O CARÁTER INDISSOCIÁVEL DE REDES E TERRITÓRIOS Diego

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O CARÁTER INDISSOCIÁVEL DE REDES E TERRITÓRIOS
Diego Ribeiro Defreyn - [email protected]
Glauco Martorano Vieira Filho - [email protected]
Marcio Marchi – [email protected]
Graduandos do Curso de Geografia,
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
1. INTRODUÇÃO
O discurso da globalização traz consigo a idéia do enfraquecimento das fronteiras
nacionais e a promessa de uma padronização dos estilos de vida em todo mundo. Discurso este
que se coloca de uma forma visivelmente ideológica frente a situações que muitas vezes parecem
paradoxalmente aumentar as disparidades entre os lugares, principalmente entre os países ditos
centrais e aqueles ditos periféricos.
Deixando de lado o julgamento do discurso de um mundo globalizado, o que se vê
atualmente é a larga difusão da ocorrência de fluxos de naturezas diversas a cortarem o espaço
geográfico, além de novas formas de organizações sociais e territoriais em redes. Formas estas
que contribuem decisivamente às mudanças que vêm ocorrendo na organização do espaço.
Vista esta realidade, fica claro que a análise dos territórios e das redes coloca-se como
possibilidade de construção de uma Geografia adequada aos temas da atualidade.
2. OBJETIVOS
Este trabalho busca a articulação da noção de rede com o conceito eminentemente
geográfico de território. Conceitos estes, casados com a presente situação de mundo, tendo
como base teórica autores, principalmente ligados à Geografia, que tomam por diferentes formas
a busca de tais objetivos, desenvolvendo assim um instrumento pertinente às suas análises e
enriquecendo o debate acerca da temática.
3. METODOLOGIAS
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Para tanto, a metodologia usada foi pautada em um extenso levantamento bibliográfico,
buscando abarcar parte dos temas até agora suscitados pelos principais autores que tratam da
temática em seus aportes metodológicos.
O corpo do trabalho tentará abarcar a discussão dividida em três momentos: território:
evolução dos conceitos; o papel das redes na Geografia; e a indissociabilidade dos conceitos de
territórios e de redes: notas para discussão. A primeira parte buscará uma revisão crítica da
noção de território. Na segunda parte, a análise atentará para as noções de rede, sua evolução
histórica desde os tempos dos gregos, passando pelos desdobramentos na filosofia de
Saint-Simon, desembocando nos debates atuais. Na terceira parte, abordaremos o caráter
indissociável dos conceitos de território e rede.
4. TERRITÓRIO: EVOLUÇÃO DOS CONCEITOS
O território assumiu diversas acepções ao longo da história, desde a origem latina da
palavra, passando pelas mais variadas concepções de cunho materialista e/ou idealista. As
materialistas, vinculadas ao espaço físico, econômico e jurídico-político e as idealistas, ligadas a
questões culturais e identitárias. Apesar de não aparecer de forma mais clara nos textos, desde
muito a temática do território se faz presente em estudos de vários autores, como Karl Marx,
Guy Débord, Émile Durkheim, entre outros (HAESBAERT, 2006).
A territorialidade demonstra-se inerente à condição humana. Quando o Homem
sedentarizou-se e se apropriou da base ecológica, iniciou-se o processo de territorialização
humana. Restringir uma porção do espaço para si é uma prática exercida desde os primórdios da
humanidade.
O território aparece de forma polissêmica, gerando debates sobre sua natureza absoluta
ou relacional. Seu caráter absoluto transita em um sentido idealista de entendimento de mundo,
ou em um sentido materialista-mecanicista, onde o objeto físico é dissociado da dinâmica
temporal. Essa visão que tem como base o espaço material vai desde os que defendem uma
visão reducionista e clássica do território, até aqueles que em uma visão dialética dirão que o
território é um conjunto de relações social-históricas, sendo o substrato físico mediador ou até
determinante dessas relações. A visão relacional de território busca superar a diferenciação
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estanque de espaço prisão original e construída, buscando um sentido mais amplo, de
temporalidade. Assim, uma das características mais importantes é a historicidade
(HAESBAERT, 2006).
