Conduta fisioterapêutica em pacientes com atelectasia

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Conduta fisioterapêutica em pacientes com atelectasia pulmonar
Roberto Rayner Souza1
[email protected]
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em fisioterapia hospitalar – Faculdade Sul-Americana - FASAM
Resumo
A atelectasia pulmonar é uma patologia que acomete o pulmão, ou seja, é uma diminuição da
excitabilidade de uma parte ou de tudo o pulmão. Assim, o pulmão sofre uma perda de
furgescência dos tecidos do pulmão caracterizado por um bloqueio na passagem do ar pelos
brônquios de maior ou menor calibre. Seu tratamento envolve a atuação de uma equipe
multidisciplinar como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas como forma de
infligir a melhora forma de combater a patologia. Desta forma, esse artigo tem por objetivo
geral avaliar a resposta terapêutica ao uso da fisioterapia no tratamento atelectasia
pulmonar, além de identificar a resposta clínica nos pacientes acometidos da patologia;
conhecer a incidência e a prevalência da atelectasia pulmonar; estabelecer o perfil do
tratamento fisioterápico com a evolução clínica e resposta à terapêutica. O tema escolhido
tem por finalidade buscar conhecer melhor esta problemática promovendo um estudo dos
comportamentos mais comuns que influenciam no tratamento da referida patologia em
questão. Apresenta sua justificativa e importância, nos aspectos acadêmicos, sociais e
profissionais, sustentada nos argumentos que adotam como princípio que a fisioterapia é um
importante campo da equipe multidisciplinar no tratamento. Neste fim, foi produzido um
relatório base dos resultados que serviu de instrumento balizador para a elaboração deste
estudo.
Palavras- chave: Pulmão; Atelectasia pulmonar; Tratamento fisioterápico.
1. Introdução
Saúde é o estado de normalidade das funções orgânicas e de equilíbrio entre o homem e o
meio ambiente. É um componente básico do desenvolvimento econômico e social. De fato
não há como ignorar que a melhoria dos padrões de saúde resulta da elevação dos níveis
econômicos e sociais. Correlação íntima se estabelece entre a renda per capita, a
disponibilidade de habitações e de escolas de uma população e os índices sanitários. À
medida que se elevam estes níveis econômicos e sociais, evidencia-se uma melhoria nas
condições de saúde da população que, por sua vez, refletem-se no aumento da produtividade
individual e da produção global de bens e serviços.
A terapêutica médica e a medicina sanitária têm impulsionado vigorosamente o
desenvolvimento, reduzindo índices de morbidade e de mortalidade, recuperando milhões de
pessoas, prolongando o período de vida útil do ser humano e aumentando sua produtividade.
Não há exemplo de país que tenha alcançado elevado nível de desenvolvimento sem elevar o
nível de saúde de seu povo. Essa é a razão por que os programas de saúde não devem ser
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Discente do curso de pós-graduação em fisioterapia da Biocursos.
Fisioterapeuta, mestranda em Bioética na Saúde, especialista em Metodologia do Ensino Superior.
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formulados isoladamente, mas, sim, integrar a estratégia global do desenvolvimento e inserirse nos planos nacionais de desenvolvimento. Todavia, se as precárias condições de saúde de
um grupo social constituem fator negativo ao desenvolvimento, por conduzirem à morte
prematura, nos países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, a maior parte da população
não dispõe de recursos para se utilizar dos serviços médicos.
Daí por que a Carta da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2013) refere que os governos
têm responsabilidade na saúde dos seus povos. Claro que a responsabilidade governamental é
ainda maior nos países pobres, de baixa renda per capita, como é o caso do Brasil. Nos
Estados brasileiros, especialmente no Amazonas, tem sido observada uma profunda
concentração de investimentos públicos em infraestrutura, certamente importantes, como a
construção de novos Hospitais, Policlínicas, Centros de Saúde e Unidades Básicas de Saúde.
No campo do saneamento básico, função principal de plano de saúde, principalmente nas
áreas periféricas da cidade e no interior do Estado, os investimentos são pífios e, quando
existem, seus resultados são incipientes, cujo reflexo se dá exatamente nas crianças.
As patologias pulmonares representam um grave problema de saúde pública, em função de
sua morbidade e mortalidade. Vários fatores de risco contribuem para o aumento da
incidência e/ou gravidade das patologias pulmonares. Doenças de base, especialmente aquelas
que afetam os sistemas cardiopulmonares, imunológico ou neuromuscular também aumentam
o risco para o desenvolvimento de quadros mais graves.
