AÇÕES DE MARKETING SOCIAL DESENVOLVIDAS PELAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB CARLOS CÉSAR DE OLIVEIRA LACERDA Universidade Estadual da Paraíba - UEPB [email protected] NATHÁLLYA ETYENNE FIGUEIRA SILVA Universidade Estadual da Paraíba [email protected] SANDRA MARIA ARAÚJO DE SOUZA Universidade Estadual da Paraíba - UEPB [email protected] WALESKA SILVEIRA LIRA Universidade Estadual da Paraíba - UEPB [email protected] AÇÕES DE MARKETING SOCIAL DESENVOLVIDAS PELAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE-PB RESUMO: As Instituições de Ensino Superior (IES) se enquadram como um universo de organizações focadas na Educação e na formação dos seres humanos com ações para o desenvolvimento de uma sociedade ética e responsável socialmente. Assim, o marketing social se mostra como ferramenta estratégica para garantir essas ações que atendam as demandas e desejos da sociedade. O estudo objetivou identificar quais as ações de Marketing Social estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB. Para isso, foi realizada uma pesquisa com os alunos de universidades privadas e foram analisadas as seguintes dimensões baseadas na literatura: segurança; meio ambiente; saúde; cultura e sociedade; trabalho voluntário. A pesquisa é considerada descritiva de caráter exploratória e foi empregada uma abordagem quantitativa. Os resultados demonstram que as ações de marketing social desenvolvidas pelas IES privadas da cidade de Campina Grande-PB se pautam nas dimensões pesquisadas e analisadas, ou seja, o marketing social de alguma forma está sendo utilizado nas ações desenvolvidas pelas IES privadas da cidade em estudo. Algumas dimensões ainda de forma tímida e outras de forma mais expressiva. Dessa forma, essas instituições conseguem sustentabilidade nas suas ações e permanência no mercado, colaborando para o desenvolvimento da sociedade como um todo. PALAVRAS-CHAVES: Ações. Marketing Social. Instituições de Ensino Superior. SOCIAL MARKETING ACTIONS CARRIED OUT BY PRIVATE HIGHER EDUCATION INSTITUTIONS IN THE CITY OF CAMPINA GRANDE-PB ABSTRACT: The Higher Education Institutions (IES) fall as a universe focused on education and training of humans with actions for the development of an ethical and socially responsible society organizations. Thus, social marketing shows as a strategic tool to ensure these actions that meet the demands and desires of society. The study aimed to identify the actions of Social Marketing are being developed by private institutions in that city. For this, a survey of students in private universities was held and the following dimensions based on the literature were analyzed: security; environment; health; culture and society; volunteer work. The research is considered descriptive exploratory character and was employed a quantitative approach. The results demonstrate that the actions of social marketing developed by private institutions of Campina Grande-PB are guided in surveyed and analyzed dimensions, that is, social marketing is somehow being used in the actions undertaken by private IES city study . Some dimensions still timid and other more expressive. Thus, these institutions manage sustainability in their actions and stay in the market, contributing to the development of society as a whole. KEY-WORDS: Actions. Social Marketing. Higher Education Institutions. XVI ENGEMA 2014 1 1. INTRODUÇÃO Com a evolução no mundo do trabalho, o surgimento do sistema capitalista e as novas tecnologias advindas com a Revolução Industrial, as empresas passaram a ter uma visão econômica mais forte. A intenção era apenas a maximização de lucros e aumento de porte das empresas. As demandas sociais oriundas da evolução do trabalho fizeram com que as empresas mudassem suas posturas em relação a sua atuação na sociedade e no meio ambiente. As empresas passaram a buscar formas e estratégias voltadas a melhorias de qualidade de vida da sociedade através de ferramentas do marketing adotando ações do Marketing Social. O Marketing Social segundo Kerin, Hartley e Rudelius (2008) é a visão de que as empresas devem satisfazer as necessidades dos consumidores de forma que proporcione o bem-estar para a sociedade. Esse conceito tornou-se fundamental para o desenvolvimento e crescimento das organizações, visto que a sociedade exige uma postura ética e social das mesmas. Para Vaz (1995), o marketing social é a modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal diminuir ou até eliminar os problemas sociais, tais como: higiene e saúde pública, trabalho, educação, transportes, habitação. Nesse