Edificações sustentáveis e edifícios giratórios abordam um

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Edificações sustentáveis e edifícios giratórios abordam um novo cenário na arquitetura contemporânea
janeiro/2013
Edificações sustentáveis e edifícios giratórios abordam um novo
cenário na arquitetura contemporânea
Rosana Santoro Quintão - [email protected]
Curso de Especialização Master em Arquitetura
Instituto de Pós-Graduação de Goiás
Belo Horizonte, Minas Gerais, 15 de fevereiro de 2012
Resumo
Este trabalho consiste numa abordagem sobre arquitetura sustentável e edifícios giratórios que
apresentam formas arquitetônicas peculiares, tratando dos benefícios que trazem para cidade a
partir de sua implantação e se realmente sua construção envolve consciência ambiental,
preservação da qualidade de vida e minimização dos impactos ambientais. Diante disso,
coube questionar: o custo é viável? Nesse sentido, objetivou-se analisar a viabilidade e
funcionalidade nos quesitos segurança, conforto e durabilidade de tais edificações. Foram
aplicados os conceitos das edificações sustentáveis e giratórias, além de um estudo mais
aprofundado no funcionamento dessas arquiteturas que ilustram o cenário da paisagem
urbana. Utilizou-se de diretrizes das normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas), informações coletadas através de sites, livros, teses de mestrado e
doutorado e mapeamentos desses arranha-céus nas regiões do mundo. Durante a pesquisa
foram arrecadadas várias informações sobre arquiteturas sustentáveis e giratórias. Identificouse que vários paradigmas indicaram que essas edificações, inicialmente, causam impacto
visual devido às suas excêntricas e extravagantes formas volumétricas. Concluiu-se que essas
novas e ousadas formas de empreendimento, que buscam a sustentabilidade através do melhor
proveito dos recursos de origem natural e a utilização de materiais certificados, são o futuro
inovador para a arquitetura.
Palavras-chave: Arquitetura. Sustentabilidade. Edificações. Giratórias. Viabilidade.
1. Introdução
Nos anos 70, marcou-se o início de um novo período para o mundo contemporâneo: surge à
arquitetura sustentável. O termo “arquitetura sustentável” baseia-se em teorias filosóficas,
preocupações sociais e estudos técnicos sobre o meio ambiente.
Para se construir uma edificação sustentável é necessário, desde o início da obra, utilizar
técnicas construtivas diferenciadas. Alguns desses recursos são mais caros do que os
tradicionais por serem pouco utilizados ou pouco conhecidos, porém, tais recursos trazem
benefícios e economia em longo prazo.
No primeiro momento, deve-se considerar o terreno onde será construída a edificação,
evitando aterros, emissão de gás carbônico, telhas de amianto, uso irracional da água,
produtos importados ou de regiões distantes, que consomem petróleo em excesso para chegar
até o consumidor final. A madeira deve ser certificada ou de reflorestamento, assim como
qualquer outro produto extraído da natureza.
Ainda no século XX, ressurgem inusitadas formas abertas de linguagem e expressão para a
arquitetura contemporânea que, por sua vez, possibilitam o surgimento de inexplorados ícones
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volumétricos. Assim, viabiliza-se outro grau de abstração e um enriquecimento da paisagem
urbana.
Na visão da arquiteta Eunice Helena Sguizzardi Abascal, cria-se um horizonte singular de
elaboração, tanto dos objetos arquitetônicos quanto do ambiente urbano, relacionado de
maneiras distintas na concepção arquitetônica.
Reconstrói-se a paisagem urbana, tornando fluidos os limites entre forma, espaço e
contexto. Um novo pensamento, não-conservador e inclusivo, o qual admite
mobilidade e espaços urbanos cuja harmonia se faz pela convivência de um jogo de
antagonismos que substitui aquele embasado nos ideais de unidade e equilíbrio.
(ABASCAL, 2005)
Um modelo de arquitetura dinâmica capaz de oferecer o espetáculo direto de uma Arcádia
construída é “o edifício giratório lançado pelo arquiteto David Fisher que promete um novo
renascimento arquitetônico” (DE SOUSA, 2008).
A construção desse empreendimento surge através da idéia da edificação dinâmica (giratória)
existente no Brasil, o Edifício Suíte Vollard, concebido pelo arquiteto Bruno de Franco e
localizado na cidade de Curitiba.
No decorrer dos tempos, percebe-se que a tecnologia construtiva está cada vez mais avançada.
Formas contemporâneas criam o início de uma nova era na elaboração do desenho das
edificações e os edifícios giratórios apresentam esse formato através de uma arquitetura
dinâmica.
As edificações de Dubai (Figura 01) e da China transformaram-se em geradores eólicos e
captadores fotovoltaicos. Na edificação de Curitiba (Figura 02) cada andar gira de acordo com
necessidade do cliente em captar a energia do sol.
Assim, cada edificação, através da sustentabilidade ambiental, visa benefícios econômicos e
bem estar às pessoas. São duas formas de edificações totalmente distintas e cada qual com o
seu funcionamento “auto-sustentável”. Esses empreendimentos “auto-sustentáveis”
contribuem para conscientização da preservação ambiental e sustentabilidade do planeta.
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Figura 1 - Suite-vollard
Fonte: http:/iannerios.blogspot.com (2010)
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Figura 2 - Dynamic Tower
Fonte:www.metalica.com.br (2011)
Os arquitetos e os urbanistas Sergi Costa Duran e Julio Fajardo Herrero (2005:9-10) expõem
suas opiniões em relação à evolução da arquitetura equilibrada. De acordo com os renomados
profissionais, a arquitetura tem que ser revolucionária no futuro verde. Advertem que tudo
deve estar em equilíbrio na hora da concepção do design dos edifícios e das paisagens e
formas urbanas. Afirmam ainda que a criação de ícones sustentáveis permite interpretar o
mundo e conscientizar a mentalidade humana numa nova direção para enfrentar melhor um
futuro precário.
A profissional e especialista na área de arquitetura ecológica Dominique Gauzin-Müller
(2010:26-28) menciona a sensível degradação do meio natural que obriga tanto os
profissionais da construção quanto os tomadores de decisão a empreender rapidamente
medidas que se impõem para assegurar a qualidade de vida das gerações futuras. A iniciativa
ambiental associa o conforto dos usuários à preservação das fontes naturais e ao
gerenciamento de resíduos. Além disso, favorece medidas ecológicas e eficientes para
construção de uma nova paisagem urbana.
As preocupações ao construir arquiteturas sustentáveis visam alterar minimamente o meio,
levando em conta a situação do local que será construído e tomando certas precauções para
diminuir o impacto do entorno e garantir qualidade de vida para geração futura.
Através de busca em sites, revistas e imagens televisivas a sociedade se surpreende com o
impacto visual das edificações giratórias e sustentáveis. E, não raro, surgem alguns
questionamentos: “será que não é uma estratégia publicitária?” “Como será o funcionamento
dessas edificações?” Para maior esclarecimento dessas questões, propôs-se pesquisar mais
profundamente esse assunto. Acredita-se que esse projeto de pesquisa será útil na vida dos
futuros pesquisadores.