Um dos maiores desafios na abordagem das patologias pulmonares é a identificação de um
agente etiológico. A maioria dos estudos não consegue obter a etiologia em 40% a 60% dos
casos, segundo dados do Ministério da Saúde (MS, 2013). Recursos diagnósticos como
sorologia, esquisa de antígenos e detecção de DNA pelo método da Reação em Cadeia de
Polimerase (PCR) vêm sendo desenvolvidas, mas a maioria não se encontra disponível para
utilização rotineira. Mesmo quando esses recursos estão disponíveis, a identificação de um
micro-organismo não implica necessariamente que ele seja o agente responsável.
A atelectasia pulmonar é uma patologia que acomete o pulmão, que sofre uma perda de
furgescência dos tecidos em função de um bloqueio na passagem do ar pelos brônquios de
maior ou menor calibre. Apesar das revisões sistemáticas e diretrizes sobre o tema, é grande a
diversidade de abordagens diagnósticas e terapêuticas, havendo necessidade de maior
padronização de condutas para diminuir a morbidade e a mortalidade causadas por esta
patologia.
Desta forma, esse artigo tem por objetivo geral avaliar a resposta terapêutica ao uso da
fisioterapia no tratamento atelectasia pulmonar, além de identificar a resposta clínica nos
pacientes acometidos da patologia; conhecer a incidência e a prevalência da atelectasia
pulmonar; estabelecer o perfil do tratamento fisioterápico com a evolução clínica e resposta à
terapêutica.
A metodologia empregada foi da pesquisa bibliográfica que abordou inferências nos livros e
artigos científicos, considerando seus acompanhamentos com relação à patologia.
O tema escolhido tem por finalidade buscar conhecer melhor a problemática promovendo um
estudo dos comportamentos mais comuns que influenciam no tratamento fisioterápico. Desta
forma, o estudo em questão apresenta sua justificativa e importância, nos aspectos
acadêmicos, sociais e profissionais. Sendo assim, este trabalho tem por base as seguintes
justificativas: A escassez de estudos aplicados ao contexto do tema no Amazonas, em âmbito
geral e, em específico, que produz lacunas importantes na produção científica. Pretende-se
que este estudo, de alguma forma, contribua na investigação e no aprofundamento das
questões relativas à saúde.
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2. Revisão da literatura
2.1 Pulmão
Um pulmão é uma víscera par situada no interior da caixa torácica, recoberta pela pleura e que
é o órgão principal do aparelho respiratório. O ar penetra no pulmão através dos brônquios, e
o sangue lhe é trazido do coração, pela artéria pulmonar.
O pulmão é dividido em lóbulos, em cujas alvéolos se processam as trocas gasosas; o sangue
cede ao ar o gás carbônico, e dele toma o oxigênio, para retornar, pela via pulmonar, ao
coração e dali pela rede vascular, a todo o organismo. (Figura 1)
Figura 1: Pulmão humano
Fonte: Atlas de Anatomia Humana, Artmed 2000.
As principais patologias que acometem o pulmão são: pneumonias, neoplasias, doença
pulmonar obstrutiva crônica (asma e bronquite crônica e Enfisema) e as doenças ocupacionais
(silicose, antracnose, pulmão negro, asbestose e, as doenças pulmonares intersticiais).
Segundo Souza (2012, p. 3):
A pneumonia tem várias causas, incluindo infecção por bactérias, vírus, fungos ou
parasitas. Ela resulta de irritação química ou física nos pulmões. Abuso de álcool e
outras doenças médicas, como câncer no pulmão, podem ocasionar pneumonia.
Também pode ter causa desconhecida, porém o mais comum é que ela seja
provocada por invasão de micro-organismo, geralmente vírus ou bactéria, nos
pulmões que provoca resposta do sistema imunológico à infecção.
Como se pode observar, a pneumonia acomete a maioria dos doentes no período do inverno
nas zonas temperadas. No caso da Amazônia, onde o clima é tropical, elas acorrem no período
das chuvas, entre novembro e junho, denominado pelos habitantes da Amazônia de “Inverno
Amazônico”, exatamente no período das cheias dos rios.
É um fato a ser incorporado às políticas de saúde pública do Estado, tanto no sentido da
prevenção como no sentido curativo, aparelhando os hospitais, postos de saúde e prontossocorros para o atendimento dessas pessoas nesse período, já que as enchentes são uma
constante na região e provocam problemas como a pneumonia bacteriana.
Assim, é importante que o sistema de saúde esteja preparado para enfrentar os problemas de
saúde como a pneumonia, no período da enchente, já que esses casos apresentados aqui
ocorreram exatamente nesse período.
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Já as neoplasias, segundo Gomes (2011, p. 1):
Neoplasias ou câncer de pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido
pulmonar. É o tipo mais letal de câncer no mundo todo, responsável por 1,2 milhões
de mortes anualmente. É causado predominantemente pelo hábito de fumar.
Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.
Devido à intensa vascularização é comum o aparecimento de tumores vindo de
outros órgãos (metastases pulmonares).
O Câncer pode dar em qualquer parte do corpo. Sendo assim, “Câncer é o nome dado a um
conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno)
de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras
regiões do corpo” (INCA, 2013). (Figura 2).
Figura 2- Células malignas em ação par provocar o câncer
Fonte: Instituo Nacional de Câncer, 2013.
As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um
ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente prédeterminadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas.
Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de
transformações malignas nas células normais:
O surgimento do câncer também depende da intensidade de sua exposição aos
fatores de riscos de natureza ambiental (água, terra e ar), ocupacional (indústrias
químicas e afins), de consumo (hábitos alimentares, alcoolismo, medicamentos) e
ambiente social e cultural (hábitos e estilo de vida, tabagismo, hábitos sexuais,
radiação solar) onde se encontram agentes que causam câncer (INCA, 2013).
Frente o aumento da quantificação e do coeficiente de morbidade e morbimortalidade das
doenças oncológicas no país, o Governo brasileiro, por meio do Ministério da Saúde, com
objetivo de diminuir a mortalidade e agilizar o tempo de diagnóstico e tratamento dos
pacientes oncológicos, apresentou a lei que regulamenta as regras para o cumprimento da Lei
12.732/2012, a qual determina prazo de 60 dias para o início do tratamento contra o câncer no
SUS (XEYLA, 2013).
Outra patologia que acomete o pulmão são as doenças pulmonares obstrutiva crônica, que
segundo Souza (2012, p. 4):
Na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), o fluxo de ar pelas vias aéreas é
impedido. Existem quatro mecanismos principais, produtores de estreitamento das
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vias aéreas, em especial dos bronquíolos de tamanho pequeno a médio, que quando
combinados produzem três variedades principais da DPOC (asma, bronquite crônica
e enfisema). Os mecanismos: 1 - Espasmo dos músculos, dispostos de forma
espiralada e presentes na parede dos bronquíolos; 2 – Edema (Inchaço) inflamatório
da mucosa das vias aéreas; 3 - Secreção excessiva, principalmente de muco e; 4 Perda do tecido elástico, que normalmente mantém abertas as vias aéreas de menor
calibre.
Dentre as doenças pulmonares obstrutivas destaca-se a asma, que segundo Pilar (2010, p. 1)
tem como características mais importante “o espasmo intermitente da musculatura lisa que
circunda os brônquios e bronquíolos”. Já as bronquites crônicas e enfisemas, segundo Pilar
(2010, p. 2) “são caracterizados pela presença persistente e irreversível da restrição das vias
aéreas, com tosse crônica produtiva. Ocorre disfunção progressiva das trocas gasosas com
hipercapnia e hipoxemia”.
Já as doenças ocupacionais são provocadas pela “inalação de partículas, névoas, vapores ou
gases, nocivos no ambiente de trabalho” (SOUZA, 2012, p. 5). Dentre as doenças
ocupacionais destacam-se a silicose que “é uma doença respiratória causada pela inalação de
poeira de sílica que produz inflamação, seguida de cicatrização do tecido pulmonar´” (PILAR,
2010, p. 2). A antracnose “é uma lesão pulmonar caracterizada por pigmentação com sais de
carbono, observada em mineradores, populações de grandes centros urbanos ou de áreas
poluídas, além de fumantes” (PILAR, 2010, p. 3). O pulmão negro (pneumoconiose dos
mineiros de carvão)” que “é uma doença pulmonar causada por depósitos de pó de carvão nos
pulmões. O pulmão negro é consequência da aspiração de pó de carvão durante um período
prolongado” (PILAR, 2010, p. 3). Já a asbestose “é uma doença pulmonar causada por
depósitos de asbesto ou amianto, que é um silicato que ocorre na natureza sob a forma de
fibras que podem ser fiadas e tecidas” (PILAR, 2010, p. 4). Por fim as doenças pulmonares
intersticiais que se “constituem um grupo heterogêneo de condições que acometem o
parênquima pulmonar. São caracteristicamente difusas e infiltrativas, envolvendo o interstício
peribroncovascular do pulmão, apesar de eventualmente acometer os alvéolos” (PILAR,
2010. p. 5).