O caráter de multiplicidade do território perpassa o espaço geográfico nas relações
sociais. Essa multiplicidade é evidenciada nas dinâmicas de exclusão e inclusão dentro da própria
sociedade, sendo um importante processo da formação sócio-espacial. O território pode ainda
existir descontinuamente no espaço, porém com uma homogeneidade essencial para que seja um
só, o poder que ali impera e se sobressai sobre os outros.
Por último, salienta-se que o propagado fim dos territórios no mundo dito “globalizado”
está longe de ser uma realidade, pois o que se observa é um recrudescimento das fronteiras do
Estado-nação ante a ideologia utópica dos discursos que pregam o fim das fronteiras.
5. O PAPEL DAS REDES NA GEOGRAFIA
Na linguagem cotidiana, a palavra rede é empregada desde a antiguidade clássica,
principalmente para designar o artefato composto por linhas e nós interligados, formando uma
espécie de tecido utilizado para a captura de animais. Ainda na antiguidade, a noção é utilizada
para formular comparações com as formas da natureza. Na medicina de Hipócrates a palavra é
utilizada na construção da analogia entre este emaranhado de linhas e nós, e o corpo humano
com seu sistema circulatório.
No final do século XVIII surge na França a filosofia de Saint-Simon e de seus
seguidores. Nela, estão as bases do conceito moderno de rede, trabalhado tanto nas ciências
exatas como nas humanas, onde ela passa a ser pensada também através de uma lógica espacial.
”A grande ruptura que introduz novo conceito de rede acontece na segunda metade do século
XVIII e se caracteriza pela sua ‘saída’ do corpo. Representações geométricas do território se
multiplicam graças à triangulação do espaço em rede (DIAS, 2007, p.15). As idéias concebidas
por Saint-Simon e seus seguidores influenciaram o pensamento europeu e em grande medida
eram caracterizadas pela crença no progresso da humanidade e pela possibilidade da construção
de uma sociedade mais justa e igualitária.
Saint-Simon propõe então uma analogia entre o corpo humano e a sociedade, a idéia
está baseada no pressuposto de que um corpo saudável é aquele onde o sangue circula sem
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interrupção pelas veias, seria então um pressuposto necessário ao desenvolvimento social, a
construção de uma realidade onde os fluxos circulassem livremente formando uma verdadeira
rede, neste caso sobre o território da França. A possibilidade da geração do progresso pleno
mobilizou políticos, engenheiros, militares, tecnocratas e cientistas ligados a produção de grandes
obras que buscavam integrar o território. Estas idéias apresentaram larga difusão não só na
França, mas em boa parte da Europa e também na América. Para muitos, estas redes eram
vistas como a solução dos problemas sociais da humanidade e não como uma, dentre muitas
possibilidades.
Admitindo-se então que a noção de rede adquire um caráter polissêmico e histórico,
sendo empregada tanto pelo senso comum quanto por diferentes ramos da ciência, na Geografia,
a rede chama atenção ao assumir o caráter de forma organizacional sobre o espaço geográfico,
cada vez mais cortado por fluxos de naturezas diversas, alterando as configurações territoriais, na
busca por fluidez.
Os fluxos de pessoas, mercadorias, capitais e informações, atualmente se intensificam,
rompendo as fronteiras dos territórios nacionais. Este fenômeno pode ser considerado
relativamente recente. A desregulamentação econômica proporciona uma maior circulação de
capitais com a mundialização do sistema financeiro e dos serviços. Isso proporciona uma
deslocalização produtiva cada vez maior das grandes empresas, que transferem suas plantas
industriais para países onde os custos produtivos são menores, tornando assim estes processos
integrados em verdadeiras redes transnacionais.
No caso das redes migratórias, os fluxos de pessoas acentuam-se pela busca de
melhores condições de vida, mobilizando aparatos que proporcionam estes movimentos legais ou
ilegais, formando pontos de apoio no território.
As relações sociais que se expressam através das redes de infra-estrutura também
aparecem como importantes integradoras e modificadoras do território. Como exemplos: a malha
viária, que proporciona a circulação principalmente de pessoas e mercadorias, as redes
telefônicas ou de energia elétrica, entre tantos exemplos cabíveis envolvendo a noção de redes.
