relatorio de estagio curricular - TCC On-line

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ANGELICA
RELATORIO
DE FATIMA
DE ESTAGIO
Trabalho
ARCIE
CURRICULAR
de Conc1usAo
de Curso
apresentado
aD
Curio de Medicina
Veterinirill
da Universidade
Tuiuti do Paranll, como requisito parcial para a
obtenf;lo do titulo de Medico Veterimlrio.
Orientador
Profiuianal:
Roberto luiz Lange CRMVPR 2806.
Professor
CURITIBA
2003
Oricntador:
Ricardo
Maia CRMV-PR
3868.
AGRADECtMENTOS
A Deus acima de tudo.
A meus pais que me proporcionaram
as condir;6es
para a minha gradua~o
...
Aos meus irmaos pela com preen sao ..
Aos me us amigos
Ao meu sobrinho
Matheus
pela pacilmcia
que tornou
0$
..
meus dias ainda
mais alegres
com sua existemcia ..
A
meu afilhado Eduardo que me proporcionou
a alegria
de ser
madrinha ..
A minha av6 par ser urn examplo
de vida ...
A todos que de alguma forma me ajudaram ..
E a aquales
que
nao estao mais presentes, mas que par mim sempre
serao tembrados.
Este trabatho
de conclus~o
de
curso dedico aD meu Pai Bruno Mckie
Arcie e
minha M~e Mirian de
Fatima
Arcie,
que
sempre
acreditaram
na minha capacidade.
a
iii
APRESENTA<;:AO
Este
relatorio de estagio curricular, realizado pela academica Angelica de
Fatima Arcie, descreve relatos de casos atendidos durante 0 estagio curricular
obrigatorio do curs~ de Medicina Veterinaria,
da Universidade Tuiuti do Parana,
realizado na Clinica Vaterinaria Santa Monica.
iv
SUM,\mo
I.
2.
3.
3.1.
LISTA DE TABELAS ...
LISTA DE ABREVTAC;:OES
ESIGLAS
RESUMO ...
RESUME.. ........
INTRODUc;:AO.
...........
RELATORlO
DE CASOS - EST'\CIO
CURRICULAR.
..
DOENC;:AS INFECCrOSAS
...
LEPTOSI'LROSE CANTNA ..
Etiologia ...
Epidemiologia .....
Trnnsmiss50 ...
3.1.1.
3.1.2.
3.1.3.
3.1.4.
Pntogenese ...
3.1.5.
Sinais clinicol ...
3.1.6.
Di:tgnostico ...
3.1.7.
Diagnostico diferencial ...
3.1.8.
Tml~menl'o ...
3.1.9.
Preven~!io ...
3.1.10.
Case c1inico ...
3.1.11 . Discuss!o do C.1S0 c1inico ...
ERLlQUlOSE CANINA ..
3.2.
3.2.1.
Infommc5es gemis...
3.2.2.
Sin6nimos ...
3.2.3.
Elio10gi3 ...
3.2.4.
Tmnsmissi'io ...
3.2.5.
PJlogenese ...
Sinnis clinicos ...
3.2.6.
3.2.7.
Diagnostico .....
3.2.8.
Tmtnmento ...
3.2.9,
Prognostico ...
3.2.10
3._.11.
DisClISS30 do c..,so clinico ...
3.2.12.
3.3.
l'ERlTONlTE INFECC10SA
3.3.1.
Eliolo£il\ ...
3.3.2.
Epidcmiologin ...
3.3.3.
Tmnsmiss.1o
...
3.3.4.
Palogenia ...
3.3.5.
Fatores de risco ...
Sinais c1inicos ...
3.3.6.
3.3.7.
Dingn6stico ...
IX
....
xi
xii
2
6
7
8
FELlNA ....
9
9
9
10
10
II
II
12
12
12
11
13
14
14
14
15
15
15
15
16
3.3.3.
3.3.9.
3.3. [0
3.3.11
3.3.12.
4.
4.1.
17
Progllo!ltico ...
17
18
18
Di5CU~S!\Odo calO clinico..
...... "",, ... ,,'
01 TlJRBIO'
DO SISTEMA ENDOC.RINO
H1POTlREOfl)lsrv\O
EM cAE '..
19
...
20
_0
_0
21
4.1.1
-1.1.2,
-1.1..1.
Tmtnmento .
PrognOstico .
Caso ciinico .
Discuss:1o d
~10cHnieo ...
OlABETE MELlTO ....
CIa..'i5ific:tlf."1:o ...
Etiologin ...
23
2_1
23
24
24
24
25
25
27
28
30
31
-1.3.2
4.3.3.
-1.3.-1
4.3.5.
-1.3.6.
-1.3.1.
Tmmmcnto ...
Cat(.) clinico."
DiscussitO do ca.so cIinico ...
HIPERAORENOCORTICISTvlO
Etiologin e pntogenin
Prevnlen in...
Sillai$ clinit'os ...
Dingn6:stic
Trntnmento ..
Caso t.linieo ...
Disc.lIs~ffo do C4$Oclinico
s.
OISTURBIOS [)ERMATOLOGICOS
5.1.
DERMATOFITOSE
4.IA.
-U.5.
4.1.6.
4.1.7.
4.2.
