela irá aquecer uma colher
Objetivo de estudo – entender de que forma ocorre a transferência de calor ao
longo da colher (através do entendimento do mecanismo de
transferência de calor por condução) e relacionar as taxas
de energia (através da Lei da Conservação de Energia).
Refletindo sobre os seus conceitos prévios:
Por quê e como a colher é aquecida?
Relato das observações e discussão em aula – foco: a colher:
(em casa, complete as suas anotações, tendo em vista os questionamentos apresentados
no apêndice D).
Mote: explicar a transferência de calor na colher e propor uma equação para
descrever esta transferência.
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(continuação de suas anotações)
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Portfolio de:
Para a sua reflexão - sintetizando as informações sobre a condução:
Sinônimos de condução: transporte molecular, difusão.
Uma definição de condução segundo Incropera & De Witt, p. 2 (4/5a
edição): “A condução pode ser vista como a transferência de energia de
partículas mais energéticas para partículas de menor energia, em um meio
devido às interações que existem entre elas.”
Características principais da condução (como identificar este mecanismo de TC):
um único meio (sólido ou fluido); condução ocorre devido à “movimentação
aleatória” de átomos ou moléculas.
Entendendo a interação entre as partículas na condução: pode envolver
transferência de quantidade de movimento entre partículas elementares (e.g.
elétrons, ou átomos e moléculas) ou transferência de energia por
“acomodação” de um retículo cristalino – através das ligações químicas.
Diz-se que a transferência de calor por condução é normalmente mais efetiva em
sólidos, seguida pelos líquidos e é menos efetiva em gases. Por quê?
Fatores que devem ser levados em conta para o entendimento do mecanismo de
transferência de calor por condução em sólidos:
!"é necessário levar em conta o tipo de ligação química predominante. Uma
análise simplificada pode ser feita a partir dos conceitos de ligação metálica
(elétrons livres em torno dos cátions dos elementos), iônica (cátions do elemento
mais eletropositivo atraído eletrostaticamente pelos ânions do elemento mais
eletronegativo) e covalente (compartilhamento de elétrons em ligações químicas
envolvendo os orbitais s e p – ligações simples (σ), duplas ou triplas (π)). As
ligações químicas nos metais de transição são mais complexas.
!"estrutura do reticulado sólido: cristalina e amorfa – como a organização do
reticulado influencia a transferência de calor por condução?
Melhor condutor térmico: diamante (com ligações covalentes mas estrutura
do retículo muito bem organizada) – condutividade térmica do diamante
a 300K é de 2300 (SI), enquanto que a do cobre puro a 300K é de 401
(SI)
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Para a sua reflexão: observe as seguintes estruturas e analise a relação que
existe entre a condutividade térmica e a estrutura do retículo sólido:
Estrutura do diamante (Greenwood & Earnshaw, 1997, p. 276)
Estrutura do carbono grafite (Greenwood & Earnshaw, 1997, p. 275)
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Portfolio de:
Estrutura do CsCl (Klein et al., 1993)
Estrutura de um polímero sindiotático
mecanismo em líquidos – ainda hoje não totalmente conhecido Bird et al. (2004, p. 269)
apresenta uma breve discussão sobre o assunto
mecanismo em gases – uso da teoria cinética dos gases (ver Incropera & De Witt, p. 39
(5a edição), Bird et al., p. 264)
equação empírica:
Lei de Fourrier (início do século XIX)
Aguçando a sua curiosidade:
quem foi Fourrier?
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Lei de Fourrier da condução de calor (transporte molecular de
energia)
“considere uma barra de um material sólido com área A localizada entre duas placas
paralelas separadas por uma distância Y. Imaginemos para um instante t<0, o sólido
esteja à temperatura uniforme To. No instante t=0 a placa inferior é subitamente elevada
superior a T1 e mantida a essa temperatura. Com o passar do tempo, o perfil de
temperatura da barra se altera e estabelece-se um perfil de temperatura linear
permanente (conforme a figura abaixo). Quando essa condição permanente é alcançada,
uma taxa constante de transferência de calor q, através da barra, é necessária para
manter a diferença de temperatura ∆T=T1-To. Verifica-se que a taxa de transferência de
calor por unidade de área (q”, fluxo de calor) é proporcional ao decréscimo de
temperatura ao longo das distância Y.” (Bird et al., p. 257-258)
figura extraída de Bird et al. (p. 258)
caso unidimensional em coordenadas cartesianas:
dT
, sendo k
dx
condutividade térmica (é
q " = −k
a
uma
propriedade de transporte)
Interpretação da lei de Fourrier em sua forma simplificada:
!"variação gradual da temperatura em função da distância
!"sinal negativo – definição da derivada (sentido da transferência – da maior
para a menor temperatura)
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Portfolio de:
Exercícios:
1. Explique o mecanismo de troca térmica por condução.
2. Em que material a condução de calor é mais eficaz: no ar, na água ou no aço?
Por quê?
