Just Friends Big Band Júnior capa © f l á v i o pe r e i r a 20 Junho 2015 21h Pequeno Auditório M ⁄ 6 anos Just Friends 5 Anos de Big Band Júnior Orquestra-Escola de Jazz Coprodução CCB/ Hot Clube de Portugal Direção artística João Godinho e Alexandra Ávila Trindade Direção musical e direção pedagógica Claus Nymark Assistência de produção Ricardo Maia Som Suse Ribeiro Big Band Júnior Matilde Madeira Lopes voz / André Simões saxofone alto / Bernardo Tinoco saxofone alto Sofia Sena saxofone alto / Ricardo Neto saxofone alto / Frederico Araújo clarinete / Thomas Childs trompete Tomás Ferreira trombone / Afonso Lourenço guitarra / Diogo Lopes piano / Francisco Gomes piano Pedro Rodrigues baixo / Tomé Ferreira bateria Convidados: António Roldão bateria / Dinis Costa piano / Hugo Henriques voz / Ivo Soares voz Pedro Pereira saxofone alto / Rodrigo Lopes violino / Virgile Henriques trompete / Pedro Finisterra baixo elétrico Claus Nymark direção musical Programa Bye Bye Blackbird (Ray Henderson/arr. Claus Nymark) Black and Tan Fantasy (Duke Ellington/adaptação Claus Nymark) Boplicity (Miles Davis e Gil Evans) Blue Bossa (Kenny Dorham/arr. Claus Nymark) It Don’t Mean a Thing if it Ain’t Got That Swing (Duke Ellington/arr. Claus Nymark) Linus and Lucy (Vince Guaraldi/arr. Tom Davis) Just Squeeze Me (Duke Ellington/arr. Claus Nymark) Raggle-Taggle (João Godinho/arr. João Godinho) A Lua Partida ao Meio (Mário Laginha/arr. Mário Laginha) Pegadas Azuis (Claus Nymark/arr. Claus Nymark) Maiden Voyage (Herbie Hancock/arr. Mark Taylor) Just Friends (John Klenner e Sam M Lewis/arr. Mike Carubia) Entre 2010 e 2015, cerca de 45 músicos entre os 12 e os 16 anos tiveram na BBJ o seu primeiro contacto com o jazz. Hoje, um pouco por todo o país, há cada vez mais jovens músicos a incluírem o jazz no seu percurso de aprendizagem e sabemos que a Lisbon Jazz Summer School e a Big Band Júnior foram em grande medida responsáveis por esta mudança de paradigma no ensino da música em Portugal. Ao apoiar estes projetos, o Centro Cultural de Belém tem sido um dos grandes impulsionadores desta mudança. Decorridos cinco anos sobre a primeira edição da Big Band Júnior, constatamos que vários dos alunos que tiveram na BBJ o seu primeiro contacto com o jazz descobriram aqui a sua vocação, encontrando-se alguns a frequentar o curso superior de jazz. Mas o sucesso deste projeto não se mede apenas pelo número de alunos que descobre no jazz o seu caminho. Reside também no facto de muitos destes jovens e seus familiares passarem a ser público habitual do jazz. Acreditamos que o empenho e a produtividade dos músicos que integram esta orquestra estão diretamente relacionados com o facto de a BBJ ser um espaço de inclusão, um ambiente de convívio entre amigos que partilham os mesmos interesses e que acabam por se sentir parte de uma família. Em tom de celebração, entendemos que este era o momento para reunir em palco parte desta já extensa família. Alexandra Ávila Trindade João Godinho D i reção Artíst ica Decorridos cinco anos sobre a primeira edição da Big Band Júnior, constatamos que vários dos alunos que tiveram na BBJ o seu primeiro contacto com o jazz descobriram aqui a sua vocação. Tem sido um privilégio e igualmente uma grande responsabilidade estar à frente da Big Band Júnior (BBJ) nestes últimos cinco anos. Um privilégio, em primeiro lugar, pela confiança que a Alexandra Ávila e o João Godinho demonstraram ter em mim e na minha capacidade de liderar uma orquestra de jovens músicos. Um privilégio pelo grande apoio dado pelo Centro Cultural de Belém, não só em termos financeiros, como também em termos de apoio anímico através dos constantes convites para estar presente com a BBJ na Casa Mãe. E, por último, um privilégio de, ano após ano, merecer a confiança dos jovens músicos – e dos seus pais – no desenvolvimento da sua aprendizagem de uma língua musical complexa, num