Riscos Gerais de Investimento em Instrumentos Financeiros

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Riscos Gerais de Investimento em Instrumentos Financeiros
INFORMAÇÕES GERAIS.
O investimento em instrumentos financeiros tem sempre associado uma rendibilidade potencial e um risco
implícito.
A rendibilidade é a taxa de rendimento gerado pelo investimento durante um determinado período de tempo.
Inclui normalmente duas parcelas: a evolução dos preços do instrumento financeiro no qual se investiu
(denominada mais ou menos valia, consoante a evolução tenha sido positiva ou negativa) e a remuneração
periódica (dividendos, no caso de acções, e juros, no caso de obrigações) desses instrumentos.
O investidor deverá ter em consideração que rendibilidades passadas não constituem garantia de
rendibilidades futuras.
O Risco representa a incerteza relativa à variação futura da rendibilidade. Esta incerteza está relacionada, por
exemplo, com oscilações imprevisíveis do preço dos valores em que se investiu.
A rendibilidade potencial e o risco são diferentes em cada tipo de valores mobiliários.
INFORMAÇÕES ESPECÍFICAS.
Ao investir em instrumentos financeiros é fundamental que o investidor seja prudente e ponderado, esteja
informado sobre a natureza dos instrumentos financeiros em causa e dos riscos a que estará exposto.
A informação contida no presente documento não dispensa o investidor de obter outras informações que
considere relevantes para avaliar e conhecer os riscos e características específicas do instrumento financeiro
objecto da operação de investimento.
Para informação adicional relativa a aspectos técnicos dos instrumentos financeiros referidos no presente
documento deverá ser consultado o “Guia do Investidor” disponibilizado pela Comissão do Mercado de Valores
Mobiliários (CMVM) no seu site (www.cmvm.pt).
INSTRUMENTOS FINANCEIROS COMPLEXOS E NÃO COMPLEXOS.
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Os instrumentos financeiros não complexos são mais simples e apresentam tendencialmente menor risco. A
rendibilidade de um investimento em instrumentos financeiros não complexos inclui normalmente a rendibilidade
resultante da evolução dos preços em bolsa (mais ou menos-valias) e a remuneração periódica (dividendos ou
juros).
Nos instrumentos financeiros complexos a rendibilidade e o risco são mais difíceis de determinar. Nalguns casos
podem estar ligados ao comportamento de outro instrumento financeiro (o activo subjacente) de que depende a
sua valorização. Os instrumentos financeiros complexos podem incorporar direitos de compra ou de venda do
activo subjacente a um preço geralmente bastante inferior ao preço a que este é negociado. Deste modo, as
variações do preço do activo subjacente têm impacto mais acentuado na rendibilidade dos instrumentos
complexos do que teriam se o investidor aplicasse directamente o mesmo montante no activo subjacente.
Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A. – Sede Social: Rua de João Tavira, 30 – 9004-509 Funchal – Número único de matrícula e pessoa colectiva 511202008
Capital Social: 416.000.000 Euros – www.banif.pt - [email protected]
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Riscos Gerais de Investimento em Instrumentos Financeiros
O investimento em instrumentos financeiros complexos exige mais conhecimentos por parte do investidor, por
apresentar maiores riscos do que o investimento em instrumentos financeiros não complexos.
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) classificou os instrumentos financeiros de acordo com a
seguinte matriz.
Instrumentos Financeiros Não Complexos
•
Acções
negociadas
regulamentado;
mercado
•
Acções não negociadas em mercado
regulamentado;
•
Obrigações,
que
não
incorporem
derivados (exemplos: obrigações do
tesouro, obrigações de dívida privada)
•
Obrigações que incorporam derivados
(exemplo: obrigações com warrant);
•
Unidades de participação em fundos
especiais de investimento;
•
•
Títulos de participação;
•
Warrants autónomos (incluindo turbo
warrants, inline warrants);
•
•
•
•
•
em
Instrumentos Financeiros Complexos
Instrumentos do mercado monetário
(como por exemplo bilhetes do tesouro e
papel comercial);
Unidades de participação em organismos
de investimento colectivo em valores
mobiliários harmonizados
Unidades de participação em fundos de
investimento imobiliário abertos;
Unidades de participação em FPR/E;
Unidades de participação em PPA
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Direitos
(de
incorporação);
subscrição
e
de
Certificados;
Reverse convertibles
Credit linked notes
Valores mobiliários
convertíveis (VMOC);
obrigatoriamente
Futuros;
Opções;
Swaps;
Forwards;
Contratos derivados para a transferência
de risco de crédito;
Contratos diferenciais (CFD);
Contratos derivados sobre mercadorias.
