Aulão Rede Sarah Técnico de Enfermagem 2016 Unidades do Sarah Brasília- lago Norte São Luís Fortaleza Macapá Salvador Rio de Janeiro Brasília- Centro Belém Dicas preparação para prova • • • • • Acordar com antecedência Alimentar-se bem Chegar antes do horário no local da prova Concentração Ler a prova com calma 1. (UFT 2015) É indicada sempre que houver incapacidade de absorção de nutrientes pelo trato gastrointestinal devido a causas anatômicas, infecciosas ou metabólicas e faz parte também da terapêutica em certas doenças que necessitam de repouso intestinal. O enunciado refere-se à (A) nutrição parenteral. Letra A (B) nutrição enteral. (C) gastrostomia. (D) jejunostomia. (E) via oral. Quando há impossibilidade de absorção pelo trato gastrointestinal deve ser usado a nutrição parenteral, por meio de um cateter central. Terapia de Nutrição Enteral e Parenteral • Terapia de Nutrição Parenteral: Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do usuário por meio de Nutrição Parenteral. • Nutrição Enteral: “Todo e qualquer "alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas". Sondagem Nasogástrica e Gastrostomia • A técnica da sonda nasogástrica é utilizada para alimentar o paciente incapacitado de alimentar-se naturalmente, drenar o conteúdo gástrico e preparar para determinadas cirurgias ou exames. • A Gastrostomia é um procedimento cirúrgico para afixação de uma sonda alimentar. Um orifício é criado na altura do estômago e cria uma ligação direta do meio externo com o meio interno do paciente. A troca da sonda não é rotineiramente necessária e não tem intervalo de tempo definido na literatura. Sonda Nasoenteral • A Sondagem Nasoenteral refere-se à passagem de uma sonda flexível através das fossas nasais, esôfago, estômago e intestino delgado. • Este procedimento fornece via segura e menos traumática para administração de dietas, hidratação e medicação. • Para iniciar ou não a dieta com segurança para o paciente é necessário certificar-se quanto à localização da ponta radiopaca da sonda através da realização do exame de RX de abdome. Testes para checar posicionamento da SNG e SNE 1. Teste: Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo. Se não for obtido o conteúdo gástrico, coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente. 2. Teste: Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o diafragma do estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome do paciente. 3. Teste: utilizando de fitas reagentes medir o Ph do conteúdo gástrico. Obs: Não é mais utilizada a teste de localização com copo de água segundo orientação do COFEN. 4. SNE deve ser feito o RX abdome para confirmação da posição. 2. (FUMARC 2014) São cuidados de enfermagem com a SNE, EXCETO: a) Realizar a confirmação da passagem e do posicionamento correto, unicamente com a colocação de sua extremidade distal em um copo com água. b) Manter a fixação da sonda e a demarcação da porção da extremidade mais proximal da narina. c) Confirmar sempre o posicionamento com ausculta epigástrica antes de infundir dieta. d) Lavar a sonda após administração de dieta com SF 0,9% ou ABD. Único método para SNE é o RX Letra A 3. (FUMARC 2014) São cuidados de enfermagem com a SNE, EXCETO: a) Realizar a confirmação da passagem e do posicionamento correto, unicamente com a colocação de sua extremidade distal em um copo com água. b) Manter a fixação da sonda e a demarcação da porção da extremidade mais proximal da narina. c) Confirmar sempre o posicionamento com ausculta epigástrica antes de infundir dieta. d) Lavar a sonda após administração de dieta com SF 0,9% ou ABD. Letra A 4. (UFPR-NC-UFPR 2013) Na nutrição enteral, utiliza-se trato gastrointestinal, através de sondas, até o estômago, intestino ou por estomas. Um dos ERROS na execução dos cuidados de enfermagem na administração da dieta enteral por sonda nasogástrica é: a) verificar a temperatura da dieta enteral. b) inspecionar o frasco da dieta enteral, quanto à presença de partículas e separação de fases. c) deixar o