A FILOSOFIA CLÍNICA AJUDA A EDUCAR

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Filosofia Clínica ajuda a educar
É possível adaptar alguns métodos da Filosofia Clínica para melhorar o aprendizado dos alunos na escola.
Caminho passa por construir uma pedagogia regional, adaptada às necessidades locais dos estudantes.
Uma análise sobre a história da Educação brasileira demonstra que,
desde os jesuítas, importamos modelos educacionais de outras culturas e
realidades, tentando adaptá-los a nossas necessidades. Nossa história
demonstra, também, o fracasso de tais modelos, visto não terem sido
pensados a partir de nossa realidade e, por isso, não serem, em sua
maioria, compatíveis com as necessidades educacionais de nosso país.
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Diante do desafio de trabalhar com a diversidade humana, o professor necessita, cada vez
mais, ser um pesquisador. Não apenas um pesquisador da área em que atua, mas da realidade em que
vive e dos seres humanos com os quais trabalha. O professor precisa saber ler as necessidades de seus
educandos a fim de proporcionar-lhes instrumentos para que possam se situar diante da realidade e de
seus problemas.
Construir uma pedagogia regional é algo necessário. Isto é, nossos métodos e materiais devem
ser escolhidos tendo por base as características e necessidades do público com o qual trabalhamos.
Apresentadas essas ideias, a pergunta que vem em seguida é: como? Como fazer isso diante das
imposições dos sistemas e redes nos quais trabalhamos? Como fazer para pesquisar as necessidades
específicas dos educandos e de seus contextos?
Há uma análise das estruturas políticas feita por Foucault que ajuda a responder à primeira
questão. Ele mostra que muitas vezes se deseja modificar um sistema a partir de sua macroestrutura,
pensando que, ao modificá-la, modificam-se as microestruturas nas quais se está inserido. Como seria
isso? Para mudarmos nossa prática educacional, precisaríamos antes alterar toda a estrutura da
Educação brasileira e, para isso, toda a estrutura política de nossa sociedade. Considerando as condições
reais existentes para isso e nosso poder de atuação sobre essa gigantesca estrutura, imediatamente nos
sentimos impotentes, incapazes de provocar qualquer movimento.
Mas,
segundo
Foucault,
as
macroestruturas
só
existem
porque
são
constituídas
de
microestruturas que as sustentam. Não é a macroestrutura que determina a microestrutura, mas as
microestruturas que constituem a macro. Se desejamos modificar as estruturas vigentes em nossa
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sociedade, precisamos iniciar esse processo por nós mesmos. Iniciando um processo de alteração das
microestruturas, automaticamente estaremos mexendo nas macroestruturas do poder.
Outro ponto importante é que os educadores deveriam estudar a legislação para criar
propostas de trabalho regidas por ela - ou ao menos que não a ferissem. Com isso conseguiriam
reivindicar a legitimação de seus projetos, uma vez que estariam adequados não apenas às necessidades
locais, mas também à legislação vigente. E, indo além, caso percebessem uma inadequação da lei às
necessidades, o caminho seria exercer a cidadania, encaminhando o assunto para os órgãos competentes e
exigindo um posicionamento acerca do proposto.
Filosofia Clínica possibilita a aplicação do instrumental criado para o trabalho em consultório na
leitura da realidade escolar
Estrutura de PENSAMENTO
São 30 os tópicos que o filósofo clínico observa na estrutura de pensamento para analisar como
se dão os movimentos existenciais. São eles:
1. Como o mundo parece (fenomeno-logicamente)
16. Significado
2. O que acha de si mesmo
17. Armadilha Conceitual
3. Sensorial & Abstrato
18. Axiologia
4. Emoções
19. Singularidade Existencial
5. Pré-Juízos
20. Epistemologia
6. Termos Agendados no Intelecto
21. Papel Existencial
7. Termos: Universal, Particular e Singular
22. Expressividade
8. Termos: Unívoco e Equívoco
23. Ação
9. Discurso: Completo e Incompleto
24. Hipótese
11. Estruturação de Raciocínio
25. Experimentação
12. Busca
26. Princípios de Verdade
13. Paixões Dominantes
27. Análise da Estrutura
14. Comportamento e Função
28. Interseções de Estrutura de Pensamento
15. Espacialidade
29. Matemática Simbólica
16. Semiose
30. Autogenia
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Obviamente, se fizermos esses estudos individualmente, isso demandará muito tempo. Mas se
essas questões puderem ser pesquisadas pela equipe de professores que atua naquele contexto, pela
comunidade escolar, muitos caminhos poderão se revelar.
