A Escatologia Bíblica: sua importância e o Preterismo

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Dicionário
de Escatologia
do Preterismo
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César Francisco Raymundo
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- Revista Cristã Última Chamada - Edição Especial Nº 025 Fotos, Ilustrações e texto grego:
Todas as imagens deste dicionário são da internet.
As palavras em grego foram retiradas do Textus Receptus.
É proibida a distribuição deste material para fins comerciais. É permitida a
reprodução desde que seja distribuído gratuitamente.
Revista Cristã
Última Chamada_____________________________________
Periódico Revista Cristã Última
Chamada, publicada com a devida
autorização e com todos os direitos
reservados no Escritório de Direitos
Autorais da Biblioteca Nacional do
Rio de Janeiro sob nº 236.908.
Editor
César Francisco Raymundo
E-mail: [email protected]
Site: www.revistacrista.org
Londrina - Paraná
Setembro de 2016
Índice
Aviso importante! .....................................................
Sobre o Autor............................................................
Apresentação............................................................
Prefácio.....................................................................
A Escatologia Bíblica: sua importância
e o Preterismo...........................................................
Como usar este dicionário eficazmente... ...............
Abreviaturas..............................................................
Obras de Referência.................................................
Ordem Alfabética dos Vocábulos e Expressões…..
05
06
07
08
10
13
14
157
160
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Aviso importante!
O objetivo desta obra é dar ao leitor uma visão geral, inteligente
e consistente acerca do Preterismo. Para entender os vários pontos
defendidos nesse sistema de interpretação, é necessário um estudo
aprofundado do mesmo, tema por tema, detalhe por detalhe.
Qualquer ideia precipitada retirada deste dicionário com o
objetivo de refutar ou colocar em dúvida a interpretação preterista
das profecias bíblicas, demonstrará amadorismo e analfabetismo
por parte dos escritores, que é algo que tem acontecido muito na
internet.
Portanto, conheça o Preterismo e suas implicações pesquisando
e estudando profundamente direto da fonte.
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Sobre o Autor
César Francisco Raymundo nasceu em 02/05/1976 na cidade
de Londrina - Estado do Paraná. De origem católica, encontrou-se
com Cristo aos treze anos de idade.
Na década de noventa passou a ser membro da igreja
Presbiteriana do Brasil daquela cidade.
Tem desenvolvido diversos trabalhos entre eles livros, folhetos e
revistas visando a divulgação da Boa Nova da Salvação em Cristo
para o público em geral.
Atualmente, se dedica intensamente ao estudo, especialização,
divulgação e produção de material didático a respeito do Preterismo
Parcial e Pós-milenismo, para que tal mensagem seja conhecida
como um caminho verdadeiramente alternativo contra a
escatologia falsa e pessimista que recebemos por tradição em nossas
igrejas.
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Apresentação
Como tem acontecido por várias vezes, a Revista Cristã Última
Chamada se mostra pioneira sobre diversos temas a respeito do
Preterismo. Isto vai desde as centenas de artigos sobre o tema, bem
como as diversas revistas e literaturas inéditas no Brasil.
A principal delas no ano passado foi o e-book “Comentário
Preterista sobre o Apocalipse – Volume Único” que é o primeiro
comentário versículo por versículo do Apocalipse tendo como
ponto de vista, o Preterismo. Agora, mostrando pioneirismo mais
uma vez, lançamos mais esta obra inédita no Brasil. Inédita pelo
fato de não haver até então um dicionário específico sobre o
pensamento do Preterismo a respeito da profecia bíblica.
Devido à escassez de literaturas sobre o Preterismo que sempre
tivemos em solo brasileiro, acredito que para Glória de Deus, todo
o esforço exaustivo que tenho feito até agora, servirá para despertar
e trazer nos próximos anos muitas outras obras de muito maior
valor e profundidade.
É justamente por isto que tenho batalhado todos os dias, ou seja,
para que o ensinamento escatológico falso recebido por tradição
em nossas igrejas, venha mais cedo ou mais tarde, ser totalmente
substituído por aquilo que realmente o Verbo Divino nos ensinou.
O Editor.
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Prefácio
O esforço para fazer este Dicionário de Escatologia do Preterismo veio
da necessidade de suprir cada vez mais a escassez de obras que
venham fundamentar melhor a escatologia do ponto de vista
preterista. Num universo quase que totalmente dominado pela
escatologia pessimista do Dispensacionalismo, e que também, no geral,
as demais interpretações escatológicas são pessimistas em relação
ao futuro, este dicionário vem para suprir as mais profundas
dúvidas sobre o Preterismo, pois o mesmo há muito tempo tem
estado em desvantagem na cristandade.
Nesta obra, o leitor encontrará as palavras e expressões mais
usadas no Preterismo, seus significados históricos e gramaticais,
bem como comentários importantes sobre cada tema. Cada palavra
ou expressão vem com sua escrita e significado nas línguas originais
da Bíblia, o grego e o hebraico principalmente. Também, sempre
ao final das explicações das palavras, há citações de “obras de
referência” que são importantes para posteriores pesquisas.
Este dicionário é resultado de anos de estudo da teologia bíblica,
do grego do novo testamento e dos mais diversos ramos da
escatologia em geral. Levei cinco meses para produzi-lo sendo
muito cuidadoso com a Escritura Sagrada.
Tive o cuidado de pesquisar e rever cada palavra em seus diversos
contextos. Pesquisei obras importantes, o qual destaco o Léxico
Grego do Novo Testamento de Edward Robinson, publicada pela
editora CPAD.
Apesar de ser inevitável que fique algumas dúvidas na mente do
leitor, tenho certeza que esta obra dará uma visão geral, histórica e
consistente sobre o que pensa um preterista sobre a escatologia
bíblica.
Por fim, esta obra é fruto de incansável dedicação da minha parte,
cujo único objetivo para a glória de Deus, é que ela seja útil para
todos os estudantes da profecia bíblica.
Agora entregue ao público, para cuja execução me dediquei, de
forma incansável, esta obra deverá ser julgada pelo mesmo na
esperança de que sirva de inspiração para outras obras melhores.
Expresso aqui a minha gratidão aos meus fiéis leitores, que
sempre atentos e dinâmicos no serviço do Reino, prestigiam meus
escritos para poder repassá-los a outros e, assim, promover a
libertação do povo cristão que muitas vezes tem sido enganado pelo
pessimismo de uma falsa escatologia.
César Francisco Raymundo
Londrina, 04 de Setembro de 2016.
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A Escatologia Bíblica:
sua importância
e o Preterismo
A escatologia é um dos temas mais importantes e fascinantes da
Bíblia. É nela que aprendemos a respeito do futuro, das últimas
coisas, da vida após a morte, da ressurreição dos mortos, da
Segunda Vinda de Cristo e do Juízo final. E o melhor de tudo, é
que a escatologia bíblica não é uma teoria, mas é uma revelação
Divina.
Sendo revelação Divina a escatologia só encontra sua plenitude
na Pessoa de Jesus Cristo. Sem Jesus não há meio de se ter um real
entendimento sobre o futuro. Foi através da Pessoa de Cristo que
a profecia passou a ser pronunciada mais claramente. É justamente
aqui que entra o Preterismo, pois uma análise profunda das palavras
de Cristo, com muita atenção ao texto, mostrará que grande parte
do que Cristo falou se cumpriu nos dias da igreja primitiva.
O Preterismo não é uma invenção herética! Todo o cristão é em
certo grau, um preterista. Se você se diz cristão e crê que Jesus
cumpriu diversas profecias do Antigo Testamento, tais como as
curas realizadas em seus dias, a sua morte e ressurreição, então,
você é alguém que crê que algumas profecias tiveram seu
cumprimento no passado. Isto é Preterismo!
Mas, o Preterismo não para somente naquilo que Jesus cumpriu
em seus dias de ministério terreno. Diversas outras profecias
tiveram seu cumprimento no passado. Só para citar um exemplo, a
descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes como
cumprimento da profecia do profeta Joel, é agora uma profecia com
cumprimento passado.
O Senhor também profetizou sobre coisas que iriam se cumprir
na geração de seus dias. O capítulo 23 de Mateus dá uma noção do
que estava para vir sobre Jerusalém por causa de seus crimes, e
também por rejeitarem a Cristo. Mateus capítulo 23 serve de
introdução para o capítulo 24, o qual o Senhor pronunciou o
famoso “sermão profético” (também encontrado em Marcos 13 e
Lucas 21). Enquanto muitos veem o sermão profético como se
referindo ao dias que precederiam o fim do mundo, na verdade, o
sermão gira em torno da destruição do templo e da cidade de
Jerusalém, o qual aconteceu no ano 70 d.C. Todo o cenário descrito
no sermão profético é claramente local e do primeiro século da era
cristã.
Sei muito bem que depois de ter sido ensinado de maneira
diferente pela tradição de sua igreja, o leitor se sentirá
desconfortável em relação ao Preterismo. Mas, saiba, se somos pela
verdade, nada poderemos contra ela. Então, o que causa
desconforto agora, nos será retribuído em muita alegria de saber
que o pior período da história já passou, e que Deus agora quer que
seu Reino cresça para que as coisas sejam restauradas em todas as
nações, e por fim, Cristo possa vir novamente. No estudo preterista
da Escritura aprendemos que o Senhor provou ser o Verdadeiro
profeta prometido por Deus através de Moisés. Isto, por si só,
muito mais do que a atual escatologia ensinada na maioria das
igrejas, cala de vez a boca dos céticos que zombam da profecia.
Portanto, tenha você leitor, uma atitude nobre, e não seja como
os modernos escritores de internet que refutam daquilo que tanto
desconhecem. Agora que o Preterismo chegou até você, faça como
fizeram os bereanos, pois deles se diz:
“Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, porquanto,
receberam a mensagem com vívido interesse, e dedicaram-se
ao estudo diário das Escrituras, com o propósito de avaliar se tudo
correspondia à verdade”.
(Atos 17:11 – o grifo é meu)
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Como usar este dicionário
eficazmente...
A fim de que o leitor tenha um proveito bem eficaz no uso desta
obra, a seguir vai algumas dicas de uso:
1. Na definição de cada “palavra” ou “expressão” escatológica,
há algumas abreviaturas da língua de onde se origina. Para
saber sobre cada abreviatura sugerimos que o leitor consulte
o tópico Abreviaturas na página 14.
2. Cada palavra ou expressão escatológica tem a explicação de
seu significado imediato, seguido de explicações e
comentários adicionais muitas vezes numeradas em ordem.
3. No final de cada definição de palavras ou expressões
escatológicas há citações das Obras de referência. São
títulos de e-books com indicação de links para consultas ou
estudos mais profundos sobre o tema em questão.
4. Após as Obras de referência que há no final de cada
palavra ou expressão escatológica, há entre colchetes “[ ]”
indicação de outras palavras que fazem parte do mesmo
tema.
5. Para facilitar a busca das palavras e expressões escatológicas,
no final deste dicionário, na página 160, estão todos os
verbetes em ordem alfabética com a indicação do número
de página onde é possível encontrar de cada um deles.
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Abreviaturas
a.C. – antes de Cristo
d.C. – depois de Cristo
Gr. - grego
Hb. - hebraico
Lat. – latim
Lit. - Literalmente
LXX – Septuaginta (antiga versão grega do Antigo Testamento).
Obras de ref. – obras de referência
Transl. – transliteração
A
Abadom – [Do Hb. Transl.: Abadom,
Destruição] No grego é conhecido
como Apoliom e tem o mesmo
significado
de
Destruição
ou
Destruidor.
1. É conhecido em Apocalipse 9 como
o anjo do abismo que comanda um
bando de gafanhotos proveniente do
abismo para atormentar os judeus
durante a Grande Tribulação.
2. No Antigo Testamento Abadom
aparece pelo menos seis vezes (Jó
26:6; 28:22; 31:12; Salmo 88:11;
Provérbios 15:11; 27:20). Nestas
passagens pelo menos três vezes
Abadom é acompanhado pela palavra
Seol (ou Além, Inferno, e Sepultura).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Abismo]
Abismo – [Do Hb. Transl.: tehôm; do
Gr. αβυσσου, Transl.: abyssos] Grande
cavidade natural e vertical de fundo não
sondável.
Cavidade
muito
ou
extremamente profunda.
1. Abismo ocorre nove vezes no Novo
Testamento, sendo que sete vezes só
no Apocalipse.
2. É usado em Lucas 8:31 para
descrever a morada dos demônios.
3. Em Romanos 10:7 Abismo é usado
para descrever a morada dos mortos.
Ainda em Romanos 10:6-7, o apóstolo
Paulo
faz
um
contraste
da
inacessibilidade do “céu” e do “abismo”
com a acessibilidade da justiça pela fé
em Cristo.
4. Em Apocalipse 20:3 é usado para
descrever a prisão do diabo durante o
reinado milenar de Cristo. Neste caso
deve-se entender como uma prisão
espiritual em que o diabo tem limitado
o seu poder de agir. Essa prisão
aconteceu durante o ministério terreno
de Cristo (Mateus 12:28-29).
5. O “abismo” é a fonte de onde se
originam os gafanhotos simbólicos de
Apocalipse 9:1-3,11.
6. Em Apocalipse 11:3, 7 o “abismo” é
a origem da besta que trava guerra
contra as “duas testemunhas” de Deus
e as mata.
7. No pensamento dos povos da
antiguidade, o Abismo era uma fenda
na terra para onde iam as almas dos
mortos. O Abismo também era
sinônimo do Hades.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Hades, Inferno, Seol, Tártaro]
Abominável da Desolação – [Do Hb.
Transl.: shiqquç shômêm, do Gr.
βδελυγμα της ερημωσεως] É um termo
usado para referir-se a mais
repugnante das profanações que iria
acontecer no Templo de Salomão em
Jerusalém. O termo em questão pode
ser traduzido como “abominação que
causa horror”.
1. No livro de Daniel essa expressão
aparece três vezes (Daniel 9:27; 11:31
e 12:1).
2. O Abominável da Desolação é a
expressão mais forte que o profeta
encontrou para expressar a afronta das
afrontas contra Deus no seu Templo. É
o sacrilégio dos sacrilégios.
3. A profecia do Abominável da
Desolação cumpriu-se no ano 167 a.C.,
quando o rei da Síria Antíoco IV
(Epifânio) profanou o Templo de
Jerusalém ao construir um altar sobre o
grande altar de Jeová e sacrificou nele
um porco ao olímpico Zeus (Júpiter).
4. Nos evangelhos de Mateus 24:15-16
e Marcos 13:14 o Senhor Jesus faz
referência
ao
“abominável
da
desolação” de que falou o profeta
Daniel e que o mesmo iria estar no
lugar santo. No evangelho é pedido ao
leitor para que entenda o significado
dessa profecia. Neste caso, Jesus não
estava negando o cumprimento
passado da profecia de Daniel e nem
dando a ela um duplo cumprimento. O
que Ele quis dizer (e o leitor judeu
deveria entender) é que ainda dentro
daquela geração do primeiro século da
era cristã algo parecido com a
profanação de Antíoco iria acontecer
novamente (como de fato aconteceu no
ano 70 d.C. quando os exércitos
romanos invadiram Jerusalém.
5. Muitos pensam atualmente que o
“abominável da desolação” será um
futuro Anticristo quando supostamente
o Templo será erguido novamente. O
evangelho de Lucas desmente essa
interpretação ao evitar o uso do termo
“abominável da desolação”, mas
diferente de Mateus e Marcos,
escreveu: “Quando, porém, virdes
Jerusalém sitiada de exércitos, sabei
que está próxima a sua devastação”.
(Lucas 21:20)
6. Os três evangelhos são unânimes
quando diz que aquela geração dos
primeiros discípulos seria testemunha
de tal abominação (Mateus 24:34;
Marcos 13:30; Lucas 21:32).
7. Quando Roma invadiu Jerusalém e
profanou o Templo cumpriu-se o
“abominável da desolação” no local
santo. Isto marcou o início de um
período de três anos e meio de Grande
Tribulação nunca visto antes na história
dos judeus. No verão do ano 70 d.C. os
sacrifícios de animais cessaram, pois o
templo foi completamente destruído.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Ano 70 d.C., Grande Tribulação]
Advento – [Do Gr. Παρουσία, Transl.:
Parousia, Vinda, Chegada] No Novo
Testamento encontramos duas vindas
especiais de Cristo:
1. Sua encarnação, seu nascimento em
Belém;
2. Sua Segunda vinda em que virá para
ressuscitar os mortos, arrebatar os
vivos e julgar vivos e mortos.
Sem Arrebatamento Secreto – Um
Guia Otimista para o Fim do Mundo –
de Jonathan Welton.
3. Embora ignorado pela maioria
esmagadora dos cristãos, existem pelo
menos seis “tipos” de vinda de Cristo
nas Escrituras. São seis maneiras em
que o Salvador tem se manifestado ao
mundo desde os tempos antigos. São
elas:
[Ver Segunda Vinda de Cristo]
a. Vinda em Teofanias (Gênesis 3:8;
17:1);
b. A vinda de Belém, seu nascimento
físico (Mateus 2:6);
c. A vinda no último dia (Atos 1:11; 1ª
Tessalonicenses 4:13-17);
d. A vinda em direção ao Pai - Sua
ascensão (Daniel 7:13);
e. A vinda através do Espírito Santo
(João 14:16-18);
f. A vinda em julgamento contra Israel,
igrejas etc. (Apocalipse 2:5; Mateus
21:40-41, 43-45; Mateus 22:6-7).
4. A vinda no último dia é chamada de
Segunda vinda (Hebreus 9:28), porque
é contrastada com a primeira que foi
Seu nascimento em Belém. Essas
duas vindas são especiais porque não
são manifestações apenas espirituais,
mas físicas. O Senhor Jesus Cristo
nasceu pelo mesmo processo que um
homem leva para nascer (com exceção
de que não foi gerado por um pai
humano), teve um corpo físico, pôde
ser tocado e visto, sua humanidade foi
e é real. Na segunda vinda Ele virá com
o mesmo corpo que teve na terra, corpo
este agora ressuscitado, glorioso e
sobrenatural.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Alfa e Ômega – [Do Gr. alfa, ,
ômega] Alfa é a primeira letra do
alfabeto grego, e ômega, a última. É
como se fosse “A” e “Z” em português.
1. Encontramos o termo “alfa e ômega”
em referência a Cristo no livro do
Apocalipse (Apocalipse 1:8; 21:6;
22:13), significando Sua eternidade,
principio e fim, autor e consumador de
todas as coisas. É uma declaração de
que o Senhor Jesus é Senhor da
história e da eternidade.
2. Como Alfa e Ômega temos em Cristo
um reconhecimento tríplice como
Criador, Redentor e Juiz Final.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse]
Alma – [Do Hb. Transl.: nephesh, do
Gr. ψυχη, Transl.: psychê] É o princípio
vital, a vida. É a parte espiritual,
imaterial e invisível do ser humano. Foi
criada a imagem e semelhança de
Deus (Gênesis 1:26). O homem é uma
alma vivente significando isto que ele é
possuidor de vida (Gênesis 2:7).
1. A alma sai do corpo por ocasião da
morte e volta por ocasião da
ressurreição (Gênesis 35:18-19; 1º
Reis 17:20-22).
2. A sobrevivência da alma fora do
corpo é erroneamente chamada de
“imortalidade da alma”. O termo
imortalidade aplica-se ao corpo que
será ressuscitado no último dia. O certo
seria dizer que a alma continua
existindo após a morte do corpo, ao
invés de se usar o termo “imortalidade
da alma”.
composto
de
coração,
alma,
entendimento e força (Marcos 12:30).
3. A palavra “alma” tem vários outros
significados nas Escrituras. Ela pode
referir-se a “pessoas” (1ª Pedro 3:20;
Gênesis 46:18; Josué 11:11; Atos
27:37 e Romanos 13:1).
11. Na morte, quando sai a alma, o ser
humano torna-se incompleto.
4. Os animais em geral são chamados
de “almas viventes” (Gênesis 1:20, 24;
9:10; Levítico 11:46 e Números 31:28).
5. Pode significar a “vida” das pessoas
(Êxodo 4:19).
6. Também significa o sangue da
pessoa: “Porque a alma da carne está
no sangue...”. (Levítico 17:11)
7. A alma não pode ser morta ou tocada
pelo homem (Mateus 10:28).
8. Muitas vezes alma é confundida com
o espírito. Talvez, por isto, há aqueles
que defendem a dicotomia do ser
humano, a qual afirma que o mesmo
possui apenas corpo e alma, sendo o
espírito a mesma coisa que a alma.
Também há aqueles que defendem a
tricotomia a qual se afirma que o ser
humano é composto de corpo, alma e
espírito. Sendo espirito e alma
elementos distintos e diferentes.
9. Toda controvérsia em torno do
vocábulo alma seria resolvida se os
intérpretes aprendessem que essa
palavra é uma figura sinédoque, a qual
significa que uma parte representa o
todo. Exemplo: mil cabeças de gado.
Isto não significa que numa fazenda
haja mil cabeças de gado separadas de
seus corpos. A cabeça serve para
representar ou fazer referência ao
animal inteiro, ou seja, é uma parte que
representa o todo. O mesmo se dá com
a palavra alma. Ela pode ser uma
representação do todo do ser humano.
10. O ser humano, segundo Jesus,
deve ser visto como um ser completo,
[Ver Além, Espírito, Corpo, Estado
Intermediário, Morte, Ressurreição]
Amém – [Do Hb. Transl.: Amén, Assim
seja] Significa concordância.
1. Cristo é apresentado como o “amém”
de Deus (2ª Coríntios 1:20). Em
Apocalipse 3:14, o Senhor Jesus Cristo
se auto identifica como o Amém.
2. Em Cristo como o Amém de Deus
temos o “sim” a todas as Suas
promessas.
Amigos do Noivo – São os
convidados que receberam a palavra
de Deus e o privilégio de participar das
Bodas do Cordeiro (Mateus 9:15; 25:110).
Amilenismo – Significa, literalmente,
“nenhum milênio”. Não é o caso de que
o Amilenismo não ensine sobre
nenhum milênio do reinado de Cristo
baseado em Apocalipse 20. O fato é
que o amilenista não crê num milênio
literal e futuro.
1. Os amilenistas ensinam que o
milênio de Apocalipse 20 é toda era do
Novo Testamento, da primeira vinda de
Cristo até a Segunda vinda.
2. No Amilenismo se crê que Cristo
reina no céu, tanto com aqueles que
morreram salvos como com os santos
que ainda estão vivos.
3. O amilenista não espera um milênio
literal
e
futuro
como
o
dispensacionalismo espera.
4. O Amilenismo também não ensina
que haverá um período de paz e
prosperidade por causa do crescimento
do evangelho ainda antes da Segunda
vinda de Cristo.
5. O Amilenista ensina que haverá no
mundo um paralelo e contemporâneo
desenvolvimento do bem e do mal - o
Reino de Deus e o reino de Satanás que continuará até a Segunda Vinda de
Cristo.
6. Como se faz em todo ensino
pessimista a respeito do futuro, os
amilenistas
também
interpretam
erroneamente
as
passagens
escatológicas de Mateus 24, Marcos 13
e Lucas 21.
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Milênio, Pré-milenismo e Pósmilenismo]
Aniquilacionismo – É uma doutrina
defendida
por
minorias
nas
denominações cristãs. Essa doutrina
diz que os pecadores serão reduzidos
a nada, ou deixarão de existir no lago
de fogo e enxofre.
1. As raízes dessa estranha doutrina
podem ser encontradas em Arnóbio, no
quarto século, sendo depois taxada
como maldita segundo concílio de
Constantinopla.
2. Os aniquilacionistas negam a
realidade da punição eterna tão
defendida nas Escrituras (Mateus 18:89; Marcos 9:43).
3. Os mais conhecidos defensores do
Aniquilacionismo são as Testemunhas
de Jeová e os Adventistas do Sétimo
Dia.
[Ver Castigo Eterno, Inferno e Lago de
Fogo]
Angústia para Jacó – É o tempo de
angústia descrito em Jeremias 30:1-7
que jamais o povo judeu sequer
imaginou passar.
1. É um dia descrito como “tão grande,
que não houve outro semelhante!” O
único período de tempo que se encaixa
nessa descrição é o período da Grande
Tribulação.
2. O grande problema é que os
dispensacionalistas atualmente veem
esse período como um holocausto
futuro que os judeus ainda irão
experimentar.
3. O Senhor Jesus Cristo foi muito bem
claro quando predisse que a Grande
Tribulação aconteceria ainda na
geração do primeiro século da era
cristã, ou seja, na geração dos
primeiros discípulos (Mateus 24:34).
Os judeus cristãos que atenderam às
advertências de Jesus sobreviveram à
Grande Tribulação.
Ver em Obras de ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
[Ver Grande Tribulação]
Anjos – [Do Hb. Transl.: malak, e no
Gr.
αγγελος,
Transl.:
angelus,
mensageiro] São seres espirituais que
foram criados por Deus antes da
criação do homem. Eles enaltecem a
Deus e trabalham em função dos que
hão de herdar a salvação (Isaías 6:3;
Hebreus 1:14).
1. Em algumas passagens bíblicas são
chamados de “filhos de Deus” (Jó 1:6).
2. Em Apocalipse 15 e 16 foram os
anjos que executaram a maioria dos
castigos divinos durante a Grande
Tribulação ocorrida em Jerusalém no
primeiro século da era cristã.
3. O Anjo de Apocalipse 20:1-3 que
prende o diabo antes do Milênio é o
próprio Senhor Jesus Cristo ainda em
seu ministério terreno (Mateus 12:2829).
4. Os anjos têm função escatológica
importante ao ajuntar do reino de Deus
“todos os escândalos e os que praticam
a iniquidade” ao separarem “os maus
dentre os justos” e os lançarem “na
fornalha acesa”, onde “haverá choro e
ranger de dentes”. (Mateus 13:41-42;
49-50).
5. O significado da palavra anjo
também pode variar de acordo com o
contexto. As vezes os anjos podem
significar
mensageiros
humanos.
Quando do juízo e destruição de
Jerusalém no ano 70 d.C., os
mensageiros humanos reuniram “os
seus escolhidos, dos quatro ventos, de
uma a outra extremidade dos céus”.
(Mateus 24:31)
Ver em obras de Ref.:
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Arcanjo]
Ano 70 d.C. – Foi o ano da destruição
e queda de Jerusalém conforme
predito no sermão profético descrito em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21.
1. A primavera do ano 67 d.C., marca o
início de um período de três anos e
meio de tribulação que os judeus
jamais haviam conhecido.
2. Os exércitos romanos invadiram a
Palestina matando seus habitantes e
escravizando os demais. Cidade após
cidade foi queimada nessa invasão.
3. No verão do ano 70 d.C., os
sacrifícios de animais cessaram, e o
templo
e
a
cidade
foram
completamente destruídos.
Ver em obras de Ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Dias de vingança, Grande
tribulação, Fim do mundo, Templo]
Anticristo – [Do Gr. Transl.: anti,
contra, christos, o ungido] É o opositor
de Cristo que se coloca em Seu lugar.
1. A palavra Anticristo aparece
somente nas cartas de João e nada
tem a ver com um suposto líder mundial
que dominaria o mundo ainda em
nosso futuro (1ª João 2:18, 22; 4:2-3; 2ª
João 7).
2. João em sua carta sempre procura
desviar o foco de um suposto e único
Anticristo para alertar sobre os
anticristos espalhados pelo mundo.
3. A palavra “anticristo” no singular
designa todo um grupo de pessoas que
são “anticristos”.
4. Anticristo é todo aquele que:
a. Nega que Jesus é o Cristo;
b. Nega que Jesus veio em carne;
5. O aparecimento do Anticristo (ou
anticristos) marcava a “última hora” em
que João estava vivendo e não o fim
dos tempos num futuro distante
daqueles primeiros cristãos (1ª João
2:18).
6. A “última hora” para João era o fim
da era judaica que iria acontecer
quando do cerco de Roma contra
Jerusalém no ano 70 d.C.
7. Nas cartas de João temos o
cumprimento do que Jesus já havia
profetizado sobre os falsos cristos e
falsos profetas que apareceriam antes
da destruição de Jerusalém no ano 70
d.C. (Mateus 24:11, 24).
8. Quando João escreveu que os
anticristos negam que Jesus veio em
carne, ele estava fazendo referência ao
Gnosticismo de seus dias, o qual dizia
que Jesus não teve um corpo humano
real, mas era um ser espiritual que se
adaptou à percepção humana. Isto era
negar que Jesus Cristo veio em carne.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Besta, Gnosticismo, Homem da
Iniquidade]
Antíoco Epifânio – Trata-se de um rei
sírio de cultura e ascendência grega.
Ele introduziu a cultura grega e impôs
um culto idólatra na terra e no templo
dos judeus. Animais considerados
imundos como o porco foram
sacrificados no altar como oferendas
de primeira linha. Foi assim que foi
estabelecido
no
santuário
em
Jerusalém
o
“abominável
da
desolação” no ano 167 a.C.
2. Antíoco Epifânio foi derrotado pelos
Macabeus que restauraram o culto
divino de Jeová.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Anticristo, Besta]
Antipas – [Do Gr. αντιπας, Transl.:
Antipas] É o nome próprio de um mártir
da igreja de Pérgamo, o qual Jesus o
chama “minha fiel testemunha, o qual
foi morto entre vós, onde Satanás
habita”. (Apocalipse 2:13)
1. Fora das Escrituras, de acordo com
as tradições, existe uma certa dose de
controvérsia sobre quem foi Antipas e
também sobre quando foi sua morte.
2. Baseados na tradição, alguns
afirmam que Antipas era bispo de
Pérgamo e fora martirizado durante o
Reinado de Domiciano, perto do ano 90
d.C.
3. Outras fontes católicas afirmam que
Antipas além de ser discípulo do
Apóstolo João, também teria sido bispo
da Igreja de Pérgamo durante o reinado
do imperador Nero. De acordo com
essa fonte, Antipas teria sido morto no
ano 68 d.C.
Busto de Antíoco IV Epifânio
Altes Museum, Berlim
_____________
1. O Senhor Jesus usou como
referência o ato terrível desse rei para
mostrar que algo semelhante iria
acontecer novamente no santuário em
Jerusalém, ainda naquela geração do
primeiro século da era cristã, quando
Jerusalém e seu Templo foram
destruídos no ano 70 d.C.
4. Sobre o martírio de Antipas é dito
que os sacerdotes pagãos enfurecidos
o arrastaram e o jogaram em um touro
de cobre em brasa, onde geralmente
eles colocam os sacrifícios aos ídolos.
No forno em brasa o mártir teria orado
em voz alta a Deus, pedindo a Ele para
receber a sua alma e para fortalecer a
fé dos cristãos. Ainda segundo essa
tradição, ele foi para o Senhor em paz,
como se ele estivesse indo dormir.
5. Muito pouco se sabe sobre quem foi
Antipas. Na antiguidade houve muitos
Antipas tradicionais (possivelmente
fictícios) que tinham a fama de ser o
bispo da igreja em Pérgamo 

6. Para aqueles que querem usar a
figura de Antipas para negar que o
Apocalipse tenha sido escrito antes do
ano 70 d.C., fica o problema de ter que
se basear em suposições sobre datas
e martírios, todas levantadas em cima
das tradições.
7. Por outro lado, o nome Antipas pode
ser simbólico apenas. A palavra
“Antipas” vem de “Ant” que quer dizer
“contra” e “pas” que quer dizer “tudo”.
Logo, Antipas quer dizer “contra tudo”.
Se for no sentido simbólico, talvez
Antipas represente todo um conjunto
de
mártires
que
foram
fiéis
testemunhas de Jesus martirizadas em
Pérgamo.
Ver em obras de Ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Apocalipse]
Apocalipse – [Do Gr. αποκαλυψις,
Transl.: apocalypsis, revelação] É o
último livro da Bíblia, possui vinte e dois
capítulos e quatrocentos e quatro
versículos.
1. Embora a grande maioria defenda
que foi escrito por volta do ano 95 ou
96 d.C. - nos tempos do imperador
romano Domiciano - as evidências
externas e internas mostram que o livro
foi escrito pelo apóstolo João por volta
do ano 65-66 d.C., na ilha de Patmos.
2. A data do ano 95 ou 96 d.C. para a
escrita do Apocalipse é baseada numa
única evidência externa nos escritos de
Ireneu, que viveu aproximadamente no
ano 130 a 200 d.C. A declaração de
Ireneu foi preservada pelo historiador
da igreja chamado Eusébio, que viveu
aproximadamente no ano 264 a 340
d.C.
3. Ireneu declarou o seguinte:
“Se fosse necessário ter seu nome
distintamente anunciado no presente
tempo, sem dúvida teria sido
anunciado por aquele que viu o
Apocalipse; pois não foi muito antes
disto que ele foi visto, mas quase em
sua própria geração, nos fins do
reinado de Domiciano”.
4. Baseados nesta declaração de
Ireneu,
muitos
estudiosos
têm
reconhecido que não é possível
determinar se Ireneu queria dizer que
João foi visto por Policarpo, ou se o
Apocalipse foi visto nos fins do reinado
de Domiciano.
5. Finalmente o testemunho de Ireneu
não é muito confiável, pois ele foi o
mesmo que errou sobre a idade de
Jesus na seguinte declaração:
“Mas a idade de 30 anos é a primeira
da mente de um jovem, e que essa
alcança até mesmo os quarenta anos,
todo o mundo concordará: mas após os
quarenta e cinquenta anos, começa a
se aproximar da idade velha: na qual o
nosso Senhor estava quando ensinou,
como o Evangelho e todos os Anciãos
testemunham…”.
6. O estilo literário do Apocalipse é
através do uso de símbolos. João usou
esse estilo literário por causa do clima
de perseguição que havia naquela
época.
7. Uma vez que João endereça o livro
para as sete igrejas da Ásia, é de se
supor que os seus primeiros leitores
entenderam a mensagem e o
significado dos símbolos apocalípticos.
8. O Apocalipse é o livro que mais
abusos tem sofrido no decorrer da
história, isto porque o livro é
constantemente tirado fora de seu
contexto. Os intérpretes se esquecem
que o Apocalipse é uma literatura do
primeiro século da era cristã, e como
tal, reflete a cultura e o conhecimento
da época.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
9. O livro é dividido em três partes em
que João escreveu:
[Ver Mateus 24]
a. as coisas que viste;
b. e as que são;
c. e as que hão de acontecer depois
destas.
10. O Apocalipse é o livro mais bíblico
dentro da Bíblia, pois cerca de dois
terços de suas citações são do Antigo
Testamento. Por isto, a interpretação
desse livro não reside em um
discernimento especial ou especulação
desenfreada, mas o Antigo Testamento
deve ser o grande revelador dos
símbolos do Apocalipse.
11. As visões de João em Apocalipse
não são de acontecimentos que se
dariam milhares de anos depois de
seus dias. Esse livro trata das coisas
que “em breve” deveriam acontecer.
Por isto, o grande tema do Apocalipse
é a vinda de Jesus em julgamento
contra Israel e Jerusalém.
12. Somente no capítulo 20 é que João
abre um pequeno parêntese para falar
de visões que vão de seu tempo até o
último dia, o juízo e a ressurreição final.
13. O sermão profético descrito em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 é o
grande intérprete do Apocalipse, pois o
que Jesus falou as claras, lança luz nas
passagens obscuras desse livro.
14. O Apocalipse é uma carta de
divórcio em que Deus está se
divorciando de sua esposa adultera
que era a nação de Israel, que por sua
vez,
deveria
sofrer
todas
as
consequências da Lei mosaica por ter
quebrado o pacto com Deus.
Apocalipse de Abraão – Essa obra
apócrifa foi escrita por volta do ano 50
d.C. - alguns dizem que foi escrito entre
80 e 100 d.C. Foi encontrado somente
uma cópia em uma tradução para o
eslovaco antigo.
No primeiro terço do livro é narrado
sobre a conversão de Abraão do
politeísmo ao monoteísmo, tendo como
sequência o texto apocalíptico. Nele é
narrado sobre a vinda do Messias, a
destruição do Templo, julgamento dos
ímpios e a restauração de Israel.
[Ver Apocalipse]
Apostasia – [Do Gr. αποστασις,
Transl.: apostasis, afastamento] É uma
renúncia de uma religião ou crença. No
caso do cristão é o “abandono da fé”.
1. Nos tempos dos apóstolos houve
uma
intensa
apostasia
sem
precedentes na história.
2. Os cristãos de origem judaica que se
sentiam isolados de seus patrícios,
abandonavam a fé cristã para voltar
aos rudimentos da Lei de Moisés e
suas cerimônias. O Livro de Hebreus,
por exemplo, foi escrito como uma
grande advertência contra a apostasia
praticada pelos cristãos hebreus que
estavam voltando ao judaísmo.
3. No caso dos cristãos de origem
gentílica, houve também um intenso
desvio da fé para seguir os nicolaítas,
os gnósticos e os falsos mestres que
estavam
contaminando
e
transtornando igrejas com suas falsas
doutrinas.
4. A dura perseguição levantada por
judeus e romanos foi também a causa
de muitos se escandalizarem e
apostatarem da fé (Mateus 24:10,1213).
5. A apostasia acabou sendo um
inimigo maior do que a perseguição
empreendida pelos judeus e pelos
romanos. Os alertas foram constantes
nas Escrituras (Atos 20:29-30; 2ª Pedro
2:1-3).
6. Enquanto muitos atualmente
esperam por uma apostasia futura de
proporções jamais imaginadas ou
cogitadas, na verdade, tal apostasia já
aconteceu no primeiro século da era
cristã. A medida em que o tempo
avança, a tendência é de que o Reino
de Deus tome conta de tudo e o mundo
venha a ser cristianizado sem o perigo
de uma grande apostasia (1ª Coríntios
15:25-26; Salmo 22:27-31; Daniel 2:35;
Mateus 13:31-33).
Arcanjo – [Do Gr. αρχαγγελου, Transl.:
archanggelou, principal entre os anjos]
É um ser angélico chefe das milícias
celestiais que é dotado de grande
poder, autoridade e glória.
1. O único arcanjo mencionado por
nome na Bíblia é o arcanjo Miguel
(Daniel 12:1). Ele é o guardião e
defensor de Israel.
2. Em Apocalipse 12:7 ele participou de
uma batalha contra o dragão (diabo) e
seus anjos.
[Ver Anjos]
Armagedom
Armagedom]
–
[Ver
Batalha
do
carregar, apanhar, arrebatar” (Mateus
12:29; João 10:12, 28s; Judas 23).
2. No caso da igreja, o arrebatamento
seria uma retirada dela deste mundo de
uma maneira brusca, sobrenatural e
inesperada.
3. A ideia de um arrebatamento
aparece apenas em dois textos das
Escrituras (1ª Coríntios 15:51-58; 1ª
Tessalonicenses 4:13-18).
4. Em 1ª Coríntios 15:51 esse evento é
chamado de mistério pelo fato de que
nem todos iremos passar pela morte,
“mas transformados seremos todos,
num momento, num abrir e fechar de
olhos”.
Já
no
texto
de
1ª
Tessalonicenses 4:17 diz que os vivos
serão arrebatados juntamente com os
mortos
em
Cristo
que
serão
ressuscitados primeiro.
5. O arrebatamento acontecerá no
último dia, porque será no dia da
ressurreição final (João 6:39-41, 54).
6. Tanto mortos e vivos serão
transformados e receberão corpos
imortais num único dia e evento.
7. O arrebatamento não se dará antes
da Grande Tribulação, pois a mesma já
aconteceu no primeiro século da era
cristã, no ano 70 d.C.
8. O tempo quando será o
arrebatamento
é
totalmente
desconhecido, mas será num futuro
distante porque primeiro é necessário
que
todas
as
nações
sejam
discipuladas e creiam em Cristo.
Arrebatamento – [Do Gr. ‘,
harpazo, "dominar por meio de força"
ou "capturar"] Essa palavra é usada 14
vezes de várias maneiras diferentes no
Novo Testamento Grego.
9.
O
arrebatamento
ensinado
atualmente
pelos
chamados
dispensacionalistas é ficcional e
fantasioso e é produto de uma mente
fértil sem embasamento bíblico.
1. Ocasionalmente o Novo Testamento
usa harpazo com o sentido de “roubar,
10. O dia do arrebatamento, da
ressurreição dos mortos, da Segunda
Vinda de Cristo, da restauração de
todas as coisas e do Juízo Final fazem
parte de um único evento que ocorrerá
repentinamente no mesmo dia.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Segundo Vinda de
Cristo]
Atraso da Parousia – É uma
expressão usada para intitular a
aparente frustração daqueles que
aguardavam a volta de Cristo nos dias
da igreja primitiva.
1. Essa é uma falsa expressão
inventada por teólogos que não
interpretaram a Segunda Vinda de
Cristo respeitando o contexto daqueles
primeiros discípulos que viveram no
primeiro século da era cristã.
2. Tais teólogos dizem que a
expectativa do retorno de Cristo nos
dias da igreja primitiva originou-se de
uma interpretação forçada, e sem base
exegética, de uma advertência de
Jesus em Mateus 10:23 que diz:
“Quando, porém, vos perseguirem
numa cidade, fugi para outra; porque
em verdade vos digo que não
acabareis de percorrer as cidades de
Israel, até que venha o Filho do
Homem”.
3. O grande problema atualmente tem
sido a mente fértil dos professores que
ignoram o contexto e não se colocam
no lugar daqueles primeiros ouvintes
do evangelho. A maioria dos cristãos
desconhecem que existem pelo menos
seis tipos de vinda de Cristo e a vinda
em questão de Mateus 10:23 foi a vinda
em julgamento contra Israel ocorrida no
ano 70 d.C.
4. Em algumas ocasiões foram feitos
esclarecimentos sobre os eventos que
estavam para ocorrer ainda no tempo
da igreja primitiva. Por exemplo, os
tessalonicenses estavam perturbados
por espírito, palavra e epístola
supostamente escrita pelo apóstolo
Paulo em que se dizia que “o Dia do
Senhor” havia chegado. Por isto
precisaram
dos
devidos
esclarecimentos do apóstolo (2ª
Tessalonicenses 2:1-12). O “Dia do
Senhor” era a vinda em julgamento
contra Jerusalém no primeiro século da
era cristã, e não o dia do
arrebatamento. Na primeira carta aos
tessalonicenses eles já haviam sido
informados sobre como seria a
ressurreição e o arrebatamento. Por
isto, não poderiam ser enganados a
respeito desse dia. Bastava os
tessalonicenses procurar e olhar ao
redor e ver que ninguém havia
desaparecido ou ressuscitado.
5.
Aqueles
primeiros
cristãos
(principalmente os judeus) estavam
familiarizados com a ideia de que num
futuro desconhecido haveria uma
ressurreição do último dia e isto
aconteceria com a chegada do
Messias. Fora isto, toda a especulação
que os perturbou era por causa de
eventos que estavam prestes a ocorrer
naqueles dias.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Arrebatamento, Grande
Tribulação e Segunda Vinda de Cristo]
B
Babilônia – [Do Hb. Transl.: Babel,
porta de Deus] Foi a capital do império
Caldeu possivelmente fundada no ano
3000 a.C. A cidade ficava a 80
quilômetros de Bagdá (atual capital do
Iraque) as margens do rio Eufrates. Foi
o centro comercial do mundo antigo por
vários séculos.
2. O império Babilônico destruiu
Jerusalém no ano 586 a.C. sob o
comando do rei Nabucodonosor.
3. Devido a sua perversão e soberba, o
príncipe caldeu é comparado como se
fosse o próprio querubim ungido que
rebelou-se contra Deus no Éden.
4. Por causa da perversidade da cidade
de Babilônia, no Apocalipse seu nome
é usado como um modelo para
descrever a grande prostituta de
Apocalipse 17 e 18.
Imagem da cidade de Babilônia.
____________
1. Era uma cidade cheia de beleza e
poder ao ponto do historiador grego
Heródoto extasiar-se com suas
seduções e encantos. Ainda segundo
Heródoto, a muralha que cercava a
cidade tinha uma área de 322
quilômetros quadrados. A cidade
estava nos dois lados do rio Eufrates.
5. Segundo Apocalipse 17 a Jerusalém
dos tempos de Jesus foi a herdeira
espiritual da antiga Babilônia. A
Jerusalém do primeiro século tornou-se
um sistema político, religioso e adúltero
que caiu para dar lugar a igreja e ao
Reino de Cristo (Apocalipse 18:1-10).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Besta, Jerusalém]
Batalha
Transl.:
Megido”
maior e
do Armagedom – [Do Hb.
har məgiddô, “monte de
ou “cidade de Megido”] É a
mais terrível das batalhas
descritas no Apocalipse. Apocalipse
16:16 é o único lugar em toda a Bíblia
em que encontramos uma referência
ao Armagedom.
1. A batalha não acontece no capítulo
16, mas no capítulo 19 de Apocalipse.
O capítulo 16 é só uma apresentação
da batalha.
6. Além de ser um lugar de julgamento
e batalhas decisivas, Armagedom ficou
conhecido na consciência de Israel
como lugar de dor e tristeza. E, de fato,
o povo judeu experimentou sofrimento
novamente no ano 70 d.C. por terem
rejeitado a Cristo (Apocalipse 1:7;
Zacarias 12.10-12).
7. Assim como outras imagens
extraídas do Antigo Testamento tais
como Sodoma, Egito, Jezabel e
Babilônia que foram usadas por João
em Apocalipse, Armagedom também é
uma imagem usada para descrever a
grande batalha. Mas, em cada caso, o
nome antigo serve como um modelo.
Não é incomum as imagens do
Apocalipse serem baseadas em temas
ou lugares do Antigo Testamento.
Vale de Megido em Israel.
_____________
2. O capítulo 16 de Apocalipse nos
lembra do significado da região de
Megido em batalhas decisivas do
Antigo Testamento. Ali foi o local da
vitória de Israel sobre Jabim e Sísera
(Juízes 4 e 5, especialmente 5:19).
3. Josias morreu da ferida que sofreu
na batalha contra Neco, rei do Egito, no
vale de Megido (2 Crônicas 35:22-24).
4. Outras batalhas na região de Jezreel
e Megido incluem: a vitória de Gideão
sobre os midianitas (Juízes 7); a
batalha final de Saul contra os filisteus
(1 Samuel 31).
5. Quando Jeú, encarregado com a
exterminação da casa de Acabe,
mandou matar Acazias, rei de Judá,
este morreu em Megido (2 Reis 9:27).
8. Por isto, o nome Armagedom é um
nome simbólico que trata de uma
batalha real que houve em Jerusalém
no primeiro século da era cristã. A
profecia teria que se cumprir “em
breve” e não num futuro distante
(Apocalipse 1:1; 22:6).
9. O uso da palavra Armagedom por
parte de João pode ser comparado com
o uso simbólico da palavra "Waterloo".
Em 1815, esta cidade na Bélgica foi o
campo de batalha e cenário de derrota
final de Napoleão. Hoje em dia existe
um ditado que diz que se alguém reuniu
sua cidade em "Waterloo", não significa
que eles se encontraram lá na Europa,
pois esse ditado significa por meio de
imagens comparativas, que eles
encontraram uma derrota decisiva ou
esmagamento, ou sua morte. A palavra
Armagedom
em
Apocalipse
é
empregada dessa mesma maneira.
10. A batalha do Armagedom foi o
cerco a Jerusalém no ano 70 d.C., pois
a história registra que uma grande
matança ocorreu no tempo de vida dos
destinatários originais do livro do
Apocalipse. No ano 70 d.C., os
exércitos romanos de Tito destruíram
totalmente Jerusalém e o Templo. De
acordo com Eusébio, 1,1 milhão de
judeus foram mortos. Outros mais
pereceram nos combates e morreram
de fome ou doenças, e muitos foram
levados para o cativeiro. Essa foi "a
peleja do grande dia do Deus TodoPoderoso. ...no lugar que em hebraico
se chama Armagedom".
11. É lamentável que ultimamente o
nome Armagedom tem sido associado
a uma catástrofe mundial ou a uma
guerra nuclear a nível global.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Apocalipse, Grande Tribulação]
Bem – [Do Lat. Bene, Tudo o que é
bom ou conforme à moral. É o contrário
do mal] É tudo aquilo que traz
condições ideais de equilíbrio e
progresso a uma pessoa ou a
coletividade de pessoas.
1. É o que toda pessoa aspira ainda
que inconscientemente.
2. A procura Universal pelo bem é a
procura pelo próprio Criador, o Bem
maior e Supremo.
3. No paganismo da religião Persa
existe a crença num dualismo em que
o bem e o mal são duas forças que
lutam entre si desde a eternidade.
Segundo essa doutrina persa a luta só
terminará
quando
o
mal
for
definitivamente derrotado.
4. Biblicamente falando o Bem maior
(Deus) é Soberano, Supremo e
invencível e infinitamente maior que o
mal. Não existe na Bíblia uma
igualdade entre bem e mal.
5. O dualismo entre o bem e o mal é
antibíblico e pagão.
6. O tempo do fim não deve ser visto
como o auge da luta entre o bem e o
mal, mas como o momento designado
por Deus para a derrota definitiva do
mal (Mateus 25:41).
[Ver Mal, Inferno, Fim do mundo]
Bem-aventurada Esperança – [Do Gr.
μακαριαν ελπιδα, Transl.: makarían
elpida] Esta expressão aparece em Tito
2:13:
“...aguardando a bendita esperança e a
manifestação da glória do nosso
grande Deus e Salvador Cristo
Jesus...”.