contexto, inserem-se as instituições de ensino superior (IES) como um universo de organizações focadas na Educação e na formação dos seres humanos para o desenvolvimento de uma sociedade ética. Como formadoras de competências, opinião crítica, as IES tem importante papel na formação dos seus discentes tanto em aspectos sociais quanto econômicos e ambientais. Dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) revelam que o número de universidades do Brasil cresceu muito. Das 2.013 Instituições de Educação Superior brasileiras, 88,87% (1.789) são do setor privado e 11,13%, do setor público. Entre as IES privadas, 1.401 são particulares e 388 são comunitárias, confessionais ou filantrópicas. Feres e Antunes (2007) esclarecem que as Instituições de Ensino Superior têm apresentado, nos últimos anos, ações de marketing social, por meio da implantação de ferramentas de gestão voltadas a essa questão. A universidade, nesse caso, é um espaço que assume uma responsabilidade significativa na preparação das novas gerações para um futuro viável, o que a faz desempenhar um papel de destaque nas questões relacionadas à sociedade, ao meio ambiente e às questões econômicas. Estudos foram realizados buscando analisar o Marketing Social e IES (NAGANO, 2007; FERES e ANTUNES, 2007). Esses estudos tentaram explanar a responsabilidade das IES privadas perante os conceitos de marketing social, trazendo a tona à questão de formar profissionais capacitados a ingressar no mercado, reforçando a imagem por meio das ferramentas de marketing social. Uma pesquisa realizada pela Interscience mostra que 72% dos entrevistados concordam que um dos principais efeitos positivos das ações de marketing social estaria na fortificação da imagem da marca (SAFATLE 2004:11 Apud NAGANO). Como base teórica para o presente estudo, será utilizada a visão de Kotler (2004); Schiavo (1999); Bolan e Mota, (2007); Vaz (1995); Kozel (1997); Levek et al (2002); Perez e Junqueira (2002) e Nagano (2007) acerca da temática, tendo em vista as várias contribuições desses autores por meio de estudos no campo do Marketing Social. A questão do Marketing Social se tornou assunto relevante no que diz respeito ao crescimento e ao desenvolvimento das empresas para sua própria sobrevivência no mercado global e, sendo assim, merece ser objeto de estudo para a disseminação de conhecimento nos diversos tipos de organizações, incluindo as IES. A cidade de Campina Grande-PB está inserida dentro dessa realidade nacional a cerca de IES privadas. É um importante centro universitário, contando com 17 universidades, sendo duas XVI ENGEMA 2014 2 delas públicas (UEPB e UFCG) e o restante do setor privado. Ainda, considerada um dos principais polos industriais da Região Nordeste, bem como um dos maiores polos tecnológicos da América Latina. Desse modo, a inquietação desta pesquisa se pauta no seguinte problema: Quais as ações de Marketing Social estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB? Para assim, compreender como as IES estão tratando as demandas e os anseios sociais. Acredita-se que uma formação voltada para essa visão desenvolverá fundamentos significativos minimamente sustentáveis e críticos. Diante desse contexto, o objetivo do estudo foi identificar quais as ações de Marketing Social estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB. Como forma de melhor compreensão da pesquisa, este estudo está dividido em cinco partes: primeira essa introdutória, depois é apresentada uma discussão teórica que envolve os conceitos de Marketing Social e a função social das IES. Posteriormente, são apresentados os procedimentos metodológicos que nortearam a pesquisa. Em seguida são apresentados os resultados que foram encontrados com as devidas análises e, por fim, as considerações finais. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 2.1. MARKETING SOCIAL Antes de adentrar no conceito de marketing social, torna-se necessário fazer uma breve retrospectiva acerca do conceito de Marketing. “Marketing é administrar relacionamentos lucrativos com os clientes. Os dois principais objetivos do marketing são: atrair novos clientes, manter e cultivar os clientes atuais (...)” (KOTLLER E ARMSTRONG, 2007, p. 3). Ainda de acordo os autores anteriormente citados, tem-se o marketing como sendo: “um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e organizações obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação e troca de valor com os outros”. Para o autor, marketing é um: Conjunto de atividades humanas destinadas a atender a aos desejos