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TIPOS DE RISCOS ASSOCIADOS AOS VALORES MOBILIÁRIOS.
1) Risco de Liquidez. Decorre da falta de oportunidades para resgatar / alienar o produto e recuperar parcial
ou totalmente o capital investido;
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2) Risco de Capital. Verifica-se sempre que não seja garantido ao investidor o retorno integral do capital
investido;
3) Risco Cambial. Quando o investimento é realizado em produtos emitidos em moeda estrangeira. As
desvalorizações da moeda poderão resultar em perdas para o cliente;
4) Risco de Taxa de Juro. Quando a remuneração de um determinado produto de intermediação financeira se
encontra indexada a um índice bolsista / taxa de juro;
5) Risco do Activo Subjacente. Decorre
fundamentalmente a produtos derivados);
da
própria
natureza
do
produto
subscrito
(aplica-se
6) Risco de Crédito. Consiste na possibilidade das entidades emitentes dos títulos não honrarem o
compromisso de pagar aos investidores o valor investido e os juros, (caso se apliquem).
DESCRIÇÃO SUMÁRIA DOS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS FINANCEIROS.
ACÇÕES
Acções são valores mobiliários geralmente cotados em Bolsa que representam parte do capital de uma
sociedade anónima.
O risco pode variar de acção para acção, dependendo de um conjunto bastante diferenciado de factores, como
por exemplo a evolução das taxas de juro, o comportamento de outras empresas e mercados, etc.
O investimento em acções deverá pressupor uma elevada tolerância oscilações do preço das acções. Sempre
que invista nesta classe de instrumentos financeiros, o investidor deverá estar consciente das perdas potenciais
que podem ocorrer caso se verifique uma evolução negativa na cotação das acções.
Riscos Associados: Risco de Liquidez; Risco de Capital e Risco Cambial (para os casos de acções cotadas em
moeda estrangeira).
OBRIGAÇÕES
Obrigações são valores mobiliários com uma duração limitada que representam uma parte de um empréstimo
contraído por uma empresa ou entidade junto dos investidores.
Investir em obrigações significa, portanto, ser credor da entidade emitente. Decorrido um determinado período, o
investidor terá direito a receber o valor que inicialmente investiu acrescido de juros (caso tenham sido
acordados).
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Riscos Associados: Risco de Liquidez, Risco de Capital, Risco Cambial, (para os casos de acções cotadas em
moeda estrangeira), Risco de Taxa de Juro e Risco de Crédito.
TÍTULOS DE PARTICIPAÇÃO.
Títulos de participação são valores mobiliários tendencialmente perpétuos que conferem o direito a uma
remuneração com duas componentes: uma fixa e outra variável. Tanto a remuneração fixa como a variável são
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determinadas sobre uma percentagem do valor nominal do título de participação. Os títulos de participação
podem ser emitidos por empresas públicas e por sociedades anónimas pertencentes maioritariamente ao
Estado.
Riscos Associados: Sempre que investir em Títulos de Participação, o investidor incorre em Risco de Crédito
sendo que a remuneração variável fica condicionada ao desempenho da actividade da Empresa (Cash-flow,
resultados, volume negócios....).
CERTIFICADOS DE DEPÓSITO.
Certificados de Depósito são valores mobiliários nominativos representativos de depósitos a prazo,
transaccionáveis através de endosso.
Riscos Associados: Risco de Liquidez.
PAPEL COMERCIAL.
O Papel Comercial constitui um valor mobiliário transmissível, emitido por sociedades comerciais ou civis sob a
forma comercial, cooperativas, empresas públicas e demais pessoas colectivas de direito público ou privado,
para financiamento de curto prazo (até 1 ano). O valor dos títulos e a remuneração a atribuir aos investidores
resulta das propostas aceites em cada colocação que decorre sempre junto de instituições financeiras.
Riscos Associados: Sempre que investir em Papel Comercial, o investidor incorre em Risco de Crédito.
WARRANTS AUTÓNOMOS.
Warrants são valores mobiliários cotados em Bolsa que conferem aos seus detentores o direito de comprar (call
warrant ou warrant de compra) ou vender (put warrant ou warrant de venda) um determinado activo que lhe está
subjacente (acções, obrigações, taxas de juro, taxas de câmbio, índices bolsitas), a um preço previamente
definido e numa data ou intervalo temporal específico.