paciente em posição confortável, abaixando a cabeceira durante a infusão da dieta enteral pela sonda nasogástrica. d) deixar o paciente confortável, mantendo-o sob observação quanto a sinais de intolerância, tais como vômitos, diarreia, náuseas ou distensão abdominal. e) verificar se a sonda nasogástrica está pérvia. Letra C Cuidados aos pacientes que recebem dietas por sondas enterais • Higienização das narinas e ostomias, avaliação da colocação da sonda e sua fixação. • A cabeceira do leito deve estar elevada em 30 a 45º durante e logo após a administração da dieta, para evitar regurgitamento e o perigo de uma possível pneumonia aspirativa. • A dieta deve ser administrada em temperatura ambiente ou resfriada e não gelada. • Deve ser controlada a velocidade do fluxo da fórmula. • Lavar adequadamente a sonda com água filtrada em temperatura ambiente sempre após as dietas e medicamentos Calor e Frio 5. (IBFC 2014) Um adulto, 35 anos, estava andando na rua e apresentou uma contusão em membro inferior direito. Foi encaminhado imediatamente ao Pronto-Socorro. Uma das condutas realizadas nesse caso é: a) Aplicação de calor seco com bolsa de água quente. Letra B b) Aplicação de frio com bolsa de gelo. c) Aplicação de calor úmido com compressa morna. d) Não aplicar gelo antes das 48 horas do momento da lesão. 6. (UNIRIO 2014) Na aplicação do calor, deve-se a) aquecer a água a 1000 C para garantir a eficácia do tratamento. b) deixar a bolsa por 45 minutos no local prescrito. c) aplicar uma camada de dersane, ativando a circulação. Letra E d) elevar a cabeceira da cama a 45°. e) colocar uma toalha entre a bolsa e a pele do paciente. Calor e Frio • As aplicações externas de calor e frio têm por objetivo ajudar as funções naturais do corpo. É um dos tratamentos mais antigos e os pacientes são receptivos ao tratamento, por ser eficaz e proporciona alivio imediato. • O calor age estimulando ou relaxando os músculos facilitando a circulação através da vasodilatação diminuindo a dor e um pouco o edema local. • O frio diminui a circulação local pela contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição), impede a formação hematomas e abscessos. Em certos tipos de ferimentos abertos, controla a hemorragia. Calor (Termoterapia) x Frio(Crioterapia) Calor Frio Vasodilatação Vasoconstricção Viscosidade sanguínea reduzida Viscosidade sanguínea aumentada Metabolismo tecidual aumentado Metabolismo tecidual diminuída Tensão Muscular reduzida Aumento do tônus muscular Aumento da permeabilidade Anestesia local, Reduz inflamação capilar Reduz a demanda de O2 pelas células Reduz Hematomas Aplicações calor – Finalidades: - Aquecer o paciente; - Aumentar a circulação no local da aplicação; - Aliviar a dor; - Facilitar os processos supurativos; - Relaxar a musculatura; - Inflamação aguda e crônica; - Resolução de hematomas tardios. Aplicação Calor - Contraindicações - Feridas cirúrgicas; - Hemorragias; - Lesões abertas; - Luxações ou contusões antes de 24 ou 48 horas; - Hemofilia ou fragilidade capilar; - Presença de tromboembólicos nos MMII; - Trauma agudo. Aplicação do Frio- Finalidades • Diminuir a hipertermia; • Diminuir a dor; • Estancar a hemorragia; • Diminuir a congestão e processos inflamatórios; • Diminuir a dor e edema nas contusões e luxações. Aplicações Frio - Contraindicações • Estase circulatória; • Estado de desnutrição; • Debilidade acentuada e idoso; • Ferimentos abertos; • Envolvimento cardíaco ou respiratório; 7. (Rede Sarah 2010) A aplicação de calor ajuda no alívio de dor, no relaxamento da musculatura e facilita processos supurativos. Analise as afirmativas abaixo, indicando V (verdadeiro) ou F (falso) e, em seguida, assinale a alternativa correspondente. I. O calor provoca vasodilatação e não é indicado para traumas imediatos. II. Ao usar uma bolsa térmica para aplicar calor, é necessário envolve-la com tecido. III. A aplicação de calor dá-se na forma seca ou úmida. a) V, V, V b) F, V, F c) V, F, V d) V, V, F Letra A Admissão de Paciente Admissão • É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. • Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança. • Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedade s Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde. Admissão – Procedimentos: 1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas; 2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível; 3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto; 4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe; Admissão – Procedimentos: 5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita; 6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação; Admissão - Procedimentos: 8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa; 9. Fazer o prontuário do paciente; 10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico; 11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão; 12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário. 8. (Sarah 2012) MCF, 82 anos , admitida na unidade cirúrgica pós queda e com queixa de dor em MIE. Estava deitada na maca em companhia de seu marido. Com base na admissão hospitalar, qual a sequência do cuidado de enfermagem priorizando as condições? a) preparar a unidade, orientar as rotinas, encaminhar para higiene corporal e verificar SSVV. b) Encaminhar para o leito, verificar os SSVV, promover alívio da dor conforme prescrição médica e realizar anotação de enfermagem. Letra B c) Orientar as rotinas do hospital, promover alívio da dor, arrolar pertences e realizar anotações de enfermagem. d) Apresentar a unidade, verificar SSVV, promover a higiene corporal e realizar anotação de enfermagem 9. (IADES 2014) O processo administrativo do serviço de enfermagem que determina o início do relacionamento do paciente denomina-se a) alta hospitalar. b) centro de diagnóstico. c) transferência para outro hospital. d) admissão do paciente. e) remoção do paciente. Letra D 10. (IFPB 2012) A admissão refere-se ao internamento do cliente na unidade hospitalar e tem como finalidade a realização de tratamento clínico, cirúrgico, obstétrico e outros. A propósito dos procedimentos rotineiros na admissão, julgue a proposição seguinte: A mensuração do peso e altura tem como uma de suas finalidades a avaliação do estado nutricional do cliente e está indicado unicamente para os casos de tratamento de obesidade e emagrecimento. Errado Dados antropométricos: • • • • Peso; Estatura; Circunferência Abdominal; IMC. Drenos Drenos Objetivos: • Evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento de espaços vazios; e • Promover a saída de secreções ou ar que se acumulam (seromas, hematomas, secreções purulentas). Classificação dos drenos: 1. Quanto a forma e ação: a) Capilaridade: a saída das secreções se dá através da superfície externa do dreno (ex. penrose) b) Gravitação: Utiliza-se cateteres de grosso calibre colocados na cavidade e conectados a bolsa coletora ou borracha de látex(ex. dreno de tórax) Classificação dos drenos: c) Sucção: Geralmente utilizados em circunstâncias em que se prevê o acumulo de líquidos em grande quantidade, ou por períodos prolongados (ex. Dreno de tórax com pressão negativa ou sistema de drenagem Portovac) 11. (Rede Sarah 2010) A drenagem torácica consiste na colocação de um dreno no espaço intrapleural para a remoção de gás, de líquidos ou de sólidos. Assinale a alternativa que corresponde a um cuidado a ser observado na drenagem de tórax. a) Deixar o sistema aberto durante a troca dos frascos b) Manter o leito em semi-fowler Letra B c) Colocar água filtrada no frasco de drenagem cobrindo 2 cm do tubo longo d) Conectar a rede de vácuo diretamente no respiro do fresco selo d’água Dreno de tórax • São utilizados para retirar líquido ou ar patologicamente retidos na cavidade pleural ou mediastino. • Os sistemas de drenagem usa a vedação aquática com selo d’água usa uma válvula unidirecional que possibilita que o ar deixe a cavidade pleural mas impede que volte, desse modo cria uma pressão negativa. Dreno de Penrose Definição: Dispositivo de látex, duas laminas finas e flexíveis, funcionam por capilares e permite o escoamento de secreções. Indicações: • Monitorar sangramentos pós-cirúrgicos e drenagem de abcesso. Dreno de sucção Definição: É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno com fenestrações na extremidade, com rigidez projetada para uma sucção contínua e suave. Indicações: É indicado para drenagem de fluidos (sangue, secreção) por aspiração durante e após procedimentos cirúrgicos. Tipos de secreção: Serosa, sanguinolenta, serosanguinolenta, purosanguinolenta e purulenta. Cuidados de enfermagem: 1. Esvaziar o dreno e registrar o volume na folha de balanço hídrico a cada 6 horas, para avaliação da redução ou aumento da drenagem; 2. Clampear o dreno antes de esvaziar e ordenhar na direção do frasco coletor; 3. Registrar o aspecto da secreção drenada; 4. Checar e registrar a localização, tipo, fixação, permeabilidade, volume do dreno; 5. Fazer o curativo no local da inserção diariamente; 6. Retirar o dreno quando solicitado pelo médico. 12. (IADES 2014) Quanto a sinais vitais e cuidados de enfermagem, assinale a alternativa correta. a) O pulso é contado utilizando a polpa do dedo polegar no intervalo ideal de 15 segundos. b) A verificação da pressão arterial permite saber a pressão diastólica, a sistólica e a pressão de pulso. c) Antes da verificação da frequência respiratória, o paciente deve ser avisado para que ele respire de forma mais natural e espontânea. d) A frequência cardíaca no adulto varia de 50 a 90 batimentos, sendo considerado taquicardia abaixo de 50 batimentos e bradicardia acima de 90 batimentos. e) A temperatura anal é feita pela colocação rápida (10 segundos) de um termômetro de mercúrio dentro do ouvido do paciente. Letra B Observações: • O pulso é contado utilizando a polpa do dedo indicador e dedo médio no intervalo ideal de 1 minuto. • Antes da verificação da frequência respiratória, o paciente não deve ser avisado para que a respiração seja natural e espontânea. • A frequência cardíaca no adulto varia de 60 a 100 batimentos, sendo considerado bradicardia abaixo de 60 batimentos e taquicardia acima de 100 batimentos. • A temperatura anal é feita pela colocação do termômetro no ânus por cinco minutos. 13. (Rede Sarah 2010) Pacientes que são submetidos a cirurgias para amputação de membro podem perceber, após a cirurgia, que o membro amputado ainda existe e nele referir dor, ardência ou prurido. Esta dor é conhecida como: a) Dor aguda b) Dor crônica c) Dor reflexa d) Dor neuropática Letra D Tipos de Dor: • Aguda - dias e tendência a remissão; Ex. pós-operatória • Crônica - meses, difícil tratamento, dor oncológica e lombar; • Reflexa; • Neuropática. 14. (FCC 2009) Os cinco sinais vitais incluem pressão arterial, pulso, respiração, temperatura e a) pressão venosa central. b) oximetria de pulso. c) débito cardíaco. d) ritmo cardíaco. e) dor. Letra E Avaliação da Dor • Escala numérica: Praticidade 0 1 2 Fraca 3 4 5 Moderada 6 7 8 9 Forte • Para crianças: Escala Visual (Carinhas, desenhos). 10 Analgésicos Periféricos Antálgicos Antipiréticos Centrais AINES Opióides Fortes Paracetamol Fenacetina Aspirina Dipirona Cetoprofeno Diclofenaco Piroxicam Ibuprofeno Cetorolaco Morfina Meperidina Fentanil Oxicodona Buprenorfina Metadona Fracos Codeína Tramadol Propoxifeno Escada da Prescrição - OMS Dores Fortes Dores Moderadas Opióides Fortes +/Dores fracas Analgésicos Periféricos +/- Co-analgésicos Opióides Fracos +/AINES + Co-analgésicos AINES +/Co-analgésicos Co-Analgésico • Os analgésicos concomitantes ou co-analgésicos foram originalmente desenvolvidos para o tratamento de outras condições clínicas para além da dor, tendo-se concluído que possuíam propriedades analgésicas. Co-Analgésico São Utilizados: 1. para potenciar a eficácia analgésica de fármacos analgésicos; 2. no tratamento de sintomas concomitantes que aumentam a intensidade da dor; 3. para proporcionar um efeito analgésico independente para tipos específicos de dor, tal como a dor