e necessidades dos consumidores por meio dos processos de troca, utilizando ‘ferramentas’ específicas, como a propaganda, a promoção de vendas, a pesquisa de marketing, a concepção de produtos, a distribuição e a logística entre outras (...) (SAMARA e BARROS, 1994, p.1). Diante do exposto, entende-se como sendo Marketing todas e quaisquer ações mercadológicas que são direcionadas a um determinado público alvo com o propósito de atrai-lo e fidelizá-lo. Tais ações são cuidadosamente implementadas através de pesquisas de marketing, “que consistem em projetos formais que visam à obtenção de dados de forma empírica, sistemática e objetiva para a solução de problemas ou oportunidades específicas relacionadas ao marketing de produtos e serviços” (SAMARA E BARROS, 1994, p. 8). O principal objetivo da pesquisa de marketing é identificar as necessidades dos consumidores e, a partir daí, criar mecanismos para atender a demanda identificada. A sociedade algumas vezes se mostra consciente e exigente, atentando para as questões sociais e ambientais, tudo isso graças ao acesso aos vários meios de informações que estão cada vez mais acessíveis a todas as camadas da sociedade. Diante desse novo panorama, os indivíduos passam a exigir das instituições privadas uma postura mais ética e socialmente responsável no sentido de as empresas não se voltarem apenas para a questão de sua lucratividade, mas também atentarem para os problemas sociais que assolam a comunidade na qual elas estão inseridas. A sociedade percebeu que XVI ENGEMA 2014 3 não cabe apenas ao poder público equacionar tais entraves sociais, uma vez que o Estado encontra-se praticamente incapacitado para tentar resolver sozinho tais problemas. Dessa forma, é necessário que haja uma força tarefa conjunta entre poder público, sociedade e poder privado com o objetivo de sanar as problemáticas sociais que promovem o entrave e impedem o crescimento e o desenvolvimento social. É dentro desse contexto que surge o marketing social como ferramenta para ajudar as organizações a criarem e implementarem ações que possam erradicar as mazelas que afligem a sociedade. Sendo assim, entende-se o marketing social como sendo ações que são criadas e direcionadas não a um púbico alvo específico, mas a toda a sociedade, destinadas a promover uma melhora na qualidade de vida das pessoas no tocante a saúde pública, educação, lazer, acesso a cultura e informação. “O marketing social é a aplicação das tecnologias de marketing desenvolvidas no setor comercial à solução de problemas sociais, onde o resultado esperado é a mudança de comportamento” (ANDREASSEN Apud WRASSE, 2004, p. 57). Assim, observa-se que a questão da mudança de comportamento é algo que acontece a longo prazo, que se pauta na conscientização da sociedade para se adaptar às exigências do mundo na era da globalização. Dessa forma, percebe-se que as Instituições de Ensino Superior (IES) assumem uma função na formação do capital humano, trazendo os conceitos de marketing social como um exercício da responsabilidade social. A seguir, é apresentado um tópico que discute sobre essa questão. 2.2. O MARKETING SOCIAL COMO UM EXERCICIO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR (IES) A Responsabilidade Social (RS) está sendo disseminada no mundo nos últimos anos, como forma de propor mudanças e transformações de modo que o lado social seja mais valorizado e que a preocupação com a sociedade seja considerada mais humanística, pois os descompromissos com a sociedade e os prejuízos acarretados ao meio ambiente estavam cada vez maiores. O termo RS para Ferrel at al (2000) é um dever cívico, uma ação que necessita de planejamento, controle e avaliação, ou seja, acompanhamento, visando transformações. A RS passou a ganhar dimensão na década de 1990 por meio das Organizações Não Governamentais, as ONGs. Nessa época, a primeira instituição criada o foi o ETHOS, onde se buscava inserir no modo de atuação das empresas o aspecto social, de modo que estas diminuíssem seus impactos tanto na sociedade quanto no ambiente (BARBOSA, 2003). Dessa forma, a RS surge como forma de melhorar as condições nas quais se encontravam as organizações e propor transformações visando melhorar a qualidade no ambiente e criar uma preocupação com a sociedade, assim não se limitava a vantagens apenas econômicas. Para Levek et al (2002) “A responsabilidade social pode ser entendida como toda e qualquer ação que possa contribuir para a melhoria da qualidade de vida da sociedade”, ou seja, toda ação que não é voltada apenas para o lado econômico, mas