Fisioterapia

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HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN
RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL 2015
FISIOTERAPIA
Nome do Candidato
N.Inscrição
INSTRUÇÕES
 Verifique se este caderno de prova contém um total de 40 questões, numeradas de
1 a 40.
Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
 Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
 Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher UMA resposta.
 Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE
 Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está
respondendo.
 Verificar, no caderno de prova, qual a letra (A, B, C, D, E) da resposta que você
escolheu.
 Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no
quadrinho que aparece abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
 Marque as respostas com caneta esferográfica azul ou preta.
 Marque apenas uma letra para cada questão: mais de uma letra assinalada implicará
anulação dessa questão.
 Responda a todas as questões.
 Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos.
 Você terá 2h (duas horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de
Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
2 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
1. Mulher, 70 anos de idade, deu entrada no pronto atendimento apresentando confusão
mental, queixa de tosse e dispneia que pioram em decúbito dorsal. Relata ser hipertensa e
estar sob cuidados médicos, deixou de tomar as medicações nos dois últimos dias.
Apresenta sinais vitais: Temperatura axilar = 36,5ºC, pressão arterial = 170X140mmHg,
frequência cardíaca = 100 batimentos/minuto, frequência respiratória = 28 incursões/minuto
e Saturação de O2 (SO2) = 86%, em ar ambiente. Realizada radiografia simples de tórax
reproduzido a seguir:
Do ponto de vista fisioterapêutico, no atendimento imediato, para melhorar a saturação
arterial de oxigênio e o quadro respiratório da paciente deve–se:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Elevar a cabeceira da cama em Fowler a 20º; ofertar suplementação de O2 a 80%,
sob nebulização contínua.
Elevar a cabeceira da cama em Fowler a 45º; monitorar a SO2 e frequência
respiratória.
Posicionar a paciente em Fowler a 45º; realizar compressão vigorosa do tórax no
início da expiração e monitorar a SO2.
Posicionar a paciente em decúbito ventral a 45º; realizar manobra de percussão e
vibração e monitorar frequência respiratória.
Elevar o leito em Fowler a 20º; monitorar a SO2 e frequência respiratória utilizando
máscara de Venturi a 4l/min.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 3
2. Homem, 79 anos de idade, portador de insuficiência cardíaca classe IV, apresentando
dispneia quando assume decúbito horizontal. Faz acompanhamento médico há três anos,
mantendo-se estável, não apresentando outras alterações. Neste caso qual é a explicação
para a dispneia do paciente ao assumir o decúbito dorsal?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Pressão oncótica favorecida e aumento do retorno venoso
Pressão oncótica desfavorável e diminuição do retorno venoso
Pressão hidrostática favorecida e aumento do retorno venoso
Pressão hidrostática favorecida e diminuição do retorno venoso
Pressão hidrostática desfavorável e aumento do retorno venoso
Atenção: Leia o texto abaixo para responder as questões 3 e 4.
Mulher, 25 anos de idade, sofreu ferimento por arma branca (FAB) com perfuração de
tórax. Ao chegar ao pronto atendimento apresentava: desconforto respiratório importante,
frequência respiratória = 30 i/min, SatO2 = 78% em ar ambiente e escoriações em
antebraços (tentativa de defesa), corpo. Realizada radiografia simples de tórax,
reproduzida a seguir:
3. A análise da radiografia de tórax mostra tratar-se de:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Pneumotórax hipertensivo com desvio do mediastino e consequente repercussão
hemodinâmica.
Pneumotórax normotensivo com desvio do mediastino e consequente aumento do
retorno venoso periférico.
Pneumotórax hipertensivo cuja repercussão hemodinâmica decorre essencialmente
redução do retorno venoso periférico.
Pneumotórax normotensivo sem desvio do mediastino ou repercussão
hemodinâmica.
Pneumotórax normotensivo devido à hérnia diafragmática traumática e consequente
repercussão hemodinâmica.
4 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
4.
Considerando o mecanismo de agressão e a mecânica pulmonar, após análise
cuidadosa da radiografia, pode-se dizer que a SatO2 encontrada no caso ocorreu em
decorrência de:
(A) Aumento dos volumes pulmonares, da capacidade de difusão e da complacência
pulmonar.
(B) Redução dos volumes pulmonares e da complacência pulmonar com aumento da
difusão.
(C) Aumento dos volumes pulmonares, diminuição da capacidade de difusão e da
complacência pulmonar.
(D) Redução dos volumes pulmonares, da capacidade de difusão e da complacência
pulmonar.
(E) Redução dos volumes pulmonares, da capacidade de difusão e um aumento da
complacência pulmonar.
5.
Homem, 56 anos de idade, trabalhou durante 20 anos em laboratório com
manipulação de produtos químicos. Procurou o pneumologista por dificuldade respiratória
e cansaço a médios esforços. Após realizar espirometria diagnosticou-se distúrbio
pulmonar restritivo, cuja característica é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Diminuição da elasticidade pulmonar sem afetar o volume de gás mobilizado durante
a respiração.
Diminuição da elasticidade pulmonar e aumento do volume de gás mobilizado
durante a respiração.
Aumento da elasticidade pulmonar e do volume de gás mobilizado durante a
respiração.
Aumento da elasticidade pulmonar, sem afetar o volume de gás mobilizado durante
a respiração.
Aumento da elasticidade pulmonar e redução do volume de gás mobilizado durante
a respiração.
6. Mulher, 52 anos de idade, com diagnóstico de pneumonia, após gripe forte, estresse
físico, sem outras doenças associadas. Apresenta ausculta pulmonar com murmúrios
vesiculares presentes e diminuídos em base direita, com roncos difusos em todo o
hemitórax direito. A radiografia de tórax mostrou velamento na base direita, sem outras
alterações. Iniciou antibioticoterapia e após 24 horas queixa-se de dispneia a médios
esforços, tosse seca e eficaz, sem outras alterações respiratórias e motoras, SatO2= 89%
em ar ambiente, em repouso. Com relação à SatO2 e à dispneia, do ponto de vista
fisioterapêutico, deve-se indicar manter a paciente:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Em repouso absoluto no leito, na posição de Fowler.
