40 Rendimento e composição química do óleo essencial de Mentha piperita L. submetida a aplicações de giberelina e citocinina Scavroni, J.1; Vasconcellos, M.C.2; Valmorbida, J.2; Ferri, A.F.3; Marques, M.O.M.3; Ono, E.O.1; Rodrigues, J.D.1 Instituto de Biociências, UNESP, Caixa Postal 510, 18618-000 Botucatu (SP). 2Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP, 18603-970 Botucatu (SP). 3 Instituto Agronômico (IAC), Caixa Postal 28, 13012-970 Campinas (SP). 1 RESUMO: O presente trabalho objetivou avaliar o rendimento e a composição química do óleo essencial de plantas de Mentha piperita L. submetidas a aplicações exógenas de giberelina (GA3) e citocinina. As plantas foram cultivadas em solução nutritiva de Hoagland & Arnon no 2, diluída a 50%. O experimento foi constituído de cinco tratamentos com três repetições designados, Controle, tratamento sem aplicação de reguladores vegetais; GA3 15 DAI, que corresponde à aplicação de GA3 aos 15 dias após a implantação do experimento (DAI); GA3 30 DAI, aplicação de GA3 aos 30 DAI; BAP 15 DAI, tratamento com aplicação de benzilaminopurina aos 15 DAI; BAP 30 DAI, aplicação de benzilaminopurina aos 30 DAI. Aos 45 DAI as plantas foram colhidas e após secagem procedeu-se a extração do óleo essencial, por hidrodestilação. Os resultados de rendimento do óleo revelaram que não houve diferença entre os diferentes tratamentos. A substância majoritária foi o mentol nas plantas dos diferentes tratamentos apresentando porcentagem média igual a 42,63. No entanto, houve diferença na porcentagem de terpinoleno, que se apresentou menor nas plantas com aplicação de BAP aos 30 DAI, valor igual a 0,58%, enquanto nas plantas controle apresentou 0,81%. A porcentagem de mentona foi maior nas plantas do tratamento com a aplicação de BAP aos 15 DAI, em relação à aplicação de BAP aos 30 DAI, cujos valores foram iguais a 26,83 e 21,73%, respectivamente. Com base nos resultados pode-se concluir que as aplicações de GA 3 não afetam o rendimento ou a composição do óleo essencial de menta, enquanto que o tempo de aplicação da citocinina, aos 15 e 30 dias, apresentou divergências na proporção relativa de mentona, 26,83% e 21,47% respectivamente. Palavras-chave: hortelã pimenta, Lamiaceae, mentona, reguladores vegetais, terpinoleno ABSTRACT: Yield and chemical composition of essential oil from Mentha piperita L. plants submitted to gibberelic acid and cytokinin applications. This research aims to evaluate the effects of gibberelic acid an cytokinin application on the yield and chemical composition of Mentha piperita L. essential oil. Peppermint plants were grown in Hoagland & Arnon no2 nutritive solution, attenuated by 50%. The treatments were defined as control treatment, plants receiving no application of growth regulators; GA3 15 DSE, treatment comprising the application of GA3 15 days after setting the experiment (DSE); GA3 30 DSE, consisting of GA3 application at 30 DES, BAP 15 DSE, consisting of benzylaminopurine (BAP) application at 15 DSE; BAP 30 DSE, BAP application at 30 DSE. After 45 DSE the plants were dried and the essential oil was extracted by hydro-distillation. The results showed that oil yield was not affected by the studied growth regulators. Menthol was found in higher percentage in plants from all treatments, represented by an average of 42.63%. However, the percentage of the terpinolene was lower in plants that received BAP application at 30 DSE, representing 0.58% while, in control plants it represented 0.81%. The percentage of menthone was higher in plants from the treatment with application of cytokinin at 15 DSE, in comparison to the levels observed when the growth regulator was applied at 30 DSE, represented by 26.83 and 21.73%, respectively. These results lead to the conclusion that the time of gibberelic acid application does not affect the yield and composition