que tem uma preocupação com seus impactos na sociedade de uma forma geral. Uma das instituições que precisam disseminar essa preocupação com a sociedade são as Instituições de Ensino Superior, uma vez que formam profissionais para atuarem nas organizações e na sociedade de forma ética e moral. De acordo com o autor: Uma instituição educacional considerada socialmente responsável traz para a academia os problemas da sociedade e cria um ambiente que fomenta a formação de lideranças, que propõe XVI ENGEMA 2014 4 soluções, intervenções, discussões e tecnologias que contribuem para que a própria sociedade possa superar esses problemas (BOLAN e MOTA, 2007, p. 15). Assim, percebe-se a função social das IES que são lugares onde as pessoas adquirem conhecimento, formam-se líderes e estes devem pensar em melhorias para a sociedade de forma que traga benefícios econômicos, sociais e ambientais. Nesse sentido, a grande função da instituição de ensino superior é a educação. Bueno (2003) explicita a questão do conceito da responsabilidade social e a relação com as instituições em alguns pontos, que são: I) Contribuir para o desenvolvimento social, pelo respeito ao ser humano, pela valorização da diversidade cultural e pela defesa irrestrita da liberdade de pensamento e expressão; II) Propiciar condições ideais de trabalho para os seus colaboradores, além de remuneração justa, capacitação profissional, realização pessoal e estímulo ao diálogo e à participação no processo de tomada de decisões; III) Assumir a transparência e a ética como atributos fundamentais, tomando o interesse coletivo como a referência maior na condução dos negócios; IV) Preservar o meio ambiente, privilegiando a gestão de recursos e a oferta de produtos e serviços não agressivos à natureza; V) Praticar a excelência na prestação de serviços, tendo em vista os interesses, expectativas e demandas de seus consumidores ou usuários; VI) Programar projetos que visem ao desenvolvimento científico, cultural, esportivo, educacional e comunitário. Portanto, torna-se importante a verificação da atuação social destas IES privadas e como a gerencia dessas instituições desenvolvem atividades para incentivar essa prática, pois a partir da leitura desses itens fica perceptível que as IES devem levar em consideração essas questões na formação de seus discentes. Como resultado das ações de Responsabilidade Social, O marketing social está sendo utilizado como uma estratégia empresarial e também como um meio que estabelece formas de divulgação das ações sociais empresariais, comunicando-as a toda a rede de interessados na empresa direta ou indiretamente. Dessa maneira, as organizações praticantes da Responsabilidade Social através do marketing social podem conseguir sustentabilidade para sobrevivência, permanência e destaque no mercado onde atuam (Levek, et al, 2002. pag.23). Uma forma de inserir nas instituições as questões de cunho social é através do marketing social, que atua na mudança de valores, quando este entra no nível de conscientização, cuja função é a de fazer com que as pessoas questionem e revejam suas crenças e atitudes (NAGANO, 2007). Dessa forma, o marketing seria utilizado para inserir na consciência dos estudantes que as práticas sociais são de grande relevância para sua formação e, posteriormente, para sua atuação no mercado competitivo. 3. METODOLOGIA Para atingir o objetivo de identificar quais as ações de Marketing Social estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB, foi realizada uma pesquisa com os alunos de universidades privadas residentes na respectiva cidade. O presente estudo pode ser entendido como uma pesquisa descritiva que têm como objetivo a descrição das características de determinada população, podendo ser elaborada também com a finalidade de identificar possíveis relações entre XVI ENGEMA 2014 5 variáveis. De caráter exploratória, tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito (GIL, 2008). Foi empregada uma abordagem quantitativa. Define-se como quantitativo o estudo que tem como objetivo central a quantificação e análise estatística de resultados (Richardson, 1999). O universo da pesquisa foi constituído de alunos da rede de ensino superior das universidades privadas que residem na cidade de Campina Grande-PB. As informações foram colhidas na internet e de pesquisas presenciais nas universidades privadas através de um universo desconhecido sendo uma amostra não probabilística por acessibilidade. Como determinação da amostra, no universo desconhecido foi utilizado a seguinte fórmula: _p: p.q. Z n encontrada em Sâmara & Barros (1997, p.75). De acordo com Samara e Barros (op. cit.) o universo de mais de 10.000 é considerado um universo desconhecido e em decorrência disto se utiliza uma fórmula com universo resultante em uma amostra de 196 entrevistados. Onde: _ p = 7% - desvio padrão da proporção; p = 50 % - proporção ou porcentagem dos elementos do universo pesquisado favoráveis ao atributo pesquisado; q = 50 %- proporção ou porcentagem dos elementos do universo pesquisado desfavorável ao atributo pesquisado; Z = 1,96% - margem de segurança; n = desconhecido; n ==? 