4.2.1.
4 .. 2.
-1.2.3
4._A.
-1.2.:-1.2.6.
4.. 7.
4.2.S.
43.
4.3.1.
...
"
FELINA. ..
5.1._.
5.1.3.
5.1.4.
5.1.6.
5.1.7.
),1.8
5.1.9.
5.1.10.
.
32
32
33
.u
5.1.1.
5.1.5.
)~
"
.
.
3-1
36
37
39
-'9
9
40
40
4
40
Patogenia"
Sinais clinicos ..
Dingn6stico
.
Tmt::unento .
Prevenydo .
en-sa clinic
41
42
43
43
44
vi
5.1.11.
5.2.
5.2.1.
5.2.2.
5.2.3.
5.2.4.
5.2.5.
5.2.6.
5.2.7.
5.2.8.
5.2.9.
5.2.10.
5.3.
5.3.1.
5.3.2.
5.3.3.
5.3.4.
5.3.5.
5.3.6.
5.3.7.
5.3.8.
5.3.9.
5.3.10.
6.
6.1.
6.1.1.
6.1.2.
6.1.3.
6.1.4.
6.1.5.
6.1.6.
6.1.7.
6.1.8.
7.
7.1.
7.1.1.
7.1.2.
7.1.3.
7.1.4.
7.1.5.
7.1.6.
7.2.
7.2.1.
Discussdo do c.lSO clinico .
DEMODICOSE CANlNA
.
Conccito .
Etiologi~ .
Pntogeni3 .
Trnnsmi55ao ...
Sinais c1inicos ...
Dingnostico dif-erencin1... .
Dingn6stico
.
Tmtamento .
Casa dinico .
Discuss!to do caso dinico
.
DERMATITE ALERGICA A PULGA ..
COllceilo .
Etiologia .
Patogeni:1 .
Sinais clinicos ...
Dingn6stico diferenci111 ..
Dingnostico .
Trntnmento .
Discussiio do ~so c1inico
.
DISTURBIOS
DO SISTEMA URINARIO .....
INSUFICIENCIA RENAL CRONICA ..
Etiologia. .
P.l.togenia .
Sinais clinicas ...
Diagn6stico
.
Tmtnmento .
Monitom~o
do paciente ....
Casa clinico ...
Discussao do c.'1.S0 clinico ...
DISTURBIOS
REPRODUTIVOS
HlPERPLASlA ENDOMETRIAL
ciSTIC A-PIOMETRA
Di3gnostico
.
Trntnmento .
Caso c1inico .
Discu.ss5.o do C3S0 c1inico
NEOPLASIA DA GLANDULA
Etiologia ...
.
MAMARIA. ..
vii
.
..
44
45
45
45
46
46
47
47
48
48
49
49
50
50
50
50
51
51
51
52
52
52
53
54
54
54
55
55
56
56
57
57
58
60
60
60
61
61
62
63
64
65
65
7.22.
1.2.3.
7.2.4.
7.2.5.
7.2.6.
7.2.7.
7.2.8.
7.2.9.
8.
8.1.
8.1.1.
8.1.2.
8.1.3.
8.1.4.
9.
Predisposi~i'l.o ...
Patologia ecomportamenlo
biologico ...
Sin:lis c1inicos ...
Diasn6stico ...
Tnltamento ...
Prognostico ....
ellso c1lnico ...
Discuss!\o do cooso c1inico .........................
DESCR1(:AO DO LOCAL DE ESTAGIO ...
Esquemn de wcinar;no para c.i.es ...
Esquema de vaciTHu;:5.oparn Yo'lIOS ...
V3cinac;:<5es acompanhndas
dumnte 0 estAsio curricula.r ...
Esquema de desverminnc50
pam c3.es .....
Esquelll<\ de desverminac;:..io p:u:\ gntos ...
CONCLUSAO .....
REI'ERENCIAS ..
viii
65
66
66
67
67
68
68
69
70
70
71
n
72
72
73
74
LlSTA
TABELA
1 -
TABELA
2-
TABELA
3-
TABELA4
-
TABELA
5-
TABELA
6-
TABELA
7-
TABELA
TABELA9
8-
DE TABELAS
Casuistica de cases clinicos gerais acompanhados
durante 0
estagio curricular..
Casuistica de procedimentos
cirurgicos acompanhados
durante
o estagio curricular ..
Casuistica de doenyas infecto-contagiosas
acompanhados
durante 0 estagiD curricular ..
Casuistica de disturbios end6crinos acompanhados
durante 0
estaQiD curricular ..
Testes diagn6sticos
para avaliac;ao do eixo hipofisarioadrenocortical
em caes ..
Casuistica de disturbios dermatologicos
acompanhados
durante
o estagia curricular ..
Casuistica de disturbios do sistema urinario acompanhados
durante 0 est agio curricular ..
Casuistica de disturbios reprodutivos
acompanhados
durante 0
estagio curricular ..
VacinayOes
acompanhadas
durante 0 estaQiD curricular ...