Desta forma, as várias patologias que apresentam sintomas semelhantes se devem a acúmulos
anormais de células inflamatórias no tecido pulmonar. Na fase inicial dessas doenças, ocorre
um acúmulo de leucócitos e de um líquido rico em proteínas nos alvéolos pulmonares,
causando uma inflamação. Se a inflamação persistir, pode ocorrer solidificação do líquido e a
substituição do tecido pulmonar por tecido cicatricial (fibrose). A formação extensa de tecido
cicatricial em torno dos alvéolos pode destruir progressivamente os alvéolos funcionantes e,
em seu lugar, ocorre à formação de cistos. (http://www.msd-brasil.com.br).
2.2 Atelectasia pulmonar
A atelectasia pulmonar é uma patologia que acomete o pulmão, ou seja, é uma diminuição da
excitabilidade de uma parte ou de tudo o pulmão. Assim, o pulmão sofre uma perda de
furgescência dos tecidos do pulmão caracterizado por um bloqueio na passagem do ar pelos
brônquios de maior ou menor calibre.
Para Silva et all (2006, p. 1):
A atelectasia é descrita como estado de determinada região do parênquima pulmonar
colapsado e não airado, associado à perda dos volumes e capacidades pulmonares,
sendo diagnosticada a partir de exames clínicos e complementares e correspondendo
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a até 80% das complicações pulmonares no pós-operatório das cirurgias
cardiovasculares.
Segundo o manual Merck (2012, p. 1):
A atelectasia é uma doença na qual uma parte do pulmão fica desprovida de ar e
colapsa. A causa principal da atelectasia é a obstrução de um brônquio principal,
uma das duas das ramificações da traqueia que conduzem diretamente aos pulmões.
Também as vias aéreas inferiores se podem obstruir. A obstrução pode ser
consequência de um rolhão de muco, de um tumor ou de um objeto aspirado até ao
brônquio. O brônquio pode também ser obstruído por uma pressão externa, como
um tumor ou a tumefacção dos gânglios linfáticos.
Seu tratamento envolve a participação de uma equipe multidisciplinar com médicos,
enfermeiros, farmacêuticos e fisioterapeutas. No caso médico, o tratamento depende do
diagnóstico, ou seja, do descobrimento da causa e tem como finalidade ré expandir o pulmão
que está com o problema, Se a causa for por infecção de bactérias, deve-se usar antibióticos.
O tratamento deve seguir o recomendado por Santos (2009, p. 6-7). Fazendo uso de Penicilina G
Procaína IM, e nos casos mais graves Penicilina G Cristalina EV.
DROGA
DOSE
VIA
200.000 UI/kg/dia
INTERVALO
12/12h (1x/dia
para 25kg)
4/4h
Penicilina G procaína
400.000 UI
Penicilina G cristalina
Amoxacilina ou amoxacilina+ácido
clavulânico
Ampicilina
Claritromicina
Azitromicina
Ceftriaxona
Cefepime
Gatifloxacina
Levofloxacina
Ciprofloxacina
Amicacina
Oxacilina
Ceftazidima
500mg (20-40mg/kg/dia)
8/8h
VO
50-200mg/kg/dia
500mg (7,5mg/kg/dia)
500mg (10mg/kg/dia)
2g (100mg/kg/dia)
1-2g (150mg/kg/dia)
400mg
500mg
400mg
1g (15mg/kg/dia)
100-200mg/kg/dia
75-150mg/kg/dia
6/6h
12/12h
1x/dia
1x/dia ou 12/12h
8/8h ou 12/12h
1x/dia
1x/dia
12/12h
1x/dia
6/6h
8/8h
IV
VO
VO ou IV
IV ou IM
IV ou IM
VO ou IV
VO ou IV
VO ou IV
IV
IV
IV ou IM
IM
IV
Quadro 1 - Principais drogas usadas no tratamento da atelectasia pulmonar
Fonte: Santos (2009, p. 6-7)
Seguindo a recomendação de Santos (2009, p. 7), os pacientes que foram tratadas, inclusive os casos
mais graves, com penicilina G cristalina, e se enquadraram nos parâmetros de melhora clínica
conforme o quadro 2, a seguir:
Frequência respiratória
Temperatura axilar
Pressão arterial sistólica
<24 irpm
<37,8º
>90mmHg
7
Frequência cardíaca
<100bpm
Perfusão periférica
> ou = a 2 seg
Nível de consciência
Consciente, em boa aceitação alimentar
Quadro 2 - Parâmetros de melhora clínica
Fonte: Adaptado de Santos (2009, p. 7)
A fisioterapia pulmonar também é um importante componente da atuação multidisciplinar
para o combate a patologia o que pode ajudar com a mobilização das secreções e a
broncoscopia que pode muito bem ser utilizada para a aspiração dessas secreções. Segundo
Tavares (2008, p. 1), “se a obstrução dos brônquios for motivada pela aspiração de um corpo
estranho para as vias aéreas, a broncoscopia pode ser usada para removê-lo, mas se isso não
for suficiente, tem-se de apelar para a cirurgia. Ela também, em geral, será necessária para a
remoção de tumores”.