95% segurança Dos 196 questionários enviados, 125 retornaram representando 64% dos respondentes. O instrumento utilizado na coleta de dados foi um questionário, constituído de 25 questões, semiestruturado com questões objetivas de múltipla escolha usando a escala de Likert: Concordo, Concordo plenamente, Nem Concordo/nem discordo, Discordo e Discordo plenamente. Foram levadas em consideração as seguintes variáveis: Perfil dos respondentes e questões específicas baseadas na literatura que envolve os conceitos de Marketing Social e IES (KOTLER, 2004; SCHIAVO, 1999; BOLAN e MOTA, 2007; VAZ, 1995; KOZEL, 1997; NAGANO, 2007; LEVEK ET AL, 2002; PEREZ e JUNQUEIRA, 2002; FERES e ANTUNES, 2007). Para esta pesquisa, foram analisadas as seguintes dimensões: SEGURANÇA; MEIO AMBIENTE; SAÚDE; CULTURA E SOCIEDADE; TRABALHO VOLUNTÁRIO. Os resultados foram dispostos em gráficos informativos de superfície do programa MS Excel 2013, através da frequência absoluta e relativa, cujo objetivo foi compreender dados reais sobre a atual situação encontrada nas IES. Levando em consideração a metodologia abordada, a análise e discussão dos resultados foi dividida em dois blocos complementares: O primeiro bloco é a caracterização dos respondentes e o segundo são as análises das dimensões que envolvem as ações desenvolvidas pelas IES privadas referente ao Marketing Social. 4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 4.1. BLOCO I: CARACTERIZAÇÃO DO RESPONDENTE 4.1.1. Sexo XVI ENGEMA 2014 6 Com relação ao sexo, a amostra foi formada por 60% de mulheres e 40% de homens, conforme o gráfico 1. Dessa forma, observa-se que na pesquisa a amostra foi predominantemente com a participação de mulheres. 4.1.2. Idade A idade da amostra está representada da seguinte forma: 78% de pessoas entre 19 a 29 anos, 12% de pessoas entre 30 a 35 anos, 6% de pessoas entre 36 até 50 anos e 4% de pessoas até 18 anos. Verifica-se que da amostra pesquisada o público de pessoas com idade entre 19 e 29 anos foi predominante, conjuntura que revela uma amostra de público mais jovem nas universidades de ensino superior privada, conforme gráfico 2. 4.1.3. Estado Civil O estado civil da amostra pesquisada está representado da seguinte maneira: 74% de pessoas solteiras, 22% são pessoas casadas, 2% são divorciados e 2% são pessoas viúvas. Percebe-se que o público de pessoas solteiras foi predominante na amostra pesquisada devido o estudo ser realizado entre alunos jovens da rede de ensino superior das universidades, conforme o gráfico 3. XVI ENGEMA 2014 7 4.1.4. Renda Média Mensal Conforme o gráfico 4, observa-se que dos respondentes 48% possuem uma renda entre R$ 1 mil e 3 mil, 24% possuem até R$ 1 mil, 18% possuem entre R$ 3 mil e 5 mil e apenas 5% dos respondentes possuem renda acima de R$ 5 mil. Assim, fica perceptível que a maioria dos respondentes possuem uma renda média mensal entre R$ 1 mil e 3 mil, isso se justifica pelo fato da pesquisa ser realizada em universidades privadas entre estudantes de classe média. 4.2. BLOCO II: ANÁLISE DAS DIMENSÕES 4.2.1. Dimensão Segurança De acordo com o gráfico 5, verifica-se que 45% dos respondentes não consideram que a universidade dispõe de material informativo e orientação sobre segurança, 20% responderam imparcialmente e apenas 35% consideram essa afirmativa. No que diz respeito a ações de segurança em relação aos professores, observa-se que 38% são favoráveis a afirmativa, 27% foram imparcial e 35% não consideram essa afirmativa. Já em relação a segurança dos alunos e funcionários, 48% concordam e concordam plenamente com a afirmativa, 27% se manteve neutro e apenas 25% não consideram essa questão. XVI ENGEMA 2014 8 Quando questionados se a universidade transmite um grau considerável de segurança, percebe-se que 49% concordam e concordam plenamente, 22% nem concorda, nem discorda e 28% não consideram essa afirmativa. No que diz respeito a afirmativa se a universidade estimula práticas de segurança pessoal, verifica-se que 