Sob ventilação invasiva com 40% de oferta O2, em decúbito lateral esquerdo.
Sob ventilação com pressão positiva, em decúbito lateral direito.
Com cateter nasal de oxigênio, na posição de Fowler.
Com máscara de nebulização e oferta de 21% de O2 em decúbito lateral esquerdo.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 5
Atenção: Leia o texto abaixo para responder as questões 7 e 8.
Homem, 70 anos de idade, com queixa de tosse, com expectoração amarelo-esverdeada,
dispneia
a
médios
esforços,
ao
exame
físico
apresenta:
frequência
respiratória = 28 incursões/minuto, à ausculta pulmonar murmúrios vesiculares presentes,
diminuídos em bases pulmonares, com roncos bilaterais. Nota-se ainda fraqueza de
musculatura respiratória e abdominal. Permanece a maior parte do dia no leito. A
radiografia de tórax encontra-se reproduzida a seguir:
7.
Com relação aos recursos mecânicos utilizados pela fisioterapia, neste caso, os
modelos de aparelho a serem utilizados para mobilização de secreção e a fase da
respiração em que deve ser utilizado, são respectivamente:
(A) Flutter, Shaker e Acapella; inspiração.
(B) Voldyne, Treshold e Respiron; expiração.
(C) Flutter, Voldyne e Acapella; inspiração.
(D) Flutter, Shaker e Treshold; inspiração.
(E) Flutter, Shaker e Acapella; expiração.
8. Após mobilização de secreção pode-se realizar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Exercícios respiratórios com incentivadores a volume, como o Treshold, com o
objetivo de reexpansão pulmonar.
Exercícios respiratórios com incentivadores a fluxo, como o Voldyne, com o objetivo
de reexpansão pulmonar.
Exercícios respiratórios com incentivadores a volume, como o Voldyne, com o
objetivo de reexpansão pulmonar.
Exercícios respiratórios com incentivadores a fluxo e volume dependentes como o
Flutter, com o objetivo de reexpansão pulmonar.
Exercícios respiratórios com incentivadores a volume como o Flutter, com o objetivo
de reexpansão pulmonar.
6 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
9. Homem, 71 anos de idade, submetido à cirurgia abdominal baixa, sob anestesia geral
e peridural, devido à neoplasia de próstata. Apresenta antecedentes pessoais de: extabagismo, bradicardia sinusal, diabetes mellitus e hérnia incisional abdominal de 8 cm.
No pós-operatório imediato apresenta-se eupneico, sob nebulização, com máscara de O2,
5l/min, SatO2 = 97%, murmúrios vesiculares presentes, diminuídos em base pulmonar,
com roncos difusos. Tosse pouco eficaz, devido à dor do pós-operatório. Com relação ao
quadro atual do paciente está indicado:
OBS: sigla em inglês para Biphasic Positive Airway Pressure (BIPAP); Continuous
Positive Airway Pressure (CPAP)
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Higiene brônquica com manobras de aumento de fluxo, reexpansão pulmonar e
BIPAP se necessário.
Manobras de higiene brônquica e reexpansão pulmonar; CPAP por no mínimo
1 hora/dia.
Higiene brônquica com manobras de redução de fluxo e reexpansão pulmonar;
BIPAP durante todo o dia.
Manobras de higiene brônquica e reexpansão pulmonar; alternando BIPAP e CPAP,
por no mínimo 1 hora por dia.
Manobras de higiene brônquica e reexpansão pulmonar com redução de fluxo e
CPAP se necessário.
10.
Mulher, de 66 anos de idade, no 2º dia de pós-operatório de cirurgia torácica.
Apresenta-se taquipneica, com queixa de dor forte na região da incisão, sob nebulização
com máscara de O2 a 10L/minuto. Apresenta SatO2 = 86%, murmúrios vesiculares
abolidos em base direita, com roncos e estertores difusos. Realizado analgesia contínua
com ropivacaína (2mg/ml), 7ml/h via peridural + morfina 2mg por via endovenosa. Com
relação a este caso está indicado, além de aspirar secreção, se necessário, e estimular a
tosse:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Posicionar a paciente em decúbito lateral D, mobilizar a secreção com tapotagem
sobre a região da cirurgia.
Posicionar a paciente em decúbito lateral E, mobilizar a secreção com exercícios de
diminuição de fluxo respiratório.
Posicionar a paciente em decúbito ventral, mobilizar a secreção com tapotagem
mesmo sobre a região da cirurgia.
Posicionar a paciente em Fowler, mobilizar a secreção com exercícios de aumento
de fluxo respiratório.
Posicionar a paciente em Trendelenburg, mobilizar a secreção com exercícios de
aumento de fluxo respiratório.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 7
11.
Mulher, 42 anos de idade, foi submetida à cirurgia plástica (dermolipectomia
abdominal). Evolui sem complicações, mantendo-se em bom estado geral. No pósoperatório imediato, por indicação médica, está sob os cuidados de uma fisioterapeuta
dermato-funcional. Com relação aos objetivos da fisioterapia dermato-funcional e sua
indicação, é correto afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A vacuoterapia é uma técnica que produz diminuição da circulação local e está
contra indicada nos casos de dermolipectomia.
Nas primeiras 24 horas está indicada para mobilização dos membros inferiores,
melhora do retorno venoso e prevenção de flebites e tromboflebites.
Nos casos de dermolipectomia a eletroterapia está demonstrada ser uma técnica
ineficaz como parte da fisioterapia dermato-funcional.
Inicia-se após sete dias com técnicas de manipulação profunda do tecido conjuntivo
e descolamento de fáscia, a fim de evitar saliências ou depressões no subcutâneo.
Possibilita a deambulação após 48 horas, preservando a musculatura abdominal,
com o tronco em semiflexão.
12.