of the essential oil, whereas cytokinin application at 15 and 30 days lead to distinct levels of menthone accumulation, namely 26.83% and 21.47% respectively. Key words: Lamiaceae, menthone, peppermint, plant growth regulators, terpinolene INTRODUÇÃO Conhecida como menta ou hortelã pimenta, a Mentha piperita L. é popularmente usada para fins medicinais e alimentícios (Lorenzi & Matos, 2002). O cultivo dessa espécie tem grande importância econômica, devido a sua capacidade de produzir e armazenar óleo essencial cujo principal constituinte é o mentol, monoterpeno utilizado em produtos de higiene bucal, fármacos, cosméticos e alimentos. O mentol também apresenta grande potencial antifúngico e antibacteriano, tornando-se, assim, uma das substâncias mais requisitadas pelas indústrias de Recebido para publicação em 01/03/2004. Aceito para publicação em 31/10/2006. aromas e essências (Sousa et al., 1991). Por essas e outras razões, o óleo essencial da menta destacase em termos de volume total comercializado (Moraes, 2000). Entre 1963 e 1975 o Brasil foi responsável por 63,7 a 80,8% da produção mundial de óleo essencial de menta. No entanto, atualmente 90% dos óleos essenciais, destinados ao mercado brasileiro, são importados (Rech et al., 2000). Entre os maiores produtores de óleo de Mentha piperita L. destacamse os Estados Unidos, cultivando cerca de 49600 hectares da espécie (Veronese et al., 2001). As giberelinas (GAs) e as citocininas têm sido amplamente empregadas para otimizar o rendimento de plantas (Shukla & Farooqi, 1990), pois são reguladores do crescimento vegetal que quando Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.4, p.40-43, 2006 41 aplicados exogenamente influenciam vários aspectos do desenvolvimento e da biossíntese de importantes produtos (Wareing & Phillips, 1985). O ácido giberélico favorece desenvolvimento das espécies vegetais por promover o alongamento celular. Em plantas aromáticas, a aplicação de giberelina sintética (GA3) tem resultado em notável aumento dos entrenós de Ocimum basilicum (Tronchet, 1961) e aumento na acumulação do material orgânico de Mentha piperita, no entanto, observou-se diminuição do conteúdo de seu óleo volátil (Krys´kov & Shkurat, 1961). Bosela & Smik (1977) e Hefendehl (1964) também relataram efeito positivo do GA no crescimento de Mentha piperita. Bosela & Udalova (1977) verificaram que o GA aumentou o conteúdo de mentol, neomentol e isomentona em Mentha piperita e Mentha crispa. As citocininas promovem a divisão e a diferenciação celular, Zlatev et al. (1978) estudaram a influência das citocininas em Mentha piperita e verificaram aumento no rendimento da massa verde. A citocinina sintética, benzilaminopurina (BAP), também mostrou efeito positivo no crescimento da espécie (Zlatev et al., 1978). Farooqi & Sharma (1988), estudando os efeitos de retardantes do crescimento no desenvolvimento de menta japonesa, verificaram uma relação negativa entre o rendimento de massa e o conteúdo de mentol e mentona no óleo essencial de Mentha arvensis. O objetivo desse estudo foi investigar o efeito de duas épocas de aplicação de giberelina e de citocinina no rendimento e na composição do óleo essencial de Mentha piperita L. MATERIAL E MÉTODO Espécie Estacas de plantas matrizes da espécie Mentha piperita L. procedentes do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA), UNESP, Botucatu, São Paulo, foram cultivadas em solução nutritiva no 2 de Hoagland & Arnon (1950), diluída a 50%. Seis plantas foram dispostas em uma bandeja em solução devidamente aerada. Delineamento experimental O experimento foi inteiramente casualizado constituído de cinco tratamentos com três repetições, sendo que cada repetição foi representada por uma bandeja. Foram utilizados os reguladores vegetais sintéticos de giberelina, GA3, Pro-Gibb 10% em solução com concentração de 50 mg