Assim, para se analisar a viabilidade dos empreendimentos em análise, propôs-se a descrição
do funcionamento dessas edificações, dos materiais e os revestimentos específicos, das
normas técnicas segundo a ABNT, a classificação do valor econômico e um mapeamento por
região.
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O quadro teórico desse estudo foi composto por citações retiradas da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas), livros específicos de arquitetura, dissertações de mestrado e
teses de doutorado.
2. Métodos
Para avaliar a hipótese e atingir o objetivo da pesquisa, foram coletados dados sobre
diversas edificações, através da internet e livros de várias regiões do Mundo.
Inicialmente, buscou-se informações em livros especializados que reunissem
informações sobre diversas edificações (sustentáveis e giratórias). Entretanto, os
resultados dessa busca foram restritos, o que revelou a incipiência da área de estudo,
sendo essencial recorrer às ferramentas de busca pela internet.
Desse modo, pesquisou-se nos sites de busca (Google, Ask, Yahoo) as palavras-chave:
“arquitetura dinâmica”, “edificação giratória”, “arquitetura sustentável” “edificação
sustentável”, “edificação verde”, “arquitetura sustentável”, “environmental
engineering”, “enviromental architecture” entre outras relacionadas. Além disso,
realizou-se buscas específicas por edificações previamente conhecidas e em publicações
especializadas.
Para a composição da amostra, selecionou-se dos resultados encontrados, as edificações
sustentáveis e giratórias de acordo com sua relevância arquitetônica. Houve a
necessidade de tradução (livre ou através de tradutores virtuais) em vários casos, dada a
grande disponibilidade de informações em sites em língua inglesa.
A seleção reuniu 96 edificações, 72 giratórias e 24 sustentáveis (não giratórias). A partir
da amostra obtida, foi realizado um mapeamento para identificar a localização dessas
construções no globo. O mapeamento foi realizado através da organização das
edificações em uma tabela, incluindo a cidade, país e região. A distribuição geográfica e
proporção de edificações por região foram representadas em tabelas e gráficos,
respectivamente.
Por fim, cada edificação foi descrita e especificada em quadros sistemáticos, que
reuniram informações relevantes em cada caso, tais como: engenharia de construção,
recursos tecnológicos sustentáveis, localização, estrutura, funcionalidade, ano de
construção, arquitetos responsáveis, entre outros. Além disso, para cada quadro, foram
coletadas imagens para ilustrar a edificação descrita.
3. A arquitetura sustentável
Dentro de todos os conceitos analisados sobre edificação verde, considerou-se o melhor,
no que condiz com o assunto abordado, o seguinte: “arquitetura sustentável é toda forma
de arquitetura que leva em consideração formas de prevenir o impacto ambiental que
uma construção pode gerar” (flfarquitetura.portallocal.tv, 2010).
As arquiteturas sustentáveis surgem nos anos 70 e utilizam a maior quantidade possível
de elementos de origem natural para garantir um aproveitamento dos recursos
necessários para iluminar e ventilar os ambientes, de forma a reduzir os desperdícios nas
áreas que serão inseridas. Preconiza que toda edificação sustentável (verde) deve afetar
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o mínimo o meio onde será construída.
Nessas construções, há certa preocupação ao adquirir os materiais ecologicamente
corretos, como os reciclados ou oriundos de projetos sociais. Faz-se toda a verificação
dos materiais qualificados pelos fornecedores, que devem estabelecer as mesmas
diretrizes em relação à diminuição dos impactos ambientais e das emissões de gases
poluentes.
Depois de realizado esse estudo minucioso, procede-se a uma análise de como se portará a
construção e como serão tratados os resíduos gerados por ela, de forma a reduzir o impacto
que poderá acarretar no ambiente que circunda essa edificação.
Através desses zelos, a arquitetura sustentável busca aprimorar cada vez mais a tecnologia das
edificações para serem eficientes energicamente. Um dos recursos utilizados na edificação
verde é a energia eólica e painéis fotovoltaicos, que são habitualmente adotados como formas
limpas de geração de energia e chegam a um nível de emissão de poluentes próximo a zero,
dependendo da localização das obras.
Ressalta-se que, ao construir essas arquiteturas sustentáveis, deve-se atentar para o
posicionamento da edificação e para a disposição das janelas, conforme o deslocamento do
sol no horizonte e a direção do vento. Devem-se utilizar os vidros duplos como recurso
importante para garantir a eficiência de um edifício bem iluminado, vez que permite que a luz
do sol se instale no ambiente interno (Figura 03). Esse método utilizado é importante e ao
mesmo tempo responsável pela economia de energia elétrica que seria gasta na iluminação e
na refrigeração desses empreendimentos.
Figura 3 - Manchester Civil Justice Centre
Fonte: DURAN; HERRERO (2010)
Salienta-se outro ponto importante ao construir a arquitetura sustentável: o reaproveitamento
da água de chuva para regar plantas, jardins, lavar áreas externas e para ser aproveitada no
consumo próprio da edificação. Esses procedimentos são de suma importância para a
economia, que pode chegar até trinta porcento de uma edificação convencional sem recursos
tecnológicos.
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A arquitetura sustentável tem como objetivo primordial evitar dentro do possível a geração de
entulhos na construção, além de preocupar com o destino correto dos resíduos. Os entulhos da
construção sustentável são usados em aterros e na fabricação de tijolos e os resíduos restantes
podem ser reciclados ou reutilizados de outras maneiras.
A arquitetura sustentável contribui para um novo ritmo na sustentabilidade do meio em que
vivemos. Seguindo todos os parâmetros das especificações da arquitetura sustentável, os
prédios são avaliados e recebem um selo de acordo a sustentabilidade adotada nos parâmetros
da construção civil. Assim, valoriza-se o imóvel e garante-se segurança ao futuro usuário
(Figura 04).
Figura 4 - Edifício EDITT (Ecological Design In The Tropics) Tower, Cingapura
Fonte: www.2020sustentavelecodesigntrends.blogspot.com (2011)
Os painéis fotovoltaicos são dispositivos utilizados para converter a energia da luz
do Sol em energia elétrica. Os ¹painéis solares fotovoltaicos são compostos por
células solares, assim designadas já que captam, em geral, a luz do Sol. Estas células
são, por vezes, e com maior propriedade, chamadas de células fotovoltaicas, ou seja,
criam uma diferença de potencial elétrico por ação da luz (seja do Sol ou não). As
células solares contam com o efeito fotovoltaico para absorver a energia do sol e
fazem a corrente elétrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. E a energia
eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia,
principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, além de ser distribuída
globalmente é utilizada para substituir fontes de combustíveis fósseis e auxilia na
redução do efeito estufa. Em países como o Brasil, que possuem uma grande malha
hidrográfica, a energia eólica pode se tornar importante no futuro, porque ela não
consome água, que é um bem cada vez mais escasso e que também vai ficar cada
vez mais controlado. Em países com uma malha hidrográfica pequena, a energia
eólica passa a ter um papel fundamental já nos dias atuais, como talvez a única
energia limpa e eficaz nesses locais. (http://www.ceeeta.pt/downloads/pdf/Solar.pdf,
2011)
4. O verde vertical
4.1 Edificações sustentáveis
A relação entre a natureza e as edificações sustentáveis (verdes) é uma união perfeita para a
estrutura da cidade (Figura 05). Cada vez mais, as cidades européias incentivam os
empreendimentos habitacionais com mínimo consumo de energia.