3. Justifique a seguinte forma da equação de condução: − k
4. Quando a equação q " = − k
dT
.
dx
dT
∆T
se resume em q " = k
?
dx
∆x
5. Proponha um método para determinar a condutividade térmica de um sólido e
explique como se dá a condução de calor nos sólidos. Descreva o aparato e o
procedimento experimentais. (Observação: os exercícios 2.17 a 2.19 de
Incropera & De Witt apresentam procedimentos de determinação experimental
da condutividade (5a edição)).
6. (adaptado do exercício 2.7 de Incropera & De Witt) Considere a placa plana
esquematizada na figura a seguir, em que ocorre transferência de calor
unidimensional em regime permanente. A condutividade da placa é de 25 (SI) e
a sua espessura é de 0.5m. Pede-se:
a) Complete a tabela a seguir.
b) Para o caso 1 desenhe a isoterma de 380K.
c) Para o caso 2 desenhe o perfil de temperaturas e obtenha graficamente a
posição em que a temperatura vale 150oC. Obtenha analiticamente a posição
em que a temperatura vale 200oC.
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Portfolio de:
d) Para o caso 3 esboce a distribuição de temperatura, indicando a direção e o
sentido do fluxo de calor.
dT  K 
 
dx  m 
Caso T1
T2
1
400K
300K
2
100oC
-250
3
80oC
+200
-5oC
4
5
30oC
qx” (SI)
4000
-3000
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Estudo dirigido:
O que são termopares e termoresistores? Como funciona um termopar? (exemplo de
bibliografia: Brodkey & Hershey, p. 482-483)
Forma geral da lei de Fourrier
Em coordenadas cartesianas:
Em coordenadas cilíndricas:
 ∂T ! ∂T ! ∂T ! 
q = −k 
i+
j+
k
∂y
∂z 
 ∂x
"
 ∂T ! 1 ∂T ! ∂T ! 
q = −k 
i+
j+
k
∂
∂
∂
φ
r
r
z


"
(figura extraída de Incropera & De Witt)
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Portfolio de:
Em coordenadas esféricas:
 ∂T ! 1 ∂T !
1 ∂T ! 
q" = −k 
i+
j+
k
∂
∂
∂
θ
θ
φ
r
r
r
sen


(figura extraída de Incropera & De Witt)
Exercício 01: Caracterize no sistema de coordenadas cilíndricas as direções radial,
angular e axial em que a troca térmica pode ocorrer.
Exercício 02: Para os casos a seguir, em que não há geração de calor e os processos de
transferência de calor ocorrem em estado estacionário, caracterize a
direção da taxa de transferência de calor, as isotermas e a área de troca
térmica. Indique também se para o cálculo da taxa de transferência de
calor uma abordagem macro ou microscópica deve ser feita.
caso (a)
caso (b)
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Distribuição (Perfil) de temperaturas em placas planas – caso unidimensional
com condutividade térmica constante em regime permanente e sem geração de
calor:
x
q = cte ⇒ q = − kA
T
dT
q
⇒ q ∫ dx = − kA ∫ dT ⇒ T = To −
x
dx
kA
0
To
– perfil linear
A condutividade térmica – é função da temperatura, embora em muitas
aplicações seja assumido um valor constante médio.
figura – valores comparativos de condutividade térmica – diferentes estados físicos e
materiais (extraído das notas de aula do Prof. Oliveira) – veja também os gráficos no
capítulo 2 de Incropera e De Witt e a discussão no capítulo 9 de Bird et al.
Valores para a condutividade térmica - tabelas A1 a A.7 – Apêndice A (Incropera &
De Witt)
Observação:
a forma de se resolver problemas reais, muitas vezes, não é única.
Depende da visão de quem os está resolvendo, daí ser necessária a
justificativa para a solução adotada.