O ponto mais complexo dos questionamentos feitos acima diz respeito à
segunda questão: como identificar as necessidades singulares dos alunos. Há
várias metodologias para conhecer o ser humano que está diante de nós. A
Filosofia Clínica possibilita a aplicação do instrumental criado para o
O professor precisa descobrir como os
alunos
se
ambientes
sentem
da
nos
escola,
diversos
pois
uma
inadequação do espaço pode interferir
no aprendizado.
trabalho em consultório na leitura da realidade escolar.
A
contribuição
da
Filosofia
Clínica
nesse
contexto
encontra-se,
principalmente, em ser um instrumental de leitura das necessidades e da
realidade dos educadores e educandos, assim como dos modos existentes para lidar com os problemas.
Considerando, ainda, ser papel social da escola e do educador oferecer aos educandos os instrumentos
para que possam refletir acerca de sua realidade, encontrando formas de lidar com ela, penso que um
bom projeto educacional deve permitir e propiciar uma mudança nas mentalidades, mudança que talvez
seja capaz de provocar movimentos em outras instâncias sociais.
A Filosofia Clínica é uma terapia que faz uso da metodologia filosófica para abordar as questões
existenciais. Nesse trabalho, um dos elementos diferenciais consiste no fato de o terapeuta partir das
necessidades singulares da pessoa que o procura, pesquisar os contextos nos quais ela está inserida, o modo
como se constituiu e as formas que possui para lidar com as questões, para, somente a partir desses
dados, construir, junto com a pessoa, formas para tratar as questões.
O filósofo clínico aborda as questões fazendo uso da linguagem
do partilhante - pessoa que procura a terapia, que partilha suas questões,
sua história -, para isso, muitas vezes é chamado a traduzir a metodologia
filosófica em linguagem informal, singular, própria daquela pessoa.
O objetivo da clínica é, sempre, traçado pelo partilhante. Por
exemplo, supondo que uma pessoa procure a clínica por se sentir
José de Anchieta, padre jesuíta espanhol. Por
mais de 200 anos, os jesuítas guiaram a
Educação no Brasil. Mesmo com a saída deles,
em 1759, continuamos a importar modelos
insatisfeita com seu trabalho, relate não ver mais sentido no que faz, sen-
educacionais de outras culturas.
tir-se mal diariamente por isso, a ponto de não ter mais vontade de viver; o que fazer? Depende. O
filósofo clínico pesquisará, com a pessoa, os caminhos possíveis e, entre eles, a pessoa é quem definirá o
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caminho a ser seguido: mudar de trabalho, mudar a si mesma, encontrar um novo sentido para seu
trabalho, ou qualquer outra opção escolhida por ela e possível diante das condições existentes, ou possíveis
de serem criadas, em seu contexto.
Nesse primeiro momento já podemos estabelecer alguns paralelos com o processo educacional.
Se pesquisarmos os objetivos de nossos alunos, o que os faz procurar a escola, encontraremos,
possivelmente, respostas as mais variadas, algumas díspares. Não nos seria possível atender a todas essas
necessidades, principalmente se considerarmos que os objetivos educacionais, diferentemente dos objetivos
clínicos, são traçados inicialmente por uma legislação, por um sistema educacional, por uma instituição,
por um projeto pedagógico, por um currículo a ser cumprido e por habilidades a serem desenvolvidas.
Aqui traçamos uma diferença. Não é o caso de fazermos terapia na sala de aula, de
substituirmos o papel do professor pelo papel de um terapeuta, ainda que a ideia fosse uma educação
profilática. O professor possui objetivos pedagógicos previamente traçados e precisa atingi-los no exercício
de seu trabalho.
O que é possível escolher? Os métodos e materiais mais adequados para atingi-los. Caso o
professor discorde dos objetivos estabelecidos, cabe colocar em discussão com a equipe, com a comunidade
escolar ou com os setores responsáveis da rede ou sistema educacional ao qual pertence. Contudo,
conhecendo as expectativas do aluno com relação à escola e ao seu trabalho, o professor poderá
aproximar os objetivos pedagógicos preestabelecidos às necessidades apontadas pelo aluno.