Ela refere-se a esperança na vinda do
Senhor. A Segunda vinda de Cristo
será o momento máximo de todas as
realizações, será a bem-aventurança
das bem-aventuranças e a reunião
definitiva de Cristo com seus eleitos
para todo o sempre.
Besta – [Do Gr. θηριον, Transl.:
therion] É um animal quadrúpede, feroz
incontrolável e altivo. O uso dessa
palavra descreve fielmente a natureza
do Império Romano dos dias de João,
e o profeta Daniel o descreve em sua
visão chamando-o de “quarto animal
terrível e espantoso” (Daniel 7:7).
Besta que sobre do Mar, A – É uma
descrição do Império Romano dos dias
de João (Apocalipse 13:1). Quando
João teve a visão ele estava olhando
para o passado, para a profecia de
Daniel, pois a besta era composta por
cada um dos animais vistos pelo
profeta Daniel. Em sua visão, Daniel viu
o leopardo, a Grécia; o urso, a Pérsia;
e o leão, a Babilônia. O quarto e terrível
animal da visão é o Império Romano
que recebe a combinação de todos os
três impérios anteriores a ele.
A besta sobe do “mar” porque na
tipologia escatológica “mar” simboliza
“as nações” pagãs (Lucas 21:25;
Salmo 65:7; Isaías 17:12; Isaías 57:20;
60:5).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Anticristo, Besta, Besta que sobe
da Terra]
Besta que sobe da Terra, A – Na
tipologia escatológica “terra” simboliza
a “terra de Israel” em contraste com o
mar (as nações).
1. Essa besta é a nação de Israel e
também é conhecida como segunda
besta e falso profeta.
2. A segunda besta exerce função
religiosa enquanto que a primeira besta
que sobe do mar exerce função
política.
3. Um dos motivos para que Israel
atraísse adoração para Roma era de
que no momento em que o Apocalipse
estava sendo escrito, o povo judeu
havia sido dependente de Roma para
sua existência nacional fazia pelo
menos uns cem anos. O historiador
judeu Flávio Josefo referiu-se sobre
essa dependência de Roma ao
escrever sobre “todas as honras que os
romanos e seu imperador pagou à
nossa nação, e das ligas de assistência
mútua que fizeram com ele...”.
4. Os judeus preferiram matar o Filho
de Deus e perseguir todos aqueles que
pregaram o evangelho do que deixar
Roma de lado (João 11:48; 19:15). Por
isto, praticaram idolatria ao atrair
adoração a Roma. Naquele tempo
Israel agiu como um perfeito falso
profeta.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
Bodas do Cordeiro – [Do Gr. γαμου
του αρνιου, Transl.: gamou tou arniou]
É a consumação da união mística entre
Cristo e a sua igreja (Apocalipse 19:9).
1. O casamento do Cordeiro com sua
igreja começou no primeiro século da
era cristã logo após a nação de Israel
(que foi a antiga esposa infiel) ser
julgada e condenada à morte,
culminando
na
destruição
de
Jerusalém no ano 70 d.C.
2. No Antigo Testamento Israel foi a
esposa de Jeová (Isaías 50:1; 54:5-6;
Ezequiel 16:7-8; Oséias 2:19-20). Em
Apocalipse temos uma carta de
divórcio que traz ao fim o casamento de
Jeová para com Israel, através de
processos de divórcio e julgamento
proferido contra a esposa infiel.
3. Os dispensacionalistas sustentam
que o casamento do Cordeiro é para
acontecer no fim dos tempos. No
entanto, eles se esquecem que a ceia
do casamento supostamente acontece
quando o casamento se realiza. A
igreja começou no dia de Pentecostes
e continua com cada nova alma
adicionada e unida a ela.
4. A celebração da festa de casamento
da nação de Israel que outrora foi
casada com o Senhor, não aconteceu
no final do relacionamento, mas no
início, nas várias festas reservadas por
Deus para o culto, muito semelhante à
Ceia do Senhor, que é a ceia das bodas
falada em Apocalipse 19.
5. Após a destruição de Jerusalém e
seu templo, a igreja teve a
oportunidade de tornar-se totalmente a
Noiva de Cristo. Ela não se tornará a
Noiva de Cristo no fim dos tempos.
6. Essa união matrimonial com Cristo
não é uma coisa única que se dá num
único dia, pois cada união do crente
com Cristo no batismo é o casamento
de Cristo, e é representante da relação
inteira.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
Brilhante estrela da manhã – [Do Gr.
αστηρ ο λαμπρος και ορθρινος, Transl.:
aster ho lampros kai orthrinos] É um
título dado a Jesus Cristo em
Apocalipse 22:16.
1. Jesus é a brilhante estrela da manhã.
Ele é a recompensa prometida a igreja
de Tiatira (Apocalipse 2:28-29).
Quando Cristo diz que dará a estrela da
manhã, Ele está dizendo por trás do
simbolismo que a nossa recompensa
final é a sua própria Pessoa.
2. No tempo de Moisés, Deus prometeu
aos judeus que daria uma estrela a eles
(Números 24:17). E esta estrela é
Cristo!
3. Conforme dá para se interpretar das
palavras do apóstolo Pedro, quando
acontecer a nossa morte, pode parecer
que o sol se porá para sempre, mas a
noite passa e a última estrela, a estrela
da manhã, surge para anunciar o
amanhecer de um novo dia (ver 2ª
Pedro 1.19).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Ressurreição]
C
Canaã – É o nome antigo do lugar onde
hoje situa-se a terra de Israel. Essa
região era profundamente contaminada
pelo paganismo. Os israelitas foram
ensinados a evitar os costumes dos
cananeus (Levítico 18:3).
Casa de meu Pai – [Do gr. οικια του
πατρος μου, Transl.: oikía tou patrós
mou] Esta expressão é encontrada em
João 14:2 e é uma das maiores e mais
carinhosas promessas de Deus para os
seus filhos.
1. Depois que os hebreus ocuparam
Canaã, e em virtude das promessas de
Deus e Sua aliança, essa região
passou a ser santificada como se fosse
a morada de Deus.
1. Essa promessa foi cumprida
parcialmente na vida dos primeiros
discípulos. Quando Jesus morreu e
ressuscitou, Ele foi ao Pai para ser
entronizado e voltou através do Espírito
Santo para não deixá-los órfãos. Ele os
recebeu para si mesmo e os colocou
assentados nos lugares celestiais em
Cristo Jesus (Efésios 2:6).
2. Para os cristãos a esperança da vida
eterna no Céu é a Canaã celestial.
2. Assim também todos os crentes em
Cristo vivem nas moradas do Pai, na
família de Deus, assentados nos
lugares celestiais em Cristo. Por ora a
promessa é cumprida parcialmente,
porque vivemos no que é conhecido na
escatologia bíblica como a tensão do
“agora e o ainda não”.
Mapa de Canaã na época dos patriarcas.
3. Agora todo filho de Deus tem a sua
vida “oculta juntamente com Cristo, em
Deus”. No dia da manifestação da
Segunda Vinda de Cristo, os cristãos
serão “manifestados com ele, em
glória”, e assim, terão o cumprimento
pleno da promessa da vida eterna.
(Colossenses 3:1-3)
Ver em Obras de ref.:
O Padrão Éden – modelo de
Restauração da Criação - de Jair de
Almeida.
[Ver O agora e o ainda não]
Castigo Eterno – [Do Gr. κολασιν
αιωνιον, Transl.: kolasin aionion] É a
penalidade final e eterna para aqueles
que rejeitam a graça de Deus em
Cristo.
1. Muitos inutilmente tentaram tecer
doutrinas para tentar dizer que esse
castigo será temporário, e que depois
os condenados seriam extinguidos ou
reduzidos a nada.
2. O problema é que em Mateus 25:46
onde é falado sobre o castigo eterno,
no mesmo versículo e contexto está a
vida eterna dos justos. Se o castigo dos
ímpios não é eterno, então, a vida
eterna dos justos também não poderia
ser eterna.
3. O castigo é eterno porque os
condenados não sairão de lá “enquanto
não pagares o último centavo” (Mateus
5:26). Uma vez que a dívida do pecado
é impagável, e só Cristo pôde pagá-la,
logo, quem rejeita a graça da salvação
tem pagar por essa dívida infinita.
Como
no
interno
não
existe
arrependimento por parte dos que vão
para lá, logo, estarão para sempre em
estado de inimizade contra o Criador.
4. Outro motivo do castigo ser eterno é
porque as criaturas de Deus foram
criadas para existir para sempre, pois
tudo “quanto Deus faz durará
eternamente” (Eclesiastes 3:14).
Ver em Obras de ref.:
Cristo Desceu ao Inferno? de Heber
Carlos de Campos.
[Ver Inferno, Lago do Fogo]
Cento e quarenta e quatro mil – [Do
Gr. εκατον τεσσαρακοντα τεσσαρες
χιλιαδες, Transl.: ekaton tessarakonta
tessares khiliades] São os cristãos
judeus da igreja primitiva que foram
selados para não sofrerem os danos da
Grande
tribulação
ocorrida
em
Jerusalém nos anos 67-70 d.C.
1. O número geral de 144.000 é
simbólico. Esse numeral está dividido
entre as 12 tribos de Israel e soma
12.000 para cada tribo.
2. Na listagem de Apocalipse 7:4-8 a
tribo de Judá se encontra no topo da
lista. O significado disto é especial, pois
Judá é a tribo do Messias, Jesus Cristo.
3. Duas tribos foram omitidas da
listagem de Apocalipse, Efraim e Dã.
Isto se deve ao fato de Dã e Efraim
terem sido duas tribos mais ligadas à
idolatria.
4. Segundo a visão que João teve dos
144.000, os mesmos se encontravam
na terra, e não no Céu.
5. O numeral mil é quase sempre
utilizado simbolicamente nas Escrituras
(Ver Deuteronômio 1:11; 7:9; 32:30),
talvez, por isto, 12.000 de cada tribo e
a soma 144.000.
6. Enquanto que os 144.000 são
limitados aos judeus cristãos, a partir
do versículo 9 de Apocalipse capítulo 7,
há uma mudança de contexto e João
faz referência a uma “grande multidão
que ninguém podia enumerar”, não
limitada a Israel. Eles são aqueles
cristãos do primeiro século que
procedem “de todas as nações, tribos,
povos e línguas”, os mesmos que se
recusaram a adorar os imperadores
romanos que se auto-intitulavam
“deus”.
7. Essa grande multidão é a do primeiro
século porque se diz que eles “vêm da
grande tribulação” (Apocalipse 7:1314). É fato que a Grande Tribulação
ficou concentrada no cerco a
Jerusalém. Mas, em todo o Império
romano
foi
sentida
as
suas
consequências. Aqueles dias foram
muito difíceis em todo o Império com
muitas perseguições e catástrofes. É,
por isto, que em Apocalipse 3.10, o
Senhor promete guardar a igreja de
Filadélfia da tribulação que viria sobre
o mundo inteiro, isto é, o Império
romano, pois a palavra mundo ali é
οἰκουμένη (oikoumene) palavra grega,
que significa “terra habitada”, e que
também designava o Império romano.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
[Ver Grande
vingança]
tribulação,
Dias
de
Céu – [Do Gr. ουρανου, Transl.:
ουρανου] Esta palavra tem uma
variedade de significados que variam
de acordo com o contexto.
1. Pode significar à atmosfera acima de
nós, onde as aves voam e de onde a
chuva cai (Gênesis 7:23, Deuteronômio
11:11, Daniel 4:21, Lucas 17:24).
2. Também pode ser usada no sentido
de firmamento, onde estão o sol, a lua
e as estrelas (Gênesis 1:14, 15, 17).
3. O Céu é o local que os anjos
habitam, e onde Satanás aparecia
entre eles (Mateus 22:30, 24:36,
Gálatas 1:8, Jó 1:6, 7).
4. O Céu é a pátria dos cristãos de
onde virá o Senhor (Filipenses 3:20).
5. O Céu é o Paraíso para onde vão os
salvos em Cristo (Lucas 23:43;
Apocalipse 2:7; 14:13). É um estado
eterno onde predominam a santidade,
o repouso, a segurança, a glória e a
felicidade (Hebreus 4:10-11; 12:14;
Apocalipse 21:27; Salmo 16:11; 2ª
Timóteo 2:11).
6. A palavra “céu” combinada com a
palavra “terra” significa governo civil e
religioso, a ordem estabelecida por
Deus entre os homens, a Antiga
Aliança da Lei de Moisés (Isaías 51:1516; Mateus 5:18).
7. O "céus dos céus" descrito em
Deuteronômio 10:14 e 2º Crônicas 6:18
é uma possível descrição do Universo
e do infinito.
8. Há o Céu no sentido de ser o lugar
da habitação de Deus, onde está Seu
trono (Salmos 2:4, 11:4, Mateus 5:34).
9. É dito que o Senhor Jesus Cristo veio
do Céu e para lá Ele subiu novamente.
Foi numa visão do Céu que Estêvão viu
a Cristo a direita de Deus Pai (Marcos
16:19, Atos 7:55, 1ª Coríntios 15:47).
10. Dos vários céus que a Bíblia relata,
o Céu onde Deus habita é o lugar
inacessível a nós, mas não a Cristo,
pois ele subiu "acima de TODOS os
céus" (Efésios 4:10).
11. O Céu como habitação de Deus
refere-se ao avesso da realidade, isto
é, àquilo que não é perceptível aos
sentidos. É a esfera espiritual, também
conhecida como “regiões celestiais”.
12. Portanto, o Céu como habitação de
Deus não se trata de uma localização
geográfica ou algum ponto para além
das galáxias.
13. O sentido literal que muitas vezes
damos quando se diz que o Céu está
acima de nós, trata-se de uma metáfora
que indica a sua superioridade em
relação à esfera terrena.
14. Nós estamos rodeados tanto pelo
espaço sideral, como pela esfera
espiritual. Neste entendimento o
apóstolo Paulo cita os filósofos gregos
no areópago de Atenas ao dizer: “Nele
[em Deus] vivemos, e nos movemos, e
existimos; como também alguns dos
vossos poetas disseram: Pois somos
também sua geração” (Atos 17:28).
15. Segundo o teólogo Tom Wright, o
Céu “é a dimensão de Deus da
realidade em que vivemos”. De acordo
com a definição do Rev. Dr. Ernest C.
Lucas “céu é onde Deus está”.
Ver em Obras de ref.:
A Escatologia pode ser Verde? de Rev.
Dr. Ernest C. Lucas.
[Ver Céu e a Terra, Debaixo do céu,
Terceiro Céu, Paraíso, Terra]
Céu e a Terra, O – [Do Gr. ο ουρανος
και η γη, Transl.: ho ouranou kai he ge]
Esta expressão é uma referência a
Antiga Aliança da Lei de Moisés. É uma
ordem estabelecida em que era o “céu
e a terra” dos judeus. Isto se vê quando
Deus tirou Israel do Egito e deu a eles
a Lei através de Moisés. A entrega das
Leis e o estabelecimento do povo judeu
era como plantar os céus e lançar os
fundamentos da terra, isto é, Deus
produziu ao seu povo ordem, governo
e beleza da confusão na qual eles se
encontravam antes (Isaías 51:15-16).
1. Quando se diz em Mateus 5:18 que
“até que o céu e a terra passem, nem
um i ou um til jamais passará da Lei, até
que tudo se cumpra”, é uma referência
de que a Antiga Aliança não iria passar
enquanto a Lei não fosse cumprida por
Cristo.
2. O “céu e a terra” que passariam para
dar lugar as palavras eternas de Cristo
em Mateus 24:35, a referência era a
Antiga Aliança.
3. Quando o planeta terra estava sem
forma e vazia em Gênesis 1:2, naquele
caos Deus estabeleceu uma ordem
que foi de Adão a Noé (2ª Pedro 3:3-7).
4. Os “céus e a terra” que existiam no
tempo do apóstolo Pedro, os quais ele
faz referência em uma de suas cartas,
era a Antiga Aliança (2ª Pedro 3:7).
5. Quando Jerusalém e o templo foram
cercados e destruídos no 70 d.C. pelos
exércitos romanos, a Antiga Aliança, ou
o velho céu e a velha terra, estavam
deixando de existir. Temos aqui uma
imagem simbólica de des-criação do
Universo para representar a queda de
uma nação, no caso a nação judaica.
6. Os “novos céus e a nova terra”, a
nova criação prometida nas Escrituras
é a “nova ordem” ou “era” estabelecida
depois de Cristo (Isaías 65:17-18;
Apocalipse 21:1, 46). Esse “novo céus”
e “terra” caminham progressivamente
para a consumação da restauração de
todas as coisas no dia da Segunda
Vinda de Cristo (Atos 3:20-21).
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Céu, Debaixo do céu, Terceiro
Céu, Paraíso, Terra]
Céu, Terceiro – [Do Gr. τριτου
ουρανου, Transl.: tritou ouranou] A
expressão “terceiro céu” é encontrada
em 2ª Coríntios 12:2. No atual
entendimento literalista de alguns, os
céus são classificados da seguinte
forma:
a. 1º céu – seria a atmosfera, o céu das
aves e das nuvens;
b. 2º céu – seria o firmamento onde
estão o Sol, a lua e as estrelas;
c. 3º céu – é o Paraíso, a habitação dos
anjos e salvos.
1. Muito mais realista do que essa
interpretação literalista, o “terceiro céu”
não deve ser visto como como um Céu
acima dos dois primeiros céus, mas um
tempo à frente desses.
2. A expressão “terceiro céu”
encontrada em 2ª Coríntios 12:2 é um
conjunto de "visões" e "revelações"
(conforme o versículo 1). Sendo assim,
o que os profetas costumavam ver
nessas visões era o futuro. O apóstolo
Paulo viu o futuro, o “terceiro Céu”
também chamado Paraíso, onde os
salvos viverão. Ele viu a fase
consumada da restauração de todas as
coisas.
1. No Novo Testamento essa
expressão deve ser entendida sob dois
ângulos, são eles:
3. Assim, o mais correto é definir os três
céus como:
b. Sabendo dessa destruição, o autor
do livro de Hebreus escreveu que a
manifestação de Jesus no primeiro
século da era cristã marcava a
“consumação dos séculos” (Hebreus
9:26).
a. 1º céu - existiu desde a criação até o
dilúvio (2ª Pedro 3:5-6);
b. 2º céu – era o tempo presente em
que os apóstolos viveram. O apóstolo
Pedro o chama de “os céus que agora
existem” que estava prestes a ser
destruído (era uma referência era
judaica que iria findar naqueles dias, no
70 d.C. com a destruição do Templo e
da cidade de Jerusalém (2ª Pedro 3:7);
c. 3º Céu – é uma referência aos
“novos céus e nova terra” que foram
inaugurados ainda no primeiro século
da era cristã e que irão atingir seu
ponto máximo no dia da ressurreição
(2ª Pedro 3:1-13). Por fim, o terceiro
Céu é o próprio Paraíso (2ª Coríntios
12:2, 4).
Ver em obras de Ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Céu, Céu e Terra, Consumação
dos Séculos e Paraíso]
Consumação dos Séculos – [Do Gr.
συντελειας του αιωνος, Transl.:
sunteleias tou aionios, fim do século]
Significa o fim de uma era (Mateus
28:20). Algumas traduções trazem “fim
do mundo”.
a. A consumação dos séculos
aconteceu no primeiro século da era
cristã. A vinda de Jesus ao mundo
trouxe o fim da “era judaica” ou “Antiga
Aliança” que teve seu fim definitivo
quando Jerusalém e o seu Templo
foram destruídos pelos romanos no
ano 70 d.C.
c. O apóstolo Paulo seguindo o mesmo
entendimento escreveu aos coríntios
que a época deles era “para quem já
são chegados os fins dos séculos”. (1ª
Coríntios 10:11)
d. Sabedor da mesma questão, o
apóstolo Pedro escreveu aos seus
leitores que eles foram resgatados pelo
precioso sangue de Jesus, sangue este
que embora conhecido antes da
fundação do mundo, foi manifestado
“no fim dos tempos” por amor a eles (1ª
Pedro 1:17-20).
2. Embora a expressão “consumação
dos séculos” seja mais concentrada no
fim da era judaica, há também o fim de
uma outra “era” que só se dará no dia
da ressurreição final, é a era do pecado
com suas consequências e morte (1ª
Coríntios 15:23-28).
3. Quando Jesus prometeu aos
discípulos em Mateus 28:20 que
estaria com eles “todos os dias, até a
consumação dos séculos”, deve-se
ficar entendido que num primeiro plano
a referência é a eles e ao fim da era
judaica. Obviamente num segundo
plano, temos a presença de Jesus com
todos aqueles que ainda virão crer até
o dia da ressurreição final.
Israel e a igreja como dizem os
dispensacionalistas.
[Ver Fim do Mundo, Últimos Dias]
1. Ainda em nosso futuro, haverá uma
conversão nacional da nação de Israel,
que provavelmente ficarão enciumados
ao verem as nações de todo o mundo
se convertendo (Romanos 11:25-26).
Continuidade entre a presente era e
o Milênio – Não haverá essa
continuidade porque, na verdade, já
estamos vivendo o Milênio do reinado
de Cristo.
[Ver Milênio]
Continuidade entre o corpo mortal e
o corpo glorificado – Por mais
incríveis que serão nossos corpos
ressuscitados, eles não anularão a
continuidade do atual corpo, pois
seremos nós mesmos.
1. A transformação dos nossos corpo
pela ressurreição não tirará nossas
atuais feições, nem traços psicológicos
ou espirituais que nos particularizam o
caráter.
2. Quando Moisés e Elias apareceram
glorificados no monte da transfiguração
(Mateus 17:1-13), eles puderam ser
identificados.
3. O Senhor Jesus Cristo pôde ser
reconhecido após a ressurreição
(Lucas 24:36-40; João 20:26-28).
4. Portanto, haverá continuidade entre
o nosso corpo atual e o que
herdaremos na ressurreição. Será o
mesmo corpo, só que imortalizado e
glorificado.
Ver Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo – é
Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –
de César Francisco Raymundo.
[Ver Ressurreição, Vida Eterna]
Conversão dos Judeus – Atualmente,
os judeus estão sem a sua posição
privilegiada como povo de Deus. O
Israel de Deus agora é a igreja. Deus
não tem dois povos na terra que seriam
2. Alguns estudiosos preteristas negam
essa conversão nacional de Israel,
mas, todavia, uma vez que “lembrarse-ão do SENHOR e a ele se
converterão os confins da terra;
perante ele se prostrarão todas as
famílias das nações” conforme o Salmo
22:27-31, é de se esperar que Israel
também esteja incluído naquela
conversão mundial que ainda virá.
[Ver Futuro de Israel, Israel, Judeus]
Corpo espiritual – O corpo espiritual
ou corpo celeste é o que teremos após
a nossa ressurreição. Ele é contrastado
com o corpo terrestre ou animal que é
o que temos agora.
1. A nossa ressurreição será física e
não uma ressurreição espiritual como
argumentam
os
defensores
do
preterismo completo.
2. Os que acham que o corpo espiritual
não pode ser um corpo físico ao
mesmo tempo, assim o fazem porque
cometem
um
erro crucial
ao
acreditarem na falsa ideia de que
“espiritual” seja necessariamente o
oposto de “físico”. Segundo o
argumento deles, se o corpo da
ressurreição é espiritual, então ele não
pode ser físico. O problema é que esse
não é o sentido de “espiritual” na Bíblia.
O apóstolo Paulo ensina que a comida
e a água que os hebreus comeram no
deserto (Êxodo 16:4-5; 17:5-6), era
uma comida e bebida espiritual (1ª
Coríntios 10:1-4).
3. Da mesma forma, o chamado “corpo
espiritual” (1ª Coríntios 15:44) é
simplesmente o corpo físico sendo
ressurreto pelo poder do Espírito de
Deus (Romanos 8:11).
4. Portanto, a ressurreição de todos os
salvos será da mesma natureza da
ressurreição de Cristo. Após a
ressurreição Cristo podia ser tocado,
tinha ossos e carne, podia comer e
beber, mas ao mesmo tempo seu corpo
é
sobrenatural,
pois
poderia
desaparecer e atravessar paredes
(Lucas 24:36-39).
5. Quando o apóstolo Paulo ensina
sobre o corpo espiritual, seu propósito
não é dizer que o corpo não será físico,
mas é dizer que o corpo, mesmo sendo
físico, será glorificado pelo Espírito de
Deus para que assuma uma nova
natureza.
Ver Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo – é
Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –
de César Francisco Raymundo.
Refutando o Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Arrebatamento, Corpo glorioso,
Corpo ressurreto e Ressurreição]
Corpo glorioso – Após a ressurreição,
nossos corpos irão refletir a glória de
Deus. Teremos a aparência dos anjos
e o brilho da luz do Sol (Daniel 3:25;
Êxodo 34:29).
1. Uma descrição perfeita do corpo
glorioso é possível encontrar em Daniel
10:4-6.
2. O corpo glorioso nos fará iguais aos
anjos do Céu (Lucas 20:34-36).
Ver Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo – é
Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –
de César Francisco Raymundo.
Refutando o Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Arrebatamento, Corpo ressurreto
e Ressurreição]
Corpo ressurreto – É o corpo da
ressurreição. Os que ressuscitarem em
Cristo
terão
corpos
gloriosos,
sobrenaturais e serão iguais aos anjos.
1. A Bíblia fala muito pouco a respeito
da ressurreição dos malfeitores.
Apenas se diz que ressuscitarão e
terão corpos suficientes para suportar a
ira Divina (Daniel 12:2).
2. Não podemos confundir a
ressurreição do último dia com as
ressurreições efetuadas por Jesus
durante seu ministério terreno, porque
os corpos das pessoas ressuscitadas
não
tiveram
características
sobrenaturais, pois elas vieram a
morrer novamente no devido tempo.
Ver Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo – é
Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –
de César Francisco Raymundo.
Refutando o Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Arrebatamento, Corpo glorioso e
Ressurreição]
Corruptível – Que está sujeito à
decadência. Ao pecar, Adão perdeu
suas qualidades primárias e tornou-se
sujeito a decadência e morte.
1. Na ciência a corrupção da matéria é
conhecida como entropia. Os cientistas
dizem que há um aniquilamento de
energia na matéria. A segunda lei da
termodinâmica, a lei da entropia,
mostra a perda natural de energia no
átomo. Por isto, a matéria envelhece
aos poucos, lentamente. Assim, após o
pecado a natureza toda tornou-se uma
estrutura decadente.
2. No dia da ressurreição haverá uma
reversão desta atual situação. O
apóstolo Paulo afirma que nosso atual
corpo corruptível será revestido da
incorruptibilidade, e o mortal será
revestido da imortalidade (1ª Coríntios
15:53-54).
[Ver Arrebatamento, Corpo glorioso,
Corpo ressurreto e Ressurreição]
D
Danação eterna – É a maldição,
condenação e castigo eterno que
estará sujeito todos aqueles que
rejeitaram a Cristo.
[Ver Inferno, Lago do Fogo]
Daniel, O profeta – [Do Hb. ‫ָּ דִנ ֵל‬,
Deus é o meu Juiz] Foi um dos vários
profetas do Antigo Testamento também
conhecido como Beltessazar, nome
este dado pelo chefe dos eunucos na
corte babilônica (Daniel 1:7). Também
foi um estadista no reino da Babilônia.
[Ver Apocalipse e Daniel Livro de]
Daniel, Livro de – Foi escrito por volta
do ano 536 a.C. Sua autoria é atribuída
ao próprio profeta Daniel. O Senhor
Jesus também confirma essa autoria
(Mateus 24:15-16).
1. Além de contar algumas histórias
sobre fatos ocorridos na corte
babilônica, o livro de Daniel se
concentra em sua maior parte em
assuntos relacionados ao tempo do
fim.
1. Era ainda jovem quando foi levado
em cativeiro pelos babilônicos. Durante
o
cativeiro
babilônico
recebeu
educação
de
acordo
com
o
pensamento caldeu. Mesmo assim,
nunca se converteu aos costumes
babilônicos (Daniel 1:8, 17).
2. O profeta Daniel recebeu diversas
revelações importantes sobre o destino
e futuro de seu povo, Israel.
2. Exerceu seu ministério como profeta
no século VI a.C. Ficou famoso na corte
babilônica por ter interpretado os
sonhos do rei Nabucodonosor.
4. Em Daniel 7 temos as profecias dos
quatro animais. Mas, a grande e
famosa profecia de Daniel, é a da
“Setenta semanas” (Daniel 9).
3. Além das interpretações dos sonhos,
Daniel teve muitas visões apocalípticas
do tempo do fim. Por isto, é um dos
escritores bíblicos mais estudados da
Bíblia.
5. Na profecia das Setenta semanas é
retratado o que iria acontecer ao povo
judeu num futuro distante dos dias de
Daniel. Nela é profetizado sobre a
3. O sonho da estátua que o rei
Nabucodonosor teve retrata a vinda de
mais três impérios que surgiriam
depois do império babilônico (Daniel 2).
morte de Cristo até a destruição de
Jerusalém no 70 d.C.
6. Enquanto muitos esperam que a
Septuagésima semana de Daniel ainda
se cumpra no futuro, todavia, a profecia
toda já foi cumprida no primeiro século
da era cristã, com exceção da
ressurreição dos mortos (Daniel 12:2,
13).
Ver Obras de ref.:
70 Semanas de Daniel, de Kenneth L.
Gentry, Jr.
[Ver Apocalipse, Daniel e Grande
Tribulação]
Data da volta de Cristo – Na história
mundial, desde os tempos de Cristo,
existem pelo menos mais de 242 datas
marcadas para o fim do mundo e a
vinda do Messias. Todas elas falharam!
1. Agora, temos para 2018, uma data
para possível volta de Cristo.
2. Muito problema causado em torno da
volta de Cristo seria resolvido se alguns
textos tivessem sido mantidos em seus
devidos contextos.
3. Em Mateus 24:36 onde é dito que
ninguém sabe “o dia e a hora” da vinda
de Cristo, na verdade, esse versículo
não está falando da Segunda Vinda de
Cristo, pois o assunto de Mateus
capítulo 24 é sobre a “vinda” de Jesus
em julgamento contra Israel, Jerusalém
e o templo.
4. Nos textos que falam sobre o
arrebatamento e a ressurreição dos
mortos, não existe uma alusão sequer
a uma possível data desses eventos.
5. Tudo quanto foi profetizado em
matéria de data sempre esteve em
completo desacordo com as Escrituras.
Para todos nós vale somente um
conselho dado pelo próprio Senhor
Jesus Cristo:
“Não vos compete conhecer tempos ou
épocas que o Pai reservou pela sua
exclusiva autoridade...”. (Atos 1:7)
Ver Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Segunda Vinda de
Cristo]
Davi, O rei – [Do Hb. ‫דוד‬, literalmente
"querido", "amado"] Foi o segundo rei
da nação de Israel e é reconhecido
como o maior rei daquela nação. Viveu
entre os anos de 1040 a.C. a 970 a.C.
1. A Bíblia o descreve como tendo
muitos dons, como o da poesia, salmos
e a música.
2. Foi um valente guerreiro, profeta e
salmista.
3. Do ponto de vista profético, o seu
nome está ligado ao estabelecimento
do Reino de Deus segundo Isaías 9:7.
4. O Senhor Jesus Cristo é o
continuador da dinastia davídica
(Apocalipse 22:16). Jesus, como
descendente real de Davi, controla o
acesso ao reino de Deus.
5. O reinado e as vitórias do rei Davi
prefiguraram o Reinado do Messias
aqui na terra.
6. Ao identificar-se com o rei Davi como
a raiz e o seu descendente, o Senhor
esclarece Seu papel e autoridade em
passar julgamentos sobre Israel como
o que aconteceu no ano 70 d.C. Como
o Filho prometido de Davi, Ele tem a
autoridade para falar com os filhos de
Davi no papel de Rei.
7. A prefiguração do Reino de Deus
tendo-se iniciado em Davi, tem
atualmente prosseguimento em Jesus
Cristo:
“Este será grande e será chamado
Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe
dará o trono de Davi, seu pai; 33 ele
reinará para sempre sobre a casa de
Jacó, e o seu reinado não terá fim”.
(Lucas 1:32)
Debaixo do céu – [Do Gr. υπο τον
ουρανον, Transl.: hupó ton ouranon] É
uma expressão que designa o Império
romano dos dias da igreja primitiva.
1. No dia de Pentecostes em
“Jerusalém estavam habitando judeus,
homens religiosos, de todas as nações
que estão debaixo do céu” (Atos 2:5).
Lucas que foi o escritor de Atos dos
apóstolos, nomeia essas nações ao
dizer que eram os “Partos e medos,
elamitas e os que habitam na
Mesopotâmia, Judéia, Capadócia,
Ponto e Asia, e Frígia e Panfília, Egito
e partes da Líbia, junto a Cirene, e
forasteiros romanos, tanto judeus como
prosélitos, Cretenses e árabes...” (Atos
2:9-11).
2. O apóstolo Paulo escreveu que o
evangelho “foi pregado a toda criatura
que há debaixo do céu”, isto é, dentro
dos limites do Império romano
(Colossenses 1:23).
3. Por não se levar em conta essa
forma limitada de mundo dos tempos
da
igreja
primitiva,
muitos
erroneamente interpretam os textos
bíblicos ao aplica-los para nossos dias,
ou até duvidam da inspiração da Bíblia
por não entenderem.
4. Quando o intérprete está alinhado
com o contexto cultural da igreja
primitiva, fica fácil entender como
“todas as nações” ouviram o evangelho
ainda no primeiro século da era cristã
(2ª Timóteo 4:17; Atos 19:10;
Colossenses 1:5-6; Romanos 1:8;
Mateus 24:14).
Demônio – [Do Gr. δαιμόν, Transl.:
daimón, “divindade, gênio”] O sentido
desta palavra entre os gregos antigos
era bem diferente do que se diz
atualmente. Para eles os daimons
eram espíritos que atuavam como
mensageiros entre os deuses e os
homens. Era uma espécie de gênio
cuja tarefa era iluminar os seres
humanos.
1. Na mensagem cristã os demônios
receberam a designação de agentes do
mal e da opressão. São espíritos
malignos que oprimem os homens e os
levam a rebelião contra Deus.
2. No primeiro século da era cristã
houve
uma
intensa
atividade
demoníaca entre as pessoas. Nos dias
do ministério terreno de Jesus as
manifestações por possessão foram
constantes em muitas pessoas.
3. Nos últimos dias da Antiga Aliança,
no tempo do cerco a Jerusalém no 67
d.C.,
houve
intensa
influência
demoníaca de falsos ensinamentos de
falsos profetas e de falsos cristos (1ª
Timóteo 4:1).
Descendência de Abraão – Esta
expressão
mostra
como
são
conhecidos
os
israelitas
que
descendem de Abraão. O povo judeu
tem Abraão como seu pai.
1. Deus prometeu a Abraão que ele
seria pai de muitas nações, como de
fato aconteceu (Gênesis 17:2-9).
2.
Os
árabes
também
são
descendentes de Abraão, através de
Ismael que foi um de seus filhos com
uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6).
3. Para Deus, os descendentes de
Abraão não são somente aqueles
segundo a linhagem sanguínea, mas
são os cristãos pela fé em Jesus Cristo,
estes é que são os verdadeiros filhos
de Abraão (Mateus 3:8-9; João 8:3747; Gálatas 3:7, 26-29).
Descida ao inferno – [Do Hb. ֵ‫שלו‬,
Transl.: Seol; do Gr. Άͅδης, Transl.:
Hades, “habitação dos mortos”, as
vezes é traduzido como inferno] Alguns
afirmam que essa descida ao inferno foi
um ministério exercido por Cristo entre
a sua morte e a ressurreição. Tais
intérpretes se utilizam de 1ª Pedro 3:19
para afirmar que Cristo pregou aos
espíritos em prisão que estão no
inferno.
1. O grande problema é que não houve
uma descida literal de Cristo ao inferno.
Estando em “estado de morte” até a
Sua ressurreição, Cristo não foi passar
um fim de semana num lugar chamado
inferno e nem pregou a nenhum
espírito em prisão no Além.
2. Não há nem pregação e nem uma
segunda oportunidade de salvação
para aqueles que partiram desta vida.
3. É falsa a ideia de que Cristo teria
descido ao inferno para proclamar a
sua vitória (sendo esse o primeiro
estágio de Sua exaltação), pois a
exaltação de Jesus Cristo começa com
a Sua ressurreição, que é a sua vitória
sobre a morte.
4. Não há nenhuma prova na Escritura
de que os crentes do Antigo
Testamento estivessem cativos no
Hades. Nem mesmo Efésios 4.8-9
pode ser usado como prova de que
Jesus Cristo lá desceu para libertá-los.
Os santos do Antigo Testamento não
iam para um “lugar” chamado Hades
quando morriam, mas iam para estar
com Deus, pois o espirito volta a Deus
que o deu (Gênesis 5:24; 2º Reis 2.11;
Salmos 73:23-24; Eclesiastes 12:6-7;
Lucas 9.29-32).
5. Dizer que os santos do Antigo
Testamento iam para o Hades após a
morte ao invés de ir para o céu, isto
porque ainda não havia um sacrifício
perfeito como o de Cristo, é falso, pois
tal entendimento nega que o sangue de
Cristo foi conhecido antes da fundação
do mundo (1ª Pedro 1:19-20), e que
Cristo é o Cordeiro que foi morto desde
a fundação do mundo (Apocalipse
13:8).
6. 1ª Pedro 3:19 por ser uma passagem
obscura, deve ser interpretada a luz de
outras passagens bíblicas. Defender
que Jesus pregou aos espíritos em
prisão no inferno gera mais dúvidas do
que esclarecimentos, pois: Porque
esses espíritos em prisão são somente
os da época de Noé? E porque os
condenados de outras épocas não
tiveram o privilégio dessa pregação?
7. Na verdade, o que Pedro quis dizer
é que Jesus Cristo através de Noé
pregou o evangelho aos seus
contemporâneos.
Cristo
estava
espiritualmente presente em Noé
quando este era o “pregoeiro da
justiça”.
Ver em Obras de ref.:
Cristo Desceu ao Inferno? de Heber
Carlos de Campos.
[Ver Hades, Inferno, Seol]
Descida literal à Terra – Significa que
Cristo corporalmente descerá à Terra
na sua Segunda Vinda. Isto é
declarado em Atos 1:11:
“Varões galileus, por que estais
olhando para as alturas? Esse Jesus
que dentre vós foi assunto ao céu virá
do modo como o vistes subir”.
As Escrituras são tão claras acerca
desse evento que não há como ter
dúvidas.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! compilação de
César Francisco Raymundo.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição e Segunda Vinda de
Cristo]
Desejado de todas as nações, O – É
o termo aplicado pelo profeta Ageu que
mostra Cristo como o Soberano das
nações.
1. Apesar das nações serem rebeldes
e seguirem seus próprios caminhos, no
fundo, cada cultura espera pela vinda
do Messias, desde os tempos mais
remotos.
2. Haverá o dia em que “todas as
famílias das nações” se prostrarão
perante Ele (Salmo 22:27).
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição e Segunda Vinda de
Cristo]
Desenvolvimento em fruição – [Do
Lat. fruictione, gozo, usufruto] É um
conceito que diz que apesar da
perfeição que teremos no Céu, mesmo
assim, usufruiremos dela no sentido de
nos desenvolvermos continuamente
em conhecimento.
1. Mesmo no Céu, o conhecimento
acerca de Deus é inesgotável. Quando
estivermos na eternidade teremos à
nossa disposição toda a vida eterna
para descobrir os mistérios divinos.
2. Se levarmos em consideração a
nossa atual contagem de tempo,
podemos dizer que passaremos
bilhões e trilhões de anos sem fim
conhecendo a sabedoria divina e seus
mistérios.
[Ver Eternidade, Eviternidade, Vida
Eterna]
Despertamento nos últimos dias –
Muitos atualmente pensam que nos
“últimos dias” o Espírito Santo será
derramado de uma maneira sem
precedentes na história humana. Para
isto, baseiam-se em Zacarias 12:8-14;
Joel 2:28-32. O grande problema é que
a profecia do derramamento do Espírito
Santo teve seu cumprimento no dia de
Pentecostes.
Em Atos At.2:14-17 encontramos o
cumprimento
da
profecia
do
derramamento do Espírito Santo e é
bem possível que Pedro em seu
discurso tinha em mente tanto o texto
de Zacarias bem como o de Joel.
Destino – [Do Francês destin, sorte,
sina] Segundo o paganismo é uma
força impessoal que determina a sorte
e a trajetória humana. Seria o destino
uma espécie de predestinação cega
sem o decreto e a Soberania de Deus.
Ao contrário do paganismo, nas
Escrituras o Destino de cada pessoa
depende de como ela recebe ou rejeita
a Graça de Deus através de Jesus
Cristo (Marcos 16:16; João 3:16).
Destino eterno – É o estado final de
cada ser humano que durará para
sempre. É decidido ainda em vida
quando alguém recebe ou rejeita a
Cristo (Mateus 25:46; Marcos 16:16;
João 3:16).
1. No dia do Juízo Final é dada a
sentença do julgamento, pois Deus não
condena ninguém sem antes passar
por um julgamento (Apocalipse 20:1115).
2. No julgamento de Deus não há
manobras
jurídicas,
recursos
adicionais, meio termo, purgatório e
nem abreviação da duração das penas
eternas.
Destruição Eterna – É um estado de
destruição e apartamento da presença
de Deus para todo o sempre.
1. A destruição eterna é também
chamada de “penalidade de eterna
destruição” e um “banimento” “da face
do Senhor e da glória do seu poder”
conforme 2ª Tessalonicenses 1:9.
2. Essa destruição tira do condenado
toda e qualquer esperança, mesmo a
esperança de ser aniquilado para se
ver livre do sofrimento (Marcos 9:4348; Apocalipse 21:8).
Determinismo – É a teoria filosófica de
que todo acontecimento do curso da
vida humana estaria previamente
fixado.
1. Do ponto de vista da escatologia
bíblica é possível que o homem venha
mudar seu destino recebendo Cristo
pela fé.
2. Todas as situações da vida no geral
estão nas mãos do Criador e não de
uma força cega destituída de
inteligência.
Deus – [Do Hb. ‫ֵלֹוםיה‬, Transl.:
Elohim, do Gr. Θεός, Transl.: Theós] É
o Ser supremo, eterno, todo-poderoso,
infinito, onisciente, onipresente e
Criador dos céus e da terra.
1. É um Ser Pessoal e não uma força
impessoal. Para Moisés Ele se
apresentou como o grande “Eu Sou”
(Êxodo 3:14).
2. Ele é um só Deus que ao mesmo
tempo está manifestado em três
Pessoas distintas, o Pai, Filho e o
Espírito Santo.
3. O grande texto do monoteísmo
judaico apresenta Deus como um
Único Deus (Deuteronômio 6:4). Neste
texto a palavra “único” é a palavra
hebraica echad que significa “unidade
composta”. Isto mostra que a Unidade
de Deus não é absoluta, mas é uma
unidade composta assim como homem
e mulher, embora distintos, formam
uma só carne. Assim é a Trindade
Divina que são as três Pessoas
distintas que ao mesmo tempo formam
um só Deus.
Deus, O plano de – É todo o desígnio
de Deus elaborado desde a eternidade
baseado em sua sabedoria, onisciência
e poder visando a criação e a redenção
de toda a criação.
O plano Divino delineia toda a história
humana, tendo Cristo como Sua
Palavra que tanto dá vida a criação
como executa esse plano através de
sua redenção.
Dez – [Ver Numerologia bíblica no
Apocalipse]
Dez chifres – De um modo geral nas
Escrituras
e
especialmente
no
Apocalipse, “chifre” significa “poder”.
1. João, no Apocalipse, viu Cristo com
sete chifres (Apocalipse 5:6).
2. No Apocalipse há também os chifres
que personificam as forças do mal. Em
Apocalipse 13:1 fala da besta que
possui “dez chifres”. É a mesma visão
que o profeta Daniel teve (Daniel 7:7,
8). Tanto Daniel como João falam dos
dez chifres.
3. Os dez chifres significam dez reinos
sob o comando da besta. Sendo a
besta uma descrição do Império
Romano dos dias de João, os dez
chifres são os dez governadores das
províncias de Roma, são elas: Itália,
Acaia, Ásia, Síria, Egito, África,
Espanha, Gália, Grã-Bretanha e
Alemanha (ver Apocalipse 17:12).
4. É extremamente fora do contexto do
Apocalipse dizer que os dez chifres
serão dez confederações de nações do
mercado comum Europeu, ou que
seriam dez blocos de nações
espalhados pela Terra dirigidos por um
suposto Império Romano revivido no
fim dos tempos, com sua sede no
mercado comum europeu.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único - de César
Francisco Raymundo.
[Ver Apocalipse, Besta que sobe do
mar]
Diabo – [Do Gr. διάβολος, Transl.:
diabolôs, “caluniador”, “acusador”] É
um ser espiritual, arqui-inimigo de Deus
que rebelou-se contra Ele sendo
expulso das regiões celestiais (Jó 1:612; Isaías 14; Ezequiel 28).
1. É também chamado de “pai da
mentira” e através dela procura desviar
os homens (João 8:44).
2. Foi amarrado por Cristo ainda no
tempo de Seu ministério terreno para
não mais enganar as nações. Ao ser
amarrado começou o reino milenar de
Cristo (Apocalipse 20:1-3; Mateus
12:28-29).
3. Será solto perto da Segunda Vinda
para novamente enganar as nações
(Apocalipse 20:7-8).
4. Foi expulso do Céu ainda no primeiro
século da era cristã durante o
cumprimento
do
Apocalipse
(Apocalipse 12:9-10; João 12:31;
16:11; Colossenses 2:15; Hebreus
2:14; 1ª João 3:8).
Diabo e seus anjos – É uma
representação do reino do Diabo. Os
seus anjos são seus mensageiros que
trabalham contra o ser humano.
1. São anjos que “não ficaram dentro
dos limites da sua própria autoridade,
mas abandonaram o lugar onde
moravam” (Judas 1:6).
2. Estão atualmente amarrados “com
correntes eternas”, isto é, junto com o
diabo estão limitados em seu agir para
enganar as nações.
3. O apóstolo Paulo foi esbofeteado por
um desses mensageiros de Satanás a
fim de que não se exaltasse com as
grandezas das revelações que recebeu
(2ª Coríntios 12:7-9).
4. Em Apocalipse 12:7-8 o dragão
(diabo) e seus anjos pelejaram numa
guerra contra Miguel e seus anjos.
Por fim, para o diabo e seus anjos foi
preparado o fogo eterno (Mateus
25:41).
Dia de Cristo ou Dia do Senhor –
Estas expressões são sinônimas na
Bíblia. A frase “dia do Senhor” no
Antigo Testamento é precursora da
frase “Dia de Cristo” que se encontra no
Novo Testamento. Essas frases devem
ser consideradas como frases gerais
de julgamento que tanto podem
descrever o julgamento do último dia,
como pode com maior frequência
descrever qualquer dia de julgamento
futuro. A respeito sobre qual “Dia do
Senhor” ou “Dia de Cristo” se tem em
mente é determinado pelo contexto de
cada
passagem
bíblica,
não
meramente pela frase em si.
1. A frase “Dia do Senhor” ocorre 26
vezes no Antigo Testamento, sempre
nos escritos proféticos (Isaías 2:12;
13:6-9; 13:10-13; 34:4, 8-10; Jeremias
46:10; Lamentações 2:22; Ezequiel
13:5; 30:3; Joel 1:15; 2:1, 11, 31; 3:14;
Amós 5:18-20; Obadias 15; Sofonias
1:7-8, 14, 18; Zacarias 14:1; Malaquias
4:5). Apenas seis dessas ocorrências
refere-se a um “Dia” num futuro
desconhecido na história humana.
2. A frase “Dia de Cristo” aparece em
Filipenses 1:6, 10 e é uma referência
que tanto pode ser sobre o dia da
Segunda Vinda de Cristo como ao dia
da “vinda” em julgamento contra
Jerusalém que ocorreria naquela
geração do primeiro século da era
cristã.
3. O “Dia do Senhor” em 1ª
Tessalonicenses 5:1 é uma referência
a Segunda Vinda de Cristo e o
arrebatamento (explicado em 1ª
Tessalonicenses 4:13-18).
4. Em 2ª Tessalonicenses 2:2 o “Dia do
Senhor” refere-se ao julgamento que
estava prestes a cair sobre Jerusalém
no ano 70 d.C.
Dia e Hora – [Do Gr. ημερας και ωρας,
Transl.: heméras kaí horas] Esta
expressão encontra-se em Mateus
24:36 e erroneamente tem sido usada
para referir-se ao dia e hora da
Segunda Vinda de Cristo. Embora o dia
e a hora da Segunda Vinda seja um
mistério, o caso em questão no
contexto de Mateus 24 é sobre a vinda
de Jesus em julgamento contra a nação
de Israel que ocorreu dentro daquela
geração do primeiro século da era
cristã.
1. O mistério de Cristo não saber o dia
e hora de sua vinda em julgamento foi
por causa de Sua natureza humana
(Filipenses 2:5-11), depois de Sua
ressurreição e ascensão recebeu Sua
glória novamente e nEle “todos os
tesouros
da
sabedoria
e
do
conhecimento
estão
ocultos”
(Colossenses 2:3), e “nele habita
corporalmente toda a plenitude da
divindade” (Colossenses 2:9).
2. Sobre toda especulação a respeito
do futuro (e inclusive acerca da
Segunda Vinda de Cristo), vale o
conselho de que não nos compete
“conhecer tempos ou épocas que o Pai
reservou
pela
sua
exclusiva
autoridade” (Atos 1:7).
