7. (Rede Sarah 2010)

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Aulão Rede Sarah
Técnico de Enfermagem 2016
Unidades do Sarah
Brasília- lago Norte
São Luís
Fortaleza
Macapá
Salvador
Rio de Janeiro
Brasília- Centro
Belém
Dicas preparação para prova
•
•
•
•
•
Acordar com antecedência
Alimentar-se bem
Chegar antes do horário no local da prova
Concentração
Ler a prova com calma
1. (UFT 2015) É indicada sempre que houver incapacidade de absorção de nutrientes pelo
trato gastrointestinal devido a causas anatômicas, infecciosas ou metabólicas e faz parte
também da terapêutica em certas doenças que necessitam de repouso intestinal. O
enunciado refere-se à
(A) nutrição parenteral.
Letra A
(B) nutrição enteral.
(C) gastrostomia.
(D) jejunostomia.
(E) via oral.
Quando há impossibilidade de absorção pelo trato gastrointestinal deve ser usado a
nutrição parenteral, por meio de um cateter central.
Terapia de Nutrição Enteral e Parenteral
• Terapia de Nutrição Parenteral: Conjunto de procedimentos
terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado
nutricional do usuário por meio de Nutrição Parenteral.
• Nutrição Enteral: “Todo e qualquer "alimento para fins
especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma
isolada ou combinada, de composição definida ou estimada,
especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou
via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou
parcialmente para substituir ou complementar a alimentação
oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas
necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial
ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos,
órgãos ou sistemas".
Sondagem Nasogástrica e Gastrostomia
• A técnica da sonda nasogástrica é utilizada para alimentar o paciente
incapacitado de alimentar-se naturalmente, drenar o conteúdo
gástrico e preparar para determinadas cirurgias ou exames.
• A Gastrostomia é um procedimento cirúrgico para afixação de
uma sonda alimentar. Um orifício é criado na altura do
estômago e cria uma ligação direta do meio externo com o meio
interno do paciente. A troca da sonda não é rotineiramente
necessária e não tem intervalo de tempo definido na literatura.
Sonda Nasoenteral
• A Sondagem Nasoenteral refere-se à passagem de uma sonda
flexível através das fossas nasais, esôfago, estômago e intestino
delgado.
• Este procedimento fornece via segura e menos traumática para
administração de dietas, hidratação e medicação.
• Para iniciar ou não a dieta com segurança para o paciente é
necessário certificar-se quanto à localização da ponta radiopaca da
sonda através da realização do exame de RX de abdome.
Testes para checar posicionamento da SNG e SNE
1. Teste: Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui
conteúdo. Se não for obtido o conteúdo gástrico, coloque o paciente em
decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente.
2. Teste: Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o diafragma
do estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo
costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome do
paciente.
3. Teste: utilizando de fitas reagentes medir o Ph do conteúdo gástrico.
Obs: Não é mais utilizada a teste de localização com copo de água
segundo orientação do COFEN.
4. SNE deve ser feito o RX abdome para confirmação da posição.
2. (FUMARC 2014) São cuidados de enfermagem com a SNE, EXCETO:
a) Realizar a confirmação da passagem e do posicionamento correto,
unicamente com a colocação de sua extremidade distal em um copo
com água.
b) Manter a fixação da sonda e a demarcação da porção da extremidade
mais proximal da narina.
c) Confirmar sempre o posicionamento com ausculta epigástrica antes
de infundir dieta.
d) Lavar a sonda após administração de dieta com SF 0,9% ou ABD.
Único método para SNE é o RX
Letra A
3. (FUMARC 2014) São cuidados de enfermagem com a SNE, EXCETO:
a) Realizar a confirmação da passagem e do posicionamento correto,
unicamente com a colocação de sua extremidade distal em um copo com
água.
b) Manter a fixação da sonda e a demarcação da porção da extremidade mais
proximal da narina.
c) Confirmar sempre o posicionamento com ausculta epigástrica antes de
infundir dieta.
d) Lavar a sonda após administração de dieta com SF 0,9% ou ABD.
