Caderno de Resumos - Departamento de Letras

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Universidade Estadual de Maringá
Departamento de Letras
Caderno de Resumos
Maringá - PR
Dias 02 e 03 de dezembro de 2009
www.dle.uem.br/epelpe
-1-
VII EPELPE
Encontro de Profissionais do Ensino de Línguas Portuguesa e Estrangeira da UEM
Universidade Estadual de Maringá
Reitor : Prof. Dr. Décio Sperandio
Vice-Reitor: Prof. Dr. Mário Luiz Neves de Azevedo
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Diretor: Prof. Dr. Lúcio Tadeu Mota
Vice-diretora: Profª Drª Ismara Eliane Vidal de Souza Tasso
Departamento de Letras
Chefe: Prof. Dr. Aécio Flávio de Carvalho
Vice-Chefe: Profª Ms. Eliane Batista
Coordenadora do Colegiado : Profª Drª Mírian Hisae Yaegashi Zappone
Vice-coordenadora do Colegiado : Profª Drª Ana Paula Guedes
Coordenação
Jane Kelly de Oliveira (DLE / UEM)
Margarida da Silveira Corsi (DLE / UEM)
Comissão Organizadora
Flávia Zanutto (DLE / UEM)
José Luiz de Araujo (DLE / UEM)
Josimayre Novelli Coradim (DLE / UEM)
Marisa Corrêa Silva (DLE/UEM)
Secretário
Edilson Cantarin (DLE / UEM)
Equipe de monitores
Beatriz Pazini Ferreira
Bianka Lopes Bianchini
Fábio Gonçalves Fernandes
Jefferson Gustavo dos Santos Campos
Larissa Walter Tavares
Marineusa Ferreira de Oliveira
Pricila Gaffuri
Observação editorial
Os resumos publicados são de responsabilidade de seus autores e respectivos orientadores, uma vez
que não foi realizada revisão editorial.
Os organizadores
-2-
PROGRAMAÇÃO
Dia 2/12/2009
Local: Anfiteatro Ney Marques
18h30 às 19h30: Entrega de materiais
19h30 às 19h45: Cerimônia de abertura
19h45 às 21h: Palestra: "História literária como método no ensino de
literatura", com o Prof. Allan Valenza da Silveira (UFPR)
21h15 às 22h30: Pôsteres e coquetel
Dia 3/12/2009
Local: Blocos H-12; H-35; G-34
19h00 às 19h30: Pôsteres
19h30 às 20h45: Sessões de simpósios
20h45 às 21h15: Café com pôsteres
21h15 às 23h00: Sessões de simpósios
-3-
SUMÁRIO
COMUNICAÇÕES E PÔSTERES
p.
A APLICAÇÃO DA TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO ENSINO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA
CRIANÇAS
Vanessa Larrosa dos REIS (UEM)
Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)........................................................................................................
11
A CARTA ARGUMENTATIVA: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NO ENSINO MÉDIO.
Franciely Maria Brum ARBUINI (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador) ......................................................................................................................................
11
A CONTEXTUALIZAÇÂO COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
Bruno FRANCESCHINI (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Cyndi Yamaguchi LEMOS (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Guilherme Lúcio ROSA (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Juvenal H. do Nascimento NETO (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora) ................................................................................................................
12
A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR PARA UM BOM DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA
Lilian da Costa ARCAIN (UEM - 4º ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora) ...................................................................................................................
12
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA NO ENSINO DO GÊNERO TEXTUAL “RESUMO”
Karla Shinnai IMOTO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Maria Angela Souza SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Sandra Regina Rosa Fortes de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Talita Avelino CARDOSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Aparecida de Fátima PERES (Orientadora) ...................................................................................................................
13
A INDISCIPLINA OBSERVADA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ana Cláudia RUIZ (G-UEM)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)....................................................................................................................
13
A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO ENSINO-APRENDIZAGEM
Cidalli Lenzi de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/Inglês)
Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)........................................................................................................
14
A INTERPRETAÇÃO E A PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DE LÍNGUA
INGLESA
Hugo Dias MOLINA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Janaina Aparecida Maria BATISTA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
15
A LEITURA EM SALA DE AULA VISTA COMO O PROCESSO
Amanda Alves HIRATA(UEM 5º ano Habilitação Dupla)
Fabiana Marques LUIZ (UEM 5º ano Habilitação Dupla)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
15
ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE LINGUÍSTICO-DISCURSIVA
Mariana Paula de Souza MACHADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Silvia DIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)............................................................................................................
16
A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO ENSINO MÉDIO: REFLEXÃO SOBRE A ESCOLA IDEAL E A ESCOLA REAL
Cláudia Rodrigues dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português)
Marcia Regina de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)....................................................................................................................
17
-4-
A QUEBRA DE EXPECTATIVA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Elaine Magalhães Tolesquini de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
17
A SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE INGLÊS POR MEIO DO GÊNERO TEXTUAL E
DA LEITURA
Aline Almeida TAINO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Gizelli de Souza ZAVATINI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Valéria Adriana MACEIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela Aparecida Alves BASSO (Orientadora).........................................................................................................
18
BELEZA NA MÍDIA: LEITURA CRÍTICA
Aline F. Cordeiro SILVA
Eliana Carina PEREIRA
Raquel Santos ASSIS
Carmem BORGHII (Orientadora)...................................................................................................................................
19
CLÁSSICOS DA LITERATURA BRASILEIRA EM QUADRINHOS E EDUCAÇÃO LITERÁRIA
Andressa FAJARDO
Simone de Souza BURGUÊS
Mirian Hisae Yaegashi ZAPPONE (Orientadora)............................................................................................................
19
CONSTRUÇÃO DAS RESPOSTAS ARGUMENTATIVA E INTERPRETATIVA
Beatriz Pichiteli RIBEIRO (UEM-4º Ano/Português)
Rosilene da Silva de Moraes CAVALCANTI (UEM-4º Ano/Português)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora).........................................................................................................................
20
CURSO DE LEITURA: A DESMISTIFIÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA
André Luis Moreli PANGONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
André William Alves de ASSIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Haraceli Oliveira LIMA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Ivana Vilane de Freitas BARANKIEVICZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Patrícia Moreira FUJII (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora)......................................................................................................................
20
DESMISTIFICAÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO
Fátima Christina CALICCHIO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Patricia VERIDIANO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Rosângela Nunes PEREIRA (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora).................................................................................................................
21
ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA E ABORDAGEM INTERATIVA
Sirlei Cardoso Cordeiro VIMIEIRO (UEM – 5.º ano/Português/Francês)
Ana Paula GUEDES (Orientadora).................................................................................................................................
21
ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA COM O GÊNERO CONTO POLICIAL
Nelson Alexandre Viana da SILVA (UEM - 4º Ano/Português Única)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora).........................................................................................................................
22
ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: GÊNERO TEXTUAL (MÚSICA)
Maria das GRAÇAS ANTONECHEN (UEM/5º ano/Habilitação Dupla)
Rosangela MARQUES BEIRA (UEM/5º ano/Habilitação Dupla)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
22
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES ACERCA DA PROPOSIÇÃO DE ENSINO COM BASE EM
GÊNEROS DISCURSIVOS APLICADA AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Graziela Alegre SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Geisa Pelissari SILVÉRIO(UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
23
-5-
ESTÁGIO DE REGÊNCIA: EXPERIÊNCIA COM GÊNERO TEXTUAL
Lucilene Vita Teófilo RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Carmen Ilma Belicanta BORGHI (Orientadora) ..... ..... ..... ...........................................................................................
23
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES E DISCUSSÕES QUE VISAM MELHORAR A EMENTA DA DISCIPLINA
Cláudia TARDIVO (G/ UEM)
Juliana de Oliveira GIMENEZ (G/ UEM)
Marcela Costa BOCCHIO (G/ UEM)
José Luiz de ARAUJO (Orientador) ..... ..... ..... ..............................................................................................................
24
ESTÍMULO À LEITURA, À PRODUÇÃO E À INTERPRETAÇÃO: CRÔNICAS
Lici Edmara Alves da CRUZ (UEM - 5º ano Português/Inglês)
Sheron KEISSILI (UEM - 5º ano Português/Inglês)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora). ..... ..... ..... .....................................................................................................
24
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE):
ALUNO INDEPENDENTE
Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Sandra Maria C. S. MOSER (Orientadora) ..... ..... ..... ...................................................................................................
25
ESTUDO DE GÊNEROS COMO A FÁBULA E O DESPERTAR CRÍTICO PARA A PRESENÇA DE “MORAL DE HISTÓRIA”
Lorena Maikut Huran FERNANDES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Marcela Gizeli BATALINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).. ..... ..... ..... ..................................................................................................................
26
EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE TIPO TEXTUAL NARRATIVO APLICADO À NONA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Angélica M. M. de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador). ..... ..... ..... ...................................................................................................................
26
EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO I NO COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ EDSON DE ANDRADE
Djaine da CUNHA (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Gislaine Aparecida Candida do NASCIMENTO (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Margarida da Silveira CORSI (Orientadora)...................................................................................................................
27
GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: ENFOQUE NA CAPACIDADE DE AÇÃO.
O
Cláudia Tatiana MOREIRA (UEM – 5 ano Letras – Port/Inglês)
O
Deise POUCIANO (UEM – 5 ano Letras – Port/Inglês)
O
Fernanda Lemos da ROZA (UEM – 5 ano Letras – Port/Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)...............................................................................................................
27
GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: REFLEXÃO SOBRE UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA
INGLESA
Ana Paula de Almeida SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Janaína Bicudo KIKUCHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
José Ailton RAFAEL (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)...............................................................................................................
28
GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA
Aline Martins de LIMA(UEM – 4º Ano/Português –Francês)
Gisele Manuela Giarola QUERO(UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Paula Barbosa BIASÃO(UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
28
GÊNERO TEXTUAL: ANÚNCIOS DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE DISCURSIVA
Jeane Aparecida SANZOVO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Josiane Silva de CARVALHO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Sonia ORNELLAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)...............................................................................................................
29
-6-
GÊNERO TEXTUAL CARTA: O ENSINO EM SALA DE AULA
Flávia Louise Arias de ASSIS (UEM)
Rejane Heloise dos SANTOS (UEM )
Annie Rose SANTOS (Orientadora)...............................................................................................................................
30
GÊNERO TEXTUAL : RESPOSTA INTERPRETATVA
Acibeli Alexandra Rodrigues GOMES (UEM – 4º Ano / Português )
Tamaris da SILVEIRA (UEM – 4º Ano / Português )
Valdemar Santos FECHIO (UEM – 4º Ano / Português )
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora).........................................................................................................................
30
LEITURA OU TRADUÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
Marineusa Ferreira de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/ Português-Inglês)
Rosângela. A. Alves BASSO (Orientadora)...................................................................................................................
31
MANIFESTAÇÕES DE INSTABILIDADES LINGUISTICAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA FRANCESA.
Rafael Andrade MOREIRA(G-UEM)
Ana Paula GUEDES (Orientadora).................................................................................................................................
31
MENSAGEM DE CELULAR: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR GÊNEROS EM SALA DE AULA
Olga Ozaí DA SILVA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês)
Simone Morais LIMONTA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês)
Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)..................................................................................................
32
MULTIMODALIDADES, LETRAMENTO CRÍTICO E O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA ANÁLISE DE THE TAMING
OF THE SHREW
Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (G - UEM)
Vera Helena Gomes WIELEWICKI (Orientadora) ..........................................................................................................
32
NÍVEIS DE LEITURA: COMO REALIZAR UMA LEITURA CRÍTICA EM SALA DE AULA ATRAVÉS DE CHARGES
Camila de Oliveira SOUZA (UEM – 4° Ano/Português – Única)
Fabrício César de AGUIAR (UEM – 4° Ano/Português – Única)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)....................................................................................................................
33
O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ E HOJE NOTÍCIAS: O FATO E SUAS VERSÕES
Alexandre Gaioto MARTINS (UEM – 4º Ano/Português)
José Luiz de ARAÚJO (Orientador)................................................................................................................................
33
O GÊNERO RESPOSTA ARGUMENTATIVA NA SALA DE AULA: UMA NOVIDADE QUE ASSUSTA
Simone Cristina de SANTANA (UEM - 4º ano Português Única)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)....................................................................................................................
34
O ENSINO-APRENDIZAGEM DE RESPOSTA ARGUMENTATIVA ALIADA A OUTROS GÊNEROS
Paula Giovanna Peres PERES (UEM – 4º Ano/Português Inglês)
Tatiana Martins GABAS (UEM – 4º Ano/Português Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador) ...................................................................................................................................
34
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE GÊNEROS DO COTIDIANO
Fernanda Steigemberg RAMOS (UEM, 5º Port/Ing)
Raquel Fregadolli Cerqueira REIS (UEM, 5º Port/Ing)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
35
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: LENDO E ESCREVENDO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Ana Maria da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Adna MIRANDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Juliana Bernardi FREDERICO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela BASSO (Orientadora)...................................................................................................................................
36
-7-
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM SALA DE AULA: POSTCARDS (Cartões
Postais)
Felipe de Aquino MONTEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Jonas Costa de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
José Eduardo Mineiro PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela Alves BASSO (Orientadora)..........................................................................................................................
36
O ESPAÇO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Michelle Cerqueira César TAMBOSI (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)
Evely Vânia LIBANORI (Orientadora).............................................................................................................................
37
O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I E OS ENTORNOS DA EDUCAÇÃO
Bruna Plath FURTADO (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Gislaine Povorosnek Inácio ALVES (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Priscila Renata Guimarães ARAUJO (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Flávia ZANUTTO (Orientadora)......................................................................................................................................
38
O ESTUDO DE GÊNERO DISCURSIVO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO ALUNO CIDADÃO
o
Carla Giselle DUENHA (UEM – 4 Ano/Português-Inglês)
o
Gislaine CAVASSANI (UEM-4 Ano/Português-Inglês)
Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)
Pedro NAVARRO (Orientador)......................................................................................................................................
38
O GÊNERO CRÔNICA NA SALA DE AULA
Alexsandro Cordeiro Alves da SILVA (UEM – 4º ano/Português-Inglês)
Hélio Rodas MOBÍLIO (UEM – 4º ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)....................................................................................................................
39
O GÊNERO “DEBATE” EM SALA DE AULA: APLICAÇÕES NO ENSINO MÉDIO
Maiara CENTENARO (4º ano – Português/Inglês)
Tiscianne Cavalcante de ALENCAR (4º ano – Português/Inglês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
39
O GÊNERO TEXTUAL: “CLASSIFICADOS” NA SALA DE AULA
Carlos Alberto de Souza JUNIOR (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Lígia Marques GODINHO (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Suzany Menezes AMBROGEZZI (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
40
O GÊNERO TEXTUAL RESUMO: A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA EM SALA DE AULA
Ricardo Alessandro NICOLETI (UEM – 4º Ano - Português)
Sara Inae dos Santos RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)................................................................................................................................
41
O PARALELISMO ENTRE IMAGEM E TEXTO
Ivo Hirata de MEDEIROS (UEM, nível – G)
José Lúcio Franscisco da SILVA (UEM, nível – G)
Josué Augusto da SILVA (UEM, nível – G)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)................................................................................................................................
41
O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA: O ENSINO POR MEIO DE GÊNEROS
DISCURSIVOS
Aline DEOSTI
Aécio Flávio CARVALHO(Orientador)............................................................................................................................
42
OS GÊNEROS: O ENSINO E O OBJETIVO EM FORMAR LEITORES E ESCRITORES
Ana Carolina Estevam SCANFERLA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Helaine Cristina MUNHOZ (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Michele Marques da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
43
-8-
OS GÊNEROS VERBO-VISUAIS EM SALA DE AULA: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOCENTE
Jefferson Gustavo dos Santos CAMPOS (UEM – 3.º Ano/Português-Inglês)
Aécio Flávio de CARVALHO (Orientador)....................................................................................................................
43
O TRABALHO COM OS GÊNEROS NOTÍCIA E RESENHA EM TURMAS DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Renata de Siqueira CASSOLA (UEM – 4º Ano/Português/Inglês)
Rogério Nascimento BORTOLIN (UEM – 4º Ano/Português/Inglês)
Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)....................................................................................................................
44
O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CLASSIFICADOS EM SALA DE AULA – 5ª SÉRIE
Ana Carolina Carolina COLUCCI (UEM Letras Noturno Port/Ing)
Elisangêla de PAULA (UEM Letras Noturno Port/Ing)
Simone da Silva COLOMBO (UEM Letras Noturno Port/Ing)
José Luiz de Araujo (Orientador)...................................................................................................................................
44
O USO DA IMAGEM NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA, UM RECURSO A SER UTILIZADO EM SALA.
Gláucia Talita AFONSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Layza Silveira da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Liliane Aparecida CASTELANI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora).................................................................................................................
45
PRÁTICA DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EXPERIÊNCIAS DE PROFESSORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA VOLTADA AOS
GÊNEROS TEXTUAIS
Karen Lane SILVA (UEM – 4º ano/Português)
Olivia Bruno LOTTI (UEM – 4º ano/Português)
Verônica Cardoso da SILVA (UEM – 4° ano/Português)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
46
PRODUÇÃO TEXTUAL: NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO
Elaine Ferreira de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português)
Paula Corrêa da SILVA (UEM – 4º Ano/Português)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora) .......................................................................................................................
46
REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “EM CAMPANHA” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
Aline Akiko GOBARA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Aline Jorge TAVARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Ana Carolina THRUN (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
47
REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “MARINGÁ E O MEIO AMBIENTE” APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO
MÉDIO
Maria Lúcia Guerra PRIMO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Rafael Antônio Bernabé ZENGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
47
REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO TRABALHO REALIZADO COM O GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIO DE
CLASSIFICADOS.