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo]
Dias de vingança – Esta expressão
refere-se aos dias em que Jerusalém
esteve sitiada de exércitos nos anos
67-70 d.C. (Lucas 21:22).
1. O cerco e a destruição de Jerusalém
é o cumprimento do sermão profético
de Mateus 24, Lucas 21 e Marcos 13.
2. Aqueles foram dias de vingança,
para “se cumprir tudo o que está
escrito” na Lei e nos profetas, contra
Israel.
3. O resultado foi que o povo judeu caiu
“a fio de espada” e foram “levados
cativos para todas as nações” (Lucas
21:24).
O Arco de Tito é um arco triunfal, levantado
Roma, em comemoração à conquista
Jerusalém pelo imperador Tito Flávio, filho
Vespasiano. O arco de Tito é uma prova
cumprimento de Lucas 21:24.
________________
em
de
de
do
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo]
Dias ainda distantes – É a frase que o
anjo falou ao profeta Daniel referindose ao tempo do cumprimento da
profecia dos “últimos dias” e o que iria
suceder ao povo de Israel.

1. Essas profecias reveladas ao profeta
Daniel demoraram mais ou menos 344558 anos para começarem a se
cumprir. O anjo considerou essa
quantia de tempo como “dias ainda
distantes” ou “dias ainda mui distantes”
(Daniel 8:26; 10:14).
2. Esse pronunciamento a respeito do
tempo distante do cumprimento das
profecias de Daniel, mostra claramente
que Deus usa medidas de tempo
exatas conforme o ser humano
entende. Isto derruba de vez a ideia de
que quando Deus fala que algo será
“em breve” poderia demorar milhares
de anos, pois o tempo de Deus é
diferente do nosso.
3. O anjo chega a pedir para Daniel
“selar” e “encerrar as palavras” do livro
da profecia, justamente porque o
cumprimento se daria em dias ainda
distantes (Daniel 12:4).
4. O mesmo não se dá com o apóstolo
João ao escrever o livro do Apocalipse,
pois o anjo lhe disse: “Não seles as
palavras da profecia deste livro, porque
o tempo está próximo”. (Apocalipse
22:10)
5. Ao contrário do livro de Daniel que
também
contém
profecias
apocalípticas, no Apocalipse de João
encontramos as expressões “em
breve”, “sem demora” ou “o tempo está
próximo”, indicando isto que a profecia
de João era exclusivamente para os
seus contemporâneos da igreja
primitiva (Apocalipse 1:1; 2:16; 3:11;
22:6; 22:7, 12, 20).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Apocalipse, Daniel Livro de,
Profecia]

Dispensacionalismo – É um sistema
teológico que tem - segundo seus
adeptos
–
uma
interpretação
consistentemente literal das Escrituras,
em particular da profecia bíblica. Foi
inicialmente elaborado pelo influente
teólogo inglês John Nelson Derby por
volta dos anos 1800-1882.
1. O dispensacionalismo ensina que de
acordo com o programa de Deus existe
uma distinção entre a nação de Israel e
a Igreja. Assim, atualmente, Deus teria
dois povos distintos na Terra.
2. Os dispensacionalistas acreditam
que a salvação sempre foi pela fé tanto
no Antigo como no Novo Testamento.
3. A teologia dispensacionalista divide
a história da redenção em sete
dispensações, são elas: Inocência,
Consciência,
Governo
Humano,
Promessa, Lei, Graça e o Reino
Milenar.
4. Os dispensacionalistas afirmam que
a era da igreja é um “parêntese” de
Deus na história, pois pelo fato de
Israel ter rejeitado a Cristo, Deus teria
deixado essa nação temporariamente
de lado. Afirmam também que quando
a igreja for arrebatada Deus voltará a
tratar com Israel.
5. A atual e grande popularidade do
dispensacionalismo foi graças a Bíblia
de Referência Scolfield. Assim, desde
então, o dispensacionalismo exerceu
uma
poderosa
influência
na
cristandade em geral a tal ponto que
influenciou
comportamentos,
a
linguagem, a mídia e a interpretação da
profecia nas mais variadas formas.
6. O ponto que mais chama atenção no
dispensacionalismo é a escatologia.
Em sua doutrina escatológica afirma-se
que a segunda vinda de Jesus Cristo
será um acontecimento de duas etapas
no mundo físico, envolvendo o
arrebatamento e um período de sete
anos de tribulação sob o comando do
Anticristo, após o qual ocorrerá a
batalha
do
Armagedom
e
o
estabelecimento do reino de Deus na
Terra num período chamado Milênio.
7. O ensino de um arrebatamento prétribulacional
por
parte
dos
dispensacionalistas é recente, não foi
ensinado por ninguém de qualquer
ramo da igreja de Cristo durante os
primeiros
dezoito
séculos
de
cristianismo. Por isto, o ensino de um
arrebatamento secreto pré-tribulacional
é uma doutrina que nunca existiu antes
de 1830 e não é produto de uma
exegese cuidadosa da Escritura.
8. A interpretação dispensacionalista é
tão superficial e sem simplicidade que
como pôde observar o reverendo D. H.
Kuiper alguns dispensacionalistas
ensinam sobre “sete dispensações,
oito pactos, duas segundas vindas, três
ou quatro ressurreições, e pelo menos
quatro julgamentos. É difícil conceber
isto como sendo o ensino da Bíblia, que
foi escrita numa linguagem simples
para pessoas simples; sim, para
crianças”.
9.
O
ensino
dispensacionalista
encontra raízes em Francisco Ribera
(1537-1591) que foi um médico jesuíta
e teólogo na Igreja Católica Romana.
Em 1585 Ribera escreveu um
comentário de 500 páginas sobre o
livro de Apocalipse e o publicou no ano
de 1590. Nesse livro ele procurou
eliminar a ideia de a Igreja Católica ser
considerada como o poder do
Anticristo, pois propôs – assim como o
dispensacionalismo o faz - que a
maioria do Apocalipse refere-se a um
futuro distante que acontecerá perto da
Segunda Vinda de Cristo. Ribera
ensinou que o Anticristo seria um
homem que iria reconstruir o templo em
Jerusalém, negaria a Cristo, seria
recebido pelos judeus como seu
Messias, fingiria ser Deus, conquistaria
o mundo e aboliria o cristianismo no
breve espaço de três anos e meio.
Ver em Obras de ref.:
Desmascarando o Dogma
Dispensacionalista,
de Hank Hanegraaff.
Uma Refutação Bíblica ao
Dispensacionalismo,
de Arthur W. Pink.
Dispensacionalismo (Lista de
Passagens da Escritura),
de Nathan Pitchford.
[Ver Amilenismo, Pós-milenismo, Prémilenismo, Pré-tribulacionismo]
Doutrinas das últimas coisas – Ver
Escatologia.
Doze – [Ver Numerologia bíblica no
Apocalipse]
Duas Eras – No Antigo Testamento
havia uma perspectiva linear a respeito
da presente era e a porvir. Os judeus
criam que a era messiânica seria a “era
vindoura” que chegaria de forma plena
após o término da presente era.
1. Nos tempos do Novo Testamento,
aprendemos que a “era vindoura” ou
“era porvir” teve início na primeira vinda
de Cristo, ainda no primeiro século da
era cristã. Embora ainda estejamos
vivendo numa era de morte e pecado,
a era vindoura está sobreposta a era
presente, e por isto, somos filhos
espirituais, pertencemos e já estamos
na “era vindoura” que caminha para
atingir a plenitude no dia da
ressurreição que será a “revelação dos
filhos de Deus”.
2. Por isto, os cristãos mantém ao
mesmo tempo os pés em dois mundos.
Muitos dos benefícios da era vindoura
já são sentidos atualmente. Já
participamos da nova criação, novo
nascimento
espiritual.
e
da
ressurreição
etapas (1ª Tessalonicenses 4:13-17; 1ª
Coríntios 15:50-57).
3. Portanto, os dias em que vivemos
mesclam “esta era” e a “era por vir”
como um fenômeno que podemos
chamar de “o agora e o ainda não”. Foi
graças a primeira vinda de Cristo com
sua morte e ressurreição que já
estamos vivendo a nova criação ou
novos céus e nova terra.
4. As “duas etapas” da Segunda Vinda
de Cristo nada mais é do que uma
teoria especulativa desprovida de
fundamento bíblico.
Ver em Obras de ref.:
Pós-milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Era, Estado Eterno, Novos Céus e
nova terra, Últimos dias, Mundo
vindouro]
Duas Etapas – Segundo os prétribulacionistas, a Segunda Vinda de
Cristo estaria dividida em duas etapas.
1. A primeira etapa da Segunda vinda
de Cristo seria quando Jesus viria
exclusivamente para os santos
trazendo o arrebatamento secreto da
igreja e a ressurreição dos crentes
mortos.
2. A segunda etapa da Segunda vinda
de Cristo seria quando sete anos mais
tarde o Senhor voltaria com os mesmos
santos que foram arrebatados e
ressuscitados, para destruir a besta e o
falso profeta e instituir seu reino
milenar.
3. Nada há nas Escrituras que mostra
que a Segunda Vinda de Cristo seja
dividida em duas etapas. Nas palavras
de Jesus em João 5:27, 29 fica claro
que o dia da ressurreição dos mortos
será um evento único que abrangerá a
ressurreição tanto de justos como de
injustos, juízo final e a instituição do
Estado Eterno. Mesmo os textos que
falam do arrebatamento nas cartas de
Paulo não abrem uma brecha sequer
que se possa dizer que a Segunda
Vinda de Cristo seria dividida em duas
Ver em Obras de ref.:
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! compilado por
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Segunda Vinda de
Cristo]
Duas Testemunhas – O episódio das
duas
testemunhas
descrito
em
Apocalipse 11:3-13 é uma parábola
dentro do livro do Apocalipse. As duas
testemunhas representam ou são os
mártires da igreja primitiva e os
mártires do Antigo Testamento.
1. São “duas” testemunhas porque a
Lei mosaica exigia o depoimento de
“duas ou três testemunhas”, para se
estabelecer o fato para condenar
alguém (Deuteronômio 19.15). No caso
em
questão,
no
contexto
do
Apocalipse, a cidade de Jerusalém
estava na iminência de ser destruída
por causa de seu adultério e o
julgamento divino exigia duas ou três
testemunhas para que fosse dada a
sentença.
2. As “duas testemunhas” estavam
“vestidas de pano de saco”, porque
este é o traje que os profetas usavam
quando desgraças iminentes estavam
se aproximando da nação (Salmo
30:11; 35:13; 69:11; Ezequiel 27:31;
Joel 1:8).
3. Os mártires da igreja primitiva (ou
“duas testemunhas”) tiveram ministério
semelhante ao de Moisés e Elias
(Apocalipse 11:5-6; 1º Reis 17-18;
Lucas 4.25; Êxodo 7). O fogo que saia
de suas boas é a palavra de Deus
conforme (Jeremias 23.29).
4. Para um estudo detalhado sobre o
tema sugiro a leitura do Capítulo 11 do
meu “Comentário Preterista sobre o
Apocalipse – Volume Único”, pág. 239.
Ver em obras de Ref. no final deste
dicionário.
[Ver Apocalipse, Grande tribulação]
Duplo Cumprimento da Profecia – É
a teoria que diz que uma profecia pode
ter “dupla referência”, ou seja, um
cumprimento imediato e local no tempo
do profeta e um cumprimento num
futuro bem distante. Seria, então, uma
profecia com dois cumprimentos.
1. Uma profecia de duplo cumprimento
significa que a profecia é incompleta
em si mesma. Assim eram algumas
profecias do Antigo que só tiveram seu
cumprimento pleno em Jesus Cristo.
2. Um exemplo de profecia de duplo
cumprimento é um fato ocorrido na vida
do rei Davi quando este foi traído pelo
seu conselheiro e amigo íntimo cujo
nome era Aitofel.
Sobre ele Davi escreveu:
“Até o meu amigo íntimo, em quem eu
confiava, que comia do meu pão,
levantou contra mim o calcanhar”.
(Salmo 41:9 ver também
2º Samuel 15:12, 31)
Esse episódio ocorrido na vida de Davi
apontava para a traição que Jesus
Cristo iria sofrer de Judas:
"Não me refiro a todos vós; conheço
aqueles que escolhi; mas para que se
cumprisse a Escritura: O que comia do
meu pão traiu-me.
Havendo falado essas coisas, Jesus
perturbou-se em espírito e declarou:
Em verdade, em verdade vos digo que
um de vós me trair".
(João 13:18, 21)
3. Assim, de acordo com o padrão
bíblico, uma profecia só tem duplo
cumprimento se outra Escritura assim o
fundamentar. É este justamente o caso
das profecias do Antigo Testamento
que apontavam para Cristo e que são
constantemente citadas no Novo
Testamento como que cumpridas na
Sua Pessoa.
4. A teoria do duplo cumprimento
apesar de popular, não deve nos
tempos do Novo Testamento ser
considerada como bíblica ou sensata.
Após a primeira vinda de Jesus Cristo
ao mundo, quando uma profecia é
dada, tem um cumprimento correto.
São tão claras as profecias de Jesus no
Novo Testamento que, atualmente,
dizer que elas possuem dois
cumprimentos significaria apenas que
uma interpretação não estava correta.
5. Os que atualmente defendem que as
profecias de Jesus possuem duplo
cumprimento, não podem citar outras
Escrituras que dão suporte a sua teoria.
[Ver Apocalipse, Mateus 24, Profecia]
E
Economia Divina – [Do Gr. οἶκος,
Transl.: oikos, 'casa' + νόμος, Transl.:
nomos, 'costume ou lei', ou também
'gerir, administrar': daí "regras da casa"
ou "administração doméstica"] É a
administração de Deus visando o bem
estar espiritual e físico de suas
criaturas.
1. A economia Divina é o plano de Deus
de dispensar a Si mesmo para dentro
do homem. De fato soa estranho dizer
economia de Deus, mas significa a
distribuição das riquezas divinas para o
seu povo. Assim fazendo, Deus
distribui a Si próprio como vida para
dentro da humanidade.
humanidade,
agora
redimida,
necessitaria de um lugar físico para
habitar após Sua ressurreição. Por isto,
segundo alguns teólogos é bem
possível que a essência humana de
Jesus Cristo encontra-se atualmente
habitando o Éden que está oculto aos
nossos sentidos (Ver em Obras de ref.:
O Padrão Éden, de Jair de Almeida).
2. Por fim, o Éden é o terceiro Céu, o
próprio Paraíso segundo a descrição
do apóstolo Paulo (2ª Coríntios 12:2,
4).
2. Essa economia Divina reconduz os
que recebem a Cristo a eternidade de
comunhão com o Pai celestial.
Éden – [Do Hb. ‫גןדען‬, Transl.: Gan
Eden, deleite] É o jardim onde Deus
colocou o primeiro casal (Adão e Eva)
para o cultivar e guardar (Gênesis 2 e
3).
1. O jardim do Éden ficava no Oriente,
entre os rios Tigre e Eufrates e muito
provavelmente não foi destruído no
dilúvio, pois o Senhor Jesus Cristo
como
novo
representante
da
O paraíso terrestre. Hieronymus Bosch
(1450-1516).
Éfeso, Igreja de – Na sequência das
sete do Apocalipse, é a primeira citada.
A cidade de Éfeso era a mais
importante da província romana de
Ásia. Foi situada perto do mar Egeu.
Duas estradas importantes cruzaram
em Éfeso, uma seguindo a costa e a
outra continuando para o interior,
passando por Laodicéia.
1. Assim, Éfeso teve uma localização
importantíssima de contato entre os
dois lados do império romano (a
Europa e a Ásia).*
2. Historiadores geralmente calculam a
população da cidade no primeiro
século entre 250.000 e 500.000.*
3. Éfeso era conhecida, também, como
o foco de adoração da deusa da
fertilidade, Ártemis ou Diana.*
4. Sabemos algumas coisas sobre a
história da igreja em Éfeso de outros
livros do Novo Testamento. No final de
sua segunda viagem, Paulo deixou
Áqüila e Priscila em Éfeso, onde
corrigiram o entendimento incompleto
de Apolo sobre o caminho do Senhor
(Atos 18:18-26).*
5. Na terceira viagem, Paulo voltou
para Éfeso, onde pregou a palavra de
Deus por três anos (Atos 19:1-41;
20:31). Na volta da mesma viagem,
passou em Mileto e encontrou-se com
os presbíteros de Éfeso (Atos 20:1738). Durante os anos na prisão, Paulo
escreveu a epístola aos efésios.
Também deixou Timóteo em Éfeso
para edificar os irmãos (1 Timóteo 1:3).
6. Na igreja de Éfeso, desde o início,
houve a necessidade de examinar
doutrinas e aceitar somente o que Deus
havia revelado. Assim, Áqüila e Priscila
ajudaram Apolo (Atos 18:26); Paulo
advertiu os presbíteros do perigo de
falsos mestres entre eles (Atos 20:2931), e orientou Timóteo a admoestar os
irmãos a não ensinarem outra doutrina
(1 Timóteo 1:3-7). A carta de Paulo aos
efésios destacou a importância do
amor (5:2), um tema frisado, também,
nesta carta no Apocalipse.*
Ver em Obras de Ref.:
* Comentário Preterista
Apocalipse, pág. 90, 91.
[Ver Esmirna, Pérgamo,
Sardes, Filadélfia, Laodicéia]
sobre
o
Tiatira,
Eisegese – É o antônimo da Exegese.
Na Eisegese a interpretação bíblica do
leitor vem de fora para dentro, é
quando o intérprete coloca no texto
sagrado a sua própria interpretação.
No caso da Exegese a interpretação
vem de dentro para fora, isto é, a
Escritura sagrada fala por si mesma.
Eleição – Escolha, ato de eleger. É o
termo pelo qual é usado para designar
todo aquele que recebeu a Cristo. O
salvo em Cristo é chamado de eleito.
Em Breve – [Ver Dias muito distantes,
Mil anos como um dia]
Então todo o Israel será salvo – [Ver
Conversão dos Judeus]
Então virá o Fim – [Do Gr. ειτα το
τελος, Transl.: eita to telos] Expressão
usada por Cristo e também pelo
apóstolo Paulo.
1. No uso que Cristo fez dessa
expressão no contexto de Mateus
24:14, refere-se não ao fim do mundo
físico, mas ao fim da era judaica
quando Jerusalém foi destruída dentro
daquela geração, no ano 70 d.C. O
sinal desse fim foi a pregação do
evangelho do Reino sendo feita em
todas as nações dentro dos limites do
Império Romano.
2. O uso que o apóstolo Paulo fez
dessa expressão é diferente, pois é
para descrever o ápice do fim da era do
pecado e da morte conforme 1ª
Coríntios 15:23-28. Neste contexto, o
sinal desse fim será o fato de que todos
os inimigos de Cristo já estarão debaixo
de seus pés, tendo como último inimigo
a morte física que será destruída com a
ressurreição dos mortos.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Pós-milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Advento, Arrebatamento e Fim do
Mundo]
Epifania – [Do Gr. Ἐπιφάνεια, Transl.:
epifáneia, uma manifestação, aparição]
Expressão usada para descrever a
primeira vinda de Jesus (2ª Timóteo
1:10).
1. Epifania também é usada para
descrever a vinda de Cristo em
julgamento contra o “homem da
iniquidade” ainda no primeiro século da
era cristã (2ª Tessalonicenses 2:8).
2. É usada em 1ª Timóteo 6:14 em
possível referência a vinda de Cristo
em Juízo contra Jerusalém ainda no
primeiro século da era cristã, pois é
pedido a Timóteo para “que guardes o
mandato imaculado, irrepreensível, até
à manifestação de nosso Senhor Jesus
Cristo”.
3. Em 2ª Timóteo 4:1, 8 Epifania é uma
clara referência a Segunda Vinda de
Cristo.
4. No texto de Tito 2:13 o aguardo da
bendita esperança e a manifestação da
glória do nosso grande Deus e
Salvador Cristo Jesus, pode ser usado
tanto como uma referência a Segunda
Vinda bem como a “vinda” em
julgamento contra Jerusalém que
estava prestes a acontecer naqueles
dias. O Preterismo Completo interpreta
Tito 2:13 como a vinda de Cristo contra
Jerusalém no ano 70 d.C.
5. Tudo vai depender do contexto em
que a palavra Epifania aparece. É fato
que no primeiro século da era cristã
eles aguardavam a vinda em
julgamento contra Jerusalém. Uma vez
que Cristo já se manifestou naquele
julgamento, atualmente aguardamos
somente
Sua
manifestação
na
Segunda Vinda.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
Léxico do Grego do Novo Testamento,
de Edward Robinson, na pg. 360 ver
Ἐπιφάνεια.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
Vinda de Cristo]
Era – [Do Gr. αἰών, Transl.: aion] É a
duração contada a partir de um
determinado ponto no tempo. Duração,
curso ou fluxo do tempo.
[Ver Mundo, Oikoumenen]
Era por vir – [Ver Duas eras]
Era presente – [Ver Duas eras]
Escatologia – [Do Gr. εσχατος,
Transl.: escatos] É o estudo das últimas
coisas, do mundo, da ressurreição, da
imortalidade, da segunda vinda de
Cristo e o Estado Eterno.
1. A Escatologia abrange pelo menos
dez significados. Tanto na LXX como
no Novo Testamento, a expressão
refere-se aos “últimos tempos” έσχάτου
των χρόνων (1ª Pedro 1:20).
2. A Escatologia não é um termo
exclusivo em relação ao futuro ou a
predição do mesmo, pois ela começa
na criação e termina no Estado Eterno.
Assim, a criação e a consumação de
todas
as
coisas
estão numa
inseparável conexão.
3. O fim escatológico não pode ser
interpretado como caótico e destrutivo,
mas como renovação de todas as
coisas.
4. De acordo com as Escrituras a
história a humana caminha para o seu
clímax (Atos 3:21).
Escatologia Consumada – Termo
usado atualmente pelos defensores do
Preterismo Completo.
Ver em Obras de ref.:
Refutando o Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Preterismo Completo]
Escatologia de Jornal – É a
interpretação da escatologia baseada
nas últimas notícias dos jornais. Ao
invés dos escritos bíblicos serem
interpretados de acordo com base
sólida dentro da própria Escritura, na
verdade, são as últimas notícias de
uma guerra, um tsunami ou um
terremoto que dão a interpretação de
que estaríamos vivendo no tempo do
fim. Tal entendimento é prática comum
atualmente.
Por ser especulativa, a escatologia de
jornal está longe de ser bíblica. Além de
negar todos os Escritos bíblicos, tal
escatologia faz com que as pessoas
andem por vista ao invés de andarem
pela fé (2ª Coríntios 5:7).
Escatologia Individual – É a parte da
escatologia que trata do destino eterno
da pessoa. Nela é abordada a situação
espiritual após a morte, o Estado
intermediário, sua ressurreição e Juízo.
Ver em Obras de ref.:
Cristo Desceu ao Inferno? de Heber
Carlos de Campos.
[Ver Estado Intermediário, Inferno,
Lago do Fogo, Ressurreição, Vida
Eterna]
Escatologia Realizada – Termo usado
atualmente pelos defensores do
Preterismo Completo.
Ver em Obras de ref.:
Refutando o Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Preterismo Completo]
Esmirna, Igreja de – Esta igreja ficava
em Esmirna, uma cidade situada
aproximadamente 65 km ao norte de
Éfeso. Mas, a primeira vez que ela é
identificada por nome é nas citações do
Apocalipse. Por isso, não temos
informações específicas sobre esta
igreja, além dos quatro versículos
desta carta ao anjo da igreja em
Esmirna. O pouco que sabemos é
positivo. Esta carta elogia e encoraja,
sem oferecer nenhuma crítica dos
cristãos em Esmirna.*
1. A igreja em Esmirna, hoje conhecida
como Izmir, a terceira maior cidade da
Turquia e o segundo mais importante
porto do país, era uma cidade antiga de
uma região habitada durante milhares
de anos antes de Cristo. A antiga
cidade foi destruída pelos lídios em 600
a.C. e reconstruída pelos gregos no
final do 4º século a.C. A cidade ganhou
nova vida, e pode ser descrita como
uma cidade que morreu e tornou a
viver.*
2. Durante o domínio romano, Esmirna
se tornou um centro de idolatria oficial,
conhecida como Guardião do Templo
(grego, neokoros). Foi a primeira
cidade da Ásia a construir um templo
para a adoração da cidade (deusa) de
Roma (195 a.C.).*
3. Em 26 d.C., foi escolhida como local
do templo ao imperador Tibério. Foram
descobertas imagens, na praça
principal da cidade, de Posêidon (deus
grego do mar) e de Deméter (deusa
grega da ceifa e da terra).*
Ver em Obras de Ref.:
* Comentário Preterista
Apocalipse, pág. 94, 95.
sobre
o
[Ver Éfeso, Pérgamo, Tiatira, Sardes,
Filadélfia, Laodicéia]
Esperança – [Do Gr. ελπις, Transl.:
elpis, esperança, a expectativa do bem
futuro] Ao lado da fé e o amor, a
esperança forma o pilar da vida cristã
(1ª Coríntios 13).
1. De acordo com a escatologia do
Novo Testamento, o período mais
negro da história, a grande tribulação e
os juízos divinos do Apocalipse, já
passaram. O que nos resta agora é a
esperança do crescimento do Reino de
Deus e a Segunda Vinda de Cristo.
2. Embora possamos não estar vivos
para ver a Segunda Vinda de Cristo,
resta-nos a “esperança em Deus”, “de
que haverá ressurreição, tanto de
justos como de injustos” (Atos 24:15).
Espírito, Derramamento do – Este
evento ocorreu no dia de Pentecostes.
Foi um evento que ocorreu nos “últimos
dias” da era judaica conforme profecia
de Joel 2:28-29 cumprida em Atos
2:16-21.
Não há duplo cumprimento dessa
profecia conforme alguns afirmam
atualmente.
Segundo essa ideia os salvos estariam
no Céu na presença de Cristo,
enquanto que os perdidos estariam no
inferno aguardando o Juízo, todos em
perfeito estado de consciência.
[Ver Estado Intermediário]
Espírito – [No Gr. πνευμα, Transl.:
pneuma] Uma respiração, alento,
fôlego, vida, alma, o princípio de vida
que reside no hálito, soprado no
homem por Deus e que retorna a Deus,
o espírito racional, mente.*
Ver em Obras de Ref.:
* Léxico Grego do Novo Testamento,
de Edward Robinson, pág. 745.
[Ver Alma]
Espíritos em prisão – É o estado em
que se encontram aqueles que ainda
não receberam a Cristo (João 8:34;
Romanos 6:6).
É o termo pelo qual é feito referência a
situação daqueles contemporâneos de
Noé que morreram no dilúvio (1ª Pedro
3:18-20).
Ver em Obras de ref.:
Cristo Desceu ao Inferno? de Heber
Carlos de Campos.
[Ver Descida ao inferno, Prisão de
Satanás]
Espírito Santo – [Do Gr. του
πνευματος του αγιου,
Transl.:
pneumatos tou hagiou] Ver Deus.
[Ver Duplo Cumprimento da Profecia,
Últimos Dias]
Estado Eterno – [Do Lat. status
aeternus, que não tem fim] É o período
eterno de tempo que começa depois do
Juízo Final.
Espíritos desencarnados – Diz-se do
estado atual daqueles que morreram e
que estariam no chamado Estado
Intermediário
aguardando
a
ressurreição do corpo.
Será quando todas as coisas estiverem
restauradas e trazidas de volta à
perfeição e, assim, os redimidos por
Cristo usufruirão a vida eterna na
plenitude dos novos céus e nova terra.
Estado intermediário – É o período de
tempo entre a morte e a ressurreição
de um indivíduo.
1. Tradicionalmente é ensinado que
nesse período as almas dos justos
ficam recolhidas no céu, enquanto que
as almas dos perdidos são lançadas no
inferno para aguardar julgamento.
2. Para dar suporte a ideia do estado
intermediário usa-se a parábola do rico
e Lazaro em Lucas 16:19-31, e o texto
das almas debaixo do altar em
Apocalipse 6:9-11.
3. Nem todos os teólogos estão de
acordo com a existência do Estado
intermediário, haja vista que aquilo que
o Novo Testamento nos fala acerca do
estado intermediário não passa de um
sussurro conforme o teólogo G. C.
Berkouwer.
4. Não há em lugar nenhum do Novo
Testamento uma detalhada descrição
antropológica ou exposição teórica
sobre o estado intermediário.
5. Foi a doutrina do estado
intermediário que proveu um terreno
fértil para o surgimento de doutrinas
como a do purgatório, e da intercessão
dos santos, que não possuem qualquer
respaldo bíblico consistente (bispo
Hermes C. Fernandes).
6. A ideia de um Estado Intermediário é
porque os vivos têm dificuldade de
enxergar além do tempo físico. Na
morte acaba o tempo físico e começa a
“eviternidade” ou “evo” que é “o tempo
psicológico” ou “tempo da alma” em
oposição ao tempo físico.
7. O texto de Hebreus 9:27
declaradamente diz que após a morte
vem o juízo e não um intervalo de
espera do mesmo.
8. A ideia de comparar a morte a um
sono ensina sobre uma rápida
passagem do tempo para o falecido
naquilo que chamamos de Estado
intermediário, pois para ele, o passar
desta vida para o dia da ressurreição
seria como um abrir e fechar de olhos,
enquanto que para os vivos aquele dia
poderá demorar centenas de anos.
[Ver Morte, Ressurreição]
Eterna separação de Deus – [Ver
Segunda Morte]
Eternidade, Eterno – Sem começo e
sem fim de existência. Assim como
Deus, a eternidade não existe, a
eternidade “é”. Deus vive em seu
ETERNO AGORA sem passado ou
futuro. Num só golpe de vista Ele tem
toda a história infinita em seu
conhecimento.
Eternidade passada e futura – É uma
errônea interpretação humana a
respeito da eternidade. Por ser filho do
tempo e só conseguir imaginar as
coisas
dentro
de
perspectivas
temporais e lineares, o ser humano
imagina a eternidade de Deus também
em categorias temporais. No entanto,
no ETERNO AGORA de Deus, não há
passado e nem futuro. A mente
humana por ser finita e filha do tempo
não consegue imaginar tal conceito na
sua plenitude.
A eternidade pertence única e
exclusivamente a Deus. É errado
conceitos que dizem que ao morrer o
ser humano entraria na eternidade.
Pelo contrário, quando morre, o ser
humano entra na eviternidade, pois
como toda criatura de Deus, sempre
será filho do tempo.
[Ver Evo, Eviternidade]
Evangelho – [Do Gr. ευαγγελιοv,
Transl.: euangelion, boas novas, boas
noticias] No contexto do Novo
Testamento são as boas notícias a
respeito de Cristo e sua salvação.
As boas notícias não são limitadas
apenas a salvação após a morte, mas
abrange todo o programa escatológico
de Deus, a promessa do crescimento
do Reino e as bênçãos que irá trazer ao
mundo e, por fim, o clímax da
consumação quando da ressurreição
dos mortos.
Evo, Eviternidade – Esta palavra vem
indo-europeu aiues-os; donde se faz
em sânscrito ayuh, em grego aion e em
latim aevum. Seu primeiro significado é
o curso de vida, longo período de
tempo
e
existência
sem
fim
(eternidade).
1. O evo é o tempo psicológico ou
tempo da alma, em oposição ao tempo
físico. A marcação do tempo físico
baseado pelo movimento da terra em
torno do sol. O evo tem a sua raiz na
sequência de atos do psiquismo
humano. (que conhece... e que emite
propósitos...).
2. O evo é diferente do tempo físico e
da
eternidade,
sendo
algo
intermediário entre os dois.
3. Quando o ser humano morre, sua
alma sai do tempo físico e entra na
eviternidade. Por isto, a criatura
humana não entra na eternidade, pois
a mesma pertence somente a Deus e é
impossível a um ser criado e finito ser
capaz da posse total de toda a sua
existência eterna (o que ele já viveu e o
que ainda não viveu), tal qual Deus é.
4. O evo é tão profundo e complexo
quanto o tempo físico. É por isto que é
possível acreditar que não há estado
intermediário entre a morte e a
ressurreição, pois o tempo vivenciado
pela alma é diferente do tempo físico.
O dia da ressurreição que para nós
pode demorar centenas de anos, para
o falecido pode ser questão de apenas
de um abrir e fechar de olhos, porque
na morte muda-se o parâmetro
temporal do tempo para a eviternidade.
[Ver Estado Intermediário, Eternidade,
Eterno, Vida Eterna]
F
Falsos cristos – [Do Gr. ψευδοχριστοι,
Transl.: pseudóchristoi] São indivíduos
enganadores e fraudulentos que
reivindicam ser o Messias prometido no
Antigo Testamento.
1. Os falsos cristos fazem parte de um
dos oitos sinais que antecederiam a
queda de Jerusalém descrita em
Mateus 24 e que ocorreu no ano 70
d.C.
2. A função do falso cristo é mais
concentrada na política do que na parte
religiosa, pois o mesmo se aparece
como um messias salvador do mundo.
3. No primeiro século da era cristã, os
falsos cristos vieram em nome de
Cristo prometendo salvação. Aquela foi
uma época propicia ao aparecimento
de falsos profetas, pois os judeus
esperavam o Messias para os libertar
do poder de Roma.
4. Os falsos cristos sempre vêm
acompanhados de: novas revelações,
aparições
proféticas,
sinais
e
maravilhas e anúncio do fim do mundo.
5. Nos dias que antecederam a queda
de Jerusalém apareceu uma enxurrada
de falsos cristos prometendo salvação.
6. No livro de Atos dos apóstolos é
possível encontrar pelo menos quatro
falsos cristos como cumprimento da
profecia de Jesus, são eles: Teudas
(Atos 5:36), Judas da Galiléia (Atos
5:37), um tal egípcio que levou ao
deserto quatro mil salteadores (Atos
21:38) e o famoso Simão, o Mago
(At.8:9-10).
7. Quando o templo e a cidade de
Jerusalém foram destruídos no ano 70
d.C., os falsos cristos deixaram de ser
sinais proféticos. Mesmo assim, o
padrão bíblico de combate a qualquer
falso cristo permanece de pé.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Anticristo, Falsos Mestres e Falsos
Profetas]
Falsos
mestres
–
[Do
Gr.
ψευδοδιδασκαλοι, pseudodidáskaloi]
São professores que dizendo-se ser
cristãos procuram introduzir heresias
destruidoras na igreja de Cristo.
1. O primeiro século da era cristã foi
marcado pelo aparecimento intenso de
falsos mestres.
2. Diversas passagens do Novo
Testamento fazem alerta sobre os
falsos mestres (2ª Pedro 2:1; 2ª
Timóteo 4:3).
3. Os falsos mestres são um perigo real
em qualquer tempo da igreja.
Ver Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Anticristo, Falsos Profetas]
Falso profeta, O – [Ver Anticristo,
Besta que sobe do Mar, Besta que
sobe da Terra]
Falsos profetas – ψευδοπροφηται,
Transl.: pseudoprophetai] São pessoas
que aparecem como porta-vozes de
Deus no intuito de prejudicar a igreja de
Cristo e sua pregação. Ao contrário dos
falsos cristos, o falso profeta se
concentra mais na área religiosa.
1. Uma das características dos falsos
profetas é trazerem uma nova
revelação.
2. Em Deuteronômio 18:20-22 há um
teste muitíssimo eficaz que deve ser
aplicado no combate aos falsos
profetas.
3. Embora seja comum a todas as
épocas, no primeiro século da era cristã
os falsos profetas notadamente foram
um dos oito sinais da vinda de Cristo
em julgamento contra Israel (Mateus
24:11, 24).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Anticristo, Falsos Mestres]
Fatalismo – [Do Lat. fatalis, de factum,
fado destino] É uma ideia na qual se diz
que os acontecimentos que operam na
vida de um ser humano não depende
da vontade do mesmo.
O fatalismo é uma ideia falsa e
antibíblica, pois nega a Soberania de
Deus na vida humana.
[Ver Destino, Destino Eterno]
Fé – [Do Gr. πιστευω, Transl.: pisteuõ]
“...a fé é a certeza de coisas que se
esperam, a convicção de fatos que se
não veem”. (Hebreus 11:1)
1. A fé permanece ao lado da
esperança e do amor (1ª Coríntios
13:13).
2. Não é possível ter uma escatologia
sadia sem a fé, pois a promessa da
conversão de todas as nações, a
consumação, a ressurreição e a vida
eterna não passariam de meras
utopias.
3. O amor é maior do que a fé e a
pratica dele trará o mundo para Cristo
(João 13:35).
Fiel e verdadeiro – [Do Gr. πιστος και
αληθινος, Transl.; pistós kaí alethinos]
É um título messiânico conferido ao
Senhor Jesus Cristo em sua “vinda”
descrita em Apocalipse 19:11.
1. A batalha descrita em Apocalipse 19
não é a respeito da Segunda Vinda de
Cristo, mesmo porque Jesus não
voltará em um cavalo branco, mas virá
do mesmo modo em que subiu perante
os primeiros discípulos (Atos 1:10-11).
2. Outra fato que prova que não tratase da Segunda Vinda é que ao invés de
vir acompanhado dos santos, Ele vem
acompanhado dos exércitos do céu
que o seguiam montados em cavalos
brancos.
3. O evento descrito em Apocalipse 19
foi a vinda em juízo contra Jerusalém
no ano 70 d.C.
4. Curiosamente, a forma como Jesus
vem em Apocalipse 19 é o mesmo tipo
de Messias que os judeus estavam
esperando em sua primeira vinda. O
Senhor não veio para os judeus como
um guerreiro conquistador, mas como
um salvador sofredor. Os judeus não
estavam interessados em tal Messias.
Passados quarenta anos, por volta do
ano 70 d.C., para tristeza e desgraça
dos judeus, o Senhor veio da forma
como eles esperavam que o Messias
viria.
Ver em obras de Ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Advento, Arrebatamento
Segunda Vinda de Cristo]
e
Filadélfia, Igreja de – A cidade de
Filadélfia gozava de uma localização
estratégica de acesso entre os países
antigos de Frígia, Lídia e Mísia.*
1. Foi fundada pelo rei de Pérgamo,
Atalo, cerca de 140 a.C. Ele foi
conhecido por sua lealdade ao seu
irmão, assim dando origem ao nome da
cidade (Filadélfia significa amor
fraternal).*
2. A região produzia uvas e o povo
especialmente honrava Dionísio, o
deus grego do vinho. A cidade servia
como base para a divulgação do
helenismo às regiões de Lídia e Frígia.
Foi localizada num vale no caminho
entre Pérgamo e Laodicéia.*
3. Filadélfia foi destruída por um
terremoto em 17 d.C. e reconstruída
pelo imperador Tibério.*
4. Em alguns momentos de sua
história, a cidade recebeu nomes
mostrando uma relação especial ao
governo romano. Depois de ser
reconstruída, foi chamada brevemente
de Neocesaréia.*
5. Durante o reinado de Vespasiano, foi
também chamada de Flávia (nome da
mulher dele, e a forma feminina de um
dos nomes dele).*
6. Atualmente, a cidade de Alasehir fica
no mesmo lugar, construída sobre as
ruínas de Filadélfia.*
Ver em obras de Ref.:
* Comentário Preterista sobre o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, pág. 117.
[Ver Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Sardes, Laodicéia]
Filho da Perdição – [Do Gr. υιος της
απωλειας, Transl.: huiós tes apoleías]
É o título pelo qual é chamado o
“homem da iniquidade” descrito pelo
apóstolo Paulo em 2ª Tessalonicenses
2:3.
[Ver Homem da Iniquidade]
Filhos de Deus – Expressão usada
para aqueles que receberam a Cristo
(João 1:12).
1. A certeza da filiação com Deus vem
do testemunho do Espírito Santo em
nós (Romanos 8:16).
2. Apesar da filiação com Deus ser um
fato atual, haverá o dia em que será
manifesto o que havemos de ser pela
ressurreição (1ª João 3:2).
3. Toda a criação espera por essa
manifestação dos filhos de Deus no dia
da ressurreição (Romanos 8:19-23)
Fim dos Tempos – [Ver Consumação
dos Séculos, Últimos Dias]
Fim do Mundo – [Do Gr. συντελειας
του αιωνος, Transl.: sunteleías tou
aionos] Doutrina que diz que o mundo
físico atual está destinado a destruição
para dar lugar a uma nova ordem da
criação.
1. A expressão “fim do mundo” como
uma referência a destruição do mundo
físico, não aparece nas Escrituras.
2. Nas traduções da Bíblia a expressão
“fim do mundo” deveria ter sido
traduzida como “fim da era” ou “fim da
idade” em Mateus 24:3.
3. O “fim da era” foi o fim da era judaica
com seu templo e sacrifícios no ano 70
d.C., para dar lugar ao novo Templo
que é o corpo de Cristo, a igreja.
4. Se a referência fosse ao mundo
físico em Mateus 24:3, era de se
esperar o uso da palavra grega kosmos
ao invés de aionos.
5. Não há um único ensinamento nas
Escrituras de que Deus pretenda
destruir o mundo físico, pelo contrário,
o mundo caminha para a restauração
de todas as coisas até a Segunda
Vinda de Cristo (Atos 3:20-21).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo, de
Jonathan Welton.
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Apocalipse, Consumação dos
Séculos, Segunda Vinda de Cristo,
Últimos Dias]
Flávio Josefo, O historiador – É
considerado como um dos maiores
historiadores judeus de sua época, e
além de escrever sobre a História dos
Judeus e suas guerras, também
escreveu sua autobiografia, na qual se
descreve como filho de Matias o
sacerdote
judaico,
nascido
em
Jerusalém, instruído pela torá e adepto
do farisaísmo.*
1. Josefo foi um dos líderes da 1ª
Revolta Judaica contra o Império
Romano, termina seus dias em Roma,
onde adota o nome de Flavius
Josephus. Lá escreve a história e
apologia da Nação Judaica e de si
mesmo, suspeito tanto aos olhos de
seus correligionários, quanto aos olhos
dos romanos.**
2. Se nome originalmente era Yossef
ben Matitiahu. Nasceu em Jerusalém,
em 38 ou 39 da Era Comum (EC), em
uma renomada família de Cohanim da
qual se vangloria em sua Autobiografia,
da
qual
procedem
todas
as
informações a seu respeito. Sua mãe
descende da dinastia Hasmonéia.
Assim escreve: “Tenho reis entre meus
antepassados.
O
ramo
dos
hasmoneus, do qual minha mãe é
proveniente”.**
3. Criado na melhor tradição da Judéia,
recebe uma minuciosa instrução da
Torá e uma boa educação geral. Aos
13 anos iniciou seu aprendizado sobre
as principais seitas judaicas da época:
fariseus, saduceus e essênios. Após
viver dos 16 aos 19 anos junto a um
asceta chamado Bano, opta por aderir
ao farisaísmo.**
4. Em 64 EC, aos 26 anos, seguiu
numa embaixada em Roma, onde
obteve, por intermédio de Popéia
Sabina, esposa do imperador romano
Nero, a libertação de alguns Cohanim
que estavam presos. O sucesso desta
missão colocou Josefo em posição
respeitável
frente
aos
seus
conterrâneos. Foi, também, o seu
primeiro contato direto com o poderio
de Roma, algo que o deixou fascinado
e convencido de que os romanos eram
invencíveis – e iria influenciar sua
atitude posterior. Ao regressar, tentou
em vão dissuadir seus compatriotas de
empreender a guerra contra os
romanos.**
governou a Galiléia, que irá dedicar a
esse período de sua vida grande parte
de sua obra Autobiografia.
6. Vespasiano, enfim, ataca a Galiléia
com um exército de mais de 60 mil
homens. Em sua obra A Guerra
Judaica, Josefo faz uma detalhada
descrição dos acontecimentos. A
devastação é total. O povo da Galiléia
não tinha como enfrentar os romanos
em campo aberto e, sitiadas, as
cidades foram caindo uma a uma.
Bloqueado em Jotapata, Josefo resiste
a 47 dias de cerco.**
7. O seu testemunho é importante, pois
é provavelmente o único relato
sobrevivente de uma testemunha
ocular da destruição de Jerusalém.**
Flávio Josefo
_________________
5. Não obstante, ao irromper a grande
revolta em 66 EC, quando os judeus
reconquistaram temporariamente a
independência, foi designado pelo
San’hedrin governador militar da
Galiléia e para lá enviado para
organizar a resistência judaica.
Entretanto, mais do que preparar o
território e a população para o
enfrentamento
com
as
legiões
romanas, Josefo combateu os conflitos
internos provocados pelas várias
facções judaicas. Desaveio-se com os
mais extremistas, que o culpavam de
contemporizar.
Por
sua
atitude
ambígua, foi acusado por vários grupos
de traição à causa judaica. Tamanha a
sua necessidade de se justificar a
respeito do curto tempo em que
8. O Preterismo não é baseado ou
dependente das obras escritas de
Josefo como acusam alguns críticos. A
base
do
Preterismo
são
exclusivamente as palavras de Cristo e
dos demais escritos do Novo
Testamento. Usa-se as obras de
Josefo no Preterismo para se entender
como ocorreram os fatos e como se
cumpriram as profecias sobre a
destruição de Jerusalém no ano 70 d.C.
Os detalhes da guerra judaica contra
Roma são surpreendentes!
9. Todo estudante do Preterismo deve
ver as obras de Josefo como uma
dádiva de Deus, o qual nos agraciou
em saber detalhes do cumprimento
daquilo que seu Filho profetizou.
Ver em obras de Ref.:
* JOSEFO, Flávio, História dos Judeus
– CPAD, 2000, pp.476-495.
** Morasha - Flávio Josefo, entre Roma
e Jerusalém. Link:
www.morasha.com.br/biografias/flaviojosefo-entre-roma-e-jerusalem.html
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
[Ver Apocalipse, Grande tribulação,
Mateus 24]
Fogo Eterno – [Do Gr. πυρ το αιωνιον,
Transl.: pur to aiónion] Castigo
reservado primeiramente a Satanás e
seus anjos, mas que, infelizmente, o
homem por sua rebeldia em seguir
Satanás também terá o mesmo
destino. (Mateus 25:41).
1. O fogo eterno é o mesmo Lago de
Fogo e enxofre (Apocalipse 20:14-15).
2. O objetivo desse fogo não é o de
destruir, mas o de atormentar (Marcos
9:44).
3. O “fogo” do inferno são poderosas
figuras de linguagem usadas para
descrever a realidade inimaginável do
inferno.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Inferno, Lago de Fogo e enxofre]
Fogo do Juízo de Deus – Foi a ira de
Deus derramada sobre o povo judeu
durante a grande tribulação ocorrida no
ano 70 d.C.
Malaquias 4:1 advertiu sobre o Senhor
vindo em juízo sobre os judeus.
[Ver Grande Tribulação]
Futuro de Israel, O – É a doutrina que
diz que no futuro toda a nação de Israel
irá se converter tornando-se uma
benção maior ainda para todos os
povos. Este ensinamento é descrito em
Romanos 11.
[Ver Conversão dos Judeus, Israel,
Judeus]
Futuro Reino de Deus, O – Não
haverá futuro Reino de Deus, pois o
mesmo já foi estabelecido na primeira
vinda de Cristo (Mateus 12:28; 16:28).
O que tem havido é o crescimento do
Reino que por fim conquistará todas as
nações para Cristo (Salmo 22:27-30;
Isaías 2:4-5) e, então, Cristo virá para
dar o toque final na restauração de
todas as coisas (Atos 3:20-21).
Ver em Obras de ref.:
Pós-milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Segunda Vinda de Cristo, Pósmilenismo, Reino de Deus]
G
‫ֵ ד‬, Transl.:
Gabriel – [Do Hb. ‫יְ רִ ֵיל‬
Gavriʼel, em Gr. Γαβριήλ, Transl.
Gabriēl, homem forte de Deus ou herói
de Deus] É provavelmente um anjo de
grande poder e representatividade
diante da corte Divina.
1. Ele não é identificado como arcanjo
apesar de sua posição. Esse anjo tem
sido mais ligado a função de
interpretações da escatologia Divina.
2. É o anjo que foi enviado ao profeta
Daniel para lhe explicar o mistério das
Setenta Semanas (Daniel 9:21-23).
3. Foi o mesmo anjo encarregado de
levar as boas novas a Maria (Lucas
1:26-31).
[Ver Anjo, Arcanjo]
Gafanhotos – [Do Gr. ακριδες, Transl.:
akrides] São seres demoníacos que na
Grande tribulação foram soltos para
atormentar os judeus durante o cerco
romano a Jerusalém nos anos 67-70
d.C.
1. No Antigo Testamento os gafanhotos
eram considerados pragas divinas. A
oitava praga enviada ao Egito foi à
invasão de gafanhotos (Êxodo 10:120).
2. A ideia de “serpentes” e “escorpiões”
é uma representação do poder do
diabo conforme Lucas 10:19.
3. O ataque dos gafanhotos em
Apocalipse foi de certa forma previsto
por Jesus em Mateus 12:43-45. Aquela
geração que matou a Jesus foi
comparada ao homem que deixa sua
casa vazia após a saída do espírito
imundo, mas depois o espírito volta “e
leva consigo outros sete espíritos,
piores do que ele, e, entrando, habitam
ali; e o último estado daquele homem
torna-se pior do que o primeiro. Assim
também acontecerá a esta geração
perversa”.