L-1, e a citocinina sintética foi a 6-benzilaminopurino (BAP) 100% na concentração de 50 mg L-1. Os tratamentos foram designados, controle, sem aplicação de reguladores; GA3 15 DAI, tratamento com pulverização de solução de GA3 aos 15 dias após a implantação do experimento (DAI); GA3 30 DAI, pulverização de GA3 aos 30 DAI; BAP 15 DAI, tratamento com pulverização de solução de BAP aos 15 DAI; BAP 30 DAI, pulverização de BAP aos 30 DAI. Aos 45 DAI as plantas colhidas e submetidas a secagem em estufa a 40oC até estabilização de sua massa seca. Após sua determinação procedeu-se a extração do óleo essencial da parte aérea da planta por hidrodestilação em aparelho Clevenger durante duas horas. O rendimento foi calculado baseado no peso do óleo extraído, representando a porcentagem de óleo no total da massa seca das plantas. A composição química do óleo essencial foi analisada em cromatógrafo gasoso acoplado a espectrometria de massas (CG/EM), Shimazdu modelo QP-500 dotado de coluna capilar DB-5 (30m x 0,25mm x 0,25µm), gás de arraste Hélio (fluxo 1,0 mL.min-1), injetor a 240°C e detector a 230°C na seguinte programação: 50°C(5) até 160/C, 3°C por minuto, split 1/35. Diluição de 2 mg de óleo em 1 mL de acetato de etila; volume injetado de 1 µL. Para a identificação das substâncias, os espectros de massa foram comparados aos do banco de dados do sistema CG/EM (Nist. 62 Libr.) e literatura (McLafferty et al., 1989), determinandose o índice de retenção de Kovats, comparando os mesmos com os citados na literatura (Adams, 1995). Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Tukey, segundo as especificações de Zar (1986), utilizando-se o nível de 5% de significância. RESULTADO E DISCUSSÃO A massa seca das plantas pulverizadas com BAP, citocinina, tendeu a ser maior nas duas épocas de aplicação, como pode ser verificado na Tabela 1, resultado comprovado por Shedeed et al. (1990) ao estudar o efeito de alguns reguladores no desenvolvimento vegetativo de Ocimum basilicum. No entanto, no rendimento do óleo essencial não foi observado a mesma tendência, ao contrário, apresentou valores mais baixos. Esse resultado discorda de Zlatev (1978), que investigou os efeitos de algumas citocininas no rendimento do óleo essencial de hortelã-pimenta, verificou aumento no rendimento do óleo. A relação negativa entre o rendimento da massa fresca com o de óleo foi verificada por Farooqi & Sharma (1988) ao investigarem os efeitos de retardantes do crescimento no desenvolvimento de menta japonesa. O resultado de aumento no rendimento da massa seca das plantas em detrimento do óleo essencial, talvez seja explicado pelo fato da citocinina ter aumentado a massa dos estolões da planta, sendo que o óleo essencial, segundo Shukla & Farooqi (1990) é produzido e armazenado em estruturas especializadas nas folhas. O rendimento do óleo essencial foi maior nas plantas do tratamento controle, sendo que estas apresentaram menor rendimento de massa seca. As plantas tratadas com GA 3 aos 30 DAI também apresentaram tendência de aumento na massa seca da parte aérea, concordando com outros autores como Krys´kov & Shkurat (1961) que investigaram a reação de Mentha piperita ao GA3, Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.4, p.40-43, 2006 42 Hefendehl (1964) ao estudar a influencia de GA3 na síntese do óleo e no desenvolvimento dessa espécie, Bosela & Smik (1977) ao investigarem efeito dos estimuladores de crescimento nas mudanças morfológicas e com Shedeed et al. (1990). No entanto, verifica-se que o rendimento do óleo não é alterado. Krys´kov & Shkurat (1961) verificaram que plantas de Mentha piperita tratadas com GA aumentavam a acumulação de matéria orgânica, mas havia diminuição do conteúdo de óleo volátil. Tronchet (1961) demonstrou que plantas de Ocimum basilicum tinham evidente alongamento de enternós, o que justifica o aumento da