neuropática. • Exemplos: Anticonvulsionantes (gabapentina), antidepressivos (amitriptilina), antidepressivos (duloxetina), ansiolítico (diazepan), corticoide (prednisolona). Tipos de analgesia 1. Sistêmica: • Prescrição de fármacos por várias vias (EV, IM, SC, VO); • Intervalos regulares “Se necessário”; • PCA (Analgesia controlada pelo paciente). PCA (Analgesia Controlada pelo Paciente) • Infusão programada + bolus controlados pelo paciente conforme a necessidade Tipos de analgesia 2. Segmentar • Bloqueio dos estímulos nociceptivos de um segmento do corpo • Vias: - Local - Regional (Plexo braquial e lombar) - Raquidiana - PERIDURAL Tipos de analgesia 3. Peridural contínua • Feita através de um cateter colocado no espaço peridural; • Infusão contínua, bolus ou PCA; • Drogas mais usadas: anestésicos e opióides. Medicação 15. (Sarah 2010) Assinale a alternativa que corresponde a um dos efeitos colaterais do uso de drogas opióides. a) Depressão respiratória b) Hiperglicemia c) Anemia d) Taquicardia Letra A Efeitos Colaterais dos Opióides • • • • • • Depressão respiratória; Prurido; Constipação; Náuseas e vômitos; Retenção urinária; Supressão da tosse. 16. (Rede Sarah 2010) Um paciente deverá receber 35 mg/h de aminofilina por via endovenosa. Se for colocado 350 mg de aminofilina em um frasco de 500 ml de solução glicosada a 5%, qual deverá ser a taxa de infusão da solução? a) 20 ml/h b) 35 ml/h c) 50 ml/h d) 70 ml/h Resolução 350mg-----500 ml 35mg ------X 350 X= 17500 X= 50 ml/h Letra C 17. (Rede Sarah 2010) As soluções endovenosas visam manter ou restaurar o equilíbrio hidreletrolítico. É um exemplo de solução isotônica: a) Glicose a 10% b) Solução de ringer c) Glicose a 5% em solução salina a 0,45% d) Solução salina a 3% Letra B Tipos de Solução • Hipotônica: SF 0,45% • Hipertônica glicose 10% • Isotônica = Mesma osmolaridade do sangue ou LEC. Ex. SG 5%, Sf 0,9% e Ringer lactato ( K, Ca, NaCl) 18. (Rede Sarah 2010) A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e controla o nível de glicose no sangue. Quando o pâncreas não produz insulina, o paciente pode necessitar de injeções deste hormônio. Com base nessas informações, assinale a alternativa correta. a) A lipodistrofia é uma complicação da insulinoterapia b) A insulina regular tem sua ação iniciada entre três e quatro horas após sua administração c) A insulina regular não pode ser misturada com a insulina de ação intermediária. d) A insulina NPH tem ação curta Letra A Insulina Insulina Regular NPH Lenta Ultralenta Início de Ação 30min 2-4 2-4 4-6 Pico 2-4h 4-8 4-8 Duração 6-10 12-16 12-16 18-20h Controle de Infecção Hospitalar 19. (DEPEN CESPE 2013) Julgue o item seguinte, acerca do controle da infecção hospitalar. A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente no hospital, manifestando-se apenas durante a internação. Errado Infecção Comunitária • Constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente, relacionada com internação anterior no mesmo hospital. não • Infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão, exceto se troca de microrganismos; • A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada Ex: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS; • As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior e 24h. Infecção Hospitalar (IH) • Após a admissão e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares; • Na mesma topografia com IC isolar um germe diferente + agravamento das condições clínicas; • Manifestação clínica > 72h após admissão Desconhecer o período de incubação do microrganismo e não houver evidência clínica de infecção no momento da internação; Infecção Hospitalar (IH) • Manifestações clínicas procedimentos; < 72 hs admissão associadas a • Em RN são IH, exceto as transmitidas de forma transplacentária ou bolsa rota >24h; • Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são considerados portadores de IH do hospital de origem. Causas da IH Desequilíbrio da relação entre a microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isto