45% não consideram, 34% foram neutros e apenas 21% concordam com essa afirmativa. Dessa forma, observa-se que a maior parte dos respondentes ficou imparcial na dimensão segurança, ou seja, a maioria preferiu se manter neutro nas questões que envolvem segurança na universidade. Sobre isso, Melo Neto e Froes (1999) afirmam que a questão da segurança patrimonial, dos funcionários e alunos é um dos benefícios da responsabilidade social e envolve todos os atores da instituição. Ainda, sobre a dimensão segurança percebe-se que as universidades de alguma forma contempla essa dimensão, pois como se observa no gráfico uma boa parte dos respondentes concordam ou concordam plenamente com a dimensão em análise. 4.2.2. Dimensão Meio Ambiente De acordo com o gráfico 6, verifica-se que 64% dos respondentes consideram que a universidade se preocupa com o meio ambiente, 22% são neutros na afirmativa e 14% discordam ou discordam plenamente dessa afirmativa. No que diz respeito a existência de palestras e eventos sobre consciência ecológica, 55% consideram a afirmativa, 23% nem discordam, nem concordam e apenas 22% não consideram a afirmativa. Quando questionados sobre a existência de disciplinas preocupadas com o desenvolvimento sustentável, 66% consideram a afirmativa, 18% se mostram imparciais e apenas 16% discordam ou discordam plenamente com a afirmativa. XVI ENGEMA 2014 9 Em relação a ações de gestão ambiental na universidade, 60% afirmam que consideram a afirmativa, 19% se mantem neutros e apenas 21% não consideram essa afirmativa. Por ultimo, quando questionados sobre se a universidade estimula a redução do uso da agua, reaproveitamento de subprodutos e uso racional de energia, 45% consideram a afirmativa, 26% nem concordam, nem discordam e 29% não consideram a afirmativa. Dessa forma, fica perceptível que para a dimensão meio ambiente, a maioria dos respondentes concordam ou concordam plenamente com as questões. A gestão ambiental define uma estrutura gerencial que possibilita que a empresa identifique seus impactos no meio ambiente, através de um sistema que facilita a catalogação, acesso, e quantificação dos impactos ambientais de suas operações (ANDREWS ET AL., 2001). Assim, para Leal (2009), instituições sustentáveis são aquelas que baseiam suas premissas e práticas gerenciais de forma a, além de serem economicamente viáveis, manterem-se competitivas no mercado, produzindo de maneira a não agredir o meio ambiente e contribuindo para o desenvolvimento social da região onde atuam. Portanto, os resultados demonstram que a dimensão meio ambiente de alguma forma é abrangida na universidade pelas respostas encontradas na pesquisa através dos discentes. Gráfico 6: Dimensão Meio Ambiente Fonte: Pesquisa Direta (2014). XVI ENGEMA 2014 10 4.2.3. Dimensão Saúde De acordo com o gráfico 7, verifica-se que 43% dos respondentes consideram que a universidade dispõe de material para primeiros socorros, 25% são imparciais na afirmativa e 32% não consideram que a universidade atende a essa questão. Para a afirmação 12 em relação a existência de ações de higiene e segurança pessoal, 42% se mostram a favor, outros 26% não se posicionam nem a favor nem contra a afirmação e 32% não consideram que a universidade realiza essa prática. Para a afirmação sobre a realização de projetos que envolvam a comunidade e a saúde, 67% se mostram a favor, 18% nem concordam nem discordam com a afirmativa e 15% não consideram essa prática. No que diz respeito ao estimulo a realização de eventos sobre saúde pública, 56% concordam e concordam plenamente que a universidade pratica essa atividade, outros 23% se mostram imparciais a afirmativa e 21% não consideram positiva essa afirmativa. Em relação ao oferecimento de serviços de saúde para a sociedade, 73% dos respondentes se mostram a favor desta afirmação, 15% são neutros e outros 12% discordam ou discordam plenamente com a afirmação. Dessa forma, observa-se que para a dimensão saúde a maior parte dos respondentes concordam e concordam plenamente que a universidade se preocupa com essas questões que envolvem saúde como elemento do marketing social na universidade. Sobre isso, Vaz (1995, p. 281) destaca marketing social como “a modalidade de ação mercadológica institucional que tem como objetivo principal atenuar ou eliminar os problemas sociais, as carências da sociedade relacionadas principalmente às questões de higiene e saúde pública, de trabalho, educação, habitação, transportes e nutrição”. Assim, percebe-se que a questão da saúde está entre os elementos que fazem parte do marketing