2
3
4
20
34
39
54
60
72
ix
LlSTA DE ABREVIATURAS
ACTH: hormonio adrenocorticotrofico
AGL: acidos graxos livres
AL T: alanina-aminotransferase
AST: aspartato-aminotransferase
BID: duas vezes ao dia
CAD: cetoacidose
CAVO: complexo arteriovenoso
ovariano
CRH: horm6nio liberador de corticotrolina
DAP: dermatite alergica a pulga
DMID: diabete mel ito de pendente de insulina
DMNID: diabete mel ito niio dependente de insulina
EV: endovenoso
FA: loslatase alcalina
FcoVs: coronavirus
feline
FECV: coronavirus
enterico felino
FIPV: virus da peritonite infecciosa
HEC: hiperplasia endometrial cistica
HOH: hiperadrenocorticismo
de origem hipolisaria
IRe: insuficiencia renal cr6nica
PIF: peritonite infecciosa felina
aiD: quatro vezes ao dia
SC: subcut~neo
SID: uma vez ao dia
SNC: sistema nervoso central
TA: tumores adrenocorticais
TGM: tumores da glandula mamaria
TID: tres vezes ao dia
TRH: hormonio liberador de tireotropina
TSH: hormonio estimulante da tireoide
VO: via oral
E SIGLAS
RESUMO
o estagio curricular foi realizado no perfodo entre 03 de fevereiro a 24 de
marc;o do ana de dois mil e tres, na eUnica Santa Monica, situada na Avenida Agua
Verde, 198 - Curitiba, Parana. 0 estagio teve como orientador profissional Roberto
Luiz Lange inscrito sob 0 CRMV-PR 2806 e como professor orientador Ricardo Maia
inscrito sob 0 CRMV-PR 3868. Foi realizado estagio na area de clinica medica e
cirurgica de pequenos animais. Os objetivos foram ampliar os conhecimentos na
area de Medicina Veterinaria,
participar da rotina da clinica, bern como 0
aperfeicoamento
de tecnicas de diagnosticos e tratamentos
nos processos
patologicos de pequenos animais. Neste periodo de estagio foram acompanhados
muitos casas clfnicos, dos quais doze serao descritos no decorrer deste trabalho.
xi
RESUME
The curricular training was realized from February 03,2003 until march 24,2003
- in the hospital Santa Monica, located at 198 Avenida Agua Verde - Curitiba, Parana.
The training was oriented by professional Roberto Luiz Lange, under license CRMV-Pr
2806 and professor Ricardo Maia, under license CRMV-Pr 3868. The training was
concentrate in the area of clinical care and sugery of little animals. The goals of the
training were to bring more knowledge in the veterinarian medicine field, work in the
routine of the hospital and also to improve techniques
of diagnose
and treatments
process for the little animals diseases. Within the period of training were followed
several cases of disease, twelve of them vvll be explained ahead on this work.
xii
1. INTRODU9AO
A preocupa<;:ao e a procura
crescendo
animais,
o
gradativamente
S8
fazendo
85t89iO curricular
pois
0
discente
de urn medico
experi~ncia
por tratamentos
na area
a forma9ao
passe entre a vida academica
ultimo
colocando
durante
a descric;ao
respectivas
etiologias,
caracteristicas
e sua correspondente
quadro
de medicos
e seus respectivos
local
veterinarios
esquemas
habilitados.
e a vida profissional,
a verdadeira
rotina
de trabalho
assim em pratica todo seu conhecimento
de casas clinicos
baseando-se
0
v~em
de pequenos
e sua
a lase de graduayao.
curricular,
Descreveu·se
de profissionais
de acompanhar
de estagio
e profilaxias,
e cirurgica
e0
veterinario,
Fai realizada
por parte dos proprietarios
medica
necessaria
tern a oportunidade
adquirida
de clinica
de
em literaturas
clinicas,
acompanhados
atualizadas
metodos
durante
0
descrevendo-se
de diagnosticos,
perfodo
suas
tratamentos
discuss~o.
estagio
curricular;
e funcionarios,
de vacina~o
especie
como
caracteristicas
de atendimentos
e desverminac;ao.