pode ocorrer devido à: 1. própria patologia de base do paciente; 2. procedimentos invasivos e 3. alterações da população microbiana (induzida pelo uso de antibióticos). Cadeia Epidemiológica agente infectante hospedeiro susceptível transmissão; penetração reservatórios ou fontes vias de eliminação Colonização x Infecção Colonização – A presença de um microrganismo sobre a superfície epitelial sem invasão tecidual, sem clínica e reação imunológica. Ex.: a microbiota humana em situações de equilíbrio. Infecção – Implica em parasitismo (interação metabólica) e reação do hospedeiro (inflamação e imunidade) e quando manifestada clinicamente é chamada de doença infecciosa. Tecido Resistência a Penetração de MO Processamento de Materiais Boa resistência à infecção Pele íntegra Limpeza Não críticos Mucosas íntegras apresentam resistência intermediária à invasão de microrganismos Desinfecção Semi- Críticos Tecidos estéreis Não tem microbiota própria(barreira de proteção antiinfecciosa, são susceptíveis a infecções Esterilização Críticos 20. (CESPE 2015 TJDFT) Acerca do controle de infecção hospitalar, julgue o item seguinte. CONTAMINADA Cirurgias infectadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana abundante — cuja descontaminação seja difícil ou impossível de ser realizada — e também as marcadas por falhas técnicas grosseiras. Errado CIRURGIAS LIMPAS São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário. http://notasparaenfermagem.blogspot.com.br/2010/11/ CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário sem contaminação significativa. CIRURGIAS CONTAMINADAS São aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria. CIRURGIAS INFECTADAS São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico. http://derival.com.br/doencas/doencas-do-colon/cancer-colorretal/ 21. (DEPEN CESPE 2015) Julgue o próximo item, referente a controle de infecção hospitalar. Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas por fluidos corporais, as mãos devem ser limpas pela técnica de fricção antisséptica com álcool. Errado Higienização das Mãos 1. É a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente; 2. A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60 segundos; 3. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos; 4. Mesmo paciente diversos sítios corporais e entre cada uma das atividades; Higienização das Mãos 5. A antissepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos; 6. Uso de antisséptico considera o tipo de contato, o grau de contaminação, as condições do paciente e o procedimento a ser realizado; 7. A lavagem das mãos com antisséptico é recomendada em: - procedimentos invasivos; - pacientes críticos; - contato direto com feridas, cateteres e drenos. Higiene das Mãos com Álcool 70% • Reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxágue em água ou secagem com papel toalha; • O álcool a 70% não remove sujidades; • A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter duração de no mínimo 20 a 30 segundos. Principais IrAS Trato Urinário Sítio Cirúrgico Trato Respiratório Corrente Sanguínea Medidas de Precauções Profa. Fernanda Barboza Precauções Padrão (PP) Atitudes que devem ser tomadas por todo trabalhador de saúde frente a qualquer paciente, com o objetivo de reduzir os riscos de transmissão de agentes infecciosos, principalmente veiculados por sangue e fluidos corpóreos ou presentes em lesões de pele, mucosas, restos de tecidos ou de órgãos. Precaução de Contato Medidas que devem ser aplicadas às doenças de transmissão que envolvem o contato direto pele a pele, através de objetos de uso comum. Também são recomendadas a pacientes com feridas apresentando drenagem excessiva de difícil contenção devido ao risco de contaminação ambiental. Precaução para Gotículas Medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos por gotículas (i.e., partículas maiores de 5 Mm), no caso de contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com frequência durante a tosse, espirro ou aspiração de secreções