Letra A
4. (UFPR-NC-UFPR 2013) Na nutrição enteral, utiliza-se trato gastrointestinal,
através de sondas, até o estômago, intestino ou por estomas. Um dos ERROS na
execução dos cuidados de enfermagem na administração da dieta enteral por
sonda nasogástrica é:
a) verificar a temperatura da dieta enteral.
b) inspecionar o frasco da dieta enteral, quanto à presença de partículas e
separação de fases.
c) deixar o paciente em posição confortável, abaixando a cabeceira durante a
infusão da dieta enteral pela sonda nasogástrica.
d) deixar o paciente confortável, mantendo-o sob observação quanto a sinais de
intolerância, tais como vômitos, diarreia, náuseas ou distensão abdominal.
e) verificar se a sonda nasogástrica está pérvia.
Letra C
Cuidados aos pacientes que recebem dietas por sondas
enterais
• Higienização das narinas e ostomias, avaliação da colocação da sonda e sua
fixação.
• A cabeceira do leito deve estar elevada em 30 a 45º durante e logo após a
administração da dieta, para evitar regurgitamento e o perigo de uma possível
pneumonia aspirativa.
• A dieta deve ser administrada em temperatura ambiente ou resfriada e não
gelada.
• Deve ser controlada a velocidade do fluxo da fórmula.
• Lavar adequadamente a sonda com água filtrada em temperatura ambiente
sempre após as dietas e medicamentos
Calor e Frio
5. (IBFC 2014) Um adulto, 35 anos, estava andando na rua e
apresentou uma contusão em membro inferior direito. Foi
encaminhado imediatamente ao Pronto-Socorro. Uma das
condutas realizadas nesse caso é:
a) Aplicação de calor seco com bolsa de água quente.
Letra B
b) Aplicação de frio com bolsa de gelo.
c) Aplicação de calor úmido com compressa morna.
d) Não aplicar gelo antes das 48 horas do momento da lesão.
6. (UNIRIO 2014) Na aplicação do calor, deve-se
a) aquecer a água a 1000 C para garantir a eficácia do tratamento.
b) deixar a bolsa por 45 minutos no local prescrito.
c) aplicar uma camada de dersane, ativando a circulação.
Letra E
d) elevar a cabeceira da cama a 45°.
e) colocar uma toalha entre a bolsa e a pele do paciente.
Calor e Frio
• As aplicações externas de calor e frio têm por objetivo ajudar as funções naturais do
corpo. É um dos tratamentos mais antigos e os pacientes são receptivos ao
tratamento, por ser eficaz e proporciona alivio imediato.
• O calor age estimulando ou relaxando os músculos facilitando a circulação através da
vasodilatação diminuindo a dor e um pouco o edema local.
• O frio diminui a circulação local pela contração dos vasos sanguíneos
(vasoconstrição), impede a formação hematomas e abscessos. Em certos tipos de
ferimentos abertos, controla a hemorragia.
Calor (Termoterapia) x Frio(Crioterapia)
Calor
Frio
Vasodilatação
Vasoconstricção
Viscosidade sanguínea reduzida
Viscosidade sanguínea aumentada
Metabolismo tecidual aumentado Metabolismo tecidual diminuída
Tensão Muscular reduzida
Aumento do tônus muscular
Aumento da permeabilidade
Anestesia local, Reduz inflamação
capilar
Reduz a demanda de O2 pelas
células
Reduz Hematomas
Aplicações calor – Finalidades:
- Aquecer o paciente;
- Aumentar a circulação no local da aplicação;
- Aliviar a dor;
- Facilitar os processos supurativos;
- Relaxar a musculatura;
- Inflamação aguda e crônica;
- Resolução de hematomas tardios.
Aplicação Calor - Contraindicações
- Feridas cirúrgicas;
- Hemorragias;
- Lesões abertas;
- Luxações ou contusões antes de 24 ou 48 horas;
- Hemofilia ou fragilidade capilar;
- Presença de tromboembólicos nos MMII;
- Trauma agudo.