4. Toda aquela geração de judeus do
primeiro século esteve possuída pelos
demônios; “a progressiva loucura
nacional é evidente ao ler o Novo
Testamento, e suas horríveis etapas
finais são ilustradas nas páginas de As
Guerras dos Judeus de Josefo: a perca
de toda a habilidade de raciocinar; as
turbas delirantes que se atacavam uns
aos outros, as multidões que seguiam
a profetas claramente falsos; a busca
enlouquecida e desesperada por
comida, as matanças em massa,
aprisionamentos, suicídios, pais que
assassinavam seus próprios familiares
e as mães comiam a seus próprios
filhos. Em verdade, Satanás e suas
hostes enxameavam por toda a terra de
Israel consumindo aos apóstatas”
(David Chilton).*
5. Os gafanhotos não podiam matar os
judeus, mas somente atormentar
(Apocalipse 9:6). A angustia gerada era
o desejo intenso de querer a morte e a
falta de coragem de praticar o suicídio,
exemplifica no livro de Jó 3:20-22.
6. Embora tenha sido um ataque
opressor demoníaco, o sofrimento
também foi gerado por soldados
romanos durante o cerco a Jerusalém.
A descrição dos gafanhotos em
Apocalipse 9:7-10 se assemelha a um
soldado romano da época. Ver imagem
abaixo:
_________
Imagem: Cris Macabeus*
____________
Ver em obras de Ref.:
* Comentário Preterista sobre o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, págs. 212, 213, 214.
[Ver Apocalipse, Geração, Grande
tribulação]
Galardão – [Do Gr. μισθος, Transl.
misthós,
salário
ou
ordenado,
recompensa] É o prêmio que será dado
aos cristãos pelo bem que fizeram pelo
Reino de Deus.
1. As honrarias que serão recebidas no
Céu estão além da capacidade da
imaginação humana (1ª coríntios 12:9).
2. O maior de todos os galardões será
o de estar com Cristo para sempre.
3. Os galardões serão concedidos por
gradação, isto é, na distribuição das
recompensas levar-se-á em conta o
trabalho de cada no Reino de Deus (1ª
Coríntios 3:10-13; Mateus 25:21).
Imagem: Cris Macabeus*
______________
7. Outra semelhança é o fato de que os
escorpiões “tinham ainda cauda, como
escorpiões, e ferrão; na cauda tinham
poder para causar dano aos homens,
por cinco meses” (Apocalipse 9:10).
Coincidentemente o exército romano
tinha uma arma de guerra poderosa
chamada “Arma Scorpio”. Ver imagem:
Geena – [Do Hb. ‫ם ההד‬-ִ‫גֵי ן ב‬, Transl. Geh
Ben-Hinom, literalmente "Vale do Filho
de Hinom", no Gr. γεεννα, Transl.
Geena, o lugar de punição no Hades ou
o mundo dos mortos, inferno] É um vale
que fica em torno da Cidade Antiga de
Jerusalém, marginando pelo sul da
cidade. Desde o oeste alcança o vale
de Josafá, ao pé do monte Sião.
1. A palavra grega Geena aparece
doze vezes no texto bíblico (Mateus
5:22, Mateus 5:29, Mateus 5:30;
Mateus 10:28; Mateus 18:9; Mateus
23:15, Mateus 23:33; Marcos 9:43,
Marcos 9:45, Marcos 9:47; Lucas 12:5;
Tiago 3:6).
ideia do quão terrível será o castigo
daqueles que rejeitaram a Cristo.
2. Geena foi o lugar onde os israelitas
adoraram ao deus Moloque e
queimavam crianças em sacrifício (2º
Reis 23:10; Jeremias 7:31-32; 32:35.
Gentios – São povos que não
pertencem a comunidade dos judeus.
Essa palavra designa um não israelita.
3. O Vale de Hinom tornou-se um
depósito onde o lixo da cidade era
incinerado. Nele se lançavam restos de
animais e os cadáveres de pessoas
que eram consideradas indignas e toda
outra espécie de imundície. Para
manter o fogo aceso para queimar o
lixo se usava enxofre.
4. Os criminosos que eram executados
e considerados indignos de um
sepultamento decente em um túmulo,
eram lançados no Vale de Hinom. Ao
cair no fogo, os cadáveres desses
criminosos eram consumidos pelo
mesmo, e os vermes proliferavam
constantemente, no monturo que era
mantido aceso.
5. Nenhum ser humano ou animal eram
lançados
vivos
no
Geena.
Curiosamente, em Apocalipse 19:20 se
diz que a besta e o falso profeta “foram
lançados vivos no lago de fogo que
arde com enxofre”.
6. O Senhor Jesus Cristo usou esse
vale como símbolo da destruição
eterna no inferno, o local onde o fogo
nunca se apaga.
7. O simbolismo do Lago de Fogo de
Apocalipse 20:14, o qual significa a
segunda morte, pode ser associado
com o Geena.
8. Por ser considerado um simbolismo
do castigo eterno, não se deve anular a
realidade do mesmo, pois do
simbolismo deve ser extraído o literal.
O simbolismo do Geena com seu fogo,
vermes e imundícies é uma imagem
que nos ajuda a ter uma pequenina
[Ver Hades, Inferno, Lago do Fogo]
1. São assim chamados por estarem
fora das promessas por causa de sua
idolatria e oposição ao povo santo.
2. Deus jamais teve a intenção de
deixar os gentios de fora de suas
promessas (Gênesis 3:15).
3. Todas as nações gentias serão
abençoadas em Abraão (Gênesis
18:18).
4. Hoje, em Cristo, não há mais
distinção entre judeus e gentios, pois o
mesmo é o Senhor de todos os que o
invocam (Romanos 10:12).
5. No futuro, todas as nações, e reis da
terra, andarão na luz do Cordeiro
(Salmos 22:27-31; Mateus 8:11;
Apocalipse 21:24).
Ver em Obras de ref.:
Pós-milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Judeus]
Geração – [Do Lat. generationem, no
Gr. γενεα, Transl.: genea, nascimento,
ato de gerar] .Uma geração são todas
aquelas pessoas que nasceram e
viveram mais ou menos no mesmo
período de tempo (Êxodo 1:6; Mateus
11:16).
1. Geração tem também o sentido de
"contemporâneos", ou seja, as pessoas
ou os homens do tempo de uma
determinada pessoa (Gênesis 6:9).
2. A palavra "geração" pode referir-se a
um grupo de descendentes quando
trata-se de parentesco, tal como filhos
e netos (Jó 42:16).
3. Como medida de tempo, a
transitoriedade das gerações é usada
para contrastar com a permanência da
Terra (Eclesiastes 1:4; Salmo 104:5).
4. As expressões "mil gerações" ou
"todas as gerações" encontradas em 1º
Crônicas 16:15, Isaías 51:8 e Êxodo
12:14 refere-se a um tempo indefinido
de gerações. Já o termo "de geração
em geração" é o mesmo que dizer "por
todas as gerações, para todo o
sempre" (Êxodo 3:15; Efésios 3:21).
5. Geração também pode referir-se a
condição ou qualidade de uma classe
de pessoas. Nos Salmos, há a
chamada "geração dos justos",
"geração dos que o buscam",
"descendência"
ou
"posteridade"
poderosa (Salmos 14:5; 24:6; 112:2).
Ainda no significado de qualidade ou
condição, uma geração pode ser uma
"geração perversa e deformada",
"geração que amaldiçoa", "geração que
é pura aos seus olhos" e "uma geração
cujo olhos são altivos" (Deuteronômio
32:5, 20; Provérbios 30:11-14). Em Seu
ministério terreno, o Senhor Jesus
Cristo chamou seus contemporâneos
de "geração má e adúltera", "geração
incrédula e perversa" e "geração
adúltera e pecadora" (Mateus 12:39;
16:4; 17:17; Marcos 8:38). O apóstolo
Paulo de maneira similar chamou seus
contemporâneos
de
"geração
pervertida e corrupta" (Filipenses 2:15).
6. Sobre o tempo de duração de uma
geração. Quando se pensa em
geração no sentido de pessoas que
vivem em determinada época, é difícil
especificar a duração exata dela, tudo
vai depender do contexto de cada
época e de como seria os limites
razoáveis do tempo da vida humana.
Cada contexto dentro da Bíblia é que
deve definir quanto tempo dura uma
geração. No caso das gerações de
Adão até Noé, a duração média do
tempo de vida era de 850 anos para
cada pessoa (Gênesis 5:-31; 9:29).
Depois do dilúvio, a expectativa de vida
diminuiu radicalmente para cento e
vinte anos (Gênesis 6:3). Abraão, por
sua vez, foi uma exceção à regra e
viveu cento e setenta e cinco anos
(Gênesis 25:7). Mais tarde a média de
vida caiu para setenta ou oitenta anos
conforme o Salmo 90:10. Não que isto
seja regra geral, pois alguns podem
viver bem mais conforme a genética e
o meio ambiente em que cada um
viveu. Mesmo assim, a grande questão
que continua é a de sempre, ou seja,
sobre quanto tempo dura uma geração.
Uns calculam 40 anos, outros 48 anos,
outros 50 e ainda outros 70 anos.
7. O tempo de uma geração do ponto
de vista profético. Do ponto de vista
profético, muitos afirmam que uma
geração teria quarenta anos. Na
verdade, o numeral quarenta é usado
apenas como um número simbólico do
ponto de vista profético, pois há muita
referência envolvendo o número
quarenta na Bíblia. Sobre este número,
devemos observar que ele está
relacionado a vários períodos de
julgamento
ou
de
condenação
conforme Gênesis 7:4 e Ezequiel
29:11, 12. Também foi o período em
que "se acendeu a ira do SENHOR
contra Israel, e fê-los andar errantes
pelo deserto quarenta anos, até que se
consumiu toda a geração que
procedera mal perante o SENHOR".
(Números 32:13)
Há muitos outros textos que falam
sobre o número quarenta de maneira
profética e significativa na Bíblia, pois
temos os quarenta dias e quarenta
noites do dilúvio (Gênesis 7:4.12);
quarenta dias e quarenta noites em que
Moisés passa no Monte (Êxodo 24:18;
34:26; Deuteronômio 9:9-11; 10:10);
quarenta anos foi o tempo da
peregrinação pelo deserto (Números
14:33; 32:13; Deuteronômio 8:2; 29:4);
quarenta dias que Jesus jejuou antes
de começar seu ministério (Mateus 4:2;
Marcos 1:12; Lucas 4:2); quarenta dias
depois da Ressurreição acontece a
ascensão de Jesus (Atos 1:3);
quarenta chicotadas eram dadas a
alguém que errava como forma de
correção
(Deuteronômio
25:3);
quarenta chicotadas Paulo recebeu
pelo menos cinco vezes (2ª Coríntios
11:24).
8. A geração dos primeiros
discípulos. Dezenas de vezes nos
evangelhos
encontramos
uma
referência histórica da geração dos
primeiros discípulo de Jesus. Todas as
citações dizem “esta geração” e,
portanto, são uma clara referência
aquela geração do primeiro século da
era cristã por causa da presença do
pronome demonstrativo próximo “esta”
(Mateus 11:16; 12:41, 42; 23:36;
Marcos 8:12; Lucas 7.31; Lucas 11:30,
31, 32, 50-51; Lucas 17:25).
9.
A
Geração
no
sentido
escatológico e profético. “Em
verdade vos digo que não passará esta
geração sem que tudo isto aconteça”.
(Mateus
24:34)
Embora
venha
acompanhada
do
pronome
demonstrativo próximo “esta”, muitos
afirmam que em Mateus 24:34
“geração”
tem
um
sentido
escatológico/profético e, portanto, não
poderia ser uma referência à geração
dos primeiros discípulos de Jesus.
Ensinam também que a geração seria
a “raça judaica”, ou poderia ser uma
referência a “geração de cristãos” ou
ainda a própria “humanidade”. Há
alguns
problemas
com
essas
colocações, pois em todos os casos
Jesus foi bem claro ao dizer que a
“geração” que visse os sinais do tempo
do fim, passaria ou deixaria de existir.
Então, podemos concluir:
a. Sobre geração ser “a raça
judaica”. Os que defendem que a
geração de Mateus 24:34 seria o povo
judeu são os mesmos que dizem que
tal povo passará pela grande tribulação
e entrará no milênio. O problema é que
a geração que ver todo o cumprimento
profético deixará de existir ou passará.
Alguém dos atuais professores cristãos
estarão dispostos admitir que Israel
deixará de existir? Por outro lado, se
Jesus
realmente
tivesse
feito
referência a raça judaica, neste caso, a
palavra certa teria que ser genos (raça)
e não genea (geração).
b. Sobre geração “a geração dos
cristãos” ou a humanidade. O
mesmo conceito se aplica a “geração
de cristãos” ou a “humanidade”, pois
cumprindo-se toda a profecia, os
cristãos ou a humanidade passariam
ou deixariam de existir. Isto estaria
contra a verdade de que os cristãos vão
ressuscitar e dar continuidade a
humanidade para sempre. Os cristãos
e nem a humanidade passarão jamais.
Se por ser uma referência profética a
“geração” descrita em Mateus 24:34
não poderia ser a geração dos
discípulos, o problema é que Lucas
17:25 e Mateus 23:36 também são
textos proféticos que fazem referência
a geração do primeiro século da era
cristã. Neste caso também poderíamos
negar que a referência era sobre a
geração dos discípulos e especular
sobre outra geração?
Negar que a “geração” de Mateus
24:34 seria a geração dos primeiros
discípulos, é uma agressão ao texto
bíblico, é tirá-lo de seu contexto
histórico e cultural. É também não
respeitar o contexto e o imaginário
judaico em que viveram os doze
apóstolos. Os chamados estudiosos
vivem divididos sobre a questão de
“esta geração” porque simplesmente
não se colocam no lugar daqueles
primeiros ouvintes. A maioria da
interpretação atual de Mateus 24:34 é
puramente baseada em especulações.
Glória – [No Gr. δόξα, Transl.: doxa] É
a manifestação do brilho e da plenitude
da presença de Deus.
1. A glória divina se faz presente em
momentos importantes da escatologia.
No dia em que Jesus se assentou no
trono de sua glória como rei (Mateus
25:31).
interpretação dada pelo profeta Daniel,
a grande estátua simboliza os três
outros impérios mundiais que viriam
após o império babilônico, e também a
transitoriedade deles (Daniel 2).
O sonho da grande estátua mostra o
que haveria de ser nos “últimos dias”
que começariam com a primeira vinda
de Cristo ao mundo, e sua consequente
vitória sobre todo império mundano.
_______________
2. Na fase final da consumação a Nova
Jerusalém não precisará nem da luz do
Sol e nem da lua (Apocalipse 21:23).
Glorificação – Será a fase final da
salvação daqueles que receberam a
Cristo (1ª João 3:2; Romanos 8:28-30).
Graça – [Do Gr. χαρις, Transl.: charis;
do Lat. gratia] É o favor imerecido de
Deus concedido ao mundo.
1. A salvação é totalmente concedida
pela graça de Deus (favor imerecido)
sem o auxílio de boas obras (Efésios
2:8-9).
2. A salvação pela graça só é
concedida por meio da fé (Efésios 2:89).
______
3. A graça restringe a ação do pecado
na vida do cristão.
[Ver Daniel, O profeta, Daniel, Livro de,
Profecia, Últimos dias]
Grande Comissão – É a ordem que
Jesus deu para que os seus discípulos
pregassem o evangelho e fizessem
discípulos de todas as nações (Mateus
28:19, 20; Marcos 16:15-20; Lucas
24:47-49; Atos 1:8).
Grande Meretriz – [Do Gr. πορνης της
μεγαλης, Transl.: pornes tes megales,
Lit. Prostituta a grande] É uma
representação simbólica do que se
tornou a cidade de Jerusalém por ter
cometido adultério espiritual com
Roma, traindo a Jeová e rejeitando o
Messias, Jesus Cristo (Apocalipse 17 e
18).
A Grande Comissão será cumprida
exclusivamente pela igreja até o final
dos tempos.
Grande Imagem de Nabucodonosor
– É a grande estátua que apareceu no
sonho
do
rei
babilônico
Nabucodonosor. De acordo com a
Representação da estátua do
sonho do rei Nabucodonosor.
1. Existe uma disputa fervorosa entre
os intérpretes a respeito da identidade
da Grande Meretriz. Há os que
defendem que ela seria Roma, e há
outros que defendem que seria
Jerusalém. Os defensores de ambos
os lados são fervorosos e bem
fundamentados, pois Apocalipse 17
fornece argumentos para as duas
posições.
Isto
se
resolve
se
entendermos que ao unir-se em
prostituição com Roma e matando o
Filho de Deus, Jerusalém tornou-se
uma só carne com ela. Roma era uma
prostituta, e o apóstolo Paulo adverte
que o homem que se une à uma
prostituta, forma um só corpo ou uma
só carne com ela (1ª Coríntios 6:16). Se
isto for entendido, fica explicado o
porquê de Roma e Jerusalém se
confundirem em Apocalipse 17.
2. No livro do Apocalipse, Israel
enfrenta um processo judicial da parte
de Deus, por causa de sua prostituição.
As Escrituras chamam Jerusalém de
prostituta por diversas vezes (Isaías
1:21; 57:3; Jeremias 2:20).
3. Por terem se tornado uma só carne,
Roma e Jerusalém se assemelham em
várias coisas, são elas:
a. A cidade de Roma estava assentada
sobre muitas águas que eram os
povos, multidões, nações e línguas
(Apocalipse 17:1, 15). A cidade de
Jerusalém também estava “assentada”
sobre muitas águas, pois os judeus
exerceram domínio e influência
religiosa em todo o Império Romano
(Atos 2:8-11). O período romanohelenístico é caracterizado por um
aumento no número de judeus em todo
o mundo civilizado. Centenas de
milhares de judeus viviam em várias
partes do mundo romano ao ponto da
migração da Palestina e conversões
para o Judaísmo atingir proporções
recordes durante a geração anterior à
destruição do Templo.
b. A Grande Meretriz se prostituiu com
os reis da terra (Apocalipse 17:2). “Reis
da terra” tanto pode ser uma referência
aos reis do mundo romano como pode
ser os reis de Israel no decorrer de sua
história, com os quais Jerusalém se
prostituiu. O domínio de Roma sobre os
reis dentro de seu império, é político. O
domínio de Jerusalém sobre os reis
dentro do Império romano pode ser
entendido de duas formas:
1. Domínio colonial. A extensão das
terras que os judeus governaram
dentro dos limites do Império romano.
O historiador Flávio Josefo dá uma
ideia de tal governo dizendo que esse
governo vinha de Jerusalém. Philo diz
que a cidade santa é “a metrópole não
só de um país da Judéia, mas também
de muitos, por motivo das colônias que
enviou para fora de vez em quando
para os distritos”.
2. Domínio espiritual. Os judeus
exerceram forte influência devido a sua
religião. Por isto, quando se diz no
Apocalipse que a Babilônia domina
sobre os reis da terra, João não está
dizendo que essa cidade exercia poder
territorial, mas, sim, espiritual, pois o
Rei dessa cidade era totalmente
superior a qualquer outro rei (Mateus
Mateus 5:34-35; Salmo 48:1-4; 102:1516; 76:1-3, 11-12; 146:10; Zacarias
9:9).
c. A Grande Meretriz está assentada
sobre sete montes (Apocalipse 17.9). A
cidade de Roma é conhecida na
antiguidade como a cidade das sete
colinas, chamadas de Septimontium. A
cidade de Jerusalém também está
cercada por sete montes, são eles:
Escopus, Nob, o Monte da Corrupção
(ou “o Monte da Ofensa” ou “o Monte
da Destruição” (2Reis 23,13),“monte
Sião, a colina sudoeste também
chamada “Monte Sião”, o Monte Ofel, a
Rocha, onde foi construída a fortaleza
Antonia.
d. A Grande Meretriz foi chamada de a
“grande cidade” (Apocalipse 17:18). A
cidade de Roma foi uma “grande
cidade” nos tempos da igreja primitiva.
No entanto, a Bíblia só chama duas
cidades de “a grande cidade”, são elas:
Jerusalém
(Apocalipse
11:8,
Lamentações 1:1, Jeremias 22:8), e
Nínive (Gênesis 10:8-12). Até mesmo o
historiador Flávio Josefo chama
Jerusalém de “a grande cidade, a
metrópole da nação judaica”.
Para
detalhes
adicionais
ver
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, pg. 353.
Grande Tribulação – [No Gr. θλιψις
μεγαλη, Transl.: Thlipsis megale,
grande aflição] É o período de três anos
e meio de sofrimento pelo qual passou
o povo judeu ainda no primeiro século
da era cristã.
1. A grande tribulação iniciou-se na
primavera do ano 67 d.C. quando os
exércitos
romanos
invadiram
a
Palestina a partir do norte queimando
cidade após cidade, matando seus
habitantes e tornando-os escravos.
2. Após o período de três anos e meio
de sofrimento, diferente de tudo o que
os judeus já haviam conhecido, a
grande tribulação terminou no verão do
ano 70 d.C.
3. Com o término da grande tribulação,
os sacrifícios de animais no templo
judaico cessaram, e o templo e a
cidade
de
Jerusalém
foram
completamente destruídos.
6. A grande tribulação e os sinais que a
antecederiam é o cumprimento exato
das palavras de Cristo descritas em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21.
7. A grande tribulação foi a ira de Deus
ou os “dias de vingança” contra o povo
judeu por todos os pecados cometidos
desde a fundação do mundo, e pelo
fato deles matarem o Filho de Deus.
Essa tribulação é também chamada
“angústia para Jacó” (Jeremias 30:1-7;
Mateus 23; Lucas 21:22-24).
8. O termo “grande tribulação” é uma
hipérbole, ou seja, é uma figura de
linguagem que consiste em exagerar
uma ideia com finalidade expressiva. É
um exagero intencional na expressão.
9. A não repetição da grande tribulação
ou o fato dela nunca mais se repetir na
história humana, é uma “linguagem de
evento-único”. É um tipo de linguagem
muito comum e usado nos tempos do
Antigo Testamento (Êxodo 11:6;
Ezequiel 5:9; Daniel 9:12).
10. A grande tribulação ocupa o centro
da história do povo judeu como um
sofrimento singular e não pelo tamanho
da destruição causada em Israel.
11. A grande tribulação foi um evento
local dentro da nação de Israel e era
possível escapar dela (Mateus 24:1528; Marcos 13:14-23; Lucas 21:20-21).
4. Calcula-se que perto de 1.100,000
(um milhão e cem mil) pessoas foram
mortas no cerco a Jerusalém, fora os
que foram levados escravos em
cumprimento a Lucas 21:24.
5. A grande tribulação ocorrida no
primeiro século da era cristã é o
cumprimento
da
Septuagésima
semana de Daniel (Daniel 9:27; 12:1).
O cerco e destruição de Jerusalém,
por David Roberts (1850).
12. A natureza local da grande
tribulação é semelhante as destruições
e aos julgamentos divinos do Antigo
Testamento.
Ver em obra de Ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Apocalipse,
Mateus 24]
Fim
do
mundo,
Grande Trono Branco – É o Trono do
Juízo final no qual estarão todos os
mortos ressuscitados de todas as eras.
O próprio Deus estará assentado
nesse trono e julgará grandes e
pequenos (Apocalipse 20:10-12).
1. O motivo desse último julgamento é
porque Deus não manda ninguém para
o lago de fogo sem antes dar um
julgamento justo.
2. Cada ser humano que passou por
este Planeta será julgado de acordo
com as suas obras. Isto indica que o
julgamento das obras resultará em
diferentes graus de punição, e assim,
haverá diferentes graus de sofrimento
no inferno (Mateus 11:22; Mateus
16:27; Lucas 12:47,48; Lucas 20:47;
Romanos 2:5-7; Hebreus 10:29).
3. Todas as obras dos homens serão
publicamente expostas, nada ficará
oculto (Marcos 4:22; Romanos 2:16; 1ª
Coríntios 4:5).
4. As obras de todos os homens estão
registrados
nos
livros.
Estes
simbolizam a memória infalível de
Deus.
5. Os santos também serão julgados
diante do trono prestando contas de
suas vidas (Mateus 16:27, Romanos
2:6-10; 14:10, 12; 1ª Coríntios 3:12-15;
2ª Coríntios 5:10; 1ª Pedro 1:17). A
diferença é que os santos receberão
diferentes graus de bênçãos (Mateus
25:20-23; Romanos 14:12; 2ª Coríntios
5:10; Efésios 6:8), e a justiça do
Cordeiro que foi morto os protege da ira
de Deus (como antecipado em
Apocalipse 1:5).
6. O tipo de ressurreição já define a
condenação ou a absolvição, pois ao
ressuscitar, uns ressuscitarão para a
ressurreição do juízo e outros para a
ressurreição da vida (João 5:28-29).
Ver em obra de Ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
[Ver Apocalipse,
Mateus 24]
Fim
sobre
o
Francisco
do
mundo,
H
Hades – [Do Gr. Ἅιδης ou Άͅδης;
Transl.: Haides ou Hades, o mundo dos
mortos] Significa o lugar que não pode
ser visto, ou poderíamos chamá-lo de
Além. O hades também pode significar
a sepultura, a morada dos mortos, o
túmulo escavado na terra. Finalmente,
significa “morte” ou “a morada da
morte”. Algumas vezes foi traduzido
como inferno, como local de tormento
(Lucas 16:23).
1. Na morte, justos e injustos vão para
o Hades, ou vão para o Além como se
diz atualmente.
2. Não há sequer uma base bíblica para
fundamentar que por falta do sacrifício
perfeito de Cristo, as almas dos santos
do Antigo Testamento estariam num
lugar chamado Hades antes de irem
para o Céu.
3. Na mitologia grega Hades é o deus
do mundo subterrâneo (ou Plutão, na
mitologia romana), filho de Cronos e
Réia, irmão de Zeus, Héstia, Demeter,
Hera e Poseidon.
4. Ainda na mitologia grega, Hades
dominava o mundo dos mortos (lugar
onde só imperava a tristeza e a dor).
Hades conseguiu tal domínio através
de uma luta contra os titãs, que ele,
Zeus e Poseidon venceram. Por isto,
Poseidon ficou com o domínio dos
mares, Zeus ficou com o céu e a Terra
e Hades com o domínio das
profundezas.
[Ver Descida ao inferno,
Inferno, Lago do Fogo]
Geena,
Herança – [Do Gr. κληρονομoς,
Transl.: kleronomos, que tem e retém
uma porção por sorte, no caso do Novo
Testamento geralmente um herdeiro]
São os bens deixados por alguém em
um testamento. No caso bíblico, temos
no Novo Testamento a descrição da
herança deixada em Cristo para todos
os que o recebem. Somos co-herdeiros
com Cristo Jesus (Romanos 8:17;
Efésios 3:6).
Hinon, Vale de – [Do Hb. ֵ‫ִבן גי‬-‫הד הם‬,
Transl.: Geh Ben-Hinom, literalmente
"Vale do Filho de Hinom"] É um vale
localizado em torno da Cidade Antiga
de Jerusalém, fica ao oeste e ao sul da
cidade e tem cerca de dois mil metros
de comprimento. Esse vale começa na
parte ocidental da cidade, estende-se
em direção à porta de Jafa.
Esse vale virou símbolo do castigo
eterno.
[Ver Geena]
História – [Do Gr. ἱστορία, Transl.:
historía,
pesquisa,
conhecimento
advindo da investigação, conhecer por
inquirição] É a ciência do homem e
suas ações no tempo e no espaço.
1. A história estuda a vida do ser
humano ao longo do tempo e do
espaço, e para isto, faz análises do
passado e dos processos envolvendo
os eventos ocorridos no passado.
2. Do ponto de vista da profecia bíblica,
na história humana, a perspectiva de
tempo é linear e não cíclica conforme
pensavam os gregos primitivos. Então,
de acordo com a visão judaico-cristã, o
tempo linear é uma sucessão de
eventos irreversíveis e irrepetíveis.
3. O tempo cíclico dos gregos sugere
um eterno retorno dos acontecimentos.
Isto indica que a história é marcada
pela reedição de acontecimentos
passados, não passa de um círculo
inexorável, sem saída e sem fim.
4. A história tem como parâmetro o
tempo na perspectivas judaico-cristã,
começo e fim. É um traço histórico
perpétuo com uma série evolutiva de
fatos
históricos
inéditos.
Os
acontecimentos são progressivos e
únicos que se dirigem ao futuro. O
tempo linear é dotado de significados
com um propósito final, e assim,
possuem sentido na medida em que
ocorrem em vista de uma finalidade
última. Justamente por isto que a
profecia do Novo Testamento não pode
ser cíclica ou com duplo cumprimento
na história. A história humana com
seus altos e baixos caminha para a
evolução ou restauração de toda as
coisas (Atos 3:20-21).
Homem – [Do Hb. ‫ֵדם‬, Transl.: Adam,
Gr. ανθρωπος, Transl.: anthropos, uma
pessoa
pertencente
ao
sexo
masculino, alguém da família humana,
uma pessoa, homem ou mulher] É um
ser racional criado a imagem e
semelhança de Deus e é Sua obra
prima.
1. A missão principal do homem é
refletir a Glória do Criador.
2. O ser humano é a obra prima do
Criador (Gênesis 1:26).
3. O ser humano é composto da parte
material (corpo), e da parte espiritual
(alma e espírito).
4. O homem tem a supremacia sobre a
criação por ter sido criado a imagem de
Deus. Por isto, o resgate do ser
humano em Cristo, acabará por trazer
resgate a toda a criação (Romanos
8:19-23).
Homem da Iniquidade – [Do Gr.
ἄνθρωπος τῆς ἀνομίας, Transl.:
anthrōpos tēs anomias, Lit. homem
sem lei] É um título dado pelo apóstolo
Paulo a um indivíduo ou um conjunto
de indivíduos que apareceriam ainda
naqueles dias do primeiro século da era
cristã.
1. O ensino sobre o homem da
iniquidade surgiu do fato de que os
Tessalonicenses
estavam
muito
preocupados que supostamente havia
chegado o Dia do Senhor (a destruição
de Jerusalém). Por isto, o apóstolo dá
dois sinais de que tal Dia não havia
chegado, são eles: a apostasia e a
revelação do homem da iniquidade.
2. O homem da iniquidade estava vivo
e presente nos dias do apóstolo Paulo,
pois:
a. Paulo usa a palavra “AGORA” duas
vezes (2ªTessalonicenses 2:6-7);
b. Enquanto se discute hoje em dia
sobre a identidade de “quem”
supostamente “detém” o homem da
iniquidade, Paulo deixa claro que os
Tessalonicenses sabiam, e para isto,
usa a frase: “E, agora, sabeis o que o
detém...”. Isto é uma clara indicação de
que o homem da iniquidade é um ser
do primeiro século da era cristã e não
um suposto anticristo que estaria para
surgir ainda em nosso futuro.
3. O homem da iniquidade pode ser
uma referência ao imperador romano
Nero César que também é a Besta de
Apocalipse 13, como vários Pais da
Igreja Primitiva acreditavam.
4. A melhor possibilidade sobre quem é
o homem da iniquidade é que ele pode
também ser entendido no sentido
genérico, ou seja, pode ser uma
referência a um conjunto de falsos
profetas que surgiriam naqueles dias.
Isto está de acordo com a ideia que
encontramos nas cartas de João que
diz que o Anticristo que haveria de vir é
uma multidão de anticristos (1ª João
2:18, 22; 4:2-3). Também encontramos
o sentido genérico da palavra “homem”
em 2ª Timóteo 3:17 referindo-se a
todos os cristãos.
Hora da provação – [No Gr. ωρας του
πειρασμου,
Transl.:
horas
tou
peirasmou, Lit. hora da tentação] É a
hora do juízo do Dia do Senhor que
estava para acontecer naqueles dias
da igreja primitiva, no primeiro século
da era cristã (Apocalipse 3:10). Embora
a Grande Tribulação ficou concentrada
em Jerusalém, ela acabou por afetar
boa parte do império romano.
1. O Senhor prometeu guardar a igreja
de Filadélfia dessa hora de provação
(Apocalipse 3:10).
2. Conforme Apocalipse 3:10 a
provação viria “sobre o mundo inteiro”,
(oikoumene, no grego), isto é, dentro
dos limites do Império romano. Caso
fosse uma referência ao Planeta Terra,
bastaria que João usasse a palavra
grega “kosmos”.
3. A promessa de “guardar” a igreja de
Filadélfia da provação que viria sobre o
império romano envolve guardar na
provação, e não simplesmente tirar por
arrebatamento como muitos pensam
atualmente.
5. Todo falso profeta se coloca no lugar
de Deus e se “assenta” no “trono” como
se fosse Deus.
4. Qualquer tentativa de escape para
tirar a igreja por arrebatamento para
que fique livre de alguma tribulação, vai
contra o que Jesus disse em João
17.15: “Não peço que os tires do
mundo, e sim que os guardes do mal”.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Anticristo, Besta]
[Ver Dia e Hora, Fim do Mundo, Grande
Tribulação]
Hora – [Ver Dia e Hora]
I
Idolatria – [Do Gr. ειδωλολατρεία,
Transl.: Eidololatreía] Adoração de
ídolos ou imagens.
Muita gente que tenta refutar que o
Apocalipse teve cumprimento dentro
do primeiro século da era cristã, afirma
que os homens que adoram os
demônios e praticam feitiçarias e
outras práticas os quais são descritos
em Apocalipse 9:20-21, não poderiam
ser os judeus, pois os mesmos, como
um povo eleito e conhecedor da Lei de
Deus, se orgulhavam de não serem
praticantes da idolatria, feitiçaria,
prostituição, furtos etc. O problema é
que o apóstolo Paulo desmente os tais
refutadores em Romanos 2.17-24 ao
dizer:
“Se, porém, tu, que tens por
sobrenome judeu, e repousas na lei, e
te glorias em Deus; que conheces a
sua vontade e aprovas as coisas
excelentes, sendo instruído na lei; que
estás persuadido de que és guia dos
cegos, luz dos que se encontram em
trevas, instrutor de ignorantes, mestre
de crianças, tendo na lei a forma da
sabedoria e da verdade; tu, pois, que
ensinas a outrem, não te ensinas a ti
mesmo? Tu, que pregas que não se
deve furtar, furtas?
Dizes que não se deve cometer
adultério e o cometes? Abominas os
ídolos e lhes roubas os templos? Tu,
que te glorias na lei, desonras a Deus
pela transgressão da lei?
Pois, como está escrito, o nome de
Deus é blasfemado entre os gentios por
vossa causa”.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Anticristo, Besta]
Igreja – [Do Gr. εκκλησία, Transl.:
ekklesía, assembléia ou reunião de
pessoas] Na Bíblia, a palavra igreja
nunca se refere a um edifício ou a uma
denominação religiosa.
1. A palavra igreja está ligada a
pessoas e não a edifícios. A igreja são
as pessoas que foram “chamadas para
fora”, para ganhar o mundo para Cristo.
2. Deus nunca mandou ninguém
construir um edifício e chamá-lo de
igreja.
3. O único edifício-igreja aceito por
Deus é a Sua própria casa que é
construído com pedras vivas (Efésios
2:20‑22).
4. Locais de reunião são apenas para
encontros dos irmãos que se reúnem
em Nome do Senhor, não devem ser
chamados de “igreja”, e a reunião que
usa qualquer outro nome que não seja
o Nome do Senhor, deve ser vista
como carnalidade (Mateus 18:20; Atos
2:42 1ª Coríntios 3:4).
5. Os locais de culto pode ser feito em
qualquer local, seja casa, edifício, ou
salão etc.
6. A verdadeira igreja de Cristo é
invisível, é seu corpo místico. Ela é
manifestada na igreja visível, que é a
comunhão dos santos.
7. A igreja é e sempre foi o verdadeiro
Israel de Deus (Romanos 2:28-29; 9:616; Gálatas 6:16).
8. Finalmente, no dia da ressurreição e
arrebatamento,
a
igreja
será
manifestada em Glória (1ª João 3;1-4).
[Ver Israel]
Ilha de Patmos – É uma pequena ilha
rochosa da Grécia e fica a 55 km da
costa da Turquia, no mar Egeu. Possui
uma área total de 34,6 km² e é uma das
ilhas do Dodecaneso. Por ter uma
topografia desolada, alguns dizem que
a ilha de Patmos era utilizada como
prisão pelos romanos (embora outros
intérpretes discordem).
1. Foi nessa ilha que João recebeu as
revelações do Apocalipse antes do ano
70 d.C. (Apocalipse 1:9).
2. Quando João escreveu em
Apocalipse 1:9: “achei-me na ilha
chamada Patmos”, não é possível
saber se estava lá preso, ou então, se
apenas tinha se mudado para a ilha por
causa do evangelho, para dar
testemunho aos seus moradores e
evitar tribulação para poder escrever o
livro do Apocalipse.
3. A História Siríaca de João afirma
diretamente que João foi exilado sob
Nero, e as duas versões siríacas do
Apocalipse (600 AD) e seu título dizem
que João fora banido por Nero.
4. Segundo alguns, as evidências
demonstrariam que é bem possível que
João durante sua trajetória no
evangelho teve um duplo exílio na ilha
de Patmos.
5. Algumas fontes primitivas afirmam
que João teria ficado por dezoito meses
na ilha de Patmos.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse]
Iminência da Volta de Cristo – É uma
doutrina segundo a qual o Senhor
Jesus poderá voltar a qualquer
momento. Por isto, há uma convicção
entre os líderes evangélicos de que
estamos vivendo à sombra da segunda
vinda de Cristo.
1. A doutrina da iminência é um malentendido radical a respeito do
significado dos últimos dias.
2. Essa doutrina tem gerado inúmeras
especulações e alardes proféticos no
decorrer da história do cristianismo.
3. Todas vez em que o Novo
Testamento usa as expressões “em
breve” e “as portas”, são referências da
vinda de Jesus em julgamento contra
Israel que aconteceu no ano 70 d.C.
4. Desde a sua Ascensão, o retorno ou
a Segunda Vinda de Cristo nunca foi
iminente.
5. Devido ao fato de que o Senhor não
virá enquanto não colocar todos os
seus inimigos debaixo de seus pés até
a restauração de todas as coisas, o
retorno corporal e glorioso de Cristo
será num futuro distante e impossível
de ser conhecido (Atos 3:20-21; 1ª
Coríntios 15:24-28).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Apocalipse, Em breve,
Segunda Vinda de Cristo]
Imortalidade – Condição ou qualidade
de imortal. Duração perpétua; a vida
eterna.
1. É uma qualidade erroneamente
atribuída a alma humana. Embora
possa existir fora do corpo após a
morte física, o termo imortalidade da
alma não deveria ser aplicado a alma,
mas ao futuro corpo ressuscitado.
2. A nossa imortalidade é possível por
causa da ressurreição de Cristo (1ª
Coríntios 15:12-20).
3. A imortalidade dos cristãos será
definitivamente conquistada quando da
ressurreição
dos
mortos e
o
arrebatamento (1ª Coríntios 15:50-58).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Segunda Vinda de
Cristo, Vida eterna]
Inferno – [Do Hb. Sheol; do Gr. Hades
e do Lat. infernus] Esta palavra é de
origem latina e significa "local inferior",
"as profundezas" ou o "mundo inferior".
Da mesma forma que a palavra
"Lúcifer" foi em algumas traduções uma
interpolação latina no texto hebraico, o
termo "inferno" foi a mesma coisa.
Assim, o termo "inferno" não existe nas
línguas originais da Bíblia. Ao invés de
ser usado a palavra "inferno",
deveríamos usar os termos bíblicos tais
como sheol, hades, geena, tártaro, lago
de fogo, segunda morte, perdição etc.
1. É lamentável que o nome correto da
doutrina do castigo eterno tem sido
trocado pelo nome equivocado da
prisão onde o castigo é aplicado. Por
causa disto, a ideia ficou mais
concentrada no “lugar” de aplicação do
castigo do que no verdadeiro castigo.
2. O verdadeiro castigo eterno é a
“ausência de Deus”. Isto foi o que
Jesus sentiu em sua alma quando
estava na cruz ao dizer: “Deus meu,
Deus
meu,
por
que
me
desamparaste?” (Mateus 27:46). Desta
forma, conforme o livro de Hebreus,
Jesus provou a morte por todo o
homem, sofrendo as consequências do
pecado da humanidade que carregou
na cruz. (Hebreus 2:9).
3. Na cruz, Jesus sentiu o inimaginável
sofrimento do castigo eterno que é a
ausência de Deus. Deus em sua
infinidade preenche todo o Universo e
além, e o que seria sentir a sua
ausência? Nenhum homem jamais
sentiu tal ausência de Deus, somente
Jesus a provou. Os que irão para o
castigo eterno sentirão essa ausência
de Deus.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Geena, Hades, Tártaro]
Interpretação dos Símbolos do
Apocalipse – O estilo literário do livro
do livro do Apocalipse é altamente
simbólico. Nos símbolos do Apocalipse
encontramos imagens estranhas e
bizarras, eis algumas:
a. Um abismo sem fundo (Apocalipse
9.1; 20.1);
b. gafanhotos que possuem corpos de
cavalos, rostos de homens, dentes dos
leões, coroas de ouro, e as caudas
semelhantes às dos escorpiões
(Apocalipse 9.6);
______________
adorar a besta de sete cabeças (13.1,
11);
j. dois anjos possuindo foices e que
colhem a terra (14.15-19);
k. sangue que flui por 200 quilômetros
até a profundidade dos freios dos
cavalos (14.20);
l. taças cheias da ira de Deus (15.7;
16.1);
m. um mar que se torna em sangue
como de um morto (16.3);
n. espíritos imundos semelhantes a rãs
que sai da boca de um dragão (16.13).
Símbolos do Apocalipse.
______________
c. cavalos com cabeça de leão que
vomitam fogo, fumaça e enxofre
(Apocalipse 9.17);
d. profetas cuspidores
(Apocalipse 11.5);
de
fogo
e. uma mulher grávida com asas de
águia, vestida de Sol e com lua sob
seus pés (Apocalipse 12.1, 14);
f. dragão vermelho de sete cabeças,
com dez chifres e sete coroas que
arrasta estrelas do céu para a terra
(Apocalipse 12.3-4);
g. guerra no céu (12.7);
h. uma serpente que vomita um rio de
água de sua boca (12.15);
i. uma besta de dois chifres que fala
como um dragão e obriga os homens a
1. Muitos professores de Bíblia não
sabem lidar com a questão do
cumprimento literal dos símbolos
apocalípticos. Algumas pessoas já
chegaram a pensar que haverá
cumprimento literal dos símbolos,
outros pensam que por ser simbólico,
não haveria de certa forma nenhum
cumprimento da profecia e o
Apocalipse seria uma mera alegoria
que descreve o sofrimento e a vitória do
povo de Deus.
2. Não é difícil entender como se dá o
cumprimento e a interpretação dos
símbolos do Apocalipse. Eis algumas
dicas:
a. O símbolo EM SI MESMO não tem
cumprimento literal. Portanto, não
haverá dragões, nem bestas e nem
mulher vestida de sol aparecendo pelo
Planeta Terra.
b. É o que está por trás ou o que o
símbolo esconde é que deve ter
cumprimento literal. Por exemplo: a
besta que emerge do mar esconde o
Império romano que foi um império
literal constituído por imperadores e
seus súditos.
c. Os símbolos do Apocalipse são
como a bandeira de uma nação. Veja o
exemplo da bandeira do Brasil; ela
representa a nação brasileira, mas a
bandeira EM SI MESMA não é a nação
literal. O que a bandeira esconde por
trás de si é uma nação real, com
pessoas, matas, praias, montanhas e
cidades. Cada cor da bandeira
representa um item literal da nação.
3. O critério para a interpretação do
Apocalipse resume-se em três:
Ira de Deus – [Do Gr. οργη του θεου,
Transl.: orge tou theou] É a
manifestação plena da repulsa de Deus
contra o mal. A ira de Deus é
manifestada quando “a impiedade e
injustiça dos homens, que detêm a
verdade em injustiça”. (Romanos 1:18)
Ao deter a verdade em injustiça, o
homem está se mantendo rebelde
contra o Filho de Deus. Ao fazer isto, a
ira de Deus permanece eternamente
sobre tal pessoa (João 3:36).
a. Jesus como Chave hermenêutica.
Tudo quanto Jesus falou as claras no
Sermão profético em Mateus 24,
Marcos 13 e Lucas 21 serve como
critério para desvendar o Apocalipse.
Isto não quer dizer que as palavras de
Jesus darão a intepretação sobre a
identidade da besta (só para citar um
exemplo), mas seu ensino nos mostra
que o tempo do cumprimento do
Apocalipse foi dentro daquela geração
da igreja primitiva, e por isto,
especulações sobre o assunto caem
por terra.
Ira futura – No Novo Testamento é a
ira de Deus que se manifesta em dois
momentos da história humana:
b. Cerca de dois terço dos 404
versículos
do
Apocalipse
são
referências do Antigo Testamento. O
exame cuidadoso dessas passagens
nos ajuda compreender melhor o
Apocalipse.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
c. Por ser uma literatura do primeiro
século da era cristã e ser dirigida as
sete igrejas da Ásia, devemos nos
colocar no lugar daqueles primeiros
ouvintes e procurar entender como eles
entenderam o Apocalipse dentro de
sua cultura.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse, Preterismo Parcial]
a. Na grande tribulação ocorrida no ano
70 d.C. em Jerusalém contra o povo
judeu (Lucas 21:22-24; Apocalipse
6:16).
b. Depois do Juízo Final quando os
maus serão eternamente banidos da
face do Senhor e da glória do seu poder
(1ª
Tessalonicenses
1:10;
2ª
Tessalonicenses
1:9;
Apocalipse
20:11-15).
[Ver Apocalipse, Geena,
Preterismo Parcial]
Inferno,
Israel – [Do Hb. ‫לֵ נְָר י ד‬, Transl.: Yisra'el]
Este
substantivo
tem
vários
significados na Bíblia. São eles:
a. Os descendentes de Jacó (Êxodo
1:1-7);
b. São os israelitas que são
considerados o remanescente que
alcançam a salvação em Cristo
(Romanos 9:27);
c. Os crentes em Jesus Cristo são
considerados o Israel de Deus porque
foram
abençoados
(Gênesis 12:3).
em
Abraão
d. A igreja é e sempre foi o verdadeiro
Israel de Deus (Romanos 2:28-29;
Gálatas 6:16).
e. A nação de Israel segundo a carne
serviu como propósito de Deus para
trazer Cristo ao mundo.
f. A nação de Israel perdeu sua
posição, o Reino lhes foi tirado e dado
a igreja (Mateus 21:43).
g. No futuro, haverá uma conversão
nacional da nação de Israel, que
provavelmente ficarão enciumados de
verem as nações de todo o mundo se
convertendo (Romanos 11:25-26).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Igreja, Conversão dos judeus]
J
Jerusalém,
Nova
–
[Do
Gr.
ιερουσαλημ καινην, Transl. ierousalém
kainén] No simbolismo do Apocalipse
não se trata apenas de uma cidade
física, mas de todo o corpo da igreja,
das pessoas que estão em Cristo de
todas as eras.
1. João a viu descer do céu porque sua
origem é celestial (Apocalipse 21.2).
2. É a capital do Israel espiritual, a
igreja.
3. É chamada de “Nova Jerusalém”
porque a antiga Jerusalém terrena que
havia se prostituído e adulterado, já
não é mais a esposa de Jeová. O
Apocalipse é uma carta de divórcio da
parte de Deus contra a antiga
Jerusalém.
4. Os patriarcas, profetas e santos do
Antigo Testamento ansiavam pela
Nova Jerusalém, cujo arquiteto e
construtor é o próprio Deus (Filipenses
3:20; Hebreus 11:10, 13; Gálatas 4:26).
5. A Nova Jerusalém é a verdadeira
realização de várias profecias do
Antigo Testamento, que originalmente
tinha
sido
fundamentadas
Jerusalém física.
na
6. O comprimento, a largura e a altura
da Nova Jerusalém descrito em
Apocalipse 22 é um simbolismo da
grandiosidade do Reino de Deus.
7. Os capítulos 21 e 22 do Apocalipse
(este último até o versículo 9),
descrevem a Nova Jerusalém e ao
mesmo tempo simbolizam a era atual
da igreja. A Nova Jerusalém já está no
mundo e caminha para o ápice da
restauração de todas as coisas.
Portanto, podemos entender a nova
Jerusalém como a igreja já abençoada
aqui na terra.
8. Enquanto muitos querem entender
que a Nova Jerusalém seja uma cidade
física e separada da igreja de Cristo,
isto gera um problema maior, pois uma
vez que a Cidade Celestial é chamada
de Esposa do Cordeiro, logo, isto por si
só, comprova o fato de que a igreja de
Cristo é sem sombra de dúvida, a
Jerusalém Celeste. Cristo possui uma
única esposa que é a Sua Igreja. Se
assim não fosse, Cristo
praticando a bigamia.
estaria
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Apocalipse,
Meretriz]
Igreja,
Grande
Jesus Cristo – [Do Hb. ‫יעוש‬, Transl.:
Ieshua, Jeová salva; do Hb. ‫מחיש‬,
Transl.: Massiah, Cristo, Ungido, no Gr.
Iησου χριστου, Transl.: Iesous
Christou] É o título e Nome oficial do
Filho de Deus. Essa nomenclatura
significa “Verdadeiro Homem” e
“Verdadeiro Deus”.
1. O Senhor Jesus Cristo é o tema
central de toda a Bíblia, e não poderia
ser diferente em relação a escatologia.
2. Jesus é Chave hermenêutica para se
interpretar toda a Bíblia. Suas palavras
e atos servem de critério para
interpretar a Bíblia, a vida e tudo o mais
neste mundo. O Senhor como Chave
interpretativa é infinitamente superior a
exegese e hermenêutica da teologia
sistemática.