Os warrants registam uma forte capacidade de alavancagem na medida em que permitem uma exposição
superior ao valor do capital investido
Uma vez que o seu valor decorre de um outro activo subjacente, os warrants pertencem à classe de
instrumentos derivados.
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Os investidores que decidam investir em warrants deverão estar cientes da possibilidade de perder a totalidade
do capital investido num curto intervalo de tempo. Dependendo das condições de emissão, podem existir
warrants que prevejam as chamadas barreiras (knock-in e knock-out). Nalguns casos, atingida essa barreira o
warrant expira sem qualquer valor, resultando na perda total do capital investido. Estas situações ocorrem
quando:
- Num call warrant (warrant de compra) o preço de mercado é inferior ao preço de exercício;
- Num put warrant (warrant de venda) o preço de mercado é superior ao preço de exercício.
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Os investidores que conservem um warrant até à data de maturidade do mesmo, sem exercer o direito que lhes
é conferido e sem vender o warrant, perderão a totalidade do capital investido.
Em virtude da grande volatilidade que caracteriza este tipo de instrumentos financeiros, não é recomendável o
recurso a crédito para investir em warrants. Adicionalmente, o investidor deverá definir os limites máximos de
ganhos e de perdas que esteja disposto assumir.
Riscos Associados: Risco de Liquidez; Risco de Capital e Risco do Activo Subjacente.
FUNDOS DE INVESTIMENTO.
Fundos de investimento são organismos de investimento colectivo constituídos pelas poupanças de vários
investidores, aplicadas sob a forma de unidades de participação. A gestão dos fundos de investimento é
responsabilidade de gestores profissionais que decidem relativamente aos mercados e activos a investir.
Ao investir em fundos, os investidores assumem riscos idênticos, embora menores, aos que assumiriam caso
optassem pelo investimento directo nos activos que integram o património dos fundos, já que esse risco se “dilui”
nos vários tipos de activos.
No caso dos fundos de investimento mobiliário, as acções, obrigações e outros activos que compõem o
património sofrem flutuações de preços, pelo que a possibilidade de perder parte ou a totalidade do capital
investido constitui um risco.
Cada fundo tem, no entanto, características e riscos próprios. Normalmente, a um maior risco está associado um
maior potencial de rendibilidade.
Nos fundos internacionais, poderá assumir especial relevo o risco cambial.
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Consoante o perfil de risco e os objectivos de investimento dos clientes investidores, o BANIF disponibiliza
diferentes tipos de Fundos:
•
Fundos de Tesouraria. Caracterizam-se pela predominância das aplicações de curto prazo e de elevada
liquidez (como títulos de dívida pública). São fundos de risco baixo e com uma rendibilidade que
corresponde à das taxas de juro do mercado monetário, destinam-se a investidores com necessidades de
liquidez a curto prazo e/ou com grande aversão ao risco, afirmando-se como uma alternativa ao investimento
nos depósitos bancários;
•
Fundos de Obrigações. São os fundos cujo património é composto maioritariamente por obrigações. Estes
fundos possuem um risco acrescido relativamente aos anteriores podendo, em contrapartida, oferecer maior
rendibilidade. O risco mais relevante nesta categoria de fundos é o risco de crédito das obrigações em que
investem;
•
Fundos de Acções. São os fundos que investem principalmente em acções. Estes fundos apresentam
maior risco, pelo facto de o valor das unidades de participação ser muito sensível às oscilações do preço das
acções em que investem.
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Riscos Gerais de Investimento em Instrumentos Financeiros
•
Fundos de Fundos. São os fundos que investem principalmente em unidades de participação de outros
fundos. A política de investimentos e o risco de um fundo de fundos é, por isso, determinado pelas
características dos fundos em que investe.
Riscos Associados: Risco de Liquidez; Risco de Capital e Risco Cambial (para os casos de investirem em
activos cotados em moeda estrangeira).
As características dos Fundos são amplamente detalhadas em prospectos específicos.
RECLAMAÇÕES
NO BANIF
Gabinete Provedoria do Cliente
Av. José Malhoa, lote 1792
1099-012 LISBOA
Banifone
Lisboa Tel. 217 211 500
Porto Tel. 222 078 555
Funchal Tel. 291 222 166
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NA CMVM
Serviço de Apoio ao Investidor
Av. da Liberdade, 252
1056-801 LISBOA (Tel. – Linha Verde - 800 205 339)
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