ambiente que igualmente procura promover os valores da inclusão e do trabalho em equipa, assim valorizando as pessoas. A responsabilidade resulta principalmente do facto de se tratar de jovens que estão a iniciar o seu percurso na vida e na música e que, por isso, precisam de bons fundamentos. Acredito que a música feita em conjunto é uma ótima maneira de promover os valores de amizade, partilha e camaradagem, ao mesmo tempo que ensina responsabilidade e compromisso entre as pessoas. É assim com uma enorme sensação de alegria e de “missão cumprida” que, ao ler os testemunhos dos alunos e ex-alunos da BBJ, verifico que são exatamente estes, alguns dos valores que eles mais realçam. Não pretendo com isto dizer que seja só mérito meu, muito pelo contrário! O empenho constante da Alexandra e do João em promover a amizade e a valorização dos alunos é um exemplo a seguir. Conseguiram criar uma verdadeira sensação de família: a família BBJ da qual me orgulho muito de pertencer. Obrigado! Claus Nymark D i reção Mus ica l e Direção Pedagógica Acredito que a música feita em conjunto é uma ótima maneira de promover os valores de amizade, partilha e camaradagem, ao mesmo tempo que ensina responsabilidade e compromisso entre as pessoas. © f l á v i o pe r e i r a Afonso Lourenço / 17 anos / Guitarra Há cinco anos que vivo ótimas experiências nesta orquestra. Saliento, como trompetista e como guitarrista, a enorme emoção de estar em palco e em conjunto com todos os elementos desta Big Band. Dentro do palco parece que o tempo corre mais depressa, damos por nós a terminar mais um concerto inesquecível. Recordo-me de um concerto que me ficará na memória: em pleno concerto, ao ar livre, inesperadamente as luzes apagaram-se durante o meu solo, mas tudo correu bem. A confiança que estabelecemos entre nós é impressionante. © R i ta D e l i l l e © f l á v i o pe r e i r a André Simões / 16 anos / Saxofone Alto A Big Band Júnior faz-me viver uma experiência nova todos os anos, mudando o seu repertório e parte da sua “família”. Esta é a principal razão que me motiva a continuar nela. A honra de poder tocar numa das melhores salas do país, acompanhado por boa música e óptima camaradagem, torna a Big Band, na minha opinião, a melhor experiência que um jovem músico da minha idade pode ter. Convidado António Roldão / 18 anos / Bateria Pouco tempo após a minha descoberta deste estilo musical, juntei-me à BBJ com o objetivo de saber e conhecer mais sobre o jazz. Foi por ter entrado neste projeto que consegui aprofundar o meu conhecimento técnico (jazzístico) e que desenvolvi bastante vocabulário musical nesta área. Foram dois anos muito bons dos quais ficaram muito boas memórias e se criaram grandes amizades. Foi uma ótima experiência fazer parte da big band e orgulho-me disso, porque mesmo sendo “Júnior”, as responsabilidades são grandes e uma pequena amostra daquilo que iremos enfrentar na nossa carreira profissional. © f l á v i o pe r e i r a Bernardo Tinoco / 15 anos / Saxofone Alto Conheci a BBJ em 2012 durante um curso de verão associado à mesma. Adorei o curso, foi a minha primeira experiência intensiva com o Jazz. Apenas este ano a pude integrar e ainda bem que o fiz. Sinto-me mesmo bem a tocar com tão bons jovens músicos dirigidos pelo nosso maestro Claus. Ouve-se o Swing e é isso que se quer! Foi-nos dada também a oportunidade de tocar com o SuperMário (Laginha), momento que vai ser sempre recordado. Concluindo, o facto de pertencer à mais jovem Orquestra de Jazz do país tem sido fantástico! © f l á v i o pe r e i r a Diogo Lopes / 17 anos / Piano Foi aos 12 anos que encontrei a BBJ, e desde então, largá-los tem sido impossível. Foi com eles que aprendi a andar sobre as fundações do Jazz. Foi a partir da BBJ que eu conheci as pessoas com quem mais tarde viria a iniciar o meu próprio projeto. Tenho a inestimável oportunidade de tocar em grandes