Mulher, 57 anos de idade, submetida à linfadenectomia axilar, biópsia do linfonodo
sentinela e reconstrução mamária, devido a câncer de mama, iniciou atendimento
fisioterapêutico. Sabe-se que a Fisioterapia tem como objetivo principal a prevenção de
complicações advindas do tratamento do câncer da mama, favorecendo o retorno às
atividades de vida diária e proporcionando melhor qualidade de vida. No pós-operatório
o
imediato (1 PO) pretende-se a prevenção de complicações e melhora das sintomatologias
e avaliação. A conduta deve conter orientação quanto:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
o
Aos cuidados com o membro superior (MS), exercícios a 90 com o MS até a
retirada dos pontos, retorno imediato às atividades da vida diária (AVD's) e
posicionamento no leito; relaxamento cervical; cinesioterapia passiva de baixa
amplitude com os membros superiores; cinesioterapia respiratória e tratamento
sintomatológico.
o
Aos cuidados com o membro superior, exercícios a 90 com o MS até a retirada dos
pontos, retorno gradativo às AVD's e posicionamento no leito; relaxamento cervical;
cinesioterapia ativo-assistida de baixa amplitude com os membros superiores;
cinesioterapia respiratória e tratamento sintomatológico.
o
Aos cuidados com o membro superior, exercícios a 20 com o MS até a retirada dos
pontos, retorno gradativo às AVD's e posicionamento no leito; relaxamento cervical;
cinesioterapia ativo-assistida de alta amplitude com os membros superiores;
cinesioterapia respiratória e tratamento sintomatológico.
o
Aos cuidados com o membro superior, exercícios a 20 com o MS mesmo após a
retirada dos pontos, retorno gradativo às AVD's e posicionamento no leito;
relaxamento cervical; cinesioterapia ativo-assistida de baixa amplitude com os
membros superiores; cinesioterapia respiratória e tratamento sintomatológico.
o
Aos cuidados com o membro superior, exercícios acima de 90 com o MS até a
retirada dos pontos, retorno gradativo às AVD's e posicionamento no leito;
relaxamento cervical; cinesioterapia passiva de baixa amplitude com os membros
superiores; cinesioterapia respiratória e tratamento sintomatológico.
8 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
13.
O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região CREFITO-3, no exercício de suas atribuições legais e regimentais estabeleceu no
disposto na Resolução Pública do Conselho Nacional de Educação/CES nº. 4 de
19/02/2002, as diretrizes curriculares para a formação profissional do Fisioterapeuta no
âmbito da sua atuação. Quanto aos atestados pode-se afirmar que se trata de documento:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Sem valor legal, embora afirme a veracidade sobre as condições laborais,
certificando o estado do grau de capacidade ou incapacidade funcional com vistas a
apontar as competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas) do
cliente em acompanhamento terapêutico.
Com valor legal, afirmando a veracidade sobre as condições laborais, certificando o
estado do grau de incapacidade funcional com vistas a apontar as competências ou
incompetências laborais (transitórias ou definitivas) do cliente em acompanhamento
terapêutico.
Sem valor legal, afirmando a veracidade sobre as condições laborais, certificando o
estado do grau de capacidade ou incapacidade funcional com vistas a apontar as
incompetências laborais (transitórias ou definitivas) do cliente em acompanhamento
terapêutico.
Com valor legal, afirmando a veracidade sobre as condições laborais, certificando o
estado do grau de capacidade ou incapacidade funcional com vistas a apontar as
competências ou incompetências laborais (transitórias ou definitivas) do cliente em
acompanhamento terapêutico.
Com valor legal, afirmando a veracidade sobre as condições laborais, certificando o
estado do grau de incapacidade funcional com vistas a apontar as incompetências
laborais (transitórias ou definitivas) do cliente em acompanhamento terapêutico.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder as questões 14 e 15.
Homem, 23 anos de idade, sofreu ferimento por arma de fogo (FAF), há 20 dias.
Permanece internado na enfermaria do hospital. O paciente apresenta sequela de lesão
medular por laceração no nível de T10. Ao exame físico apresenta tônus flácido de
membros inferiores, anestesia a partir do nível de umbigo e retenção urinária.
14. Nesta fase o tratamento fisioterapêutico adequado para o quadro neurológico deve
conter:
(A) Exercícios respiratórios, exercícios ativos livres para membros superiores e
inferiores e treino de ponte.
(B) Mobilização passiva dos 4 membros e treino de equilíbrio de tronco, exercícios de
controle da micção e evacuação.
(C) Exercícios respiratórios, exercícios ativos resistidos para os membros superiores e
passivos para membros inferiores, treino para rolar e sentar.
(D) Exercícios resistidos dos membros superiores, estimulação elétrica funcional para
estimulação dos músculos paréticos de membros inferiores, treino das reações de
equilíbrio.
(E) Mobilização passiva dos 4 membros, treino de equilíbrio de tronco e quadril,
exercícios de controle da micção e evacuação.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 9
15. Quanto aos distúrbios vesicais e sexuais apresentados no momento, pode-se dizer
que o indivíduo apresenta:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ausência de ereção psicogênica e retenção urinária, devendo fazer uso de sonda de
demora.
Ausência de ereção reflexa e incontinência vesical, devendo fazer uso de sonda de
demora.
Ereção reflexa e incontinência vesical, devendo fazer uso de sondagem de alívio, de
horário.
Ereção reflexa e psicogênica com bexiga espástica, devendo fazer uso de sonda de
alívio de horário.
Ereção psicogênica e retenção urinária devendo fazer uso de sonda de alívio a
pedido do paciente.
16. Homem de 72 anos de idade, portador de síndrome de Parkinson, foi internado para
tratamento de infecção urinária. Ao exame físico apresenta postura flexora, independência
na marcha para média distância e marcha festinada no período off com os membros
superiores fixos ao longo do corpo; hipertonia plástica global (rigidez), com lentidão na
realização das atividades de vida diária, face em máscara e tremor de repouso na mão
direita. Em relação ao tratamento fisioterapêutico e para o treino de marcha, o adequado
deve ser:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Realizar exercícios contra resistência, com velocidade aumentada para diminuir a
bradicinesia. Treino de marcha: uso de pistas externas, com obstáculos
apresentados de forma espaçada para melhorar o automatismo da marcha.
Realizar exercícios com grande repetitividade e pouca variação, mudando a
velocidade durante sua realização. Treino de marcha: usar um circuito com pistas
externas com demarcações no solo indicando parada da marcha, mudança de
direção e uso de som para imprimir ritmo e velocidade.