2. Metodologia
As teorias e técnicas sobre a metodologia da pesquisa científica conceituam método como o
conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia,
permitem alcançar os objetivos, conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando desta forma o
caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões. A metodologia consiste em
um plano detalhado de como alcançar os objetivos, respondendo a questões e testando as
hipóteses que foram formuladas. Conforme Vergara (2013, p. 36):
Metodologia é o método para se conseguir o conhecimento verdadeiro, analisando o
objeto real, viabilizando sua comprovação e benefícios sociais, ou seja, o
conhecimento é provado por qualquer pessoa em qualquer parte do universo. A
ciência cria novos objetos de estudo que não existem no cotidiano.
Neste sentido, prevaleceu neste estudo o método qualitativo, pois segundo recomendação de
Vergara (2013, p. 47), o método qualitativo “se contrapõe ao esquema quantitativista de
pesquisa, defendendo uma visão holística dos fenômenos, isto é, que leve em conta todos os
componentes de uma situação em suas interações e influências recíprocas”.
Para classificação do tipo de pesquisa utilizada para este estudo foi o proposto por Vergara
(2013), quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins a pesquisa foi descritiva. Quanto
aos meios a pesquisa foi bibliográfica que representa um levantamento geral em relação ao
tema escolhido em livros e artigos.
Neste estudo foi feito levantamentos em livros, revistas, artigos de internet na parte
bibliográfica. Na visão de Vergara (2013, p. 38), “a pesquisa bibliográfica é a atividade de
localização e consulta de fontes diversas de informação escrita orientada pelo objetivo
explicito de coletar materiais mais genéricos ou mais específicos a respeito de um tema”.
Os resultados foram analisados a luz dos levantamentos em uma perspectiva qualitativa. A
pesquisa foi de caráter bibliográfico analisando os recursos teóricos de renomados autores. Na
visão de Vergara (2013) a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os principais
trabalhos já realizados, revestido de importância pela capacidade de fornecimento de dados
atuais e relevantes relacionados com o tema.
3. Resultados e discussão
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3.1 Diagnóstico laboratorial
O aparecimento da patologia pode servir de indicativo para muitas outras patologias, mas são,
sem dúvida indicativos de que o paciente necessita consultar um médico (VARELLA, 2012).
Com a referida consulta ao médico, em função dos sintomas a ele apresentados pelo paciente,
deve solicitar, imediatamente novos exames, entre eles: a conduta terapêutica para lesão do
pulmão que fará com que o profissional feche o diagnóstico e possa iniciar o tratamento.
Segundo Varella (2012, p. 2): “a partir do diagnóstico, realizado por meio de exames, o
tratamento é indicado tendo como parâmetro a avaliação da localização, tamanho e tipo
histológico da patologia, a idade e as condições gerais de saúde do paciente naquele
momento”.
Segundo Seabra (2012), no estágio final da doença, o pulmão pode ser removido
completamente o que estabelece condições melhores para a cura. Tratamentos com uso de
antibióticos com causa bacteriana dependem das características da patologia. Em casos bem
mais avançados o melhor tratamento é a cirurgia.
Com relação aos medicamentos, Seabra (2012) diz que o principal medicamento são
antibióticos a 70% aplicado, segundo as recomendações de Santos (2009).
Antes de abordar os pressupostos levantados para o êxito do tratamento, o médico deve ter a
preocupação de sondar alguns aspectos da vida da paciente, visto serem estas variáveis
fundamentais para a formação do diagnóstico (SEABRA, 2012).
Segundo um estudo de De Paula (2010), 51,01% dos pacientes acometidos pela patologia
apontaram que só se preocuparam com os sintomas quando já tinham se passado quatro
semanas; 20,07% informaram que se preocuparam a partir do momento em que em duas
semanas não havia melhora dos sintomas; 16,13% só se preocuparam com os sintomas
quando estes estão presente entre 1 e 3 semanas; e, 12,59% quando os sintomas e são
prevalentes em seus corpos por 2 semanas. Sobre o fato se manifesta Soares (2004, p. 33) “as
pessoas geralmente, não procuraram o atendimento médico logo que sentem algum sintoma
de qualquer doença, sendo algo absolutamente cultural, procurar o tratamento caseiro”, ou
seja, segundo o autor, as pessoas, possuem hábitos culturais atrelados a tratamento de saúde,
sem a presença do médico, já que não procuram os sistemas de saúde, quando sentem alguma
coisa, preferindo tratar-se com remédios caseiros, que na maioria das vezes não possuem
efeitos (Gráfico 1).