Aplicação do Frio- Finalidades
• Diminuir a hipertermia;
• Diminuir a dor;
• Estancar a hemorragia;
• Diminuir a congestão e processos inflamatórios;
• Diminuir a dor e edema nas contusões e luxações.
Aplicações Frio - Contraindicações
• Estase circulatória;
• Estado de desnutrição;
• Debilidade acentuada e idoso;
• Ferimentos abertos;
• Envolvimento cardíaco ou respiratório;
7. (Rede Sarah 2010) A aplicação de calor ajuda no alívio de dor, no
relaxamento da musculatura e facilita processos supurativos. Analise as
afirmativas abaixo, indicando V (verdadeiro) ou F (falso) e, em seguida,
assinale a alternativa correspondente.
I. O calor provoca vasodilatação e não é indicado para traumas imediatos.
II. Ao usar uma bolsa térmica para aplicar calor, é necessário envolve-la
com tecido.
III. A aplicação de calor dá-se na forma seca ou úmida.
a) V, V, V
b) F, V, F c) V, F, V d) V, V, F
Letra A
Admissão de Paciente
Admissão
• É a entrada e permanência do paciente no hospital, por
determinado período.
• Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente
hospitalar, proporcionar conforto e segurança.
• Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas
apreensões e ansiedade s Geralmente, o paciente está
preocupado com a sua saúde.
Admissão – Procedimentos:
1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão
completas;
2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe
todo o conforto possível;
3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;
4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações
sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome
do médico e da enfermeira chefe;
Admissão – Procedimentos:
5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de
repouso; horário de visita;
6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da
admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear,
identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de
pertences;
7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a
fim de obter sua cooperação;
Admissão - Procedimentos:
8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o
uso da própria roupa;
9. Fazer o prontuário do paciente;
10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração,
proceder ao exame físico;
11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;
12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.
8. (Sarah 2012) MCF, 82 anos , admitida na unidade cirúrgica pós queda
e com queixa de dor em MIE. Estava deitada na maca em companhia de
seu marido. Com base na admissão hospitalar, qual a sequência do
cuidado de enfermagem priorizando as condições?
a) preparar a unidade, orientar as rotinas, encaminhar para higiene
corporal e verificar SSVV.
b) Encaminhar para o leito, verificar os SSVV, promover alívio da dor
conforme prescrição médica e realizar anotação de enfermagem.
Letra B
c) Orientar as rotinas do hospital, promover alívio da dor,
arrolar pertences e realizar anotações de enfermagem.
d) Apresentar a unidade, verificar SSVV, promover a higiene
corporal e realizar anotação de enfermagem
9. (IADES 2014) O processo administrativo do serviço de enfermagem
que determina o início do relacionamento do paciente denomina-se
a) alta hospitalar.
b) centro de diagnóstico.
c) transferência para outro hospital.
d) admissão do paciente.
e) remoção do paciente.
Letra D
10. (IFPB 2012) A admissão refere-se ao internamento do cliente
na unidade hospitalar e tem como finalidade a realização de
tratamento clínico, cirúrgico, obstétrico e outros. A propósito dos
procedimentos rotineiros na admissão, julgue a proposição
seguinte:
A mensuração do peso e altura tem como uma de suas
finalidades a avaliação do estado nutricional do cliente e está
indicado unicamente para os casos de tratamento de obesidade
e emagrecimento.
Errado
Dados antropométricos:
•
•
•
•
Peso;
Estatura;
Circunferência Abdominal;
IMC.
Drenos
Drenos
Objetivos:
• Evitar o acúmulo de líquidos em sítios onde se deseja o fechamento
de espaços vazios; e
• Promover a saída de secreções ou ar que se acumulam (seromas,
hematomas, secreções purulentas).
Classificação dos drenos:
1. Quanto a forma e ação:
a) Capilaridade: a saída das secreções
se dá através da superfície externa do
dreno (ex. penrose)
b) Gravitação: Utiliza-se cateteres de
grosso calibre colocados na cavidade e
conectados a bolsa coletora ou
borracha de látex(ex. dreno de tórax)
Classificação dos drenos:
c) Sucção: Geralmente
utilizados em circunstâncias
em que se prevê o acumulo
de líquidos em grande
quantidade,
ou
por
períodos prolongados (ex.