Submodos
Os Submodos são os meios pelos quais as pessoas lidam informalmente com suas questões. Eles
servem de base para identificar as formas que os alunos dispõem para lidar com suas questões e levá-los a
encontrar outras, se necessário. São eles:
1. Em direção ao termo singular
8. Recíproca de inversão
2. Em direção ao termo universal
9. Divisão
3. Em direção às sensações
10. Argumentação derivada
4. Em direção às ideias complexas
11. Atalho
5. Esquema resolutivo
12. Busca
6. Em direção ao desfecho
13. Deslocamento curto
7. Inversão
14. Deslocamento longo
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15. Adição
24. Retroação
16. Roteirizar
25. Intencionalidade dirigida
17. Percepcionar
26. Axiologia
18. Esteticidade
27. Autogenia
19. Esteticidade seletiva
28. Epistemologia
20. Tradução
29. Reconstrução
21. Informação dirigida
30. Análise indireta
22. Vice-Conceito
31. Expressividade
23. Intuição
32. Princípios de verdade
Conhecendo as expectativas do aluno, o professor poderá aproximar os objetivos pedagógicos as
necessidades apontadas pelo estudante
Para coletar os dados sobre os contextos nos quais o partilhante está inserido, sobre como se
constitui e como lida, habitualmente, com suas questões, o filósofo clínico pede que a pessoa conte sua
história de vida. Em Filosofia, para que a abordagem dos problemas não fique na superfície, é habitual que
situemos o problema em sua história, remontemos a construção daquele conceito, o contextualizemos nas
diferentes épocas e, principalmente, no que se refere às questões atuais às quais estamos abordando. Não é
possível ao professor coletar a história de cada aluno, em detalhes. Considerando o número de alunos por
sala de aula e o número de salas com que a maioria dos professores trabalha, isso seria inviável. Além de
inviável, seria desnecessário, porque o que nos interessa é o que há em comum entre os alunos e o que
poderá servir para a composição da metodologia de ensino.
Como alternativa para coletar dados, o professor poderá desenvolver atividades que levantem
alguns dados do contexto dos alunos, em especial os dados relacionados com seus objetivos pedagógicos,
com as habilidades que pretende desenvolver, com os conteúdos que apresentará. Esse trabalho poderá ser
facilitado e ampliado se a pesquisa for realizada pelos vários professores da equipe, melhor ainda se
conseguir envolver a comunidade escolar na pesquisa.
Na clínica, o partilhante conta sua história, depois a história é recontada por ele, dividida em
partes menores para possibilitar o acesso a outros dados. Em seguida são pesquisados dados mais
específicos. Nesse tipo de pesquisa aplicada à comunidade escolar, também não são coletados os dados em
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um único momento. A pesquisa se desenvolve aos poucos, atingindo paulatinamente outros graus de
profundidade.
No consultório, enquanto o partilhante conta sua história, o filósofo clínico observa três eixos
fundamentais da clínica filosófica: Exames Categoriais, Estrutura de Pensamento e Submodos. Os Exames
Categoriais traçam os dados do universo no qual a pessoa está inserida: Assunto, Circunstância, Lugar,
Tempo e Relação são as categorias observadas. O Assunto Imediato é a queixa, o motivo pelo qual a pessoa
procura a clínica, e o Assunto Último é a questão a ser trabalhada em clínica. Como vimos anteriormente,
o Assunto, em Educação, é traçado pelos objetivos educacionais, o que não nos dispensa de lidar com
Assuntos Imediatos, que se fazem presentes diariamente em nosso cotidiano, e com Assuntos singulares,
apontados pelos educandos.
A Circunstância diz respeito ao entorno, ao que rodeia, e suas várias influências na forma de
constituição da pessoa, assim como o próprio processo de conformação de novas circunstâncias a partir
das intervenções daquela pessoa em seu ambiente. Num movimento constante de construção do mundo e
de si mesmo, a pessoa se constitui a partir de sua circunstância, ao mesmo tempo em que contribui para
a construção das circunstâncias futuras. É importante observar que, muitas vezes, aquilo que se coloca
como uma dificuldade encontra-se localizado na circunstância e não na estrutura da pessoa. É
fundamental pesquisar a circunstância escolar, o entorno da escola e, em alguns casos, as circunstâncias
de alguns alunos fora da escola, pois elas poderão esclarecer alguns dos motivos pelos quais eles possuem
dificuldades ou apontar elementos que podem ser trabalhados para que os alunos possam provocar as
transformações necessárias em seus contextos.
O uso de métodos próprios da Filosofia Clínica poderá ser de grande valor para a construção de
novas formas de vida, suscitadas a partir do processo educacional
O Lugar, como categoria da Filosofia Clínica, diz respeito a lugar
existencial, a como a pessoa se sente nos diferentes ambientes. Como
são os ambientes da escola? Como as pessoas se sentem neles? Como é
a relação dessas pessoas com seu próprio corpo, como se sentem com
Entender como o pensamento do aluno se organiza,
observando o jeito como lida com suas questões, ajuda
a encontrar outras formas de pensar que se façam
necessárias.
eles mesmos? Como você, professor, se sente na sua sala de aula?
Às vezes uma mudança mínima, um detalhe, pode fazer muita dife-
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rença. Tornar o ambiente mais agradável e apropriado aos objetivos educacionais poderá contribuir
positivamente para o desenvolvimento do trabalho. Orientar para uma melhor relação com o corpo e com
os ambientes nos quais os alunos estão inseridos pode ser imprescindível à obtenção de bons resultados no
trabalho educacional.