3. A escatologia deve obrigatoriamente
ser interpretada a luz das palavras de
Cristo descritas nos quatro evangelhos.
4. Toda interpretação escatológica que
substitui Cristo é especulativa e
inválida.
5. Todo o futuro e as últimas coisas
encontram
sua
interpretação
exclusivamente em Cristo.
Ver em Obras de ref.:
JESUS – A Chave Hermenêutica das
Escrituras – de Eric Brito Cunha.
[Ver Apocalipse, Interpretação dos
Símbolos do Apocalipse]
Judeu – [Do Hb. ‫ידד י רהי‬, Transl.: yeudi]
Originalmente, o judeu era identificado
como sendo alguém da tribo de Judá.
A partir do exílio da babilônia, o termo
passou a designar os descendentes de
Abraão de uma forma geral.
1. Atualmente, ser judeu não significa
que uma pessoa nasceu em Israel, mas
é quem simplesmente professa a
religião judaica.
2. Segundo o ensino do Novo
Testamento, o judeu de fato e
circuncidado de verdade “é claro que
não é aquele que é judeu somente por
fora e circuncidado só no corpo.
Pelo contrário, o verdadeiro judeu é
aquele que é judeu por dentro, aquele
que tem o coração circuncidado; e isso
é uma coisa que o Espírito de Deus faz
e que a lei escrita não pode fazer. E o
louvor que essa pessoa recebe não
vem de seres humanos, mas vem de
Deus”. (Romanos 2:28-29)
3. No futuro, haverá uma conversão
nacional da nação de Israel, que
provavelmente ficarão enciumados de
verem as nações de todo o mundo se
convertendo (Romanos 11:25-26).
[Ver Conversão dos judeus, Futuro de
Israel, Israel]
Juízo Final – É o último juízo de Deus,
universal que abrangerá todas as
pessoas de todas as épocas.
Acontecerá na consumação de todas
as coisas, no último dia da era do
pecado e da morte, isto é, no dia da
Segunda Vinda de Cristo. Esse juízo é
também conhecido como o juízo do
Grande Trono Branco 1ª Coríntios
15:24; Apocalipse 20:10-11).
1. Sobre quem será o Juiz. Deus o
Pai, é o Supremo Juiz, mas Ele confiou
ao Filho toda a autoridade para julgar
(João 5;22, 27; Atos 10:42; 17:31; 2ª
Timóteo 4:). A Sua igreja glorificada e
ressuscitada estará lá também para
participar desse
Coríntios 6:2-3).
julgamento
(1ª
2. Sobre quem serão os julgados.
a. Todas as pessoas de todas as
épocas que já viveram neste mundo
(João 5:29; Atos 24:15; Daniel 12:2).
b. Os anjos caídos também estarão lá
para receberem sua sentença (Judas
6; 2ª Pedro 2:4).
c. Os crentes também prestarão contas
de suas vidas, mas neste caso, eles
serão julgados com a garantia da
justiça do Cordeiro que os protegerá da
ira de Deus. Será um julgamento
diferente dos perdidos e será baseado
nas obras boas ou más que os crentes
fizeram no Corpo de Cristo (Mateus
16:27, Romanos 2:6-10; 14:10, 12; 1ª
Coríntios 3:12-15; 2ª Coríntios 5:10; 1ª
Pedro 1:17; Apocalipse 1:5).
3. A base judicial. A base para o
julgamento são as obras escritas nos
livros que serão abertos (Apocalipse
20:11). Todas as obras dos perdidos
serão publicamente expostas, pois
"nada está oculto, senão para ser
revelado; nem nada tem sido secreto,
mas deve vir à luz" (Marcos 4:22;
Romanos 2:16; 1ª Coríntios 4:5).
a. Em resumo, esse juízo será a
representação de que tudo o que os
homens têm feito é gravado, e será
exibido no julgamento final, e
constituirá a base do juízo final.
b. O ponto principal desse julgamento
não é a "salvação pelas obras", mas o
ponto é, em vez disso, “a condenação
por obras".
4. A sentença. Por fim, não ser achado
inscrito no Livro da Vida é a sentença
final para que os perdidos sejam
lançados no Lago de fogo e enxofre,
sendo esta a segunda morte ou a
eterna separação entre Deus e suas
criaturas.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse, Geena, Inferno]
Julgamento das Nações – É o grande
julgamento descrito em Mateus 25:3146.
1. Esse julgamento começou no
primeiro século da era cristã quando
Cristo foi entronizado como Rei em sua
Ascenção aos céus (Mateus 16:27-28;
25:31).
2. É um julgamento progressivo que
acontece no decorrer da história até a
Segunda vinda de Cristo (Isaías 2.4-5).
Desde então, a humanidade tem sido
separada entre cabritos e ovelhas.
Assim, em seu reinado, Cristo julga
entre os povos e corrige muitas nações,
até que que chegue o dia em que elas
“converterão as suas espadas em
relhas de arados e suas lanças, em
podadeiras; uma nação não levantará a
espada contra outra nação, nem
aprenderão mais a guerra".
3. O ápice desse julgamento é quando
Cristo entrega o reino ao Deus e Pai e
estabelece o Juízo Final (1ª Coríntios
15.24-25).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Juízo final, Reino]
Julgamento de Satanás – É o
processo judicial pelo qual Satanás foi
submetido ainda no tempo em que
Cristo estava na terra (João 16:11).
Portanto, Satanás já está julgado e falta
apenas o seu julgamento escatológico
em que será lançado no lago de fogo e
enxofre (Apocalipse 20:7-10).
[Ver Diabo, Satanás]
Julgamento da Besta e do Falso
Profeta – É o processo judicial e Divino
contra Roma (Besta) e contra o falso
profeta
(Israel)
ocorridos
em
Apocalipse 19:20.
1. Apocalipse 19:20 é usado por muita
gente para desmentir o Preterismo,
pois o mesmo fala da Besta e do falso
profeta sendo jogados vivos no lago de
fogo que arde com enxofre (que só será
inaugurado depois do Juízo final).
Então, uma vez que o Preterismo
ensina que a besta e o falso profeta são
personagens do primeiro século da era
cristã, logo, pela cronologia eles não
poderiam ter sido jogados no lago de
fogo nos tempos da igreja primitiva. A
grande questão de Apocalipse 19:20
resume-se em três:
a. Ao dizer que a besta e o falso profeta
foram jogados vivos no lago de fogo,
possivelmente João esteja fazendo
uma alusão a Números 16:30-33 que
fala sobre Datã e Abirão que foram
engolidos pela terra e vivos desceram
à sepultura. Sendo assim, João apenas
estava fazendo uso de um exemplo do
Antigo Testamento para mostrar que a
condenação da Besta e do Falso
profeta serão certeiras.
b. No livro do Apocalipse é próprio do
estilo de João antecipar visões ou
acontecimentos que só acontecerão
nos próximos capítulos. Por exemplo,
veja a referência antecipada aos sete
Espíritos diante do trono de Deus em
Apocalipse 1, mas a visão só acontece
em Apocalipse 4.5. Outro exemplo é
que a descida da Nova Jerusalém só
acontece em Apocalipse 21, mas em
Apocalipse 20:9 é dito que a “cidade
amada” já estava na terra junto ao
acampamento dos santos.
c. Ser jogado vivo no lago de fogo é
uma antecipação da situação dos
condenados na eternidade. Eles
ressuscitarão no fim e serão lançados
em corpo e alma conforme Mateus
10.28: “E não temais os que matam o
corpo e não podem matar a alma; pelo
contrário, temei aquele que pode
destruir no inferno tanto a alma como o
corpo”.
d. Ser “lançado vivo” na perdição é
também uma prova de que os perdidos
estarão
conscientes
de
seus
sofrimentos, e não é aniquilação como
alguns ensinam atualmente.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Juízo final, Julgamento das
Nações, Julgamento de Satanás]
Julgamento dos santos – O
julgamento dos santos no Juízo Final
em que eles prestarão contas de suas
vidas diante do Juiz é apenas para
processo galardoatório e não para
questionar a salvação dos mesmos.
1. Aquele julgamento será realizado no
“tribunal de Cristo” e será a prestação
de contas do bem ou mal que os
crentes fizeram por meio do corpo (2ª
Coríntios 5:10).
2. Em 1ª Coríntios 3:10-15 o apóstolo
Paulo dá uma antevisão de como será
aquele julgamento:
“Segundo a graça de Deus que me foi
dada, lancei o fundamento como
prudente construtor; e outro edifica
sobre ele. Porém cada um veja como
edifica.
Porque ninguém pode lançar outro
fundamento, além do que foi posto, o
qual é Jesus Cristo.
Contudo, se o que alguém edifica
sobre o fundamento é ouro, prata,
pedras preciosas, madeira, feno, palha,
manifesta se tornará a obra de cada
um; pois o Dia a demonstrará, porque
está sendo revelada pelo fogo; e qual
seja a obra de cada um o próprio fogo
o provará.
Se permanecer a obra de alguém que
sobre o fundamento edificou, esse
receberá galardão; se a obra de
alguém se queimar, sofrerá ele dano;
mas esse mesmo será salvo, todavia,
como que através do fogo”.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Juízo final, Julgamento das
Nações, Julgamento de Satanás]
Julgamento eterno – É o mesmo que
Juízo Final. É a penalidade que será
imposta a todos quantos rejeitaram a
salvação em Cristo. Tais pessoas
sofrerão a mesma condenação que o
diabo e seus anjos (Mateus 25:41).
O julgamento eterno acontece na
sequência da morte física, sem
intervalo, sem estado intermediário,
pois tudo indica que após a morte a
pessoa imediatamente é transportada
diretamente ao Tribunal de Cristo, e à
Sua presença imediata no último dia
segundo a carta de Hebreus 9:27 que
diz que “aos homens está ordenado
morrer uma só vez, vindo depois disso
o juízo”.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Estado Intermediário, Juízo final,
Julgamento das Nações, Julgamento
de Satanás, Seio de Abraão, Sono da
morte]
K
Kairós – [Do Gr. , Transl. kairós]
Proporção correta, justa medida [Em
sentido próprio e literal, não figurado].
No Novo Testamento é referente a
tempo ou época.*
1. Uma medida justa de tempo, tempo
próprio, ocasião adequada. Em Atos
24:25, oportunidade, ocasião. *
καιρος, Transl.: peplerotai ho kairós], e
o reino de Deus está próximo.
Arrependei-vos, e crede no evangelho”.
Refere-se a um tempo especial,
diferente dos outros. É o tempo de
espera já cumprido, ainda no 1º Sec.
d.C., o tempo ou momento propício
para que ele entre na história humana
e estabeleça o seu reino.
2. Um tempo determinado, tempo
estabelecido, época certa, ou seja, um
tempo (ou ocasião) fixo e definido;
assim em Mateus 13:30.*
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 462.
3. Em Marcos 1:15 Jesus disse: “O
tempo está cumprido [πεπληρωται ο
[Ver Estado eterno, Tempo]
L
Ladrão de noite – [Do Gr. κλεπτης εν
νυκτι, Transl. kléptes en nuktí] É uma
descrição do caráter repentino da vinda
do Senhor em julgamento.
1. Embora seja descrito de maneira
simbólica, em que João usa elementos
como fogo e enxofre na descrição, o
lago de fogo não é ficção, é real.
1. Seja no dia da vinda em julgamento
contra Jerusalém no ano 70 d.C., ou no
dia da ressurreição final, a vinda do
Senhor sempre será quando ninguém
imaginar.
3. O uso forte das linguagens de “fogo”
e “enxofre” são usados para descrever
o terrível castigo da separação entre
Deus e suas criaturas.
2. No caso de 1ª Tessalonicenses 5:2
onde é feita referência que o dia do
Senhor será como uma “ladrão de
noite”, é acrescentado que os que
estão em Cristo não estão em trevas e
aquele dia não os surpreenderá como
um ladrão (1ª Tessalonicenses 5:1-10).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo - de
Jonathan Welton
[Ver Advento, Arrebatamento, Juízo
final, Segunda Vinda de Cristo]
Lago de fogo – É o lugar do destino
final e tormento eterno dos rebeldes. O
termo aparece seis vezes nas
Escrituras Sagradas.
4. O lago de fogo é o chamado “fogo
eterno” ou “segunda morte”, da qual
não há ressurreição, ou seja, não será
possível sair de lá. É a separação total
e definitiva entre o Criador e as suas
criaturas.
5. Em Apocalipse 20:10 diz que os que
são lançados no lago de fogo “serão
atormentados para todo o sempre”. A
palavra grega “atormentados” é
βασανισθησονται
(Transl.:
basanisthesontai)
que
indica
claramente que os tormentos serão
conscientes.
[Ver Geena, Hades, Inferno]
Lamentação (ou pranto) e ranger de
dentes – [Do Gr. κλαυθμος και ο
βρυγμος των οδοντων. Transl.:
klauthmós kai ho brugmós ton odónton]
É a reação que terão aqueles que
forem lançados no lago de fogo após o
Juízo final. Lembrando que os ímpios
também serão ressuscitados, torna-se
obvio, então, o “ranger de dentes” que
é a consequência por remoer-se de
ódio contra Deus mesmo estando em
sofrimentos indescritíveis.
Lâmpada – [Do Gr. λυχνος, Transl.:
lúxnos] É o título que o Senhor Jesus
recebe em relação a Nova Jerusalém.
Como ser que ilumina, o Senhor tem
três estágios:
a. Em seu juízo Ele é o Sol da justiça
(Malaquias 4:1-5);
b. Para convencer o homem de seu
pecado Ele é a Luz do mundo (João
8:12);
c. Ele é a lâmpada da cidade santa
(Apocalipse 21:23).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
Laodicéia, Igreja de – [Do Gr. της
εκκλησιας λαοδικεων, Transl.: da igreja
Laodicéia] É a última igreja na
sequência da sete igrejas da Ásia no
livro do Apocalipse (Apocalipse 3:14).
1. A cidade de Laodicéia era do
sudoeste da Frígia, na província
romana da Ásia, no Ocidente do que é
hoje a Turquia asiática.*
2. Foi fundada pelo selêucida Antíoco
II, no século 3 a.C., que a chamou de
Laodicéia em homenagem a sua
esposa Laódice.*
3. O vale de Lico, na Ásia Menor, tinha
três cidades principais: Colossos,
conhecida por suas fontes de água fria,
Hierápolis, conhecida por suas fontes
de águas termais, e Laodicéia,
conhecida por sua igreja morna, que
causou enjôo no seu Senhor, Jesus
Cristo.*
4. A igreja em Laodicéia é citada no
Apocalipse (aqui e em 1:11) e na carta
de Paulo aos colossenses (4:13-16).
As cidades de Laodicéia, Colossos e
Hierápolis (veja Colossenses 4:13)
ficavam no vale do rio Lico.*
5. Laodicéia situava-se no local da
cidade moderna de Denizli, Turquia, no
cruzamento de estradas principais da
Ásia Menor. Antigamente, a água da
cidade vinha via aquedutos das fontes
termais ao sul da cidade. Até chegar
em Laodicéia, a água ficava morna. A
qualidade dela não era boa, e a cidade
ganhou a reputação de ter água não
potável. Ao engolir esta água, muitas
pessoas vomitavam.
6. Semelhantemente, Jesus sentiu
vontade de vomitar de sua boca a igreja
de Laodicéia (3:15-16).*
Ver em obras de Ref.:
* Comentário Preterista sobre o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, pg. 123.
[Ver Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Sardes, Filadélfia]
Lar eterno – É a eterna e final morada
de todos os filhos de Deus de todas as
eras.
1. É a casa do Pai onde há muitas
moradas (João 14:2).
2. Essa morada será a Nova Jerusalém
(Apocalipse 22:5).
3. É também o “terceiro céu” ou
“paraíso” restaurado na terra (2ª
Coríntios ...).
4. É a terra que os justos herdarão, a
Canaã celestial (Salmo 37... ).
5. Muitos discutem se essa morada
será na terra ou num Céu espiritual.
Todavia, o Céu será aqui mesmo na
terra, é o paraíso restaurado. É claro,
teremos um corpo glorificado como o
de Jesus na Sua ressurreição, e por
isto, não teremos limitações apenas
dentro
deste
Planeta,
mas
provavelmente teremos acesso a toda
a criação de Deus, seja universos
paralelos ou o que quer que há fora
daqui, será usufruído por todos os
salvos em Cristo.
Ver em Obras de ref.:
O Padrão Éden, de Jair de Almeida
A Escatologia pode ser Verde? do
Rev. Dr. Ernest C. Lucas.
[Ver Céu Terceiro]
Literalismo – [Do Lat. Literatus] Diz ser
a interpretação da Bíblia que leva em
conta o que realmente está escrito,
sem quaisquer pretextos baseados em
alegorias. É a abordagem do texto em
seu sentido literal e explícito da Bíblia.
1. O literalismo é considerado por
muitos como um teste de ortodoxia,
pois seria a única hermenêutica pela
qual alguém pode interpretar e
entender corretamente a Bíblia.
2.
Os
pré-milenistas
e
os
dispensacionalistas
ao
rejeitarem
outras visões escatológicas dizem que
elas tendem à “espiritualização” e à
“alegorização”. Desta forma, eles
reivindicam
que
são
literalistas
consistentes sustentando que o seu
método de interpretação é um método
superior aos demais métodos.
3. A interpretação literal advogada
pelos
pré-milenistas
e
dispensacionalistas não é pura em si
mesma, pois tem que levar em
consideração que na Bíblia existem
parábolas e textos simbólicos como o
do livro do Apocalipse.
4. Os dispensacionalistas acabam não
permitindo que a Escritura interprete a
Escritura, pois a Palavra de Deus é
coada por meio de um filtro literalista
sobre a suposição teológica de que
Deus
evitou
completamente
a
linguagem profética figurada.
5. Deus não evitou a linguagem
profética figurada, pois o Novo
Testamento está cheio de exemplos
que mostram pessoas errando em não
reconhecer o uso de linguagem
figurada de Jesus. Eis alguns
exemplos:
a. Quando Jesus falou em destruir o
templo (seu corpo) em João 2:21, os
judeus erroneamente entenderam que
Ele queria destruir o templo físico e, por
isto, exigiram sua morte sobre a base
dessa interpretação literal equivocada
(Mateus 26:61).
b. Ao ouvir Jesus falar sobre a
necessidade do ser humano “nascer de
novo”, imediatamente Nicodemos
pensou em se tratar de um nascimento
físico ao perguntar: “tornar a entrar no
ventre de sua mãe” (João 3:4).
c. Ao falar sobre “uma fonte de água
que salte para a vida eterna”, a mulher
samaritana erroneamente desejou um
gole literal dessa água (João 4:10-15).
d. Numa determinada ocasião, o
Senhor Jesus advertiu aos discípulos
para que se guardassem “do fermento
dos fariseus e do fermento de Herodes”
(Marcos
8:14).
Os
discípulos
imediatamente pensaram que era
porque eles haviam se esquecido de
levar pães com eles. Todavia, teve que
Jesus lhes explicar que era para que
“se acautelassem do fermento de pães,
mas da doutrina dos fariseus e dos
saduceus” (Mateus 16:12).
6. Resumindo: todos os exemplos do
Novo Testamento são suficientes para
demonstrar que uma interpretação cem
por cento literal pode
conclusões equivocadas.
levar
a
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Interpretação dos Símbolos do
Apocalipse]
Livro da vida – [Do Gr. βιβλου της
ζωης, Transl.: bíblou tes zoe] É um
símbolo do registro de Deus que
contém os nomes dos salvos em Cristo.
1. Os nomes dos salvos estão escritos
no Livro da vida do Cordeiro desde a
fundação do mundo (Apocalipse 13:8;
17:8).
2. Quem não for achado no Livro da
Vida não será salvo (Daniel 12:1;
Apocalipse 20:15).
3. Uma vez inscrito não é possível ter o
nome riscado do Livro da Vida
(Apocalipse 3:5). A salvação não se
perde!
4. O livro que Moisés faz referência
para ser riscado dele é o livro dos vivos,
é o equivalente a ter o nome riscado de
debaixo dos céus, ou ser morto
fisicamente falando (Êxodo 32:32-33;
Deuteronômio 9:14 Salmo 69:28).
[Ver Livros]
Livros – [Do Gr. βιβλια, Transl.: Bíblia]
Além do Livro da Vida, há outros livros
descritos na profecia bíblica.
1. O livro selado e escrito por dentro
e por fora (Apocalipse 5). É o livro que
fala sobre a sentença oficial do divórcio
de Deus contra Israel. Por causa de
seu adultério, a nação israelita deixa de
ser a esposa de Deus, e por isto,
deveria morrer como diz a Lei.
A ideia de um livro dobrado originouse com os sacerdotes que queriam se
divorciar de suas esposas. O fato de
que ele foi usado em casos de divórcio
é muito interessante e uma curiosidade
histórica que ajuda lançar luz na
interpretação de Apocalipse 5.
2. O livrinho na mão do anjo
(Apocalipse 10:8-9; Ezequiel 2.9-10).
A ideia de comer o livrinho que iria ser
doce como mel e amargo ao estômago
refere-se aos pecados de Israel. O
conceito descrito nesse livrinho é muito
encontrado no Antigo Testamento (Jó
20:12-14; Provérbios 9.17-18). O
profeta Ezequiel teve semelhante
experiência de João (Ezequiel 2.9; 3.3).
3. Livros (Apocalipse 20:12). É o livro
onde estão escritos todos os atos
humanos desde o início do mundo até
o dia do Juízo final.
M
Mal – [Do Lat. Male] O que é contrário
ao bem.
1. A existência do mal tem gerado
muitas polêmicas no decorrer dos
séculos. Teólogos, religiosos e
filósofos
têm
procurado
uma
explicação do porquê da existência do
mal uma vez que há um Deus de amor.
2. O Senhor Jesus Cristo não deu
explicações do porquê da permissão
da existência do mal, mas apenas
afirmou sua existência e de onde o
mesmo se origina. O mal se origina do
coração humano (Marcos 7:14-23).
3. O mal não é eterno. Teve uma
origem em Satanás (Ezequiel 28:15). A
partir da rebelião de Satanás um
abismo chamou a outro abismo até a
queda de Adão e Eva.
4. Na consumação de todas as coisas,
o diabo, seus anjos e todos os seres
humanos que são rebeldes e são a
fonte do mal, serão lançados fora e,
então, haverá harmonia novamente no
Universo (Apocalipse 20:7-15).
[Ver Bem]
Maligno – [Do Lat. Malignos] É o título
pelo qual Satanás é conhecido por ser
a origem dos males.
1. O maligno não pode tocar nos filhos
de Deus (1ª João 5:18).
2. O mundo inteiro jaz no maligno (1ª
João 5:19). Esta é uma referência as
pessoas não regeneradas que ainda
não entraram no Reino de Deus
através do novo nascimento (1ª João
3.8-9; João 3). Isto não significa que
Cristo não esteja reinando atualmente,
pelo contrário, a conquista de todos os
seus inimigos é progressiva até que
tudo esteja subordinado ao seu
senhorio conforme (1ª Coríntios15.2426).
[Ver Diabo, Mal, Satanás]
Maniqueísmo – É uma filosofia,
religião sincretista gnóstica, fundada
pelo filósofo persa Maniou Maniqueu
(ou simplesmente Mani) que viveu
entre 216 a 277 d.C.
Segundo essa filosofia, o Universo é
uma criação de dois princípios
igualmente eternos que se combatem:
o bem e o mal. No maniqueísmo se
ensinava que o ascetismo era o único
meio de salvação.
Maná escondido – [Do Gr. μαννα
κεκρυμμενου, Transl.: maná oculto,
escondido] A promessa de dar do
maná escondido foi feita originalmente
por Jesus a igreja de Pérgamo
(Apocalipse 2:17).
1. O maná originalmente era o alimento
fornecido por Deus ao povo de Israel,
quando este se encontrava em
peregrinação no deserto em direção a
Terra Prometida.
2. Segundo o livro de Hebreus, um
exemplar do maná foi posto dentro da
arca da aliança (Hebreus 9.4). Uma vez
colocado dentro da arca da aliança,
ninguém, além do sacerdote, poderia
abordá-lo, pois somente uma vez por
ano ele entrava no santo dos santos
para fazer expiação pelos pecados.
Apesar de ter acesso ao maná, o
sacerdote nem mesmo poderia provar
do maná escondido na arca.
3. Agora, nos tempos da nova aliança,
todos os cristãos foram feitos “reis e
sacerdotes para Deus”, e todos têm
acesso ao santos dos santos que fica
além do véu para poderem participar do
maná escondido ali depositado. O
maná escondido é o próprio Cristo, o
pão vivo que desceu do céu (João
6.32).
4. A antiga nação de Israel recebeu o
maná como alimento diário durante sua
peregrinação no deserto. O Israel
espiritual, que é a igreja, recebe
durante a peregrinação nesta Terra o
maná diário que é Cristo, e por fim, a
vida eterna na Canaã Celestial.
Maranata – É uma expressão da língua
aramaica que literalmente significa:
“Vem, Senhor nosso”. Esta expressão
foi primeiramente aplicada pelo
apóstolo Paulo em 1ª Coríntios 16:22.
1. A mesma expressão aparece
novamente no desfecho do livro do
Apocalipse e é utilizada como um
pedido, desejando a vinda do Senhor.
2. Baseado no ensinamento preterista
parcial, deduz-se que essa expressão,
no primeiro século da era cristã,
poderia ser utilizada tanto para a vinda
de Cristo em julgamento contra
Jerusalém, como para a Segunda
Vinda de Cristo no fim da história.
Marca da besta – Foi o sinal em que
eram identificados os seguidores do
imperador romano, no caso Nero César
que foi a besta do Apocalipse.
1. A marca da besta é uma paródia
blasfema da proteção ou selo dos fiéis
descrita em Apocalipse 7:1-3.
2. A principal fonte de trocas e compras
nas culturas romanas antigas, era o
mercado público. Para poder entrar no
mercado público para comprar ou
vender, as pessoas tinham que passar
pelo portão principal onde era
requerido de todos que entrassem por
esse portão, e homenageassem o ídolo
do Imperador. Uma vez que a
homenagem fosse feita, cinzas eram
passadas nas mãos ou na testa das
pessoas e elas podiam entrar pelo
portão para comprar e vender. Isso era
ter a marca (Apocalipse 13:17).
3. Os paralelos entre a “marca da
besta” e o esquema de compras no
mercado público romano são incríveis
e isto confirma a verdade que a besta
eram Nero e o Império Romano.
4. Todo o exercício atual para tentar
identificar a besta através de cálculos
matemáticos são inúteis, e além de
desonrar personalidades famosas,
também não respeita o contexto
histórico e cultural em que foi escrito o
Apocalipse.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse, Nero César, Número
da besta]
Marcação da data da volta de Cristo
– Embora Cristo tenha sido claro sobre
a questão da marcação de datas ao
ponto dos anjos do céu e dEle próprio
não saber (enquanto homem), não
foram poucos os que em Seu nome
marcaram datas (Mateus 24:36; Atos
1:7-8).
Desde o começo do cristianismo há
mais ou menos umas 242 datas do fim
do mundo e da volta de Cristo.
Mártir – [Do Gr. μάρτυς, Transl.:
martys, "testemunha"] No início da
igreja primitiva, essa palavra designava
todas aquelas pessoas que davam
testemunho de sua fé em Cristo (Atos
1:8).
Com o passar do tempo, devido as
perseguições romanas, o termo mártir
passou a identificar aqueles que
morriam por não negar a sua fé em
Cristo.
Matéria – [Do Lat. matéria, o que é
dotado de massa, peso e inércia]
Matéria é tudo que ocupa espaço e
possui massa invariante ou de
repouso. É um termo geral para a
substância na qual todos os objetos
físicos consistem.
1. A matéria segundo algumas seitas
filosóficas gregas, representa o mal.
2. Boa parte do pensamento cristão
ocidental foi comprometido pelo
conceito não-bíblico da filosofia grega:
a separação entre corpo e alma e
material e espiritual.
3. O cristão deve entender que a
matéria, ou o mundo material, em si
mesmo, não é mau.
4. É falsa a ideia que diz que o
“espiritual” seja necessariamente o
oposto de “físico”, pois este não é o
ensinamento bíblico. O apóstolo Paulo
dá como referência que os israelitas no
deserto comeram e beberam uma
comida e bebida espirituais (1ª
Coríntios 10:1-4). Em Êxodo 16:4-5;
17:5-6 em que o pão literalmente caia
do céu, era tocado e colhido com as
mãos e, por fim, era mastigado e
engolido. De forma semelhante, a água
literalmente saiu da rocha para ser
literalmente bebida pelos hebreus. Isso
deixa claro que a comida e a bebida
“espirituais” (segundo Paulo) eram
comida e bebida físicas, ainda que
tivessem uma origem sobrenatural.
Isso é um claro exemplo bíblico de que
o “espiritual” não é necessariamente
oposto de “físico”.
5. Se a matéria fosse má e digna de
desprezo em relação ao espiritual, o
Senhor Jesus não teria feito a maior
revolução espiritual de todos os tempos
em um corpo físico (João 20:27).
6. Não devemos ter desprezo pelas
coisas materiais, pois as mesmas
foram feitas para serem celebradas e
valorizadas.
Não
foram
almas
desencarnadas que foram ‘feitas de um
modo assombroso e tão maravilhoso’;
foram nossos corpos físicos (Salmo
139:14) diz Dave Bookles. Deus fez
pessoas inteiras, não almas, como
coloca Tom Wright. Jesus não nos
disse para contemplar questões
filosóficas. Ele nos encorajou a estudar
os pássaros e as flores para entender o
Reino de Deus (Mateus 6:25-34).
7. Por fim, na consumação de todas as
coisas, a matéria e o sobrenatural
estarão plenamente unidos para todo o
sempre. Sendo assim, o ser humano
após a ressurreição, continuará tendo
um corpo material para sempre, por
toda a eternidade.
Ver em Obras de ref.:
A Escatologia pode ser Verde? do Rev.
Dr. Ernest C. Lucas.
4. Em Mateus 24 são apresentados oito
sinais da vinda de Cristo em
julgamento.
[Ver Materialismo]
5. Todos os elementos descritos no
capítulo 24 de Mateus mostram um
cenário judaico do primeiro século da
era cristã, e não um cenário futurista
milhares de anos à frente dos primitivos
cristãos.
Materialismo – É uma doutrina que diz
que a matéria é a realidade última do
Universo, com a capacidade de
explicação para todos os fenômenos
naturais, sociais e mentais.
1. O materialismo nega a existência do
espiritual e é antagônico a escatologia
bíblica, pois nega que haverá uma
intervenção sobrenatural neste mundo
físico.
2. Na escatologia aprendemos que o
mundo material e o corpo físico dos
homens continuará existindo para todo
o sempre sendo unido ao sobrenatural.
Ver em Obras de ref.:
A Escatologia pode ser Verde? do Rev.
Dr. Ernest C. Lucas.
[Ver Matéria]
Mateus 24 – É o capítulo conhecido
como o Sermão profético-escatológico
de Cristo. Os textos paralelos são
Marcos 13 e Lucas 21.
1. Embora seja usado atualmente para
descrever a Segunda Vinda de Cristo e
o fim do mundo, o assunto de Mateus
24 em seus 51 versículos refere-se ao
fim da era judaica, a destruição do
templo e da cidade de Jerusalém (que
é a vinda de Cristo em julgamento
contra aquela geração que o rejeitou).
2.
Esse sermão
profético
foi
pronunciado devido a curiosidade dos
discípulos quando Jesus disse que não
sobraria pedra sobre pedra que não
fosse derrubada do templo em
Jerusalém (Mateus 24:1-2).
3. Mateus 24 Jesus responde as três
perguntas dos discípulos (Mateus
24:3).
6. Mateus 24 mostra claramente que a
Grande Tribulação ocorreu dentro dos
limites de Jerusalém e era possível
fugir da mesma.
7. Em Mateus 24 não há uma palavra
sobre arrebatamento, ressurreição dos
mortos e Juízo final. Todo o discurso ali
descrito é referente aos assuntos do
primeiro século da era cristã.
8.
Qualquer
referência
ao
arrebatamento, ressurreição, Juízo
final devem ser procurados em outros
contextos da Escritura.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo de César
Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Apocalipse, fim do
mundo, Ressurreição, Segunda Vinda
de Cristo]
Meio-tribulacionismo – É a doutrina
que diz que a igreja de Cristo passará
os primeiros três anos e meio de
tribulação ainda na Terra.
1. Tal ensinamento é ridiculamente
desprovido de base bíblica, mesmo
porque a Grande Tribulação já ocorreu
nos dias da igreja primitiva (Mateus
24:34).
2. O que resta para igreja atual é
trabalhar em favor do Reino de Deus
até que todas as nações venham se
converter a Cristo, quando após um
grande período de bênçãos no mundo
inteiro, num único evento-dia Cristo virá
novamente, sem tribulações,
anticristo e sem avisos.
sem
de estudo é a essência de tudo quanto
existe.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo de César
Francisco Raymundo.
2. O estudo da escatologia é
metafísico, pois dedica-se ao estudo de
coisas além do mundo físico.
Sem Arrebatamento
Jonathan Welton.
3. A escatologia não é uma hipótese ou
uma especulação filosófica. Ela trata
das realidades espirituais como já
existentes.
Secreto
de
[Ver Advento, Arrebatamento, Grande
tribulação]
Mentira – Afirmação contrária
verdade, engano propositado.
à
1. Muitas mentiras têm sido produzidas
no campo da escatologia. Muitas delas
com o intuito de esvaziar a esperança
da bendita redenção ou causar
pessimismo.
2. Entre essas mentiras encontra-se o
Preterismo
Completo,
o
Dispensacionalismo, o Amilenismo e o
Pré-milenismo histórico.
Messias – [Do Hb. ‫חישמ‬, Transl.:
Massiah, do Gr. Χριστός, Transl.:
Christós, "O Ungido"] É o termo dado
ao Senhor Jesus Cristo.
1. Sendo o Messias prometido desde
os primórdios dos tempos, Cristo
cumpriu três ofícios do Antigo
Testamento: profeta, sacerdote e rei.
2. Como Rei dos reis e Senhor dos
senhores, Ele já implantou seu reino
ainda no primeiro século da era cristã.
3. O ministério de nosso Senhor Jesus
Cristo é tanto histórico como
escatológico.
Metafisica – [Do Gr. μετα, Transl.:
metà = depois de, além de; e Φυσις
Transl.: physis = natureza ou física] É
uma das disciplinas fundamentais da
filosofia e foi introduzida por
Aristóteles.
1. Seu objetivo é a investigação da
realidade última das coisas, esse ramo
[Ver Escatologia]
Metáfora – [Do Gr. μεταφορά,
transferência, transporte para outro
lugar] Neste tipo de figura de
linguagem, comparações sempre são
feitas. É muito importante ter cuidados
especiais com as metáforas no estudo
da escatologia.
[Ver Escatologia]
Milagre – [Do Lat. miraculum, do verbo
mirare,
"maravilhar-se"]
É
um
acontecimento que causa profunda
admiração e espanto.
O milagre parece ser a suspensão
temporária das leis da natureza dando
lugar a ação sobrenatural de Deus, ou
pode ser o sobrenatural trabalhando
em conjunto com as próprias leis
naturais.
Mil anos, como um dia – [Do Gr. χιλια
ετη ως ημερα μια, Transl.: xília ete os
heméra mía] É uma expressão usada
por Pedro e retirada do Salmo 90:4
para mostrar que ainda que pareça
demorado, as promessas de Deus
serão todas cumpridas não importa o
tempo que demore (2ª Pedro 3:8). O
lapso de tempo não invalida as
promessas de Deus.
1. Essa expressão é a que tem mais
sofrido abusos de interpretação dentro
da escatologia bíblica, pois muitos
erroneamente a interpretam como se a
aritmética de Deus fosse diferente da
nossa e, assim, quando Deus diz que
algo será “em breve”, “prontamente” ou
“as portas”, tais intérpretes dizem que o
breve pode demorar centenas de anos
ou milênios.
2. A Bíblia mostra claramente que
quando Deus usa medidas humanas
de tempo para promessas e profecias,
Ele as cumpre de acordo com a noção
humana de tempo (Jeremias 51:33;
Isaías 10:24, 25; Gênesis 15:13). Isto
aconteceu no caso da profecia de
Daniel em que o Anjo ordena que ele
encerre as palavras até ao tempo do
fim porque a visão se referia à “dias
ainda mui distantes” (Daniel 8.26;
10.14; 12:4). Mais ou menos 344-558
anos foram considerados um período
longo para o cumprimento das
profecias de Daniel.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Advento, Apocalipse, Profecia]
Milênio – [Do Lat. millenium, mil anos]
É o período simbólico de duração do
reinado de Cristo sobre a Terra. Tratase de um reinado literal com efeito
progressivo no decorrer da história.
1. O termo “milênio” não aparece na
Bíblia. É um termo teológico que indica
os “mil anos” do reinado de Cristo. O
texto de Apocalipse 20 é o único em
toda a Bíblia que fala a respeito do
Reino de Cristo usando o numeral “mil”.
2. O milênio começa com a prisão de
Satanás (Apocalipse 20:1-2). Essa
prisão ocorreu nos dias do ministério
terreno de Cristo (Mateus 12:29; Lucas
11:21-22). Há várias passagens no
Novo Testamento que claramente
mostram que Cristo venceu, prendeu e
triunfou sobre o Diabo ainda no
primeiro século da era cristã (Lucas
10:17-18; João 12:31; Colossenses
2:15; Hebreus 2:14).
3. A prisão de Satanás além de marcar
o início do milênio marca a chegada do
Reino de Deus (Mateus 12:28).
4. O numeral “mil” não deve ser tratado
literalmente por estar dentro do
Apocalipse que é um livro cujo estilo
literário é altamente simbólico. As
passagens
não
simbólicas
das
Escrituras não especificam sobre
quanto tempo vai durar o Reino de
Cristo até a Segunda Vinda. Há vários
números no Apocalipse que não devem
ser entendidos literalmente (ex.: 10,
144.000).
Diversos
textos
das
Escrituras Sagradas usam o numeral
mil de maneira simbólica (Ex.:
Deuteronômio 7:9; Salmo 50:10; 91:7;
Josué 23:10
5. Durante o milênio acontece a
ressurreição espiritual, isto é, o Novo
nascimento (Apocalipse 20:4).
6. O final do milênio se dá com a
ressurreição dos mortos e o Juízo final
(Apocalipse 20:5-6).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver
Advento,
Apocalipse,
Arrebatamento, Juízo Final, Reino,
Ressurreição e Ressurreição Primeira]
Mistério – [Do Gr. μυστηριον, Transl.:
Mysterión, enigma, segredo] No
contexto bíblico “mistério” não significa
algo oculto não revelado, pelo
contrário, refere-se a algo que era
anteriormente desconhecido, mas que
agora está sendo revelado.
Em Apocalipse 10:7 temos o exemplo
do mistério de Deus sendo cumprido, o
qual anteriormente “ele anunciou aos
seus servos, os profetas”.
Mistério da iniquidade – [Do Gr.
μυστηριον της ανομιας, Transl.:
mystérion tes anomías] Este é o termo
pelo qual o apóstolo Paulo descreve o
“homem da iniquidade” que seria
revelado ainda naqueles dias da igreja
primitiva (2ª Tessalonicenses 2:7).
1. O apóstolo usa a expressão “já
opera” indicando que o mistério da
iniquidade já estava em andamento no
primeiro século da era cristã.
2.
No
mesmo
texto
de
2ª
Tessalonicenses Paulo usa a palavra
“agora” duas vezes para indicar que os
tessalonicenses sabiam o que detinha
o homem da iniquidade naqueles dias.
(embora muitos atualmente de maneira
interpretam para os nossos dias).
3. Toda a descrição do texto de 2ª
Tessalonicenses 2:1-7 dá a entender
que o engano do homem da iniquidade
estava para se manifestar ainda
naqueles dias, como de fato
aconteceu.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo.
Momento, Num – [Do Gr. εν ατομω,
Transl.: em átomo, num momento] É a
expressão utilizada pelo apóstolo
Paulo para descrever a rapidez
sobrenatural da ressurreição e do
arrebatamento 1ª Coríntios 15:52.
Átomo em grego significa “aquilo que
não pode ser dividido”. No contexto de
1ª Coríntios 15:52 significa que tanto a
ressurreição,
bem
como
o
arrebatamento, se darão numa fração
de tempo extremamente ínfima que
não será perceptível aos sentidos
humanos.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo - de
Jonathan Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Segunda Vinda de
Cristo]
Monte das Oliveiras – [Do Gr. ορος το
καλουμενον ελαιων, Transl.: orous tou
kalouménou elaion] É o monte situado
no setor oriental de Jerusalém,
separado do monte Moriá pelo vale de
Cedron. Esse monte compõe uma
cordilheira de aproximadamente três
quilômetros de comprimento.
1. O jardim do Getsêmani fica na parte
ocidental do monte das Oliveiras.
2. Nos tempos do Antigo Testamento o
Monte das Oliveiras era coberto de
oliveiras e árvores frutíferas e
ornamentais.
3. Foi no Monte das Oliveiras que
Jesus subiu aos céus (Atos 1:9).
4. Zacarias 14:4 não ensina que na
Segunda Vinda Cristo descerá sobre o
Monte das Oliveiras. Esse versículo é
um imaginário do Antigo Testamento
que mostra Jeová "descendo" para se
encontrar com Seu povo. Na maioria
das passagens essa “vinda” é um
julgamento, e em nenhum caso Jeová
esteve fisicamente presente (Gênesis
11:5-8; Êxodo 3:8; Neemias 9:3;
Salmos 144:5; Isaías 31:4; Isaías 64:1,
3; Miquéias 1:3-4). Para descrever o
Senhor “vindo” ou “descendo”, os
profetas
frequentemente
usavam
expressões figurativas onde se diz que
as montanhas se contorciam, eram
fendidas, e as colinas se curvavam
(Habacuque 3:6,10); ou os montes
tremiam em Sua presença (Isaías
64:1,3); ou então, as montanhas
cantavam e as árvores batiam palmas
(Isaías 55:12).
5. A imagem descritiva do Monte das
Oliveiras se “dividindo ao meio”
significa que a divisão entre judeus e
gentios seria removida. Assim tem sido
interpretado por alguns cristãos
estudiosos como, por exemplo,
Tertuliano (145-220 d.C.) e Matthew
Henry.
6. Lamentavelmente a interpretação
errada de Zacarias 14:4 produziu
especulações proféticas fantasiosas,
como a que diz que o Monte das
Oliveiras
já
possui
rachaduras
indicando o breve retorno de Jesus.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo - de
Jonathan Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Segunda Vinda de
Cristo]
Mortal se revestirá da imortalidade –
[Do Gr. θνητον τουτο ενδυσηται
αθανασιαν, Transl.: thnetón touto
endusastai atanasían] É a expressão
que o apóstolo Paulo empregou para
falar do mistério da ressurreição dos
santos que se dará no último dia (1ª
Coríntios 15:50-54).
1. No dia da ressurreição final a lei da
entropia que traz desgaste e morte no
Universo será revertida para sempre.
2. Os santos receberão corpos imortais
e serão semelhantes aos anjos e não
estarão mais sujeitos a limitação desta
dimensão.
Ver em Obras de ref.:
Refutando o Preterismo Completo de
César Francisco Raymundo.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo - de
Jonathan Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Segunda Vinda de
Cristo]
Morte – [Do Gr. θανατος, Transl.:
Thánatos; do Lat. Mortem] Interrupção
definitiva da vida de um organismo, fim
da vida do ser humano. Do ponto de
vista teológico significa “separação”
entre o corpo e a alma.
1. A morte é a consequência do pecado
de Adão e Eva (Gênesis 2:17) e é o
salário do pecado (Romanos 6:23).
2. Por ser o representante da raça
humana, a matriz, em Adão todos
pecamos e nele todos morremos
(Romanos 5:15).
3. Na morte o ser humano torna-se
incompleto.
4. A morte é comparada ao sono devido
à semelhança ao sono natural. Isto não
significa que o ser humano tem sua
atividade inteligente e consciente
cessada com a morte. Mas, o conceito
de sono da morte pode indicar a rápida
passagem do tempo para o falecido,
eliminando
assim
o
Estado
intermediário.
5. A mortalidade é uma condição
temporária na experiência humana,
pois Cristo é o segundo Adão, e nEle
temos revertida para sempre os efeitos
da morte (Romanos 5:15).
6. No dia da ressurreição final a morte
perderá todos os seus poderes sobre a
criação (1ª Coríntios 15:55-58).
Ver em Obras de ref.:
Refutando o Preterismo Completo de
César Francisco Raymundo.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo - de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Estado
intermediário, Ressurreição, Segunda
Vinda de Cristo]
Morte espiritual – É a separação
causada pelo pecado entre Deus e sua
criatura (Efésios 2:1). Somente através
da fé em Cristo é que o ser humano
ressuscita espiritualmente, nasce de
novo (João 3).
Morte, Segunda – [No Gr. δευτερος
θανατος, Transl.: Deuteros thanatos] É
a morte eterna, a eterna e definitiva
separação entre Deus e suas criaturas.
1. Essa morte é pior do que a espiritual
porque seus efeitos não podem ser
anulados. Não há ressurreição da
segunda morte.
2. A segunda morte ocorre quando os
pecadores
impenitentes
serão
lançados no Lago de fogo e enxofre
(Apocalipse 20:14, 15).
3. A segunda morte é o inferno, o fogo
eterno ou inextinguível.
4. A segunda morte não é aniquilação
eterna. Os sofrimentos são literais. Em
Apocalipse 20:10 aparece a palavra
grega
βασανισθησονται
(Transl.:
basanisthesontai)
que
significa
“atormentados”. O diabo, seus anjos e
todos os homens rebeldes “de dia e de
noite serão atormentados para todo o
sempre”.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Inferno, Geena, Hades]
Mundo – [Do Do Gr. κοσμος, Transl.:
kosmos, ordem, beleza] É o Universo
físico, os céus e a terra criados por
Deus.
1. O sentido de “ordem” e “beleza”
reflete a criação perfeita de Deus.
2. Dependendo do contexto bíblico a
palavra kosmos significa um grande
grupo de pessoas (João 12:19; cf. 7:4;
14:22; 16:21; 18:20).
3. Kosmos pode significar a terra, este
mundo inferior, como o domícilio do
homem (Marcos 16:15).
4. “No modo judaico de falar, o mundo
presente, a presente ordem das coisas,
em oposição ao reino de Cristo; e daqui
sempre com a ideia de transitoriedade,
inutilidade, e mal tanto físico como
moral...”.*
5. Metonimicamente “para os homens
deste mundo, mundanos, como oposto
aqueles que buscam o reino de
Deus...”.* É o sistema passageiro que
se opõe ao Reino de Deus (1ª João
2:16, 17).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
de Edward Robinson
[Ver Era, Oikoumenen]
Mundo vindouro – [Do Gr. Transl.:
aionos ekeinou] Expressão usada no
Novo Testamento para descrever a
“idade” ou “era cristã”, tempo este que
foi por muito tempo predito pelos
profetas.
1. O Messias (Jesus) é visto como o
portador de um novo mundo. O período
do Messias pode ser corretamente
caracterizado pela Sinagoga como o
“mundo vindouro” ou “mundo porvir”.
2. A Antiga Aliança, o velho pacto, as
leis mosaicas podem ser consideradas
como a dispensação Judaica que
acabou na destruição do templo e da
cidade santa. Com o fim da antiga
aliança chegou o fim da “idade” ou “era”
para dar lugar a “era cristã”, quando o
Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, tirou o
pecado do mundo.
3. Os judeus do primeiro século que
rejeitaram a Cristo e blasfemaram
contra o Espírito Santo não puderam
ser perdoado nem na idade judaica e
muito menos na era cristã (Mateus
12:32).
dia da Segunda Vinda de Cristo (Lucas
20:35).
4. O mundo vindouro atinge seu ponto
máximo na ressurreição dos mortos, no
[Ver Advento, Céus e terra, Novos céus
e nova terra]
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS de
Kenneth L. Gentry Jr.
N
Nem todos dormiremos – [Do Gr.
Transl.: pantes ou koimetesómetha] É
a expressão usada pelo apóstolo Paulo
para esclarecer que nem todos os
crentes estarão mortos no dia da
Segunda Vinda de Cristo (1ª Coríntios
15:51).
1. Os que estiverem vivos não
passarão pela experiência da morte
física no dia da vinda de Cristo.
2. Quer vivos ou mortos, todos
igualmente serão transformados no dia
da ressurreição final.
3. Esse milagre é chamado de mistério
possivelmente
porque
naquele
momento, as leis da física, química,
biologia e todo o Universo sentirá a
influência sobrenatural de Deus.
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
– de César Francisco Raymundo
[Ver Advento, Corpo ressurreto, Mortal
se
revestirá
da
imortalidade,
Ressurreição, Segunda Vinda de
Cristo]
Noiva de Cristo – É a designação que
a igreja recebe por estar em união
mística com Cristo (Efésios 5:32).
A igreja é a Nova Jerusalém e ao
mesmo tempo é a noiva e esposa do
Cordeiro (Apocalipse 21:9).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton
[Ver Advento, Igreja, Israel]
Noivo – É o título que o Senhor Jesus
recebe
em
virtude
de
seu
relacionamento místico com Cristo
(Apocalipse 21:9).
Nós, os vivos, os que ficarmos até a
vinda do Senhor – É a frase usada
pelo apóstolo Paulo referindo-se aos
que estarão vivos por ocasião da
Segunda vinda de Cristo (1ª
Tessalonicenses 4:15, 17).