Dreno de tórax com pressão
negativa ou sistema de
drenagem Portovac)
11. (Rede Sarah 2010) A drenagem torácica consiste na colocação de um
dreno no espaço intrapleural para a remoção de gás, de líquidos ou de sólidos.
Assinale a alternativa que corresponde a um cuidado a ser observado na
drenagem de tórax.
a) Deixar o sistema aberto durante a troca dos frascos
b) Manter o leito em semi-fowler
Letra B
c) Colocar água filtrada no frasco de drenagem cobrindo 2 cm do tubo longo
d) Conectar a rede de vácuo diretamente no respiro do fresco selo d’água
Dreno de tórax
• São utilizados para retirar líquido ou ar patologicamente
retidos na cavidade pleural ou mediastino.
• Os sistemas de drenagem usa a vedação aquática com selo
d’água usa uma válvula unidirecional que possibilita que o ar
deixe a cavidade pleural mas impede que volte, desse modo
cria uma pressão negativa.
Dreno de Penrose
Definição:
Dispositivo de látex, duas laminas finas e flexíveis, funcionam por
capilares e permite o escoamento de secreções.
Indicações:
• Monitorar sangramentos pós-cirúrgicos e drenagem de
abcesso.
Dreno de sucção
Definição:
É um sistema fechado de drenagem pós-operatória, de polietileno com
fenestrações na extremidade, com rigidez projetada para uma sucção contínua e
suave.
Indicações:
É indicado para drenagem de fluidos (sangue, secreção) por aspiração durante e
após procedimentos cirúrgicos.
Tipos de secreção:
Serosa, sanguinolenta, serosanguinolenta, purosanguinolenta e purulenta.
Cuidados de enfermagem:
1. Esvaziar o dreno e registrar o volume na folha de balanço hídrico a
cada 6 horas, para avaliação da redução ou aumento da drenagem;
2. Clampear o dreno antes de esvaziar e ordenhar na direção do frasco
coletor;
3. Registrar o aspecto da secreção drenada;
4. Checar e registrar a localização, tipo, fixação, permeabilidade,
volume do dreno;
5. Fazer o curativo no local da inserção diariamente;
6. Retirar o dreno quando solicitado pelo médico.
12. (IADES 2014) Quanto a sinais vitais e cuidados de enfermagem,
assinale a alternativa correta.
a) O pulso é contado utilizando a polpa do dedo polegar no intervalo
ideal de 15 segundos.
b) A verificação da pressão arterial permite saber a pressão
diastólica, a sistólica e a pressão de pulso.
c) Antes da verificação da frequência respiratória, o paciente deve
ser avisado para que ele respire de forma mais natural e espontânea.
d) A frequência cardíaca no adulto varia de 50 a 90 batimentos,
sendo considerado taquicardia abaixo de 50 batimentos e
bradicardia acima de 90 batimentos.
e) A temperatura anal é feita pela colocação rápida (10
segundos) de um termômetro de mercúrio dentro do ouvido do
paciente.
Letra B
Observações:
• O pulso é contado utilizando a polpa do dedo indicador e dedo
médio no intervalo ideal de 1 minuto.
• Antes da verificação da frequência respiratória, o paciente não
deve ser avisado para que a respiração seja natural e
espontânea.
• A frequência cardíaca no adulto varia de 60 a 100 batimentos,
sendo considerado bradicardia abaixo de 60 batimentos e
taquicardia acima de 100 batimentos.
• A temperatura anal é feita pela colocação do termômetro no
ânus por cinco minutos.