casas de música, com grandes músicos a meu lado. Chegamos desconhecidos mas saímos sempre todos amigos, com a confiança para mostrar ao mundo o que aprendemos a tocar. É uma experiência inesquecível. © R i ta D e l i l l e Convidado Dinis Costa / 18 anos / Piano A BBJ foi um elemento essencial no meu percurso como estudante de música, mais particularmente quando comecei a tocar jazz. As bases que adquiri nessa altura foram essenciais para que conseguisse evoluir e continuar a estudar música improvisada. Sem dúvida, a experiência que tive na BBJ foi o que me fez decidir dedicar-me mais à música e estudar mais intensivamente. Acho que esta ideia é genial, na medida em que se consegue divulgar o jazz e iniciar jovens nesta viagem que é a música. Desculpem não ter mandado o texto mais cedo, espero que ainda vá a tempo. © f l á v i o pe r e i r a Francisco Gomes / 16 anos / Piano Até há cerca de um ano, a Big Band Júnior (bem como quase todo o panorama do Jazz) era algo desconhecido para mim. Soube da sua existência após participar na Lisbon Jazz Summer School - Férias com Jazz, numa semana que foi, para mim, muito importante enquanto estudante de música. Gostei muito de integrar a BBJ pois nunca tinha estado numa Big Band e penso que aprendi muito no último ano. O ambiente é muito bom, o que é ótimo na minha fase da aprendizagem, pois sendo o Jazz algo ainda muito recente na minha vida, é importante ter abertura para falhar e aprender com isso. © f l á v i o pe r e i r a Frederico Araújo / 13 anos / Clarinete Eu acho o ambiente da Big Band mais descontraído e diferente (de forma positiva claro) do que as outras orquestras em que já toquei. Pude aprender coisas que nunca tinha aprendido antes. Apenas neste ano, a Big Band ajudou-me a evoluir muito a nível da música e acredito que me ensinem muito mais nos próximos anos (a solar, ler as cifras e a aprender as diferentes tipologias da música, além da clássica que sempre aprendi). Obrigado por me terem dado a oportunidade de ter uma experiência muito diferente das que já tinha tido. © R i ta D e l i l l e Convidado Hugo Henriques / 19 anos / Voz Quando entrei na BBJ tocava saxofone. Foi para mim uma excelente experiência porque, pela primeira vez, integrei-me no meu mundo, o mundo do jazz. Nunca vou esquecer os ensaios e os concertos, nem a grande oportunidade que tive de tocar com músicos do calibre do Mário Delgado, por exemplo. Agora faço este concerto com o meu instrumento atual, a voz, e espero sinceramente que não seja a última vez que trabalho com estas pessoas que fazem excelente música. Obrigado BBJ. © R i ta D e l i l l e Convidado Ivo Soares / 20 anos / Voz A minha experiência na Big Band Junior foi de pura aprendizagem. Através do Claus, da Alexandra e do João, e da oportunidade que eles me deram, consegui evoluir muito na área do Jazz, e na área da interpretação, e de conhecer o meu instrumento melhor. Tocar/cantar em grupo também foi importante porque aprendi a colaborar musicalmente com outros colegas e a ouvir opiniões e perspetivas diferentes. É um ambiente de grande amizade, de grande criatividade, e adorei fazer parte desta orquestra. © f l á v i o pe r e i r a Matilde Madeira Lopes / 14 anos / Voz Estudo música desde os 7 anos e aos 12 enveredei pelo Curso de Canto, numa abordagem sobretudo clássica. Como eu queria muito cantar jazz, que é uma realidade completamente diferente do canto lírico, nada melhor do que integrar a Big Band Júnior. Gosto imenso do ambiente da BBJ, o grupo é fantástico e estou a aprender muitas coisas novas, nomeadamente ao nível da estrutura musical e das técnicas de improviso. © f l á v i o pe r e i r a Pedro Rodrigues / 15 anos / Baixo O que me levou a integrar a Big Band Júnior foi o facto de ter ouvido falar muito bem da organização, do sucesso que este grupo teve noutros anos e o facto de eu gostar bastante de tocar com outras pessoas. Aqui, na