Priscilla Kelly BRESSAN (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês)
Sheron KEISSILI (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)...............................................................................................................
48
RELATO DE UMA AULA DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO: CONVERGÊNCIA DO TRADICIONAL COM O
MIDIÁTICO
Simone LAURINDO (UEM - 4° ano / Português-Inglês)
Tiago LENARTOVICZ (UEM – 4° ano / Português-Inglês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
49
RELATO DE UMA AULA NÃO-TRADICIONAL DE GRAMÁTICA
Cecília MORAES (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Marcelo FEITOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)........................................................................................................................
49
-9-
RELATOS DE UM RELATÓRIO REFLEXIVO.
Fernanda BOITO (UEM- 3º ano - Letras Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
50
SCRAP: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O GÊNERO TEXTUAL ONLINE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Larissa Santana LOPES (UEM, 5º, Port/Ing)
Lígia Maria FABRETTI (UEM, 5º, Port/Ing)
Márcia Tiemy Morita KAWAMOTO (UEM, 5º, Port/Ing)
Carmen Ilma Belincanta BORGHII (Orientadora)..........................................................................................................
51
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESCRIÇÃO
Mariana de Souza CASTRO (UEM- 4º Ano /Português-Inglês)
Regiany Negretti de Abreu PEREIRA (UEM- 4ºAno/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador).......................................................................................................................................
51
TEORIA E PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UM PARALELO CRÍTICO SOBRE A REALIDADE EM SALA DE AULA
Ivana Franco RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português/Inglês)
Jéssika Assolari CARDOSO (UEM – 4º Ano – Português)
Marcos MACAGNAN (UEM – 4º Ano – Português)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora).........................................................................................................................
52
TRABALHANDO O GÊNERO “COMIC STRIP”: UMA FORMA DE INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LÍNGUA
INGLESA
Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Andiara Maximiano de MOURA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Andressa IGNACIO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Carmem BORGHII (Orientadora)...................................................................................................................................
52
UMA PROPOSTA PARA ENSINAR GREGÓRIO DE MATOS AOS ADOLESCENTES
Beatriz Pazini FERREIRA (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)
Evely Vânia LIBANORI (Orientadora).............................................................................................................................
53
USO-REFLEXÃO-USO: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DO PRESENT PERFECT
Natalia Gonçalves MOTERANI (UEM – 5º ano Português/Inglês)
Pricila GAFFURI (UEM – 5º ano Português/Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora).......................................................................................................................................
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A APLICAÇÃO DA TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NO ENSINO DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA PARA CRIANÇAS
Vanessa Larrosa dos REIS (UEM)
Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)
Esta apresentação visa relatar os resultados alcançados durante as aulas de
língua inglesa realizadas na escola de inglês The Place, em uma turma de alunos
de 7 a 10 anos de idade, no período de 13/10/09 a 17/11/09. Quando a pesquisa
foi projetada, encontramos na teoria das inteligências múltiplas uma possível
proposta para o ensino-aprendizagem de inglês. Segundo Gardner (1994),
existem nove formas de representação da inteligência humana que, apesar de
interagirem entre si, requerem diferentes formas de procedimentos didáticometodológicos. Os nove tipos de inteligência apontados são: Lógico-matemática,
Linguística, Espacial (visual), Musical, Físico-cinestésica (ou corporal),
Intrapessoal, Interpessoal, Naturalista e Existencial. Gardner explica que as
inteligências não são objetos que podem ser contados, e sim, potenciais que
poderão ou não ser ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica
ou de influências familiares e de professores, por exemplo. Sendo assim, através
de um questionário respondido pelos alunos, identificamos quais tipos de
inteligências sobressaíram e elaboramos atividades visando adequar a
potencialidade do aluno ao tipo de atividade produzida. Propomos a eles
atividades visuais (a inteligência espacial - visual - foi a que mais sobressaiu nos
alunos) tais como jogos da memória e um pictionary (dicionário de figuras).
Constatamos que os alunos preferiam essas atividades às propostas pelo livro
didático utilizado. Podemos afirmar que os resultados foram satisfatórios,
considerando que os alunos aprenderam rapidamente o vocabulário apresentado
a eles por meio das atividades propostas.
Palavras-chave: inteligências múltiplas, ensino, língua inglesa.
A CARTA ARGUMENTATIVA: A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO NO ENSINO
MÉDIO.
Franciely Maria Brum ARBUINI (UEM - 4º Ano/ Português – Inglês)
Pedro Luis Navarro BARBOSA (Orientador)
O estágio de Língua Portuguesa realizado com uma turma de 2° ano do ensino
médio teve como objetivo incitar o aluno a defender seu ponto de vista utilizandose de argumentos que convençam o interlocutor sobre os malefícios causados
pelo uso de drogas. Para tal proposta de ensino, em um primeiro momento, houve
uma formação de idéias a partir de informações sobre o assunto vigente, além de
uma exposição de textos visuais onde os alunos puderam perceber as
conseqüências causadas pelo decorrente uso de drogas. O tema foi abordado
como pretexto e pode proporcionar uma reflexão sobre a carta argumentativa,
fazendo uso da linguagem adequada e disposição das idéias para defender,
nesta, uma tese. Este é um tema que, apesar de bastante comentado, é bem
curioso entre os jovens, o que os leva a desenvolver mais sua capacidade de
argumentar e persuadir em uma dissertação, na carta. Para tanto, procurou-se
fornecer aos alunos subsídios que os auxiliaram na produção da carta
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argumentativa. Por meio deste gênero, pode-se observar que os alunos produzem
textos compatíveis ao que é exigido pelas normas da ABNT, o que podemos
verificar que possuem ótima capacidade de argumentar persuadindo o
interlocutor. Esta atividade também é um meio de preparação dos alunos para o
vestibular, levando em consideração que a grande maioria demonstra interesse
em fazer vestibular.
Palavras-chave: drogas; argumentação; persuasão; carta argumentativa.
A CONTEXTUALIZAÇÂO COMO PRINCIPAL ESTRATÉGIA PARA O
ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA
Bruno FRANCESCHINI (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Cyndi Yamaguchi LEMOS (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Guilherme Lúcio ROSA (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Juvenal H. do Nascimento NETO (UEM-5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora)
Este trabalho apresenta o resultado das reflexões obtidas frente à importância da
contextualização no ensino-aprendizagem de língua Inglesa, durante o período de
regência voltado ao ensino médio. Tal processo se verifica na relação estabelecida
entre o conhecimento prévio do aluno com o assunto estudado, através da atuação do
professor, enquanto intermédio entre o educando e o referente abordado.
Perpassando por conceitos definidos pelos PCNs, algumas estratégias colaboram com
a aprendizagem de forma interativa, pois aspiraram tornar o aluno de Língua Inglesa,
um indivíduo participativo e portador de autonomia para interagir com gêneros textuais
expressos por esse código lingüístico. Conhecer e entender os conceitos aplicados
nas práticas de ensino, acerca do funcionamento de como a teoria é levada à prática,
é importante àqueles que lecionam e aprimoram suas estratégias para melhor
contextualizarem seus alunos.
Palavras-chave: Contextualização, Ensino-aprendizagem, Língua Inglesa.
A IMPORTÂNCIA DE PLANEJAR PARA UM BOM DESENVOLVIMENTO EM
SALA DE AULA
Lilian da Costa ARCAIN (UEM - 4º ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
O presente trabalho apresenta a importância do estágio para alunos-professores
como uma experiência positiva, contribuindo para a formação docente do ensino
de Língua Portuguesa. Através de aulas ministradas aos alunos do 3º ano do
Ensino Médio, da instituição Estadual Branca da Mota Fernandes, (pensando no
pouco tempo em que estaríamos com eles, e o que realmente prenderia a
atenção destes para um bom desempenho das aulas), percebendo o interesse de
um modo geral nos gêneros propostos pelo vestibular da UEM (2008/2009),
trouxemos aos alunos as características principais dos 10 gêneros textuais,
porém só com a teoria ficou vago, por isso foi feita uma dinâmica onde
apresentamos textos com os diversos gêneros para que eles através da
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explicação anterior pudessem identificar tais gêneros, como isso os alunos
identificaram que tais produções estão presentes em coisas mais simples como
uma receita de bolo, como também nos meios de comunicação. Através deste
confronto entre teoria e prática tivemos a oportunidade de refletir sobre a
importância da elaboração do plano de aula, bem como o material pedagógico
utilizado.
Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa, Plano de aula.
A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DE AULA NO ENSINO DO GÊNERO
TEXTUAL “RESUMO”
Karla Shinnai IMOTO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Maria Angela Souza SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Sandra Regina Rosa Fortes de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Talita Avelino CARDOSO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)
O resumo se caracteriza como um dos textos mais recorrentes na vida escolar.
Apesar disso, é muito comum um conceito equivocado desse gênero por parte
dos alunos, que o entendem como uma cópia reduzida de um determinado texto,
contendo apenas as ideias principais, sem considerar as condições de produção.
Dessa forma, o presente trabalho tem por objetivo apresentar o processo de
elaboração dos planos de aula produzidos para o ensino do gênero textual
“resumo”, buscando sistematizar o processo de construção desse gênero, por
meio de material didático competente Esses planos foram aplicados aos alunos
do 3º ano do Ensino Médio do Colégio de Aplicação Pedagógica da UEM –
C.A.P., na atividade de Regência do curso de Letras da Universidade Estadual de
Maringá. Relataremos, a princípio, a escolha do material didático e sua relevância
no ensino-aprendizagem do gênero trabalhado, uma vez que esse material
oferece ferramentas concretas para a produção de um resumo. A seguir,
explicaremos como o material foi organizado e distribuído dentro dos planos de
aula, de acordo com a carga horária disponível, adaptando-os às normas da
equipe pedagógica do referido estabelecimento de ensino. Na sequência,
abordaremos a importância do planejamento de aulas, e como ele pode interferir
diretamente nos resultados esperados em sala de aula. Para finalizar,
discorreremos acerca dos resultados da aplicação dos planos de aula elaborados,
verificando a apropriação do conteúdo pelos alunos por meio de avaliação
contínua e de uma prova.
Palavras-chave: gênero textual “resumo”; planos de aula; organização do material
didático.
A INDISCIPLINA OBSERVADA NO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ana Claudia RUIZ (G-UEM)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
Observando as aulas, e participando por meio de Regência no Ensino
Fundamental e Médio, em cumprimento ao Estágio Supervisionado do curso de
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Letras, da Universidade Estadual de Maringá, pode-se constatar uma constante
em relação à indisciplina, como um problema. Essa questão já vinha sendo
observada desde o Estágio I, na observação do espaço escolar, permeou o
Estágio II, e ainda estava presente no Estágio III. Fundamentando tal tema,
existem materiais que na tentativa de auxiliar professores descrevem como lidar
com a indisciplina. Esses materiais foram cuidadosamente lidos e levados em
consideração, na elaboração do presente artigo. Observa-se que a indisciplina
oferece abertura a diversas discussões se tornando quase que slogan da
educação nas escolas, pois falar em educação parece ser o mesmo que falar em
indisciplina, ou uma coisa puxa a outra, se tornando imensos os debates de como
resolver esse problema à espera de uma boa e urgente solução. O professor está
sujeito, não somente o papel de educar, mas também aconselhar, ou até mesmo
cuidar. A responsabilidade na formação do caráter fica acarretada a escola, que
por sua vez, não possui subsídios para esse fim. Portanto, para a falta de
disciplina é necessário estudar e refletir sobre o problema buscando soluções,
mesmo que haja falhas nas tentativas, pode ser por meio dessa que se construirá
a base para a segurança de domínio de sala de aula.
Palavras-chave: Indisciplina, estágio, professor, aluno.
A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR NO ENSINO-APRENDIZAGEM
Cidalli Lenzi de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/Inglês)
Juliana Reichert Assunção TONELLI (Orientadora)
Sabe-se que a vivência de um professor dentro da escola vai além daquela entre
quatro paredes, pois, ele terá contato com professores de outras disciplinas, com
a secretaria da escola, a biblioteca, a supervisão e também a coordenação tanto
pedagógica quanto administrativa e, portanto, deve saber como todas essas
outras áreas funcionam. Nesta perspectiva, acreditamos que conhecer a realidade
da escola, entender o seu funcionamento e a sua influência no ensinoaprendizagem dos alunos, pode ser o primeiro passo para a formação docente.
Isto posto, esta comunicação tem como objetivo relatar as experiências vividas
com as observações do ambiente escolar proposto pela disciplina de estágio
supervisionado I, que tiveram seu embasamento nos clippings apresentados em
algumas sessões reflexivas assim como as discussões dos conteúdos
encontrados na mídia a respeito da escola. Os clippings foram feitos pelos
próprios alunos resumindo textos jornalísticos que tinham a escola como tema
central, podendo, assim, conhecer melhor alguns assuntos relacionados a
diferentes aspectos da realidade educacional que em seguida foram vistos e
comprovados nas observações. O resultado das observações e das sessões
reflexivas mostrou que, para os professores em formação, esse primeiro contato é
essencial para a compreensão da realidade do trabalho docente em seu dia-a-dia,
pois, ser professor, implica em conhecer seus alunos, os materiais disponíveis, as
barreiras que poderá enfrentar, entre outras coisas. Conclui-se também que tal
quadro pode servir para alertar o professor, preparando-o para a realidade.
Palavras-chave: ambiente escolar, observação, clippings.
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A INTERPRETAÇÃO E A PRODUÇÃO TEXTUAL DE ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO DE LÍNGUA INGLESA
Hugo Dias MOLINA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Janaina Aparecida Maria BATISTA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora)
Uma das práticas pedagógicas ligadas ao ensino de Língua Inglesa são a
interpretação de textos e a produção textual de diversos gêneros em sala de aula.
Como tema para a nossa regência nos 2° e 3° anos do Ensino Médio de uma
escola pública, abordamos o tema “Love X Hate” por meio da peça The Taming of
the Shrew de Shakespeare, bem como de produções influenciadas por ela; para a
produção textual foi eleito o gênero poesia, com o intuito de resgatar as formas
dos textos apresentados. A temática poética Shakesperiana, bem como seus
aspectos estruturais, foram apresentados a partir de estudos das suas condições
de produção e ao final do trabalho, a facção de uma poesia no mesmo tema,
como forma de avaliação. No que diz respeito às turmas de 7ª série do Ensino
Fundamental, foi realizado um trabalho com as formas de expressão futuras na
Língua Inglesa, não apenas focados no seguimento estrutural, mas
principalmente na sua introdução por meio de textos e discussões a fim de obter
uma relação interativa com os alunos. Mas como foi a aceitação dos alunos
sobre a metodologia aplicada? Há evidências comparativas de nossa parte,
enquanto docentes estagiários conhecedores das turmas. Assim, esta
comunicação tem o objetivo de relatar uma experiência na qual observamos e
comparamos o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa entre os
alunos do Ensino Fundamental e os do Ensino Médio da rede publica de ensino.
Palavras-chave: gênero textual poesia, interação, interpretação e produção.
A LEITURA EM SALA DE AULA VISTA COMO O PROCESSO
Amanda Alves HIRATA(UEM 5º ano Habilitação Dupla)
Fabiana Marques LUIZ (UEM 5º ano Habilitação Dupla)
Sandra MOSER (Orientadora)
O trabalho com o ensino e aprendizagem da Língua Inglesa requer uma dinâmica
em sala que envolve atividades de leitura, análise e escrita. Tendo em vista este
conceito, realizamos durante nossa prática de ensino em Língua inglesa um
trabalho de leitura na qual privilegiamos a fixação de vocabulários por meio de
jogos interativos, mapas, música. Vale lembrar, que o conteúdo dos planos de
aula elaborados por nós, enquanto professoras em formação, foi definido pela
professora titular da turma. Desta forma, não tivemos a autonomia de abordar
temas que, para nós, poderiam ser mais relevantes do que o proposto.
Procuramos abordar aspectos culturais brasileiros, como o folclore, a
gastronomia, sotaque, música e comportamento, contrapondo com alguns
aspectos culturais norte-americanos.As atividades de escrita se prenderam
apenas aos exercícios do livro e aos elaborados por nós, visto que não tínhamos
tempo hábil para um processo de escrita mais aprofundado. Primeiramente,
realizamos um trabalho de pré-leitura, na qual buscamos recolher o máximo de
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informação dos alunos a cerca do conteúdo do texto que seria apresentado. Em
um segundo momento, os alunos realizaram a leitura do texto silenciosamente
enquanto era feito um trabalho de acompanhamento individual, sempre que
necessário. Desta maneira, os jogos, a utilização de mapas e a música foram
utilizados como meios de fixação do conteúdo trabalhado ao longo das aulas.
Para tanto, nessa comunicação relataremos nossa experiência na utilização de
jogos para a fixação de vocabulário.
Palavras-chave: leitura, jogos, cultura
ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS: FOCO NA CAPACIDADE LINGUÍSTICODISCURSIVA
Mariana Paula de Souza MACHADO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rebeca Sabrina VAZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Silvia DIAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o recorte de uma seqüência
didática fundamentada por Dolz, Noverraz & Schneuwly (2004), realizada e
aplicada na 6ª série do Colégio Estadual Sta. Maria Goretti de Maringá/PR. A
seqüência didática foi elaborada para trabalhar com o gênero anúncio em um total
de 10 h/a, sendo que 2 h/a foram enfocadas na abordagem lingüístico-discursiva.
Elaboramos atividades com a finalidade de auxiliar os alunos a identificarem e se
apropriarem da linguagem referente ao anúncio, sendo que todas elas foram
contextualizadas no gênero proposto. Constatamos, com base em nossa
experiência, que a preparação desse material apresentou um grau de dificuldade
maior do que a simples utilização de exercícios extraídos de livros didáticos.