fisicas,
realizados
2. RELATORIO
TABELA
DE CASOS - ESTAGIO
1 - Casuistica
de cases
CURRICULAR
cHnicos gerais
acompanhados
durante
a estagio
curricular
Casuistica
Brucelose
Colite
Conjuntivite
Demodicose
Dermatite Alergica a Pulga
Dermatite Cr6nica
Dermatite Umida Aguda
Dermatofitose
Diabete Melito
Displasia Coxofemoral
Doenc;a de Disco Intervertebral
Erliquiose
Fenda Palatina Secundaria A Trauma
Fratura Transversa
Distal Umero
Gastrenterite
Inespecffica
Giardiase
Hiperadrenocorticismo
Hipersensibilidade
a Picada de Inseto
Hipotireoidismo
Insuficiencia
Renal Cr6nica
Intoxica~o
por Ingestao de Tinta Domestica
Intoxica~ao Organoclorado/Hidrocarboneto
Ceratoconjuntivite
seca
Leptospirase
Lipoma
Luxa~o
da Articula~o
Escapulo Umeral
Milase
Mucocele Sublingual
Neoplasia Mamaria
Neoplasia Oral
Osteoartrite
Otite Externa
Papiloma Intra Oral (Papiloma Virus)
Peritonite Infecciosa Feline
Piodermite Superiicial
Piometra
Politraumatismo
Traqueobronquite
Vi rose Ines~edfica
em Gaes
01
01
02
02
03
02
02
em gatos
01
01
02
04
02
02
03
01
01
02
02
01
01
02
01
01
01
01
01
02
02
01
01
02
01
04
01
02
07
01
01
07
01
01
02
01
02
01
total
01
01
02
02
04
02
03
02
04
02
02
03
01
01
03
03
01
01
02
01
01
01
02
02
01
01
02
01
04
01
02
07
01
01
07
03
01
02
01
TABELA
2 - Casufstica
o estagio
de procedimentos
curricular
Casuistica
Bi6psia
Caudectomia
Excisao da Cabe~a do Femur
Excisao de Glandula Salivar
Excisao de Tumor Superficial
Extrayao Canino Supranumerario
Fenda Palatina
Mastectomia
Parcial
Neoplasia Oral
Onicectomia
Orquiectomia
Ovariohisterectomia
Osteosslntese
de umero
Papilomatose Intra Oral
Piometra
Remo~o Completa Tartaro Dentario
cirurgicos
acompanhados
em dies
05
11
01
em gatos
01
01
01
01
02
01
04
06
01
01
01
11
02
02
04
02
durante
0
total
05
11
01
01
01
01
01
02
01
02
06
10
01
01
03
11
3. DOENt;:AS INFECCIOSAS
Foram acompanhados 10 casas de doen",s
estagio
curricular,
dos quais serao relatados
infecto-contagiosas durante
Can ina, Erliquiose
Leptospirose
0
canina
e Peritonite Infecciosa Felina. Os outras casas acompanhados poderao ser
observados abaixo (TABELA 3).
TABELA 3 - Casuistica de doen",s infecto-contagiosas acompanhadas durante
estagio curricular
em dies
01
03
02
casuistica
brucelose
erliquiose
leptospirase
3.1.
total
01
03
02
01
02
01
em gatos
01
peritonite infecciosa felina
traqueobronquite
infecciosa
vi rose inespecifica
02
01
0
01
LEPTOSPIROSE CANINA
3.1.1. Etiologia
As leptospiras
dos animais
multiples
sorotipos,
icterohaemorrhaqiae,
gato tambem
sao espiroquelas
silv8stres,
S8
domesticos
move is e filamentosas
e 0 homem.
S8
associ am
Leptosoira
canicola
e os que
infectar
par sorovares
doen", clinica (SHERDING, 1998).
a leptospirose
e Leptospira
da leptospira,
que infectam
A Leotospira
canina
incluem
qripootyphOS8.
somente
a maiaria
inferrooans
os
ca8S
passui
a Leotospira
Apesar
do
apresentam
a
3.1.2.
Epidemiologia
Segundo
LAPPIN
quanta no suburbano.
(2001),
a infe~o
par leptospira
ocorre
sao diagnosticados
Os casas cHnicos
tanto no meio rural
mais comumente
no
verao e no inicio do Dulona.
3.1.3.
Transmissao
Os animais recuperados
eliminam as microorganismos
meses ou ate anos, estes microorganismos
ou da pele desgastada
tambem
penetram
atrav9S da urina par
no corpo atraves da mucosa
transmissao
de animais ou seres humanos sadios. A
par vias transplacentarias,
venerea,
pelo ambiente
(alimentos,
da
S8
agua, solo e
fomites contaminados) e par ferimento de mordedura. Roedores e animais silvestres
sao reservat6rios
3.1.4.
de leptospiras
1998).
Patogenese
De
acordo
aproximadamente
com
SHERDING
em 7 dias ap6s a
Na leptospiro.e
causar
3.1.5.
(SHERDING,
insuficiencia
os 6rglios
(1998),
as
sinais
clinicos
desenvolvem-se
exposi~o com a leptospira.
de predile,ao
renal e/ou lesionar
slio
os hepat6citos
os rins e
0
(SHERDING,
figado,
podendo
1998).
Sinais clinicos
Anorexia,
depressao,
muscular
generalizada,
taquipneia
normal mente observados
em caes com doen98 clinica superaguda.
tambem
febre,
palidas
epistaxe
e coagula9lio
podem evoluir
hepatica.
mucosas
e taquicardia.
intravascular
rapidamente
disseminada
Pode
ocorrer
v6mito
equimose,
(CID). As infec¢es
para a morte antes da manifesta9lio
e
sao
Estao presentes
melena,
superagudas
da doen98
renal ou
(LAPPIN,2001).
Na forma subaguda os sinais clinicos
ou renal na fase oligurica
au anurica
s~o: febre, depressao, doenya hepatica
(LAPPIN,
2001).
3.1.6. Diagn6stico
LAPPIN (2001) afirma que
superaguda),
anemia
leucocitose
regenerativa
0
hemograma completo revela leucopenia (fase
com ou sem desvio para a esquerda,
(devido
hem61ise
au
perda
de
trombocitopenia,
sangue)
au
anemia
arregenerativa (casos de doenc;ahepatica ou renal).
o perfil bioquimico
hipoalbunemia,
sefico
hipocalcemia,
revela
hiponatremia,
azotemia
e elevayao
transferase ), AST ( aspartato transaminase)
altera¢es
hipocalemia,
das
hiperfosfatemia,
enzimas
AL T
(alanina
e FA ( fosfatase alcalina ), devido
hepaticas, renais, gastrointestinais ou acidose. A urinalise revela
bilirrubinuria, isostenuria, cilindros granulares e eleva<;Eio do numero de granul6citos
e eritr6citos. A radiografia pode revelar renomegalia, hepatomegalia e infiltrados
pulmonares
intersticial
au alveolar.