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Figura 5 - Laboratório de Física
Fonte: http://ecobriefing.files.wordpress.com/2009/06/telhado_verde2.jpg (2009)
A conscientização da importância da construção de edificações verdes está expandindo no
mundo todo. Por esse motivo, a construção civil torna-se responsável pelos danos ambientais
oriundos dos resíduos e dos entulhos produzidos pelos canteiros de obras e atividades
correlatas, como a extração de areia, terra, pedras, madeira, a fabricação de cimento e tantas
outras matérias primas utilizadas na construção das moradias e prédios em toda parte.
Por isso, resolve investir em uma nova construção, mais sustentável, que veio para melhorar a
qualidade de vida e solucionar problemas na economia, através da reutilização dos materiais
e, principalmente, da minimização dos impactos. Resume-se numa construção bem planejada,
que valoriza os princípios básicos da sustentabilidade.
A China foi criticada mundialmente pela falta de preocupação com meio ambiente. Por esse
motivo, o país noticiou recentemente que está investindo em construções ecológicas, tendo
sido lançado seu primeiro edifício sustentável, que economiza até 70% de energia e 60% de
água, o que lhe valeu um certificado internacional.
A edificação Pearl River Tower (Figura 06), situada em Guangzhou, na China, foi concebida
por profissionais americanos e chineses. Ainda está em construção, mas já é primeiro prédio
de escritórios do mundo a receber o LEED (Leadership in Energy and Environmental
Design), sigla em inglês de Liderança em Energia e Design Ambiental.
O design sustentável e recursos de engenharia incluem painéis solares, paredes de
dupla cortina de pele e sistema de teto refrigerado com ar de ventilação que
contribui
para
a
eficiência
energética
do
edifício
(http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/09/pearl-river-tower-o-edificioecologico.html, 2010).
Os 2,3 milhões de metros quadrados do Pearl River Tower incorporaram recentes tecnologias
verdes de engenharia sustentável. Essa edificação, com 71 andares; terá o sítio de área
equivalente a 10.635 metros quadrados e o projeto da área de 214.100 metros quadrados. A
torre com 309,60 metros de altura será com par de aberturas nos seus pisos mecânicos, onde
viajam ventos e empurram as turbinas que geram energia para o corpo do edifício (Figuras 07
e 08). Para imaginarmos a dimensão da iniciativa, foi feita uma projeção sobre o impacto que
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resultaria se esta tecnologia fosse aplicada em todos os edifícios comerciais da China.
Concluiu-se que a economia energética obtida anualmente seria equivalente à Usina
Hidrelétrica de Três Gargantas; o mega projeto chinês do Rio Yangtse, com capacidade de
18.200 megawatts, que superará a energia produzida pela Itaipu, transformando-se na maior
usina do mundo.
Figura 6 - Pearl River Tower
Fonte: http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/09/pearl-river-tower-o-edificio-ecologico.html, 2010
Figura 7 - Sistemas do funcionamento dos painéis e circulação do vento da edificação (Pearl River Tower)
Fonte: http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/09/pearl-river-tower-o-edificio-ecologico.html, 2010
Figura 8 - Sistemas do funcionamento da ventilação da edificação (Pearl River Tower)
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Fonte: http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/09/pearl-river-tower-o-edificio-ecologico.html, 2010
O projeto contempla iniciativas que começam pelo telhado, cujo terraço acumula 70% da
água da chuva e filtra os agentes poluentes, utilizando espécies naturais de Pequim, além de
painéis solares que fornecem 10% de toda energia consumida no edifício. As janelas possuem
um filtro invisível, que evita a entrada do calor no verão e a sua saída no inverno; enquanto os
mictórios não usam água, mas sim uma cera com agentes descontaminantes, que permite uma
economia de 15 mil litros de água (http://a-casa-ecologica.blogspot.com, 2011) .
Em São Paulo, no bairro de Vila Nova Conceição, foi lançada uma edificação dentro de
idêntica tecnologia, Gran Parc Vila Nova. Essa conscientização construtiva representa um
avanço na gestão ambiental sustentável brasileira. O empreendimento recebeu o prêmio
Internacional Holcim de Construção Sustentável, por ter como o uso de lençol freático nas
descargas dos vasos sanitários, lavagem de pisos e veículos, irrigação e sistema de incêndio.
Outras soluções foram implementadas, como a utilização de luzes fluorescentes nas áreas
comuns, utilização de cimento que reduz a emissão de gás carbônico e revestimento de
materiais metálicos reutilizáveis. Esta iniciativa representa uma economia média de 180
metros cúbicos de água, cuja qualidade é garantida pela aplicação do gás ozônio, além de uma
redução de 5.581 quilowatts-hora em energia para o aquecimento de água. Tais medidas
acarretam benefícios no crescimento econômico com equilíbrio ecológico e social.
Na construção do centro terapêutico de Bad Elster, Alemanha, O projeto dos arquitetos
Günter Behnisch, Manfred Sabatek e Christof Jantzen, foram utilizados sistemas tecnológicos
sustentáveis. Segundo Domunique (2010:19), a edificação foi inaugurada em 1948; sendo a
primeira estação de termas saxã, especializada em banho de lama. A Albert Bad, construída
em 1910, com decorações florais, no estilo art nouveau alemão, era a jóia dessas termas, que
foram reformadas e ampliadas, ganhando modernas instalações. Dispostos em torno de um
pátio de serviços retangular, os antigos prédios eram orientados pela cidade, para qual se
abriram as fachadas monumentais. O grande pátio interno é a atração de termas.
Foram construídos em meio a canteiros, um pavilhão de informações, um edifício
para massagens e cuidados terapêuticos, além de piscinas externas ao lado de um
conjunto aquático coberto, cuja transparência elimina os limites entre o interior e
exterior. (MÜLLER, 2010:19)
Esses ambientes tecnicamente inovadores, com novas propostas de construção que contrastam
com os edifícios antigos (históricos), oferecem um ambiente variável com a função e forma
bastante diversificada (Figura 09). A sua estrutura é “desmaterizada” com tonalidades
vibrantes, destacadas pelas cores vivas e luminosas. A cobertura e as paredes de vidro
permitem a visualização das colinas arborizadas e das termas de Albert Bad.
Arquitetos e engenheiros, em comum, realizaram a escolha do conceito energético adequado
ao programa, incluindo o estudo do terreno e as condições climáticas locais. Concluídos os
estudos, fizeram uma verificação por simulação dinâmica, que colaborou no desenvolvimento
da forma e da estrutura do edifício. Foi construído o esqueleto em aço que sustenta a fachada
translúcida.
