Mapa Mental - Instituto EU

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Mapa Mental
Mapa Mental feito com o software Minjet MindManager Pro
O melhor método de anotações é o denominado Mapa Mental, criado e divulgado pelo
psicólogo inglês Tony Buzan. Ele mostrou que, utilizando um mapa você pode organizar de
forma visual a essência daquilo que quer memorizar.
A estrutura desse tipo de mapa pode ser simplificada da seguinte forma: no centro da página,
você coloca a idéia geral. Dessa idéia irão irradiar-se outras idéias importantes - representadas
por palavras-chave –, como galhos de uma árvore saindo do tronco principal. E, desses galhos,
vão saindo ramos que abrigam sub-idéias relacionadas, diretamente, com a idéia do galho e,
indiretamente, com a idéia geral.
As vantagens do Mapa Mental são enormes. À medida que constrói a árvore, você cria uma
rede que ajuda a organizar seu cérebro, o que não acontece no sistema linear, em que as idéias
são simplesmente copiadas uma depois da outra. Além disso, com visualização completa do
assunto, sem risco de se esquecer de nenhuma parte importante.
O nosso cérebro funciona melhor quando a informação é por nós processada e transformada em
conhecimento. Este processamento permite uma maior personalização dos dados, convertendoos em conceitos e imagens significativas para nós. Isto ocorre por meio da reflexão,
compreensão e avaliação da informação, e traduzida em termos subjetivos – do nosso jeito.
Mapas Mentais contribuem nessa seqüência, promovendo não só um estímulo para a nossa
inteligência e criatividade, como também uma melhora na nossa capacidade de retenção e
lembrança. São multi-sensoriais e dão uma perspectiva geral do assunto em estudo. Na
construção de Mapas Mentais, o aluno está usando, simultaneamente, os dois lados do cérebro.
Mapas Mentais podem ser usados tanto para anotações como para reuniões, apresentações e
planejamentos.
Mapa Mental é um instrumento de grande utilidade em qualquer processo de aprendizado e
manipulação de dados.
Os especialistas em Mapa Mental recomendam que as palavras sejam escritas com letras
maiúsculas, abreviadas ou não, e com variação de cores para estimular os dois lados do cérebro.
Para não confundir a visão, aconselha-se também a nunca colocar mais de três palavras em cada
galho e apenas uma em cada ramo. Todos que fizeram uso desse método mostraram rápido
avanço na habilidade de aprender, devido a vários fatores.
1. Envolvimento pessoal: Você decide o que é importante e, portanto, é um processo
subjetivo e ativo ao mesmo tempo. Você tem oportunidade de usar criatividade.
2. Aprendizado multi-setorial: Você desenha, escreve, lê e pensa de uma forma sistemática
e global sobre o assunto a ser aprendido.
3. Associação: O cérebro é constituído de células nervosas (neurônios) que se ramificam e
formam uma verdadeira rede com os outros neurônios por meio de conexões físicoquímicas (sinapses). O processo do Mapa Mental mimetiza o modo como o cérebro
funciona – palavras misturando-se com ilustrações –, conectadas numa rede de
conhecimento.
4. Palavras-chave: O estudante é forçado a identificar palavras-chave que carregam a
essência da idéia. São palavras que geram no cérebro imagens vívidas devido à grande
significância das palavras, e estas imagens fortes são mais fáceis de ser memorizadas.
De um modo geral, as palavras-chave são substantivos ou verbos e mais concretas do que
abstratas.
O cérebro humano tem ao mesmo tempo muitas semelhanças e diferenças quando comparado a
um computador. O computador é capaz de trabalhar somente numa forma linear, passo a passo,
seqüencial.
O cérebro, além de trabalhar linearmente, também utiliza associação e
consegue fazer saltos quânticos, simultaneamente analisando (hemisfério esquerdo) e
sintetizando (hemisfério direito).
Os estudos comparativos mostram que anotações feitas no formato de Mapa Mental são seis
vezes mais fáceis de serem relembrados. Mapa Mental é um processo de grande versatilidade,
podendo ser usado em qualquer situação em que haja um fluxo de informação entre a mente e o
ambiente.
Nosso cérebro funciona melhor quando somos capazes de colocar em nosso próprio estilo
aquilo que estamos aprendendo. Isso quer dizer que, por melhor que seja a técnica de fazer
anotações, sempre haverá uma parte que toca a cada um. Boa letra, por exemplo, é um desses
requisitos. Há alunos que perdem um tempo enorme tentando adivinhar o que escreveram em
função de uma letra feia. Não há assim concentração que resiste.
Sabe por que você escreve? Por uma única razão: para que alguém leia, ainda que esse alguém
seja você mesmo. Então, quando escrever, pense na pessoa que vai ler. Facilite a vida dela. Esse
é o segredo.
Para aumentar a velocidade de suas anotações, você pode também criar um sistema próprio de
abreviaturas. Não se trata de aprender taquigrafia, mas de criar um sistema simples, uniforme,
que não lhe traga, depois, dificuldades na hora das revisões.