O apóstolo Paulo não está dizendo que
ele mesmo estaria vivo em tal evento,
ou que ele acreditava que seria em
seus dias, muito pelo contrário, como o
reformador Calvino enfatizou, nessa
passagem de 1ª Tessalonicenses 4:15,
17 Paulo “faz uso do tempo presente ao
invés do futuro, em harmonia com o
idiomatismo hebraico”. É como se diz
hoje em dia que nós daqui a mil anos
vamos olhar para trás e achar o século
21 muito primitivo. Não que se queira
dizer que nós viveremos mil anos, mas
que a humanidade (nós humanos),
aqueles estarão vivendo daqui a mil
anos, eles acharão o século 21 muito
primitivo.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento
Jonathan Welton.
Secreto,
de
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! compilado por
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo]
Nossa reunião com Ele – [Do Gr.
επισυναγωγης επ αυτον, Transl.:
episunagoges ep auton] É uma
referência
ao
ajuntamento
dos
escolhidos que haveria de acontecer
na vinda em juízo do Senhor contra
Jerusalém (no 70 d.C.) - 2ª
Tessalonicenses 2:1.
1. No contexto de 2ª Tessalonicenses
2:1-8 fica claro que o apóstolo trata de
uma “vinda” em julgamento que
aconteceria ainda naqueles dias da
igreja primitiva.
2. O apóstolo Paulo estava fazendo
referência a Mateus 24:31 que fala do
ajuntamento dos “escolhidos desde os
quatro ventos” quando da “vinda” do
Senhor
em
julgamento
contra
Jerusalém.
3. Pelo contexto [de Mateus 24:31], é
bem provável que Jesus estivesse
falando do evangelismo e a conversão
mundial das nações que ocorreria
através da destruição de Israel. O uso
da palavra juntarão é significativo neste
sentido. A palavra, literalmente, é um
verbo que significa sinagogar; o
significado é que com a destruição do
Templo e o sistema do velho Pacto, o
Senhor envia seus mensageiros para
juntar os eleitos em Sua Nova
Sinagoga. Jesus está repetindo o dito
de Moisés, que havia prometido:
“Ainda que os teus desterrados
estejam para a extremidade do céu,
desde ali te ajuntará o SENHOR, teu
Deus, e te tomará dali”.
(Deuteronômio 30.4, septuaginta)
Nenhum e nem outro texto tem algo a
ver com o arrebatamento; os dois tem
a ver com a restauração e
estabelecimento da Casa de Deus, a
congregação organizada do povo do
pacto.* (David Chilton)
Ver em Obras de ref.:
* A Grande Tribulação, de David
Chilton, pg. 33.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo]
Nova Jerusalém – [Do Gr. ιερουσαλημ
καινην, Transl.: Ierusalem kainén] É o
título que recebe a igreja de Cristo. A
igreja é a Nova Jerusalém.
1. Em Apocalipse 21:9 Cristo é o
esposo de pessoas (Sua igreja) e não
meramente de um espaço urbano
formado por ruas, casas e prédios.
2. No conceito bíblico uma nação não é
apenas um território. Diz respeito a um
povo, pessoas. É por causa desse
conceito que um judeu é considerado
judeu independente do lugar onde
tenha nascido.
3. Não podemos simplesmente
imaginar que a Nova Jerusalém seja
apenas uma Cidade com ruas de ouro,
mar de cristal e etc. uma determinada
cidade é um povo, não apenas o
espaço físico.
4. O muro da Nova Jerusalém
representa a proteção de seus
cidadãos contra seus inimigos. As
cidades antigas normalmente eram
protegidas por muralhas. O muro
também faz separação entre o santo e
o profano. O muro da Nova Jerusalém
é o próprio Deus (Zacarias 2:5; Salmo
127:1; Ezequiel 42:20: Isaías 26:1;
60:18).
5. As doze portas da Nova Jerusalém
apontadas três em cada direção dos
pontos cardeais simboliza que toda a
humanidade tem oportunidade de
acesso à cidade (Apocalipse 21:13;
Lucas 13:29).
6. O tamanho grandioso da cidade
revela a dimensão do Reino de Deus e
sua fortaleza em não ser alcançada
pelos seus inimigos.
7. A Nova Jerusalém não pode ser
distinta da igreja porque Cristo não
poderia praticar a bigamia. Ele tem
somente uma esposa, sua noiva
(Apocalipse 21:9).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse, Igreja, Israel]
Novo nome – [Do Gr. Transl.: onoma
kainón] É a promessa de Jesus feita a
igreja de Pérgamo caso vencessem as
provações e angústias no tempo em
que viveram.
O “novo nome” escrito sobre a pedrinha
reflete o caráter da pessoa que o
recebe. É uma espécie de segredo
especial entre Cristo e o crente.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Apocalipse, Igreja]
Novos céus e nova terra – [Do Gr.
ουρανον καινον και γην καινην, Transl.:
ouranón kainón kaí gen kainen] É o
período do Novo Pacto prometido a
igreja. É a nova era ou ordem que já foi
inaugurada em Jesus Cristo. Já
estamos vivendo os novos céus e a
nova terra.
1. Nos tempos do Antigo Testamento,
toda vez que Deus trouxe julgamento
sobre seu povo, havia o simbolismo de
velhos céus e terra substituídos por
novos. Assim, um novo céu e uma nova
terra era um novo modelo de mundo
sendo criado com novos governantes,
sacerdotes e templo.
2. A Nova Aliança realizada em Jesus
substitui a antiga aliança e seus
preceitos, gerando uma nova criação
que com novos líderes, um novo
sacerdócio, novos sacramentos, um
novo sacrifício, um novo tabernáculo
(João 1:14), e um novo templo (João
2:19, 1 Coríntios 3:16, Efésios 2:21).
Em essência, novos céus e nova terra.
3. A promessa de criar novos céus e
nova terra aparece primeiramente em
Isaías 65:17. Quando o apóstolo Pedro
aplica essa passagem de Isaías ele
afirma que “os céus que agora existem
e a terra” (a antiga aliança), estavam
“entesourados para fogo, estando
reservados para o Dia do Juízo e
destruição dos homens ímpios”. Isto
não é uma referência ao juízo final e o
fim do mundo, “mas para a desolação e
destruição da Igreja e Estado judaicos
que estava para acontecer no ano 70
d.C.” (John Owen).
4. Os novos céus e nova terra
inaugurados no primeiro século da era
cristã trarão o triunfo do Evangelho,
quando toda a humanidade se
prostrará diante do Senhor e atingirão
sua plenitude no último dia (1ª Coríntios
15:20-26; Atos 3:20, 21).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Advento, Arrebatamento, Pósmilenismo,
Preterismo
Parcial,
Ressurreição, Segunda Vinda de
Cristo]
Nudez [espiritual] – [Do Gr. γυμνοι,
Transl.: gymnoi] É uma figura de
linguagem que Paulo usa com o
objetivo de mostrar o despreparo
daqueles que se achavam vestidos (ou
prontos) para a partida para estarem
com Cristo (2ª Coríntios 5:3).
A condição de nudez descreve a
situação de pecado (Isaías 47:3). Esse
foi o caso da igreja de Laodicéia (no 1º
século d.C.) que foi uma igreja
desgraçada, miserável, pobre, cega e
nua (Apocalipse 3:16-17).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Pecado]
Numerologia bíblica no Apocalipse –
É o estudo sistemático dos números
que aparecem nas Escrituras. No caso
do Apocalipse, os números tem um
forte significado na simbologia.
Cinco – Este número na Escritura na
Escritura se associa com o poder, e
especificamente com organização
militar. A distribuição da milícia israelita
em formação do pelotão de esquadras
de cinco (Êxodo 13.18; Números 32.17;
Josué 1.14; 4.12; Juízes 7.11; 2 Reis
1.9ss). Cinco meses foi o tempo em
que os gafanhotos de Apocalipse 9
tiveram para atormentar os judeus
impenitentes
Jerusalém.
durante
o
cerco
a
Dez – É o número quantitativo de
perfeição. Talvez pelo fato das mãos e
pés terem dez dedos cada. Em
Apocalipse, os números perfeitamente
arredondados parecem ser simbólicos.
Dez refere-se a um período de tempo
simbólico, período este que duraria a
tribulação dos crentes de Esmirna. Os
“dez” dias de tribulação seria um tempo
exato, nem a mais, nem a menos.
Doze – É o número da escolha. Doze
são as tribos de Israel, doze apóstolos.
A multiplicação do numeral doze é igual
a cento e quarenta e quatro. É o
número que representa o novo Israel, o
povo de Deus.
Mil – Significa um número perfeito.
Uma vez que o numeral “dez” é um
número “quantitativo de perfeição”, o
numeral mil é a soma de dez ao cubo,
ou seja, 10x10x10 = 1000. O numeral
mil no Apocalipse é uma descrição
simbólica da glória perpétua do reino
que Cristo estabeleceu em sua
primeira vinda.
Seis – É o número do homem, porque
o mesmo foi criado no sexto dia
(Gênesis 1:26, 31). É também o
número da imperfeição. O número da
besta é a composição de três vezes o
“seis”.
Sete - É o número da perfeição ou
plenitude qualitativa. O simbolismo do
numeral sete é esmagadoramente
citado no Apocalipse. Temos no
Apocalipse sete igrejas, sete selos,
sete trombetas e sete taças nos juízos
divinos contra Israel.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
sobre
o
Apocalipse – Volume Único – de César
Francisco Raymundo
[Ver Cento e quarenta e quatro mil]
Num momento, num abrir e fechar de
olhos - [Ver Momento Num]
Nuvens – [Ver Vem com as nuvens]
O
O agora e o ainda não – É um
fenômeno encontrado nas Escrituras,
onde os escritores bíblicos querem
dizer que um evento que é realizado
agora, também será realizado no
futuro.
Alguns exemplos:
a. O reino dos céus: Cristo diz que o
Reino estava entre eles naquele
momento (Mateus 12:28, Lucas 17:21),
mas depois também disse que eles
estavam esperando por ele (Mateus
6:10, Lucas 21:31)
b. Salvação: Nós fomos salvos
(Efésios 2:8, 2ª Timóteo 1:9), estamos
sendo salvos (1ª Coríntios 1:18,
Filipenses
2:12-13),
estamos
esperando para sermos salvos (Atos
15: 11, 1ª Pedro 1:9).
c. Vida Eterna: Nós temos agora (João
6:47), estamos esperando por ela
(Marcos 10:30).
Obras do Diabo – [Do Gr. εργα του
διαβολου, Transl.: erga tou diabolou] É
o conjunto de ações feitas pelo Diabo
que tem por objetivo destruir o plano de
redenção de Deus (João 10:10).
1. O Senhor Jesus Cristo em sua
primeira vinda veio para destruir as
obras do Diabo (1ª João 3:8).
2. O Diabo estará definitivamente
inativo quando for lançado no Lago de
fogo (Apocalipse 20:7-10).
[Ver Diabo,
Satanás]
Prisão
de
Satanás,
Oikoumene – [Do Gr. οικουμενη,
Transl.: oukoumene, Lit. “Terra
habitada”] Esta palavra grega encontra
sua raiz no substantivo oikós (casa,
habitação) e no verbo oiken (habitar).
Muitas vezes ela tem sido traduzida
como “mundo” em diversas passagens
onde aparece.
1. O autor clássico Heródoto, usou
oikoumene, para designar a terra
habitada,
dentro
dos
estreitos
conceitos geográficos do mundo
antigo. O termo, então, significava mais
especificamente a terra conhecida,
primeiramente pelos gregos e depois
pelos romanos.*
2. Num novo estreitamente do
conceito, essa terra habitada e
conhecida foi identificada, em primeiro
lugar, com o Império Helênico de
Alexandre Magno e depois com o
Império Romano. A oikoumene passou,
pois, a significar o mesmo que a
humanidade unificada por um elemento
cultural (o helenismo) ou jurídico (o
Império Romano).*
3. No uso grego, como habitado por
gregos, em oposição a terras
bárbaras.**
4. Várias passagens do Novo
Testamento usam oikoumene para o
mundo romano (Lucas 2:1; Mateus
24:14; Atos 17:6; 24:5).
5. Um dos sinais da “vinda” de Cristo
em julgamento contra Jerusalém, era
de que o evangelho do reino seria
pregado em todo o “mundo” romano
(oikoumene). Essa profecia de Jesus
se cumpriu à risca (Romanos 1:8;
Colossenses 1:5-6; Colossenses 1:23;
2ª Timóteo 4:17).
Ao invés da Figueira, na verdade, é a
Oliveira que representa a nação
israelita (Romanos 11.17, 24).
[Ver Parábola da Figueira]
Olhai – [Do Gr. βλεπετε, Transl.:
blépete] É a advertência dada aos
discípulos sobre ter cuidado, cautela e
atenção sobre o que estava para
acontecer em Jerusalém ainda naquela
geração (Marcos 13:9, 33).
1. Embora eles soubessem que Jesus
voltaria
em
julgamento
contra
Jerusalém dentro daquela geração do
1º século d.C., eles desconheciam
quando chegaria o tempo, o dia e a
hora exata daqueles acontecimentos
(Marcos 13:33; Mateus 24:36).
Ver em Obras de ref.:
* E haverá um só rebanho: história,
doutrina e prática católica do
ecumenismo, pg. 15.
Edições Loyola, 1989 – 292 páginas.
2. Segundo o ensinamento das
Escrituras, toda a palavra de vigilância
e advertência não ficou confinada ao 1º
século d.C., mas também serve para
nós em todo o tempo. Não que
atualmente a doutrina da “iminência” da
Segunda vinda de Cristo seja
verdadeira, mas há muitos outros
fatores que podem desviar nossa
atenção e que estão em muito maior
evidência imediata.
** Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 630.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e vinda de Cristo, de César
Francisco Raymundo.
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Juízo Final, Mateus 24,
Segunda Vinda de Cristo]
[Ver Era, Evangelho, Mundo]
Onde está a promessa da sua vinda?
– [Do Gr. που εστιν η επαγγελια της
παρουσιας αυτου, Transl.: pou estin e
epangelía tes parousias autou] É a
zombaria e afronta que a igreja
primitiva sofreu (provavelmente da
parte dos judeus), sobre a questão da
promessa de que Jesus viria em
julgamento ainda naqueles dias.
Oliveira – [Do Lat. arbor olivaria] É uma
árvore da família das oleáceas (Olea
europea), possui tronco nodoso, folhas
persistentes,
verde-acinzentadas,
flores brancas e azeitonas (frutos
drupáceos) que são comestíveis e
usados na produção de azeite; oliva.
Essa árvore é nativa da região do
Mediterrâneo.
1. De acordo com 2ª Pedro 3:3-4 esses
escarnecedores iriam aparecer nos
“último dias”, que pelo ensino claro do
Novo Testamento, eram os últimos dias
da era judaica, o “fim dos séculos”
conforme Paulo, ou a “última hora”
segundo as cartas de João.
período milenar (que é o tempo
simbólico do reinado de Cristo que não
são mil anos literais). Sendo assim, o
milênio não se completará enquanto o
último eleito não nascer de novo.
2. O tempo das palavras de Cristo em
Mateus 24 e a destruição de Jerusalém
no ano 70 d.C., foi um período de
quarenta anos, tempo suficiente para
que os orgulhosos judeus começassem
a pôr em questionamento a promessa
de que Jesus voltaria para punir Israel.
Pode ser também uma referência a
ressurreição física que se dará no final
do Milênio. Se assim for, devemos levar
em consideração que:
3. Atualmente, por causa das falsas
promessas e marcação de datas do
arrebatamento, a esperança da
segunda vinda de Cristo tem sofrido
zombaria justamente por ser mal
interpretada pela cristandade em geral.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
Mateus 24 e vinda de Cristo, de César
Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Segunda Vinda de
Cristo, Últimos dias]
Outros mortos – [Do Gr. λοιποι των
νεκρων, Transl.: loipoí ton nekron] É
uma
referência
aqueles
que
ressuscitam espiritualmente durante o
a. Essa ressurreição física é
contrastada
com
a
“primeira
ressurreição” que é espiritual, ou seja,
o novo nascimento que ocorre nas
pessoas no decorrer do tempo
enquanto Cristo não vem.
b. No final do Milênio, num evento
único, ocorre a ressurreição geral dos
justos e injustos, bem como o
arrebatamento dos que estiverem vivos
(João 5:28-29).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
Sem Arrebatamento – Um guia otimista
para o fim do mundo – de Jonathan
Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Primeira ressurreição,
Segunda Vinda de Cristo]
P
Parábola da Figueira – [No Gr.
παραβολην, Transl.: parabolen, συκης,
Transl.: sukes] É uma pequena
parábola contada por Jesus dentro do
contexto do sermão profético de
Mateus 24 (Mateus 24:32, 33).
1. A figueira não é um símbolo de
Israel. A Bíblia mostra claramente que
os frutos da figueira é que podem
simbolizar Israel, não a árvore em si
(Jeremias 24.1-8; 29.17; Juízes 9.10,
11 e Oséias 9.10).
2. A árvore que representa a nação
judaica é a Oliveira (Romanos 11.17,
24).
3. Os intérpretes modernos acreditam
que a Figueira seja uma representação
da nação judaica e veem nessa
parábola
uma
referência
ao
renascimento de Israel que ocorreu no
dia 14 de maio de 1948. Por isto,
muitos cálculos foram feitos tomando
por base a ideia de que uma geração
duraria “quarenta anos”, e sendo
assim, a geração que viu Israel tornarse nação era a que veria a volta de
Jesus.
4. Como Jesus não veio, essa
interpretação foi revisada e o cálculo
agora é baseado na ideia de que uma
geração duraria “setenta anos”. Em
2018 Israel completará setenta anos.
Agora os intérpretes novamente dizem
que estamos na iminência da volta de
Jesus.
5. A ideia que Jesus transmite na
Parábola da figueira é uma simples
comparação com o que acontece na
natureza, ou seja, da mesma forma que
há sinais que indicam a proximidade do
verão, existiriam para a igreja primitiva
sinais óbvios de que a destruição de
Jerusalém estava próxima.
6. O texto de Lucas 21:29-31 desmente
a interpretação moderna quando diz:
“Olhai para a figueira, e para todas as
árvores...”. O fato de acrescentar a
frase “todas as árvores” mostra que se
trata de uma parábola em que Jesus
faz uma simples comparação com a
natureza, não dando ênfase somente
na Figueira.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
Sem Arrebatamento – Um guia otimista
para o fim do mundo – de Jonathan
Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Geração, Mateus 24, Segunda Vinda
de Cristo]
Paraíso – [Do Gr. παραδεισω, Transl.:
paradeiso] Uma região de beleza;
jardim, parque ao redor da casa com
gramas, árvores. Essa palavra se
aplicava “aos prazerosos jardins e
parques ao redor de residências de
campo dos monarcas e príncipes
persas”.*
1. É o jardim do Éden onde Deus
colocou Adão e Eva (Gênesis 2:8-10).
2. No uso judaico e no Novo
Testamento, a palavra paraíso é usada
para designar a morada dos santos
após a morte.
3. O terceiro Céu onde os santos vão
morar é chamado de Paraíso (2ª
Coríntios
12:2-4;
Lucas
23:43;
Apocalipse 2:7; 14:13). É o paraíso que
será restaurado no novo céu e nova
terra.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
Edward Robinson, pág. 687.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
O Paraíso
Chilton.
Restaurado, de
David
[Ver Éden, Céu Terceiro, Novos Céus e
nova Terra]
Parousia – [Do Gr. Transl.: parousía,
“o estar” ou “se fazer presente”, ou
presença, vinda, chegada] Nos tempos
do mundo grego-romano, o termo foi
usado para descrever a visita oficial de
um príncipe em determinado lugar.
Quando anunciada a chegada de tal
autoridade, os cidadãos visitados eram
obrigados
a
se
prepararem
devidamente para que nada saísse
errado.
1. O termo Parousia também é “usado
com respeito à vinda de Cristo para a
destruição do estado judaico e da
dispensação judaica” * (Mateus 24:3,
27, 37, 39).
2. Parousia é também usada em
relação a “vinda” ou “manifestação” do
“homem
da
iniquidade”
(2ª
Tessalonicenses 2:9).
3. Por ter tão alto significado, parousía
começou a ser usada pelos escritores
do Novo Testamento para descrever a
vinda de Cristo (1ª Tessalonicenses
4:15).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
Edward Robinson, pág. 702.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo, Ressurreição]
Partir e estar com Cristo – [Do Gr.
αναλυσαι και συν χριστω, Transl.:
analusai kai sun Christo] É a expressão
usada pelo apóstolo Paulo para
expressar seu desejo de partir deste
mundo para o encontro com o Senhor
(Filipenses 1:23). Como é comum nas
cartas de Paulo, a morte jamais o
apavorava e ele a via como “lucro”.
Passagens da iminência – São textos
bíblicos usados por alguns para
ensinar que Jesus poderá vir a
qualquer momento. Várias passagens
são usadas para defender tal doutrina
(confira 1ª Tessalonicenses 5:3, 4; 2ª
Pedro 3:10; Apocalipse 3:3; Apocalipse
16:15).
1. Embora seja como uma ladrão à
noite, a vinda do Senhor não pode ser
iminente. A ideia de iminência implica
que Ele poderá vir a qualquer
momento, mas a questão é que a Sua
vinda tem dia e hora certa. A surpresa
da vinda será sempre para os
incrédulos (1ª Tessalonicenses 5:810).
2. Os que atualmente defendem a
doutrina da iminência acabam por
negá-la,
porque
constantemente
procuram por “sinais” da vinda de
Cristo. Se Cristo pode vir a qualquer
momento, então, não há sinais que
antecedem essa vinda.
3. O Novo Testamento ensina que o
retorno glorioso e corporal de Cristo
“será num futuro distante e impossível
de ser conhecido. Ele não será
iminente e nem datável” (Kenneth L.
Gentry Jr.).
4. A Grande Comissão descrita em
Mateus 28:19, 20 desmente a doutrina
da iminência, pois é necessário
primeiro fazer discípulos de todas as
nações. O discipulado demanda tempo
e paciência.
5. As parábolas do grão de mostarda e
do fermento demonstram a demora no
crescimento e conquista do Reino de
Deus (Mateus 13:31-33).
6. O processo de discipulado de todas
as nações traz consigo o crescimento
lento e progressivo do Reino de Deus
neste mundo e ao mesmo tempo,
gradualmente, traz a restauração de
todas as coisas. Em Atos 3:20, 21 está
escrito que Cristo ficará contido no Céu
até a restauração de tudo. A carta de
Paulo aos coríntios ensina o mesmo ao
dizer que Cristo reinará até que todos
os seus inimigos estejam debaixo de
seus pés, restando apenas um, a morte
- que será derrotada na hora da
ressurreição final (1ª Coríntios 15:2328).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo, Ressurreição]
Pax Romana – [Paz Romana] Foi um
longo período de paz, experimentado
em todo o Império Romano, gerada
pelas suas forças militares. O exército
romano controlava qualquer tentativa
de
revolta
das
populações
conquistadas (inclusive em Israel) e
vigiava as fronteiras. Perto do ano 70
d.C. a Pax romana chegou ao seu fim
na terra de Israel.
Quando Jesus falou para que os seus
discípulos não se assustassem com as
“guerras e rumores de guerras”, muito
provavelmente Ele estava se referindo
ao fim da Pax Romana naquela
geração da igreja primitiva. A guerra
em si não é um sinal da vinda de Cristo,
a menos que aconteça em tempos de
paz.
Paz – [Do Hb. Transl.: shalom, no Gr.
ειρηνη, Transl.: eirene] No geral, é
definida como um estado de
tranquilidade ou calma, uma ausência
de perturbações ou agitações.
1. Nas Escrituras paz não significa
apenas ausência de guerras ou
conflitos.
2. A verdadeira paz vem de Cristo e
não pode ser compreendida pela
mente humana (Filipenses 4:7).
3. Durante este período em que
vivemos no Reino milenar de Cristo, a
paz cresce progressivamente no
mundo até atingir o ponto máximo em
que os homens abandonarão as armas
de guerra (Isaías 2:1-5).
4. A profecia de Isaías a respeito do
Príncipe da paz mostra claramente que
o aumento do governo de Cristo traz
paz ao mundo (Isaías 9:6-7). É
claramente uma obra progressiva à
medida em que o Reino conquista as
nações.
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo, Reino de Deus,
Ressurreição]
Pecado – [No Gr. ‘αμαρτια, Transl.:
hamartia, do Lat. peccatum] É uma
transgressão deliberada e consciente
das Leis de Deus.
1. Na língua hebraica, Pecado traz a
ideia de “erra o alvo”.
2. Na língua grega, Pecado traz a ideia
de “sair da rota”.
3. No latim, peccatum a ideia é “cair
fora do caminho”, “dar um passo em
falso”.
4. Quem introduziu o pecado no
Universo foi Satanás (Isaías 14;
Ezequiel 28; João 8:44).
5. Depois de Satanás foi o homem que
introduziu o pecado no Planeta terra
trazendo
consigo
todas
as
consequências ruins do mesmo.
6. O pecado principal da humanidade é
não crer em Jesus Cristo (João 16:8-9).
7. O pecado será definitivamente
extinto do Universo depois do Juízo
final (Apocalipse 20:10).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Diabo, Hades, Inferno, Lago de
fogo, Satanás]
Pedra – [Do Gr. πετρα, Transl.: Petra,
“uma
rocha,
rochedo
íngreme,
saliência de um rochedo”*] Assim é
Cristo chamado metaforicamente em
Zacarias 4:7.
1. Cristo é a pedra de tropeço na qual
caíram os incrédulos judeus de seu
tempo (Isaías 8:14).
2. Cristo é a pedra angular a qual os
construtores
rejeitaram
(Salmo
118:22).
3. O fato de ser a Rocha, Cristo é o
fundamento da profecia e das
Escrituras (Apocalipse 19:10; 1ª Pedro
1:11).
4. Cristo é a pedra principal do edifício
no plano de Deus (Efésios 2:20).
5. No livro de Daniel, Cristo é
comparado com uma grande pedra que
destruiu a enorme estátua que
representava os reinos deste mundo
(Daniel 2:45).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Jesus Cristo, Reino de Deus]
Pedrinha branca – [Do Gr. ψηφον
λευκην, Transl.: psêphon leukén] É a
promessa de galardão que Jesus fez a
igreja de Pérgamo que está entre as
sete igrejas do Apocalipse (Apocalipse
2:17).
1. A ideia de uma pedrinha branca vem
da prática de lançamento de voto com
pedras brancas e pretas.
2. Uma pedra branca contra uma pedra
preta significava um voto “sim”. Foi
desta forma que o apóstolo Paulo antes
de sua conversão dava seu voto para
que os cristãos fossem mortos (Atos
26:10).
3. A pedrinha branca foi usada nos
tribunais para condenar (pedras pretas)
ou absolver (pedras brancas).
4. A promessa da pedrinha branca em
Apocalipse significa que os vencedores
(aqueles que fizeram o seu voto a
Cristo nesta vida), Cristo fará seu voto
em favor deles na vida eterna.
5. O “nome novo” escrito sobre a
pedrinha branca, reflete o caráter da
pessoa.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Galardão]
Perdição eterna – É a desgraça, ruína,
danação eterna e o banimento
irreversível da face do Senhor que virá
sobre aqueles que se mantém rebeldes
contra o Filho de Deus (João 3:36; 2ª
Tessalonicenses 1:9; Apocalipse 20:6).
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Geena, Hades, Inferno, Lago do
fogo]
Pérgamo, Igreja de – O único livro do
Novo Testamento que cita a cidade ou
a igreja em Pérgamo é o Apocalipse.
Com a ajuda dos romanos, Pérgamo
ganhou independência dos selêucidas
em 190 a.C., e passou a fazer parte do
império romano a partir de 133 a.C.
Durante mais de 200 anos, foi a capital
da província romana da Ásia. Teve a
maior biblioteca fora de Alexandria,
Egito. Foi o povo de Pérgamo que
começou a usar peles de animais para
fazer pergaminho, substituindo o papiro
(Dennis Alan).*
A cidade de Pérgamo é a terceira
listada das “sete igrejas da Ásia”
(Apocalipse 1:11): a ordem se adapta a
sua posição na sequência geográfica.
Este era o lugar “onde está o trono de
Satanás” (Apocalipse 2:13). A frase
refere-se ao complexo de cultos
pagãos, de Zeus, Atena, Dionísio e
Asclépio, estabelecidos pelos reis
Attalid, que de Asclepius Soter (o
'salvador', 'curandeiro'), sendo de
especial importância. Estes cultos são
ilustrativos da história religiosa de
Pérgamo, mas a alusão principal é,
provavelmente,
a
adoração
ao
imperador. Este era o lugar onde o
culto do imperador divino havia sido
feito a pedra de toque da lealdade
cívica sob Domiciano. Ele marcou uma
crise para a Igreja na Ásia (Ralph E.
Bass).*
Ver em Obras de ref.:
* Comentário Preterista sobre o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, pg. 100.
[Ver Éfeso, Esmirna, Tiatira, Sardes,
Filadélfia, Laodicéia]
Perseverança – [Do Gr. ‘υπομονη,
Transl.:
hupomone,
do
Lat.
Perseverantia] É constância, firmeza e
paciência na fé em Cristo. Juntamente
com a esperança, a fé e o amor, a
perseverança constitui-se de uma das
mais
importantes
virtudes
da
escatologia individual. Quem persevera
até o fim acaba sendo salvo (Mateus
10:22).
Ponto central da história – São fatos
que devido a sua importância, acabam
por ser um divisor da história Universal.
Antes da primeira vinda de Cristo, os
fatos históricos centrais eram contados
a partir da fundação de grandes
impérios (Ex.: Egito, Babilônia, Assíria,
Pérsia, Grécia e Roma).
1. A partir do momento do nascimento
de Cristo, Sua vida influenciou de tal
forma o mundo que dividiu a história
como nenhum personagem jamais fez.
2. A Segunda vinda de Cristo será outro
ponto central da história, muito mais
poderoso ao ponto de ressuscitar toda
a criação.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Galardão]
Pós-milenismo – É uma posição
teológica sobre as “últimas coisas”
segundo a qual estamos vivendo o
período do Reino milenar de Cristo
conforme Apocalipse 20:1-6. A era da
igreja até a Segundo vinda de Cristo
equivalem aos “mil anos” do Reino de
Cristo, sendo estes apenas um número
simbólico para representar esse
período.
1. O pós-milenismo sustenta que o
Reino de Deus está sendo agora
estendido no mundo através da
pregação do Evangelho e da obra
salvadora do Espírito Santo.
2. Depois de muito tempo de pregação
e discipulado das nações, o mundo
será finalmente Cristianizado e
desfrutará de um período de bençãos e
paz conforme o Salmo 22:27-31 e
Isaías 2:2-4.
3. Durante este período da era milenar
da igreja, o Senhor Jesus reina
colocando um a um os seus inimigos
debaixo de seus pés, sendo o último
inimigo a morte (1ª Coríntios 15:24-26).
4. O Senhor não descerá dos Céus
enquanto
esse
processo
de
restauração não estiver concluído
(Atos 3:20-21).
5. Com toda a autoridade de Cristo
como suporte, cabe à igreja terminar
obra de evangelização e discipulado de
todas as nações (Mateus 28:19-20).
6. Quando estiver completando o
período milenar, Satanás será solto
novamente para num curto período de
tempo seduzir as nações, mas
imediatamente Jesus virá trazendo a
ressurreição, o Juízo final e a vitória
definitiva sobre o mal (Apocalipse 20:710).
7. Todos os críticos do pós-milenismo
acusam que essa posição vem
sofrendo repetidos revezes ao longo da
história. Para isto, citam o caso das
duas grandes guerras mundiais como
demonstração que a presente era está
mui distante do Milênio descrito pelos
santos profetas. Também afirmam que
jamais houve um século tão violento
como o século 20. O grande problema
dos críticos é que:
a. Eles não entendem daquilo que
refutam.
b. Também nem entendem as
parábolas de Cristo. A parábola do grão
de mostarda mostra claramente que “o
reino dos céus é semelhante a um grão
de mostarda”, que depois de crescido,
torna-se a maior das hortaliças “e se
faz árvore, de modo que as aves do céu
vêm aninhar-se nos seus ramos”
(Mateus 13:31-32). O que Jesus ensina
é que o processo de crescimento e
expansão do Reino no mundo, é como
o crescimento de uma árvore, ou seja,
seu
crescimento
é
gradual,
progressivo. A árvore passa pelas
intempéries do tempo, frio, calor,
ventos, ervas daninhas, mas no fim ela
chega a ficar grande. Assim é com o
Reino de Deus na história em que o
mesmo passa por altos e baixos até
atingir seu ápice.
c. É importante que fique claro que a
perda de adeptos que o Pós-milenismo
sofreu depois das duas grandes
guerras mundiais, foi por causa da
ocasião, e não por causa de
hermenêutica bíblica. A fé de muitos
pode
vacilar
em
determinados
momentos de intensa tribulação. Isto
vale para qualquer escola de
pensamento dentro da escatologia.
8. O cristão pós-milenista que crê na
vitória do Reino de Deus ainda antes da
vinda de Cristo, deve ter como hino o
trecho final da oração de Habacuque
(Habacuque 3:17-20), bem como em
mente o Salmo 46 para não se basear
nas notícias dos jornais como fazem os
críticos do pós-milenismo.
9. Por fim, “o pós-milenismo é um
sistema escatológico otimista que
acredita que o reino de Cristo está
presente na história e irá gradualmente
ganhar uma influência dominante sobre
os homens e as nações, assim como o
evangelho faz progressos mais
completos pelo mundo” (Kenneth L.
Gentry, Jr.).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Milênio,
Reino de Deus, Segunda Vinda de
Cristo]
Pós-tribulacionismo – É a doutrina
que diz que a igreja será arrebatada
após a grande tribulação. De acordo
com essa interpretação, a igreja
sofreria perseguição durante todo o
período da tribulação, tendo como
alívio o arrebatamento na Segunda
Vinda de Cristo.
1. Tal doutrina possui
fragilidades interpretativas:
sérias
a. No sermão profético proferido por
Jesus, os três evangelhos são
unânimes quando ensinam que a
“geração” que veria a Grande
tribulação seria a da igreja primitiva,
quando ocorreu o cerco e a destruição
de Jerusalém no ano 67-70 d.C.
b. No sermão profético descrito em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21 não
há uma única menção a um
arrebatamento
após
a
grande
tribulação. Pelo contrário, após a
grande tribulação a história humana
continua.
c. A Segunda vinda de Cristo é num
futuro altamente desconhecido, cujo
evento precisa se dar após todas as
nações
estarem
não
somente
evangelizadas,
mas
também
discipuladas (o que demanda muito
tempo). Sendo assim, a Segunda vinda
de Cristo está bem distante da grande
tribulação ocorrida no primeiro século
da era cristã.
2. O pós-tribulacionismo é uma
interpretação superficial das Escrituras.
Assim como as demais interpretações
erradas, sua tendência será perder
espaço à medida que a interpretação
consistente do Preterismo
avançando no meio cristão.
vem
Ver em Obras de ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Grande
tribulação,
Pré-tribulacionismo,
Segunda Vinda de Cristo]
Pré-milenismo – De acordo com esta
doutrina, o Senhor Jesus virá
novamente no final desta presente era
de pecado para, em seguida,
estabelecer o Milênio ou seu Reino
milenar.
1. É um grande engano quando alguns
expositores cristãos afirmam que a
igreja primitiva era somente prémilenista. Assim como hoje, havia
diversidade
nas
interpretações
escatológicas.
2. Alguns afirmam que a maioria dos
credos evangélicos são pré-milenistas.
3. O pré-milenismo é falso porque o
reino milenar de Cristo começou ainda
no primeiro século da era cristã,
quando Satanás foi preso para não
mais enganar as nações (Mateus 12:
Apocalipse 20).
Ver em Obras de ref.:
A Ilusão Pré-Milenista - O Quiliasmo
analisado à luz das Escrituras - de
Brian Schwertley
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Milênio, Pós-milenismo, Reino de
Deus]
Pré-tribulacionismo – De acordo com
esta doutrina, Jesus virá arrebatar a
igreja antes da Grande tribulação. Os
que defendem essa doutrina baseiam-
se principalmente em Apocalipse 3:10
em que Jesus promete guardar a igreja
“da hora da provação que há de vir
sobre o mundo inteiro”.
1. Tal interpretação não procede pelas
seguintes razões
a. A promessa feita em Apocalipse 3:10
foi para a igreja de Filadélfia que é a
sexta na sequência das sete igrejas.
Isto contradiz muitos dos defensores
do arrebatamento pré-tribulacional que
diz que estamos vivendo na era da
igreja de Laodicéia.
b. O assunto do Apocalipse é sobre as
coisas que deveriam acontecer “em
breve”, e isto está em perfeito acordo
com o sermão profético de Jesus em
que Ele disse que a geração dos
discípulos não iria passar sem ver a
Grande tribulação.
c. A palavra grega para designar
mundo em Apocalipse 3:10 é
oikoumene (οἰκουμένη) e tem o
significado de “terra habitada”. Esta
palavra era usada para designar o
Império romano. Embora estivesse
concentrada em Jerusalém, a Grande
tribulação atingiu todo o Império
romano.
d. Ao prometer que iria guardar a igreja
de Filadélfia da “provação” que viria
sobre “o mundo inteiro”, o Senhor
estava garantindo que iria isentá-los
dos
julgamentos
severos
de
perseguição que viria logo sob a Ásia e
seriam experimentados por todos os
países ao seu redor.
e. Guardar da hora da provação não é
o mesmo que arrebatar a igreja,
mesmo porque um arrebatamento seria
uma espécie de escapismo e iria
contradizer as palavras de Jesus que
diz: “Não peço que os tires do mundo,
e sim que os guardes do mal”. (João
17:15)
f. O arrebatamento descrito por Paulo
nas cartas de 1ª Coríntios 15 e 1ª
Tessalonicenses 4, não abre margem
para a ideia de que a igreja possa ser
arrebatada e outros fiquem para trás
ainda tendo uma segunda chance de
salvação.
tais como: “Escatologia realizada”,
“Escatologia
plena”,
“Escatologia
consumada”. Também é conhecido
como “Hiper-preterismo”.
2. Através de suas palavras de
advertência descritas em Mateus 24,
Cristo livrou a igreja da ira que caiu
sobre Jerusalém nos anos 67-70 d.C. A
igreja passou por tribulações, mas não
pela Grande tribulação concentrada em
Jerusalém.
a. O Preterismo completo ensina que a
morte física e todas as calamidades da
natureza existiam fora do jardim do
Éden para servir como um aviso
espiritual para Adão. Esta interpretação
assume que Deus foi incapaz de
comunicar o conceito do pecado e do
mal para Adão sem primeiro criar
exemplos de morte e do mal para que
ele pudesse observar.
Ver em Obras de ref.:
A Ilusão Pré-Milenista - O Quiliasmo
analisado à luz das Escrituras - de
Brian Schwertley
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver Advento, Arrebatamento, Grande
tribulação, Segunda Vinda de Cristo]
Preterismo – [Do Lat. Preter, passado]
É o interesse primário no passado; da
pessoa que considera o passado com
muito prazer ou estima. Na teologia
refere-se aqueles que creem que as
profecias
do
Apocalipse
foram
cumpridas no passado. “O preterismo é
mais uma ferramenta de hermenêutica
do que uma teologia. Ou seja, ele nos
ajuda
a
compreender
certas
passagens, sem que tenhamos que
comprometer
a
nossa
posição
teológica” (Kenneth L. Gentry, Jr.).
[Ver Preterismo Completo, Preterismo
Parcial]
Preterismo Completo – É um sistema
de interpretação que diz que a todas as
profecias da Bíblia foram cumpridas até
o ano 70 d.C., quando da destruição de
Jerusalém pelos romanos. Atualmente,
o Preterismo completo vem muitas
vezes disfarçado com outros nomes,
1. O Preterismo completo é uma
heresia destruidora por vários motivos:
b. Segundo o ensinamento do
Preterismo completo, mesmo que não
pecassem, Adão e Eva morreriam de
qualquer maneira, pois a “morte” por
comerem do fruto proibido seria
somente a “morte espiritual”.
c. O ensinamento do Preterismo
completo
é
uma
espécie
de
gnosticismo, pois tratam a matéria, o
mundo físico, como mal e sem
possibilidade de redenção.
d. Os defensores do Preterismo
completo distorcem o real significado
da ressurreição dos mortos. Eles
espiritualizam passagens simples e
didáticas que falam da ressurreição do
corpo físico. Os preteristas completos
acreditam que a ressurreição dos
mortos nada tem a ver com a
ressurreição do corpo físico, mas
apenas seria uma ressurreição
espiritual. Atualmente, há três posições
diferentes acerca da ressurreição
dentro do Preterismo completo, são
elas:
1. Por falta de um sacrifício perfeito no
Antigo Testamento, as almas dos
justos iam para o “hades” ou “seio de
Abraão” após a morte. A ressurreição
seria a transferência dessas almas do
hades para o Céu no ano 70 d.C.
quando aconteceu a queda de
Jerusalém.
2. Outros defensores do Preterismo
completo afirmam que a ressurreição
dos mortos seria apenas um
renascimento de Israel étnico.
3. Outros ainda defendem que a
ressurreição dos mortos seria apenas o
novo nascimento, a regeneração.
e. De acordo com o Preterismo
completo, todos os cristãos que
morrem depois do ano 70 d.C. recebem
a ressurreição espiritual que são os
novos corpos espirituais para viverem
no Céu. Como consequência, em vez
de ser parte do evento de um grande
momento escatológico no final da
história, a ressurreição acaba sendo
“progressiva”, pois ocorre milhões de
vezes ao longo da história.
f. Ao ensinar uma espécie de
ressurreição progressiva, os termos:
“completo”, “consumado”, “realizado”
todos usados para o preterismo, tornao contraditório, pois se os cristãos
ainda recebem corpos celestiais depois
da morte, então, a profecia da
ressurreição ainda não se consumou.
Assim, enquanto houver pessoas indo
para o céu, haverá sempre uma
ressurreição em andamento.
g. Segundo o Preterismo completo,
uma vez que tudo teria acontecido no
ano 70 d.C., também é redefinido o
conceito de “arrebatamento”. Segundo
eles, “o encontro do Senhor nos ares”
descrito em 1ª Tessalonicenses 4.17, a
palavra “ar” é redefinida para significar
o “espírito do homem”. Assim, o
“arrebatamento” dos vivos ocorrido no
ano 70 d.C., seria apenas um encontro
interno com o Senhor, ou um encontro
espiritual dos que estavam vivos na
ocasião da destruição de Jerusalém.
h. A seguir, veja outras crenças do
Preterismo completo que podem variar
entre seus adeptos (pelo menos nos
EUA):
1.
O batismo era para ser
praticado somente antes do
ano 70 d.C.
2.
A oração do Senhor era para
a era antes ano 70 d.C.
3.
A Ceia do Senhor era para ser
praticada antes do ano 70
d.C.
4.
O trabalho do Espírito Santo
cessou no ano 70 d.C.
(Cessacionismo)
5.
A consumação dos ofícios da
Igreja cessaram no ano 70
d.C.
6.
A ressurreição no ano 70 d.C.
mudou
o
"princípio
constitucional" do casamento.
7.
Israel e a humanidade foram
entregues a liberdade no ano
70 d.C. (Trans-milenialismo).
8.
No julgamento do ano 70 d.C.
toda a humanidade foi
reconciliada a Deus; todos
salvos (Universalismo)
9.
O pecado de Adão deixou de
ser imputado mundialmente
depois do ano 70 d.C.; não há
necessidade de nascer de
novo (Preterist Universalismo)
10. Quando Jesus entregou o
Reino ao Pai em AD70, ele
deixou de ser o intermediário
(Pantelism / Comprehensive
Grace?)
11. O livro de Gênesis é um
apocalipse; é sobre a criação
de Primeira Aliança humana,
não sobre o primeiro homem
histórico (Pactual Preterism)
i. Ao ensinar que a ressurreição já
aconteceu, o preterismo completo tem
suas raízes mais antigas em Himeneu
e Fileto, os quais o apóstolo Paulo
disse que a “linguagem deles corrói
como câncer”, e “se desviaram da
verdade,
asseverando
que
a
ressurreição já se realizou, e estão
pervertendo a fé a alguns” (2ª Timóteo
2:17-18). Assim é o preterismo
completo e deve ser combatido. Não se
pode estender a mão para comunhão
com esses hereges.
Ver em Obras de ref.:
Crítica do Preterismo Completo, de
Philip G. Kaiser.
Heresias do Preterismo Completo, de
César Francisco Raymundo.
Refutando o Preterismo Completo
César Francisco Raymundo
[Ver Preterismo Parcial]
Preterismo Parcial – É o termo
aplicado para aqueles que acreditam
que a grande maioria dos eventos
proféticos da bíblia foram realizados no
passado, no primeiro século da era
cristã.
1. O Preterismo parcial é ortodoxo e
bíblico e acompanha a igreja desde os
seus primórdios.
2. Todos os cristãos (sem exceção)
podem ser chamados de preteristas
parciais em algum grau, na medida em
que
reconhecem
que
algumas
profecias do Novo Testamento já
ocorreram.
3. O termo “parcial” é usado pelos
cristãos para se distinguirem da
heresia chamada Preterismo completo.
4. Uma parte dos defensores do
Preterismo parcial crê que o sermão
profético de Mateus 24 foi cumprido até
o versículo 34, ainda no 1º século d.C.
Outros acreditam que todo o capítulo
24 de Mateus foi cumprido no 1º século
d.C. Essa diferença entre os preteristas
parciais constituem-se numa questão
muito ínfima.
5. O preterista parcial crê que os oito
sinais, a Grande tribulação, o
abominável da desolação, cumpriramse ainda na geração dos primeiros
discípulos de Jesus.
6. O preterista parcial crê que ainda no
1º século d.C. foi inaugurado por Cristo
o novos céus e a nova terra e a
chegada do Reino de Deus.
7. Com a destruição de Jerusalém e o
templo, os velhos céus e terra
passaram, dando lugar a uma nova era
em Cristo, cujo Templo agora é o seu
próprio corpo.
8. O tema principal do livro do
Apocalipse é sobre a vinda de Jesus
em julgamento contra Israel. Por ter se
tornado uma nação adúltera ao
matarem o Filho de Deus, a nação de
Israel recebe de Deus uma carta de
divórcio no livro do Apocalipse.
9. O que resta para cumprir-se das
profecias é o crescimento e a conquista
do Reino de Deus em todas as nações
da Terra e, por fim, a Segunda vinda de
Cristo, o Juízo final, a ressurreição dos
justos e injustos, o arrebatamento e o
Estado eterno.
Ver em Obras de ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
A Verdade sobre o Preterismo Parcial,
de César Francisco Raymundo.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Abominável da desolação,
Advento, Apocalipse, Arrebatamento,
Mateus 24, Preterismo Completo,
Reino
de
Deus,
Ressurreição,
Segunda
vinda
de
Cristo,
Septuagésima semana de Daniel]
Primeira fase da vinda de Cristo – É
o termo dado para designar o
arrebatamento da igreja por parte
daqueles que creem que a Segunda
vinda de Cristo esteja dividida em duas
fazes distintas.
1. Os defensores dessa teoria se
baseiam em 1ª Tessalonicenses 4:1317 para dizer que na primeira fase o
Senhor virá somente para os santos.
De acordo com essa teoria, essa vinda
seria secreta, o mundo apenas
perceberia o desaparecimento de
milhões de cristãos.
2. Segundo essa teoria, a primeira fase
dar-se-ia antes da Grande tribulação.
3. Não há sequer uma prova dentro das
Escrituras para dar suporte a tal
ensinamento. A Segunda vinda de
Cristo é um evento único em que se dá
a ressurreição, o arrebatamento dos
vivos e o Juízo final.
Ver em Obras de ref.:
A Ilusão Pré-milenista - O Quiliasmo
analisado à luz das Escrituras – de
Brian Schwertley.
Sem Arrebatamento
Jonathan Welton.
Secreto,
de
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
fase da vinda de Cristo, Segunda vinda
de Cristo]
Primeira morte – É a morte física, a
separação entre a alma e o corpo.
1. A morte física é consequência da
morte espiritual, que foi a primeira das
maldições após Adão e Eva pecarem
(Gênesis 2, 3).
2. É a experiência comum a todos os
homens (Hebreus 9:27).
3. Embora esteja ordenado aos
homens morrerem uma só vez, haverá
uma miraculosa exceção no dia da
ressurreição,
pois
“nem
todos
dormiremos” (1ª coríntios 15... 1ª
Tessalonicenses 4:13-17).
4. Os que não passarão pela morte
física no último dia, terão a experiência
de Enoque e Elias ao não conhecerem
a morte.
[Ver Ressurreição, Ressurreição de
Cristo, Segunda morte]
Primeira ressurreição – [Do Gr.
αναστασις η πρωτη, Transl.: anastásis
he próte] É a ressurreição descrita em
Apocalipse 20:5. Ela ocorre durante o
reino milenar de Cristo. Quem
participar dessa ressurreição, a
segunda morte não terá poder sobre
ele.
Pela cronologia bíblica só existe uma
ressurreição que pode livrar uma
pessoa da “segunda morte”, e que
também pode ser chamada de “a
primeira ressurreição”, é a ressurreição
espiritual, o novo nascimento (Efésios
2:1; João 5:24-25; Colossenses 2:13).