Verificamos também, com base na observação das aulas, uma motivação mais
acentuada nesses alunos, justamente pela contextualização do gênero textual
trabalhado. A experiência de realizar a regência tendo por base uma seqüência
didática foi muito interessante, além de instrutiva também. Percebemos que os
alunos mantêm-se mais atentos aos conteúdos, até participam mais das aulas,
posto que o ensino da língua inglesa estava acoplado ao ensino de habilidades de
comunicação necessárias à vida diária. Podemos concluir que é um grande
desafio organizar aulas de língua inglesa por meio de seqüências didáticas, mas
em contrapartida os possíveis resultados a serem obtidos frente aos alunos são
de grande valia, pois os mesmos conseguem adquirir maiores conhecimentos da
língua estrangeira além de obterem inúmeros outros conhecimentos referentes à
comunicação diária.
Palavras-chave: Seqüência didática, anúncio de classificados, capacidade
lingüístico-discursiva.
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A PRODUÇÃO DE TEXTOS NO ENSINO MÉDIO: REFLEXÃO SOBRE A
ESCOLA IDEAL E A ESCOLA REAL
Cláudia Rodrigues dos SANTOS (UEM – 4º Ano/Português)
Marcia Regina de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
Esta comunicação objetiva relatar as experiências vivenciadas nas aulas de
Produção Textual, com o gênero resposta argumentativa, durante o período de
regência de Língua Portuguesa. A produção textual, muitas vezes, torna-se uma
barreira no processo de ensino-aprendizagem da língua materna, devido ao fato
de que a maioria dos alunos desconhece as marcas linguísticas da
argumentação. Entretanto, de acordo com Koch (2000), “são justamente essas
‘palavrinhas’ (...) as responsáveis, em grande parte, pela força argumentativa de
nossos textos”. Tal afirmação reflete a importância do conhecimento dos
mecanismos da argumentatividade. Sabemos que dependendo do
posicionamento adotado pelo professor, diante do ensino, ele encontrará
dificuldades em construir o conhecimento de seus alunos sobre os usos dos
mecanismos gramaticais e que estes veem as aulas de produção textual como
desinteressantes e cansativas. Justamente o que presenciamos na regência.
Diante disso, adotamos um método de ensino de produção textual mais dinâmico,
porém os alunos demonstraram pouco conhecimento referente ao conteúdo.
Mesmo assim, verificamos que o ensino voltado à produção textual se
estabeleceu como um fator positivo para os alunos transformou-se em aulas
vantajosas e motivadoras, principalmente, porque alguns alunos iriam prestar o
Vestibular. Sendo assim, essa experiência nos mostrou que o ensino de produção
textual pode ser interessante e, simultaneamente, realizar a construção do
conhecimento no aluno. Notamos que a posição adotada pelo professor perante
os alunos é fundamental para que isso ocorra, no caso, a de coconstrutor do
conhecimento. O referencial teórico é baseado nos Parâmetros Curriculares
Nacionais (1998) e em Koch (2000).
Palavras-chave: produção textual, argumentatividade, mecanismos gramaticais.
A QUEBRA DE EXPECTATIVA E O PROCESSO DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Elaine Magalhães Tolesquini de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas ao longo
do período de regência do estágio em Língua Portuguesa, realizado em um
primeiro ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Doutor Gastão Vidigal. O
processo de produção textual realizado baseou-se no tema da reciclagem, tendo
em vista ser um assunto de interesse geral perante a atual problemática do lixo
em Maringá. Ao propor o tema reciclagem, observando o trabalho com os gêneros
discursivos, os alunos apresentaram um conhecimento prévio sobre o assunto, o
qual consideravam suficiente. Durante a leitura, interpretação e debate dos textos
apresentados a eles, entretanto, houve a quebra de expectativa, pois os
estudantes observaram que a reciclagem se manifestava das mais diferentes
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formas em várias esferas sociais (na agricultura, na escola, na construção civil, no
presídio, nas empresas, etc.) e o quanto ela fazia a diferença tanto nos aspectos
sociais quanto ambientais. Além de reconhecerem a abrangência do tema
proposto, nas discussões os alunos identificaram que na própria escola não
existia um projeto pedagógico eficaz com relação à reciclagem, que envolvesse
toda a comunidade escolar. Dessa forma, após todo o processo de leitura e
interpretação, incluindo textos que tratavam da situação da reciclagem
especificamente em Maringá, os alunos se sentiram motivados a produzir o texto
no gênero carta argumentativa, levando em consideração a construção do
conhecimento realizada no período do estágio.
Palavras-chave: reciclagem, quebra de expectativa, produção textual
A SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA: O ENSINO-APRENDIZAGEM DE
INGLÊS POR MEIO DO GÊNERO TEXTUAL E DA LEITURA
Aline Almeida TAINO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Gizelli de Souza ZAVATINI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Valéria Adriana MACEIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela Aparecida Alves BASSO (Orientadora)
O presente trabalho apresenta o resultado da experiência da regência nas salas
de Língua Inglesa, realizada no ensino fundamental do Colégio Estadual Vital
Brasil e no ensino médio do Colégio Estadual Unidade Pólo. Buscamos, em um
primeiro momento, mostrar aos alunos a importância do ensino de Língua Inglesa
que hoje é parte integrante da formação global do indivíduo, configurando-a como
uma disciplina tão importante quanto qualquer outra. Tendo em vista a nova
tendência do ensino por meio dos gêneros textuais e por serem “um instrumento
mediador e transformador da relação professor-aluno-objeto do conhecimento da
sala de aula” fizemos o uso do gênero. Para tanto, utilizamos o livro didático dos
alunos nas sétimas e sextas séries, bem como as atividades interpretativas
selecionadas, aplicando-as por meio da seqüência didática. Já no ensino médio,
as aulas foram ministradas por meio de oficinas de leitura, nas quais o objetivo
era mostrar aos alunos as estratégias de leitura: o skimming e o scanning. Tais
estratégias auxiliam no desenvolvimento da leitura, estimulando os alunos e
acabando com alguns mitos em relação à Língua Inglesa. Esta experiência
mostrou-nos a importância que a disciplina Prática de ensino de Língua Inglesa
tem em nossa formação como professores, uma vez que nos oportunizou avaliar
nossa postura em sala assim como as atividades mais eficazes no ensinoaprendizagem.
Palavras-chave: Regência. Gêneros textuais. Ensino-aprendizagem de Ensino de
Língua Inglesa.
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BELEZA NA MÍDIA: LEITURA CRÍTICA
Aline F. Cordeiro SILVA
Eliana Carina PEREIRA
Raquel Santos ASSIS
Carmem BORGHII (Orientadora)
A Prática de Ensino de Língua Inglesa tem por objetivo levar o professorando a
vivenciar situações de ensino aprendizagem em sala de aula durante o curso.
Uma das etapas é a realização do estágio de Docência, cuja finalidade é executar
as teorias adquiridas na disciplina. Assim, O objetivo dessa comunicação é
apresentar aspectos trabalhados sobre leitura de textos verbais e não verbais e
exercício de fixação de vocabulário nos textos apresentados. O estágio de
docência foi efetivado nos 1º. e 2º. Anos do ensino médio, período noturno do
Colégio Estadual Presidente Kennedy. Para a realização das atividades,
utilizamos imagens e diferentes gêneros textuais, como textos retirados de blogs
e revistas. A abordagem do tema beleza foi feita a partir das etapas de leitura:
pré-leitura, durante a leitura e pós-leitura propostas por Solé (1998). Os
resultados apontados com o trabalho sobre leitura usando textos verbais e não
verbais, evidenciam que por meio de uma leitura crítica os alunos conseguiram
formar um pensamento crítico sobre os padrões de beleza impostos pela mídia,
uma vez que esse seja o tema da leitura.
Palavras-chave: Leitura; Analise imagética e lingüística; Beleza.
CLÁSSICOS DA LITERATURA BRASILEIRA EM QUADRINHOS E EDUCAÇÃO
LITERÁRIA
Andressa FAJARDO
Simone de Souza BURGUÊS
Mirian Hisae Yaegashi ZAPPONE (Orientadora)
A partir do surgimento da literatura destinada ao público infanto-juvenil, a pouco
mais de cinquenta anos, muitos textos com intuito de atingir essa faixa etária
passaram a ser produzidos. Entretanto, nas últimas décadas houve um
significante aumento da produção cultural e literária voltada para as crianças e
jovens. Além disso, através da proliferação de novas tecnologias, essa produção
passou a abranger outros campos como as telas dos computadores, das
televisões e outros suportes presentes no cotidiano, como os videoclipes, as
histórias em quadrinhos, os filmes, os desenhos animados, entre tantos outros.
Logo, a nossa pesquisa tem como intuito estudar essas novas práticas de
letramento, mais especificamente as adaptações literárias utilizando como objeto
de análise histórias da literatura brasileira adaptadas para quadrinhos
observando, como tais histórias foram adaptadas enquanto uma modalidade de
texto que pode contribuir para o letramento literário de crianças e jovens. Nesta
perspectiva, os títulos selecionados foram O Cortiço, de Aluísio de Azevedo e A
Cartomante, de Machado de Assis produzidos e publicados pela Editora Escala
Educacional. Na pesquisa serão analisados os seguintes procedimentos
empregados no processo da adaptação de livros para a infância: adequação do
assunto, da forma, do estilo e do meio. Como resultado, procuramos compreender
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e mostrar as adaptações enquanto processo que permite a mudança do texto
original para outras modalidades textuais e também, seus benefícios para a
educação literária e para a inserção, posteriormente, de um trabalho com as
obras canônicas.
Palavras-chave: Literatura infanto-juvenil. Letramento literário. Adaptações.
CONSTRUÇÃO DAS RESPOSTAS ARGUMENTATIVA E INTERPRETATIVA
Beatriz Pichiteli RIBEIRO (UEM-4º Ano/Português)
Rosilene da Silva de Moraes CAVALCANTI (UEM-4º Ano/Português)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)
Pretendemos relatar e refletir as experiências vivenciadas nas aulas que
versaram sobre Produção Textual, durante o período de Regência de Língua
Portuguesa realizado no 3º F no Colégio Estadual Dr. Gastão Vidigal.
Observamos que a produção textual tem sido deixada em segundo plano no
decorrer da caminhada escolar do aluno, e quando estes chegam ao último ano
do Ensino Médio a defasagem do ensino se reflete nas produções textuais
realizadas por eles. Observamos em nossa Regência que a proximidade com a
época do vestibular renova o desejo de aprender dos alunos, tornando o
momento propício para o ensino-aprendizagem. Assim, empenhamo-nos no
ensino de dois gêneros em destaque no momento: resposta argumentativa e
resposta interpretativa. Durante a realização do Estágio, também foi possível
verificar que o aluno está aberto à aprendizagem, todavia a grande preocupação
com o ensino de gramática ainda tem sido o maior empenho dos professores,
enquanto a produção textual continua relegada a algumas poucas aulas.
Palavras-chave: Produção textual, resposta argumentativa, resposta
interpretativa.
CURSO DE LEITURA: A DESMISTIFIÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA
INGLESA
André Luis Moreli PANGONI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
André William Alves de ASSIS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Haraceli Oliveira LIMA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Ivana Vilane de Freitas BARANKIEVICZ (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Patrícia Moreira FUJII (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes G. TILIO (Orientadora)
A escolha do tema para o estágio de regência em língua inglesa surgiu a partir da
idéia de trabalhar a leitura em língua estrangeira com os alunos em sala de aula.
O que nos chamou atenção foi o processo de desmistificação da leitura durante o
curso. O material moderno, o gênero propaganda de internet e o tema internet
shopping tiveram uma resposta muito positiva por parte dos alunos; ultrapassou
nossas expectativas durante as aulas. Com um tema bastante atual de compras
on line, que faz parte do conhecimento prévio dos alunos, ficou mais fácil
trabalhar as estratégias de leitura, além de ter contribuído para uma participação
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efetiva de todos no processo de aprendizagem que se mostrou eficiente. A
dificuldade na leitura de textos em língua inglesa, antes imaginada e apontada
pelos alunos como fora da realidade deles, motivo pelo qual a leitura não os
chamava atenção, foi superada durante o curso. Essa comunicação tem a
finalidade de relatar o que foi vivenciado por nós, enquanto professores regentes
de língua inglesa, durante o curso de leitura que ministramos no Colégio Estadual
Duque de Caxias em Maringá.
Palavras-chave: desmistificação, estratégias de leitura, língua inglesa.
DESMISTIFICAÇÃO DO ATO DE LER EM LÍNGUA INGLESA NO
ENSINO MÉDIO
Fátima Christina CALICCHIO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Patricia VERIDIANO (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Rosângela Nunes PEREIRA (UEM – 5.º ano/Português – Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TILIO (Orientadora)
Este trabalho pretende relatar a experiência do estágio de direção de classe no
Ensino Médio em língua inglesa de uma escola estadual em Maringá. Escolheuse o tema reciclagem, no intuito de trabalhar com os alunos leitura de textos em
Língua Inglesa. O assunto inicial foi trabalhado por meio de figuras, as quais
chamaram a atenção dos alunos e colaborou para que houvesse a participação
de todos. Quando apresentamos os textos em Língua Inglesa, a maioria
conseguiu compreender a idéia geral do texto, mesmo sem o conhecimento de
todas as palavras. Esta proposta de leitura partindo do conhecimento de mundo e
de inferências possíveis feitas pelos alunos, fez com que eles compreendessem o
texto e se surpreendessem, ao descobrir que conheciam muito mais a Língua
Inglesa do que eles pensavam. Trabalhar com essa descoberta em Língua
Inglesa foi o ponto que nos chamou a atenção, pois o aluno se sentiu motivado e
instigado a descobrir novas palavras e compreender o significado delas nos textos
seguintes. Participar desta experiência com os alunos do ensino médio nos
mostrou que é possível criar situações, utilizando as estratégias de leitura para
que o aluno se interesse, possa construir um novo conhecimento. Tentamos,
dessa forma, desmistificar a leitura em L.E. Demonstrando que é possível realizar
uma leitura prazerosa em Língua Inglesa, mesmo sem conhecer todas as
palavras.
Palavras-chave: leitura, Língua Inglesa, Reciclagem.
ENSINO DE LÍNGUA FRANCESA E ABORDAGEM INTERATIVA
Sirlei Cardoso Cordeiro VIMIEIRO (UEM – 5.º ano/Português/Francês)
Ana Paula GUEDES (Orientadora)
Neste trabalho, temos por objetivo apresentar as práticas pedagógicas
vivenciadas durante a Regência de Língua Francesa que foram realizadas no
segundo ano de curso do Centro de Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas de
Maringá - CELEM, no Colégio Gastão Vidigal. As práticas pedagógicas foram
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divididas em momentos concomitantes e interdependentes abordando as quatro
habilidades lingüísticas: ler, escrever, ouvir e falar. Preparamos as aulas
preocupadas em trabalhar a oralidade através da temática a diversidade cultural.
Dessa forma, a oralidade foi trabalhada por meio de aulas interativas e dinâmicas,
com atividades propostas para o desenvolvimento de raciocínio lógico do aluno,
pois em todo o momento se pensava na aprendizagem dos mesmos estimulandoos a se expressar em língua francesa. Para tanto, juntamente com a leitura de
diversos textos e da apresentação de vídeos, os alunos fizeram exercícios
dinâmicos, interacionais. A abordagem interativa possibilitou o estímulo da
criatividade dos alunos e a reflexão sobre as diferenças culturais. Dessa maneira,
as aulas preparadas a partir da abordagem interacional proporcionaram um
melhor desenvolvimento cognitivo culminando no aprimoramento do perfil
estudantil autônomo. Assim, a partir das aulas interativas, o aluno pôde
aperfeiçoar os seus conhecimentos sobre a língua francesa e o conhecimento
sobre a cultura francesa.
Palavras- chave: práticas pedagógicas, abordagem interacional, língua francesa.
ENSINO DE PRODUÇÃO TEXTUAL EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA
COM O GÊNERO CONTO POLICIAL
Nelson Alexandre Viana da SILVA (UEM - 4º Ano/Português Única)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)
O gênero conto policial não é um gênero tão antigo como uma epopéia ou mesmo
como outras formas fixas como o soneto, por exemplo. Mas a partir do século XIX
é inevitável negar seu desenvolvimento e influência em uma grande seara de
autores, principalmente em autores do século XX. Desde o seu surgimento, anexo
a ele vieram nomes como Edgar Allan Poe, Arthur Conan Doyle, Rubem Fonseca
dentre outros. Esse trabalho é fruto de uma experiência em sala de aula, que
abordou os principais nomes do gênero, tanto do século XIX, como os do século
XX e, consequentemente, após essa abordagem de nomes e alguns aspectos da
teoria do conto, esse trabalho reverteu-se em produção textual pelos alunos que,
não só com a bagagem vista em sala de aula, mas também com a própria
experiência com noticiários da crônica policial e leituras fora de sala de aula
contribuíram para as produções do gênero durante a regência.
Palavras-Chave: produção textual, gênero textual, conto policial.
ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA: GÊNERO TEXTUAL
(MÚSICA)
Maria das GRAÇAS ANTONECHEN (UEM/5º ano/Habilitação Dupla)
Rosangela MARQUES BEIRA (UEM/5º ano/Habilitação Dupla)
Sandra MOSER (Orientadora)
O trabalho com leitura no ensino/aprendizagem de Língua Inglesa deve envolver
atividades com diversos gêneros textuais imergindo o aluno nos diversos
discursos que circulam na sociedade. As DCES (Diretrizes Curriculares do Estado
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do Paraná) nos direcionam para uma nova postura de ensino que deve levar em
conta a realidade e os interesses dos próprios alunos, dentre os quais o saber
defender pontos de vista, argumentar e contra argumentar, com o propósito de
torná-los cabeças pensantes e leitores críticos. Nessa perspectiva, o nosso
estágio de docência realizado no Colégio Gastão Vidigal privilegiou o trabalho
com o gênero textual musica, visando discutir conhecimento de novas culturas e a
aprendizagem do discurso que emerge desse gênero textual. Para tanto
desenvolvemos exercícios com o gênero música que levaram o aluno a
compreensão da linguagem usada nesse gênero, discussão da temática
proporcionada por esse gênero que foi diferenças culturais. Nesse sentido, nossa
proposta nesta comunicação é apresentar alguns resultados sobre o trabalho que
realizamos com os alunos e refletir sobre algumas dificuldades relativas à
aprendizagem e o que pode ser feito para melhorar essa proposta de ensino e
aprendizagem nas salas de aulas, porque há ainda um enigma que precisa ser
interpretado e avaliado, em relação ao ensino/aprendizagem de língua inglesa.
Palavras-Chave: Cultura, conhecimento, interatividade
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES ACERCA DA
PROPOSIÇÃO DE ENSINO COM BASE EM GÊNEROS DISCURSIVOS
APLICADA AO NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Graziela Alegre SANTOS (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Geisa Pelissari SILVÉRIO(UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Esta comunicação se faz necessária para relatar as experiências adquiridas pelas
alunas-professoras sobre o ensino de Língua Portuguesa, proposta pelas DCEs
(Diretrizes Curriculares da Educação Básica), em relação ao uso de Gêneros
Discursivos. O trabalho docente utilizando a teoria dos gêneros discursivos,
proposto por Bakhtin é relevante tanto na preparação da sequência didática
quanto na preparação dos planos de aulas, que foram aplicados em uma turma
do nono ano do ensino fundamental no colégio Duque de Caxias, sob o olhar e
orientação dos professores da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado III,
da Universidade Estadual de Maringá. Definido o embasamento teóricometodológico sobre o procedimento de ensino, as experiências foram diferentes
para cada aluna-professora envolvida, pois se tratou de questões subjetivas ao
conhecimento de mundo relacionado à docência, independente de qualquer teoria
utilizada.
Palavras-chave: Estágio; Experiências; Gêneros Discursivos.
ESTÁGIO DE REGÊNCIA: EXPERIÊNCIA COM GÊNERO TEXTUAL
Lucilene Vita Teófilo RIBEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Carmen Ilma Belicanta BORGHI (Orientadora)
Este trabalho tem por objetivo relatar os dados de uma pesquisa feita no estágio
de regência de língua inglesa das acadêmicas do 5º do curso de Letras, através
de questionário aplicado aos alunos da 6ª série do Colégio Estadual Presidente
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Kennedy. Desenvolvemos um questionário para que alunos pudessem exteriorizar
a experiência do aprendizado obtido com o gênero textual, histórias em
quadrinhos. De acordo com a proposta de Ensino das DCEs do Paraná uma
alternativa é usar os gêneros textuais como estratégia para despertar interesse
dos alunos, pois dessa forma o ensino estaria contextualizado com a realidade do
aluno. A partir dos questionários, investigamos como os alunos realizaram o
processo de ensino/ aprendizagem em língua inglesa a partir da utilização de
gêneros textuais e como foi a disposição desses alunos para este tipo de
abordagem em sala de aula, uma vez que é necessária a participação efetiva dos
alunos para uma aprendizagem significativa.
Palavras-chave: Gênero textual, História em quadrinhos, Estágio de regência.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III: REFLEXÕES E DISCUSSÕES QUE
VISAM MELHORAR A EMENTA DA DISCIPLINA
Cláudia TARDIVO (G/ UEM)
Juliana de Oliveira GIMENEZ (G/ UEM)
Marcela Costa BOCCHIO (G/ UEM)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)
Nosso artigo versa sobre as principais reflexões que se referem exclusivamente à
disciplina de Estágio Supervisionado III do curso de Letras da Universidade
Estadual de Maringá. Um dos objetivos do nosso artigo é mostrar, apontar os
pontos negativos, os quais prejudicam o processo de formação do acadêmicoestagiário, e discutir determinados aspectos que devem ser repensados, para
uma tentativa mais eficaz de formar docentes capacitados de realizarem suas
tarefas, cumprir com seus deveres sem dificuldade alguma. Em conseqüência a
tantas discussões e apontamentos relacionados a essa disciplina outro objetivo
importante é expor opiniões e sugestões a fim de que nossos orientadores e
supervisores repensem a ementa dessa disciplina.
Palavras - chave: reflexões, pontos negativos, sugestões.
ESTÍMULO À LEITURA, À PRODUÇÃO E À INTERPRETAÇÃO: CRÔNICAS
Lici Edmara Alves da CRUZ (UEM - 5º ano Português/Inglês)
Sheron KEISSILI (UEM - 5º ano Português/Inglês)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)
O presente trabalho tem por objetivo apresentar reflexões sobre o Estágio
Supervisionado em Língua Portuguesa realizado por duas acadêmicas do 5º ano
do curso de Letras como parte da avaliação dessa disciplina na Universidade
Estadual de Maringá. A Regência foi efetuada em uma turma do 3º ano do Ensino
Médio do Colégio Estadual Santa Maria Goretti, com a carga horária total de 12
h/a. O objetivo nas aulas ministradas foi o de estimular a leitura, a produção e a
interpretação crítica de obras do gênero crônica a fim de instigar os alunos à
prática de leitura, produção e interpretação de outros gêneros, além de estimular
a criatividade e ampliar o conhecimento de mundo. Para tal intento, como
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instrumento de exemplificação utilizou-se o texto “O lixo”, de Luis Fernando
Verissimo, sobre o qual foram trabalhadas as características do gênero e a
interpretação teatral. Para que a interpretação desse assunto se desse de forma
clara para os alunos, foram utilizadas outras crônicas, retiradas da Internet e do
livro didático usado pelos alunos. Como metodologia de trabalho, a sala de aula
foi dividida em grupos com um total de 4 ou 5 alunos cada, os quais deveriam
trocar informações a respeito do conteúdo exposto em sala, o que os levaria a um
maior esclarecimento e reflexão. Cada grupo deveria, a partir do conhecimento
adquirido, elaborar uma crônica, dentro dos critérios esclarecidos durante as
aulas. Os temas foram distribuídos aos grupos e estes fizeram suas elaborações,
atendendo ou superando as expectativas, visto que tiveram boa assimilação e
desempenho nas atividades durante as aulas. Por fim, a crônica de cada grupo foi
adaptada em forma de teatro, sendo interpretada pelos próprios alunos,
configurando-se como atividade altamente estimulante no processo de ensino e
aprendizagem.
Palavras-chave: estímulo, leitura, produção, interpretação, crônicas.
ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA ESTRANGEIRA (LE):
ALUNO INDEPENDENTE
Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Regiane Moreira BARBOSA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Sandra Maria C. S. MOSER (Orientadora)
O objetivo, nesta comunicação, é apresentar os resultados do Projeto de Iniciação
Científica que foi desenvolvido na Universidade Estadual de Maringá, intitulado
“Estratégias de aprendizagem de Língua Estrangeira (LE): aluno independente”,
no qual se investigou o estilo de aprendiz dos alunos da habilitação dupla
Português/Inglês para que se desenvolvessem estratégias que os levassem a
uma independência na sua aprendizagem. As estratégias de aprendizagem são
técnicas ou procedimentos que os alunos utilizam com o propósito de facilitar a
aquisição, o armazenamento e/ou a informação. A primeira fase desta pesquisa
envolveu uma revisão bibliográfica que fundamentou a segunda fase que
envolveu pesquisa de campo de cunho qualitativo a partir da aplicação de
questionários com o objetivo de delinear o estilo de aprendizes desta turma. Após
esse levantamento, foram planejadas as atividades e exercícios que
contribuíssem para que os alunos desenvolvessem estratégias para sanar suas
dificuldades e assim poderem acompanhar por eles mesmos sua aprendizagem.
Pode-se perceber que há uma maior facilidade de formação de alunos
independentes quando há a preocupação do professor em desenvolver
estratégias apropriadas para seus alunos. Os resultados nos mostram a
importância do professor no processo de conscientização dos alunos do seu estilo
de aprendiz porque assim eles próprios trabalham suas dificuldades e melhoram
seu desempenho. Esse estudo pode colaborar com novos estudos sobre a prática
docente de Língua Estrangeira.
Palavras-chave: Estilo de aprendiz. Estratégias de aprendizagem. Aluno
independente.
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ESTUDO DE GÊNEROS COMO A FÁBULA E O DESPERTAR CRÍTICO PARA
A PRESENÇA DE “MORAL DE HISTÓRIA”
Lorena Maikut Huran FERNANDES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Marcela Gizeli BATALINI (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência do estágio de regência
de língua portuguesa na 6ª série do Ensino Fundamental, cujas aulas tiveram
como temática a “moral da história” presente em textos narrativos. Há muito vem
se discutindo a vinculação da Literatura Infantil a práticas pedagógicas e
moralizantes. Ou seja, o emprego da literatura para instruir, educar e moralizar o
sujeito. Lembrando-se que o surgimento da Literatura Infantil está intimamente
ligado a questões pedagógicas e educativas ansiadas por Instituições de Ensino
da época, não se torna difícil reconhecer esses objetivos em textos destinados ao
público infantil. Ao estudarmos gêneros como crônica, charge e, principalmente, a
fábula em sala de aula, procuramos despertar nos alunos as possibilidades de
interpretação desses textos. Nessa proposta, tentamos localizar esses aspectos
didáticos nos textos, procurando discutir valores e crenças estabelecidos nas
fábulas, como, por exemplo em “A cigarra e a formiga”, de La Fontaine,
contrapondo-a a adaptações modernas feitas por outros autores. O intuito das
aulas foi, então, essa desvinculação das funções educativas e pedagógicas
presentes na Literatura. Não negamos o fato de que é preciso reconhecer como
característica da fábula a moral de história, mas devemos prestar atenção a esses
objetivos didáticos e moralizantes das histórias e, assim, trabalhar o senso crítico
dos alunos sobre o maniqueísmo muitas vezes enfatizado em textos infantis.
Palavras-chave: gênero fábula; função pedagógica; senso crítico.
EXPERIÊNCIAS DE ENSINO DE TIPO TEXTUAL NARRATIVO APLICADO À
NONA SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL
Angélica M. M. de OLIVEIRA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Meiryellen Herling ULOFFO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Esta comunicação objetiva apresentar os relatos de experiências vivenciadas no
período de regência em Língua Portuguesa (primeiro semestre de 2009), no nono
ano do ensino fundamental em uma escola pública da cidade de Maringá no
período noturno por meio da matéria de Estágio Curricular Supervisionado. No
primeiro momento desta experiência, estabeleceu-se contato com os alunos
durante 4 horas/aulas de observação e 5 horas/aulas de participação, em que
onde foram oportunizadas a aproximação e obtenção de sugestões de temas que
os interessassem e fossem próximos de sua realidade cotidiana. No período da
regência (12 horas/aulas), foi abordado então, o tema escolhido por eles:
consumo de drogas, que foi discutido por meio de atividades e textos que
embasaram a formação crítica materializada em um texto narrativo apresentado
no final das atividades. Foram utilizados recursos como: 1) imagens: fotos de
pessoas viciadas, os diferentes tipos de drogas, entre outras; 2) vídeos:
reportagens e depoimentos de pessoas que vivenciaram e vivenciam essa
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situação e, 3) musica: “Depoimento de Um Viciado” do grupo de rap “Realidade
Cruel”. Os resultados dessa experiência foram satisfatórios, pois os alunos
participaram integralmente das atividades orais; fizeram questionamentos,
expuseram seus pontos de vista e trouxeram para a sala de aula seus
conhecimentos sobre o assunto, e a grande maioria produziu os textos narrativos
solicitados. Pode-se observar que há a possibilidade de se realizar um ensino
significativo, no qual o aluno se torne sujeito, transpondo o que foi aprendido na
escola para sua realidade, sempre se posicionando criticamente acerca disso.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Drogas. Narrativa.
EXPERIÊNCIAS DE ESTÁGIO I NO COLÉGIO ESTADUAL TOMAZ
EDSON DE ANDRADE
Djaine da CUNHA (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Gislaine Aparecida Candida do NASCIMENTO (UEM – 3º ano/PortuguêsFrancês)
Margarida da Silveira CORSI (Orientadora)
Este trabalho se propõe a apresentar as experiências vivenciadas no estágio
curricular supervisionado I, que visa permitir ao aluno entrar em contato com o
ambiente escolar, em especial a estrutura do colégio, o seu entorno físico e
socioeconômico. O estágio foi realizado no Colégio Estadual Tomaz Edson de
Andrade, que se localiza na Rua das Tipuanas, número 621, no bairro Borba Gato, na cidade de Maringá. O colégio atende a 1.040 alunos, com 87
profissionais da área de educação, dentre os quais 5 professores de português, 3
de Inglês e 1 de espanhol. Os professores que trabalham no colégio possuem
graduação e especialização. A estrutura do Colégio é composta de 19 salas, 1
quadra coberta, 1 pátio, 1 biblioteca, 1 sala de informática, com 20 computadores.
A partir das observações realizadas percebemos que o Colégio possui uma boa
estrutura física, oportunizando aos alunos atividades extra-classe, com
segurança. A partir do estágio de observação, pudemos nos preparar para
realizar o estágio curricular supervisionado II, pois já conhecemos o ambiente
escolar, que envolvem os alunos, nos possibilitando um grande aprendizado
humano como futuros professores.
Palavras-chave: observação, rotina escolar, estrutura física.
GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: ENFOQUE NA CAPACIDADE DE
AÇÃO.
Cláudia Tatiana MOREIRA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês)
Deise POUCIANO (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês)
Fernanda Lemos da ROZA (UEM – 5O ano Letras – Port/Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)
Esta comunicação tem como objetivo relatar e refletir sobre a experiência que
tivemos durante o período de regência nas aulas de língua inglesa no Colégio
Santa Maria Goretti, nas turmas de 6º série do Ensino Fundamental. Nesse
contexto, as aulas enfocaram o gênero anúncio de classificados e os cinco grupos
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de professores regentes trabalharam com esse gênero, tendo como base a
construção de uma sequência didática, de acordo com os pressupostos de Dolz,
Noverraz e Schneuwly (2004). Cada grupo trabalhou com uma capacidade de
linguagem e em seguida foi realizada a produção final. Dentro das fases de
elaboração da sequência didática, esta comunicação enfocará a capacidade de
ação, a qual foi trabalhada por esse grupo no contexto mencionado. A partir do
trabalho com a referida capacidade, inserida em uma sequência didática, foi
possível construir um modo mais dinâmico e contextualizado para trabalhar a
língua inglesa com os alunos, utilizando um gênero textual muito comum no dia-adia de cada um deles.
Palavras-chave: sequência didática, anúncio de classificado, capacidade de ação.
GÊNERO “ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS”: REFLEXÃO SOBRE UMA
EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA
Ana Paula de Almeida SANTOS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Janaína Bicudo KIKUCHI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
José Ailton RAFAEL (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)
O objetivo desta comunicação é relatar e refletir as experiências vivenciadas nas
aulas de língua inglesa no contexto da 6ª série do ensino fundamental do Colégio
Estadual Santa Maria Goretti. Para tanto, foi realizada a revisão dos módulos com
o foco nas diferentes capacidades de linguagem do gênero anúncio de
classificados. Foi preparada uma sequência didática para 10 horas/aula, das
quais ficamos responsáveis por 2 horas/aula. Nesta comunicação,
apresentaremos as atividades realizadas bem como as reflexões advindas desta
experiência. Trabalhar com o gênero foi uma experiência edificante, pois
proporcionou aos alunos a experiência do contato/uso da língua inglesa em um
contexto real de interação, permitindo que com o trabalho com o mencionado
gênero, pudesse ser trabalhado tanto o campo linguístico quanto o
desenvolvimento crítico da temática. Além disso, os alunos foram receptivos em
relação ao assunto e participaram de forma efetiva das atividades propostas,
desenvolvendo-as com êxito, trocando informações, experiências, dando
exemplos, enfim, mostrando ser o gênero anúncio um meio eficiente de interação.
Sendo assim, essa experiência mostrou que as aulas de língua inglesa podem ser
dinâmicas e, ao mesmo tempo, realizar a construção do conhecimento no aluno.
Palavras-chave: Língua Inglesa, gênero, anúncio de classificados, reflexão.
GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA
Aline Martins de LIMA(UEM – 4º Ano/Português –Francês)
Gisele Manuela Giarola QUERO(UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Paula Barbosa BIASÃO(UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
Partindo da concepção de Geraldi, quanto ao trabalho com textos na escola, que
afirma: “Considero a produção de textos (orais e escritos) como ponto de partida
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(e ponto de chegada) do todo o processo de ensino/aprendizagem da língua”
(GERALDI, 1997), neste trabalho, busca-se refletir sobre a experiência da prática
de docência, vivenciada por meio da disciplina Estágio de Docência III. Esta
comunicação tem como principal objetivo discutir os gêneros textuais trabalhados
na turma do magistério do Colégio Instituto de Educação Estadual de Maringá.