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Gráfico 1 – Verificação dos sintomas nos pacientes
Fonte: De Paula (2010, p. 12)
No trabalho de De Paula (2010) as comorbidades (doenças que estão associadas ao mal
maior) apontaram que as doenças são cardiopatia para ,0,2%; AIDS para 0,34%; diabetes para
2,38%; Outras enfermidades para 12,93%. A importância de verificar as comorbidades se dá
pelo fato de que o tratamento inferido deve obedecer a determinados protocolos, como no
caso de diabéticos, por exemplo, muito sensíveis a uma série de medicamentos. Para Souza
(2005, p. 1):
A presença de comorbidades dá outra coloração ao quadro, dificultando muitas
vezes seu reconhecimento. Também modifica o tratamento, na medida em que
outras medicações são necessárias junto, antes ou depois da medicação específica. O
prognóstico também se altera quando existem uma ou mais comorbidades.
Como se pode observar nas palavras de Souza (2005), a presença das comorbidades são de
extrema importância para as ciências da saúde, já que só como conhecimento de sua presença,
se poderá imprimir o tratamento correto.
3.1 Tratamento fisioterapêutico
A fisioterapia é uma área de ciências da saúde que induz tratamento médico por meio de
agentes físicos: luz, calor, frio, eletricidade, exercícios, etc. No caso específico da patologia
tema deste artigo, a abordagem dos programas de saúde deve ser multidisciplinar e, Rosa
(2007) caracteriza, essa abordagem como fundamental, com a busca de espaços comuns
dentro das várias especializadas viabilizando uma articulação, para que os processos de
decisão e execução na equipe não se tornem dissociadas.
Neste sentido, o fisioterapeuta pode funcionar como um importante elemento de uma ação
coletiva, produzindo, sem dúvida a possibilidade da eficácia no ato médico interdisciplinar e,
por conseguinte, os benefícios que ele pode produzir dependem da participação de cada um.
A interdisciplinaridade interpõe que o conhecimento não pode ser fragmentado. Ele deve ser
absolutamente compreendido em varais visões diferenciadas que se conduz para uma única
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ação geral. A interdisciplinaridade é extremamente importante em função de desfragmentar o
conhecimento, ou seja, é uma mudança completa de visão a respeito do próprio
conhecimento, buscando interpor os conhecimentos em busca de uma ação única, ou seja,
integrar os conhecimentos de várias disciplinas, buscando estabelecer um caminho único para
sua solução.
Como profissional, essa formulação da ação coletiva é favorecida pela assimetria entre os
interesses e recursos, ou seja, programas de atenção à saúde básica, podem possuir uma
articulação muito maior do que a atual, pois, esse profissional, pode perfeitamente trabalhar
com os pacientes, mais de perto, permitindo ao médico um diagnóstico mais completo.
Com isso, é fundamental a agregação do fisioterapeuta com as atividades de recuperação dos
pacientes com atelectasia pulmonar, pois, as relações entre as ações e preferências individuais
se transformam em efeitos coletivos, sendo um dos principais postulados da ação de saúde
verdadeira.
Para Silva et all (2007, p. 2) a fisioterapia respiratória no tratamento da atelectasia pulmonar
tem como recomendação:
A fisioterapia respiratória é eficaz e recomendada para o tratamento das atelectasias
pulmonares em pacientes em ventilação mecânica.
Grau de recomendação: B
Comentário: Um ensaio clínico com 31 pacientes com diagnóstico radiológico de
atelectasia, submetidos à broncoscopia mais fisioterapia vs. fisioterapia respiratória
isoladamente, não mostrou diferença entre os grupos, demonstrando uma eficácia
semelhante na resolução das atelectasias em pacientes ventilados invasivamente.
Procedimentos fisioterápicos
A fisioterapia respiratória pode ser utilizada em pacientes críticos, com objetivo de
prevenir e/ou tratar complicações respiratórias. Para isso, geralmente é usada uma
combinação dos procedimentos descritos abaixo, que objetivam a "ré expansão
pulmonar" e a "remoção de secreções nas vias aéreas". A Tabela 1 descreve os
procedimentos de fisioterapia respiratória descritos na literatura para a terapêutica de
pacientes em ventilação mecânica.
Tabela 1- Procedimentos de fisioterapia respiratória
Desta forma, a partir da melhoria das técnicas de utilizadas para o tratamento fisioterapêutico
para atelectasia pulmonar, essa ciência da saúde passou a ser determinante no tratamento
desta patologia, assumindo papel relevante junto à equipe multidisciplinar que atende os
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pacientes, especialmente no que se refere à intervenção precoce e direcionada às
complicações causadas pela atelectasia pulmonar (PORTIOLLI, 2008).