Realizar exercícios de baixa repetitividade para não confundir o paciente. Treino de
marcha: usar um circuito com pistas externas com demarcações no solo indicando
parada da marcha, sem mudança de direção e sem utilização de som para não
distrair o paciente.
Realizar a diagonal funcional do método Kábat, com resistência durante todo o
movimento de flexão. Treino de marcha: não usar um circuito com pistas externas
como demarcações no solo indicativas para parada da marcha, pois poderia
confundir o paciente; usar apenas som para imprimir ritmo e velocidade na marcha.
Realizar exercícios com grande repetitividade e pouca variação mudando a
velocidade durante sua realização. Treino de marcha: uso de pistas externas, com
obstáculos colocados de forma aproximada para melhorar o automatismo da
marcha.
10 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
17.
Mulher, 45 anos de idade, com diagnóstico de acidente vascular encefálico
hemorrágico (AVEH), hospitalizada por 2 meses. Apresenta quadro clínico de hemiparesia
espástica esquerda, com padrão sinérgico flexor de membro superior E, e subluxação de
ombro, esboço de movimentos voluntários do membro superior E, com exceção dos
movimentos da mão; apresenta ainda padrão sinérgico extensor em membro inferior E.
Realiza a passagem de sentada para em pé com apoio do membro superior D e marcha
com auxílio de terceiros. Neste caso o tratamento indicado para reeducação funcional do
membro superior E será composto por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Exercício ativo de seletividade dos movimentos de flexo-extensão de cotovelo,
associado à tapping no músculo tríceps, favorecendo sua atividade.
Exercício de fortalecimento muscular com halteres adaptado, para inibir o padrão
flexor, favorecendo sua atividade.
Exercício isométrico para regularização da espasticidade do membro superior
associado à tapping no músculo tríceps.
Exercícios passivos, em toda a amplitude das articulações de ombro e cotovelo para
não aumentar a espasticidade.
Exercícios ativos e resisitidos de seletividade dos movimentos de flexo-extensão de
cotovelo associados à tapping no músculo tríceps, favorecendo sua atividade.
18.
Homem, 54 anos de idade, fisiculturista desde os 29 anos de idade, apresentou
luxação traumática anterior de ombro E há 6 meses. Procurou atendimento médico
apresentando diagnóstico de Síndrome do Impacto de ombro E, ou seja, os tendões do
manguito rotador e a bursa atritam contra o teto do ombro (acrômio). Em ordem de
aparecimento, quais são as etapas para a caracterização da síndrome do impacto?
A.
B.
C.
D.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
processo inflamatório agudo (edema, dor, calor e rubor)
tendinite associada ao surgimento de fibrose
ruptura parcial dos tendões do manguito rotador
ruptura total de algum dos tendões que compõem os músculos do manguito rotador
Fase I - B; fase II - A, fase III - C; fase IV - D.
Fase I - A; fase II - B; fase III - D; fase IV - C.
Fase I - D; fase II - C; fase III - B; fase IV - A
Fase I - C; fase II - B; fase III - A; fase IV - D.
Fase I - A; fase II - B; fase III - C; fase IV - D.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 11
19. Homem, 63 anos de idade, com diagnóstico de tuberculose pulmonar. Apresenta RX
de tórax com velamento de lobo superior D, ausculta pulmonar: murmúrio vesicular
diminuído e roncos difusos em lobo superior D (LSD). Ao exame físico apresenta-se
emagrecido, com tosse produtiva, dispneia a médios esforços, febre alta e sudorese
noturna. Realizou exame de escarro (3 amostras colhidas em dias consecutivos) sendo
todas positivas. Com relação a este caso podemos dizer que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O velamento de lobo superior D não é característico, mas a febre com sudorese
noturna sugere tuberculose. A fisioterapia não está indicada nesta fase, pois a
higiene brônquica e a expansão pulmonar intensificam comprovadamente a
disseminação da doença no local.
Deve-se usar para o atendimento máscara comum e luvas. Está indicada higiene
brônquica, exercícios de reexpansão pulmonar como Inspiração sustentada e/ou
Voldyne e Respiron, exercícios motores globais e caminhada pelo quarto é contra
indicado.
Devemos usar avental, máscara bico de pato, luvas, pró-pé e óculos. Realizar
higiene brônquica e exercício de reexpansão pulmonar, o que comprovadamente
reduz o risco de disseminação da doença no local.
Para o atendimento é obrigatório o uso de máscara bico de pato. Realizar higiene
brônquica, exercícios de reexpansão pulmonar como inspiração sustentada e
Voldyne e Respiron, exercícios motores globais e caminhada pelo quarto.
Deve-se usar máscara bico de pato, realizar higiene brônquica, exercícios de
reexpansão pulmonar como Inspiração sustentada ou Respiron. Exercícios motores,
a caminhada está contraindicada, pois aumentam a mortalidade nestes casos.
20. Mulher, 45 anos de idade, sedentária, trabalha como digitadora, 6 horas por dia, há 8
anos. Apresentou dor lombar de início intermitente, com melhora na mudança de postura.
Atualmente a dor é constante e incapacitante. Foi diagnosticada com lombalgia crônica.
Na avaliação com fisioterapeuta relata dor na região lombar, com piora na posição
sentada e com o tempo de permanência em pé no ônibus. Ao exame físico observa-se
fraqueza de musculatura abdominal e contratura em paravertebrais na região lombar.
Após avaliação entre outras medidas, indicou-se estimulação elétrica Transcutânea –
TENS, cujo o maior objetivo neste caso, será:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Reduzir a hipertrofia muscular.
Reduzir o estresse emocional gerado pela dor.
Reduzir os estímulos dolorosos.
Restaurar a circulação periférica e local.
Promover vasodilatação profunda na região lombar.
12 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
21. A moderna Fisioterapia em Terapia Intensiva recomenda a mobilização precoce de
pacientes, mesmo sob ventilação mecânica (VM), pois a imobilização torna o paciente
descondicionado, com alterações deletérias de vários sistemas, diminuindo a tolerância ao
esforço, podendo, ainda, comprometer o desmame da VM. Quanto aos efeitos da
imobilização, respectivamente sobre os sistemas cardiovascular, respiratório e metabólico,
pode-se afirmar que ocorre respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Aumento da concentração de hemoglobina, um aumento da capacidade residual
funcional e uma diminuição da excreção de nitrogênio.