Como Geraldi afirma “Estabeleço, no interior das atividades escolares, uma
distinção entre produção de textos e redação. Nesta, produzem-se textos para a
escola; naquela produzem-se textos na escola”. (GERALDI, 1997) e a fim de
proporcionar um trabalho com produção de textos e não apenas redação, nossa
preocupação foi de selecionar gêneros como resumo e carta, pelo fato de tais
textos existirem socialmente e serem cobrados no Vestibular desta Instituição de
Ensino. Com a finalidade de enfatizar suas características e peculiaridades para
mostrar e ensinar aos alunos qual sua importância além de como elaborar um
resumo considerado bom, desenvolvendo a capacidade de leitura de um texto,
aprimorando também as habilidades de escrita. O outro gênero textual destacado
é a carta ao leitor, cujo objetivo é de desenvolver a capacidade crítica e
argumentativa dos alunos. Como referencial teórico, partiremos dos estudos
sobre gêneros textuais de Marcuschi (2008).
Palavras-chave: gêneros textuais, carta, resumo, produção textual.
GÊNERO TEXTUAL: ANÚNCIOS DE CLASSIFICADOS: FOCO NA
CAPACIDADE DISCURSIVA
Jeane Aparecida SANZOVO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Josiane Silva de CARVALHO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Sonia ORNELLAS (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)
O objetivo desta comunicação é explicar e refletir sobre a sequência didática do
gênero textual anúncio de classificados com foco na capacidade discursiva,
elaborada para aplicação no contexto do Ensino Fundamental, mais
especificamente na 6ª serie do Colégio Estadual Santa Maria Goreti. Com base
no módulo enfatizando a capacidade discursiva , foram elaboradas atividades que
visavam mostrar aos alunos a organização e / ou layout do gênero anúncio,
fazendo com que eles reconhecessem os elementos contidos em um anúncio
bem como a sua disposição textual. Os alunos se mostraram receptivos quanto
ao conteúdo e aos exemplos do gênero trabalhado como também às atividades
abordadas, pois elas foram aplicadas de forma adequada à realidade social dos
alunos, os quais puderam compreender a utilidade e aplicabilidade de tais
anúncios. Durante as aulas notamos que realmente houve uma resposta positiva
por parte dos discentes, bem como um grande avanço na receptividade com
relação ao conteúdo.
Palavras-chave: gênero textual, anúncios de classificados, capacidade discursiva.
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GÊNERO TEXTUAL CARTA: O ENSINO EM SALA DE AULA
Flávia Louise Arias de ASSIS (UEM)
Rejane Heloise dos SANTOS (UEM )
Annie Rose SANTOS (Orientadora)
O presente trabalho tem como objetivo apresentar os problemas relacionados ao
ensino do gênero textual carta em sala de aula, evidenciados durante a realização
do estágio curricular supervisionado no 1º ano do Ensino Médio do Colégio
Estadual Dr. Gastão Vidigal. A partir de tais problemas, apresentar-se-á, também,
alternativas que visam a uma melhoria no que diz respeito ao ensino do gênero
em questão. Para tanto, abordaremos, primeiramente, os problemas encontrados
durante a aplicação da atividade de facção do gênero pelos alunos. Num segundo
momento, ressaltaremos a questão do gênero textual dentro da escola. E, em um
terceiro e último momento, apresentaremos, como intuito de uma melhoria quanto
ao ensino do gênero textual carta em sala de aula, algumas alternativas como
sequência didática e as condições de produção, uma vez que são aspectos
imprescindíveis e que devem ser contemplados durante uma produção textual.
Palavras-chave: ensino, gênero textual, escola.
GÊNERO TEXTUAL: RESPOSTA INTERPRETATVA
Acibeli Alexandra Rodrigues GOMES (UEM – 4º Ano / Português )
Tamaris da SILVEIRA (UEM – 4º Ano / Português )
Valdemar Santos FECHIO (UEM – 4º Ano / Português )
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)
O presente trabalho tem por objetivo apresentar o processo de aprendizado e do
material didático produzido para o ensino do gênero resposta interpretativa com
os alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Dr. Gastão Vidigal. Atividade
referente ao estágio de regência do curso de Letras da Universidade Estadual de
Maringá. Em primeiro lugar realizaremos a apresentação das características do
referido gênero . Foi realizado também um paralelo com o gênero resposta
argumentativa a fim de identificação das diferenças para que , de algum modo
não houvesse a confusão entre ambos . Em um segundo momento mostraremos
como o processo de identificação das características do gênero a partir da leitura
de uma coletânea de textos , no qual os estudantes deveriam desenvolver uma
resposta interpretativa aplicando as regras apresentadas anteriormente . Após a
produção textual , houve um terceiro momento , no qual apresentaremos e
analisaremos alguns dos materiais dos alunos quanto aos pontos positivos e
negativos . No passo seguinte foi aplicar uma nova produção para fixação e
aprimoramento do conteúdo em estudo . Em um quinto e último momento
analisaremos a evolução alcançada a partir das respostas interpretativas dos
alunos .
Palavras chave : reconhecimento do gênero , produção textual , exposição de
produções .
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LEITURA OU TRADUÇÃO NO ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
INGLESA
Marineusa Ferreira de OLIVEIRA (UEM – 3º Ano/ Português-Inglês)
Rosângela. A. Alves BASSO (Orientadora)
O uso da tradução nas salas de aula de língua Inglesa tem sido discutido e
estudado por diversos autores dos diferentes métodos de ensino de língua
estrangeira. As Diretrizes Curriculares Educacionais do Paraná abordam o uso da
tradução, porém os professores da rede pública muitas vezes desconhecem o
que essas diretrizes estabelecem em relação ao uso da tradução em aulas de
língua Inglesa. Levando em consideração as observações em sala de aula da
disciplina de Estágio II (realizadas na 8º série do Ensino Fundamental e no 1º ano
do Ensino Médio), verificou-se que o ensino-aprendizagem da língua Inglesa está
baseado na mera tradução dos textos. A ênfase dada para a tradução provém do
próprio professor, que por alguns motivos alheios a nós estagiários, nunca ou
muito pouco fazem uso da língua alvo em sala. Desta forma, o aluno lê o texto
escrito em inglês traduzindo-o imediatamente para a língua portuguesa. Durante
as observações percebeu-se, no entanto, um anseio por parte dos alunos em usar
a língua Inglesa durante as aulas, de aprender a usar o idioma em contextos
reais. Entretanto, a falta da prática e do uso da língua na sala desencadeia a
desmotivação em aprender o idioma. Tal prática nos leva a pensar na falta de
competência lingüística do professor, o que revela o desconforto e insegurança
em usar a língua que ele (a) tenta ensinar. Esta comunicação tem como objetivo
refletir o uso da tradução no ensino-aprendizagem da língua inglesa na educação
básica.
Palavras-chave: Leitura em língua inglesa. Tradução. Ensino-aprendizagem.
MANIFESTAÇÕES DE INSTABILIDADES LINGUISTICAS NO PROCESSO DE
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA FRANCESA.
Rafael Andrade MOREIRA(G-UEM)
Ana Paula GUEDES (Orientadora)
No âmbito dos estudos contrastivos de aprendizagem de línguas, os aprendizes
manifestam dificuldades relevantes para o aprendizado da Língua estrangeira
(LE), como por exemplo, as interferências provocadas pela língua materna (LM) e
as próprias generalizações de regras da LE. Observa-se, também, que quando os
aprendizes se encontram diante de exercícios que requerem o uso imediato da
memória visual, há uma menor incidência de equívocos. Porém, quando são
expostos a situações que não possuem a opção visual (como a elaboração de
texto e conversação em LE) os equívocos ocorrem com maior freqüência.
Acredita-se que nesse momento, os aprendizes fazem testes lingüísticos para
tentarem chegar a uma resposta assertiva, e que acabam sendo influenciados por
fatores (dentre os quais citamos acima: as interferências e as generalizações) da
LM. Tais constatações, suscitadas por um estudo inicial, nos remeteram a
analisar de que forma esses equívocos são praticados pelos estudantes na
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escrita em LE e quais são as transferências e generalizações que se manifestam
durante esse processo.
Palavras-Chave: Manifestação
estrangeira, Língua materna.
de
instabilidade,
aprendizagem,
Língua
MENSAGEM DE CELULAR: UMA PROPOSTA PARA TRABALHAR GÊNEROS
EM SALA DE AULA
Olga Ozaí DA SILVA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês)
Simone Morais LIMONTA (UEM, 2009, Letras – Português/Inglês)
Sandra Maria Coelho de Souza MOSER (Orientadora)
A presente comunicação descreve a seqüência didática das aulas ministradas no
estágio de regência em duas turmas de sétima série do Colégio Estadual Doutor
Gastão Vidigal. O gênero textual desenvolvido foi mensagem / mensagem de
celular. Para tanto, fez-se uma discussão oral ressaltando os motivos que levam
uma pessoa a escrever uma mensagem, as situações nas quais normalmente as
enviamos e quem costuma ser seu destinatário. Além disso, discutimos também
as características do gênero mensagem, a partir das quais a maioria dos alunos
conseguiu desenvolver as atividades. Para finalizar o trabalho, os alunos
produziram uma mensagem em que eles mandavam algum recado para alguém
específico, como: mãe, amigo, etc. Com estas mensagens produzidas
confeccionamos um cartaz em formato de celular, que foi levado para sala a fim
de compor um painel.
Palavras-chave: gênero, mensagem, produção textual.
MULTIMODALIDADES, LETRAMENTO CRÍTICO E O ENSINO DE LÍNGUA
INGLESA: UMA ANÁLISE DE THE TAMING OF THE SHREW
Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (G - UEM)
Vera Helena Gomes WIELEWICKI (Orientadora)
Tendo em vista o vasto número de obras escritas por Shakespeare pode-se
considerar que ele é um dos autores mais adaptados, tanto no que se refere ao
texto escrito, quanto às outras formas semióticas de representação do texto
literário, como os filmes, por exemplo. Além disso, suas obras são muitas vezes
meio para ensinar língua e literatura estrangeira. No que concerne ao ensino de
língua inglesa, o Estado do Paraná adotou na rede pública de ensino um livro
didático (LD) que contém uma unidade completa tratando da obra The Taming of
the Shrew (A Megera Domada), de Shakespeare, e uma das suas adaptações
cinematográficas, Ten Things I Hate About You (Dez Coisas que Eu Odeio em
Você), de 1999, dirigida por Gil Junger. Assim, esse trabalho tem por objetivo
mostrar como a obra shakespeariana está presente no LD, como esta se
correlaciona com a adaptação fílmica e se o trabalho proposto pela unidade
didática contribui para o letramento crítico, uma vez que é isso que as
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Orientações Curriculares para Ensino Médio (MEC) postulam. Ao mesmo tempo,
este trabalho preocupa-se em verificar a circulação da literatura estrangeira em
meios escolares no Brasil, particularmente em formas multimodais, já que a
literatura aqui circula também no meio cinematográfico.
Palavras-chave: multimodalidade; letramento crítico; literatura em língua inglesa.
NÍVEIS DE LEITURA: COMO REALIZAR UMA LEITURA CRÍTICA EM SALA DE
AULA ATRAVÉS DE CHARGES
Camila de Oliveira SOUZA (UEM – 4° Ano/Português – Única)
Fabrício César de AGUIAR (UEM – 4° Ano/Português – Única)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas na
regência de Língua Portuguesa, realizadas em uma turma de 8ª série do Colégio
Estadual Branca da Mota Fernandes. Observamos que a leitura proposta em sala
de aula se torna muitas vezes cansativas e desestimulantes aos alunos, que por
sua vez faz visitas a biblioteca somente por motivos indisciplinares. Entretanto,
deixando de cumprir o que prevê o PCN de Língua Portuguesa na pág. 53..."O
trabalho com leitura tem como finalidade a formação de leitores competentes e,
conseqüentemente a formação de escritores(...). Ou seja, desenvolver no aluno a
habilidade crítica quanto à leitura, e logo formar bons escritores. Sendo assim,
propomos uma maneira prática e prazerosa aos alunos de como se aprofundar na
leitura. Mostramos como estabelecem e para que servem os níveis de leitura, e
logo após, realizamos a apresentação de charges na TV pen-drive, o que chama
muito a atenção dos alunos, para que eles pudessem realizar uma leitura crítica
do que os textos desse gênero queriam revelar. Dessa forma, a aula se tornou
atrativa aos alunos, que puderam aprender como é importante, nos dias atuais,
uma leitura crítica. O embasamento teórico faz referência aos Parâmetros
Curriculares Nacionais (1998).
Palavras-chave: leitura crítica, comportamento e reflexão.
O DIÁRIO DO NORTE DO PARANÁ E HOJE NOTÍCIAS: O FATO E SUAS
VERSÕES
Alexandre Gaioto MARTINS (UEM – 4º Ano/Português)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)
O trabalho de leitura de textos jornalísticos com o gênero textual notícia, foi
realizado com alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual João XXIII,
durante as atividades do estágio supervisionado de língua portuguesa. A análise
foi realizada em duas notícias publicadas no dia 27 de agosto do ano de 2009,
nos dois principais jornais impressos da cidade de Maringá, com os títulos “Fim da
invasão nas casas do PAC” e “A agonia do despejo”. As duas reportagens
publicadas, respectivamente, nos jornais O Diário do Norte do Paraná e Hoje
Notícias, abordaram o problema de moradia vivido, no dia 26 de agosto do ano de
2009, por algumas pessoas da cidade de Sarandi, localizada no interior do
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Paraná, na região metropolitana de Maringá. Assim, a intenção do trabalho foi
verificar de que forma esses dois jornais, veiculados em uma mesma cidade,
abordaram o mesmo fato, a desocupação de vinte e cinco famílias que ocuparam
casas populares inacabadas na cidade de Sarandi, promovendo, portanto, uma
leitura crítica entre o fato e as versões que são atribuídas ao fato, por meio da
manipulação do discurso jornalístico e da perspectiva adotada pelos meios de
comunicação a fim de noticiar a informação aos seus leitores.
Palavras-chave: leitura de jornal, o fato, a versão.
O GÊNERO RESPOSTA ARGUMENTATIVA NA SALA DE AULA: UMA
NOVIDADE QUE ASSUSTA
Simone Cristina de SANTANA (UEM - 4º ano Português Única)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
Esta comunicação tem por objetivo relatar as experiências vivenciadas nas aulas
de leitura e produção textual durante o período de regência de Língua
Portuguesa, realizada na 3ª série “C” do Ensino Médio, no Colégio Estadual
Presidente Kennedy. Com a mudança na prova de redação do vestibular da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), que passou a contemplar gêneros em
substituição às tipologias textuais (narração, descrição e dissertação), muitos
alunos sentem-se inseguros para realizar a prova, uma vez que não estão
habituados a trabalhar com gêneros e, em especial, com a resposta
argumentativa. Diante dessa situação, propomo-nos a apresentar e discutir com a
turma modelos de provas e textos produzidos pelos candidatos em um dos
últimos concursos vestibulares da UEM, o qual abordou o tema “Brincadeiras de
criança”. Depois de submetidos à produção de uma resposta argumentativa, que
contemplava outro tema, e de trocarem os textos entre si, para serem avaliados
pelos próprios colegas, os alunos revelaram preocupação excessiva com
questões gramaticais, enquanto os aspectos relativos ao conteúdo ficaram em
segundo plano. Concluída a atividade, pudemos perceber, ainda, que os alunos,
de modo geral, baseiam-se fundamentalmente nos textos de apoio da proposta e
têm grandes dificuldades para argumentar de maneira concisa, uma exigência do
gênero, o que revela a necessidade de repensar o foco das aulas de produção
textual.
Palavras-chave: ensino-aprendizagem, gêneros textuais, resposta argumentativa.
O ENSINO-APRENDIZAGEM DE RESPOSTA ARGUMENTATIVA ALIADA A
OUTROS GÊNEROS
Paula Giovanna Peres PERES (UEM – 4º Ano/Português Inglês)
Tatiana Martins GABAS (UEM – 4º Ano/Português Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Este trabalho possui como objetivo apresentar os resultados e respectiva reflexão
acerca do Estágio de Regência III, realizado no 2° Semestre de 2009, no Colégio
Estadual Dr. Gastão Vidigal. A partir da perspectiva de gêneros textuais e do
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trabalho com a temática da diferença e do preconceito, foram ministradas aulas
com conteúdo do gênero resposta argumentativa, visando à produção textual
final, que contemplasse o gênero. Ao longo de oito aulas, a proposta de trabalho
seguiu com o intuito de não somente apresentar o gênero resposta
argumentativa, como também o de abordar e propiciar discussões a respeito da
temática escolhida por meio de outros gêneros. Ou seja, a construção de aula
apresentada buscou um ensino-aprendizado enfatizando um tema e perpassando
diversos usos sociais da linguagem, o que possibilitou evidenciar o aspecto
dinâmico do gênero como força de potência, que, por não estar enrijecido em uma
forma específica, propicia a ação criativa. O que se apresenta, dessa forma, são o
envolvimento e a participação de caráter positivo por parte dos alunos na
recepção e no aprendizado, bem como a ativação e ampliação de suas
habilidades de participação social crítica pela linguagem, concebida ação sóciodiscursiva e criativa, em que responder de modo argumentativo é articulado e
reconhecido como uma prática comunicativa do dia-a-dia.
Palavras-chave: gênero, resposta argumentativa, estágio de regência.