Stiller (2010) com base em trabalhos publicados previamente descreveu a fisioterapia em para
atelectasia pulmonar analisando um grupo de técnicas comumente utilizadas nos pacientes
com essa patologia. Informa que a fisioterapia não representou diferencial negativo na taxa de
recuperação de pacientes com atelectasia pulmonar. Os benefícios comprovados foram
relacionados ao aumento da complacência do tratamento e no índice de oxigenação, mas de
curto prazo de duração, o que evidenciaria a necessidade do uso das técnicas, diversas vezes
ao dia. Neste caso, faz uma menção a custos relacionados ao tratamento do paciente, podendo
ser encarecido em parte pela fisioterapia.
Krause e Hoehn (2004 apud Portiolli, 2008), realizaram uma revisão de fisioterapia para
pacientes com atelectasia pulmonar em adultos e destacam a fisioterapia como fator
fundamental para o aumento do consumo de oxigênio acompanhado de elevação da
frequência cardíaca e pressão intracraniana. Relata ainda, que a fisioterapia leva a um
decréscimo da pressão arterial e maior flutuação do débito cardíaco.
Portiolli (2008) enfatiza, no entanto, que o fisioterapeuta precisa ter bom conhecimento em
fisiologia, ventilação mecânica e técnicas fisioterapêuticas apropriadas para prevenção e
tratamento de afecções no paciente grave, em função de que o trabalho envolve um grande
número de técnicas associadas às modalidades mecânicas como manobras de higiene.
Além de trazer benefícios ao paciente por possibilitar intervenções nas condições de
recuperação das funções do pulmão que geralmente são negligenciadas em pacientes críticos,
demonstrando aliado a medida profilática no combate a atelectasia pulmonar.
Quando presentes nas equipes de saúde de hospitais, o fisioterapeuta pode interagir com ações
classificadas deste o nível primário de prevenção, colaborando por prevenir infecções
hospitalares, diminuindo o tempo de internação e o uso de medicamentos pelo paciente
crítico, facilitando de forma efetiva para o bem e a dignidade do paciente (MORAES et al.
apud LEAL, 2011).
No entanto, conseguir um controle aceitável da atelectasia pulmonar na maioria dos pacientes
não é tarefa fácil. Não sendo suficiente muitas vezes os habituais métodos mecânicos, os
quais requerem tempo, motivação e destreza manual.
Atualmente os hospitais usam diversos recursos para combater o grande volume de bactérias,
uma das principais causas de infecções respiratórias hospitalares, como a administração e
aplicação de antibióticos tópicos, fisioterapia respiratória, oxigenoterapia e outras medidas
preventivas. No entanto, esses métodos, além de mais caros que a prática de fisioterapia, são
passiveis de efeitos adversos, pois no caso dos antibióticos, há um aumento do risco de
resistência dos micro-organismo (PREDERGAST apud SANTOS et at., 2013).
3.3 Protocolo proposto
O protocolo proposto foi desenvolvido com base nas recomendações principais da American
Association of Respiratory Care3 descritos na tabela 2
3
AARC Clinical Practice Guideline. Endotraqueal suctioning of mechanically ventilated adults and children with
artifi cial airways. Respir Care, 1993;38:500-5004.
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Tabela 2– Protocolo de Fisioterapia Respiratória
Fonte: American Association of Respiratory Care
Deve-se notar que no protocolo proposto, há algumas considerações importantes a conduta
fisioterapêutica, onde o fisioterapeuta descreve sempre que possível à condição do paciente na
rotina diária, prescrevendo o tratamento da atelectasia pulmonar, três (3) vezes ao dia de
acordo com a necessidade do paciente, especificando os produtos que serão utilizados,
enfatizando o uso de equipamentos, orientando quanto ao posicionamento do paciente entre
outras ações que ajudam em seu rápido reestabelecimento.
O protocolo proposto foi desenvolvido baseando-se em evidencias empíricas. Para diminuir a
ocorrência de infecções associadas à ventilação mecânica (PAVM), assim como outras lesões.
Previamente a realização do protocolo, foi feita uma revisão de literatura, por meio de artigos
científicos, a fim de estabelecer recomendações atuais para a prática da fisioterapia em
pacientes com atelectasia pulmonar:
- Integrar a equipe multidisciplinar na promoção de saúde do paciente crítico;
- Habilitar a equipe multidisciplinar para fornecer a adequada assistência à saúde do paciente
com atelectasia pulmonar;
- Avaliar a necessidade individuais dos pacientes de acordo com o caso clinico, revendo
sempre o risco beneficio;
- Determinar a frequência da fisioterapia dependendo das condições clinica de cada paciente;
- Determinar materiais empregados dependendo das condições de cada paciente;
- Planejar e elaborar métodos e técnicas empregadas para a fisioterapia;
Sequência
Finalidades
Avaliar o paciente antes de se iniciar o
procedimento
- Possibilita a identificação inicial dos problemas do pulmão
para fins de observação continuada da saúde.