13. (Rede Sarah 2010) Pacientes que são submetidos a cirurgias para
amputação de membro podem perceber, após a cirurgia, que o
membro amputado ainda existe e nele referir dor, ardência ou
prurido. Esta dor é conhecida como:
a) Dor aguda
b) Dor crônica
c) Dor reflexa
d) Dor neuropática
Letra D
Tipos de Dor:
• Aguda - dias e tendência a remissão;
Ex. pós-operatória
• Crônica - meses, difícil tratamento, dor oncológica e lombar;
• Reflexa;
• Neuropática.
14. (FCC 2009) Os cinco sinais vitais incluem pressão arterial, pulso,
respiração, temperatura e
a) pressão venosa central.
b) oximetria de pulso.
c) débito cardíaco.
d) ritmo cardíaco.
e) dor.
Letra E
Avaliação da Dor
• Escala numérica: Praticidade
0
1
2
Fraca
3
4
5
Moderada
6
7
8
9
Forte
• Para crianças: Escala Visual (Carinhas, desenhos).
10
Analgésicos
Periféricos
Antálgicos
Antipiréticos
Centrais
AINES
Opióides
Fortes
Paracetamol Fenacetina
Aspirina Dipirona
Cetoprofeno
Diclofenaco Piroxicam
Ibuprofeno
Cetorolaco
Morfina Meperidina
Fentanil Oxicodona
Buprenorfina
Metadona
Fracos
Codeína Tramadol
Propoxifeno
Escada da Prescrição - OMS
Dores Fortes
Dores Moderadas
Opióides Fortes
+/Dores fracas
Analgésicos Periféricos
+/- Co-analgésicos
Opióides Fracos
+/AINES + Co-analgésicos
AINES
+/Co-analgésicos
Co-Analgésico
• Os analgésicos concomitantes ou co-analgésicos foram
originalmente desenvolvidos para o tratamento de outras
condições clínicas para além da dor, tendo-se concluído que
possuíam propriedades analgésicas.
Co-Analgésico
São Utilizados:
1. para potenciar a eficácia analgésica de fármacos analgésicos;
2. no tratamento de sintomas concomitantes que aumentam a
intensidade da dor;
3. para proporcionar um efeito analgésico independente para tipos
específicos de dor, tal como a dor neuropática.
• Exemplos: Anticonvulsionantes (gabapentina), antidepressivos
(amitriptilina), antidepressivos (duloxetina), ansiolítico (diazepan),
corticoide (prednisolona).
Tipos de analgesia
1. Sistêmica:
• Prescrição de fármacos por várias vias (EV, IM, SC, VO);
• Intervalos regulares “Se necessário”;
• PCA (Analgesia controlada pelo paciente).
PCA (Analgesia Controlada pelo Paciente)
• Infusão programada + bolus controlados pelo paciente conforme a
necessidade
Tipos de analgesia
2. Segmentar
• Bloqueio dos estímulos nociceptivos de um segmento do corpo
• Vias:
- Local
- Regional (Plexo braquial e lombar)
- Raquidiana
- PERIDURAL
Tipos de analgesia
3. Peridural contínua
• Feita através de um cateter colocado no espaço peridural;
• Infusão contínua, bolus ou PCA;
• Drogas mais usadas: anestésicos e opióides.
Medicação
15. (Sarah 2010) Assinale a alternativa que corresponde a um dos
efeitos colaterais do uso de drogas opióides.
a) Depressão respiratória
b) Hiperglicemia
c) Anemia
d) Taquicardia
Letra A
Efeitos Colaterais dos Opióides
•
•
•
•
•
•
Depressão respiratória;
Prurido;
Constipação;
Náuseas e vômitos;
Retenção urinária;
Supressão da tosse.