Posturas coerentes principalmente frente à rede técnica ajudam a evitar os discursos
deterministas que exageram na sua relevância como fatores de transformação social. Atualmente
com a inovação tecnológica, e principalmente com a larga difusão da internet aparecem idéias
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notadamente deterministas que a enxergam como um instrumento totalmente democrático, sem
hierarquia e horizontal.
Importante, porém, é não pensar a rede apenas como um dado material, mas também
admitir o seu caráter social e político, já que por ela circulam informações, pessoas, e valores
entre outros elementos que lhe dão sentido. Segundo Santos (2008, p.262), “sem isso, e a
despeito da materialidade com que se impõe aos nossos sentidos, a rede é na verdade uma mera
abstração”.
6. A INDISSOCIABILIDADE DOS CONCEITOS DE TERRITÓRIOS E DE
REDES: NOTAS PARA DISCUSSÃO
Frequentemente, o discurso acadêmico aponta a atual difusão das mais diversas formas
de redes como culpadas por processos de desterritorialização das populações. Esse pensamento
bastante difundido em várias áreas do conhecimento aponta o mundo “pós-moderno” como
desterritorializador, criando uma dicotomia entre redes e territórios. A lógica globalitarista e
ideológica
tende
a
entender
os
desdobramentos
organizacionais
em rede
como
desterritorializantes, reforçando essa falsa dicotomia entre as duas noções, com as redes sendo
privilegiadas em detrimento do território. Tal discurso vê com bons olhos a idéia do fim das
fronteiras, algo que não se comprova na prática.
A velocidade do mundo atual, os grandes fluxos técnicos, financeiros, informacionais,
migratórios, etc., são relacionados à segregação social tanto a nível local, quanto a nível global,
associando também à desagregação territorial, num sentido sócio-espacial, de perda de
condições de sobrevivência em seu próprio território. Corrobora essa idéia, exemplos como o
do continente africano, que ficou à margem do processo de expansão e desenvolvimento
capitalista (e, portanto reticular) ao longo do Século XX, chegando ao final deste com índices
sociais piores do que na era dos impérios coloniais europeus.
Buscando as mais antigas concepções sobre redes e territórios, ao contrário, observa-se
uma conexão entre esses conceitos e não essa tão discutida dicotomia. De fato, há situações em
que as redes são sim, desterritorializadoras, como por exemplo, com o que acontece em
decorrência do Capitalismo financeiro mundializado, causa de perda de empregos e de
condições sociais em todos os cantos do mundo, provocando exclusão e posterior
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territorialização precária. Porém, em outros casos, as redes podem serem vistas como
reterritorializadoras, como por exemplo, as redes solidárias de movimentos sociais. De qualquer
forma, tanto em um caso, como no outro, sua atuação se dá sobre o território, evidenciando sua
ligação a ele.
Desde as acepções mais primitivas de território (território biológico, por exemplo),
tem-se um elemento reticular embutido nele. Toda hierarquia social acaba gerando uma rede de
poder, logo a rede pode ser identificada mesmo nos territórios de povos mais primitivos da
Antiguidade.
A rede conecta não apenas ela em si, mas também o território, na perspectiva de que há
uma incontável ordem de fluxos de todo tipo, conectados, articulados, formando uma
interdependência. Do mesmo modo, as concepções de redes, mesmo aquelas que têm uma
aparente independência, como o “ciberespaço”, tem um elemento conector, que seja, ao
substrato físico, ao espaço geográfico, não sendo desconexas do território. Isso não significa que
território e rede sejam a mesma coisa.
Essa percepção de relação entre esses conceitos, mesmo sendo extremamente
complexa, devido às suas raízes polissêmicas, vem já sendo explorada desde longa data por
pesquisadores. Pierre Mombeig, nos anos 1950, escrevendo sobre a ligação do território
paulista primeiramente por ferrovias, formando uma rede, que depois foi complementada e por
fim quase que inteiramente suplantada por rodovias, falou em “Regiões ou Redes”, numa
perspectiva de integração do território (DIAS, 2008). Pode-se pensar que essa rede da malha
rodo-ferroviária não foi o sujeito, mas a expressão dos interesses dos cafeicultores, dando outra
dimensão ao território do Estado de São Paulo, indo além do político, em direção a uma maior
integração econômica, migratória, etc., e consolidando os nós da rede (notadamente a capital
paulista), como pólo irradiador de fluxos para o interior do Estado.