massa seca sem que haja aumento no rendimento do óleo. Foram identificados no óleo essencial das plantas dos diferentes tratamentos o beta-pineno, limoneno, 1,8-cineol, terpinoleno, mentona, mentofurano, mentol, isomentol, pulegona e o acetato de mentila (Tabela 2). O principal constituinte do óleo em todas as plantas foi o mentol apresentando valor médio igual a 42,63%. TABELA 1. Massa seca da parte aérea (g), comprimento da parte aérea (cm) e rendimento do óleo essencial (%) de plantas de Mentha piperita L. submetidas a duas épocas de aplicações de GA3 e BAP. Média de três repetições 7UDWDPHQWRV 0DVVDVHFDGD SDUWHDpUHD J &RPSULPHQWRGDSDUWH DpUHD FP 5HQGLPHQWRGHyOHR HVVHQFLDO Controle 62,67 42,90 3,26 GA 3 ± 15 DAI 65,93 49,99 3,20 GA 3 ± 30 DAI 71,40 53,63 2,53 BAP ± 15 DAI 79,53 45,94 2,69 BAP – 30 DAI 76,80 51,51 2,51 TABELA 2. Porcentagem das substâncias identificadas no óleo essencial de plantas de Mentha piperita L. submetidas a duas épocas de aplicação de GA3 e BAP. Médias de 3 repetições. 6XEVWkQFLDV 7UDWDPHQWRV &RQWUROH *$ '$, *$ '$, %$3± '$, %$3±'$, beta --pineno 0,84 a 0,90 a 0,91 a 0,83 a 0,79 a limoneno 1,68 a 2,30 a 2,79 a 1,69 a 2,64 a 1,8-cineol - 6,96 a 6,64 a 6,86 a 6,02 a 7,00 a terpinoleno 0,84 a 0,67 ab 0,67 ab 0,73 ab 0,58 b mentona 24,45 ab 23,35 ab 22,48 ab 26,83 a 21,47 b mentofurano 10,96 a 10,21 a 10,34 a 11,76 a 8,96 a mentol 43,38 a 41,96 a 43,10 a 38,87 a 45,86 a isomentol 0,70 a 0,69 a 0,63 a 0,63 a 0,79 a pulegona 0,67 a 0,71 a 0,66 a 0,82 a 0,54 a acetato de mentila 3.77 a 5.73 a 4.43 a 4,66 a 4,62 a Médias seguidas de mesma letra, na mesma linha, não diferem ao nível de 5% de probabilidade. De acordo com Maffei et al. (1999), na biossíntese dos terpenos o pirofosfato de geranila forma o terpinoleno e o limoneno que é precursor da pulegona, a qual origina a mentona e esta, por sua vez, o mentol que dá origem ao acetato de mentila. As aplicações de GA3 nas plantas de Mentha piperita L. não afetaram a composição do seu óleo essencial, resultado também observado por Hefendehl (1964) ao estudar a influência do GA3 na composição e síntese de óleo dessa mesma espécie vegetal. Verificou-se diferença na porcentagem de terpinoleno que apresentou menor valor nas plantas pulverizadas com BAP aos 30 DAI, apresentando porcentagem igual a 0,58, enquanto que nas plantas controle o valor dessa foi igual 0,84. O óleo essencial das plantas submetidas a aplicação de BAP aos 15 DAI, apresentaram maior proporção relativa de mentona, enquanto que aquelas tratadas com BAP aos 30 DAI a porcentagem dessa substância foi menor, valores iguais, respectivamente, Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.8, n.4, p.40-43, 2006 43 a 26,83% e 21,47%, sugerindo que aos 15 DAI a aplicação de citocinina promoveu aumento na síntese de mentona e aos 30 DAI dessa aplicação houve redução. Vale ressaltar que o tratamento com maior porcentagem de mentona também é aquele com maior rendimento de massa seca. Farooqi & Sharma (1988) relataram que há uma relação positiva entre a razão folhas/caule e a quantidade de mentona. De acordo com esses resultados conclui-se que o GA3 não interfere no rendimento ou na composição do óleo essencial de Mentha piperita L., enquanto que o tempo de aplicação da citocinina embora também não tenha afetado o rendimento, interfere na composição desse. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ADAMS, R.P. Identification of Essential Oil Components By Gas Chomatografy/Matter Spectroscopy. Allured Publishing Corp., Carol Stream, Illinois, USA, 1995, p. 469. BOSELA, Kh.A.; SMIK, H.K. Biomorphological changes in Mentha piperita and Mentha crispa under the effect of growth stimulators. Uk. Bot., v. 34, n. 1, p. 95-99, 1977. In. SHUKLA, A.; FAROOQI, A.A. Utilization of plant growth regulators in aromatic plant prodution. 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