16. (Rede Sarah 2010) Um paciente deverá receber 35 mg/h de
aminofilina por via endovenosa. Se for colocado 350 mg de aminofilina
em um frasco de 500 ml de solução glicosada a 5%, qual deverá ser a
taxa de infusão da solução?
a) 20 ml/h
b) 35 ml/h
c) 50 ml/h
d) 70 ml/h
Resolução
350mg-----500 ml
35mg ------X
350 X= 17500
X= 50 ml/h
Letra C
17. (Rede Sarah 2010) As soluções endovenosas visam manter ou
restaurar o equilíbrio hidreletrolítico. É um exemplo de solução
isotônica:
a) Glicose a 10%
b) Solução de ringer
c) Glicose a 5% em solução salina a 0,45%
d) Solução salina a 3%
Letra B
Tipos de Solução
• Hipotônica: SF 0,45%
• Hipertônica glicose 10%
• Isotônica = Mesma osmolaridade do sangue ou LEC. Ex. SG 5%,
Sf 0,9% e Ringer lactato ( K, Ca, NaCl)
18. (Rede Sarah 2010) A insulina é um hormônio produzido pelo
pâncreas e controla o nível de glicose no sangue. Quando o pâncreas
não produz insulina, o paciente pode necessitar de injeções deste
hormônio. Com base nessas informações, assinale a alternativa
correta.
a) A lipodistrofia é uma complicação da insulinoterapia
b) A insulina regular tem sua ação iniciada entre três e quatro horas
após sua administração
c) A insulina regular não pode ser misturada com a insulina de ação
intermediária.
d) A insulina NPH tem ação curta
Letra A
Insulina
Insulina
Regular
NPH
Lenta
Ultralenta
Início de Ação
30min
2-4
2-4
4-6
Pico
2-4h
4-8
4-8
Duração
6-10
12-16
12-16
18-20h
Controle de Infecção Hospitalar
19. (DEPEN CESPE 2013) Julgue o item seguinte, acerca do controle da
infecção hospitalar.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do
paciente no hospital, manifestando-se apenas durante a internação.
Errado
Infecção Comunitária
• Constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente,
relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
não
• Infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já
presente na admissão, exceto se troca de microrganismos;
• A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é
conhecida ou foi comprovada
Ex: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS;
• As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior e 24h.
Infecção Hospitalar (IH)
• Após a admissão e que se manifeste durante a internação ou após a alta,
quando relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares;
• Na mesma topografia com IC  isolar um germe diferente + agravamento
das condições clínicas;
• Manifestação clínica > 72h após admissão  Desconhecer o período de
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica de infecção
no momento da internação;
Infecção Hospitalar (IH)
• Manifestações clínicas
procedimentos;
< 72 hs admissão associadas a
• Em RN são IH, exceto as transmitidas de forma transplacentária
ou bolsa rota >24h;
• Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam
com infecção, são considerados portadores de IH do hospital de
origem.
Causas da IH
Desequilíbrio da relação entre a microbiota humana normal
e os mecanismos de defesa do hospedeiro.
Isto pode ocorrer devido à:
1. própria patologia de base do paciente;
2. procedimentos invasivos e
3. alterações da população microbiana (induzida pelo uso de
antibióticos).
Cadeia Epidemiológica
agente
infectante
hospedeiro
susceptível
transmissão;
penetração
reservatórios
ou fontes
vias de
eliminação
Colonização x Infecção
Colonização – A presença de um microrganismo sobre a superfície
epitelial sem invasão tecidual, sem clínica e reação imunológica.
Ex.: a microbiota humana em situações de equilíbrio.
Infecção – Implica em parasitismo (interação metabólica) e reação
do hospedeiro (inflamação e imunidade) e quando manifestada
clinicamente é chamada de doença infecciosa.
Tecido
Resistência a Penetração de MO
Processamento de
Materiais
Boa resistência à infecção
Pele íntegra
Limpeza
Não críticos
Mucosas íntegras apresentam resistência intermediária à invasão de
microrganismos
Desinfecção
Semi- Críticos
Tecidos estéreis
Não tem microbiota própria(barreira de proteção
antiinfecciosa, são susceptíveis a infecções
Esterilização
Críticos
20. (CESPE 2015 TJDFT) Acerca do controle de infecção hospitalar,
julgue o item seguinte.
CONTAMINADA
Cirurgias infectadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados
por flora bacteriana abundante — cuja descontaminação seja difícil ou
impossível de ser realizada — e também as marcadas por falhas
técnicas grosseiras.