Porém, deve-se fugir do viés determinista das redes, glorificando-as ou culpando-as
pelos processos de desenvolvimento ou subdesenvolvimento de qualquer ordem. As redes em si
não são mais que as expressões sociais no território. São os instrumentos e não os sujeitos. Elas
articulam processos sociais já presentes no território. Por exemplo, uma rede feminista nada mais
é que a materialização de relações que buscam resolver anseios históricos da sociedade.
As redes sociais interferem no território, ao mesmo tempo em que se territorializam.
Santos (2007, p.60) analisa o movimento migratório do Sul de Santa Catarina para os Estados
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Unidos da América através do entendimento de redes sociais e território simbólico. Criam-se
territórios híbridos no país de chegada que são mistos da lembrança e cultura do território
deixado com a realidade do novo território. Dentro desse movimento se interpõe uma série de
redes.
Os efeitos de des(re)territorialização (HAESBAERT, 2008) podem ser observados
como influentes decisivos tanto como desagregadores nas divisões territoriais, segregação da
cidade ou agregadores como na rede urbana brasileira, na integração de mercados e na
urbanização.
O exemplo da rede urbana brasileira, onde os centros urbanos são seus nós e os fluxos
de diferentes naturezas que atravessam o território (comerciais, informacionais, valores e
pessoas, etc.) são suas conexões, pressupõe uma hierarquização entre cidades, onde cada uma
assume uma determinada função no contexto socioeconômico, havendo uma clara divisão
territorial do trabalho. Parafraseando Corrêa (1997), a rede urbana não pode ser vista como
algo estático e acabado, já que as relações hierárquicas entre cidades são mutáveis através do
tempo e adéquam-se à lógica da reprodução dentro do modo de produção vigente em uma
sociedade.
Após esses exemplos, pode-se pensar em um binômio rede-território, onde é vista uma
estreita articulação entre ambos, como nos modelos analíticos de território-zona, território-rede e
aglomerados de exclusão, propostos por Haesbaert (2006). No território-zona há um
componente território subordinando rede, no território-rede há um componente rede
subordinando território e nos aglomerados de exclusão, formam-se mesclas indistintas de redes e
territórios. O que une esses modelos são as relações indissociáveis entre território e rede.
Pensar a rede e o território de forma articulada como um instrumento metodológico para
análise do espaço implica em desmistificar o fim dos territórios e o caráter independente e
supervalorizado das redes. Como Milton Santos defende, a fluidez, tão difundida pela noção
moderna de rede, nada mais é que uma característica sociotécnica, totalmente vinculada ao
território que lhe dá suporte (SANTOS, 2008). A rede e sua fluidez não pairam no ar e só são
entendidas à luz da sociedade que a elas imprimem funcionalidades. Trata-se de sair das
armadilhas (sansimonistas, por exemplo) e criar uma abordagem teórico-metodológica para
analisar as interações da rede como o espaço, indo além das redes técnicas deterministas e sua
consequente glorificação.
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Do mesmo modo, sair do modelo de boneca russa espacial, onde os arranjos são vistos
apenas como local, regional e global de forma fragmentada implica entender que novas
configurações de diversos caracteres se somam e propõem diferentes articulações entre essas
escalas, desafiando a uma constante redefinição das categorias analíticas, onde mecanismos
endógenos e exógenos se interpõem às redes e aos territórios.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os estudos de redes e territórios aparecem ainda na maior parte das vezes, fragmentados
e dissonantes, onde muitas vezes criam-se dicotomias, nas quais escapam o real sentido da
articulação entre ambos.
Cabe à Geografia incorporar à sua agenda contemporânea de debates essa articulação,
não reduzindo o território a uma noção estanque e nem a rede a uma entidade independente. As
redes, dentro desse enfoque, podem ser usadas como categoria de análise, porém não deve-se
sucumbir ao discurso de sua universalidade de aplicação.
A pluridisciplinaridade, tendo em vista os sentidos polissêmicos de redes e territórios,
também é um elemento-chave para compreensão e difusão de um método que possa dar conta
dessas múltiplas dimensões que esses conceitos adquirem frente a um mundo de relações cada
vez mais complexas.
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