Em cases
de leptospirose
mineraliza.,ao do c6rtex e da pelve renal.
A sorologia
e
cr6nica
pode ocorrer
realizada atraves do
teste de aglutina.,ao microsc6pica 'TAM), tendo titulos positivos, sendo sugestivos
de lepstospirose titulos maior ou igual a 1:300 e maior ou igual a 1:1.000.
(LAPPIN,2oo1).
De acordo com SHERDING (1998), a leptospira sao microorganismos de
crescimento
mais
lento, de dineil cultivo e identificayao
pratico
de
diagn6slico
0
conjunto
dos
nos flufdos e tecidos,
sinais
clfnicos
com
0
meio
a resultado
sendo
da
sorologia.
3.1.7. Diagn6stico diferencial
Devern
contagiosa
ser
canina.
exclufdas
possibilidades
toxoplasmose.
da
piroplasmose,
ocorrencia
intoxicayaes,
e nefrites nao provocadas por leptospiras (BEER, 1999).
de
cinomose,
uremias
extras
hepatite
renais
3.1.8.
Tratamento
e
A fluidoterapia
intensa
quando
(LAPPIN,
ja
indicada
houver
para corre~o
da desidrata~o.
comprometimento
renal,
com
Realizar
usc
0
diurese
de furosemida
2001).
Segundo
ALLEN
(1993),
a dose recomendada
e
de furosemida
2 - 4
mg/kg
EV ou 1M, BID ou TID.
SHERDING
(25.000
(1998),
a 40.000
casos
cita
unidadeslkg),
de leptospiremia,
a antibioticoterapia
com
0
uso
1M ou EV, a cada 12 horas durante
diidroestreptomicina
(15
mg/kg), 1M,
a
de
penicilina
G
2 semanas,
cada
nos
12 horas
durante 2 seman as.
Segundo
LAPPIN
2,5 a 5,0 mg/kg,
(2001),
a cada
a doxiciclina
12 horas
durante
administrada
por via oral na dose de
2 semanas
seguida
penicilina dever ser usada para eliminar a fase de carreador
3.1.9.
por terapia
com
renal.
Preven~o
SHERDING
leptospirose.
recomenda
(1998),
Para ocorrer
imunidade
urna
prima ria
vacinayao
rotineira
contra
a
vacina-s8 as caes com 9, 12 e 15
semanas de idade. A vacinac;ao €I anual, mas devido a durac;Ao da imunidade
transmitida pelas
8
cepas de leptospira nas vacinas polivalentes ser em media de 6 a
meses, nas areas endemicas as vacinas devem ser mais frequentes (a cada 4 - 6
meses).
Precauc;<les
agua contaminadas
iodo como
0
BERR
e higiene
apropriadas
em rela,lIo
devem ser tamadas. Recomenda-se
0
a exposi~o
de urina e
usa de desinfetantes de
povidona.
(1999),
recomenda
que os animais
animais sadios, para evilar a contamina~o.
doentes
devem
ser separados
de
3.1.10
Caso clinico
Canine,
o
macho,
paciente
present';a
ictericia,
de ratos na moradia
carrapatos.
Nao apresentou
A suspeita
o
vernita, diarreia
de sangue
revelou
0 perfil bioquimico
sora icterico
na proporl'ao
mato,
com
podendo
haver
hist6rico
de
presenc;:a de
e desidratac;:ao.
para doenyas
com EDTA para hemograma
serica e sorologia
hemograma
eosinofilia.
com bastante
kg.
atrasadas,
foi intern ado em local de isolamento
colheita
para bioquimica
vacinas
cHnica foi de Leptospirose.
o paciente
foi realizada
4,74>
Boxer, 1 ana e 5 meses, 26.000
apresentava
infecciosas
completo
e
e sem EDTA
para leptospirose.
leucocitose,
revelou
e soro reagente
neutr6filos
ALT aumentada
bastonetes
297,2,
para ~
8umentados,
creatinina
interrogans
2,35, ureia
icterohaemorragie
1 :400.
o
paciente
foi tratado
o
paciente
recebeu
com doxiciclina
2,5 - 5,0 mgikg,
VO, BID, durante
15
dias.
tratamento
em casa com
12 dias. Foi agendada
alta
3 dias
reconsulta
ap6s
internamento
0
e prescreveu-se
2,5 - 5 mg/kg, a cada 12 haras, VO, par mais
doxiciclina
ap6s
0
terminG do medicamento
3.1.11 Di5CUSSaO do caso clinico
o diagnostico
diagnostico
o
paciente
necessario
baseou-se
laboratorial,
nc:io chegou
tratamento
o
exame
de sorologia
que encaminha
medidas
necessaria
As
terminayao
da anamnese,
positiva
estado
hepatico
foi realizado
os dados
indicam
da leptospiremia.