Diminuição do volume sanguíneo total, redução da capacidade vital e aumento da
excreção de cálcio.
Diminuição da frequência cardíaca máxima, aumento do volume expiratório forçado
e aumento da absorção de fósforo.
Aumento do consumo máximo de O2, aumento da PaO2 e aumento da absorção de
magnésio.
Diminuição da concentração de hemoglobina, aumento do volume expiratório
máximo e diminuição da excreção de cálcio.
22.
Mulher, 73 anos de idade, apresenta alteração persistente do controle postural
(balance) e histórico de quedas frequentes. Nos últimos três meses ocorreram cinco
episódios de quedas sem fraturas. Foi internada para investigação do quadro e
encaminhada à fisioterapia. De acordo com esse quadro na primeira sessão de
Fisioterapia é essencial examinar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
As alterações do sistema musculoesquelético secundárias às doenças
degenerativas neurológicas.
A “endurance” cardiovascular e sensorial durante o teste de caminhada de 6
minutos.
O nível de dispneia durante atividades funcionais relacionadas às transferências e
equilíbrio.
As perdas sensoriais e de input sensorial provenientes dos receptores dos sistemas
somatosensorial, visual e vestibular.
Os componentes motores do controle postural (balance), como por exemplo, as
sinergias posturais.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 13
23.
Mulher, 29 anos de idade, submetida há 10 meses a dermolipectomia abdominal,
apresenta cicatriz elevada, diversas projeções de tecido cicatricial que extrapolam os
limites da incisão cirúrgica, de coloração violácea, com dor à palpação (sensação de
ferroadas) na região supra-pubica. O tipo de cicatriz, o tratamento fisioterapêutico e
orientações são respectivamente:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Cicatriz hipertrófica que deve ser tratada com vácuo-rolamento de pele, Laser para
estimular a fibroplasia e compressão local. Encaminhar para avaliação da equipe
multidisciplinar.
Cicatriz queloideana, deve-se indicar o uso de corticoterapia tópica e compressão
local, sem necessidade da avaliação por equipe multidisciplinar.
Cicatriz hipotrófica que deve ser tratada com Laser para estimular a fibroplasia e
técnicas manuais para evitar aderências cicatriciais, sem necessidade de avaliação
por equipe multidisciplinar.
Cicatriz hipertrófica, deve-se indicar uso de corticoterapia tópica e compressão local.
Encaminhar para avaliação da equipe multidisciplinar.
Cicatriz queloideana, deve-se orientar quanto a importância da hidratação e
compressão local. Encaminhar para avaliação da equipe multidisciplinar.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder as questões 24 e 25.
Homem, 66 anos de idade, 92 kg, com história de infarto agudo do miocárdio (IAM) há 15
anos e diagnóstico atual de insuficiência cardíaca aguda. Há 3 anos iniciou quadro de
dispneia aos grandes esforços e edema de MMII. Há 1 mês apresenta falta de ar e edema
generalizado. Hoje relata diminuição do débito urinário, diminuição da expansibilidade
pulmonar, tiragens de fúrcula, intercostal e diafragmática; batimento de asa de nariz, tosse
fraca com expectoração de secreção rósea e espumosa e a ausculta murmúrio vesicular
presente
com
estertores
crepitantes,
difusos,
frequência
respiratória = 28 movimentos/minuto e SatO2= 90%, em ar ambiente.
24. Qual é a conduta fisioterapêutica inicial indicada?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Manter vias aéreas livres, posicionamento em decúbito lateral direito para melhorar
ventilação de bases pulmonares, monitorização adequada e oxigenoterapia com o
objetivo de manter saturação de oxigênio acima de 95%.
Manter vias aéreas livres, posicionamento em decúbito lateral esquerdo para
melhorar ventilação de bases pulmonares, monitorização adequada e oxigenoterapia
com o objetivo de manter saturação de oxigênio acima de 90%.
o
Manter vias aéreas livres, posicionamento Fowler (45 ) para melhorar ventilação de
bases pulmonares, monitorização adequada e oxigenoterapia com o objetivo de
manter saturação de oxigênio acima de 95%.
o
Manter vias aéreas livres, posicionamento Fowler (20 ) para melhorar ventilação de
bases pulmonares, monitorização adequada e oxigenoterapia com o objetivo de
manter saturação de oxigênio acima de 90%.
o
Manter vias aéreas livres, posicionamento Fowler (90 ) para melhorar ventilação de
bases pulmonares, monitorização adequada e oxigenoterapia com o objetivo de
manter saturação de oxigênio a 100%.
14 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
25. O paciente evoluiu com agravamento da congestão pulmonar, optou-se por realizar
ventilação não invasiva (VNI), cujos benefícios apresentados são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Aumento do retorno venoso, da pressão transmural e redução do trabalho
respiratório; aumentando o débito cardíaco e a PaO 2, possivelmente direcionando o
líquido alveolar para o interstício.
Redução do retorno venoso, do débito cardíaco e do trabalho respiratório;
aumentando a pressão transmural e a PaO2, possivelmente direcionando o líquido
alveolar para o interstício.
Redução do retorno venoso, da pressão transmural; aumento do trabalho
respiratório, do débito cardíaco e da PaO2, possivelmente direcionando o líquido do
interstício para o alvéolo.
Aumento do retorno venoso, da pressão transmural e do trabalho respiratório;
diminuindo o débito cardíaco e a PaO2, possivelmente direcionando o líquido alveolar
para o interstício.
Redução do retorno venoso, da pressão transmural e do trabalho respiratório;
aumentando o débito cardíaco e a PaO2, possivelmente direcionando o líquido
alveolar para o interstício.
26.