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Figura 9 - Fachada transparente da piscina insere-se no ambiente art nouveau do centro terapêutico
Fonte: MÜLLER, 2010
Os arquitetos elucidam que o principio da pele dupla, reduz o consumo de energia graças às
medidas construtivas que foram aplicadas de maneira criteriosa em todas as fachadas e na
cobertura. As fachadas distam entre si um valor de aproximadamente um metro.
Figura 10 - Fachada vertical de pele dupla
Fonte: MÜLLER, 2010
Esse vão serve de corredor para piscina. Persianas com lâminas de alumínio
refletoras garantem a proteção solar. Pontos brancos impressos em 45% das lâminas
os raios solares. Idealizada pelo artista Erich Wiesner, a policromia com lâminas
vermelhas, azuis, amarelas e verdes dispostas sob a cobertura cria, nas piscinas, um
ambiente colorido e harmonioso. (MÜLLER, 2010:220)
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Figura 11 - Vista Interna da Piscina
Fonte: MÜLLER, 2010
No inverno e à noite, as lâminas sob cobertura ficam na horizontal. O ar aí contido
reduz as perdas de calor de transmissão e evita a condensação nos vidros e na
estrutura metálica. (MÜLLER, 2010:220)
O Brasil, hoje, é o quinto país em construção sustentável, ficando atrás apenas dos Estados
Unidos, Emirados Árabes Unidos, Canadá e China, respectivamente.
Já existem cerca de 200 edificações com LEED no Brasil (prédios comerciais, em
sua maioria), entre elas o complexo Rochaverá e o Eldorado Business Tower, em
São Paulo. O Eldorado é o único brasileiro com certificação Platinum, a mais
elevada. A parceria entre a ATV (Associação Telhado Verde Brasil) e a GBC Brasil
(Green Building Council Brasil) quer tornar o LEED acessível para outros
empreendimentos,
como
casas,
escolas,
dentre
outras.
(www.fatorambiental.com.br/portal/index.php, 2011)
Figura 12 - Complexo comercial
Fonte: www.fatorambiental.com.br/portal/index.php, 2011
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4.1.1 Valor do empreendimento sustentável por metro quadrado
Iniciada na Europa, a edificação sustentável é uma nova tendência na construção civil e se
expandiu pelos países mais ricos do mundo. Como o mercado da construção sustentável é
promissor, as construtoras brasileiras se interessaram de imediato pela forma inovadora desse
empreendimento “auto-sustentável”.
Os benefícios oriundos dessas edificações garantem eficiência e bem-estar ao meio ambiente,
além de espaços arquitetônicos sustentáveis mais agradáveis para o usuário.
Os custos desses empreendimentos tornaram-se economicamente mais atrativos, sendo um
fator favorável para as construtoras investirem nas edificações sustentáveis.
No conhecimento do gerente de obras Nelson Faversani Junior (2011), o custo adicional de
construção de edifícios com tecnologias de baixo impacto ambiental e eficiência energética,
estimados entre 3% a 7% do valor de uma obra convencional, pode ser recuperado em três a
quatro anos por meio de economia nas contas de luz, de água e condomínio.
A economia gerada pelo uso de fontes de energia alternativa; o aproveitamento natural da luz
do sol para a iluminação dos espaços arquitetônicos e análise detalhada das correntes do vento
para verificar uma melhor ventilação nas áreas das edificações são fatores que contribuíram
para o investimento adquirir desconto nas contas de concessionárias de energia e, com isso,
reduzir os custos do empreendimento.
Na visão mercadológica do engenheiro Faversani foram realizados estudos comparativos na
análise do custo da aplicação de tecnologias de preservação da água e apurou-se que o gasto
mensal de R$ 4,00/m2 reduziu-se para R$ 2,50/m2 e os projetos de eficiência energética
reduziram o gasto mental de R$ 6,40/m2 para R$ 3,50/m2, obtendo-se razoável economia da
conta de energia elétrica.
A somatória das diferenças gera uma economia de R$ 4,40 por metro quadrado para os
consumidores de água e energia. O cálculo do custo convencional de construção por metro
quadrado de um edifício comercial de altíssimo padrão está cerca de R$ 3.700,00 incluindo o
preço do terreno em São Paulo. A inclusão de tecnologias que preservem o meio ambiente
aumenta este custo em aproximadamente 5% do valor da obra, ou seja, R$ 185,00/m2.
Com a economia de R$ 4,40 por metro quadrado por mês, advinda da aplicação de projetos
auto-sustentáveis, o aumento do custo de R$185,00/m2, pode ser recuperado em 42 meses.
Os cálculos e as vantagens obtidas pelo consumidor, segundo Faversani (2011) devem ser
bem explicados, para diferenciar um projeto auto-sustentável e mais completo dos comuns.
Diante desse escopo enfatiza a importância da informação transparente sobre os dados de
sustentabilidade, que devem ser passadas ao comprador, no momento da realização do
negócio. Faversani (2010) afirma o seguinte: "Investir em publicidade de sustentabilidade é
muito importante e as iniciativas que são só marketing confundem o cliente". Argumenta que
a economia na manutenção da edificação é responsável por cerca de 80% do ciclo de vida de
50 anos de um imóvel.
A vida econômica dos empreendimentos deverá ser maior – devido à menor depreciação – e
devem apresentar uma volatilidade mais reduzida devido à diminuição do risco ambiental,
resultando em taxas de desconto.
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Percebe-se nas análises da pesquisa que o uso racional da água e o reaproveitamento e
reutilização das águas servidas da chuva que esses empreendimentos sustentáveis só têm a
contribuir para o nosso ecossistema e beneficiar a nova construção de moradia, respeitando os
recursos naturais existentes no planeta. Além disso, o custo desse empreendimento tende-se a
ser favorável para o consumidor final.
4.1.2 Princípios básicos do projeto sustentável
a) Baixo consumo de energia e auto-sustentabilidade;
b) Redução da necessidade de consumo de energia e água, chegando a ponto de
os recursos naturais;
se renovar,
c) Avaliação do impacto no meio na hora da implantação das edificações;
d) Prevenção de danos ao meio ambiente; respeitando o ar, a água, o solo e fauna e o
ecossistema;
e) Análise do entorno;
f) Conscientização do baixo consumo de água;
g) Minimização e redução de resíduos;
h) Eficiência energética com ênfase em fontes alternativas;
i) Redução dos custos operacionais (redução do volume de resíduos) de mediação
relativamente fácil e objetiva.
4.1.3 Reutilização da água de chuva
É importante encorajar o usuário na conservação de água, incentivando-o a adquirir atitude de
auto-suficiência e uma postura ativa perante os problemas ambientais da cidade. Trabalhar o
conceito de conscientização ecológica no sentido de não desperdiçar esse recurso natural raro
nos municípios. Um fator que deve ser salientado é a reutilização da água de chuva do telhado
que ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para
galerias e rios.
A primeira providência para o reaproveitamento eficiente da água da chuva é o
dimensionamento do sistema ideal para cada caso, a partir das necessidades e objetivos do
usuário, da área de captação e das características da construção. A definição do tamanho e
localização do reservatório é particularmente importante. Salienta-se que este é o item mais
oneroso do projeto e sua especificação correta pode representar uma importante economia.