sinais clinicos
e
para leptospirose.
critico
na
clinica,
nao
se
fazendo
ou renal.
pelo
LACEN
para as autoridades
( Laboratorio
publicas,
em relac;aa ao caso, como controle
e procedimentos
literaturas
da abtenr;ao
a sorologia
em
de suporte,
Estado),
contaminac;ao
atraves
incluindo
Central
responsavel
de roedores
do
pelas
no ambiente
da
de profilaxia.
a penicilina
Os antibi6ticos
como
inibem
antibi6tico
de
imediatamente
eleiyao
para
a multiplicayao
a
da bacteria
e reduzem
hepatica e renal.
as complicac;6es
dose de 2,5 a 5,0 mg/kg,
quadro,
alem
fatais da infeC9i3o, como a insuficiencia
Na Clinica Veterinaria
obtendo-se
da conscientizac;ao
prevenc;ao da doen",
3.2. EIRLIQUIOSE
Santa Monica
um sucesso
da
gravidade
€I utilizada a doxiciclina na
significativ~
e dos
em que se devem ser tomados,
na resoluc;ao
metodos
de
do
higiene
e
par parte dos proprietarios.
CANINA
3.2.1. Informa~Oes gerais
A
eirliquiose
recentemente
destaque
canina
confirmada
e
uma
doentya
como zoonose.
na midia e entre os veterinarios
grande proporc;ao de caes militares
relativamente
comum
Ela se distribui mundialmente
dos
caes,
e alcanc;ou
durante a Guerra do Vietna, quando uma
contraiu
a doen~.
e prevalente
A eirliquiose
0
ano inteiro devido sua natureza cronica e insidiosa, ao inves de soments nos meses
quentes do ana (COUTO,
1998).
3.2.2. Sin6nimos
Segundo
BREITSCHWERDT
(1997)
a eirliquiose
tambem como riquetsiose canina, tifo canino, pancitopenia
hemorragica
idiopatica, febre hemorragica
pode
ser
encontrada
canina tropical, sindrome
canina e molestia do cao rastreador.
3.2.3. Etiologia
A erliquiose e causada pela Ehrlichia
microorganismo
circulantes
riquetsial
pleom6rfico
(BREITSCHWERDT,
1997).
canis (cepa mononuclear),
que
infecta
as
celulas
um pequeno
mononucleares
[0
3.2.4. Transmissao
De acordo
Rhipicephalus
reservatorio
da
durante
LAPPIN
canis
transmitido
microorganismo
0
(2001),
marrom
par
0
que
pelo
age
transfusoos
das picadas
a partir do hospedeiro
(2001) cita que
e transmitida
dos caes)
tambem
e
atraves
a fase aguda da molestia
COUTO
a erliquiose
(carrapato
Ehrlichia
e
microorganismo
ingerem
com
sanquineus
sanguineas.
dos carrapatos.
infectado,
carrapato
como vetor e
0
Os carrapatos
mas isto deve acorrer
em cAes.
perfodo
de incubagao
ceorre
entre
0
7° e
0
21° dia
ap6s a infec<;!lo.
3.2.5. Patogenese
Segundo
BREITSCHWERDT
(1997)
apos
infectado entra na fase aguda da erliquiose,
Durante
este
periodo,
0
periodo
0
de incubagao,
que S8 prolonga
microorganismo
multiplica
S8
dentro
mononucleares do figado, do bayo e dos linfonodos, causando
linforreticular
do bal'O e do ffgado.
Qutros 6rg805
produzindo
devido
como pulm6es,
progressivamente
sequestra
durante
e destruiyao
a fase
aguda
das
devida
das
celulas
linfadenomegalia
sao transportadas
ao endotelio
A anemia
supressao
e
para
vascular,
A trombocitopenia
plaquetas.
a
cao
ocorre
ocorre
a destruiyao
de eritrocitos
A fase subclinica
caracterizando-se
da infecyao
pela persistencia
aus~ncia de sinais clinicos.
efetiva
infectadas
aderindo-se
vasculite e infecyao do tecido subendotelial.
ao consumo,
acelerada
As celulas
rins e meninges
0
par 2 a 4 semanas.
contra
o
(BREITSCHWERDT,1997).
Os
ocorre
6 -
9 semanas
ap6s
da trombocitopenia,
leucopenia
caes
montar
microorganismo
incapazes
ficam
de
a inoculayao,
e anemia
resposta
cronicamente
na
imune
infectados
II
3.2.6. Sinais clinicos
Os sinais
clinicos
variam
ocorre febre, corrimento
dispneia,
linfadenopatia,
petequias.
Na fase subclinica
frequentemente
estao
bioquimicas
suavas.
depressao,
parda
nas diferentes
Qculonasal
infesta~o
fases
Durante
evidente
Podem-se
par
mucosas
carrapatos
e frequentemente
cHnica,
dar
uveite
infiltrados
anterior
au
hepatomegalia,
pulmonares
posterior,
pOliuria,
dolerosas.Pode
oearrer
(LAPPIN,2001
intersticiais
edema
corneano,
polidipsia,
abdominal,
e
evidencia
sons
retinite
paresia,
convulsOes,
rigidas,
de
pulmonares
ou alveolares,
articula<;6es
infeCf;6es bacterianas
as carrapatos
hematol6gicas
estao ausentes e ocorre
hemorragia, linfoadenopatia, esplenomegalia, dispneia,
aumentados,
parda de peso,
altera<;6es
os carrapatos
palidas,
Na fase aguda
anorexia,
anormalidade
identificar
a fase cr6nica
peso,
da infecy~o.
au purulento,
nao ha nenhuma
ausentes.
de
serosa
perivascular,
arritmias,
aumentadas
e
secunda ria devida a imunossupress~o
).