Já o Tempo é uma categoria na qual observamos as relações existentes entre o tempo
cronológico e o tempo subjetivo. Alguns alunos precisam de um tempo cronológico maior e outros de um
tempo menor para desenvolver as mesmas atividades e habilidades. Contudo, lidamos com turmas
grandes e precisamos encontrar uma forma de propiciar o tempo necessário a cada um, sem provocar
prejuízos e desgastes aos demais.
Assim, a observação dessa necessidade, aliada à criatividade de propor diferentes atividades
para os alunos, poderá equilibrar o tempo necessário para a maturação de determinados conceitos
estudados. Por outro lado, a Educação muitas vezes exige um processo que extrapola os limites do
calendário letivo. Isso, por vezes, pode gerar certa frustração ao professor, advinda da sensação de não
ter atingido os objetivos. É preciso distinguir entre objetivos possíveis de serem atingidos a curto e médio
prazo
e
aqueles
que
somente
serão
alcançados
após
um
longo
tempo
de
maturação.
Por fim, a categoria Relação, na qual o filósofo clínico observa com quem ou com o que a
pessoa se relaciona e qual a qualidade de tais relações. Relações consigo mesmo, com pessoas, instituições,
objetos, atividades, ideias, animais de estimação, entre outras, são observadas aqui. Na escola, é
importante observar como as relações se constituem e quais as implicações dessas relações. Muitos
problemas podem se originar em algumas relações, assim como soluções também. Entender as formas de
relação e trabalhá-las a fim de atingir os objetivos educacionais pode ser um bom caminho.
Na Estrutura de Pensamento, o filósofo clínico observa trinta tópicos (leia quadro Estrutura de
Pensamento), considerando que estrutura é algo fl exível, plástico, e que pensamento é muito mais que
racionalidade. Observando os tópicos da Estrutura de Pensamento, observamos desde Como o mundo
parece, até Emoções, Pré-Juízos, Semiose, Epistemologia, Axiologia, Expressividade, Sensorial e Abstrato,
etc. Na clínica, os critérios utilizados para observar a Estrutura de Pensamento são: assunto, dado padrão
e dado atualizado.
Considerando a turma de alunos como uma estrutura, o assunto aqui será a temática e o
objetivo da disciplina ou da aula. O dado padrão é aquilo que se repete de maneira estrutural, e o dado
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atualizado, como o partilhante se encontra no momento presente. Assim, para a sala de aula, o dado
padrão diz respeito ao que se repete entre os alunos e, em diferentes contextos, o que é comum a eles,
estruturalmente. O dado atualizado refere-se a como estão naquele momento. Ao filósofo clínico
interessam os movimentos existenciais; ao professor, também.
Os Submodos (ver quadro Submodos) são, em clínica, os modos, as maneiras que a pessoa
possui para lidar informalmente com suas questões. São também os procedimentos clínicos, subordinados
aos Exames Categoriais e à Estrutura de Pensamento. Na leitura do contexto escolar, é importante
observar as formas que os alunos possuem para lidar com suas questões e provocá-los a desenvolver
outras formas que se façam necessárias, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento de habilidades
previstas nas Orientações Curriculares, como também às que se demonstrarem precisas diante dos
contextos vividos especificamente naquela região.
A partir da leitura dos Exames Categoriais, da Estrutura de Pensamento e dos Submodos
informais da escola, nos diferentes segmentos que a compõem, é possível encontrar subsídios para a
construção de uma proposta pedagógica própria e condizente com as necessidades da comunidade em
questão.
O uso dos métodos filosóficos próprios da Filosofia Clínica poderá ser de grande valor para a
construção de novas formas de vida, suscitadas a partir do processo educacional. Embora pretensiosa, a
proposta chama o ser humano a assumir sua responsabilidade por construir o mundo que deixaremos de
herança para as futuras gerações.
Fonte Bibliográfica:
AIUB,
Monica.
Filosofia
Clínica
ajuda
a
educar.
Portal
Ciência
&
Vida.
Revista
Filosofia
Disponível
http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/56/artigo210970-1.asp. Acesso em: 28 fev. 2011.
Bibliografia:
AIUB, Monica. Como ler a Filosofia Clínica: Prática da autonomia do pensamento. São Paulo: Paulus, 2010.
_____. Filosofia Clínica e Educação: a atuação do filósofo no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: WAK, 2005.
_____. Para entender Filosofia Clínica: o apaixonante exercício do filosofar. 2 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2008.
INSTITUTO DE FILOSOFIA CLÍNICA DE SÃO PAULO. Site do Interseção. Disponível em: http:// www.institutointersecao.com.
INSTITUTO PACKER. Disponível em: http://www.filosofiaclinica.com.br.
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