banda, aprendi muito, conheci artistas e músicas muito boas, e aprendi a ler cifra, o que antes me parecia impossível. O maestro Claus é um ótimo músico e um excelente professor, e sem ele seria muito difícil eu conseguir tocar estas músicas. A orquestra é muito boa. Apesar de não passarmos de adolescentes, aprendemos música e divertimo-nos. © R i ta D e l i l l e Convidado Pedro Pereira / 18 anos / Saxofone Alto Ingressei na bbj quando tinha 14 anos e desde o primeiro momento adorei todo o conceito de trabalhar em big band. Este projeto ajudou-me a crescer muito enquanto músico, não só por ter que aprender a encarar o palco, mas também para saber como trabalhar em orquestra. © f l á v i o pe r e i r a Ricardo Neto / 12 anos / Saxofone Alto Eu frequento uma escola de música desde pequeno. Durante todos estes anos, fui aprendendo novas técnicas. Mas, até participar no Férias com Jazz, eu só conhecia um lado desta arte à qual nós chamamos música. Foi aí que conheci esse lado secreto e misterioso, o Jazz. A partir desses fantásticos dias comecei a preencher o vazio que me habitava. Então decidi ir para a Big Band Júnior, que é uma orquestra fantástica em que não temos de ter medo de fazermos o que mais queremos. Tocar! © R i ta D e l i l l e Convidado Rodrigo Lopes / 16 anos / Violino Durante o tempo que passei na Big Band Júnior e também nas duas últimas edições da Lisbon Jazz Summer School, tive a oportunidade de conhecer o mundo do jazz de uma forma mais rica e aprofundada do que me foi permitido até à altura. Conheci uma grande variedade de estilos deste tipo de música e tive uma noção privilegiada do que é tocar jazz em grupo, quer em combo, quer numa big band. O tempo que cá passei foi tão educativo como divertido, pois existe um óptimo ambiente dentro do grupo e um grande profissionalismo e dedicação. © R i ta D e l i l l e Convidado Pedro Finisterra / 21 anos/ Baixo Elétrico Tive a honra de integrar a BBJ desde a sua génese até 2014, como baixista e contrabaixista. Tive também a oportunidade de compor dois temas para a orquestra, tendo um deles sido gravado no primeiro CD da Big Band Júnior. Actualmente sou estudante de composição na Escola Superior de Música de Lisboa (música contemporânea), mas tenho um forte laço com o jazz, o qual não tenciono largar. O meu gosto musical vai desde o ancião organum duplum até às mais recentes bandas sonoras de videojogos japoneses. © f l á v i o pe r e i r a Sofia Sena / 13 anos / Saxofone Alto A BBJ foi-me recomendada, e é uma oportunidade para aprender com qualidade técnica e artística outros temas para além do clássico. Há um ambiente relaxado e calmo em que é fácil trabalhar, apesar da exigência...e, de vez em quando, o nosso maestro Claus solta umas piadas que quebram o gelo entre pessoas que não se conhecem... Aqui não só se tocam os temas mais antigos, como soam temas mais recentes, e há ainda os especiais do amigo Mário Laginha e originais do Claus e do João Godinho. No início, tocar jazz soou-me tão estranho como cantar o fado, mas a BBJ deu-me conhecimentos necessários de jazz para estar aqui neste momento. E, como a Big Band é fantástica, tem vários amigos. E viva os amigos, o jazz e a música. © f l á v i o pe r e i r a Thomas Childs / 14 anos / Trompete Como aluno do Conservatório Nacional, que não tem, há já alguns anos, qualquer Classe de Conjunto relacionada com o jazz, e tendo sempre sentido uma afinidade especial com este tipo de música, candidatei-me à BBJ por ser a mais jovem orquestra de jazz portuguesa. Depois destes meses de trabalho e prazer intensos e em tudo recompensadores, posso afirmar com toda a convicção de que foi o melhor que podia ter feito enquanto músico, pelo que aprendi e pelas dificuldades (como o medo de improvisar ou solar) que fui “obrigado” a ultrapassar. Por tudo isto, estou profundamente grato à BBJ. © f l á v i o pe r e i r a Tomás Ferreira / 14 anos / Trombone Tudo começou na Lisbon Jazz onde dei os primeiros “toques” no Jazz. Foi uma experiência completamente nova ao nível musical e, como tal, achei motivador continuar a aprender Jazz mais regularmente. Ao integrar a BBJ comecei uma nova etapa como músico e como pessoa. Comecei a aprender uma nova linguagem, uma linguagem que cada vez me desperta mais curiosidade e interesse. Este meu interesse deve-se também ao facto de toda a equipa da BBJ me proporcionar experiencias únicas e bons desafios. © f l á v i o pe r e i r a Tomé Ferreira / 17 anos / Bateria O último concerto desta temporada da BBJ é também o meu último com este grupo incrível de amigos. O título “Just Friends” adequa-se a tudo o que significou a BBJ para mim nestes últimos 5 anos. Aprendi muito com o Claus, a Alexandra e o João e com todas as experiências que eles me proporcionaram. Mas o melhor, sem dúvida, foram os amigos que cá fiz e os músicos talentosos que conheci. Foram tempos fantásticos que, por certo, serão repetidos por outros músicos no futuro. Fiquei fã da BBJ e cá estarei sempre que puder para os apoiar e escutar. Obrigado BBJ! © R i ta D e l i l l e Virgile Henriques / 17 anos / Trompete Entrei na Big Band Júnior em 2012. Desde que vi, um dia, no CCB, um concerto da BBJ quis ter a oportunidade de tocar nesta orquestra. Em 2012 fui aceite. Tive a oportunidade de gravar um CD, de tocar no CCB e em outros sítios em Portugal. A BBJ permitiu-me gostar ainda mais de Jazz do que antes e também me permitiu partilhar excelentes momentos com outros músicos que gostavam das mesmas coisa que eu… A música e o jazz! Claus Nymark / direção pedagógica e musical Seja como professor, como diretor musical de Big Band ou como trombonista, Claus Nymark é um dos músicos mais ativos e experientes no meio jazzístico em Portugal. Nasceu em 1966 na Dinamarca, começou os seus estudos musicais aos dez anos de idade, tendo estudado trompete e posteriormente trombone. Aos 15 anos teve os primeiros contactos com o jazz e, mais tarde, o próprio viria a ser aluno de uma orquestra-escola de Big Band. Aos 19 anos muda-se para Portugal, onde, desde então, tem desenvolvido uma intensa e multifacetada atividade enquanto músico. Lidera a sua própria orquestra, a Claus Nymark Big Band. É membro fundador do grupo Dixie Gang, e toca com a Big Band do Hot Clube de Portugal e com o Septeto do Hot Clube de Portugal. É cofundador da Orquestra AngraJazz e da Big Band Nacional da Juventude, sendo também diretor musical da Reunion Big Jazz Band, da Lisbon Swingers e da Big Band do Conservatório Regional de Palmela. (Orquestra de Jazz Humanitária). Como professor, leciona no Departamento de Música da Universidade de Évora e no Conservatório Regional de Palmela. Foi formador do curso Férias com Jazz na Lisbon Jazz Summer School no Centro Cultural de Belém nas edições de 2008 a 2010, dirigindo as aulas de Big Band e trombone. É diretor pedagógico e musical da Big Band Júnior desde a sua génese em outubro de 2010. Encontra-se atualmente a tirar o Mestrado em Música e o Mestrado em Educação de Música na Escola Superior de Música de Lisboa. www.clausnymark.com f otos de © R i ta D e l i l l e Alexandra Ávila Trindade / direção artística Nasci em Angola em 1975 e fui para os Açores ainda não tinha um ano. Até aos cinco anos cresci em casa dos meus avós paternos e foi, sem dúvida, aí que despertei para a música. A minha avó Olga tocava violino, piano e tinha uma voz linda de soprano. Ensinou música aos seus nove filhos e sempre que havia reunião de família, todos tocavam e cantavam. E é de certeza por isto que, para mim, música foi sempre sinónimo de reunião, de festa, de alegria. Iniciei-me cedo no Conservatório e fiz parte de grupos corais, de tunas e de grupos de música popular, até descobrir a Bossa Nova e formar com músicos amigos o grupo de originais Águas de Março. Em Águas de Março