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A TÉCNICA DO MAPA MENTAL
O Mapa Mental é útil porque reduz, simplifica e seleciona as informações mais relevantes,
deixando de lado grande parte de detalhes inúteis, focalizando nossa atenção nos dados
essenciais.
A idéia essencial é procurar lembrar tudo que sua mente pensa em torno da idéia central.
O cérebro de cada pessoa é muito específico. O número de associações que nosso cérebro pode
fazer é ilimitado. Essas conexões dependem de nossas experiências pessoais e de nossos
conhecimentos prévios, variando, portanto, de pessoa para pessoa.
Infinitas conexões podem ser feitas com uma simples palavra e sua tendência é fazer uma
associação mais criativa do que uma associação baseada em memorização. Assim, nasce o
conceito de palavra-chave para memorização: é aquela palavra que força a mente na direção
certa, dando-lhe a possibilidade de recriar uma informação no sentido desejado. Ou seja, uma
palavra-chave, uma vez mencionada, traz consigo uma série de imagens especiais.
O Mapa Mental é útil na hora do estudo porque reduz, simplifica e seleciona as informações
mais relevantes do assunto que está sendo estudado. A natureza aberta do mapa ajuda o cérebro
a fazer novas associações mais rapidamente, as conexões entre os conceitos-chave são muito
mais imediatas e, conseqüentemente, a criatividade torna-se muito mais fluente. O mapa torna a
memorização mais efetiva do que se tivéssemos listas lineares de informações para decodificar
e associar.
O especialista sobre o uso do cérebro, Tony Buzan mostra, por meio de pesquisas nesse tipo de
anotação, que 90% das palavras são desnecessárias para efeito de memorização, portanto, a
melhor forma de memorizar, reviver a experiência de aprendizagem e aproveitar as
oportunidades para adquirir um conhecimento permanente é através das imagens. O padrão
visual, apoiado por cores, figuras e setas, torna mais fácil para o cérebro retomar à situação na
qual o mapa foi criado.
DICAS PARA FAZER UM MAPA MENTAL
A técnica do Mapa Mental segue alguns passos simples:
 Use um caderno sem pauta, de preferência bem grande. Use lápis ou canetas coloridas. As
cores estimulam sua imaginação e dão uma melhor visão do todo. Comece no meio do papel
com uma imagem colorida. Uma imagem vale por mil palavras, encoraja pensamentos
criativos e aumenta a memória.
 Faça ramificações e escreva nelas palavras-chave referentes ao assunto.
 Evite escrever várias palavras na mesma ramificação. As palavras devem ser unidades, assim
cada uma fica livre para você pendurar nela tantos outros conceitos quantos forem
necessários.
 Desenhe caixinhas para as coisas que considerar mais importantes. Lembre-se que você está
fazendo um desenho, e não escrevendo um texto. Desenhe setas para mostrar a relação entre
as ramificações que ficam em partes diferentes do mapa.
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 Como sua mente gera idéias muito rapidamente, sem pausas, não se preocupe com a
organização. Isto ficará para o final do exercício.
 Depois de anotar tudo que vier à sua mente, faça a edição do seu Mapa Mental.
Uma
das formas é traçar círculos ou "nuvens" sobre as atividades afins, de preferência usando
cores diferentes para cada área.
 Acrescente números para dar a ordem de importância ou para indicar uma ordem adequada,
uma seqüência nas suas anotações.
 Faça tantas edições quantas forem necessárias para ter um Mapa Mental completo e que
ajude você ao máximo a alcançar o seu objetivo.
Uma vez editado seu mapa, você terá uma representação reduzida com as informações mais
relevantes e de forma mais abstrata. Será mais fácil a memorização daquele assunto mapeado.
Agindo assim, aos poucos você aprende a enxergar a essência do assunto e a refinar conceitos.
Achando idéias e conceitos-chave em tudo o que for estudar, seu estudo fluirá melhor.
Existem vários programas geradores de Mapas Mentais.
Um interessante é o FreeMind, que pode ser baixado livremente do site:
http://freemind.sourceforge.net
Exige java na sua máquina para poder executar.
Visite o Site sobre Mapa Mental:
www.mapasmentais.com.br
O Mindjet (ou Mind Manager) não é free, porém é mais potente e gera arquivos
automaticamente do Mapa Mental para Word, PowerPoint, PDF, HomePage e outros.
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Sugestões de uso de Mapas Mentais
Por papel ou área de atuação:
 Qualquer pessoa:
 Organização pessoal e autoconhecimento: Nossas experiências muitas vezes ficam
desorganizadas e, portanto, nem tão produtivas. Com relação à experiência, imagine ter
Mapas Mentais com todas as suas vitórias e conquistas? Ou com os obstáculos que já
superou? Que tal ter um Mapa Mental organizando todos os tipos de prazeres saudáveis
de que você já usufruiu? Você pode ter Mapas Mentais pessoais de experiências,
objetivos de longo, médio e curto prazos, história pessoal, forças e oportunidades de
melhoria – não há limites para as possibilidades.