em vias aéreas. Estas partículas não permanecem em suspensão no ar, necessitando, portanto, de um contato mais íntimo e próximo da fonte para ocorrer à transmissão. Ex: Caxumba, coqueluche, difteria, rubéola. Precaução para Aerossol Medidas recomendadas para impedir a transmissão de microrganismos que podem permanecer suspenso no ar por longos períodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade a grande distância, podendo ser inaladas e causar infecção em indivíduo susceptível. As precauções com aerossóis são utilizadas na suspeita ou confirmação de: TB, varicela, herpes zoster disseminado. 22. (CESPE 2015) A respeito da terminologia e de produtos técnicos de enfermagem, julgue o item a seguir. Degermação é a remoção de detritos e impurezas sobre a pele, por meio de detergentes sintéticos e sabões, que removem mecanicamente a flora transitória e residente. Errado DEGERMANAÇÃO É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sabões e detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de penetração, emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residente. 23. (CESPE 2015) julgue o item a seguir. Antissepsia é a destruição de microrganismos existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele mediante aplicação de um agente germicida de baixa causticidade. Certo 24. (CESPE 2015 TJDFT) Acerca da assistência de enfermagem a paciente cirúrgico, julgue o item que segue. A aplicação de agentes antimicrobianos em áreas da pele antes do procedimento cirúrgico caracteriza o processo de desinfecção. ANTISSÉPSIA Errado 25. (FCC 2010) A assistência de enfermagem a um cliente com traumatismo musculoesquelético, sob tração, deve contemplar o cuidado de: a) ajustar os pesos da tração e repousá-los sobre o leito ou ao solo, a cada trinta minutos b) manter a tração intermitente para a eficácia da mobilização da fratura c) posicionar o cliente na lateral do leito, em litotomia d) ultrapassar a tolerância da pele, no caso da tração cutânea, a fim de aumentar a eficácia do tratamento Principais doenças ortopédicas atendidas na rede Crianças e adolescentes • • • • • • • • • • Artrogripose Discrepância de membros inferiores Doença de Perthes Epifisiólise da cabeça femoral Escoliose/cifose Luxação congênita de quadril Luxação da patela Pé torto congênito Torcicolo congênito Alteração de marcha e assimetria corporal Adultos e idosos • Doenças inflamatórias dos tendões e articulações • Doenças degenerativas das articulações, excetuando-se as patologias da coluna vertebral • Deformidade de membros Doença de Perthes • • • • Necrose avascular da cabeça femoral Sinovite, necrose, fragmentação e remodelação Dor, claudicação, redução do grau de abdução do quadril Tratamento inicialmente conservador, podendo evoluir para cirúrgico em alguns casos. • Tração de Buck com aumento de abdução Tração de Buck Tração transesquelética Ação de tracionar diretamente um osso por meio de pinos metálicos (pino de Steinmann ou fio de Kirschner). Notas: i) Um membro inferior é tracionado com auxílio de estribo apropriado e de um pino de Steinmann fixado no fêmur ou na tíbia. ii) Essa aplicação é feita de forma asséptica e é executada exclusivamente por um médico. Cuidados Observar • Integridade da pele • Perfusão periférica • Posicionamento da tração • Peso • Atividades do paciente • Mobilidade no leito • Dor Registro • Tipo de tração • Peso • Tempo de uso • Aspecto da pele • Queixas • Renovação da tração • Curativo • Perfusão de extremidades Atualizações Vacinas 2016 Vacinas Alteradas Regra Antiga Regra Nova Hepatite B Tinha critérios de idade e Ampliada a oferta independente grupos de risco da idade ou condições de vulnerabilidade Polio (VIP/VOP) 1ª e 2ª dose era VIP 3ª VOP 1ª , 2ª e 3ª dose VIP Apenas reforços VOP Pneumo 10 Valente Eram 3 doses e 1 reforço 12m Reduziu para 2 doses 2, 4 meses e reforço 12m Meningo C Reforço 15 m Antecipou reforço 12m Hepatite A 12 meses 15 meses HPV 3 doses (0,6,5 a) 2 doses (0,6) Obrigada!! Sonhar sem ação é apenas Ilusão!!