social e como foi observado na pesquisa, essa dimensão está contemplada na visão da amostra pesquisada. XVI ENGEMA 2014 11 4.2.4. Dimensão Cultura e Sociedade Conforme o gráfico 8, percebe-se que 46% dos respondentes consideram que a universidade desenvolve projetos e ações voltados para o desenvolvimento da sociedade, 28% se posicionam de forma imparcial e outros 26% não concordam que a universidade desenvolve esse tipo de atividade. Em relação à execução de atividades culturais, 61% concordam ou concordam plenamente com a afirmação, já 18% se matem neutros e um percentual de 21% não consideram essa afirmação positiva. Sobre a afirmação 18, 48% consideram que a universidade se preocupa com questões raciais e de gênero, 28% se mostram neutros e 24% discordam e discordam plenamente com a afirmação. No que diz respeito à disponibilidade de um espaço para divulgação de atividades culturais, 63% concordam e concordam plenamente com essa questão, 17% se mostram neutros e 20% não consideram essa afirmação. Quando questionados sobre a preocupação da universidade com as questões atuais que envolvem a sociedade, 43% consideram positiva essa afirmação, 30% são imparciais e 26% não consideram positiva essa afirmação. Percebe-se que para a dimensão cultura e sociedade a maioria dos respondentes são favoráveis no que se refere às práticas da universidade para atender demandas da dimensão em questão. A questão da sociedade como um todo já é algo abordado por autores no que diz respeito ao conceito de Marketing. De acordo com o autor: A orientação de marketing social sustenta que a tarefa da organização é determinar as necessidades, os desejos e os interesses dos mercados-alvo, satisfazê-los de maneira mais eficiente e eficaz que os concorrentes, de um modo que conserve ou aumente o bem-estar do consumidor e da sociedade como um todo (KOTLER, 2006, p. 20). Dessa forma, observa-se que a questão do marketing mercadológico está mais abrangente. Antes ele estava apenas ligado a satisfazer as necessidades do consumidor sem muito se preocupar com outras questões, mas o que se observa atualmente é um conceito que também envolve a cultura e a sociedade. XVI ENGEMA 2014 12 4.2.5. Dimensão Trabalho Voluntário De acordo com o gráfico 9, observa-se que 49% dos respondentes consideram que a universidade desenvolve ações e projetos voluntários na universidade, 16% são imparciais e 34% discordam ou discordam plenamente com a afirmação. Quando questionados sobre a preocupação da universidade com a questão do trabalho voluntário, 42% responderam que consideram positiva a atitude da universidade em relação a essa afirmação, outros 22% são neutros e 36% discordam e discordam plenamente. No que diz respeito a parcerias com ONG’s e a universidade, 37% não consideram essa afirmativa, outros 30% nem concordam nem discordam e 33% consideram positiva essa questão. Quando questionados se existe estímulo para o trabalho voluntário na universidade, 39% não consideram essa afirmativa, 22% foram imparciais e 39% concordam ou concordam plenamente com a questão. Em relação a questão se a universidade apoia ações em trabalhos nos hospitais, com animais ou asilos, foi observado que 43% dos respondentes consideram essa afirmativa, outros 14% foram neutros na questão e 33% discordaram e discordam plenamente nessa questão. Assim, observa-se que para a dimensão trabalho voluntário, a maioria dos respondentes concordam ou concordam plenamente com as afirmações referentes a dimensão em destaque, apensar de uma boa parte da amostra se manter neutro nas questões. Na última década, o trabalho voluntário XVI ENGEMA 2014 13 recebeu, além do incentivo por parte das empresas, cada vez mais notoriedade na mídia, sendo que o número de voluntários tem aumentado exponencialmente (LANDIM e SCALON, 2000). Na visão dos autores: Há relatos de empresas que registraram aumento na produtividade de seus funcionários após a implantação do voluntariado. [...] Os consumidores em condições iguais de preço e qualidade preferem adquirir produtos de empresas que praticam a solidariedade e que buscam a melhoria da sociedade por meio da melhoria das pessoas. A responsabilidade social é valorizada pelos consumidores. O governo muitas vezes declara sua satisfação de maneira pública com as ações sociais de muitas empresas, o que também colabora de maneira positiva para a construção de uma imagem favorável (PEREZ e JUNQUEIRA, 2002, p. 258). Assim, percebe-se que muitas vezes se torna algo estratégico investir em ações sociais como o trabalho voluntário e desenvolvimento da