O segundo passo é definir o design do sistema de reciclagem, que pode ser feito de várias
formas. Em homenagem ao design consagrado nos países que mais se destacam no
reaproveitamento de água de chuva - Alemanha e Austrália - classificamos os sistemas de
colheita de água de chuva em dois tipos: o primeiro sistema que utiliza cisternas e filtros
subterrâneos e apresenta soluções mais completas de reciclagem de água de chuva e o
segundo sistema, mais simples, que utiliza filtros de descida e caixas d'água acima do nível do
solo.
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A gestão ecológica da água adota uma postura significativa na escala do município. Há
preocupação em proteger o lençol freático e as águas superficiais; reduzir o consumo de água
potável (recurso natural cada vez mais escasso); assegurar um abastecimento ecologicamente
das águas servidas; reduzir os ricos de inundação, realizando uma limitação no solo
impermeabilizando e criar represas integradas às áreas verdes que auxilia para o
melhoramento e qualidade do ar e o ambiente social.
4.1.4 Vantagens das edificações sustentáveis
a) Redução do consumo de água da rede pública e do custo de fornecimento da mesma;
b) Evita a utilização de água potável onde esta não é necessária, como, por exemplo, na
descarga de vasos sanitários, irrigação de jardins e lavagem de pisos;
c) Os investimentos de tempo, atenção e dinheiro são mínimos para adotar a captação de água
pluvial na grande maioria dos telhados e o retorno do investimento é sempre positivo;
d) Faz sentido ecológica e financeiramente não desperdiçar um recurso natural escasso em
toda a cidade e disponível em abundância no nosso telhado;
e) Ajuda a conter as enchentes, represando parte da água que teria de ser drenada para galerias
e rios;
f) Encoraja a conservação de água, a auto-suficiência e uma postura ativa perante os
problemas ambientais da cidade.
4.1.5 Materiais ecologicamente corretos
a) Luminárias de LED (light-emitting diode), apesar do alto custo inicial, geram uma
economia drástica no consumo de energia e têm durabilidade de aproximadamente dez
anos;
b) Torneira e válvula economizadora com sensor de presença;
c) Válvula de descarga fluxo duplo;
d) Ecomosaicos para revestimentos internos e externos;
e) Forros e painéis de ecoplaca;
f) Películas opacas para vidros, reduzindo a incidência solar;
g) Tijolos de solocimento;
h) Placas de cortiça reciclada para revestimentos, luminárias, entre outros;
i) Tecidos greenscreen;
j) Selador verniz e stain à base de água;
k) Tinta natural;
l) Madeiras tamburato (Figura 13);
m) Bambu para confecção de mobília, luminárias e uso na construção civil;
n) Tecidos e fibras sustentáveis.
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janeiro/2013
Figura 13 - Construção Sustentável
Fonte: http://mostraambientar.blogspot.com, 2010
5. CONCRETO GIRATÓRIO
5.1 Edificações dinâmicas
No ano de 1998, surge em Ituporanga, município brasileiro do estado de Santa Catarina, a
primeira edificação dinâmica do mundo, a idéia foi concebida pelo agricultor Jens, que tinha
sua residência localizada no fundo de um bosque. Jens refletia nos momentos de lazer e
sempre dizia que só iria construir a edificação giratória quando as margens da rodovia fossem
arborizadas. Como o crescimento das vegetações demoraria a ocorrer, resolveu construir a
casa que gira, permitindo que a sombra fique sempre do lado almejado. Segundo Jens (2001),
a varanda ficava de frente para o asfalto e recebia o sol da tarde. Então, sempre questionava a
respeito do pouco espaço da varanda. A partir daí, surgiu a elucidada idéia de construir a
primeira edificação giratória do mundo. Na ocasião duvidaram do engenho (criação) e seu
pensamento não foi levado a sério. O projeto arquitetônico serviria para abrigar a malharia da
família.
A construção da edificação no pavimento térreo é de alvenaria como qualquer outra unidade
habitacional. O maior desafio foi o encanamento da instalação sanitária, que também gira. O
problema foi solucionado descendo a tubulação do esgoto por dentro da escada em formato
espiral (caracol). A invenção aconteceu no primeiro piso, de madeira, que mede oito por oito
metros.
A edificação foi construída com material rústico (madeira) e possui três quartos, sala e
banheiro. Todos estes espaços se movimentam para a direita ou esquerda. A parte giratória
fica sob roldanas, fixadas sobre um círculo de aço. O acionamento é conduzido manualmente
por uma manivela.
Hoje, a invenção da casa giratória tem repercussão mundial. Estão sendo construídas
edificações inteligentes giratórias de alto padrão tecnológico em todo o globo: “Extravagantes
edifícios como os de Dubai e China tentam provar que são sustentáveis” (HORTA, 2011).
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David Fisher (2008), idealizador do projeto arquitetônico do edifício giratório Dynamic
Tower, despertou polêmicas sobre o assunto quando revelou a construção da edificação em
Dubai com tecnologias de últimas gerações.
Mas, será que é viável?
A revista de Sistemas Prediais (2008) divulgou oito edificações giratórias. A primeira
invenção de edificação giratória, do agricultor Jens Cellarius, localizada no município de
Ituporanga, citada anteriormente. Outra edificação é um protótipo do designer californiano
Michael Jantzen, cujo edifício se moveria através da energia eólica (ventos).
Citou-se também a Dynamic Tower, que será erguida em Moscou (Rússia). Nessa edificação,
o movimento de cada andar se dará de forma independente e será acionado pelo controle da
voz. A inusitada forma tecnológica arquitetônica desse empreendimento alcançará a altura de
420 metros e terá 80 andares. Os primeiros 20 andares serão escritórios. Entre o vigésimo e o
trigésimo quinto pavimento existirá um hotel de luxo. A área média de 124 metros quadrados
dos outros pavimentos está destinada as áreas residenciais. Nos dez últimos pavimentos,
nomeados de Villas, as áreas serão de 1.200 metros quadrados cada, com a vaga do
estacionamento dentro da unidade habitacional.
O sistema construtivo desse arranha-céu será montado com peças pré-moldadas, importados
da Itália. Essas peças chegarão ao canteiro com acabamento e também com sistemas elétricos
e hidráulicos. Os segmentos dos pavimentos serão içados até a posição. O arquiteto italiano
estima que a industrialização da construção do projeto provoque uma economia de 20%.
“Cada andar do edifício pode ser concluído em apenas seis dias”, afirma o arquiteto David
Fisher.
A sustentabilidade também é um diferencial no projeto, que embute turbinas eólicas para
gerar energia entre cada andar giratório. “O edifício é ecológico e o primeiro projetado para
gerar a sua própria eletricidade, bem como para outros edifícios nas mediações”, explicou
Fisher (2008). No caso de Dubai serão geradas 79 turbinas.