Explicar ao paciente os possíveis procedimentos
a serem realizados
- Pesquisas comprovam que pacientes são capazes de
entender o que se passa em relação a sua saúde independe
do seu estado.
Manter o paciente em 30°, posicionar em
decúbito lateral.
- Ajuda a impedir o refluxo de aspiração de conteúdo
gástrico, evitando que as secreções fluam, onde podem ser
rapidamente colonizadas por bactérias patogênicas.
Lavar as mãos
procedimento
e
calcar
luvas
para
o
- Diminui a transmissão de microrganismo;
- Resposta imune do paciente debilitado, propiciando mais
infecção;
- Proteção do profissional executante.
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Aplicar compressão-descompressão
A manobra de compressão-descompressão torácica súbita,
que pode ser usada para ré expansão pulmonar, é feita com
a colocação das mãos do fisioterapeuta na base inferior das
últimas costelas. Enquanto o paciente expira o fisioterapeuta
faz uma compressão torácica para dentro e para baixo, e
posteriormente uma descompressão súbita quando o
paciente inicia a inspiração. Isto gera uma elevação no fluxo
da expiração e uma variação súbita de fluxo durante a
inspiração, o que favorece tanto a ré expansão pulmonar
quanto a desobstrução das vias aéreas e a expectoração
(PRESTO; PRESTO, 2003).
Aplicar vibrocompressão
A vibrocompressão aplicadas não prejudicam nenhuma
função pulmonar além de não desencadearem dor e
desconforto respiratório.
Aplicar
A expiração lenta prolongada é uma técnica passiva de
ajuda expiratória aplicada ao lactente, obtida por meio de
uma pressão manual tóraco-abdominal lenta que se inicia ao
final de uma expiração espontânea e prossegue até o volume
residual. Seu objetivo é obter um volume expirado maior
que o de uma expiração tranquila normal que ela apenas
prolonga e completa (POSTIAUX, 2004).
Tabela 2- Procedimentos propostos
Fonte: Proposta d acadêmico (2014).
4. Conclusão
Com o avanço da fisioterapia, muitos métodos, técnicas e tratamentos são criados e
disponibilizados para os mais diversos casos na área da saúde. Nesse sentido, se buscou
parâmetros para formalizar e assegurar a eficiência de técnicas e tratamentos atuais no
atendimento de pacientes com atelectasia pulmonar.
A assistência à saúde, especialmente na prática diária, a tomada de decisões importantes pelos
profissionais envolvidos exige conhecimentos técnico-científicos coerentes.
Hoje, a multiplicidade é fundamental para a reabilitação e o bem estar dos pacientes que
necessitam de cuidados especiais, não só voltados ao seu estado patológico, mas também para
todas as questões que envolvem as causas de sua internação.
O papel preciso que o fisioterapeuta desempenha, varia consideravelmente de uma unidade
para outra, por isso é de fundamental importância à participação desse profissional nos
cuidados gerais com o paciente com atelectasia pulmonar A fisioterapia está relacionada com
um menor índice de complicações, o que seria conveniente para o sistema de saúde de reduzir
despesas hospitalares e garantir rotatividade de leitos para pacientes mais graves, além da
qualidade de vida destes pacientes.
Este estudo buscou em informações existentes no que diz respeito atelectasia pulmonar a fim
de que pudesse servir de parâmetro para nortear futuras pesquisas que comprovem a
efetividade, a técnica e a atuação do fisioterapeuta, além de ampliar o campo de ensino de
pacientes com atelectasia pulmonar.
Concluiu-se pelo exposto nessa pesquisa bibliográfica que, o tratamento fisioterápico
contribui de maneira significativa para a recuperação do pacientes com atelectasia pulmonar,
patologia de ordem clínica.
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Atentos à descoberta de fatores de risco, para estarem assim, interferindo e modificando, em
benefício à prevenção e certamente estarem oferecendo melhor perspectiva corporal, de
desenvolvimento motor, de funcionalidade do pulmão.
Esta pesquisa, não teve a pretensão de afirmar que a fisioterapia é um processo fechado e
pleno contra o problema da atelectasia pulmonar, mas desmistificar a cultura do uso da
fisioterapia com forma eficiente de tratamento.
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