Errado
CIRURGIAS LIMPAS
São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação,
na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas técnicas
grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção e sem
drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorrem penetração nos tratos
digestivos, respiratório ou urinário.
http://notasparaenfermagem.blogspot.com.br/2010/11/
CIRURGIAS POTENCIALMENTE CONTAMINADAS
São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana
pouco numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de
processo infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no
transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta
categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivos, respiratório ou urinário
sem contaminação significativa.
CIRURGIAS CONTAMINADAS
São aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e
abertos, colonizados por flora bacteriana abundante, cuja
descontaminação seja difícil ou impossível, bem como todas aquelas em
que tenham ocorrido falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração
local. Na presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de
segunda intenção, ou grande contaminação a partir do tubo digestivo.
Obstrução biliar ou urinária também se incluem nesta categoria.
CIRURGIAS INFECTADAS
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer
tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso (supuração local)
e/ou tecido necrótico.
http://derival.com.br/doencas/doencas-do-colon/cancer-colorretal/
21. (DEPEN CESPE 2015) Julgue o próximo item, referente a controle
de infecção hospitalar.
Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas por fluidos
corporais, as mãos devem ser limpas pela técnica de fricção
antisséptica com álcool.
Errado
Higienização das Mãos
1. É a fricção manual vigorosa de toda a superfície das mãos e punhos,
utilizando-se sabão/detergente;
2. A higienização simples das mãos deve ter duração mínima de 40 a 60
segundos;
3. O uso de luvas não dispensa a lavagem das mãos;
4. Mesmo paciente diversos sítios corporais e entre cada uma das
atividades;
Higienização das Mãos
5. A antissepsia cirúrgica das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos
cirúrgicos;
6. Uso de antisséptico  considera o tipo de contato, o grau de contaminação, as
condições do paciente e o procedimento a ser realizado;
7. A lavagem das mãos com antisséptico é recomendada em:
- procedimentos invasivos;
- pacientes críticos;
- contato direto com feridas, cateteres e drenos.
Higiene das Mãos com Álcool 70%
• Reduzir a carga de microrganismos sem a necessidade de enxágue em
água ou secagem com papel toalha;
• O álcool a 70% não remove sujidades;
• A fricção das mãos com preparação alcoólica antisséptica deve ter
duração de no mínimo 20 a 30 segundos.
Principais IrAS
Trato
Urinário
Sítio
Cirúrgico
Trato
Respiratório
Corrente
Sanguínea
Medidas de Precauções
Profa. Fernanda Barboza
Precauções Padrão (PP)
Atitudes que devem ser tomadas por todo trabalhador de saúde
frente a qualquer paciente, com o objetivo de reduzir os riscos de
transmissão de agentes infecciosos, principalmente veiculados por
sangue e fluidos corpóreos ou presentes em lesões de pele, mucosas,
restos de tecidos ou de órgãos.
Precaução de Contato
Medidas que devem ser aplicadas às doenças de transmissão que
envolvem o contato direto pele a pele, através de objetos de uso
comum.
Também são recomendadas a pacientes com feridas apresentando
drenagem excessiva de difícil contenção devido ao risco de
contaminação ambiental.
Precaução para Gotículas
Medidas recomendadas para impedir a transmissão de
microrganismos por gotículas (i.e., partículas maiores de 5 Mm), no caso
de contato com a mucosa oral, nasal ou conjuntiva, que ocorre com
frequência durante a tosse, espirro ou aspiração de secreções em vias
aéreas.
Estas partículas não permanecem em suspensão no ar, necessitando,
portanto, de um contato mais íntimo e próximo da fonte para ocorrer à
transmissão.
Ex: Caxumba, coqueluche, difteria, rubéola.
Precaução para Aerossol
Medidas recomendadas para impedir a transmissão de
microrganismos que podem permanecer suspenso no ar por longos
períodos de tempo, dispersando-se com maior facilidade a grande
distância, podendo ser inaladas e causar infecção em indivíduo
susceptível. As precauções com aerossóis são utilizadas na suspeita ou
confirmação de: TB, varicela, herpes zoster disseminado.