Os engenheiros ambientais da DS-Plan e o ilustre arquiteto alemão Eckhar entraram na
corrida da emissão zero de carbono, desta vez utilizando o sistema de refrigeração da
arquitetura persa: as torres de vento. No complexo arquitetônico do Burj al-Taqa (Torre de
Energia) serão realizadas aberturas na fachada, que permitirão a cada cinco andares do prédio,
que a pressão negativa criada na face oposta receba a carga de vento e retire o ar quente das
salas.
O sistema de refrigeramento do ar seco do deserto será captado num poço
subterrâneo com água do mar. “Para resfriar o ar dentro da torre, a al-Taqa usa um
tipo novo de vidro que se beneficia de um processo chamado de vitrificação de
vácuo que permite que dois terços menos calor do que os produtos atuais. O topo da
torre contará com uma turbina eólica de 197 e uma grande variedade de células
solares no edifício com energia adicional proveniente de um array separado das
células no meio do oceâno. (http://blog.sevendv.com/?cat=14)
Um escudo solar cobrindo um segmento de 60º girará em torno do prédio entre as camadas da
fachada dupla, de acordo com o percurso do sol. Isso evita que a emissão dos raios solares
aqueça os ambientes internos. Ressalta-se que o escudo ficará somente onde e quando for
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necessário. Todo contexto arquitetônico com seus 10 mil metros quadrados de cobertura
vegetal absorvem 14 milhões de litros de chuva por ano e contribuem com o isolamento
térmico. Segundo Gerber, esses e outros sistemas devem reduzir em 40% o consumo
energético do prédio em comparação a semelhantes. Para torná-lo 100% auto-suficiente,
foram previstos uma turbina eólica de eixo vertical tipo Darrieus de 60 metros de altura no
topo da torre, dois conjuntos de painéis fotovoltaicos (que somam 15 mil metros quadrados) e
uma ilha flutuante de painéis solares de 17 mil metros quadrados sobre o mar. O excedente
deve ser usado na eletrólise de água para obter hidrogênio, empregado na geração de
eletricidade à noite. A torre de energia já está sendo construída e produto será 100% do poder
de Dubai.
(Outra edificação mencionada é a Dynamic Tower). Na arquitetura considerada, Dynamic
Tower Sustentabilidade high tech – projeto dinâmico de uso misto cujos andares giram
involuntariamente numa velocidade de rotação por média de 1,5 hora no entorno do eixo
central, onde estão alojados elevadores e tubulação elétrico-hidráulicas (Figura 14).
Figura 14 - Dynamic Tower - Prédio giratório
Fonte: http://eveh.wordpress.com/2008/06/26/predios-giratorios-os-andares-giram-de-maneiraindependentes/attachment/06
As turbinas eólicas horizontais geradas pelos ventos estão camufladas entre cada andar. Um
fator importante que o arquiteto Fischer almeja é o baixo consumo de energia do “edifíciocarrosel”, que ficará junto com os painéis fotovoltaicos instalados nas lajes de cada andar.
Planeja-se que esses andares terão 20% da superfície exposta ao sol. O valor da obra é
estimado em US$ 700 milhões.
A edificação é considerada a primeira torre mista com seus 80 andares difundidos nos 420
metros de extensão de área, onde os apartamentos já podem ser reservados. A segunda deve
ser a torre em construção em Moscou, com 70 andares e 400 metros de altura.
O presidente da construtora Moro de Curitiba, Alcir Moro, não manifestou euforia na idéia
revolucionária do arquiteto David Fisher. Argumentou que esse projeto é apenas publicidade:
“jogada de marketing”. Ressalta que não há nada construído e afirma que a primeira
verdadeira torre giratória do mundo está construída no Brasil. Esse projeto de construção foi
concluído em 2004, em Curitiba e sua área totaliza 287 metros quadrados. Trata-se do
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Edifício Suíte Vollard, que são duas torres de 11 andares interligados, sendo que cada andar
gira independentemente para ambas direções (Figura15).
Figura 15 - Edifício Suíte Vollard
Fonte: www.metalica.com.br/suite-vollard-o-primeiro-edificio-giratorio-do-mundo
A edificação é impulsionada por um motor de ¾ de HP, na velocidade de uma rotação por
hora. É fixa onde estão instaladas a circulação vertical e a parte hidráulica, como cozinha.
Até nos dias atuais, a edificação dinâmica não possui moradores. Na visão de Moro “trata-se
de um prédio conceitual, de laboratório”. Os espaços das áreas internas foram decorados para
uma feira e, depois, desmontados. Em abril de 2009, foi concluída a reforma do edifício. O
valor do empreendimento é alto: estipula-se o custo de cada apartamento em R$1,5milhão,
sem turbinas eólicas.
A intenção das construtoras empenhadas no desenvolvimento tecnológico é construir torres
padrões sustentáveis pelo mundo afora. E um fator que elas priorizam é a redução o tempo de
montagem dessas estruturas.
O projeto arquitetônico realizado na academia de Ciências da Califórnia (São Francisco,
EUA), do renomado arquiteto Renzo Piano, é considerado um modelo de projeto sustentável.
É um dos poucos institutos de ciências naturais onde a exposição pública se conjuga com a
investigação científica. Para a construção foram demolidos onze edifícios antigos entre 1916 e
1976. As dependências da edificação estão organizadas em volta de um átrio central. A sua
cobertura vegetal conta com 55.000 células fotovoltaicas que sustentam as necessidades de
todo complexo arquitetônico (Figura 16).
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Figura 16 - Academia de Ciências da Califórnia
Fonte: DURAN; HERRERO, 2010
O sistema estrutural é formado por uma mistura de concreto armado, pavimentos, parede de
contraventamento em concreto e uma cobertura de aço. Os materiais principais da construção
são a pedra natural (calcário), o concreto na tonalidade cinza claro (fachadas e paredes), o aço
e o vidro. A obra foi construída dentro dos parâmetros ambientais, com eficiência no sistema
de climatização (quente/frio) e reutilização de materiais de edifícios demolidos da antiga
academia.
O espaço da administração recebe ventilação natural, sendo iluminado com lâminas
reguláveis e persianas automáticas que determinam a quantidade de luz que chega ao interior.
Na cobertura foram instalados coletores solares fotovoltaicos onde o sistema de água é
recolhido e o telhado revestido por vegetações xerófilas (Figuras 17 e 18).
Figura 17 - Cobertura do telhado
Fonte: DURAN; HERRERO, 2010
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Figura 18 - Corte da Praça ( Esboço conceitual do átrio central com parâmetros bioclimáticos)
Fonte: DURAN; HERRERO, 2010
Na avaliação de estudos mais aprofundados, o país que mais se destaca nas extraordinárias
arquiteturas pós-modernas sustentáveis são os Emirados Árabes Unidos. Outra edificação em
evidência nas imediações do seu território é o edifício “Bahrain World Trade Center” o novo
centro de comércio situado na cidade de Manama (capital). Foi construído em 2008 e o seu
idealizador foi o renomado arquiteto Shaun Killa. Suas silhuetas significativas se destacam na
pequena ilha do oriente médio, além de ser uma fonte de orgulho nacional para o povo do
Bahrein. O BWTC resume-se a atitude auto-sustentável, com eficiência econômica, social e
ambiental. O complexo arquitetônico é constituído por duas torres idênticas, que se içam a
240 metros acima do solo. A estrutura é sustentada por 3 turbinas gigantes. A edificação foi
suspensa por duas torres e pensada para ter a capacidade de sustentar a energia eólica a ser
transmitida para os 42 pavimentos do prédio (Figura 19).