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Portfolio de:
Exercícios:
Exercício 01: qual o valor de condutividade que pode ser usado para resolver o
problema de condução unidimensional ao longo de uma parede plana de
aço carbono puro que tem uma de suas faces a 300K e a outra a 700K? E
se a parede fosse de bronze comercial? Se a face de temperatura menor
fosse de 200K, qual o valor da condutividade? Justifique a sua opção.
Exercício 02: Considere os seguintes valores no SI de condutividade térmica a 300K .
Explique a diferença nos valores em termos da estrutura e tipo de
ligações.
alumínio puro
...
237
alumínio liga
...
177
parafina
... 0,024
diamante
... 2300
maçã
... 0.513
pele
... 0.37
carbeto de silício ... 490
Exercício 03: (questão de provinha da turma 5C do 1o semestre de 2003) Qual dos
seguintes materiais: poliestireno ou óxido de berílio você usaria em uma
superfície que deve dissipar bastante calor? Justifique. Não consulte os
valores de condutividade térmica!
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Exercício 04: (questão de provinha da turma 5C do 1o semestre de 2003) A 600K,
Incropera & De Witt apresentam os seguintes dados para a condutividade
térmica do carbono grafite:
k " às camadas: 892 W/mK
k ⊥ às camadas: 2.68 W/mK
Interprete os dados apresentados (analise a estrutura do C grafite
apresentada na p. 37).
Exercício 05: (adaptado de exercício cedido pelo prof. Oliveira)
Um tubo com diâmetros interno e externo de 160mm e 170mm,
respectivamente é isolado com 100mm de um material com
condutividade 0.062+0.0002T (W/m oC). Sabe-se que as temperaturas na
face externa do tubo e na face externa do isolamento são respectivamente
300oC e 50oC. Pede-se:
a-)
qual a temperatura da face interna do isolamento?
b-)
determinar a potência dissipada por metro de tubo.
resp: 196W/m
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Portfolio de:
Exercício 07: (adaptado do exercício 1.5 (4a edição, na 5a edição: exercício 1.7) de
Incropera & De Witt)
A câmara de um freezer é um espaço cúbico com 2 m de lado, sendo as paredes
revestidas por um isolamento à base de espuma de poliestireno de condutividade
térmica de 0.030 (W/mK). Considere o fundo como sendo perfeitamente isolado.
Pede-se:
a-) montar um esquema para o problema
b-) analisar se o problema apresenta simetria, se é um problema de transferência
uni ou multidimensional e que tipo de abordagem deve ser feita para o
cálculo da transferência de calor (macro ou microscópica).
c-) determinar a espessura mínima do isolamento que deve ser aplicado nas
paredes do topo e dos lados para garantir que a taxa de calor que entra no
freezer seja inferior a 500W, quando suas superfícies interna e externa se
encontram a –10 e 35°C, respectivamente. Liste as hipóteses adotadas.
(Resp. 54mm)
Exercício 08: (exerício 2.12 de Incropera & De Witt, 4a e 5a edição)
Algumas seções do oleoduto do Alasca encontram-se acima do solo e são
sustentadas por meio de suportes verticais de aço (com condutividade térmica de
25 no SI) que possuem comprimento de 1m e área de seção reta de 0.005m2. Em
condições normais de operação, sabe-se que a variação da temperatura ao longo do
comprimento do suporte de aço é governada pela seguinte expressão:
T = 100 − 150 x + 10 x 2
onde T e x possuem unidades de oC e metros, respectivamente. Variações de
temperatura na seção reta do suporte de aço são desprezíveis. Avalie a temperatura
e a taxa de condução de calor na junção suporte-oeloduto (x=0) e na interface
suporte-solo (x=1m). Explique a diferença entre as taxas de transferência de calor.
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Exercício 09: (adaptado de Braga Filho, 2004, exercício resolvido 2, p. 13)
A medição do campo de temperatura em regime permanente, sem fontes internas em
três placas de igual espessura, mas de materiais diferentes é mostrada na figura a seguir.
A placa (A) apresenta condutividade térmica constante e a placa (B) apresenta uma
condutividade térmica crescente linearmente com a temperatura. Indique, justificando,
que casos correspondem às placas A e B.