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA A PARTIR DE GÊNEROS DO COTIDIANO
Fernanda Steigemberg RAMOS (UEM, 5º Port/Ing)
Raquel Fregadolli Cerqueira REIS (UEM, 5º Port/Ing)
Sandra MOSER (Orientadora)
Esta apresentação tem por objetivo contemplar a eficiência da utilização de mais
de um gênero no ensino-aprendizado da língua inglesa. Diante dessa proposta, a
disciplina de Prática de Ensino de Língua Inglesa, ministrada no último ano de
Letras com habilitação em Português/Inglês da Universidade Estadual de Maringá
(UEM), oportunizou uma experiência de estágio no Colégio Estadual Colégio
Estadual João XXIII, em turmas 7º e 8 º séries do Ensino Fundamental e 1º e 2º
ano do Ensino Médio. Nessas turmas pode-se observar que o diálogo entre dois
ou mais gêneros textuais, cujos assuntos fazem parte do cotidiano dos alunos,
facilitam o ensino-aprendizagem de língua estrangeira, visto que a diversidade de
texto acerca de um tema amplia as perspectivas sobre o assunto. Assim, na
primeira parte do trabalho apresentamos aos alunos uma cena do filme “As 10
coisas que eu odeio em você”, em que a protagonista lê uma poesia para os
demais alunos da sala em que ela estuda. Posteriormente, trabalhamos a poesia
com os alunos na tentativa de enriquecer o vocabulário da língua estrangeira e de
mostrar as características do gênero poesia e estimulando-os a produzir algo
semelhante. A importância da utilização de um artifício como o filme é que este,
por sua vez, desperta o interesse dos discentes, fazendo com eles interajam e
discutam sobre o texto abordado no ensino da língua, do contrário, os alunos se
desinteressam, pois concebem a poesia como um gênero distante de seu
convívio, já o filme faz parte do cotidiano.
Palavra-chave: ensino; aprendizado; gêneros.
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O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: LENDO E ESCREVENDO NO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Ana Maria da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Adna MIRANDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Juliana Bernardi FREDERICO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela BASSO (Orientadora)
Fundamentado na lingüística enunciativa e no princípio vigotskiano e bakhtiniano
de interação verbal, que prevê o sujeito tornando-se autentico por meio das
relações sociais, este painel, vinculado a disciplina de estágio supervisionado em
Língua Inglesa da Universidade Estadual de Maringá, foi elaborado a partir dos
resultados parciais de formulação e aplicação de material didático, tendo por
objetivo demonstrar a experiência de leitura e escrita no Ensino Fundamental e
Médio em escolas públicas da rede estadual de ensino no município de Maringá.
Esta etapa do curso de licenciatura, integrado por acadêmicos do curso, oferece
aos alunos do quinto ano de Letras Português/Inglês uma oportunidade única de
interação verbal, através da reformulação e aplicação de conteúdos temáticos
concernentes ao cronograma acadêmico. O processo realizado por meio de
gêneros textuais comprova que o uso e reflexão da linguagem valida o
instrumento e o objeto de ensino: a língua. Para tanto, os gêneros primários
escolhidos, pertencentes a ordem do expor e argumentar, como letters, emails e
notes possibilitaram um maior interesse por parte dos alunos, tornando a leitura e
escrita menos artificial, visto que os alunos precisaram lidar com conceitos da
esfera real de leitura e escrita: interlocutor, posição social e finalidades concretas.
É possível perceber, através dos trabalhos realizados, um crescimento
significativo na capacidade de leitura e escrita dos ministrantes e aprendizes em
todas as etapas propostas pelos documentos oficiais nacionais que regem o
ensino de línguas.
Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa; Ensino Fundamental; Ensino Médio.
O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA POR MEIO DE GÊNEROS TEXTUAIS EM
SALA DE AULA: POSTCARDS (Cartões Postais)
Felipe de Aquino MONTEIRO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Jonas Costa de ALMEIDA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
José Eduardo Mineiro PEREIRA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Rosângela Alves BASSO (Orientadora)
A leitura e a produção de textos, nas aulas de língua inglesa, há muito tempo têm
sido feitas ignorando a função social do texto, as condições de produção, o
interlocutor, entre outros. Além disso, o ensino de língua Inglesa prioriza a forma e
estrutura da língua, em detrimento dos diversos contextos comunicativos. A falta
de interesse dos alunos também é uma problemática presente no ensino de
língua inglesa nos diversos contextos de aprendizagem do idioma e que a muito
tem preocupado os estudiodos da área. Atualmente, estudos feitos sobre gêneros
textuais aplicados ao ensino da língua estrangeira têm demonstrado uma
mudança no aprendizado do idioma. O trabalho adequado com o texto e o
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aproveitamento de contextos comunicativos é considerado uma base importante
para ensino das línguas, inclusive a Inglesa. O objetivo da comunicação em
questão é relatar as experiências vivenciadas na regência de Língua Inglesa,
ministrada em duas turmas de 8ª Série do Ensino Fundamental, no Colégio
Estadual Vital Brasil (Maringá – PR). Considerando os estudos sobre gênero, a
prática realizada nas aulas foi o ensino do gênero textual postcard. O resultado
das aulas foi satisfatório, uma vez que os alunos demonstraram ter aprendido a
função social dos postcards, bem como sua estrutura composicional e parte da
linguagem envolvida, como o uso do Present Perfect e vocabulário relacionado ao
gênero estudado.
Palavras-chave: Gênero discursivo. Postcards. Língua inglesa. Contexto.
O ESPAÇO ESCOLAR E A FORMAÇÃO DOS PROFESSORES
Michelle Cerqueira César TAMBOSI (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)
Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)
A disciplina Estágio curricular supervisionado I, dentre suas atividades, prevê que
o estagiário cumpra vinte horas de observação do entorno físico da Escola. Tratase de um trabalho de aproximação entre o graduando em licenciatura e o
ambiente escolar, que consiste na investigação da estrutura física da Escola e
das relações humanas que nela se desenvolvem. A personalidade e o caráter do
aluno se constroem na forma como ele estabelece relação com os professores,
com as autoridades, com a natureza dentro do seu espaço escolar. Portanto, a
observação do espaço não fica restrita à descrição da constituição física da
Escola, mas também leva em conta as relações humanas que se desenvolvem
nesse espaço. Afinal, a Escola é um cenário em que convivem diversas
personalidades diferentes e não há como vê-la apenas na forma de um cenário
neutro com três dimensões e estático. Um exemplo dessa ideia seria: um corredor
é uma passagem estreita, mas é mais que isso quando se consideram as ações
que se dão nesse corredor. A observação da estrutura física e das relações
humanas constituiu material para reflexões sobre o processo de ensinoaprendizagem que serão comunicadas. O Estágio possibilitou, portanto, observar,
com atitude investigativa a partir de um ponto de vista crítico e analítico a
profissão que o estagiário exercerá. Entendido o espaço como tudo aquilo que já
existe na Escola e também aquilo que acontece dentro desse ambiente, é que
será apresentada a experiência de Estágio no Colégio João XXIII.
Palavras-chave: Estágio, Escola, Espaço.
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O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I E OS ENTORNOS DA
EDUCAÇÃO
Bruna Plath FURTADO (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Gislaine Povorosnek Inácio ALVES (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Priscila Renata Guimarães ARAUJO (UEM – 3º ano/Português-Francês)
Flávia ZANUTTO (Orientadora)
A apresentação deste pôster propõe expor as experiências vividas pelos
estagiários na disciplina do Estágio Curricular Supervisionado I. Esse estágio
proporciona aos futuros professores a oportunidade de conhecer os entornos da
educação. É certo que vivenciamos a rotina escolar durante onze anos, o que,
num primeiro momento, nos fez pensar que não havia necessidade de tal etapa
na nossa formação docente. Entretanto, entrar na escola pela primeira vez sob
um olhar crítico e profissional, com o objetivo de observar o dia a dia da rotina
escolar, nos proporcionou perceber a escola como um sistema complexo que
envolve pais, alunos, professores e funcionários na chamada comunidade
escolar. As atividades desse estágio foram desenvolvidas no Colégio Estadual Dr.
Gastão Vidigal, que recebe cerca de três mil alunos diariamente e está localizado
numa área central de Maringá, sendo referência de responsabilidade no ensino
público da cidade. A carga horária de observação da estrutura e do
funcionamento da escola planejada pelo Estágio I é de 20 horas – divididas em
quatro horas semanais. É importante ressaltar que essa divisão da carga horária
foi fundamental para o acompanhamento da rotina escolar e nos possibilitou o
reconhecimento do perfil educativo da escola, bem como a consciência de que
ser professor é muito mais que ir para a sala de aula trabalhar determinado
conteúdo.
Palavras-chave: observação, rotina escolar, estrutura física.
O ESTUDO DE GÊNERO DISCURSIVO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO
ALUNO CIDADÃO
Carla Giselle DUENHA (UEM – 4o Ano/Português-Inglês)
Gislaine CAVASSANI (UEM-4o Ano/Português-Inglês)
Jacqueline Ortelan Maia BOTASSINI (Orientadora)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Esta comunicação tem como objetivo relatar as experiências vivenciadas durante
a regência de Língua Portuguesa, na 5a série, turma F, no Colégio Estadual
Duque de Caxias. Observa-se que o trabalho com os gêneros discursivos, no
ensino de língua materna, tem sido uma prática recorrente e que o trabalho com
os gêneros constitui um papel fundamental na formação do aluno não somente
como usuários de língua portuguesa, mas também contribui para a formação de
cidadãos críticos, transformadores, inseridos e atuantes na sociedade por meio da
linguagem. Conscientes da necessidade da mediação do conhecimento dos
gêneros discursivos, o estagiário, na sua prática docente, procura capacitar os
alunos no domínio dos mais diversos gêneros e, com isso, possibilitar aos
estudantes a participação em diferentes campos da comunicação. Para que isso
seja possível, não basta aos alunos apenas o conhecimento da língua materna, e
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sim o trabalho concomitante entre língua e gênero, pois, de acordo com Bakhtin
(2003, p.284), “muitas pessoas que dominam magnificamente uma língua sentem
amiúde total impotência em alguns campos da comunicação precisamente porque
não dominam na prática as formas de gênero de dadas esferas.” Tal afirmação
reforça a necessidade do conhecimento dos gêneros discursivos pelos alunos na
educação básica. No cumprimento desse papel, as alunas-professoras
desenvolveram o trabalho com o gênero “Carta”, com o tema “A preservação do
meio ambiente”, trabalhando com os referenciais teóricos propostos nas Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná para Língua Portuguesa (2008) e
Bakhtin (2003).
Palavras-chave: gêneros discursivos, ensino língua portuguesa, comunicação.
O GÊNERO CRÔNICA NA SALA DE AULA
Alexsandro Cordeiro Alves da SILVA (UEM – 4º ano/Português-Inglês)
Hélio Rodas MOBÍLIO (UEM – 4º ano/Português)
Hérika Ribeiro dos SANTOS (Orientadora)
Nesta comunicação, relataremos a importância da produção textual e o
direcionamento sobre a facção de textos utilizando o gênero crônica, fruto de
nossas experiências dentro da sala de aula em Estágio Curricular Supervisionado
III, no Colégio Estadual Presidente Kennedy. Durante as aulas, a produção desse
gênero foi tratada como um processo. A partir da discussão crítica sobre a
temática do lixo proposta no documentário de Jorge Furtado, Ilha das Flores, e de
análise de algumas crônicas, como O Lixo, de Luis Fernando Veríssimo, e do
poema O Bicho, de Manuel Bandeira pedimos para que os alunos produzissem
uma crônica tratando da temática do lixo. Antes da escrita, trabalhamos as
características formais do gênero textual crônica, bem como a importância de se
usar argumentações e pontuações coerentes na produção textual. Os textos
foram produzidos em sala de aula e as correções foram feitas por meio de
apontamentos que poderiam ser melhorados e, durante as aulas ministradas,
sugerimos que os alunos reescrevessem suas crônicas. Percebemos com a refacção que os alunos tiveram a oportunidade de reler as crônicas e fixar melhor
as características desse gênero. Concluindo, opinamos para que as crônicas
fossem futuramente expostas em algum blog da internet, caso algum aluno
tivesse interesse.
Palavras-chave: Estágio. Gênero Crônica. Produção Textual.
O GÊNERO “DEBATE” EM SALA DE AULA: APLICAÇÕES NO ENSINO
MÉDIO
Maiara CENTENARO (4º ano – Português/Inglês)
Tiscianne Cavalcante de ALENCAR (4º ano – Português/Inglês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
Influenciados por diversos contextos de interação oral e escrita, os alunos do
Ensino Médio, em geral, mostram-se abertos a discussões e a avaliações críticas
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sobre assuntos afetos ao seu cotidiano. Aliada a essas situações, a veiculação de
assuntos em fóruns de discussão na Internet, demonstra a larga utilização desse
gênero. A aplicação pedagógica do gênero supracitado foi feita na primeira série
regular do Ensino Médio, em um colégio estadual da cidade de Maringá, com a
proposição de debate sobre o linchamento de uma aluna em uma universidade
paulistana. As atividades foram baseadas em Dolz e Schneuwly (1998 apud
GOMES-SANTOS, 2009), com as orientações de uma intervenção pedagógica no
ensino de língua materna fundamentado nas formas de construção conjunta de
uma opinião e a utilização de recursos linguisticos Para a formulação de uma
argumentação, aplicamos as seguintes atividades, respectivamente: proposição
do tema; produção inicial (verificação); atividades de apropriação do tema;
produção final. Construímos, assim, um conjunto de exemplos do gênero, bem
como uma compilação de recursos lingüísticos possíveis na argumentação.
Dessa maneira, pudemos detectar, na produção inicial, a ausência de recursos
argumentativos e seus marcadores lingüísticos (como a estrutura tese/argumento
ou o uso de advérbios) e o desconhecimento dos recursos e das normas de um
debate regrado (não interrupção durante a fala e uso de esquemas para a
construção do sentido). Na produção final – uma estruturação de fala pública –,
houve o uso de marcadores argumentativos, bem como a conscientização sobre a
composição do gênero.
Palavras-chave: debate; ensino-aprendizagem de língua materna; gêneros
textuais.
O GÊNERO TEXTUAL: “CLASSIFICADOS” NA SALA DE AULA
Carlos Alberto de Souza JUNIOR (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Lígia Marques GODINHO (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Suzany Menezes AMBROGEZZI (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
Esta comunicação tem o propósito de compartilhar o trabalho desenvolvido para a
disciplina de Estágio III. A prática de regência foi desenvolvida no Colégio
Estadual Tomaz Edson, com alunos da 6ª série do ensino fundamental, com base
nos referenciais teóricos dos Gêneros Textuais (Discursivos) e seguindo as
orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (2000) e das Diretrizes
Curriculares do Paraná (2008). Para fundamentar nossos planos de aula e
atividades, partimos do pressuposto que “O trabalho com Gêneros textuais é uma
extraordinária oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos
autênticos no dia-a-dia” (MARCUSCHI, 2002). Dessa forma, realizamos um
trabalho com o gênero textual “classificados” do jornal O Diário, procedendo da
seguinte forma: primeiramente, na etapa de preparação e elaboração da aula,
estudamos e analisamos o gênero a ser ensinado, buscando a melhor forma de
trabalhá-lo com os alunos. Em sala, conduzimos da seguinte maneira: na etapa
inicial, apresentamos aos alunos o jornal, com ênfase nos classificados e
iniciamos um debate em grupo para que os alunos expusessem seus
conhecimentos prévios sobre a funcionalidade e importância deste gênero,
destacando as respostas relevantes citadas por eles. Em seguida, apresentamos
a estrutura do gênero estudado, comparando-o e diferenciando-o do gênero
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“notícia”. Depois, pedimos aos alunos fazerem a leitura de alguns anúncios e
interpretamos alguns escolhidos por eles. Por fim, os alunos realizaram uma
atividade de produção textual na forma de classificados. Assim, por meio dessa
experiência pudemos constatar como o envolvimento dos alunos pode ser
despertado a partir de uma proposta que considera os textos reais inseridos em
situações reais de comunicação.
Palavras-chave: gênero textual, classificados, produção.
O GÊNERO TEXTUAL RESUMO: A CONSTRUÇÃO DA ESCRITA EM SALA DE
AULA
Ricardo Alessandro NICOLETI (UEM – 4º Ano - Português)
Sara Inae dos Santos RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná enfatizam que a escola
é o espaço de ensino e aprendizagem do saber especializado e acumulado pela
sociedade. Nesse sentido, no Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa
realizado no Colégio Estadual João XXIII, de Maringá – PR, com alunos da 8.ª
série do ensino fundamental, optou-se pela prática da escrita do gênero textual
resumo, tendo em vista sua grande importância e utilização em toda a vida
acadêmica, o que contribui também na formação efetiva das projeções sociais.
Portanto, elaborou-se um trabalho de leitura e produção textual, com temas
aplicados ao contexto social dos alunos, tais como o vício do uso da Internet e a
importância e significados dos Sonhos. As atividades foram divididas em etapas:
primeiramente, com leituras individuais e reflexões coletivas, posteriormente,
foram apresentadas as formas de organização do gênero textual em estudo. Após
isso, os alunos produziram uma primeira versão do resumo, seguida pela leitura
desses textos, em que foram destacadas, na lousa, as principais ocorrências,
como a falta de acentuação e problemas de ortografia. Apresentados os
apontamentos, os alunos reescreveram os textos e, finalizado o procedimento de
reescrita, notou-se que em cada etapa da produção textual eles participaram de
atividades conscientes, concebendo o texto não como pretexto, mas como
material social, que favorece a reflexão quanto ao uso da linguagem em
diferentes contextos comunicativos.
Palavras-chave: gênero textual, resumo, produção textual.
O PARALELISMO ENTRE IMAGEM E TEXTO
Ivo Hirata de MEDEIROS (UEM, nível – G)
José Lúcio Franscisco da SILVA (UEM, nível – G)
Josué Augusto da SILVA (UEM, nível – G)
José Luiz de ARAUJO (Orientador)
Cada vez mais a utilização de imagens é relevante para a construção do sentido
em um texto. O diálogo entre os textos verbais e não-verbais pode levar a uma
melhor compreensão e interpretação textual pelos alunos. Esta comunicação
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deriva de um trabalho realizado com alunos da oitava série, do ensino
fundamental de uma escola pública. Esses estudantes apresentaram, a princípio,
dificuldades de abstrair conteúdos para a interpretação, para criar imagens a
partir dos textos e para fazer as relações intertextuais. O conteúdo escolhido para
a montagem do material buscou ater-se à premissa de que um texto além de ser
lido, precisa ser visto. Para isso, pensou-se em uma metodologia progressiva que
consistiu no trabalho com interpretação de fotografias, anúncios publicitários,
poesia concreta, charges e tirinhas humorísticas. À medida que o trabalho foi
sendo realizado, os alunos surpreenderam-se com a quantidade de elementos
que se pode analisar em um texto publicitário, por exemplo. Essa abordagem foi
uma tentativa de tornar o olhar desses alunos em um olhar mais crítico na análise
textual.