encantei-me por cantar em português e gravei o meu primeiro disco como vocalista. Concluída a minha licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas, ingressei na Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Durante quatro anos dediquei-me profissionalmente ao Jazz e tive o privilégio de cantar acompanhada por grandes músicos do jazz nacional. Ultimamente as subidas ao palco para cantar tornaram-se mais raras porque o entusiasmo por criar e organizar projetos tornou-se mais forte. Com o João, companheiro de aventuras profissionais, partilho a vontade de dar a conhecer, principalmente aos músicos mais jovens, o universo do jazz. Assim nasceram a Lisbon Jazz Summer School e a orquestra-escola Big Band Júnior. João Godinho / direção artística Nasci em Lisboa, em 1976. Incentivado pelos meus pais, comecei a estudar música aos seis anos e, seguindo as pisadas do meu irmão, escolhi o piano como instrumento. Até aos vinte e poucos anos nunca pensei vir a ser músico profissional. Apesar de praticamente ter completado o conservatório, não me identificava completamente com o ensino na música clássica e ainda não conhecia outros tipos de ensino, portanto a ideia de dedicar a minha vida à música ficou posta de parte. Entretanto, a música foi sempre fazendo parte da minha vida. Sempre dediquei muito tempo a tocar piano, mas praticamente desde os 12 anos a maior parte desse tempo era passado ou a improvisar ou a tentar compor, em vez de estudar o Bach e o Czerny... Um dia, durante um estágio no CCB, pouco tempo depois de ter concluído uma licenciatura em gestão de empresas, conheci um músico da minha idade, percussionista e compositor, que fazia disso a sua profissão. Fez-se um clique e na semana seguinte estava a matricular-me no curso de composição da Escola Superior de Música de Lisboa. Desde então, tenho dividido o meu tempo entre a composição e outros projetos também ligados ao meio musical, de entre os quais a Big Band Júnior e a Lisbon Jazz Summer School. Estes dois projetos, cuja criação e coordenação partilho com a Alexandra, constituem em parte uma forma de proporcionar aos músicos mais jovens aquilo de que senti falta na minha juventude. www.joaogodinho.com CCB CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO antónio lamas presidente Daniel Silva VOGAL MIGUEL LEAL COELHO VOGAL DIREÇÃO DAS ARTES DO ESPETÁCULO TÉCNICOS EXECUTIVOS F. CÂNDIDO SANTOS CÉSAR NUNES JOSÉ CARLOS ALVES HUGO CAMPOS MÁRIO SILVA RICARDO MELO RUI CROCA HUGO COCHAT daniel rosa estagiário CHEFE TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS NUNO GRÁCIO ASSISTENTE CHEFE DE EQUIPA DE AUDIOVISUAIS PAULA FONSECA NUNO BIZARRO CONSULTOR PARA A ÁREA DA MÚSICA TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS ANDRÉ CUNHA LEAL CONSULTOR PARA DANÇA E MÚSICAS PLURAIS FERNANDO LUÍS SAMPAIO PRODUÇÃO INÊS CORREIA PATRÍCIA SILVA HUGO CORTEZ VERA ROSA JOÃO LEMOS DIRETOR DE CENA COORDENADOR JONAS OMBERG DIRETORES DE CENA PEDRO RODRIGUES PATRÍCIA COSTA JOSÉ VALÉRIO RUI LEITÃO EDUARDO NASCIMENTO PAULO CACHEIRO NUNO RAMOS MIGUEL NUNES TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS EVENTOS CARLOS MESTRINHO RUI MARTINS TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO JOÃO SANTANA LUÍS TEIXEIRA VÍTOR HORTA SECRETARIADO DE DIREÇÃO TÉCNICA SOFIA MATOS DIREÇÃO DE CENA TÂNIA AFONSO angie gil estagiária SECRETARIADO YOLANDA SEARA CHEFE TÉCNICO DE PALCO RUI MARCELINO CHEFE TÉCNICO DE GESTÃO E MANUTENÇÃO Estão abertas as inscrições para a Big Band Júnior 2015/16. Será dada prioridade às candidaturas recebidas até ao dia 11 de setembro de 2015. SIAMANTO ISMAILY CHEFE DE EQUIPA DE PALCO PEDRO CAMPOS TÉCNICOS PRINCIPAIS LUÍS SANTOS RAUL SEGURO Mais informações em: www.bigbandjunior.org [email protected] tlm: 967 435 310 apo i o i nst i tuc i ona l co f i nanc i amento par cei r o m e dia pa ra a tempo r ada C C B ⁄ 2015 apoio à programa ç ã o