Homem, 43 anos de idade, vítima de acidente de trabalho, sofreu amputação do
membro inferior direito (MID). Atualmente internado em recuperação na enfermaria. Foi
solicitado à fisioterapia a reabilitação e orientação deste paciente. O controle do edema e
a maturação do coto de amputação são promovidos pela técnica de enfaixamento
orientada pelo fisioterapeuta, sendo correto afirmar que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Deve ser colocada pressão máxima na extremidade proximal, diminuindo em direção
à extremidade distal do coto de amputação.
Deve ser feita no sentido distal para proximal, em oito, com gradiente de pressão
regredindo de distal para proximal.
As voltas da atadura no coto de amputação deverão ser feitas na posição horizontal,
com distribuição homogênea da pressão em todo o trajeto do coto de amputação.
As voltas da atadura devem ser feitas na posição vertical, com distribuição
homogênea da pressão em todo o trajeto do coto de amputação.
As voltas da atadura no coto de amputação devem ser feitas na posição horizontal,
com gradiente de pressão regredindo de proximal para distal.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 15
27.
A fisioterapia respiratória e hospitalar possui vários recursos mecânicos a serem
utilizados, a pressão positiva contínua em vias aéreas - CPAP com válvula de PEEP é um
exemplo desses recursos. A pressão positiva ao final da expiração (PEEP)
frequentemente utilizada pelo fisioterapeuta durante a ventilação mecânica invasiva,
sendo necessário cuidado na utilização da PEEP, pois esta altera diretamente a relação
ventilação/perfusão (V/Q), por promover aumento do espaço morto fisiológico, devido à:
(A)
(B)
Elevação da pressão média intratorácica, diminuindo a ventilação alveolar efetiva.
Manutenção da pressão média intratorácica, aumentando a ventilação alveolar
efetiva.
Manutenção da pressão média intratorácica, diminuindo a ventilação alveolar efetiva.
Elevação da pressão média intratorácica, aumentando a ventilação alveolar efetiva.
Diminuição da ventilação média intratorácica, diminuindo a ventilação alveolar
efetiva.
(C)
(D)
(E)
28.
Com relação à fisioterapia preventiva e à história natural da doença, observe o
quadro a seguir e as afirmativas de I a IV :
PERÍODO PRÉ-PATOGÊNICO
Fase de suscetibilidade
Promoção da
saúde
Proteção
específica
Prevenção primária
1º NÍVEL
2º NÍVEL
Fase pré-clínica
Diagnóstico
precoce
PERÍODO PATOGÊNICO
Fase clínica
Fase residual
Limitação do
dano
Prevenção secundária
3º NÍVEL
4º NÍVEL
Reabilitação/ Limitação da
Incapacidade
Prevenção terciária
5º NÍVEL
I.
Doença é o processo de redução da saúde, resultante de agressões contínuas ao
organismo.
II. Sempre que um dos elementos da tríade na história da doença desequilibrar-se
haverá doença.
III. Período pré-patogênico é caracterizado por exposição ao agente agressor sem
processo de doença desencadeado.
IV. Sintomas são manifestações clínicas perceptíveis por exames laboratoriais.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I e II estão corretas
I e III estão corretas
II e III estão corretas
III e IV estão corretas
I e IV estão corretas
16 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
29. Homem, 49 anos de idade, encaminhado à fisioterapia para condicionamento físico.
Ao realizar a primeira sessão de exercícios apresentou elevação de frequência cardíaca
de 121 para 164 batimentos/minuto. Pode-se afirmar que o aumento da frequência
cardíaca:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Aumenta a pós-carga.
Diminui a pré-carga.
Aumenta a resistência vascular periférica.
Diminui a contratilidade do músculo cardíaco.
Mantém o débito cardíaco.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 17
30. A Incontinência Urinária é uma condição multifatorial que afeta muitas pessoas, em
diferentes faixas etárias, envolve a interação de estruturas complexas como o Sistema
Nervoso Central (SNC), Sistema Nervoso Autônomo e estruturas do trato urinário. A
interação entre essas estruturas estabelece um equilíbrio coordenado e harmônico,
determinando a Continência Urinária.
Músculo Esfíncter
Forte
Músculo Esfíncter
Fraco
É de especial importância ao fisioterapeuta o conhecimento prévio de todo o processo
fisiológico normal de continência, para que possa intervir diretamente e de forma
conservadora nos pacientes incontinentes. Portanto, é correto afirmar que durante a fase
de enchimento da bexiga:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O músculo detrusor deve estar relaxado, e o esfíncter uretral contraído, sendo que
as fibras do sistema nervoso autônomo simpático são responsáveis por esta função.
O músculo detrusor deve estar contraído, e o esfíncter uretral contraído, sendo que
as fibras do sistema nervoso autônomo simpático são responsáveis por esta função.
O músculo detrusor deve estar contraído, e o esfíncter uretral relaxado, sendo que
as fibras do sistema nervoso autônomo parassimpático são responsáveis por esta
função.
O músculo detrusor deve estar contraído, e o esfíncter uretral relaxado, sendo que
as fibras do sistema nervoso autônomo simpático são responsáveis por esta função.
O músculo detrusor deve estar relaxado, e o esfíncter uretral contraído, sendo que
as fibras do sistema nervoso autônomo parassimpático são responsáveis por esta
função.
18 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
31.
Segundo os seguintes autores: Corso (2000); Goldstein et al. (1994); Ribeiro et al.
(1994); Neder et al. (1997) e Wasserman (1987), programas estruturados e
multidisciplinares de reabilitação pulmonar apresentam considerável impacto na qualidade
de vida de pacientes com diversas doenças respiratórias, sobretudo daqueles com a
doença pulmonar obstrutiva crônica; em particular os exercícios aeróbicos (Corso, 2000;
Goldstein et al., 1994; Jardim,1997; Ribeiro et al., 1994; Neder et al, 1997 e Wasserman,
1987). Ao que se atribui a melhora desses pacientes, submetidos a exercícios aeróbicos?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
O exercício aeróbio melhora a relação anaeróbica/aeróbica, ao aumentar a abertura
dos alvéolos e sua vascularização, melhorando a absorção de oxigênio para as
atividades de vida diária, diminuindo a fadiga respiratória com consequente
diminuição da dispneia.