Todos os dias há pessoas que nascem
de novo. Por isto, essa ressurreição é
progressiva, acontece ao longo da
história.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Advento, Arrebatamento, Outros
mortos, Ressurreição, Ressurreição de
Cristo, Segunda vinda de Cristo]
Primícias – [Do Gr. απαρχη, Transl.:
aparché, “o início, primeiros frutos”*]
1. É o termo que designa a ressurreição
de Cristo. Assim Cristo é o primeiro que
ressuscita para sempre, é a primícias
dos que dormem (1ª Coríntios 15:2023).
2. Os 144.000 descritos no Apocalipse
também são designados primícias
“para Deus e para o Cordeiro”
(Apocalipse 14:4). Alguns dizem que
assim são descritos por causa de sua
irrepreensibilidade e perseverança.
Também pode ser pelo fato de que os
144.000 fazem parte da igreja primitiva,
ou seja, foram os primeiros a crerem
em Cristo.
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
- de César Francisco Raymundo.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
[Ver Apocalipse, Grande tribulação,
Ressurreição, Ressurreição de Cristo]
Primogênito dos mortos – [Do Gr.
πρωτοτοκος των νεκρων, Transl.:
protótokos ton nekron] É o título
conferido ao Senhor Jesus Cristo por
causa de seu grande poder ao ser o
primeiro a ter vencido a morte.
É primogênito no sentido de ser o
preeminente, isto é, foi o primeiro, mas
não será o último a vencer a morte, pois
dá garantias de ressuscitar seus filhos
(Colossenses 1.18; Atos 2:31; João
11:25).
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
- de César Francisco Raymundo.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Ressurreição de Cristo]
Príncipe da paz – É um título
messiânico dado ao Senhor Jesus por
ser ele aquele que promoverá paz sem
fim em todo o Universo.
1. A paz de Cristo é conferida a cada
um que o recebe como Salvador (João
14:27; Filipenses 4:7).
2. A paz é para toda a igreja quando a
mesma anda no temor do Senhor (Atos
9:31).
3. Na medida em que o governo de
Cristo aumenta sobre o mundo, a paz
sem fim cada vez mais tomará conta da
humanidade (Isaías 9:6-7).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Pós-milenismo, Reino de Deus]
Príncipe das potestades dos ares –
[Do Gr. αρχοντα της εξουσιας του
αερος, Transl.: archonta tes exousias
tou aeros] É um título conferido a
Satanás devido a sua atuação no
mundo em rebelião contra Deus
(Efésios 2:2).
Prisão de Satanás – É uma descrição
simbólica encontrada em Apocalipse
20:1-2 em que um anjo com a chave do
abismo e uma grande corrente na mão,
prende por mil anos o dragão, a antiga
serpente, que é o Diabo e Satanás.
1. Os “mil anos” da prisão de Satanás
representa todo o período da história
da igreja até a Segunda vinda de
Cristo.
2. O anjo que prende a Satanás é o
próprio Senhor Jesus Cristo. Ele fez
isso ainda em seu ministério terreno
(Mateus 12:29; Lucas 11.21-22).
3. A prisão de Satanás não sugere uma
total inatividade por parte do mal, mas
é apenas no sentido de que seu poder
foi limitado e não pode mais enganar as
nações como era no tempo antes de
Cristo (Apocalipse 20:3). Antes de
Cristo vir ao mundo, o Diabo havia por
milhares de anos enganado as nações
(Atos 14:16-17; 17:26-27).
4. Mesmo após Cristo prender o
“valente” para saquear-lhe os bens,
ainda havia algumas manifestações
demoníacas em seus dias. Isto por si
só já define que “tipo” de prisão
Satanás sofreu. O efeito da prisão de
Satanás é sentido na história à medida
que o Reino avança e o poder do mal
vai perdendo terreno.
5. O Novo Testamento está repleto de
passagens que nos informam que
Cristo venceu, prendeu e triunfou sobre
o Diabo (João 12:31; Lucas 10:17-18;
Colossenses 2:15; Hebreus 2:14).
6. No final da história, perto da
Segunda vinda de Cristo, Satanás será
solto novamente “por um pouco de
tempo” para “enganar as nações que
estão nos quatro cantos da terra”
(Apocalipse 20:3, 7-8).
7. No futuro, quando Satanás for solto
para enganar as nações novamente,
ele convocará as nações para cercar o
“acampamento dos santos e a cidade
amada” (Apocalipse 20:8-9). É nesse
momento que Deus intervém na
história e acontece a ressurreição dos
mortos, o Juízo final e o Estado eterno.
A Bíblia não explica o porquê de
Satanás ser solto novamente, e
também nem explica como será o
engano das nações. A soltura de
Satanás acontece após um período de
grandes bênçãos e paz sobre o mundo
inteiro, tempo este em que todas as
nações já haveriam se convertido a
Cristo.
Profecia – [Do Gr. προφητειας, Transl.:
profeteía] Predição de eventos futuros,
também inclui “a ideia de revelações,
declarações, exortações, advertências
proféticas, proferidas pelos profetas
quando atuando sob a influência
divina”.*
1. “Nenhuma profecia da Escritura é de
particular interpretação. Porque a
profecia nunca foi produzida por
vontade de homem algum, mas os
homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo” (2ª
Pedro 1:20-21).
2. Guardar as palavras da profecia do
Apocalipse traz bem-aventurança
(Apocalipse 22:7).
3. A predição do futuro nunca é para
satisfazer a curiosidade das pessoas,
mas é fonte de alimentação da
esperança em tempos de aflição e
angústia.
4. Deve-se ter muito cuidado na
interpretação de textos proféticos, pois
nos mesmos pode haver uma mistura
de
simbologias,
metáforas
e
literalismos. No caso das simbologias
ou metáforas, convém sempre procurar
na Escritura o significado.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
de Edward Robinson.
[Ver Apocalipse, Profeta]
Profeta – [Do Gr. προφητης, Transl.:
profetes] “Um profeta, um vaticinador
de eventos futuros”,* definido assim em
escritores gregos. “Alguém que fala por
influência divina, sob inspiração, seja
ao vaticinar eventos futuros, ou ao
exortar, reprovar, ameaçar indivíduos
ou nações, ou seja, como embaixador
de Deus e intérprete de sua vontade
para os homens”.*
1. O cumprimento de boa parte das
profecias escatológicas do Novo
Testamento prova que Jesus é de fato
o profeta anunciado por Moisés
(Deuteronômio 18:14-19).
2. O critério para identificar um falso
profeta é o não cumprimento da
profecia. Mesmo se a profecia se
cumprir, deve ser analisado o
ensinamento do profeta, se está de
acordo ou não com as Escrituras
Sagradas (Deuteronômio 18:20-22).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
de Edward Robinson.
[Ver Apocalipse, Daniel, Jesus Cristo,
Profeta]
Promessa – [Do Lat. promissa,
prometida] Ato ou efeito de prometer,
afirmar, verbalmente ou por escrito,
fazer alguma coisa. Compromisso voto
juramento.
1. A promessa é a essência de todos os
pactos ou alianças que Deus faz.
2. É pela fé somente que se tem o
cumprimento das promessas de Deus
(Hebreus 11).
Provação que há de vir sobre o
mundo inteiro – [Ver Hora da
provação]
Providência divina – É uma medida
prévia de Deus com a finalidade de
evitar uma ação futura que possa
causar danos ou promover o mal;
visando a execução final de seus
planos.
Q
Quando serão essas coisas...? –
Esta é uma das três perguntas dos
discípulos que dão o ponta pé inicial ao
sermão profético de Mateus 24, Marcos
13 e Lucas 21.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
1. O Sermão profético foi pronunciado
devido a curiosidade dos discípulos em
relação a destruição do templo (Mateus
24:1-2).
Queda do homem – [Do Lat. Cadere]
É a decadência moral, física e espiritual
que veio sobre a raça humana em
decorrência do pecado de Adão e Eva
(Romanos 3:23).
2. No decorrer do sermão Jesus
responde as três perguntas:
a. Primeiro o Senhor responde sobre os
sinais de sua vinda em julgamento
(Mateus 24:4-12).
b. O sinal do fim do mundo (ou era
judaica) aconteceu depois que todas as
nações do Império romano ouviram a
respeito do evangelho Reino (Mateus
24:14).
c. E, por último, o Senhor responde
sobre o tempo em que aconteceria a
destruição de Jerusalém e do templo
(Mateus 24:34).
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
[Ver Apocalipse, Mateus 24, Segunda
vinda de Cristo]
1. O resultado da perda da comunhão
com Deus trouxe toda sorte de males
em toda a criação.
2. Devido ao mal gerado pelo pecado,
o homem vive numa constante
expectativa escatológica em relação ao
futuro. Por isto, vemos no futuro a
solução definitiva para todos os nossos
problemas. A criação inteira vive nessa
expectativa, aguardando o dia da
ressurreição (Romanos 8:22).
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
- de César Francisco Raymundo.
Comentário
Apocalipse,
Raymundo.
Preterista
de César
sobre
o
Francisco
[Ver Arrebatamento, Fim do Mundo,
Ressurreição, Ressurreição de Cristo]
Quiliasmo – [No Gr. Transl.:
khiliasmos, mil anos] É a doutrina que
diz que Cristo implantará seu reino de
mil anos, onde haverá justiça, paz e
prosperidade a todas as nações (Isaías
35). É conhecido também como
“Milênio”, ou “Milenarismo”.
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Milênio, Pré-milenismo,
milenismo, Reino de Deus]
Pós-
R
Rapto – Ato ou efeito de tirar uma
coisa, ou pessoa, de forma inesperada
e violenta.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
César Francisco Raymundo.
1. Essa palavra é usada para descrever
o arrebatamento dos que estiverem
vivos no momento da Segunda vinda
de Cristo (1ª Tessalonicenses 4:17). A
palavra no Gr. é ‘, Transl.:
harpazo, "dominar por meio de força"
ou "capturar".
[Ver Arrebatamento, Ressurreição]
2. Além do arrebatamento dos santos,
essa palavra descreve outros dois
arrebatamentos sobrenaturais do Novo
Testamento:
1. No grego clássico essa palavra
descrevia a ação de um amo que
resgatava um escravo que havia se
tornado prisioneiro.
a. Filipe foi transportado de uma
localidade para outra (Atos 8:39).
2. Na linguagem da Escritura, redenção
é a libertação da condenação por meio
do sacrifício de Cristo (Romanos 3:24;
Colossenses 1:14).
b. O apóstolo Paulo foi trasladado ao
paraíso (2ª coríntios 12:2, 4).
3. O rapto da igreja não visa um escape
deste mundo, mas será apenas um
evento para transformar os que
estiverem vivos no momento da
ressurreição.
Ver em Obras de ref.:
Recompensa – [Ver Galardão]
Redenção – [Do Gr. απολυτρωσις,
Transl.: apolutrosis, do Lat. Redemptio]
Resgate, libertação garantida mediante
o pagamento de um resgate.
3. Em sentido geral, redenção significa
libertação (sem a ideia de um resgate).
Ex.: Libertação de calamidades e morte
(Lucas 21:28; Hebreus 11:35).* No
caso do contexto de Lucas 21:28,
significa que quando começasse a
grande tribulação, os discípulos
deveriam se alegrar porque a redenção
(ou libertação das calamidades e
morte) estava se aproximando.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo Testamento
Edward Robinson, pg. 104.
[Ver Salvação]
Regeneração – [Do Gr. παλιγγενεσιας,
Transl.:
palinginesias,
do
Lat.
Regenerationis] Novo nascimento,
reprodução.
1. No sentido moral é a mudança, pela
graça de Deus, de uma natureza
pecaminosa e carnal para uma nova
vida em Cristo (Tito 3:5).
2. No Novo Testamento, palinginesias
é usada no sentido “para a completa
manifestação externa do reino do
Messias, quando todas as coisas hão
de ser libertadas de sua presente
corrupção e restauradas à pureza e
esplendor espirituais”.*
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson, pg.
680.
[Ver Novo nascimento, Reino de Deus]
Rei dos reis – [Do Gr. βασιλευς
βασιλεων, Transl.: basileús basileon] É
um título messiânico dado ao Senhor
Jesus Cristo devido a sua morte e
ressurreição (Mateus 28:18).
Significa o domínio absoluto de Cristo
sobre todas as coisas, quer sobre
demônios, anjos, imperadores, reis e
governadores terrenos (Apocalipse
19:16).
Reis da terra – [Do Gr. βασιλεις της
γης, Transl.: basileis tes ges] Esta frase
pode ser tanto uma referência aos
governantes de Israel, bem como aos
governantes dentro dos limites do
Império romano (Apocalipse 18:3).
[Ver Grande meretriz]
Reinado dos crentes – É o governo
espiritual concedido aqueles que
creem em Cristo. Esse reinado dos
cristãos acontece de várias maneiras:
a. Reina em vida (Romanos 5:17).
b. Reina sobre a morte (1ª Coríntios
15:55).
c. Reina sobre as nações (Apocalipse
2:26).
d. O ápice desse reinado acontecerá
no dia da Segunda vinda de Cristo
(Judas 14, 15).
Reino agora – É a ideia de que o Reino
de Cristo está atualmente sendo
exercido pela igreja.
1. As descrições a respeito do que
acontece no Milênio são realizadas por
Cristo à medida em que o Reino
avança no mundo.
2. As bênçãos prometidas no Reino
milenar de Cristo acontece de maneira
progressiva na história até atingir o
ápice no dia da ressurreição final.
Ver em Obras de ref.:
A Ilusão Pré-Milenista
- O Quiliasmo analisado à luz das
Escrituras - de Brian Schwertley.
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Milênio, Pós-milenismo, Reino de
Deus]
Reino de Deus – [Do Gr. βασιλεια του
θεου, Transl.: basileía tou Teou] É o
domínio de Deus sobre toda a sua
criação tanto no céu como na terra. O
Reino de Deus é sinônimo de Reino
dos
céus,
sendo
este último
pertencente a dimensão celestial.
1. A chegada do Reino de Deus se deu
no primeiro século da era cristã
(Mateus 12:28; 16:27-28; Apocalipse
1:6, 9; Colossenses 1:13-14;
Tessalonicenses 2.12; Tiago 2.5).
1ª
2. A partir do nascimento de Jesus
Cristo veio a Salvação, o Poder, a
chegada do Reino do nosso Deus e a
autoridade do Seu Cristo (Apocalipse
12:10).
3. Satanás já não é mais o acusador e
muito menos o “deus deste século”,
porque o Todo-Poderoso “assumiu”
seu grande poder e passou a reinar
(Apocalipse 11:15-17).
4. Depois de sua Ascenção, Cristo
assentou-se no trono da sua glória para
reinar e julgar as nações (Mateus
25:31-46).
Esse
julgamento
é
progressivo e acontece ao longo da
história.
5. O Reino de Deus não veio com
visível aparência e nem está em algum
lugar geográfico, mas está dentro das
pessoas (Lucas 17:20-21).
6. O Reino começou nos dias de Cristo
como do tamanho de um grão de
mostarda, e caminha para a plenitude
(Marcos 4:31-32).
A pedra que simboliza o Reino de Deus destruindo
a estátua do sonho do rei Nabucodonosor.
________
11. A conquista e a vitória do Reino de
Deus neste mundo, não é abrupta, mas
progressiva, ou seja, conforme Cristo
reina, Ele vai vencendo seus inimigos
até sobrar o último inimigo, a morte (1ª
Coríntios 15:25-26).
Ver em Obras de ref.:
Mateus 25 e o grande Julgamento, de
César Francisco Raymundo.
7. O crescimento do Reino também é
comparado ao fermento (Lucas 13:2021).
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
8. A pedra que Nabucodonosor viu em
sonho é o domínio conquistador do
Reino de Deus.
Reino dos céus – [Ver Reino de Deus]
9. Para “entrar” ou “ver” o Reino de
Deus é necessário passar pela
regeneração, ou novo nascimento
(João 3).
10. O fim desta era de pecado e morte
chegará quando o Filho entregar o
Reino ao Deus e Pai (1ª Coríntios
15:24).
[Ver Milênio, Pós-milenismo, Reino]
Ressurreição – [Do Gr. αναστασις,
Transl.:
anástasis,
do
Lat.
Resurrectione] Um levantamento,
como de paredes, o retorno milagroso
de um cadáver a vida (Hebreus 11:35;
1º Reis 17:17, 21).
1. Os que ressuscitam são levantados
de volta à vida. As ressurreições
descritas na Bíblia – como a de Lázaro
- foram apenas temporárias, pois os
ressuscitados voltaram a morrer
novamente (João 11), porque não
houve a transformação de corpo como
haverá na ressurreição final.
2. As ressurreições relatadas na Bíblia
são pequenas amostras do poder de
Deus e o que ele ainda irá fazer no
futuro.
3. A ressurreição faz parte do plano de
salvação, pois a mesma é a redenção
do corpo físico. A matéria não está
descartada dos planos de Deus. O ser
humano não foi destinado para viver
eternamente sem um corpo no Céus,
mas será também um ser material para
sempre. Com a ressurreição acontece
a revelação dos filhos de Deus e, por
consequência,
toda
a
criação
ressuscitará (Romanos 8:19-23).
4. A esperança do cristão não é viver
para sempre sem um corpo (Atos
24:15; Hebreus 11:35; João 11:24).
5. A ressurreição geral acontecerá no
último dia e será de justos e injustos.
Os que tiverem feito o bem para a
ressurreição da vida, e os que tiveram
praticado mal para a ressurreição do
juízo (João 5.28, 29; 6:39-40; 11:24, ver
também Filipenses 3.10, 11; Romanos
6.5; Daniel 12.13; Isaías 26.19; Mateus
22:30-32; Atos 17:31-32; 23:6; 24:15,
21; 26:23).
6. A “ressurreição dos justos” é a
“ressurreição da vida”, da felicidade
eterna (Lucas 14:14; 20:35-36; Daniel
12:2).
7. Na sequência dos acontecimentos
do último dia, os mortos em Cristo
ressuscitam primeiro, em seguida, os
santos vivos são arrebatados (1ª
Tessalonicenses 4:16).
8. A ressurreição dos injustos será para
horror e vergonha eterna (Daniel 12:2).
Muito pouca coisa é falada sobre a
ressurreição dos injustos, apenas
sabemos que seus corpos serão
diferentes dos corpos dos santos. Eles
sofrerão a penalidade no inferno com
seus corpos físicos ressuscitados
(Mateus 10:28).
9. A ressurreição geral só será possível
graças a ressurreição de Cristo (1ª
Coríntios 15).
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
– de César Francisco Raymundo
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! Compilação de
César Francisco Raymundo
[Ver Arrebatamento, Continuidade
entre o corpo mortal e o corpo
glorificado,
Corpo
ressurreto,
Imortalidade, Mortal se revestirá da
imortalidade, Ressurreição de Cristo,
Segunda vinda de Cristo]
Ressurreição de Cristo – [Do Gr.
αναστασεως του χριστου, Transl.:
anastáseos tou Christou] Foi a
revificação corporal de Cristo no
terceiro dia em cumprimento das
profecias (Lucas 24:1-7; Atos 2:30-32).
1. A ressurreição de Cristo é o fato e a
doutrina principal do Novo Testamento.
A fé cristã depende exclusivamente da
ressurreição de Cristo, o cristianismo
cai ou permanece em pé se Cristo
ressuscitou ou não (1ª Coríntios 15:14).
2. A ressurreição de Cristo foi um
evento histórico real.
3. A ressurreição de Cristo é negada
por céticos e incrédulos eruditos
humanistas seculares e por teólogos
modernistas. “Todas as objeções à
doutrina bíblica de uma ressurreição
real, histórica, literal e corporal de
Cristo procedem de axiomas apóstatas
e incrédulos” (Brian Schwertley, The
Resurrection of Jesus Christ).
4. “À luz dos métodos historiográficos,
a ressurreição de Jesus é o fato melhor
atestado em toda a história” (Pr.
Franklin Ferreira).
5. “Há uma ausência total de outras
explicações satisfatórias para o
fenômeno da ressurreição de Cristo;
qualquer outra teoria não responde a
toda a evidência” (Pr. Franklin
Ferreira).
6. “Muitos pesquisadores imparciais,
que estudam a ressurreição de Cristo
com um espírito judicioso, têm sido
forçados pelo peso das provas a
crerem na ressurreição como um fato
histórico” (Mcdowell).
7. Cristo ressuscitou com o mesmo
corpo em que morreu na cruz. Suas
aparições não eram fantasmagóricas,
nem eram visões. Era Jesus em carne
e osso. Seu corpo ressuscitado
manteve as mesmas propriedades
físicas, e isto pode ser comprovado no
episódio em que se deixou tocar pelos
discípulos (Lucas 24:39; João).
8. Seus discípulos O reconheceram
depois da Sua ressurreição, mas não
sempre.
As
diferenças
foram
suficientes para, às vezes, torná-lo
irreconhecível (Lucas 24:13-16,31;
João 20:14-16).
9. Após a ressurreição, o Senhor andou
e conversou com os discípulos. Ele
chegou a cozinhar, comer e beber com
eles (Lucas 24:43; João 21:9-14).
10. O corpo ressurreto de Jesus tinha
qualidades
inexplicáveis.
Ele
desaparecia diante dos discípulos
(Lucas 24:31), ou aparecia numa casa
toda trancada (Lucas 24:36-37).
11. A ressurreição de Jesus Cristo é
importante pelos seguintes fatos:
a. É a garantia de nossa ressurreição e
transformação final (Lucas 15:21; João
3:36).
b. Sem a ressurreição de Cristo não
seria possível a vida na eternidade (1ª
Coríntios 15:14).
12. A ressurreição de Cristo é o cerne
de toda a escatologia bíblica.
Ver em Obras de ref.:
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável?
– de César Francisco Raymundo
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! Compilação de
César Francisco Raymundo
[Ver Arrebatamento, Continuidade
entre o corpo mortal e o corpo
glorificado,
Corpo
ressurreto,
Imortalidade, Mortal se revestirá da
imortalidade, Ressurreição de Cristo,
Segunda vinda de Cristo]
Retorno real, visível e literal de
Cristo – [Ver Virá do mesmo modo
que o vistes partir]
Revelação – [Ver Apocalipse]
Revelação de Jesus Cristo – É a
manifestação do Filho de Deus nas
diversas etapas de seu ministério
eterno.
1. Cristo se manifestou no princípio
quando junto ao Pai criou os céus e a
terra (João 1:1-3; Gênesis 1:1).
2. Cristo manifestou-se em carne e
habitou entre nós (João 1:14).
3. O Senhor, em seu ministério terreno,
revelou-se como Profeta (Lucas 24:19),
Sacerdote (Hebreus 2:17) e Rei
(Mateus 2:2).
4. O Senhor se manifestará do céu com
os anjos do seu poder. A vinda de
Jesus será como uma revelação ou um
momento em que Ele se revela (2ª
Tessalonicenses 1.7).
5. O Apocalipse é a revelação de Jesus
Cristo as sete igrejas da Ásia
(Apocalipse 1:1).
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! Compilação de
César Francisco Raymundo
Ver em Obras de ref.:
[Ver Apocalipse]
S
Salvação – [Do Gr. σωτηρία, Transl.:
soteria, do Lat. salvatio] Segurança,
libertação, preservação, de perigo ou
destruição.*
1. A salvação oferecida por Cristo é
completa, pois abrange três etapas,
são elas:
a. Instantânea – É quando a pessoa é
convencida de seu pecado e recebe a
Cristo pela fé (João 5:24; Atos 15:11;
Romanos 8:1; Romanos 10:9; 2ª
Coríntios 5:17; 1ª João 3:14; 1ª João
5:11, 12).
Nesta etapa da salvação encontramos
nos versículos citados os seguintes
termos: “tem a vida eterna”, “já passou
da morte para a vida”, “somos salvos”,
“não existe nenhuma condenação”,
“nova criatura” e “nos deu a vida
eterna”.
b. Atual – É a salvação na vida diária
em que aquele que recebeu a Cristo
recebe
santificação,
correção,
livramentos do maligno, fortalecimento
na fé ou uma disciplina ((1ª Coríntios
1:18; 1ª Pedro 2:2; Filipenses 2:12;
Tiago 1:21; 1ª Timóteo 4:16).
Nesta etapa da salvação encontramos
nos versículos citados os seguintes
termos: “sendo salvos”, “ser salvos”,
“completar a salvação”, “salvá-los” e
“salvará”.
c. Futura - Esta última etapa da
salvação é efetuada no corpo e
também é a redenção final. É a
ressurreição dos mortos (1ª João 3:2;
Filipenses 3:21; Romanos 8:23; 2ª
Coríntios 5:4; 2ª Timóteo 1:12).
Nesta etapa da salvação encontramos
nos versículos citados os seguintes
termos: “Ficaremos parecidos com
ele”, “Ele transformará o nosso corpo
fraco
e
mortal”,
“nos
liberte
completamente”, “desejamos é receber
o corpo celestial”, “Ele é poderoso para
guardar, até aquele dia”.
2. No contexto de Mateus 24:13, 22, ser
salvo significa a preservação da vida
em meio as calamidades da Grande
tribulação ocorrida em Jerusalém no
ano 70 d.C. Aqueles dias foram
abreviados por causa dos eleitos.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 888.
Santificação – [Do Gr. αγιασμος,
Transl.:
hagiasmos;
do
Lat.
Sanctificatio] Pureza de coração e vida.
Salvação não se perde... É Eterna!!!, de
César Francisco Raymundo.
1. A santificação é produzida pelo
Espírito Santo (2ª Tessalonicenses
2:13; 1ª Pedro 1:2).
[Ver Redenção, Vida eterna]
Salvador – [Do Gr. σωτήρoς, Transl.:
Sotheros; do Lat. Salvatore] “Um
salvador, libertador, preservador, que
salva de perigo e destruição e conduz
a um estado de prosperidade e
felicidade...”.*
1. No Antigo Testamento Deus se
apresentou como aquele liberta seu
povo do Egito (Êxodo 20:2).
2. Fora de Deus não há Salvador
(Isaías 43:11). Portanto, Cristo é
realmente Deus e único Salvador (João
1:1; Lucas 2:11).
3. O Senhor Jesus é um Salvador tanto
histórico como escatológico, livrando o
ser humano da condenação presente e
futura.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 888.
Salvação não se perde... É Eterna!!!, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Redenção, Vida eterna]
Sangue de Jesus, O – [Do Gr. αιμα
ιησου, Transl.: haima Iesou] É o sangue
precioso,
imaculado
de
Jesus
derramado na cruz do Calvário que nos
purifica de todos os pecados (Hebreus
9:14, 22; 1ª João 1:7; Apocalipse 7:14).
1. A igreja no Apocalipse venceu “por
causa do sangue do Cordeiro”
(Apocalipse 12:11).
[Ver Jesus Cristo, Salvador]
2. Cristo é o autor da santificação (1ª
Coríntios 1:30). Sem essa santificação
de Cristo ninguém poderá vê-lo
(Hebreus 12:14). Todos os cristãos têm
essa santificação e poderão ver o
Senhor, pois purificam a si mesmos (1ª
João 3:2,3; Romanos 6:22).
3. Não é possível perder a salvação,
pois Cristo “aperfeiçoou para sempre
os que são purificados do pecado”
(Hebreus 10:14).
[Ver
Perseverança,
Salvador, Santos]
Salvação,
Santos – [Do Heb. Transl.: Kadosh, do
Gr. αγιος, Transl.: hagios] É todo
aquele que recebeu Jesus Cristo pela
fé. É separado do mundo para dedicarse a expansão do Reino de Deus. Ser
santo não significa estar sem pecado, e
muitos menos viver uma vida
antissocial deixando de frequentar
certos lugares, ou deixar de fazer
determinadas coisas conforme o
legalismo de muitos igrejas.
[Ver Santificação]
Sardes, Igreja de – Era uma cidade na
província romana da Ásia, no Ocidente
do que é hoje a Turquia asiática. Foi a
capital do antigo reino de Lidia, a maior
das
potências
estrangeiras
encontradas pelos gregos durante a
sua colonização precoce da Ásia
Menor (Ralph E. Bass, Jr.).*
A cidade antiga de Sardes, hoje apenas
ruínas perto da atual vila de Sarte na
Turquia, considerava-se impenetrável.
Foi situada numa rota comercial
importante no vale do Hermo, com a
parte superior da cidade (a acrópole)
quase 500 metros acima da planície,
nos rochedos íngremes do vale. Era
uma cidade próspera, em parte devido
ao ouro encontrado no Pactolos, um
ribeiro que passava pela cidade.*
A cidade antiga fazia parte do reino
lídio. Pela produção de ouro, prata,
pedras preciosas, lã, tecido, etc., se
tornou próspera. Os lídios foram o
primeiro povo antigo a cunhar
regularmente moedas. Em 546 a.C., o
rei lídio, Croeso, foi derrotado pelos
persas (sob Ciro o Grande). Soldados
persas observaram um soldado de
Sardes descer os rochedos e, depois,
subiram pelo mesmo caminho para
tomar a cidade de surpresa durante a
noite. Assim, a cidade inexpugnável
caiu quando o inimigo chegou como
ladrão na noite! Em 334 a.C., a cidade
se rendeu a Alexandre o Grande. Em
214 a.C., caiu outra vez a Antíoco o
Grande, o líder selêucido da Síria.
Durante o período romano, pertencia à
província da Ásia, mas nunca mais
recuperou o seu prestígio. Era uma
cidade com um passado glorioso e um
presente de pouca importância em
termos políticos e comerciais (Dennis
Allan).*
Ver em Obras de ref.:
* Comentário Preterista sobre o
Apocalipse, de César Francisco
Raymundo, pg. 113.
[Ver Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Filadelfia, Laodicéia]
Satanás – [Do Heb. ‫ ן נ שנ‬Transl.: Satan,
“adversário”, no Gr. Σατανάς, Transl.:
Satanás] É um dos nomes do arquiinimigo de Deus, também conhecido
como “dragão, a antiga serpente, que é
o diabo, Satanás” conforme Apocalipse
20:2.
[Ver Diabo, Diabo e seus anjos]
Secularismo – 1. Regime liderado por
leigos. 2 Hostilidade à influência da
religião e das reflexões teológicas.*
Ver em Obras de ref.:
* Dicionário Michaelis.
[Ver Era, Século]
Século – Período de cem anos. Na
escatologia não significa um mero
período de cem anos. Significa, muitas
vezes, o “tempo” ou “época” profana
em que uma pessoa vive, mas não
deve se conformar: não deve se
conformar: “E não vos conformeis com
este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus”.
(Romanos 12:2)
[Ver Era, Mundo]
Segunda fase da segunda vinda de
Cristo – É o termo que os prémilenistas usam para descrever o
retorno de Cristo à Terra, junto com a
igreja - que segundo eles – haverá de
ser arrebatada sete antes da Grande
tribulação.
1. Segundo essa doutrina a vinda de
Cristo é dividida em duas fases:
a. Na primeira fase, o Senhor vem
para os santos no arrebatamento
secreto;
b. Na segunda fase, Cristo viria
gloriosamente com os santos para
derrotar o Anticristo, libertar Israel e
implantar o reino milenar.
2. Não há base alguma nas Escrituras
para uma segunda vinda de Cristo em
duas fases. A Escritura ensina apenas
a vinda de Cristo no último dia em que
ao mesmo tempo acontece o
arrebatamento e a ressurreição de
justos e injustos (João 5:28-29;
Hebreus 9:27-28; 1ª Tessalonicenses
4:13-17).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
A Ilusão Pré-Milenista - O Quiliasmo
analisado à luz das Escrituras – de
Brian Schwertley
[Ver Advento, Arrebatamento, Primeira
fase da vinda de Cristo, Ressurreição,
Segunda vinda de Cristo]
Segunda oportunidade de salvação
– É a doutrina que diz que após a morte
haverá uma segunda oportunidade de
salvação para o ser humano. A
Escritura contraria tal doutrina ao dizer
que os homens morrem só uma vez, e
depois disto, vem o juízo (Hebreus
9:27).
Segunda ressurreição – [Ver Outros
mortos, Primeira ressurreição]
Segunda Vinda de Cristo – É a volta
pessoal e corporal de Cristo à Terra. É
chamada de “segunda” porque é
contrastada com sua primeira vinda
que foi seu nascimento físico (Hebreus
9:26).
1. Essa vinda é do tipo “corporal”, ou
seja, Ele virá com o mesmo corpo físico
com que ressuscitou, agora um corpo
glorificado.
2. Será uma vinda diferente das outras
“vindas” ou visitações sobrenaturais.
3. A Segunda vinda é acompanhada da
ressurreição dos mortos e de toda a
criação. Será a revelação dos filhos de
Deus (Romanos 8:20-23).
4. Virá somente para os que o
aguardam para a salvação (Hebreus
9:27-28).
5. Virá como Juiz de vivos e de mortos
(Atos 10:42; 2ª Timóteo 4:1).
6. Será o dia da vitória sobre a morte
(1ª Coríntios 15:51-55).
7. Será uma descida do céu (1
Tessalonicenses 4:13-17).
8. O objetivo dessa vinda é dar o toque
final na restauração de todas as coisas
(Atos 3:20-21).
Ver em Obras de ref.:
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
ficção, Sem fantasia! Compilação de
César Francisco Raymundo.
Sem Arrebatamento Secreto – Um guia
otimista para o fim do mundo – de
Jonathan Welton.
[Ver
Advento,
Ressurreição]
Arrebatamento,
Segurança eterna da salvação – É a
doutrina que diz que o cristãos jamais
perderá sua salvação.
1. De acordo com o ensinamento
bíblico, o cristão jamais pode perder a
salvação, pois o temor do Senhor é
para que o crente jamais se aparte dEle
(Jeremias 32:38,39 e 40).
2. Ninguém pode arrebatar o cristão
das mãos de Cristo ou separá-lo de seu
amor (João 10:28 e 29; Romanos 8:35,
38 e 39).
3. A salvação não pode ser perdida
porque a mesma é eterna, e não
temporária (Hebreus 5:9; 9:12).
4. Quem confirma o crente até o fim é
Cristo (1ª Coríntios 1:8).
5. O Filho de Deus fica para sempre no
cristão (João 8:35).
6. Um filho de Deus não cai prostrado
para sempre (Salmos 37:23 e 24).
7. O Senhor é poderoso para nos
guardar de tropeços (Judas 24).
8. Nenhum Ele permitirá que se perca
(João 6:39).
íntima com Abraão, como um de seus
filhos amados...”.*
9. Nenhum nome será riscado do Livro
da vida do Cordeiro (Apocalipse 3:5).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 510.
10. Na Bíblia há textos que apenas
“aparentemente” falam de uma
possível perda da salvação. Na
verdade, são textos que falam dos
falsos crentes e suas advertências
ajudam a produzir a perseverança dos
santos (João 6:70-71; 17:12; Hebreus
6:4-6; 10:26-31; Mateus 7:21-22;
Mateus 25:1 a 13; Mateus 12:43 a 45).
Ver em Obras de ref.:
Salvação não se perde... É Eterna!!!, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Redenção, Salvação, Salvador]
Seio de Abraão – [Do Gr. κολπον του
αβρααμ, Transl.: kólpon tou Abraám] É
o nome do lugar que os antigos
hebreus davam para onde iam as
almas dos justos após a morte.
Segundo essa concepção judaica, o
Seio de Abraão provavelmente era o
Paraíso que ficava no centro da Terra,
separado do Hades por um grande
abismo.
1. Na Parábola do rico e Lázaro, o
Senhor Jesus faz referência a esse
lugar (Lucas 16:19-31).
2. Conforme a Bíblia de Jerusalém
edição de 1982, o seio de Abraão é
uma antiga expressão hebraica
semelhante à locução bíblica “reunir-se
a seus pais”, isto é aos patriarcas (Dt
31,16) pág. 1366, nota "c".
3. A palavra κολπον (seio), em sentido
figurado, significa “estar junto ao seio
de alguém”,* é o mesmo que “estar em
seu abraço, ser estimado por ele como
objeto de profunda afeição e cuidado”.*
No caso “Seio de Abraão” e “Lázaro em
seu seio” (Lucas 16:22-23) é o
equivalente a estar “em comunhão
[Ver Céu, Céu Terceiro,
Parábola do rico e Lázaro]
Hades,
Segunda ressurreição – [Ver Primeira
ressurreição]
Senhor – [Do Gr. κυριους, Transl.:
kúrios, senhor, amo, dono] É o título
que revela a Divindade do Senhor
Jesus Cristo e o seu senhorio sobre a
igreja, o mundo e o Reino de Deus.
1. Kυριους também significa dono de
propriedade, chefe de uma casa,
possuidor de pessoas, servos e
escravos (Mateus 20:8; Marcos 13:35;
Mateus 10:24; 24:45).
2. Era um título dado ao imperador
romano (senhor supremo, soberano,
Atos 25:26).
3. ‘ο κυριους (com o artigo) foi utilizado
a Deus em substituição ao nome Javé
na LXX. Portanto, a “Deus como
Supremo Senhor e soberano do
Universo”,* (Mateus 1:22; 5:33).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 510.
[Ver Deus, Jesus Cristo]
Senhor dos senhores – [Do Gr. κυριος
κυριων, Transl.: kúrios kurion] É um
título
messiânico
escatológico
conferido ao Senhor Jesus Cristo,
quando de sua vinda em julgamento
contra Jerusalém no ano 70 d.C.
(Apocalipse 19:11-16).
1. Por ser Senhor dos senhores, Ele
atualmente rege todas as nações
(Salmo 2:9; Apocalipse 19:15). Por fim,
a paz mundial será implantada
definitivamente na terra (Isaías 2:4).
2. O Senhor espalhará o conhecimento
de Deus e promoverá o bem estar de
todos os povos (Isaías 11:9; 35). O que
todos os governantes do mundo não
conseguiram como título, somente o
Filho de Deus o pode (Daniel 7:13).
[Ver Jesus Cristo, Senhor, Reino]
Seremos arrebatados – [Do Gr. συν
αυτοις αρπαγησομεθα, Transl.: sun
autois harpagesómetha] É a expressão
empregada pelo apóstolo Paulo para
descrever como será o arrebatamento
dos que estiverem vivos no momento
da Segunda vinda de Cristo (1ª
Tessalonicenses 4:17). No original
grego, essa expressão significa “ser
levado
para
cima
súbita
e
poderosamente”.
curiosidade dos mesmos a respeito da
declaração de Jesus sobre a
destruição do templo de Jerusalém. O
sermão profético está escrito em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21.
1. Todo o sermão profético é sobre a
destruição de Jerusalém e do templo.
2. O Sermão profético está assim
dividido:
a. O princípio das dores (Mateus 24:114).
b. A Grande tribulação (Mateus 24:1428).
c. A vinda do Filho do Homem (Mateus
24:29-35).
d. Advertências à vigilância (Mateus
24:36-44).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um
Guia Otimista para o Fim do Mundo –
de César Francisco Raymundo.
3. Mateus 24 é o principal texto que tem
sido usado para o estudo do Sermão
profético. Para melhor entendimento do
mesmo é necessário ler também
Marcos 13 e principalmente Lucas 21.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Segunda vinda de
Cristo]
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Seremos semelhantes a Ele – [Do Gr.
ομοιοι αυτω εσομεθα, Transl.: homoioi
autou esometha] Expressão usada
pelo apóstolo João para mostrar que
após a nossa ressurreição seremos
semelhantes a Cristo (1ª João 3:2).
[Ver Mateus 24]
A natureza divina habitará em nós,
teremos corpos imortais, seremos
como os anjos do Céu e não estaremos
mais sujeitos ao espaço-tempo (Lucas
20:30-36; 1ª Coríntios 15:53-54).
[Ver Arrebatamento, Ressurreição,
Ressurreição de Cristo, Segunda vinda
de Cristo]
Sermão profético – É o discurso
pronunciado pelo Senhor Jesus aos
seus discípulos, em virtude da
Sete anos de tribulação – Segundo o
Dispensacionalismo seria o período de
duração da Septuagésima semana de
Daniel, durante a qual aconteceria o
reinado do Anticristo e a Grande
tribulação.
1. Segundo essa teoria, no início dos
sete anos aconteceria o arrebatamento
da igreja, e na sequência, haveria três
anos e meio de paz, prosperidade e
engano sob o governo do Anticristo.
2. Os restantes três anos e meio seriam
marcados pela Grande tribulação e a
revelação do Anticristo como a Besta
do Apocalipse impondo sua marca.
3. Não há base bíblica alguma para
uma futura tribulação de sete anos. O
Senhor foi muito claro sobre o tempo do
cumprimento da grande tribulação
indicando que a mesma seria na
geração da igreja primitiva (Mateus
24:34).
Ver em Obras de ref.:
A Ilusão Pré-Milenista - O Quiliasmo
analisado à luz das Escrituras – de
Brian Schwertley.
A Grande Tribulação, de David Chilton.
Sem Arrebatamento Secreto – Um
Guia Otimista para o Fim do Mundo –
de Jonathan Welton.
[Ver Anticristo, Arrebatamento, Grande
Tribulação, Septuagésima semana de
Daniel, Segunda vinda de Cristo]
Sete igrejas da Ásia – São as igrejas
as quais João endereçou o livro do
Apocalipse (Apocalipse 1:4, 11). As
sete igrejas são: Éfeso, Esmirna,
Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e
Laodiceia.
1. O livro do Apocalipse foi dirigido
especificamente as sete igrejas
particulares que poderiam facilmente
ter conseguido a mensagem com
rapidez suficiente.
2. As sete igrejas não representam sete
períodos da igreja no decorrer da
história como insistem alguns, mas são
igrejas locais as quais João estava
especificamente preocupado com elas.
3. A ordem dessas igrejas no
Apocalipse demonstra que elas foram
organizadas de acordo com uma
estrada postal romana, e por isto,
essas igrejas poderiam receber a
mensagem rapidamente. Assim a
mensagem do Apocalipse também
poderia rapidamente se espalhar por
todo o Império romano.
A sete igrejas da Ásia estavam em uma rota postal
romana.
_____________________
4. Todo o conteúdo encontrado nas
cartas enviadas a essas igrejas
demonstra que se tratava de igrejas do
primeiro século da era cristã, e não de
um futuro distante.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Ver Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira,
Sardes, Filadélfia e Laodiceia]
Septuagésima semana de Daniel – É
o período de tempo em que ocorreu a
morte de Cristo segundo a profecia das
setenta semanas de Daniel.
1. Segundo o atual ensinamento
dispensacionalista, essa 70ª semana
da profecia de Daniel seria o período de
sete anos, durante o qual aconteceria o
reinado do Anticristo e a Grande
tribulação. Ainda segundo tal ensino, a
70ª
semana
começa
após
o
arrebatamento da igreja. Então,
segundo
o
ensinamento
dispensacionalista, há um intervalo de
tempo entre a 69ª semana e a 70ª da
profecia de Daniel. Tal teoria não passa
de uma falácia.
2. Para mais detalhes, veja a seguir a
Setenta semanas de Daniel.
Setenta semanas de Daniel – A
revelação profética sobre as setenta
semanas surgiu da curiosidade do
profeta do Daniel, quando este estava
exilado na babilônia. No capítulo 9, a
dúvida de Daniel era sobre o que o
futuro reservava para Israel, pois a
profecia de Jeremias sobre os setenta
anos de exílio e desolações sobre
Jerusalém estava prestes a ser
completada. A resposta de Deus à
oração de Daniel veio através do anjo
Gabriel depois de vinte e um dias
consecutivos (Daniel 9:1, 2, 22-24).
1. É ponto pacífico entre os teólogos
que essas setenta semanas referem-se
a semanas de anos. Portanto,
significam literalmente 490 anos.*
2. Dentro desse prazo aconteceu a
expiação do pecado, a justiça de Deus
foi satisfeita e o Santo dos Santos
ungido. Tudo isso aconteceu na
primeira vinda de Cristo. Pela Cruz, a
iniquidade do mundo foi expiada, e a
justiça divina satisfeita. Com a
ressurreição, o Santo dos Santos foi
ungido. *
3. Quando Daniel recebeu essa visão,
Jerusalém havia sido destruída por
Nabucodonosor, rei da Babilônia.
Entretanto, Deus estava prometendo
que aquela cidade ainda haveria de ser
restaurada. *
4. “Sabe e entende: desde a saída da
ordem para restaurar e para edificar
Jerusalém, até o Ungido, o Príncipe,
sete semanas, e sessenta e duas
semanas” (Daniel 9:25). Em 457 a.C.
foi promulgado o decreto do rei
Artaxerxes, concedendo a Esdras a
autorização de começar a reconstrução
de Jerusalém. 69 semanas de anos
depois, ou 483 anos, chegamos
precisamente à época em que Jesus
iniciou o Seu ministério público. Tratase de uma exatidão extraordinária, que
só pode ser explicada levando-se em
conta a incontestável inspiração do
texto sagrado. E o texto profético
prossegue: “Depois das sessenta e
duas semanas será cortado o Ungido e
não será mais...” (v.26a). *
5. À essas 62 semanas devem ser
somadas as 7 primeiras semanas,
totalizando 69 semanas. Com a morte
do Ungido (em grego é Christos), a
iniquidade teria sido expiada, e a justiça
divina vindicada. Ora, se o Ungido seria
cortado depois das 69 semanas, logo,
concluímos que Ele foi morto na 70a
Semana. Isso derruba de vez a teoria
de que a 70a Semana ainda virá, e que
entre a 69a e a 70a haveria uma
espécie de intervalo (tal teoria é
defendida pelos dispensacionalistas)
Diante do fato de que o Ungido foi
cortado depois da 69ª semana, só
podemos concluir que tal teoria não
passa de uma falácia. *
6. Se acreditarmos no fato de que a 70a
Semana ainda está pra vir, teremos
que admitir que o pecado ainda não foi
expiado, e que Cristo não era o Ungido
que estava pra vir. Isso seria um
absurdo! *
7. Uma vez que Jerusalém rejeitara o
seu Rei, nada lhe restara senão a
destruição. A morte de Cristo na Cruz
selou o destino daquela cidade. Por
isso, na sequência da profecia lemos:
“e o povo do príncipe, que há de vir,
destruirá a cidade e o santuário. O seu
fim será como uma inundação: Até o
fim
haverá
guerra,
e
estão
determinadas desolações” (v.26). *
8. O versículo 27 de Daniel 9 refere-se
a Cristo como aquele que “firmará
aliança com muitos por uma semana; e
na metade da semana fará cessar o
sacrifício e a oblação”. Após essa obra
de Cristo, veio “sobre a asa das
abominações
o
assolador”,
a
destruição de Jerusalém por causa de
seus pecados.
Ver em Obras de ref.:
70 Semanas de Daniel, de Kenneth L.
Gentry, Jr.
* Predições de Cristo, de Hermes C.
Fernandes.
[Ver Anticristo, Fim do mundo, Grande
tribulação]
Sheol – É a palavra hebraica que no
Antigo Testamento designava o local
para onde iam as almas dos mortos
(Números 16:30; Salmo 9:17). O
equivalente de Sheol é a palavra grega
Hades.
[Ver Hades, Geena, Inferno, Lago de
fogo]
Símbolo, simbologia apocalíptica –
No caso de Símbolo é “qualquer coisa
usada para representar ou substituir
outra,
estabelecendo
uma
correspondência ou relação entre elas.
Ser, objeto ou imagem ao qual se pode
atribuir mais de um significado”.*
1. O estilo literário do Apocalipse
através do uso de símbolos é muito
antigo e surgiu na época helenista.
Essa época foi marcada pelas
conquistas de Alexandre, o Grande
(336-323 a.C.), com sua política de
dominação
absoluta,
continuada
depois por seus sucessores. Foi uma
época conturbada para o povo judeu, e
desse contexto é que surgiram os livros
da apocalíptica judaica, usando o
gênero apocalíptico.
3. Nos dois séculos anteriores a Cristo
o gênero literário apocalíptico teve
grande uso entre os judeus. A
linguagem em código servia para
“driblar” os inimigos perseguidores.
4. O livro do Apocalipse de João
também utiliza o mesmo gênero vindo
da apocalíptica judaica. No clima de
perseguição em que passava a igreja
primitiva, o apóstolo João teve que usar
a simbologia apocalíptica para poder
falar sobre a besta (Império romano),
ou a segunda besta (Israel apóstata).
Seria muito perigoso falar as claras
contra os perseguidores dos cristãos.
5. Quando João teve as visões do
Apocalipse, ele viu o futuro imediato
do que ia acontecer entre seus
contemporâneos.
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
* Dicionário Michaelis.
Sinal da besta – [Ver Marca da besta]
Sinais – [Do Gr. σημεια, Transl.:
semeia] São milagres e prodígios que
demonstram
a
intervenção
sobrenatural de Deus no mundo físico.
1. Os falsos profetas também fazem
sinais e prodígios da mentira ((Mateus
24:24; Apocalipse 13:14).
2. Os sinais só são vindos de Deus se
o resultado final produz Sua glória e a
verdade do evangelho.
[Ver Milagre]
Sinais dos tempos – É o conjunto de
acontecimentos que são previamente
registrados nas Escrituras com o
objetivo de alertar os cristãos dos
futuros acontecimentos do tempo do
fim. No caso em questão, temos em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21
vários sinais que antecederiam o fim da
era judaica que ocorreu no ano 70 d.C.
Sono da alma – Doutrina em que se diz
que a alma humana fica em estado de
inconsciência entre a morte e a
ressurreição, e só seria despertada no
toque da última trombeta.
1. Outros tentam preencher a lacuna do
Estado intermediário ao ensinar que os
mortos estão no céu ou no inferno
esperando o dia da ressurreição.
2. A Bíblia, porém, apenas sussurra a
respeito do Estado intermediário e
mostra evidências que entre a morte e
o último dia, há apenas um abrir e
fechar de olhos, não explicando como
o
tempo
intermediário
seria
preenchido.