Palavras-chave: imagens, texto, interpretação.
O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESCRITA: O
ENSINO POR MEIO DE GÊNEROS DISCURSIVOS
Aline DEOSTI
Aécio Flávio CARVALHO(Orientador)
A escola brasileira contemporânea revela sérios problemas relacionados ao
processo educacional. Uma das questões em destaque diz respeito aos
conteúdos e aos métodos de ensino e de aprendizagem que estimulem a
criatividade dos educandos. Esta comunicação parte do pressuposto que o
trabalho com os Gêneros Discursivos pode funcionar como um instrumento
adequado para levar o educando à reflexão sobre fatos cotidianos e,
consequentemente, auxilie na formação de opiniões e princípios. Sendo
assim, à luz da teoria bakhtiniana sobre gêneros discursivos tem-se o objetivo de
contribuir com a discussão à respeito do processo de ensino e aprendizagem da
língua, considerando que são muitas as propostas elaboradas dos estudiosos do
assunto. As análises apresentadas por esse trabalho correspondem aos
resultados colhidos a partir da observação de 6 aulas no ensino fundamental – 7ª
série - da escola Santa Maria Goretti, de Maringá – o que corresponde a um
período da disciplina de Estágio II do curso de Letras da Universidades Estadual
de Maringá – confrontados com dados de revisão bibliográfica da teoria
sobre gêneros discursivos. Sob essa perspectiva, conclui-se que a ação
pedagógica a partir dos gêneros é um meio de aguçar a capacidade criativa e
desenvolver a competência linguística dos educandos, desde que esse
trabalho esteja inserido em um Projeto Temático que envolva uma totalidade de
ações congregando momentos de estudos e planejamentos por parte dos
professores.
Palavras-chave: Ensino-aprendizagem; Gêneros Discursivos; Ensino
fundamental.
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OS GÊNEROS: O ENSINO E O OBJETIVO EM FORMAR LEITORES E
ESCRITORES
Ana Carolina Estevam SCANFERLA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Helaine Cristina MUNHOZ (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Michele Marques da COSTA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
Esta comunicação objetiva relatar as experiências vivenciadas nas aulas de
Ensino de Produção Textual, durante o período de regência de Língua
Portuguesa, realizado numa das turmas do curso de Formação de Docentes, no
Colégio Instituto de Educação Estadual de Maringá. Com as propostas crescentes
para o trabalho com gêneros nas escolas, as aulas preparadas atenderam à
demanda e à solicitação da professora da turma. Sabemos que, atualmente,
alguns professores encontram dificuldades em trabalhar com gêneros. A prática
costuma ser afeita a uma metodologia na qual ninguém aprende a considerar
quem são os leitores. Dessa forma, não há uma reflexão sobre o tema, como
colocar a ideia e transformá-la num texto. A proposta do trabalho com é que o
aluno passe a vivenciá-la, porém, é necessário ensinar as suas características
com o objetivo de formar leitores e escritores. É necessário fazer com que os
alunos possam analisar as diferentes estruturas e funções dos textos como
leitores e escritores. Nota-se que a posição adotada pelo professor perante os
alunos é fundamental para que isso ocorra, no caso, a de um condutor para a
compreensão da língua.
Palavras-chave: ensino de produção textual, reflexão, compreensão
OS GÊNEROS VERBO-VISUAIS EM SALA DE AULA: REFLEXÕES SOBRE A
PRÁTICA DOCENTE
Jefferson Gustavo dos Santos CAMPOS (UEM – 3.º Ano/Português-Inglês)
Aécio Flávio de CARVALHO (Orientador)
A emergência dos gêneros multimodais na escola não é nova. Data da facilitação
do acesso da população às mídias, cuja materialidade configura-se em conexões
entre a linguagem verbal e as outras linguagens. Contudo, durante a observação
de aulas de Língua Portuguesa em um 2.º ano do Ensino Médio, por ocasião do
desenvolvimento do Estágio Supervisionado II, notaram-se alguns equívocos na
abordagem pedagógica de gêneros verbo-visuais em sala de aula. Esta
comunicação pretende refletir sobre as teorias metodológicas que norteiam o
trabalho de leitura e produção textual utilizados por um professor de uma escola
pública estadual, na cidade de Maringá, e o modo como tais concepções teóricas
demonstram a globalidade de um problema epistemológico: o de que pouco ou
quase nada se sabe sobre os parâmetros nos quais se deveria inscrever a prática
docente no que se refere ao trato com as multimodalidades textuais que surgem
durante os ensinos Fundamental e Médio. Para tanto, as reflexões propostas
partirão de articulações e aproximações teóricas referentes a prática de leitura e
produção textual na escola, e as que se reportam à abordagens pertinentes dos
gêneros verbo-visuais. Por isso, elege-se como campo teórico a articulação entre
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a Análise de Discurso e a Semiótica peirceana, proposta por Ismara Tasso.
Também, das contribuições da Teoria dos Gêneros Discursivos, para discutir
especificidades pedagógicas no campo da leitura e da produção de textos
constituídos por diferentes linguagens.
Palavras-chave: gêneros verbo-visuais, prática docente, reflexão.
O TRABALHO COM OS GÊNEROS NOTÍCIA E RESENHA EM TURMAS DO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Renata de Siqueira CASSOLA (UEM – 4º Ano/Português/Inglês)
Rogério Nascimento BORTOLIN (UEM – 4º Ano/Português/Inglês)
Aparecida de Fátima PERES (Orientadora)
Este trabalho tem por objetivo relatar as nossas experiências no trabalho com
gêneros textuais com alunos da 6ª série do Ensino Fundamental e 1° ano do
Ensino Médio do Colégio de Aplicação Pedagógica da Universidade Estadual de
Maringá (CAP-UEM). No trabalho desenvolvemos, respectivamente, jornal, notícia
e charge (6ª série); e resenha crítica no 1º ano do Ensino Médio; realizados por
meio do Estágio Curricular Supervisionado III do curso de Letras Português/Inglês
da Universidade Estadual de Maringá. Intencionando proporcionar o
contato/conhecimento dos alunos com os gêneros mencionados, realizamos uma
prática de reconhecimento do gênero; sua função social; identificação de suas
particularidades, tanto formais quanto estruturais; e por fim uma produção, no
gênero notícia, que ficou exposta no painel do colégio. Com o gênero resenha,
além das já supracitadas práticas, tomamos o filme Crepúsculo como objeto a ser
resenhado pelos alunos. Relataremos como foi nossa experiência, sendo esse o
nosso primeiro contato docente em uma sala de aula real, o planejamento das
aulas, a escolha dos textos, bem como a dos exercícios propostos, a relevância
do trabalho com esses gêneros, a receptividade dos alunos com relação a tais
gêneros, e os resultados verificados por meio das produções desenvolvidas que
visaram investigar a compreensão deles ao produzir esses determinados tipos de
texto.
Palavras-chave: trabalho com os gêneros notícia e resenha, planejamento das
aulas, resultados verificados.
O TRABALHO PEDAGÓGICO COM CLASSIFICADOS EM SALA DE AULA – 5ª
SÉRIE
Ana Carolina Carolina COLUCCI (UEM Letras Noturno Port/Ing)
Elisangêla de PAULA (UEM Letras Noturno Port/Ing)
Simone da Silva COLOMBO (UEM Letras Noturno Port/Ing)
José Luiz de Araujo (Orientador)
Nesta comunicação relataremos as atividades pedagógicas realizadas na 5ª série
F do Colégio Estadual João XXIII de Maringá, no segundo semestre de 2009, com
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o jornal, precisamente, o gênero textual classificados. O objetivo do trabalho com
jornal (classificados) é provocar o interesse do público jovem pela leitura nas
aulas de língua portuguesa. A abordagem foi realizada com o próprio caderno de
notícias, expondo assim a realidade do mundo social, bem como figuras,
curiosidades, em geral. Trata-se de um material, destinado à pessoas de todas as
classes sociais organizado com linguagem simples, clara e sintética, porém
carregada de intencionalidade. Proporcionou-se aos alunos a realização de
exercícios de interpretação oral e escrita, com foco em análise de verbos,
conhecimento de palavras próprias dos classificados e principalmente a
identificação do gênero textual em questão. Dessa forma, os alunos sentiram-se à
vontade para conhecer com maior precisão o caderno de classificados, seguido
de exercícios de produção textual: cada um preparou um anúncio em sala e
quando necessário, com auxilio do professor. Os anúncios produzidos foram
expostos em mural na classe, para interação entre os colegas. Constatamos que
os resultados da atividade foram muito bons em virtude da participação dos
alunos e atestamos que o jornal é um forte aliado do ensino de língua portuguesa.
Palavras-chave: Leitura. Classificado. Jornal.
O USO DA IMAGEM NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA, UM RECURSO A SER
UTILIZADO EM SALA.
Gláucia Talita AFONSO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Layza Silveira da SILVA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Liliane Aparecida CASTELANI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Maria de Lourdes Grillo TÍLIO (Orientadora)
Esta comunicação objetiva relatar de forma sucinta as experiências vivenciadas
durante a regência de língua inglesa, realizadas no Colégio Estadual Duque de
Caxias, nas sextas e sétimas séries do ensino fundamental. Prevenidas das
dificuldades que seriam encontradas diante de alunos que rejeitavam a disciplina
de língua inglesa preparamos atividades que tinham o objetivo de despertar o
interesse dos alunos de forma que estes não se sentissem obrigados a falar essa
língua estrangeira (LE). Tentamos desmistificar possíveis conceitos
preestabelecidos diante da LE Utilizamos-nos de imagens referentes aos
conteúdos propostos, Fruit and Verggies e Junk Food, com o intuito de explorar e
ampliar o vocabulário, juntamente com a habilidade oral e escrita. O uso de
imagens contribuiu tanto no aprendizado e na memorização de novas palavras
quanto no envolvimento dos alunos com esse conteúdo. A presença de cartazes
coloridos deu a sala de aula uma nova alegria e ânimo aos alunos tão
acostumados a falta de materiais específicos. Notamos que o uso de imagens no
ensino de língua inglesa fornece muitos subsídios para a aprendizagem de língua
estrangeira em especial a língua inglesa, visto o fato de sempre aprendermos
melhor quando visualizamos o objeto estudado. Sendo assim, a importância do
uso de figuras nas aulas de língua inglesa fez a equipe refletir sobre aulas
observadas e as aulas que poderemos realizar com nossos alunos.
Palavras-chave: Ensino em LE ,ensino fundamental, imagens.
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PRÁTICA DE ENSINO E APRENDIZAGEM: EXPERIÊNCIAS DE
PROFESSORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA VOLTADA AOS GÊNEROS
TEXTUAIS
Karen Lane SILVA (UEM – 4º ano/Português)
Olivia Bruno LOTTI (UEM – 4º ano/Português)
Verônica Cardoso da SILVA (UEM – 4° ano/Português)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Com base nos pressupostos teóricos da Linguística Aplicada, este trabalho
apresenta experiências de atividades relacionadas aos gêneros textuais
propostas por acadêmicas do 4º ano de Letras, a partir do Projeto de Extensão
Universidade sem Fronteiras – “Língua Portuguesa e Língua Inglesa: Integração
do Homem à Sociedade”, desenvolvido com alunos de 5ª, 6ª e 7ª séries do
Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Rui Barbosa do Município de Jandaia
do Sul – PR. Tais experiências apresentam as dificuldades encontradas pelos
alunos das séries citadas, no que diz respeito tanto à interpretação quanto à
produção dos textos propostos de acordo com os gêneros estudados. Durante a
realização dos trabalhos, foi possível perceber que as dificuldades dos alunos
estão presentes nos níveis elementares da compreensão, mesmo depois de
terem exercitado diversas estratégias paralelas a proposta final. Tais dificuldades
são notadas, também, em outras disciplinas. Segundo a direção da escola, elas
são provenientes da vinda de alunos de outras escolas, que não tem o mesmo
projeto de ensino adotado pela escola. Dessa forma, a sequência didática
elaborada propõe atividades de leitura, interpretação, análise linguística e
produção textual, enfim, um embasamento teórico e prático na interação social
aluno – conhecimento - mundo. Encontramos dificuldades ao lidar com contextos
reais de ensino, nos quais nem sempre as teorias se confirmam na prática.
Palavras chave: ensino de língua materna; gêneros textuais; projeto Universidade
Sem Fronteiras.
PRODUÇÃO TEXTUAL: NOVAS PERSPECTIVAS DE ENSINO
Elaine Ferreira de SOUZA (UEM – 4º Ano/Português)
Paula Corrêa da SILVA (UEM – 4º Ano/Português)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
Nesta comunicação realizamos uma reflexão sobre nossa regência nas aulas de
Língua Portuguesa, ocorridas no Colégio Estadual Juscelino Kubitschek de
Oliveira, com os alunos do segundo ano do Ensino Médio. Durante as aulas,
propusemos atividades de leitura e produção de texto, partindo das considerações
de Geraldi, que diz que “para produzir um texto (em qualquer modalidade) é
preciso que: a) se tenha o que dizer; b) se tenha uma razão para dizer o que se
tem a dizer; c) se tenha para quem dizer o que se tem a dizer; d) o locutor se
constitua como tal, enquanto sujeito que diz o que diz para quem diz (ou, na
imagem wittgensteiniana, seja um jogador no jogo); e) se escolham as estratégias
para realizar (a), (b), (c) e (d)”. (GERALDI, 1997, p.137). O objetivo das aulas foi o
de estimular os conhecimentos prévios (SOLÉ, 1998) dos alunos quanto à leitura
do tema apresentado a fim de que tivessem melhor condições de levantamento
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de informações para a produção textual. Enfim, para que dessa forma eles
pudessem realmente ter o que dizer, pois esses conhecimentos serão usados
tanto na hora da temida redação do vestibular quanto na vivência em sociedade.
Sendo assim, em relação à experiência com a produção de textos, concluímos
que os alunos se mostraram disponíveis a discutir o tema. Isso por ter ocorrido
uma discussão prévia sobre o tema e por tratar-se de algo do cotidiano deles,
com isso, conseguiram construir argumentos convincentes e adequaram-se a
uma estrutura coerente, tanto ao comando da proposta de produção textual
quanto à tipologia.
Palavras-chave: estágio, língua portuguesa, leitura, produção textual.
REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “EM CAMPANHA” APLICADA AO
PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
Aline Akiko GOBARA (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Aline Jorge TAVARES (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Ana Carolina THRUN (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Com base nas experiências adquiridas por meio do Estágio Curricular
Supervisionado III, o projeto aplicado em uma turma do primeiro ano do ensino
médio, intitulado “Em Campanha”, mostrou-se muito eficaz e satisfatório tanto
para a docente quanto para os discentes, uma vez que obteve resultados
relevantes quanto ao grau de interesse e comprometimento desses. O objetivo do
projeto foi produzir uma campanha comunitária para informar e persuadir a
comunidade escolar a participar/colaborar. Para tanto, as professoras estagiárias
solicitaram aos alunos que produzissem uma campanha publicitária em forma de
cartaz, folder, folheto, utilizando-se dos diversos recursos característicos de tal
gênero. Após a apresentação oral/explicativa de cada trabalho por seus
respectivos grupos, os discentes desenvolveram também uma campanha oral,
elaborando uma versão hipotética para ser veiculada pelo rádio. Dessa atividade,
esta comunicação enfatiza o trabalho proposto com a sequência didática que
possibilitou a referida produção oral, discutindo e comentando pontos relevantes e
questionáveis,
com
o
intuito
de
compartilhar
e
construir
conhecimentos/experiências.
Palavras-chave: sequência didática; campanha comunitária; reflexões acerca do
ensino;
REFLEXÕES ACERCA DO PROJETO “MARINGÁ E O MEIO AMBIENTE”
APLICADA AO PRIMEIRO ANO DO ENSINO MÉDIO
Maria Lúcia Guerra PRIMO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Rafael Antônio Bernabé ZENGO (UEM – 4º Ano/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Com base nas experiências adquiridas por meio do Estágio Curricular
Supervisionado III, o projeto aplicado em uma turma do primeiro ano do ensino
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médio, intitulado “Maringá e o Meio Ambiente”, mostrou-se muito eficaz e
satisfatório, uma vez que obteve resultados relevantes quanto ao grau de
interesse, comprometimento e participação dos alunos. O objetivo do projeto foi a
produção uma carta argumentativa cujo intuito era a discussão da taxa que o
prefeito do município pretende implantar para o tratamento do lixo da cidade. Para
tanto, os estagiários deram procedimento a uma sequência didática que visou a
contextualização dos alunos acerca da questão do lixo em Maringá, através de
documentários em vídeo e textos diversos, e também a abordagem das
características da tipologia argumentativa da linguagem, seus princípios e as
inúmeras possibilidades de sua materialização em gêneros textuais com
intenções distintas, porém com uma semelhança primordial: a linguagem
enquanto meio de atuação social, em um uso que busca a adesão dos
interlocutores ou destinatários, a argumentação. A carta argumentativa exigida ao
fim da sequência didática foi o momento em que os alunos puderam dividir suas
opiniões acerca da taxa sobre o lixo de Maringá, e defender seus argumentos
perante um colega de classe, ao qual foi dada a tarefa de responder a carta que
recebera, fazendo críticas ou sugestões à argumentação do colega. As duas
atividades, tanto a carta argumentativa quanto a sua resposta, constituíram as
avaliações dos alunos.