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Figura 19 - Bahrain World Trade Center Towers
Fonte: http://www.etoday.ru/2008/02/arab-world-architecture.php
Foi feito um planejamento cuidadoso através da CFD (Computational Fluid Dynamics), no
momento da elaboração exaustiva dos túneis de vento que formam a edificação (BWTC),
sendo assim, literalmente moldada pelo vento, de modo que o fluxo de ar ao redor dos prédios
fosse otimizado.
Os projetistas do escritório de arquitetura do londrino Atkins não acreditaram na exuberante
forma das duas torres gêmeas, aliás, que poderiam incorporar características de
sustentabilidade no projeto.
O melhor conceito que resume essas edificações dinâmicas (movimento) é a escolha da
paisagem em qualquer direção, durante o dia e a noite em sua residência, hotel ou até mesmo
no seu escritório e restaurante.
8.2 Vantagens de construir uma edificação Giratória
A Tecnologia de automação veio para beneficiar a construção civil, o empreendedor e
consumidor. Os edifícios sustentáveis (verdes) e giratórios utilizam essa tecnologia de ponta e
oferecem vantagens como:
a) Sensores, simuladores de segurança, reconhecimento digital de face e de íris;
b) Câmeras de vídeo que possibilitam a visualização de todos os ambientes do apartamento e
áreas comuns da edificação;
c) Monitoramento e controle de voz na hora de acionar o movimento do apartamento, além do
controle de climatização, iluminação e até hidromassagem. Destaca-se que esse comando
pode ser à distância;
d) O sistema utilizado é livre de ruídos e vibrações;
e) A flexibilidade de rotação varia para dois sentidos, conforme a vontade do usuário;
f) O funcionamento com movimentos leves do início ao final da rotação;
g) O Baixo consumo de energia elétrica e baixo peso;
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h) A Manutenção é baixa;
i) Os componentes são projetados para uma durabilidade boa e a maioria das edificações dura
mais de 30 anos;
j) Facilidade de assistência técnica e reposição de peças.
6. Conclusão
Esse trabalho realizado auxiliará os futuros arquitetos a se conscientizarem que a arquitetura
sustentável é o futuro favorável para novas formas de prevenir o impacto ambiental que uma
construção pode gerar.
Ressalta-se, como exemplo, a preocupação que a arquitetura sustentável tem ao utilizar
materiais certificados, oriundos de fornecedores legalmente estabelecidos e aqueles
considerados ecologicamente corretos, tais como reciclados ou oriundos de projetos sociais.
Além disso, realiza estudos detalhados como se portará a construção e de forma a não afetar o
ambiente que circunda o imóvel.
Após estes cuidados, a arquitetura sustentável se preocupa em elaborar edificações cada vez
mais eficientes energicamente. A energia utilizada é a solar ou eólica, dependendo da
localização da obra. Outro item importante é a utilização racional da água nos
empreendimentos, sendo uma questão relevante o aproveitamento da água da chuva que
proporciona uma economia de água até trinta por cento em relação a uma construção
convencional.
Assim, propõe-se inserir no contexto arquitetônico, novas formas engenhosas como a
edificação giratória e a edificação sustentável, que utilizam a maior quantidade possível de
elementos de origem natural e garante um aproveitamento racional dos recursos necessários
para iluminar e ventilar os ambientes, de forma a reduzir os desperdícios nessas áreas.
Portanto, essa nova forma de empreendimento é o futuro inovador para a arquitetura, sendo
necessário que todos os profissionais das diversas áreas envolvidas deveriam adaptar-se a essa
nova realidade.
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http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=703138
http://www.starwoodhotels.com/sheraton/property/overview/ index.html?propert
http://www.trivago.com.br/dubai-549/hotel/le-royal-meridien-beach-resort
http://www.trivago.es/dubai-549/restaurante/restaurante-giratório-al-dawaar-revolving-25953
http://www.urbika.com/projects/view/4742-st-martins-tower
http://www.vegas-online.de/espanol/atraccioneshtm/atracciones.htm
http://www.veratabach.com.br/2010/08/congresso-em-foz-do-iguacu-foi.html
http://www.viajeros.com /fotos/potosi-14?pagina=9
http://www.vitruvius.es/revistas/read/arquitextos/06.066/410
http://www.workersclub.com.au/hi-lights
http://zh.wikipedia.org/wiki/旋轉餐廳
Edificações sustentáveis e edifícios giratórios abordam um novo cenário na arquitetura contemporânea
janeiro/2013
Anexo 1 - Mapeamento das edificações por região do globo
África
América do Norte
América do Sul
Ásia
Europa
Oceânia
Tabela 1 – Legenda
Fonte: O autor, 2011
Mapeamento das edificações giratórias
EDIFICAÇÕES GIRATÓRIAS
CIDADES
PAÍS
Grand Hyatt Cairo
Cairo
Egito
Cairo Tower
Cairo
Egito
Al Mat'am alHawar Burj alFateh
Tripoli
Líbia
Calgary Tower
Calgary
Canadá
Crowne Plaza Chateau Lacombe
Edmonton
Canadá
Fort Garry Place
Manioba Brish Columbia
Canadá
Delta CentreVille
Montreal Quebec
Canadá
Skylon Tower
Niagara Falss Ontário
Canadá
Ottawa Marriott Hotel
Ottawa Ontário
Canadá
Loews Hotel le Concorde
Quebec City Quebec
Canadá
CN Tower
Toronto Ontário
Canadá
Westin Harbour Castle Hotel
Toronto Ontário
Canadá
Harbour Centre
Vancouver Brish Columbia
Canadá
Empire Landmark Hotel
Vancouver Brish Columbia
Canadá
World Trade Center Mexico
Cidade do México
México
San Carlos de Bariloche
Bariloche
Restaurante Giratório Paro Orcko
Potosi
Bolívia