 Solução de problemas: Um Mapa Mental pode registrar aspectos variados do problema:
objetivos, soluções possíveis, critérios a serem aplicados para decisão, possíveis
impactos, custos e benefícios e outros. Um Mapa Mental permite que se tenha uma visão
abrangente dos fatores relevantes de um problema a um só olhar.
 Planejamento pessoal: Já mostramos um exemplo de lista de coisas para fazer. O
planejamento pessoal pode ser feito e controlado em formatos variados, como semanal,
por tipo de ação, por prioridade.
 Colecionadores: Catalogar os objetos da coleção em um ou mais Mapas Mentais.
 Críticos:
 Elaborar Mapas Mentais dos aspectos do objeto de crítica. Por exemplo, para cinema:
direção, atores (ator 1, ator 2...), fotografia, originalidade e criatividade, produção (estas
são apenas idéias vagas, já que não tenho autoridade para falar do assunto...).
 Estruturar texto com um Mapa Mental.
 Donas e donos de casa:




Orçamento doméstico (veja Modelos, categoria Cotidiano).
Lista de compras (idem).
Controle informal de despensa.
Lista de verificação de faxina: quarto, cozinha, sala, etc., e respectivos detalhamentos.
 Empresários:
 Ter sempre à mão Mapas Mentais com os vários aspectos do seu negócio. Nada pior do
que tomar uma decisão e esquecer algum fator importante.
 Lista de atividades e pendências.
 Aprendizes:
 Transformar a matéria a estudar em Mapas Mentais e estudar por eles, voltando ao
material somente se for preciso.
 Preparar o andamento de um seminário ou apresentação usando um Mapa Mental.
Memorizá-lo para garantir que não vai se perder.
 Em projetos, como feira cultural, Mapas Mentais podem apoiar na definição e
organização do conteúdo, no planejamento e divisão das tarefas, na preparação para a
apresentação e na apresentação propriamente dita.
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 Grupos e times:
 Usar um Mapa Mental como um dos produtos a serem gerados pelo grupo. O Mapa
Mental concentra o foco do grupo, definindo mais claramente consensos e discordâncias.
 Planejamento, divisão e controle de tarefas.
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 Líderes:
 Elaborar um Mapa Mental dos aspectos da liderança com que tem que se ocupar:
subordinados, diretrizes da empresa, recursos materiais, atividades de rotina e eventuais,
pendências, urgências, etc.
 Em reuniões, preparar a pauta segundo um Mapa Mental. Distribuir o Mapa Mental
previamente aos participantes. Durante a reunião, situar os participantes fazendo
referência ao Mapa Mental.
 Em preleções, usar um Mapa Mental, ilustrado ou não. Se você já viu algum líder falar
por vários minutos e pouco reteve do que ele disse, pode perceber logo o valor disso.
 Manter Mapas Mentais sobre subordinados, contendo acontecimentos, características
observadas, competências e outras coisas relevantes.
 Jornalistas:
 Elaborar a estrutura de uma notícia em um Mapa Mental antes da redação.
 Registrar e manter controle de fatos relacionados a uma pessoa ou acontecimento.
 Professores:
 Elaborar Mapas Mentais do conteúdo para uso próprio e para passar para os alunos.
Alternativamente, solicitar que eles elaborem os Mapas Mentais. Pode ser melhor não
apresentar novas matérias tendo como base apenas um Mapa Mental, porque pode ficar
muito monótono. Uma opção de estratégia é apresentar primeiro um Mapa Mental de
primeiro nível, para dar uma visão geral, e depois ir mostrando detalhamentos.
 Fazer o planejamento de aula usando um Mapa Mental. Se você está ministrando o curso
pela primeira vez e não tem um plano, pode elaborar um Mapa Mental para o conteúdo;
os primeiros níveis vão constituir-se no conteúdo do plano de curso, e os níveis mais
detalhados farão parte do plano de unidade ou aula, dependendo da estrutura de
planejamento que você esteja adotando.
 Elaborar um Mapa Mental dos aspectos envolvidos na docência: conteúdo, estratégias,
oratória, posicionamento, ética etc (um desses está em nossos planos; vários, aliás,
porque são muitos os aspectos). Com um desses, você pode ter uma visão geral e
distinguir pontos fortes e oportunidades de melhoria.
 Publicitários:
 Fazer brainstorm usando um programa para Mapas Mentais.
 Representar a estrutura de uma campanha com um Mapa Mental.
 Usar Mapas Mentais como um recurso visual em campanhas.
 Redatores e escritores:
 Elaborar um Mapa Mental do texto ou publicação antes de redigi-lo. Todos sabemos
quanto pode custar a reestruturação de um texto já bem andado.
 Para textos já elaborados, fazer um Mapa Mental pode indicar melhorias na estrutura.
 Registrar idéias de forma organizada e facilmente acessível.
 Web Masters e Web Designers:
 Ter um Mapa Mental com a estrutura do site.
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 Armazenar idéias e possibilidades para o site em um Mapa Mental, por aspecto (ver
Modelos, categoria Web)
 Fazer o planejamento de atividades do site.
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