3.2.7. Diagn6stico
Segundo
hemograma
BREITSCHWERDT
completo
que
revela
(1997)
anemia
aplasica,
trombocitopenia,
a anemia
achado
de
E. canis nos
geralmente
m6rulas
s~o encontradas
0 perfil
infe~o.
hiperglobulinemia
azotemia,
de
bilirrubina
fluorescencia
total.
da atividade
0 50rol69ioo
indireta
esfregac;os
nas duas
serico
e hipoalbunemia.
a eleva9~o
revela
de
se
da
atrave5
(IFA), com tftulos positives.
da
A citologia
sangue
semanas
das
da
revela
frequentes
dos
a
sericas,
sao
AL T, FA e a eleva<;iio
tecnica
0
mas
em seguida
proteinas
menos
do
anemia
periferico,
primeiras
sericas
atraves
pancitopenia,
aumento
As anormalidades
das enzimas
se
diagn6stico
varia em grau e gravidade.
so mente
bioqufmiea
0
arregenerativa,
antioorpos
a
de
por
I.
3.2.8. Tratamento
°
tratamento
de
suporte
deve
ser fornecido
quando
indicado.
A
antibioticoterapia com 0 usa de tetraciclina 22 mglkg, va, a cada 8 horas durante 14
°
- 21 dias; doxiciclina 2,5 - 5,0 mglkg, va, cada 12 horas par 10 - 14 dias.
cloranfenicol
caes
tambem
com
citopenia.
terapeuticas,
eficazes
e eficiente
mas sua recomendabilidade
Evidencias
recentes
sugerem
em caes com erliquiose.
de 5 mg/kg, SC, repetido em 14 dias
e questionavel
enrofloxacina
0 dipropionato
e eficaz em dies
em
de imidocarb
em
doses
na dose
com erliquiose refrataria e em
caes com infecyao mistas par E.canis e a Babesia canis (COUTO,1998).
3.2.9. Prognostico
De acordo com LAPPIN (2001)
aguda
e variavel
0
prognostico
a raservado para aqueles
e bom para dies
com erliquiose
corn erliquiose cr()nica.
3.2.10. Preven9!io
A administra~o de baixas doses de tetraciclina (3 mgi1<g,va, cada 24 horas)
ou de doxiciclina (1-2 mg/kg, va, cada 24 horas) nas areas endemicas, impedira a
ingesteo
do microorganismo
pelo carrapato,
atraves
da pieada
deste
no hospedeiro
infectado (COUTO, 1998).
3.2.11. Caso clinico
Yorkshire Terrier, macho, 11 anos, peso: 3.345 kg, esteve em janeiro de
2003 no Norte do Parana e depois de vinte dias apresentou emagrecimento
progressivQ
clinica foi de
e v6mito.
0 proprietario
erliquiose.
Fai realizado
naD procurou recursos
coleta de sangue
de imediato.
para exames
A suspeita
de hemograma
completo e bioqufmica serica.
o
branca
hemograma
revelou-se
nao revelou
leucopenia.
altera90es
na serie vermelha,
0 perfil bioquimico
serico
mas
revelou
na sarie
aumento
na
13
atividade da enzima AL T e hiperglobulinemia.
as
resultados aumentaram
a suspeita
de erliquiose.
Fai prescrito
doxiciclina
10mg/kg
a cada
12 heras
por 10 dias e
duas
aplica¢es de diminazeno diaceturato 3,5 mglkg, com intervalo de 10 dias.
o
proprietario
interrompeu
dia do suposto
diminazeno
diaceturato
com
0
8 dias de tratamento.
a medicac;ao com apenas
No decimo
tratamento
3,5 mglkg.
foi aplicado
Aconselhou-se
a segunda
0 proprietario
dose
de
a continuar
antibiotico e retarnar para realizar novo exame de sangue para var
a doenya
esta sob controle e
S9
ha necessidade
de retornar
0
tratamento.
S9
Dois
dias apas a reconsulta 0 proprietario retomou, relatando a presen9'l de
vamitos onde foi suspenso a administra.,ao do antibiatico. Peso atual: 3.670
kg. Apresentou 41' C , apatia e inapetencia. A suspeita clinica foi de
intercorrencia
de erliquiose.
Fai realizada
a coleta de sangue
para exame
perfil erliquiose.O resultado do novo exame apresentou leucopenia, eleva.,ao
da atividade
da enzima
AL T e sugere
erliquiose
crOnica.
Continuar
com
tratamento anterior.
Apos
indicado
1 semana
houve
melhora
significativa
termino do uso do antibiotico e rapetiyao
0
do quadro
clinico,
onde
dos exames 7 dias ap6s
foi
Peso
atual: 3.850 kg.