22. (CESPE 2015) A respeito da terminologia e de produtos técnicos de
enfermagem, julgue o item a seguir.
Degermação é a remoção de detritos e impurezas sobre a pele, por
meio de detergentes sintéticos e sabões, que removem mecanicamente a
flora transitória e residente.
Errado
DEGERMANAÇÃO
É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele.
Sabões e detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de penetração,
emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora
microbiana existente nas camadas superficiais da pele, também chamada
flora transitória, mas não conseguem remover aquela que coloniza as
camadas mais profundas ou flora residente.
23. (CESPE 2015) julgue o item a seguir.
Antissepsia é a destruição de microrganismos existentes nas
camadas superficiais ou profundas da pele mediante aplicação de um
agente germicida de baixa causticidade.
Certo
24. (CESPE 2015 TJDFT) Acerca da assistência de enfermagem a
paciente cirúrgico, julgue o item que segue.
A aplicação de agentes antimicrobianos em áreas da pele antes do
procedimento cirúrgico caracteriza o processo de desinfecção.
ANTISSÉPSIA
Errado
25. (FCC 2010) A assistência de enfermagem a um cliente com
traumatismo musculoesquelético, sob tração, deve
contemplar o cuidado de:
a) ajustar os pesos da tração e repousá-los sobre o leito ou ao
solo, a cada trinta minutos
b) manter a tração intermitente para a eficácia da mobilização
da fratura
c) posicionar o cliente na lateral do leito, em litotomia
d) ultrapassar a tolerância da pele, no caso da tração cutânea,
a fim de aumentar a eficácia do tratamento
Principais doenças ortopédicas atendidas na rede
Crianças e adolescentes
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Artrogripose
Discrepância de membros inferiores
Doença de Perthes
Epifisiólise da cabeça femoral
Escoliose/cifose
Luxação congênita de quadril
Luxação da patela
Pé torto congênito
Torcicolo congênito
Alteração de marcha e assimetria corporal
Adultos e idosos
• Doenças inflamatórias dos tendões e
articulações
• Doenças degenerativas das articulações,
excetuando-se as patologias da coluna
vertebral
• Deformidade de membros
Doença de Perthes
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Necrose avascular da cabeça femoral
Sinovite, necrose, fragmentação e remodelação
Dor, claudicação, redução do grau de abdução do quadril
Tratamento inicialmente conservador, podendo evoluir para
cirúrgico em alguns casos.
• Tração de Buck com aumento de abdução
Tração de Buck
Tração transesquelética
Ação de tracionar diretamente um
osso por meio de pinos metálicos
(pino de Steinmann ou fio de
Kirschner).
Notas:
i) Um membro inferior é tracionado
com auxílio de estribo apropriado e
de um pino de Steinmann fixado no
fêmur ou na tíbia.
ii) Essa aplicação é feita de forma
asséptica
e
é
executada
exclusivamente por um médico.
Cuidados
Observar
• Integridade da pele
• Perfusão periférica
• Posicionamento da tração
• Peso
• Atividades do paciente
• Mobilidade no leito
• Dor
Registro
• Tipo de tração
• Peso
• Tempo de uso
• Aspecto da pele
• Queixas
• Renovação da tração
• Curativo
• Perfusão de extremidades
Atualizações Vacinas 2016
Vacinas Alteradas
Regra Antiga
Regra Nova
Hepatite B
Tinha critérios de idade e Ampliada a oferta independente
grupos de risco
da idade ou condições de
vulnerabilidade
Polio (VIP/VOP)
1ª e 2ª dose era VIP 3ª
VOP
1ª , 2ª e 3ª dose VIP
Apenas reforços VOP
Pneumo 10 Valente
Eram 3 doses e 1 reforço
12m
Reduziu para 2 doses
2, 4 meses e reforço 12m
Meningo C
Reforço 15 m
Antecipou reforço 12m
Hepatite A
12 meses
15 meses
HPV
3 doses (0,6,5 a)
2 doses (0,6)
Obrigada!!
Sonhar sem ação é apenas Ilusão!!
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