sociedade, tendo em vista esse aumento da produtividade como nos relatou os autores. Foi observado na dimensão trabalho voluntário, mesmo que de maneira tímida, que a universidade tem investido nessa dimensão na visão dos discentes, conforme o gráfico 9. Gráfico 9: Dimensão Trabalho Voluntário Fonte: Pesquisa Direta (2014). Nesta sessão foram apresentados os resultados referentes às ações de Marketing Social que estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB a fim de alcançar o objetivo da pesquisa. A seguir serão apresentadas as considerações finais, bem como, as contribuições e sugestões de novos estudos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente estudo teve como propósito identificar quais as ações de Marketing Social estão sendo desenvolvidas pelas IES privadas na cidade de Campina Grande-PB. De acordo com os XVI ENGEMA 2014 14 resultados pode-se observar que de maneira geral as instituições de ensino superior privadas tem exercido sua função social perante a sociedade a partir das dimensões verificadas na pesquisa. No que diz respeito à dimensão segurança, percebe-se que a maioria dos respondentes se posicionam ainda de forma tímida a pesquisa, entretanto, como foi observado às respostas foram mais positivas do que negativas. A dimensão meio ambiente foi a que mais se destacou nas respostas, pois é perceptível no gráfico os que consideram positivamente as afirmativas dessa dimensão, fortalecendo a ideia de que a universidade se debruça sobre essa questão. Em relação à dimensão saúde e a dimensão cultura e sociedade, percebe-se que ambas se mostraram positivas pelos respondentes, isso demonstra que a universidade se preocupa com as demandas da sociedade no que diz respeito à saúde e a cultura. Por último sobre a dimensão trabalho voluntário, observa-se que também os respondentes foram positivos nas respostas as afirmações. Nessa dimensão houve um número maior de discordâncias e neutralidade em relação às outras dimensões, entretanto, as concordâncias ainda foram maiores, contribuindo com a ideia de que a universidade também se dedica com essas questões. Em resumo, verifica-se que as ações de marketing social desenvolvidas pelas IES privadas da cidade de Campina Grande-PB se pautam nas dimensões estudadas, ou seja, as universidades desenvolvem ações relacionadas à questão da segurança, meio ambiente, saúde, cultura e sociedade e trabalho voluntário. Algumas ações ainda de forma tímida como a questão da segurança e trabalho voluntário, e outras com ações mais expressivas como meio ambiente; saúde; e cultura e sociedade. Conclui-se, portanto, que o marketing social de alguma forma, está sendo utilizado nas ações desenvolvidas pelas IES privadas da cidade em estudo. Dessa maneira, essas instituições conseguem sustentabilidade nas suas ações e permanência no mercado colaborando para o desenvolvimento da sociedade como um todo. Este trabalho contribuiu com a pesquisa em Marketing Social apresentando os resultados de IES privadas concentradas na cidade de Campina Grande-PB. Ainda contribuiu para identificar aspectos passíveis de melhorias e reflexões a cerca da função sociais das universidades, além de contribuir também para demonstrar qual a situação das IES privadas no que diz respeito ao conceito de Marketing Social e a responsabilidade perante a sociedade. O trabalho está de acordo com autores como Bolan e Mota (2007) e Vaz (1997), onde discutem ferramentas para uma universidade ser considerada socialmente responsável e conceitos de marketing social. Para futuros trabalhos sugere-se pesquisar quais ações de marketing social estão sendo desenvolvidas nas IES públicas a partir das dimensões pesquisadas neste estudo, bem como, a inserção de novas dimensões. Sugere-se também fazer uma comparação dos resultados encontrados nas IES privadas e IES públicas a fim de compreender como ambas as IES tratam dessas questões. REFERÊNCIAS ANDREWS, R. N. L. DARNALL, N.; GALLAGHER, D. VILLANI, J. Environmental Management Systems: history, theory and implementation research. Washington: Resources for the Future Press, 2001. BARBOSA, Aurinésio Calheira. Responsabilidade Social Corporativa do Polo Industrial de Camaçari: influência do conselho comunitário consultivo. Dissertação de Mestrado em gerenciamento e tecnologia ambiental no processo produtivo. 2003. Universidade Federal da Bahia – UFBA, Salvador- BA. XVI ENGEMA 2014 15 BOLAN, Valmor; MOTTA, Márcia, Vieira da. Responsabilidade Social no Ensino Superior. 2007. BUENO, Wilson da Costa. 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