Palavras-chave: sequência didática, carta argumentativa, argumentação.
REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO TRABALHO REALIZADO COM O
GÊNERO TEXTUAL ANÚNCIO DE CLASSIFICADOS.
Priscilla Kelly BRESSAN (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês)
Sheron KEISSILI (UEM – 5o. Ano/Português-Inglês)
Luciana Cabrini Simões CALVO (Orientadora)
O objetivo desta comunicação é o de apresentar e refletir sobre a última etapa da
elaboração de uma sequência didática: a produção final. A sequência didática do
gênero anúncio de classificados em língua inglesa foi aplicada em turmas de 6ª
série do ensino fundamental do Colégio Estadual Santa Maria Goretti, na cidade
de Maringá – PR, durante 10 horas/aulas. Nessa comunicação, serão
apresentadas algumas atividades que precederam a proposta de produção
escrita, bem como algumas das produções finais dos alunos do mencionado
contexto. Na observação dos resultados, podemos constatar que, apesar das
dificuldades encontradas pelos alunos na produção escrita do gênero proposto,
eles puderam compreender a importância e a utilidade de se trabalhar a escrita de
uma maneira contextualizada. Dessa forma, os alunos puderam perceber a
importância de tal gênero, considerando-se sua circulação e seus possíveis
leitores.
Palavras-chave: Comunicação; Produção Final; Anúncio de Classificados.
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RELATO DE UMA AULA DE LITERATURA NO ENSINO MÉDIO:
CONVERGÊNCIA DO TRADICIONAL COM O MIDIÁTICO
Simone LAURINDO (UEM - 4° ano / Português-Inglês)
Tiago LENARTOVICZ (UEM – 4° ano / Português-Inglês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
O objetivo dessa comunicação é o de compartilhar parte da experiência vivida
no estágio ministrado no Colégio Estadual Tomaz Edison de A. Vieira. O tema das
aulas foi a produção literária que corresponde ao período denominado de
Quinhentismo e contexto histórico da época, para a turma do 1° ano do Ensino
Médio. Na turma do 2° ano do Ensino Médio, o tema das aulas foi a produção
literária própria do período denominado Realismo, Naturalismo e Parnasianismo,
traçando um paralelo com a escola anterior (Romantismo). Apesar de fazer uso
da metodologia tradicional, por meio da utilização do livro didático, objetivou-se
atender ao pedido da professora titular, a fim de não interromper os conteúdos
que seriam trabalhados por ela. Essa parte da aula, foi conduzida por diversas
leituras dos textos e imagens sob uma perspectiva crítica, estimulando a
participação dos alunos em expor seus comentários a respeito do que foi lido para
motivá-los a perceberem as características dos textos e para fazer o
levantamento das outras interpretações possíveis nos textos. A etapa da aula na
qual se foi além da metologia tradicional, realizou-se pela escolha do material
complementar (recursos midiáticos – vídeo). Esta seleção foi feita com a
pretensão de apresentar aos alunos de que maneira os textos produzidos naquela
época têm servido de inspiração para outras manifestações artísticas dos dias
atuais. Esta experiência abarcou contéudos necessários à formação prevista para
o Ensino Médio, cobrada também nos Concursos Vestibulares, mas acima disso
conteúdos que contribuem para a ampliação do conhecimento de mundo desses
alunos. Como resultado, houve uma resposta satisfatória da turma e os recursos
midiáticos comprovaram o poder de atração que exercem sob os jovens dessa
geração.
Palavras-chave: periodização literária, obras, características, livro-didático, mídia.
RELATO DE UMA AULA NÃO-TRADICIONAL DE GRAMÁTICA
Cecília MORAES (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Marcelo FEITOSA (UEM – 4º Ano/Português-Francês)
Tânia Braga GUIMARÃES (Orientadora)
O objetivo desta comunicação é relatar e refletir sobre a experiência vivenciada
no estágio de regência em Língua Portuguesa, realizado no Colégio Tomaz
Edison de Andrade. Num primeiro contato com a sala de aula, uma turma de 7ª
série do ensino fundamental, tivemos a realização de observações da classe e,
logo, constatamos que se tratava de uma sala numerosa e bastante
indisciplinada. A professora titular advertiu sobre o comportamento da sala,
acentuando o fato de que os alunos não aceitavam aulas ministradas pelos
professores de outras matérias, rebelando-se com bagunça, conversas e maucomportamento. Em face desse histórico de indisciplina e, a partir da explanação
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de Possenti em relação a como deve ser o ensino de gramática, “[...] não se
justifica tratar o ensino da gramática desarticulado das práticas de linguagem. É o
caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma descontextualizada,
tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve
para ir bem na prova ou passar de ano – uma prática pedagógica que vai da
metalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de
reconhecimento e memorização de terminologia. (POSSENTI, 1996), decidimos
preparar as aulas de sintaxe de forma não-tradicional. Procuramos levar o aluno a
entender os conceitos de transitividade verbal, através de textos e excertos
escolhidos de crônicas atuais, e buscamos fazê-los reconhecer a transitividade
dos verbos por meio da análise gramatical, criando um contexto para a real
apreensão do conhecimento. Apesar de ser uma turma problemática, o excelente
trabalho realizado pela professora de português com os fundamentos da sintaxe
permitiu que tivéssemos uma boa acolhida e condições propícias de trabalho.
Baseamo-nos teoricamente nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e em
Possenti (1996).
Palavras-chave: metodologia, análise gramatical, contexto, conhecimento.
RELATOS DE UM RELATÓRIO REFLEXIVO.
Fernanda BOITO (UEM- 3º ano - Letras Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora)
Uma vez inseridos em um contexto universitário, de formação de professores,
torna-se fundamental termos a necessidade de conhecer o ambiente escolar.
Esse conhecimento traz a tona muitos aspectos que nos fazem refletir como o
entorno escolar pode influenciar no ensino/aprendizagem. Sendo assim, esta
pesquisa se caracteriza por ser uma pesquisa de campo, de cunho explicativo e
natureza qualitativa que teve como objetivo observar o entorno físico escolar e
apresentar as reflexões geradas a partir dessa observação, assim como, os
eventuais problemas e possíveis soluções. A observação foi realizada na cidade
de Maringá, no primeiro semestre de 2009, no Colégio Dr. Gastão Vidigal, no
período da noite. Os resultados demonstram que o Estágio Curricular
Supervisionado I gerou inúmeras reflexões a cerca do ambiente escolar, suas
falhas e suas influências. Pudemos compreender as deficiências que envolvem o
sistema escolar público, como a falha de comunicação dentro da escola, o
contentamento dos professores assim como sua formação. Além disso,
observamos o relacionamento professor-aluno e como tudo isso influência no
ensino/aprendizagem. Logo, concluímos que a observação do entorno escolar
torna-se extremamente necessária para o professor em formação por propiciar a
vivência em um ambiente escolar real e a reflexão a cerca dessa realidade.
Palavras-chave: Formação de professor. Estágio. Reflexão.
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SCRAP: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O GÊNERO TEXTUAL
ONLINE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Larissa Santana LOPES (UEM, 5º, Port/Ing)
Lígia Maria FABRETTI (UEM, 5º, Port/Ing)
Márcia Tiemy Morita KAWAMOTO (UEM, 5º, Port/Ing)
Carmen Ilma Belincanta BORGHII (Orientadora)
A fim de proporcionar aos professorandos oportunidades de vivenciar situações
reais de ensino-aprendizagem durante seu processo de formação, a disciplina
Prática de ensino de Língua Inglesa integra a grade curricular do curso de
Licenciatura em Letras como meio de dar suporte teórico-metodológico e um
mínimo de experiência àqueles que se preparam para o exercício docente.
Situadas nesse contexto, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência
vivenciada durante o cumprimento de nosso Estágio de Docência, que teve como
unidade e objeto de ensino textos do gênero scrap, realizado no Colégio Estadual
Presidente Kennedy, nos meses de Junho e Julho do ano de 2009. Nosso
trabalho fundamentou-se nas teorias dos Gêneros Discursivos e na Análise do
Discurso de linha francesa, bem como na Lingüística Aplicada, que nos guiou ao
trabalho com o gênero scrap com vistas à expansão do conhecimento dos alunos
quanto aos aspectos relativos à linguagem e organização textual do gênero. A
partir de tal experiência, concluímos que o momento de regência constitui um
processo de amadurecimento pré-formação em que podemos aproximar-nos de
contextos reais de ensino e aprendizagem, bem como delinear posturas
ideológicas e metodológicas que pretendemos adotar em nossa prática docente.
Palavras-chave: prática docente, ensino-aprendizagem, língua inglesa, scrap
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: DESCRIÇÃO
Mariana de Souza CASTRO (UEM- 4º Ano /Português-Inglês)
Regiany Negretti de Abreu PEREIRA (UEM- 4ºAno/Português-Inglês)
Pedro NAVARRO (Orientador)
Esta comunicação possui o objetivo de relatar as experiências vivenciadas nas
aulas de produção textual durante o período de regência de Língua Portuguesa,
no Colégio Estadual Duque de Caxias, realizado na 6ª série G. Segundo
MARCUSCHI (2008) “É óbvio que se a escola tem como missão primária levar o
aluno a bem se desempenhar na escrita, capacitando-a desenvolver textos em
que o aspecto formal e comunicativo esteja bem conjugado, isto não deve servir
de motivo para ignorar os processos da comunicação oral.” A partir desta
afirmação construímos uma sequência didática, com a proposta de ensinar sobre
o gênero textual descrição e finalizar com a produção textual. As aulas da
sequência didática foram iniciadas com uma dinâmica, no qual os olhos dos
alunos foram vendados, assim sua tarefa era adivinhar o objeto que palpava,
tendo-o que descrever nos mínimos detalhes, desta forma o ensino se tornou
atrativo, fazendo os participar, trazendo o resultado por nós esperado. A partir do
tema principal, desenvolvemos características gramaticais da descrição, a fim de
preparar os alunos para produção final, trabalhamos verbos de ligação, frases e
predicados nominais e adjetivos. Ao adotarmos o ensino da gramática de maneira
dinâmica, juntamente com o ensino de uma tipologia textual, houve um grande
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aproveitamento da classe, pois os alunos se interessaram de forma diferente por
um assunto que eles não gostavam, nem mesmo davam importância. Deste modo
verificamos que muito pode ser feito através do professor que prepara suas aulas
de maneira dinâmica, que proporcione aos alunos espaço para sua comunicação,
a partir do conhecimento que o mesmo já possui.
Palavras - chaves: descrição, produção textual, dinâmica.
TEORIA E PRÁTICAS EDUCACIONAIS: UM PARALELO CRÍTICO SOBRE A
REALIDADE EM SALA DE AULA
Ivana Franco RIBEIRO (UEM – 4º Ano – Português/Inglês)
Jéssika Assolari CARDOSO (UEM – 4º Ano – Português)
Marcos MACAGNAN (UEM – 4º Ano – Português)
Annie Rose dos SANTOS (Orientadora)
Partindo da observação realizada em ambiente de aula dos Ensinos Fundamental
e Médio dos colégios estaduais maringaenses, como atividade de Regência dos
graduandos do curso de Letras da UEM, focaliza-se neste trabalho a discrepância
entre as soluções propostas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica e a real condição do aluno e do
professor em sala de aula. Apresenta-se um panorama do ambiente escolar dos
colégios supracitados, o qual será confrontado com algumas leis de diretrizes e
bases a fim de se ilustrar a inviabilidade de se aplicar e praticar o que os
documentos propõem. As atividades praticadas na Regência serão relatadas,
destacando os pontos que permitiram constatar a divergência entre as propostas
da Secretaria de Educação Fundamental Brasileira, a Secretaria de Educação do
Estado do Paraná e o ambiente escolar. Os resultados dessa análise e sugestões
de melhoria serão expostos. Descreve-se o ambiente escolar e o comportamento
típico do alunado que o freqüenta, levando-se em conta seus interesses, o meio
social em que se insere e seu comprometimento com as atividades escolares
tendo como referência o seu desempenho em sala de aula e a viabilidade de
aplicação dos conteúdos escolares de língua portuguesa.
Palavras-chave: reflexão do estágio, dificuldades, ambiente escolar.
TRABALHANDO O GÊNERO “COMIC STRIP”: UMA FORMA DE
INSTRUMENTO PARA O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Ana Paula de Castro SIERAKOWSKI (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Andiara Maximiano de MOURA (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Andressa IGNACIO (UEM – 5º Ano/Português-Inglês)
Carmem BORGHII (Orientadora)
Este trabalho tem por objetivo mostrar os resultados das experiências obtidas nas
aulas de Língua Inglesa realizadas no período do estágio de regência, efetivado
no ensino fundamental e no ensino médio do Colégio Estadual Presidente
Kennedy. Visto que os gêneros textuais apresentam-se como instrumentos de
ensino de suma importância para o ensino de língua inglesa, no estágio de
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regência, realizado em três salas do ensino fundamental (duas sextas séries e
uma sétima série) e uma do ensino médio (um terceiro ano), aplicamos uma
sequência didática com o gênero “tirinha”, ou “comic strip” a fim de levar os alunos
a conhecerem esse gênero, usando como instrumento a língua inglesa. Ao
adotar-se a sequência didática como método de ensino, visa-se exaurir todos os
passos para a construção do gênero escolhido com o intuito de fazer com que os
alunos realmente conheçam esse “outro tipo de texto”, rico em si e repleto de
significados, conforme a teoria de Dolz e Schneuwly (2004), e ainda mais,
trabalhar, por meio de tal gênero, a língua inglesa, que é o ponto de maior
importância aqui. Os resultados evidenciaram que, nas interações ocorridas em
sala de aula, os alunos foram capazes de desenvolver as quatro habilidades da
língua: oralidade, escrita, audição e leitura, com ênfase maior na leitura e no
conhecimento do gênero apresentado.
Palavras chave: comic strip; gêneros textuais; língua inglesa.
UMA PROPOSTA PARA ENSINAR GREGÓRIO DE MATOS AOS
ADOLESCENTES
Beatriz Pazini FERREIRA (UEM – 3º Ano/Português-Inglês)
Evely Vânia LIBANORI (Orientadora)
A comunicação tem por objetivo expor um caso vivenciado em sala de aula do
primeiro ano do Ensino Médio em uma Escola Pública de Maringá. Durante as
atividades de observação do ensino de Literatura, constatou-se que os alunos não
conseguiram entender a arte dos textos barrocos. O tratamento dispensado à
linguagem pelo escritor barroco com o uso de hipérbatos, paradoxos, idéias
tortuosas dificultaram o entendimento dos alunos. Ademais, os trabalhos de
fixação do conteúdo pedidos pelo professor e, posteriormente, corrigidos pela
estagiária, consistiram em uma “pesquisa” em que o aluno poderia falar,
livremente, sobre o Barroco. O resultado foi uma série de trabalhos copiados da
Wikipedia, ou seja, não houve, de fato, “pesquisa”. A contribuição dessa
comunicação é apresentar uma proposta de trabalho com textos barrocos de
Gregório de Matos que leve o aluno a compreender a arte do autor. A proposta
mostra os passos iniciais segundo os quais o aluno pode entender por quais
motivos o texto escrito se define como “Literatura”. Sendo assim, será elaborado
um modelo de “pesquisa” em que não há possibilidade para o aluno copiar. Tratase de levar o aluno a superar as dificuldades de entendimento do texto barroco e
que envolve, em primeiro lugar, uma análise fundamentada nos níveis de
estruturação do poema.
Palavras-chave: Estágio. Ensino de Literatura. Gregório de Matos
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USO-REFLEXÃO-USO: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DO PRESENT
PERFECT
Natalia Gonçalves MOTERANI (UEM – 5º ano Português/Inglês)
Pricila GAFFURI (UEM – 5º ano Português/Inglês)
Sandra MOSER (Orientadora)
De acordo com as teorias vygotskynianas, para que a aprendizagem e,
consequentemente, o desenvolvimento ocorram, é preciso que o professor
considere, primeiramente, a bagagem sócio-hitórico-cultural do seu aluno, isto é,
o conhecimento espontâneo advindo de suas próprias experiências. Dessa forma,
no contexto escolar, o professor, consciente do seu papel de sociabilizador dos
conteúdos, deve levar em conta esse conhecimento espontâneo, assim como o
de ordem cientifica para que um novo conhecimento seja construído, ocorrendo a
transformação nas relações sociais. Assim, essa comunicação tem por objetivo
apresentar os resultados obtidos durante a regência de Língua Inglesa no que diz
respeito em como o tópico gramatical Present Perfect foi abordado, de acordo
com a concepção uso-relfexão-uso. Para tanto, apresentaremos os passos
delineados pelas estagiárias para que o ensino e a aprendizagem ocorressem de
forma efetiva. Nesse contexto, a aplicabilidade uso-reflexão-uso do Present
Perfect se deu em uma 8ª série do Ensino Fundamental da rede pública de
ensino. Os resultados obtidos foram que ao partir do uso para a teoria e ao
retornar para o uso percebeu-se um maior engajamento e uma maior reflexão por
parte dos alunos, bem como um melhor desenvolvimento do processo de
interação estagiárias – alunos, uma vez que já tendo um contato com a prática, ao
apresentarmos a teoria os alunos já demonstravam uma certa familiaridade com
ela. Portanto, quando se propõe esse tipo de trabalho, está se fazendo com que o
aluno fique exposto a uma situação comunicativa concreta.
Palavras-chave: conhecimento cientifico, conhecimento espontâneo, Present
Perfect.
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