O exercício aeróbio melhora a relação ventilação/perfusão, ao diminuir a abertura
dos alvéolos e sua vascularização, melhorando a absorção de oxigênio para as
atividades de vida diária, diminuindo a fadiga respiratória com consequente
diminuição da dispneia.
O exercício aeróbio melhora a relação anaeróbica/aeróbica, ao diminuir a abertura
dos alvéolos e sua vascularização, melhorando a absorção de oxigênio para as
atividades de vida diária, diminuindo a fadiga respiratória com consequente
diminuição da dispneia.
O exercício aeróbio melhora a relação ventilação/perfusão, ao aumentar a abertura
dos alvéolos e sua vascularização, melhorando a absorção de oxigênio para as
atividades de vida diária, diminuindo a fadiga respiratória com consequente
diminuição da dispneia.
O exercício aeróbio melhora a relação ventilação/perfusão, ao aumentar a abertura
dos alvéolos, diminuindo sua vascularização, melhorando a absorção de oxigênio
para as atividades de vida diária, diminuindo a fadiga respiratória com consequente
diminuição da dispneia.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 19
32. Após as cirurgias cardíacas os pacientes realizam 4 fases de reabilitação, fase l, ll, lll
e lV. Cada uma delas prevê uma etapa progressiva nas atividades e exercícios aos quais
o paciente se submete para sua recuperação. Podemos dizer a respeito dessas fases que:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
A fase I compreende um programa de exercícios respiratórios e motores,
orientações quanto à boa dieta e fatores de risco cardíaco e é secundário ao teste
de caminhada e esforço sem monitorização de eletrocardiograma (ECG) e pressão
arterial (PA).
A fase II compreende um programa de orientações quanto à boa dieta e fatores de
risco cardíaco e é secundário ao teste de caminhada e esforço com monitorização
de eletrocardiograma (ECG) e pressão arterial (PA).
A fase IV compreende um programa de orientações quanto à boa dieta e fatores de
risco cardíaco e é secundário ao teste de caminhada e esforço com monitorização
de eletrocardiograma (ECG) e pressão arterial (PA).
A fase II compreende um programa de exercícios respiratórios e motores,
orientações quanto à boa dieta e fatores de risco cardíaco e é secundário ao teste
de caminhada e esforço sem monitorização de eletrocardiograma (ECG) e pressão
arterial (PA).
A fase II compreende um programa de exercícios respiratórios e motores,
orientações quanto à boa dieta e fatores de risco cardíaco e é secundário ao teste
de caminhada e esforço com monitorização de eletrocardiograma (ECG) e pressão
arterial (PA).
33.
Pacientes submetidos a cirurgias cardíacas, torácicas e/ou abdominais que
desenvolvem fraqueza muscular respiratória por diversos motivos, podem se beneficiar do
treino de força muscular realizado com o Treshold. Assinale a alternativa indicada para
realização do treinamento:
(A) Antes de iniciar o treino realiza-se a medida de PImáx e PEmáx, com o vacuômetro.
Inicia-se então o treino de força, com carga entre 40 e 60% da PImáx, 20 minutos, 3
vezes ao dia, 5 vezes por semana, dependendo da PEmáx gerada pelo paciente.
(B) Antes de iniciar o treino realiza-se a medida de PImáx e PEmáx, com o
manovacuômetro. Inicia-se então o treino de endurance ou força, com carga entre
20 e 60% da PImáx por 5 minutos, 1 vezes ao dia, 5 vezes por semana, dependendo
da PImáx gerada pelo paciente.
(C) Antes de iniciar o treino realiza-se a medida de PImáx e PEmáx, com o
manovacuômetro. Inicia-se então o treino de endurance ou força, com carga entre
40 e 60% da PImáx por 20 minutos, 3 vezes ao dia, 5 vezes por semana,
dependendo da PImáx gerada pelo paciente.
(D) Antes de iniciar o treino realiza-se a medida de PImáx e PEmáx, com o manômetro.
Inicia-se então o treino de endurance ou força, com carga entre 40 e 60% da PImáx
por 20 minutos, 3 vezes ao dia, 5 vezes por semana, dependendo da PImáx gerada
pelo paciente.
(E) Antes de iniciar o treino realiza-se a medida de PImáx e PEmáx, com o
manovacuômetro. Inicia-se então o treino de endurance ou força, com carga entre
20 e 60% da PImáx por 5 minutos, 3 vezes ao dia, 5 vezes por semana, dependendo
da PImáx gerada pelo paciente.
20 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
34. A fisioterapia respiratória utiliza alguns critérios para avaliação rotineira da evolução
dos pacientes com alterações respiratórias. A escala de Borg é um dos instrumentos
empregados e encontra-se reproduzida a seguir:
Quadro 1 – Escala Modificada de Borg usada no Brasil
0
Nenhuma
0,5
Muito, muito leve
1
Muito leve
2
Leve
3
Moderada
4
Pouco intensa
5
Intensa
6
7
Muito Intensa
8
9
Muito, muito intensa
10
Máxima
Pode-se afirmar que a escala de Borg serve para:
(A) Avaliar o nível de consciência do paciente e o valor considerado razoável
extubação, em um pós-operatório de cirurgia cardíaca, é ≥ de 5.
(B) Avaliar a frequência respiratória do paciente e o valor considerado razoável
extubação, em um pós-operatório de cirurgia cardíaca, é ≥ 8.
(C) Avaliar o grau de ansiedade do paciente e o valor considerado razoável
extubação, em um pós-operatório de cirurgia cardíaca, é ≤ 2.
(D) Avaliar o grau de dispneia do paciente e o valor considerado razoável
extubação, em um pós-operatório de cirurgia cardíaca, é ≤ 3.
(E) Avaliar o grau de agitação do paciente e o valor considerado razoável
extubação, em um pós-operatório de cirurgia cardíaca, é ≤ 1.
para
para
para
para
para
35. Mulher, 42 anos de idade, com diagnóstico de esclerose múltipla, apresenta quadro
clinico de espasticidade leve dos 4 membros, hipoestesia dolorosa global, sinestesia
normal, força muscular de membros superiores, tronco e membro inferior D = grau 3,
membro inferior E com força muscular = grau 2, marcha ceifante por apresentar pé E
equino, sem contratura. Faz uso de bengala à D; apresenta diminuição das reações de
equilíbrio e independência nas atividades da vida diária. Qual é o treinamento indicado
para reeducar a marcha da paciente?