3. Em uma época em que a física
estuda a relatividade do tempo, em que
se sabe que o tempo não passa igual
para todos (e isto em termos de mundo
físico), porque não poderíamos pensar
que a morte leva diretamente ao
futuro? Mesmo porque para Deus
todos vivem, seja Abraão, Isaque e
Jacó (Lucas 20:38).
Segunda ressurreição – Este termo
não se encontra na Bíblia, mas o
mesmo subtende-se de Apocalipse
20:5-6 em que se diz sobre uma
“primeira ressurreição”.
[Ver Primeira ressurreição]
T
Tártaro – [Do Gr. ταρταρος, Transl.:
tártaros] Na mitologia grega, “era a
parte mais baixa ou o abismo do
Hades, onde as sombras dos ímpios
eram aprisionadas e atormentadas”.*
1. No uso judaico é o mesmo que
Geena.
2. Em o Novo Testamento, lançar ao
Tártaro é o mesmo que lançar no
Geena, no inferno (2ª Pedro 2:4).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 893.
[Ver Geena, Hades, Inferno, Lago do
fogo]
Templo – [Do Gr. ιερου, Transl.: hierou]
“Um templo, ou seja, um lugar
consagrado, incluindo o próprio templo
ou santuário...”.*
1. No caso do Templo de Jerusalém,
este era o lugar dedicado ao culto do
Único e Verdadeiro Deus, Javé. Era o
edifício público localizado na cidade de
Jerusalém, no qual era usado para
adoração e sacrifícios dos israelitas.
Era chamado de casa de Deus.
2. Do tempo de Moisés até Davi, o
templo era uma tenda que os israelitas
armavam e desarmavam conforme
suas peregrinações ou necessidades
do povo.
3. O rei Davi tinha o desejo de construir
uma casa mais digna para Deus, mas o
Senhor não permitiu (2º Samuel 7:117).
4. Foi o filho de Davi, o rei Salomão,
quem construiu o Templo, o qual
demorou sete anos e meio para ser
construído e era muito rico em obras de
arte (1ª Reis 6-9). Foi construído no
século XI antes de Cristo no cume do
monte Moriá (2º Crônicas 3:1),
tradicionalmente conhecido como o
monte onde Abraão havia oferecido
seu filho Isaque como oferta ao Senhor
(Gênesis 22:2). Esse templo foi
destruído por Nabucodonosor, rei de
Babilônia, em 586 antes de Cristo.
5. O segundo Templo de Zorobabel, foi
maior que o templo de Salomão, porém
menos rico, foram gastos vinte e um
anos para construí-lo. No 525 a.C. as
obras de construção do Templo foram
iniciadas, por ordem do rei da Pérsia
(Esdras 1:2-4). A construção se deu
sobre o local onde fora construído o
templo de Salomão (Esdras 2:68). O
edifício ficou pronto em 516 a.C.,
quando foi consagrado ao Senhor
(Esdras 6:15). Com o passar do tempo
o Templo foi arruinado pela ação dos
inimigos e pela falta de manutenção.
6. Conhecido como templo de Herodes
- que era belo e importante e o maior
de todos – esse não tinha o esplendor
do Templo de Salomão. O rei Herodes,
que foi um edumeu nomeado pelos
romanos, ofereceu-se para restaurar o
templo a fim de agradar o povo judeu.
Sua oferta foi aceita e as obras de
restauração iniciaram-se no ano 18
a.C.
7. O Templo Herodes era o que existia
nos dias de Jesus, e foi o que causou
admiração nos discípulos quando
“falavam alguns a respeito do templo,
como estava ornado de belas pedras e
de dádivas” (Lucas 21:5). Foi a partir de
então que Jesus fez o discurso
profético que deixou os discípulos
perplexos, quando disse: “Vedes estas
coisas? Dias virão em que não ficará
pedra sobre pedra que não seja
derribada”. (Lucas 21:6).
_____________
Maquete do Templo em Jerusalém.
_______________
8. Esse Templo foi destruído no ano 70
d.C., quando os romanos invadiram
Jerusalém, cumprindo assim as
palavras de Jesus registradas em
Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21.
9. Hoje, o Templo é o Corpo de Cristo,
a igreja. O juízo que levou a destruição
do Templo marca claramente a
transição entre o templo terreno de
Jerusalém e o novo Templo, que é a
reivindicação cristã para ser o novo
templo de pedras vivas. A igreja é
herdeira tanto do templo como do
sacerdócio.
10. Não há sequer uma evidência
bíblica de que o Templo será
reconstruído no futuro. Ainda que os
judeus consigam reconstruir o Templo,
isto não seria cumprimento de profecia
bíblica.
Ver em Obras de ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 432.
[Ver Advento, Ano 70 d.C., Geração,
Grande
tribulação,
Mateus
24,
Segunda Vinda de Cristo]
Tempo – [Do Gr. χρονος, Transl.:
cronos, do Lat. Tempus] “Por si só,
como percebido e medido pela
sucessão de objetos e eventos”.*
Época, idade, era, duração, período. O
tempo é como uma janela na
eternidade. É o lapso eterno entre a
criação e a consumação. A história
começa antes da fundação do mundo,
e avança para a consumação. O tempo
continuará existindo no Estado eterno,
mas sem a mesma relatividade de hoje.
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego do Novo
Testamento, de Edward Robinson,
pág. 993.
[Ver Estado eterno, Kairós]
Temporal – [Do Lat. Temporalis]
Atributo do que é passageiro e
efêmero, relativo a tempo; que passa
com o tempo; provisório.
O mundo atual pertence a ordem das
coisas que se veem, e por isto, são
coisas temporais, porém, nós devemos
atentar as coisas que se não veem,
pois são eternas (2ª Coríntios 4:18).
Tempos difíceis – [Do Gr. καιροι
χαλεποι, Transl.: kairoi chalepoi, de
acordo com o grego, são tempos
“difíceis,
trabalhosos,
penosos,
perigosos e apertados] É uma forte
expressão usada pelo apóstolo Paulo
para designar os “últimos dias” ou o fim
da “era judaica” que a igreja primitiva
estava vivendo. Para um entendimento
aprofundado e adequado do termo veja
a expressão “Últimos dias”.
Teocracia – [No Gr. θεοκρατία, Transl.:
Theós = Deus + kratia, governo] É o
governo centrado em Deus e exercido
por pelos sacerdotes.
1. No Antigo Testamento, essa forma
de governo foi exercida, mas foi no
tempo do profeta Samuel que a
teocracia mais se sobressaiu. No
entanto, o povo hebreu rejeitou Deus
como seu Rei e quis um rei humano
como qualquer outra nação (1º Samuel
8), mostrando assim tanto uma
motivação como um método incorretos
na busca de um rei. O motivo pelo qual
eles queriam um rei não era certo. A
questão deve ter sido que os hebreus
queriam muito mais do que apenas um
rei humano, mas queriam um homem
que reinasse sobre eles, rejeitando
assim a Deus.
2. Atualmente, a igreja de Cristo,
composta de reino e sacerdotes para
Deus, exerce o papel teocrático de
governo no mundo. O profeta Isaías foi
quem mais profetizou sobre a teocracia
messiânica nos capítulos 2, 11 e 35. O
Reino de Cristo caminha para a
plenitude até chegar ao ponto que “as
nações andarão mediante a sua luz, e
os reis da terra lhe trazem a sua glória”.
(Apocalipse 21:24).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Milênio, Pós-milenismo, Reino de
Deus]
Terra prometida – É a terra que Deus
prometeu a Abraão e aos seus
descendentes (Gênesis 13:14-18). De
acordo com os termos definidos na
aliança, a Terra prometida ia do rio do
Egito, em El Arish, até o Eufrates
(Gênesis 15:18).
1. Existem intérpretes equivocados que
dizem que Israel nunca recebeu o
completo cumprimento da promessa da
terra prometida, mas a Escritura diz o
contrário ao afirmar que Deus cumpriu
completamente as promessas sobre os
territórios (Josué 21:43-45; 1º Reis
4:21; 2º Crônicas 9:26; Neemias 9:7-8,
24; Esdras 4:20).
2. A promessa da terra não foi dada a
Israel incondicionalmente. A promessa
de Deus sobre a terra era condicional e
isto é claramente mostrado nas
palavras de Deus a Salomão (2º
Crônicas 7:17-20).
3. A terra prometida a Abraão e a seus
descendentes não é uma possessão
eterna independente da obediência
deles. Isto indica que Deus não tem
nenhuma obrigação de deixar Israel na
terra, nem fazê-los voltarem a ela em
qualquer momento no futuro, sem que
eles queiram obedecê-lo.
4. Como Israel desobedeceu rejeitando
a Cristo, agora a posse da Terra
Prometida será cumprida em sua
plenitude pela igreja, que é o Israel de
Deus, nos novos céus e nova terra.
de mar, em contraste com a “terra de
Israel”.
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um
Guia Otimista para o Fim do Mundo -,
de Jonathan Welton.
4. O entendimento correto sobre a
palavra “terra” no contexto bíblico, evita
muitas interpretações erradas dentro
da escatologia bíblica, inclusive no livro
do Apocalipse. Pelo fato de muitos
ignorarem o que os primeiros ouvintes
da Escritura entenderam sobre o termo
“terra”,
é
que
temos
muitas
interpretações apocalípticas em que se
imagina o “Planeta Terra”, ao invés da
“terra de Israel”.
[Céu, Novos Céus e nova terra,
Paraíso]
Terra – [Do Gr. γης, Transl.: gês, terra
solo] Na maioria das línguas significa:
chão, solo, território, região de origem
e nação, ou o Planeta Terra. A fonte da
palavra “terra” está no radical ters que
significa “enxuto, ou seco”. Este termo
era usado pelos latinos em oposição a
palavra mare (mar).
1. A terra seca era entendida como o
lugar onde se vivia, ou onde se morava.
A palavra “terra” era sinônimo de vida
humana. Todo lugar onde se era
possível morar, ou passível da
existência humana, era considerado
“terra”. Conforme o tempo o termo
“terra” foi se espalhando, e por isto,
ficou como o nome do nosso Planeta.
Na antiguidade ninguém sabia que o
Planeta Terra é coberto de 70% água.
Talvez, por isso, foi que o termo “Terra”
prevaleceu como nome do nosso
Planeta.
2. Nos tempos bíblicos, as palavras
“terra” ou “tribos da terra”, não eram
interpretadas como uma referência ao
“Planeta Terra” ou como “tribos do
Planeta Terra”. A palavra “tribos”
associada com o termo “a terra” (tes
ges, no grego), era conhecida como
“Terra Prometida” (cp. Lc 21:23).
3. Para os rabinos, a Palestina era
simplesmente “terra”, e todos os outros
países
eram
resumidos
sob
designação “mar” ou “de fora da terra”.
No Antigo Testamento, as nações
pagãs são chamadas simbolicamente
Ver em Obras de ref.:
Comentário
Preterista
Apocalipse, de César
Raymundo.
sobre
o
Francisco
[Céu, Céu e terra, Novos Céus e nova
terra, Paraíso]
Testemunho de Jesus – [Do Gr.
μαρτυριαν του ιησου, Transl.: marturían
tou Iesou] É a declaração púbica da
paixão, morte e ressurreição de Jesus
Cristo. Essa expressão é encontrada
em várias partes do Apocalipse.
Em Apocalipse 19:10 se diz que “o
testemunho de Jesus é o espírito de
profecia”. Trata-se de uma afirmação
muito forte, que dá testemunho da
Trindade, que é a perfeita unidade de
Deus Pai, Filho e Espírito Santo, em
conjunção com a profecia. Sendo
assim, Jesus é a verdade, o Espírito
Santo é a verdade, a profecia é a
verdade. Ao lidarmos com a Palavra
Profética
(principalmente
no
Apocalipse), precisamos reconhecer
plenamente que estamos lidando com
a Verdade que é o Senhor Jesus Cristo,
quer confiemos nele ou não. A
interpretação errônea não muda a
verdade.
[Ver Apocalipse]
Tiatira – Era uma cidade na província
romana da Ásia, no Ocidente do que é
hoje a Turquia asiática. Ela ocupava
uma posição importante em um
“corredor” de baixa altitude que liga os
vales Hermus e Caicus. Foi uma
guarnição de fronteira, pela primeira
vez no Ocidente fronteira do território
de Seleuco I da Síria, e mais tarde,
depois mudando de mãos, no leste
fronteira do reino de Pérgamo. Ela
passou sob o domínio romano em 133
a.C. Mas permaneceu um ponto
importante no sistema-estrada romana,
pois estava na estrada de Pérgamo a
Laodicéia, e daí para as províncias do
leste (Ralph E. Bass).*
A cidade de Tiatira era conhecida pela
produção de púrpura, uma tinta usada
em tecidos (veja Atos 16:14), além de
roupas, artigos de cerâmica, bronze,
etc. Havia em Tiatira grupos
organizados
de
artesãos
e
profissionais,
semelhantes
às
associações profissionais de hoje, mas
com elementos religiosos de influência
pagã.*
Como as outras cidades da época,
Tiatira teve seus templos e santuários
religiosos, incluindo templos aos falsos
deuses Apolo, Tirimânios e Artemis
(uma deusa chamada Diana pelos
romanos – veja Atos 19:34) e um
santuário a sibila (orácula) Sambate. A
importância de figuras femininas na
cultura religiosa de Tiatira pode ter
facilitado o trabalho de Jezabel, a
mulher que seduzia os discípulos e
incentivava a idolatria e a prostituição
(Dennis Allan).*
das sete igrejas da Ásia, mas, no
entanto, sua carta é a mais longa de
todas.
[Ver Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Sardes,
Filadélfia, Laodicéia]
Torre Babel – É a torre construída
pelos descendentes de Noé após o
dilúvio (Gênesis 11:1-4).
1. Na época da construção da torre
havia somente uma língua ou mesma
fala entre a humanidade.
2. A ordem de Deus foi clara para que
os homens se espalhassem por toda a
superfície da terra. Essa recém
humanidade formada depois do dilúvio
foi rebelde a essa ordem divina. Caso a
humanidade não fosse espalhada,
provavelmente não teria chegado a
nossos dias.
3. A ideia de construir uma cidade e
uma "torre cujo cume toque nos céus"
é uma clara demonstração de rebelião
do homem que tenta se colocar no
lugar de Deus. O autor dessa rebelião
foi Ninrode. Muito provavelmente essa
torre muito alta deve ser entendida
como as famosas Ziggurats que os
arqueólogos têm encontrado. Os
Ziggurats eram o tipo de torre que havia
na antiga Babilônia, tinha a forma de
pirâmide com vários patamares e eram
monumentos religiosos ou templos
pagãos.
__________________
Curiosamente, Paulo encontra em
Filipos uma “mulher, chamada Lídia, da
cidade de Tiatira, vendedora de
púrpura, temente a Deus”, e ela
“escutava” o evangelho e “o Senhor lhe
abriu o coração para atender às coisas
que Paulo dizia”. (Atos 16.14)
Outra curiosidade sobre a igreja de
Tiatira é que ela é a menos significativa
Uma Zigurat na cidade de Babilônia.
4. Os antigos babilônicos concebiam
que o mundo era como uma alta
montanha e achavam que os deuses
habitavam nos cumes dos montes. Por
isto, no último patamar das torres
colocavam a morada dos deuses da
cidade. Na cidade de Babilônia a torre
mais famosa era a do deus Marduque,
chamada de “casa do fundamento do
céu e da terra”.
5. O resultado da construção da torre
babel foi que “ali confundiu o SENHOR
a linguagem de toda a terra”. Muitos
eruditos acreditam que os atuais
idiomas tiveram uma origem em
comum, de um único idioma falado a
uns 100 mil anos atrás, a chamada
língua-mãe.
6. O episódio da torre babel ficou
gravado na história como um símbolo
de toda rebelião e soberba contra
Deus.
7. Embora creia no cumprimento
passado da maioria das profecias, um
defensor do Preterismo não precisa
necessariamente negar que uma
moderna “Torre Babel” esteja sendo
“construída”, com a tentativa de
implantar um governo mundial.
Todavia, isso não é cumprimento de
profecia bíblica, mas é o que sempre
tem acontecido no decorrer da história,
ou seja, impérios poderosos que vem e
que vão. Assim como foi no passado,
qualquer tentativa atual de construir-se
uma “torre”, será inevitavelmente
confundida e destruída, pois Jesus
Cristo Reina.
8. No dia de Pentecostes, as nações
que antes haviam sido espalhadas pela
confusão das línguas, foram reunidas
novamente (Atos 2). A confusão das
línguas feita em Babel era para impedir
que aquela "união" virasse em uma
confusão e males ainda piores. “Em
Pentecostes, a unidade restaurada era
a da alma e do coração, operada por
um só Espírito, cujo dom é a fé e uma
só esperança da nossa vocação, do
único Senhor, em quem nós somos um,
enxertado em um só corpo, por nosso
batismo Efésios 4. 3-6. A Igreja, então
criada, é a única igreja universal Santa
difundida em todo o mundo, em todos
os lugares com uma regra de fé, "a fé
que uma vez por todas foi entregue aos
santos", confessando um só Deus, a
Trindade na Unidade, e servi-lo na lei
do Evangelho com um consentimento”
(Gary DeMar).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Apostasia, Reino de Deus]
Tragada foi a morte na vitória – [No
Gr. κατεποθη ο θανατος εις νικος,
Transl.: katepóthe ho thanatos eis
nikós] É uma expressão usada pelo
apóstolo Paulo em referência a vitória
sobre a morte, quando do dia da
ressurreição final (1ª Coríntios 15:54).
Segundo o original grego, pode-se
dizer que literalmente a morte será
absorvida com sucesso.
[Ver Morte, Ressurreição]
Transcendência
–
[Do
Lat.
Transcendentia] O que vai além da
experiência humana, o que ultrapassa
o
conhecimento
comum.
“Na
metafísica clássica, caráter inerente
daquilo que é de natureza superior,
portanto, radicalmente diferente e
separado da realidade sensível”.*
A escatologia bíblica ensina o caráter
transcendental da vida eterna, isto é,
vai além do que o ser humano possa
conceber (1ª Coríntios 15).
Ver em Obras de ref.:
* Dicionário Michaelis.
[Ver Vida eterna]
Transfiguração de Cristo – Foi a
momentânea glorificação de Cristo que
se deu provavelmente no monte Tabor,
diante dos discípulos Pedro, João e
Tiago, com o objetivo de mostrar-lhes a
sua Divindade (Mateus 17:1-8). Nesse
episódio aparecem também Moisés e
Elias “os quais apareceram em glória e
falavam da sua partida, que ele estava
para cumprir em Jerusalém” (Lucas
9:30-31).
A Transfiguração não é em hipótese
alguma a visão do Filho do homem em
seu reino, conforme Jesus havia dito
alguns dias antes que: “Em verdade
vos digo que alguns há, dos que aqui
se encontram, que de maneira
nenhuma passarão pela morte até que
vejam vir o Filho do Homem no seu
reino”. (Mateus 16:28).
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Reino de Deus]
Trevas – [Do Gr. σκοτια, Transl.:
skotía, ausência de luz] Em sentido
figurado significa “trevas morais, a
ausência de luz e verdade espirituais,
ignorância cegueira, incluindo a ideia
de pecaminosidade e consequente
calamidade”* (João 8:12; 12:35).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego
Testamento, pág. 839.
do
Novo
[Ver Trevas exteriores]
Trevas exteriores – [Do Gr. σκοτος το
εξωτερον, Transl.: skótos to eksoteron]
É também a dimensão do Lago de fogo,
para onde serão lançados os ímpios
depois do Juízo final (Mateus 8:12).
Trevas exteriores, ou seja, “distantes
da luz e esplendor da festa no interior”*
(ver Mateus 8:11).
Ver em Obras de ref.:
* Léxico do Grego
Testamento, pág. 330.
do
Novo
[Ver Hades, Inferno, Lago do fogo,
Segunda morte]
Tribos da terra – [Do Gr. φυλαι της
γης, Transl.: philai tes ges] É uma
referência à terra de Israel com suas
doze tribos (Mateus 24:30; Apocalipse
1:7).
1. No sermão profético, exatamente em
Mateus 24:30, alguns tradutores
traduziram erroneamente “povos da
terra” ao invés de “tribos da terra”. A
palavra grega ethnoi ("nações"), não se
encontra no original grego de Mateus
24:30.
2. Nenhum leitor helenista dos tempos
do nosso Senhor teria compreendido
todas as tribos da terra como
equivalente a todas as nações do globo
Milton Terry (1898).
3. A referência as tribos da terra em
Mateus 24:30 e Apocalipse 1:7 é
claramente uma referência as tribos de
Israel, as quais se lamentaram no ano
70 d.C. quando Jesus veio em juízo
contra aquela geração.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento,
Segunda vinda]
Preterismo
parcial,
Tribulação – [Ver Grande tribulação]
Tribulacionismo – É a doutrina que diz
que a igreja passará pela Grande
tribulação. Alguns de seus adeptos
afirmam que a igreja será arrebatada
na metade da Septuagésima Semana
de Daniel, a fim de que não passe pela
pior parte da Grande tribulação.
Ver em Obras de ref.:
A Grande Tribulação, de David Chilton.
Mateus 24 e a Vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
Trono branco – [Ver Grande trono
branco]
[Ver Advento, Arrebatamento, Grande
tribulação, Preterismo parcial, Segunda
vinda]
Trono de Davi – [Do Gr. θρονον δαβιδ,
Transl.: thrónon Dabid] É a cadeira
messiânica que Deus concedeu a seu
Filho Jesus Cristo, para que Ele viesse
governar todas as nações do mundo
(Lucas 1:32; Salmo 2:8; Isaías 9:6;
Apocalipse 20:1-5).
Tribunal de Cristo – [Do Gr. βηματος
του χριστου, Transl.: bématos tou
Christou] É a corte de justiça divina que
julgará os santos (2ª Coríntios 5:10).
Para mais detalhes ver Juízo final.
Trombeta
soará,
Arrebatamento]
A
–
[Ver
Ver em Obras de ref.:
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS, de
Kenneth L. Gentry Jr.
[Ver Milênio, Reino de Deus]
U
Última hora – [No Gr. εσχατη ωρα,
Transl.: eschate hora] É uma
expressão que aparece na primeira
carta de João, mostrando que a igreja
primitiva estava vivendo o momento do
aparecimento dos anticristos conforme
o sermão profético de Mateus 24,
Marcos 13 e Lucas 21.
O apóstolo João usa no tempo
presente as frases “já é a última hora”
ou “é a última hora”, para destacar o
momento em que a igreja primitiva
estava vivendo (1ª João 2:18). É muita
arbitrariedade do intérprete moderno
transferir essa “última hora” para
milhares de anos depois, em nossos
dias. A “última hora” marcou o fim da
era judaica.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Ano 70 d.C., Anticristo, Grande
tribulação, Últimos dias]
Último dia – [Do Gr. εσχατη ημερα,
Transl.:
escháte
heméra]
Esta
expressão, quando associada ao dia
da ressurreição final, deve ser
entendida como o último dia da era do
pecado e da morte, que é o dia da
Segunda vinda de Cristo e o Juízo final
(João 6:39-40, 44, 54; 11:24).
O “último dia” por estar associado a
ressurreição nos textos do evangelho
de João, jamais deve ser entendido
como uma sequência dos “últimos dias”
da era judaica como fazem os
defensores do Preterismo completo.
Para um melhor entendimento ver na
sequência o termo “Últimos dias”.
Últimos dias – [Do Gr. εσχαταις
ημεραις, Transl.: eschátais hemérais] É
o termo que define os últimos dias da
Antiga Aliança ou da era judaica.
Também dependendo da tradução
pode ser chamado de “fim dos tempos”,
ou “últimos tempos”. Os escritores do
Novo Testamento são unânimes ao
afirmarem que eles estavam vivendo
os “últimos dias”.
1. O apóstolo Pedro diz que embora o
sangue do Cordeiro foi conhecido
antes da fundação do mundo, ele foi
manifestado no “fim dos tempos”, isto
é, nos dias do 1º século da era cristã
(1ª Pedro 1:20). Na mesma carta,
Pedro ainda acrescenta que “o fim de
todas as coisas está próximo” (1ª Pedro
4.7). Em sua segunda carta, o apóstolo
Pedro fala dos escarnecedores dos
“últimos dias” que já estavam atuando
em seus dias (2ª Pedro 3:3 – ver Judas
1:18).
2. O escritor de Hebreus escreveu que
Deus falou pelo seu Filho “nestes
últimos dias”, isto é, naqueles dias do
primeiro século da era cristã (Hebreus
1:1-2). Ainda na carta aos Hebreus é
dito que a manifestação de Cristo para
tirar os pecados pelo seu sacrifício, se
deu “ao se cumprirem os tempos”
(Hebreus 9.26).
3. O apóstolo Paulo deixou claro que
sobre ele e sobre os coríntios eram
sobre quem “os fins dos séculos têm
chegado” (1ª Coríntios 10.11).
4. Segundo o apóstolo João, o
aparecimento dos anticristos indicava
para seus leitores que eles viviam a
última hora (“já é a última hora” ou “é a
última hora”) – 1ª João 2:18.
5. Tiago, em sua carta, repreende aos
ricos de seu tempo dizendo que eles
acumularam “nos últimos dias” (Tiago
5:3).
6. Em 1ª Timóteo 4:1 o apóstolo Paulo
alerta sobre a apostasia dos “últimos
dias”, deixando claro, de acordo com o
contexto da segunda carta, que era em
seus dias (Ver 2ª Timóteo 3:1-9).
7. A profecia de Joel em que se diz que
o Espírito Santo seria derramado nos
“últimos dias”, foi cumprida no dia de
Pentecostes. O apóstolo Pedro aplica
essa profecia dizendo: “E nos últimos
dias acontecerá, diz Deus, Que do meu
Espírito derramarei sobre toda a carne;
E os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, Os vossos jovens terão
visões, E os vossos velhos sonharão
sonhos...”. (Atos 2:17)
[Ver Consumação dos séculos, Fim do
mundo]
Última trombeta – [Do Gr. εσχατη
σαλπιγγι, Transl.: escháte sápinggi]
Será o toque final do chamado para
que os mortos ressuscitem e os vivos
sejam transformados (1ª Coríntios
15:52).
Ver em Obras de ref.:
Sem Arrebatamento Secreto – Um
Guia Otimista para o Fim do Mundo –
de Jonathan Welton.
[Ver
Advento,
Arrebatamento,
Ressurreição, Segunda vinda de
Cristo]
V
Vem com as nuvens [Do Gr. ερχεται
μετα των νεφελων, Transl.: erkhetai
meta
ton
nefelon]
Expressão
encontrada
no
Apocalipse
em
referência a vinda de Cristo em juízo
contra Israel (Apocalipse 1:7; ver
Mateus 24:30).
1. Os textos de Apocalipse 1:7 e
Mateus 24:30 falam do mesmo tema.
Em ambos os textos as “tribos da terra”
(da terra de Israel) se lamentam.
2. O vir com as nuvens não se refere a
um retorno físico de Cristo, mas a uma
metáfora para o julgamento de Deus
caindo sobre Jerusalém por terem
rejeitado o Messias (Brian Godawa).*
3. O vir com as nuvens era uma
linguagem muito comum no Antigo
Testamento, sempre se referindo a
vinda de Javé contra seus inimigos
(Isaías 19:1; Ezequiel 30:3; Naum 1:3;
Joel 2:2; Daniel 7:13-14).
4. A noção de vir sobre as nuvens com
tempestades e trovões é um modo
usado no Antigo Oriente Médio para
falar sobre deidades vindo julgar
nações e cidades (Brian Godawa).*
5. O arrebatamento descrito pelo
apóstolo Paulo em 1ª Tessalonicenses
4, jamais pode ser confundido com o vir
com as nuvens dos textos de
Apocalipse 1:7 e Mateus 24:30. No
ensino de Paulo temos na Segunda
vinda de Cristo, um encontro literal dos
santos “entre nuvens, para o encontro
do Senhor nos ares”.
Ver em Obras de Ref.:
* O Universo em Colapso na Bíblia –
eventos literais ou metáfora poderosa?
– de Brian Godawa.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo, Ressurreição]
Vida após a morte – É a existência
além-túmulo. Alguns afirmam que ela
acontece no Estado intermediário (que
é o período entre a morte e a
ressurreição final).
1. Outros afirmam que acabando esta
vida, como num abrir e fechar de olhos,
estaremos no último dia, o dia da
ressurreição, sem Estado intermediário
(Hebreus 9:27).
2. A certeza da vida após a morte está
centrada na ressurreição de Jesus
Cristo, pois:
“E, se não há ressurreição de mortos,
também Cristo não ressuscitou.
E, se Cristo não ressuscitou, logo é
vã a nossa pregação, e também é vã a
vossa fé”.
(1ª Coríntios 15:13,14)
[Ver Continuidade entre o corpo mortal
e o corpo glorificado, Corpo ressurreto,
Estado intermediário, Imortalidade,
Mortal se revestirá da imortalidade,
Morte,
Ressurreição
de
Cristo,
Ressurreição, Segunda vinda de
Cristo]
Vida eterna – [Do Gr. ζωην αιωνιον,
Transl.: zoén aiónion] Existência que
seguirá a ressurreição do último dia.
Muito mais do que a existência futura,
a vida eterna começa aqui e agora e
Jesus a resume como sendo o
conhecimento do Único Deus e seu
Filho, Jesus Cristo (João 6:47; 17:3; 1ª
João 5:20).
[Ver Estado eterno, Ressurreição,
Segunda vinda de Cristo]
Vida futura – É o estado final e eterno
do ser humano. Diversas passagens
das Escrituras tratam da vida futura
como uma realidade inevitável.
1. Embora os céticos ateus tentem
negá-la, ou alguns acham que não crer
nessas coisas é sinal de superioridade
intelectual, a verdade é, que a negação
da possibilidade de uma vida futura é
uma teoria simplista, tão rasa quanto
uma pequenina poça d’água.
2. Mesmos os físicos quânticos, se não
pensassem um pouco além desta
realidade em que vivemos, jamais eles
poderiam fazer teorias sobre universos
paralelos.
Vigiai e orai – [Do Gr. νηψατε εις τας
προσευχας, Transl.: népsate eis tas
proseuchás] É a recomendação que o
apóstolo Pedro fez a seus primeiros
leitores, pois naqueles dias estava
“próximo o fim de todas as coisas”, isto
é, o fim da era judaica e a destruição de
Jerusalém (1ª Pedro 4:7).
1. Embora muitos neguem atualmente,
a presença da palavra “próximo” indica
sim acontecimentos que estavam para
acontecer no primeiro século da era
cristã.
2. Vigiar e orar são princípios
universais e devem ser acatados por
todos os que vivem em todos os
lugares e em todas as épocas. O ato de
vigiar e orar não é algo exclusivo da
volta de Cristo como muitos pregam
atualmente, mas é necessário para
todos os setores da vida cristã.
Ver em Obras de ref.:
Mateus 24 e a vinda de Cristo, de
César Francisco Raymundo.
[Ver Ano 70 d.C., Apocalipse, Dias de
vingança, Em breve, Mateus 24]
Vinda de Cristo – [Ver Advento,
Arrebatamento, Segunda vinda de
Cristo]
Virá do modo como o vistes subir –
É uma descrição clara, literal e
inequívoca da Segunda vinda de
Cristo.
1. Essa frase foi pronunciada por “dois
varões vestidos de branco” no
momento em que “Jesus [foi] elevado
às alturas, à vista deles [dos
discípulos], e uma nuvem o encobriu
dos seus olhos”. (Atos 1:9)
2. O modo como Jesus subiu aos céus
foi uma forma de levitação, e seu
retorno será um efeito contrário, pois
Ele descerá dos céus.
3. Nada é dito pelos prováveis anjos
sobre quando será essa vinda, se
aqueles discípulos a veriam ou não.
Simplesmente há um silêncio na
narrativa sobre datas ou épocas.
4. A nuvem que encobre Jesus dos
olhos dos discípulos é apenas um dado
da narrativa, que nada tem a ver com o
“vir nas nuvens” que é referente
aquelas metáforas de julgamento
descrito no Antigo Testamento. Essa
cena descrita em Atos 1:9-11
desmente o Preterismo completo em
sua negação de uma Segunda vinda
literal de Cristo, ainda em nosso futuro.
Ver em Obras de Ref.:
A Segunda Vinda de Cristo: Sem
Ficção, Sem Fantasia! compilação de
César Francisco Raymundo.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo, Ressurreição]
Vitória de Cristo – É o triunfo
escatológico e final de Cristo que se
dará em sua Segunda vinda. A vitória
de Cristo é também a vitória da igreja.
[Ver Advento, Arrebatamento, Segunda
vinda de Cristo]
Z
Zoen aionion – [Do Gr. ζωην αιωνιον,
Transl.: zoén aiónion] É a vida ou a
existência física após a ressurreição,
numa duração infinita, perpétua, para
sempre. É um novo viver, somente em
Cristo recebendo de Sua vida plena
(Romanos 5:10; 2ª Coríntios 4:10-12).
A ênfase da vida eterna não é somente
em sua duração, mas em sua
qualidade da qual não é possível
imaginar, pois: "Nem olhos viram, nem
ouvidos ouviram, nem jamais penetrou
em coração humano o que Deus tem
preparado para aqueles que o amam".
(1ª Coríntios 2:9)
[Ver Advento, Arrebatamento, Estado
intermediário, Evo eviternidade, Morte,
Paraíso, Ressurreição, Segunda vinda
de Cristo]
____________
Obras de Referência
A Segunda Vinda de Cristo: Sem Ficção, Sem Fantasia!
Compilação de César Francisco Raymundo, 172 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista007.htm
A Ressurreição de Jesus Cristo
– é Ficção ou Fato Histórico Irrefutável? –
César Francisco Raymundo, 35 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista011.htm
A Escatologia pode ser Verde?
Rev. Dr. Ernest C. Lucas, 29 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista013.htm
A Grande Tribulação
David Chilton, 148 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_A%20Grande%20Tribulacao_David_Chilto
n.htm
A Verdade sobre o Preterismo Parcial
César Francisco Raymundo, 77 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista015.htm
A Ilusão Pré-Milenista
- O Quiliasmo analisado à luz das Escrituras Brian Schwertley, 76 páginas.
Link:
Comentário Preterista sobre o Apocalipse
– Volume Único –
César Francisco Raymundo, 533 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_Comentario_Preterista_sobre_o_Apocalip
se_Volume_Unico.html
Cristo Desceu ao Inferno?
Heber Carlos de Campos, 46 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista016.htm
Crítica do Preterismo Completo
Philip G. Kaiser, 27 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_Critica%20do%20Preterismo%20Complet
o.htm
Dicionário Michaelis
http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/
Heresias do Preterismo Completo
César Francisco Raymundo, 56 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista014.htm
Dispensacionalismo
Desmascarando o Dogma Dispensacionalista
Hank Hanegraaff, 49 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista020.htm
Uma Refutação Bíblica ao Dispensacionalismo
Arthur W. Pink, 42 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_Dispensacionalismo_Arthur_Pink.htm
Dispensacionalismo (Lista de Passagens da Escritura)
Nathan Pitchford, 29 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_Dispensacionalismo_Lista%20de%20Pass
agem.htm
JESUS – A Chave Hermenêutica das Escrituras
Eric Brito Cunha, 46 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Jesus_a_Chave_Hermeneutica.htm
Léxico do Grego do Novo Testamento
Edward Robinson, 1014 páginas.
Tradução: Paulo Sérgio Gomes.
Edição em língua portuguesa © 2012
por Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
Todos os direitos reservados.
Mateus 24 e a Vinda de Cristo
César Francisco Raymundo, 110 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista023.html
Mateus 25 e o grande Julgamento
César Francisco Raymundo, 30 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista024.html
O Padrão Éden
Jair de Almeida, 31 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista022.html
O Universo em Colapso na Bíblia
– eventos literais ou metáfora poderosa?
Brian Godawa, 29 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista017.htm
Pós-Milenarismo PARA LEIGOS
Kenneth L. Gentry Jr., 92 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_pos_milenarismo_para_leigos.htm
Predições de Cristo
Hermes C. Fernandes
Link: www.revistacrista.org/Revista_Dezembro_de_2011.htm
Refutando o Preterismo Completo
César Francisco Raymundo, 112 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista010.htm
Sem Arrebatamento Secreto
– Um guia otimista para o fim do mundo –
Jonathan Welton, 223 páginas.
Link:
www.revistacrista.org/literatura_Sem%20Arrebatamento%20Secreto.htm
70 Semanas de Daniel
Kenneth L. Gentry, Jr., 35 páginas.
Link: www.revistacrista.org/literatura_Revista012.htm
______________
Ordem Alfabética dos
Vocábulos e Expressões
A
Abadom, pg. 15
Abismo, pg. 15
Abominável da Desolação,
pg. 16
Advento, pg. 16
Alfa e Ômega, pg. 17
Alma, pg. 17
Amém, pg. 18
Amigos do Noivo, pg. 18
Amilenismo, pg. 18
Aniquilacionismo, pg. 19
Angústia para Jacó, pg. 19
Anjos, pg. 19
Ano 70 d.C., pg. 20
Anticristo, pg. 20
Antíoco Epifânio, pg. 21
Antipas, pg. 21
Apocalipse, pg. 22
Apocalipse de Abraão,
pg. 23
Apostasia, pg. 23
Arcanjo, pg. 24
Armagedom, pg. 24
Arrebatamento, pg. 24
Atraso da Parousia, pg. 25
B
Babilônia, pg. 26
Batalha do Armagedom,
pg. 26
Bem, pg. 28
Bem-aventurada Esperança,
pg. 28
Besta, pg. 28
Besta que sobre do Mar, A,
pg. 28
Besta que sobre da Terra,
A, pg. 29
Bodas do Cordeiro, pg. 29
Brilhante estrela da manhã,
pg. 30
C
Canaã, pg. 31
Casa de meu Pai, pg. 31
Castigo Eterno, pg. 32
Cento e quarenta e quatro
mil, pg. 32
Céu, pg. 33
Céu e a Terra, O, pg. 34
Céu, Terceiro, pg. 34
Consumação dos Séculos,
pg. 35
Continuidade entre a
presente era e o Milênio,
pg. 36
Continuidade entre o corpo
mortal e o corpo glorificado,
pg. 36
Conversão dos Judeus,
pg. 36
Corpo espiritual, pg. 36
Corpo glorioso, pg. 37
Corpo ressurreto, pg. 37
Corruptível, pg. 37
D
Danação eterna, pg. 39
Daniel, O profeta, pg. 39
Daniel, Livro de, pg. 39
Data da volta de Cristo,
pg. 40
Davi, O rei, pg. 40
Debaixo do céu, pg. 41
Demônio, pg. 41
Descendência de Abraão,
pg. 41
Descida ao inferno, pg. 42
Descida literal à Terra,
pg. 42
Desejado de todas as
nações, O, pg. 43
Desenvolvimento em
fruição, pg. 43
Despertamento nos últimos
dias, pg. 43
Destino, pg. 43
Destino eterno, pg. 43
Destruição Eterna, pg. 43
Determinismo, pg. 44
Deus, pg. 44
Deus, O plano de, pg. 44
Dez, pg. 44
Dez chifres, pg. 44
Diabo, pg. 45
Diabo e seus anjos, pg. 45
Dia de Cristo ou Dia do
Senhor, pg. 45
Dia e Hora, pg. 46
Dias de vingança, pg. 46
Dias distantes, pg. 46
Dispensacionalismo, pg. 47
Doutrinas das últimas
coisas, pg. 48
Doze, pg. 48
Duas Eras, pg. 48
Duas Etapas, pg. 49
Duas Testemunhas, pg. 49
Duplo Cumprimento da
Profecia, pg. 50
E
Economia Divina, pg. 51
Éden, pg. 51
Éfeso, igreja de, pg. 52
Eisegese, pg. 52
Eleição, pg. 52
Em breve, pg. 52
Então todo o Israel
será salvo, pg. 52
Então virá o Fim, pg. 52
Epifania, pg. 53
Era, pg. 53
Era por vir, pg. 53
Era presente, pg. 53
Escatologia, pg. 53
Escatologia Consumada,
pg. 54
Escatologia de Jornal,
pg. 54
Escatologia Individual,
pg. 54
Escatologia Realizada,
pg. 54
Esmirna, Igreja de, pg. 54
Esperança, pg. 55
Espírito, Derramamento do,
pg. 55
Espíritos desencarnados,
pg. 55
Espírito, pg. 55
Espíritos em prisão, pg. 55
Estado Eterno, pg. 55
Estado intermediário, pg. 56
Eterna separação de Deus,
pg. 56
Eternidade, Eterno, pg. 56
Eternidade passada e
futura, pg. 56
Evangelho, pg. 56
Evo, eviternidade, pg. 57
F
Falsos Cristos pg. 58
Falsos Mestres pg. 58
Falso Profeta, O pg. 59
Falsos Profetas pg. 59
Fatalismo pg. 59
Fé pg. 59
Fiel e verdadeiro pg. 59
Filadélfia, Igreja de pg. 60
Filho da Perdição pg. 60
Filhos de Deus pg. 60
Fim dos Tempos pg. 61
Fim do Mundo pg. 61
Flávio Josefo, O historiador,
pg. 61
Fogo eterno, pg. 63
Fogo do juízo de Deus,
pg. 63
Futuro de Israel, O, pg. 63
Futuro Reino de Deus, O,
pg. 63
G
Gabriel, pg. 64
Gafanhotos, pg. 64
Galardão, pg. 65
Geena, pg. 65
Gentios, pg. 66
Geração, pg. 66
Glória, pg. 69
Glorificação, pg. 69
Graça, pg. 69
Grande comissão, pg. 69
Grande imagem de
Nabucodonosor, pg. 69
Grande Meretriz, pg. 69
Grande tribulação, pg. 71
Grande trono branco, pg. 72
Lago de fogo, pg. 88
Lamentação (ou pranto) e
ranger de dentes, pg. 88
Lâmpada, pg. 89
Laodicéia, Igreja de, pg. 89
Lar eterno, pg. 89
Literalismo, pg. 90
Livro da vida, pg. 91
Livros, pg. 91
H
Hades, pg. 73
Herança, pg. 73
Hinom, Vale de, pg. 73
História, pg. 74
Homem, pg. 74
Homem da iniquidade,
pg. 74
Hora, pg. 75
Hora da provação, pg. 75
M
Mal, pg. 92
Maligno, pg. 92
Maniqueísmo, pg. 92
Maná escondido, pg. 93
Maranata, pg. 93
Marca da besta, pg. 93
Marcação da data da volta
de Cristo, pg. 94
Mártir, pg. 94
Matéria, pg. 94
Materialismo, pg. 95
Mateus 24, pg. 95
Meio-tribulacionismo, pg. 95
Mentira, pg. 96
Messias, pg. 96
Metafísica, pg. 96
Metáfora, pg. 96
Milagre, pg. 96
Mil anos, como um dia,
pg. 96
Milênio, pg. 97
Mistério, pg. 97
Mistério da iniquidade,
pg. 98
Momento, Num, pg. 98
Monte das Oliveiras, pg. 98
Mortal se revestirá da
imortalidade, pg. 99
Morte, pg. 99
Morte espiritual, pg. 100
Morte, Segunda, pg. 100
Mundo, pg. 100
Mundo vindouro, pg. 100
I
Idolatria, pg. 76
Igreja, pg. 76
Ilha de Patmos, pg. 77
Iminência da volta de Cristo,
pg. 77
Imortalidade, pg. 78
Inferno, pg. 78
Interpretação dos símbolos
do Apocalipse, pg. 78
Ira de Deus, pg. 80
Ira futura, pg. 80
Israel, pg. 80
J
Jerusalém, Nova, pg. 82
Jesus Cristo, pg. 83
Judeu, pg. 83
Juízo Final, pg. 83
Julgamento das Nações,
pg. 84
Julgamento de Satanás,
pg. 84
Julgamento da Besta e do
Falso Profeta, pg. 85
Julgamento dos santos,
pg. 85
Julgamento eterno, pg. 86
K
Kairós, pg. 87
L
Ladrão de noite, pg. 88
N
Nem todos dormiremos,
pg. 102
Noiva de Cristo, pg. 102
Nós, os vivos, os que
ficarmos até a vinda do
Senhor, pg. 102
Nossa reunião com ele,
pg. 103
Nova Jerusalém, pg. 103
Novo nome, pg. 104
Novos céus e nova terra,
pg. 104
Nudez (espiritual), pg. 105
Numerologia bíblica no
Apocalipse, pg. 105
Num momento, num abrir e
fechar de olhos, pg. 106
Nuvens, pg. 106
O
O agora e o ainda não,
pg. 107
Obras do diabo, pg. 107
Oikoumene, pg. 107
Oliveira, pg. 108
Olhai, pg. 108
Onde está a promessa da
sua vinda, pg. 108
Outros mortos, pg. 109
P
Parábola da figueira,
pg. 110
Paraíso, pg. 111
Parousia, pg. 111
Partir e estar com Cristo,
pg. 111
Passagens da iminência,
pg. 111
Pax Romana, pg. 112
Paz, pg. 112
Pecado, pg. 113
Pedra, pg. 113
Pedrinha branca, pg. 113
Perdição eterna, pg. 114
Perseverança, pg. 114
Ponto central da história,
pg. 114
Pós-milenismo, pg. 115
Pós-tribulacionismo, pg. 115
Pré-milenismo, pg. 116
Pré-tribulacionismo, pg. 117
Preterismo, pg. 118
Preterismo completo,
pg. 118
Preterismo parcial, pg. 120
Primeira fase da vinda de
Cristo, pg. 120
Primeira morte, pg. 121
Primeira ressurreição,
pg. 121
Primícias, pg. 121
Primogênito dos mortos,
pg. 121
Príncipe da paz, pg. 122
Príncipe das potestades dos
ares, pg. 122
Prisão de Satanás, pg. 122
Profecia, 123
Profeta, pg. 123
Promessa, pg. 124
Provação que há de vir
sobre o mundo inteiro,
pg. 124
Providência divina, pg. 124
Q
Quando serão essas
coisas...? pg. 125
Queda do homem, pg. 125
Quiliasmo, pg. 126
R
Rapto, pg. 127
Recompensa, pg. 127
Redenção, pg. 127
Regeneração, pg. 128
Rei dos reis, pg. 128
Reis da terra, pg. 128
Reinado dos crentes,
pg. 128
Reino agora, pg. 128
Reino de Deus, pg. 128
Reino dos céus, pg. 129
Ressurreição, pg. 129
Ressurreição de Cristo,
pg. 130
Retorno real, visível e literal
de Cristo, pg. 131
Revelação, pg. 131
Revelação de Jesus Cristo,
pg. 131
S
Salvação, pg. 133
Salvador, pg. 134
Sangue de Jesus, pg. 134
Santificação, pg. 134
Santos, pg. 134
Sardes, pg. 134
Satanás, pg. 135
Secularismo, pg. 135
Século, pg. 135
Segunda fase da vinda de
Cristo, pg. 135
Segunda oportunidade de
salvação, pg. 136
Segunda ressurreição,
pg. 136
Segunda vinda de Cristo,
pg. 136
Segurança eterna da
salvação, pg. 136
Seio de Abraão, pg. 137
Segunda ressurreição,
pg. 137
Senhor, pg. 137
Senhor dos senhores,
pg. 137
Seremos arrebatados,
pg. 138
Seremos semelhantes a
Ele, pg. 138
Sermão profético, pg. 138
Sete anos de tribulação,
pg. 138
Sete igrejas da Ásia,
pg. 139
Setenta semanas de Daniel,
pg. 140
Sheol, pg. 141
Símbolo, simbologia
apocalíptica, pg. 141
Sinal da besta, pg. 141
Sinais, pg. 141
Sinais dos tempos, pg. 141
Sono da alma, pg. 142
Segunda ressurreição,
pg. 142
T
Tártaro, pg. 143
Templos, pg. 143
Tempo, pg. 144
Temporal, pg. 145
Tempos difíceis, pg. 145
Teocracia, pg. 145
Terra prometida, pg. 145
Terra, pg. 146
Testemunho de Jesus,
pg. 146
Torre Babel, pg. 147
Tragada foi a morte pela
vitória, pg. 148
Transcendência, pg. 148
Transfiguração de Cristo,
pg. 149
Trevas, pg. 149
Trevas exteriores, pg. 149
Tribos da terra, pg. 149
Tribulação, pg. 149
Tribulacionismo, pg. 149
Tribunal de Cristo, pg. 150
Trombeta soará, A, pg. 150
Trono branco, pg. 150
Trono de Davi, pg. 150
U
Última hora, pg. 151
Último dia, pg. 151
Últimos dias, pg. 151
Última trombeta, pg. 152
V
Vem com as nuvens,
pg. 153
Vida após a morte, pg. 153
Vida eterna, pg. 154
Vida futura, pg. 154
Vigiai e orai, pg. 154
Vinda de Cristo, pg. 154
Virá do modo como o vistes
subir, pg. 154
Vitória de Cristo, pg. 155
Z
Zoen aionion, pg. 156
Este dicionário foi preparado para que o leitor possa estudar a
doutrina das últimas coisas do ponto de vista do preterismo.
No dicionário, o leitor encontrará definições dos vocábulos e
expressões mais usados no estudo da escatologia do preterismo.
Cada verbete vem acompanhado de uma análise exegética, bíblica
e histórico gramatical.
São 343 verbetes e expressões escatológicas.
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profundidade.
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