Golden Tulip Internacional
Foz Iguaçu
Brasil
Taj Mahal Continental Hotel
Manaus
Brasil
Giratório
Santiago
Chile
CocoLoco
Valparaíso
Chile
World Trade Center
Bagotá
Colômbia
Hotel Dann Carlton
Barranquila
Colômbia
Hotel Dann Carlton
Medellin
Colômbia
Top of the world restaurant
Chittagong
China Central Television Tower
Beijing
Bangladesh
China
Beijing Internacional Hotel
Beijing
China
Argentina
CONTINENTE
(LEGENDA)
EDIFICAÇÕES GIRATÓRIAS
CIDADES
PAÍS
West Pearl Tower
Chengdu
China
Bohai Grand Hotel
Dalian
China
Dalian Radio and TV Tower
Dalian
China
Guangdong Asia Internacional Hotel Guangzhou
China
Tianyuan Tower Hotel
Hangzhou
China
Friendship Hotel
Hangzhou
China
Hopewell Centre
Hong Kong
China
Macau Tower
Macau
China
Metro Park Hotel
Macau
China
Hotel Novotel Shanghai Atlantis
Shangai
China
Jian jiang Tower
Shangai
China
Radsson Hotel Shangai New World
Shangai
China
Oriental Pearl Tower
Shangai
China
Tianjin and Television Tower
Tianjin
China
Wenzhou Internacional Hotel
Wenzhou
China
Holiday Inn WuhanRiverside
Wuhan
Hyangsan Hotel
Myohyangsan
China
Coréia do Norte
Koryo Hotel
Pyongyang
Coréia do Norte
Yanggakdo Hotel
Pyongyang
Coréia do Norte
Ryugyoung Hotel
Pyongyang
Coréia do Norte
N Seoul Tower
Seoul
Patang Hotel
Ahmedabad
Biscornaun Tower
Bihar
Índia
Carnival Heights
Chennai
Índia
Chicago Revolving Restaurante
Ernakulam
Índia
Om Rotativo Restaurante
Jaipur
Índia
Ambassador Hotel
Mumbai
Índia
Hotel Howard International
Mussoorie
Índia
Parikrama
New Delhi
Tex Palazzo Hotel
Surat
Índia
Índia
Hotel Panghegar
Bandung
The Empire Grill, Menara Imperium Jakarta
Coréia do Sul
Índia
Indonésia
Indonésia
Narmafzar Tower
Ahwaz
Irã
Yademen Tower
Girgan
Irã
Mosala
Isfahan
Irã
Aseman Hotel
Isfahan
Irã
Mahestan Shopping Center
Karaj
Irã
Eram Grand Hotel
Kish Island
Irã
Abadgaran Hotel
Mashhad
Irã
Cheshm andaz tower
Mazandaran
Irã
Narnjestan Hotel
Noor
Irã
Saeedi Center
Qom
Irã
CONTINENTE
(LEGENDA)
EDIFICAÇÕES GIRATÓRIAS
CIDADES
PAÍS
Moali Abad
Shiraz
Irã
Bolour Tower
Tabriz
Irã
El Goli Hotel
Tabriz
Irã
Milad Tower(Borje Milad)
Tehran
Irã
Enghelab Hotel
Tehran
Irã
Borje Sefid (the White Tower)
Tehran
Irã
Al Zawra'a Park Tower
Baghdad
Iraque
Baghdad Tower
Baghdad
Hotel New Tsukamoto
Chiba
Iraque
Japão
Hiroshima Kokusai Hotel
Hiroshima
Japão
Century Royal Hotel
Sapporo
Japão
Fukunoseki restaurant
Shimonoseki
Japão
Hotel New Otani
Tokyo
The Ginza Sky Lounge
Yürakuchõ
Japão
Japão
Kuwait Towers
Cidade do Kuwait
Kuwait
Liberation Tower
Cidade do Kuwait
Kuwait
Menara Alor Setar
Alor Seta
Malásia
Mosphere
Kota Kinabalu
Malásia
Menara Kuala Lumpur
Kuala Lumpur
Malásia
Bintang Restaurant
Kuala Lumpur
Malásia
Bayview Hotel
Penang
Malásia
The Revolving Restaurant
Karachi
Paquistão
Port Tower Complex
Karachi
Paquistão
Aspire Tower
Doha
Qatar
Sky Tower
Tirãa
Berliner Fernsehturm
Berlim
Albânia
Alemanha
Florianturm
Dortmund
Alemanha
Rheinturm
Düsseldorf
Alemanha
Henninger Turm
Frankfurt
Alemanha
Heinrisch HertzTurm
Hamburg
Alemanha
Olympiaturm
München
Alemanha
Fernmeldeturm
Nümberg
Alemanha
Radon Plaza
Sarajevo
Bósnia&Herzegovina
Hotel Antunovié
Zagreb
Croácia
Tallinn TV Tower
Tallinn
Puijo Tower
Kuopio
Estônia
Finlândia
Näsinneula Tower
Tampere
Finlândia
PalavraslesFlots
Hérault
Water Tower Belveder
Aachen
França
Germania
OTE Tower
Thesskiniki
Grécia
Euromast
Rotterdam
Holanda
De Koperen Hoogte
Zwolle
Holanda
CONTINENTE
(LEGENDA)
EDIFICAÇÕES GIRATÓRIAS
CIDADES
PAÍS
Perlan rotativo Restaurante
Reykyavik
Islândia
Vilnius TV Tower
Vilnius
Lituânia
Egon Tarnet
Trondheim
Noruega
Vasco da Gama Tower
Lisboa
Portugal
Ostankino Tower
Moscow
Rússia
Atlantic Tower
Adelaide
Austrália
Black Mountain Tower
Canberra
Austrália
Black Workers Club
New South Wales
Austrália
Katoomba Scenic World
New South Wales
Austrália
St. Martins Tower
Perth
Austrália
Koala´s View Revolving Restaurant
Peth
Austrália
Crownw Plaza Hotel
Queensland
Austrália
Sydney Tower
Sydney
Austrália
Wrest Point Hotel Casino
Tasmania
Austrália
Donauturm Vienna
Vienna
Austrália
Sky Tower
CONTINENTE
(LEGENDA)
Auckland
Nova Zealândia
Tabela 2 - Localização das Edificações Giratórias
Fonte: O autor, 2011
Gráfico 1 - Proporção de Edificações Giratórias por Continente
Fonte: O autor, 2011
Mapeamento das edificações sustentáveis
EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Centro de Convenções de Vancouver
CIDADES
Vancouver
PAÍS
Canadá
CONTINENTE
(LEGENDA)
EDIFICAÇÕES SUSTENTÁVEIS
CIDADES
PAÍS
Museu e Biblioteca
Arkansas City
Estados Unidos da América
Bank of América Tower
Miami
The New York Times
New York
Estados Unidos da América
Estados Unidos da América
Hearst Tower
Nova York
Estados Unidos da América
Torre Vargas
Rio Janeiro
Brasil
O complexo comercial Rochaverá
São Paulo
Torre Eldorado
São Paulo
Brasil
Brasil
Restarante McDonald's
São Paulo
Brasil
Centro de Cultura Max Feffer
São Paulo
Brasil
A fábrica da Plantronics
Suzhou
China
Torre Wave D'Água
Cidade de Dubai Emirados Árabes Unidos
Qatar National Convention Center,
Doha
Parlamento Alemão
Berlim
Qatar
Alemanha
Torre do Commerzbank
Frankfurt
Alemanha
BMW Welt
Monique
Alemanha
Ospedale dell''Angelo
Veneto
Itália
Aeroporto de Oslo,
Gardemoen
Council House 2
Melbourne
Noruega
Austrália
The Bond
Austrália
Sydney
Tabela 3 - Localização das Edificações Sustentáveis
Fonte: O autor, 2011
Gráfico 2 - Proporção de Edificações Sustentáveis por Continente
Fonte: O autor, 2011
CONTINENTE
(LEGENDA)
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