(A) Treino de marcha nas barras paralelas, pedindo à paciente que inicie a subfase de
contato inicial com o calcanhar.
(B) Treino de marcha no plano com a bengala do lado E, aumentar a transferência de
peso para o membro inferior mais comprometido.
(C) Fortalecimento dos músculos dorseflexores por meio do reflexo do estiramento,
seguido do enfaixamento em oito do tornozelo, mantendo o pé na posição neutra.
(D) Aplicação de eletroestimulação nos músculos dorsiflexores, seguido do
enfaixamento em oito do tornozelo, mantendo o pé na posição neutra.
(E) Fortalecimento dos músculos dorseflexores e treino de marcha na barra paralela
mantendo o pé na posição neutra.
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 21
36.
Mulher, 54 anos de idade, há 2 anos submetida mastectomia radical à direita com
linfadenectomia axilar há 2 anos. Realizou cirurgia, sessões de radioterapia e
quimioterapia transcorrendo o pós-operatório sem intercorrências. Há 6 meses início de
edema em membro superior direito (MSD) com piora progressiva e acometimento de todo
o membro. Relata não ter sido orientada quanto aos cuidados com o MSD no pósoperatório. Ao exame físico, observou-se diminuição de amplitude de movimentos (ADM)
homolateral à cirurgia; MSD com sinal de Godet +, região lateral de antebraço endurecida,
com aumento da espessura da pele. À perimetria de MSD constatou-se diferença
de 4,5 – 5 cm, em comparação com o outro membro. Leia as afirmativas de I a IV e
assinale a alternativa correta:
I. A paciente deveria ter sido orientada quanto aos cuidados com o MSD no pósoperatório imediato, realizando assim prevenção terciária ao surgimento do
linfedema.
II. O comprometimento do MSD é raro e não teria como evitá-lo com prevenção
primária, secundária ou terciária.
III. O linfedema pode ser classificado como secundário a grandes traumas,
linfadenectomias, insuficiência venosa crônica, entre outros.
IV. Cuidados básicos como o membro ipsilateral à linfadenectomia, tais como não
remover as cutículas, não aferir a pressão, não puncionar, são parte da prevenção
primária na formação do linfedema.
(A) I e II estão corretas, III e IV estão incorretas;
(B) III e IV estão corretas, I e II estão incorretas;
(C) I e III estão corretas, II e IV estão incorretas;
(D) I, III e IV estão corretas, II está incorreta;
(E) II, III e IV estão corretas, I está incorreta.
37. Idosa, 92 anos, dá entrada no serviço de emergência por possível broncoaspiração.
Apresenta FR=35 i/min, taquipneia, cianose de extremidades, ausculta murmúrio vesicular
presente (MV+) e estertores finos difusos em bases pulmonares. A radiografia de tórax
mostra um infiltrado difuso nos lobos inferiores; secundário à aspiração de conteúdo
gástrico. Descartou-se a possibilidade de edema cardiogênico agudo de pulmão ou
pneumonia (bacteriana ou viral). Nestes casos a fisioterapia pode auxiliar no tratamento
do desconforto respiratório visando evitar uma possível intubação. Pergunta-se: qual seria
a conduta aceitável para este caso?
(A) Oferecer um nível de PEEP inferior ao fisiológico para manter as unidades
alveolares abertas com a utilização de CPAP ou pressão controlada.
(B) Oferecer um nível de PEEP superior ao fisiológico para manter as unidades
alveolares abertas com a utilização de CPAP ou BIPAP.
(C) Oferecer um nível de PEEP fisiológico para manter as unidades alveolares abertas
com a utilização de pressão positiva ou pressão controlada.
(D) Oferecer um nível de PEEP fisiológico para manter as unidades alveolares abertas
com a utilização de CPAP ou BIPAP.
(E) Oferecer um nível de PEEP fisiológico para manter as unidades alveolares abertas
com a utilização de pressão resistida ou pressão controlada.
(PEEP = pressão expiratória final positiva; CPAP = pressão positiva contínua em vias
aéreas; BIPAP = pressão positiva bi nível em vias aéreas)
22 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
38.
Homem, 32 anos de idade, submetido à cirurgia torácica alta e no 2º dia de pósoperatório, evoluiu com atelectasia importante em pulmão direito, sendo encaminhado
para a UTI com queixa de dispneia, padrão respiratório predominantemente apical, ritmo
respiratório regular, respiração superficial, frequência respiratória = 35 incursões/minuto. A
gasometria arterial com os seguintes parâmetros: pH = 7,38, PaCO2 = 36 mmHg,
PaO2 = 49 mmHg, HCO3, = 24 mEq/L e SatO2 = 78%. Na discussão de caso comentou-se
a possibilidade da utilização de ventilação não invasiva para o paciente. Quais os eventos
colaterais temidos da técnica ventilatória para o caso?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Instabilidade hemodinâmica, barotrauma.
Distensão alveolar, diminuição da resistência vascular pulmonar.
Aumento do retorno venoso e da resistência vascular pulmonar.
Diminuição do retorno venoso e da resistência vascular pulmonar.
Instabilidade aerodinâmica, barotrauma.
39.
Num paciente sob ventilação mecânica, a ausência ou redução do CO2 na mistura
exalada implica em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Apneia, estabilidade hemodinâmica, intubação traqueal adequada
Intubação traqueal adequada, estabilidade hemodinâmica, ventilação de espaço
morto
Extubação acidental, intubação esofágica, deconexação do circuito
Vazamento no circuito, intubação traqueal adequada, estabilidade hemodinâmica
Extubação acidental, hiperventilação alveolar, taquipneia
40.
No paciente portador de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) os
quimiorreceptores respiratórios são mais sensíveis à(ao):
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Gás carbônico
Alcalose metabólica
Acidose respiratória
Desidratação
Oxigênio
Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia - 2015 - 23
24 – Hospital Israelita Albert Einstein – Residência Multiprofissional – Fisioterapia – 2015
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