Observação: observe a semelhança da lei de Fourrier com a lei da viscosidade de
Newton e a lei de Fick – caso unidimensional!
dT
dx
dv
τ = −µ
dy
q " = −k
J "A = − DA,m
dcA
dy
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Portfolio de:
•
propriedade de transporte derivada importante da condutividade:
k
- mede a capacidade do material
ρ cp
em conduzir energia térmica (avaliada por k) em relação à sua capacidade de
armazená-la (avaliada por ρcp). Observe que a difusividade térmica tem a mesma
unidade que a viscosidade cinemática!!!!
difusividade térmica (m2/s) - α :
α=
“difusividade térmica? ... materiais que absorvem pouco calor tendem a sofrer
processos mais intensos de condução de calor, isto é, mais rapidamente. Por
exemplo, a relação entre difusividades térmicas dos materiais está por trás da
explicação que usamos para o “frio”, isto é, a baixa temperatura que sentimos
quando pisamos no mármore e o “calor” que sentimos no tapete, estando ambos à
mesma temperatura ambiente.” (em dúvidas mais comuns, Braga, W., p.61)
Leitura recomendada: Brodkey & Hershey, p. 25-27 – item 2.1.4 (neste trecho
Brodkey & Hershey discutem a analogia matemática dos
fenômenos de transporte, apresentando as equações para o
transporte molecular de quantidade de movimento,
energia e massa em função da viscosidade cinemática,
difusividade térmica e difusividade).
Exemplos de definição da resistência térmica e coeficiente de
transferência de calor:
•
para o mecanismo da condução, admitindo taxa de calor e condutividade térmica
constantes:
coordenadas cartesianas:
dT
q = − kA
dx
Logo:
q e k constantes
⇒
Rcond =
L
TL
0
To
q ∫ dx = − kA ∫ dT ⇒ q = kA
To − TL
L
L
k
; U cond =
kA
L
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Portfolio de:
coordenadas cilíndricas: (Hipóteses básicas:
q=cte; condução unidimensional na direção
radial ao longo de um anel cilíndrico, condutividade térmica constante)
q = −2kπ rL
dT
dr
q e k constantes
⇒
e
1
T −T
q∫
dr = − k ∫ dT ⇒ q = 2π kL i e
r
2π Lr
ri
Ti
ln e
ri
re
T
re
ri
k
k
=
; U cond ,re =
;U cond ,ri =
r
r
2π kL
re ln e
ri ln e
ri
ri
ln
Logo:
Rcond
(escolha arbitrária)
coordenadas esféricas: (Hipóteses básicas:
q=cte; condução unidimensional na direção
radial ao longo de uma casca esférica, condutividade térmica constante)
q = − k 4π r 2
r1 dr
T1
−4kπ (T1 − To )
dT
⇒ q ∫ 2 = −4kπ ∫ dT ⇒ q =
ro r
To
dr
1 1
− − 
 r1 ro 
Logo,
q=
(T1 − To )
1 1
 − 
 r1 ro 
4π k
Ou seja,
Rcd ,esf
Exercício:
=
(To − T1 )
1 1
 − 
 ro r1 
4π k
1 1
 − 
r r

= o 1
4π k
como fica a definição do coeficiente de transferência de calor por
condução para coordenadas esféricas?
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Portfolio de:
Leitura recomendada:
Incropera & De Witt:
Bird et al.:
Brodkey & Hershey:
Kreith & Bohn:
Braga Filho:
Hinrichs & Kleinbach:
p. 2-3, p. 37-41
p. 257-272
p. 14-21, p.25-32, p. 46-51, p. 53-55
p. 3-14, p. 35-39
p. 2-5; p.100-103
p. 87-89
Bibliografia citada
GREENWOOD, N.N.; EARNSHAW, A. Chemistry of the elements. Butterworth
Heinemann, 1997
KLEIN, C.; HURLBURT JR, C.S; DANA, J. D. Manual of mineralogy: after James
D. Dana, John Wiley & Sons, 1993
Exemplos recomendados para leitura:
Incropera & De Witt:
Kreith & Bohn:
Bird et al.:
Brodkey & Hershey:
Braga Filho:
exemplo 2.1, p. 40
exemplo 1.1, p. 6, exemplo 1.2 p. 12
exemplo 9.1-1, p. 262
exemplo 2.1 p. 28, exemplo 2.5 p. 31, exemplo 3.1, p.65
exercícios 1, p. 12; 2, p. 13; 5, p. 15; 6, p. 16.
dúvidas mais comuns: (condução unidimensional), p.87
Exercícios recomendados:
Exercícios 1.4 e 1.6 (5a edição)
Exercícios complementares 1 e 2
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