3.2.12. Discussao do caso clinico
o diagnastico
do Parana,
palos
baseou-se na anamnese pelo histarico da presen9'l no Norte
sinais
clinicos
e pelas
altera~6es
dos exames
laboratoriais
sugestivos de erliquiose. Nao foi realizado sorologia para a detec.,ao de Ehrlichia
canis.
Na Clinica Veterinaria Santa Monica notou-se uma grande infesta9ll0 em caes
por carrapatos,
Recomenda·se
que
felizmente
ainda
como auxiliar no controle de carrapatos
variabilis),
nao
tambem 0 uso de selamectina
cuja aplica9ll0
e mensa!.
desencadeiaram
a doenc;a
na dose recomendada
clinica.
pelo fabricante,
(Rhipicephalus sanquineus e Dermacentor
14
A fase subclinica pode persistir par ate 5 enos em caes naturalmente
infectados
e apesar
persistimcia
Davido
da elimina98.o
do microorganismo
deste de forma intracelular,
esta
persistencia
apresentaram
e
alertado
doenc;a clinica
possibilidade
da manifestac;ao
resultando
ao
0
de
infestados
tratamento
definitiva para a
e realizado
fase,
pode
cAes
que
haver
infecyao.
ainda
par carrapatos,
clfnica de doenyas transmitidas
Nao existe urn exame diagnostico
conseqOentemente
proprietario
mas que fcram
nesta
na fase crOnica da
naG
sabre a
par carrapatos.
detecc;:aode erliquiose,
com base nas suspeitas cHnicas.
3.3. PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF)
3.3.1. Etiologia
Os coronavirus felinos (FCoVs) sao apenas dois membros da grande familia
dos
virus
de ARN
Coronaviridae.
involucro,
de filamenta
Os coronavirus
com forma esferica
estruturais
principais
-
unico e em sentido
positiv~, denominada
s~o agentes virais grandes (ate 220 nm), eontendo
e pleomorfica,
a nucleoproteina
forma9-3o do centro nucleocapsideo
cujos virions eontem
(N) que
circunda
0
tr~s proteinas
ARN
dos virions, e duas glieoproteinas
viral
para
a
de superficie,
a proteina de membrana (M) e a proteina espicular (S), que e maior (BARR,1997).
Os
clinicamente
gatos
podem
ser
infectados
mais importantes sao
0
com
diversos
eoronavirus
eoronavirus enterico felino. Nao existe metodo conclusivo de diagnostieo
diferenciar
afins.
Os
virus da peritonite infecciosa felina (FIPV) e
entre a exposiyAo de gato ao virus da peritonite
infecciosa
0
que possa
felina e ao
coronavirus enterico feline (BARR; et ai, 1997).
3.3.2. Epidemiologia
De acordo com SHERDING (1998)
distribui-se mundialmente
como
0
leao, suc;uarama, guepardo,
do-deserto,
0
virus da peritonite infecciosa felina
nos gatos domesticos e afeta tambem os Felidae exoticos,
onc;a pintada, leopardo,
caracal, cerval e lice-europeu.
lince-americano,
gato-
15
3.3.3. lransmissao
Os coronavirus
transmissao
sao
eliminados
e
Iransplacentaria
nas fezes
improvavel.
e nas secrecyOes
Acredita-se
que
a
oronasais.
infecyao
A
ocorre
primariamente por ingestao ou inalayao do virus (LAPPIN, 2001).
3.3.4. Patogenia
Segundo BARR (et, al,1997) os coronavirus penetram nas celulas mediante
fusae
direta
entre
inv61ucra
0
hospedeiro. Primeiramente
0
viral
e a
membrana
plasmatica
da
celula
do
FcoV replica-se nas celulas epiteliais faringeas,
respiratorias ou intestinais. A infecyao pelo FECV ocorre principalmente a nivel de
celulas intestinais. A enterite por FECV e clinicamente inaparente ou branda. Apos a
replicar;:ao dos FIPVs nas celulas epiteliais, ocorre
mon6citos distribuem
0
FIPV sa.o as macr6fagos,
virus sistemicamente.
particularmente
viremia associada a celulas, e as
As celulas-alvo
para a replicar;:ao de
as existente nos orga.os
reticuloendoteliais.
3.3.5. Fatores de risco
Os animals
ocorre
mais
jovens
eslao mais susceptive is
a
ocorrencia
da doenc;a (a PIF
freqOentemente em gatos entre 6 meses e 5 anos de idade, mas
podem-se afetar gatos de qualquer idade). 0 confinamento do grupo constitui um
dos fatores de risco principal mente ambientes domesticos de muitos gatos e gatis de
ra>" pura.
A infecyao viral intercorrente pelo virus da leucemia felina (VLF) ou
0
virus da imunodeficiencia felina (VIF) sugere um dos fatores de risco para a
ocorrencia da peritonite infecciosa felina (SHERDING,1998).
3.3.6.
Sinais clinicos
LAPPIN (2001) cita que a replica9iio enterica comumente resulta em febre,
vomito e diarreia
sao auto-limitantes
muc6ide.
Nas infecy6es
e geralmente
causadas
respondem
pelo FECV,
aos cuidados
os sinais clinicos
de suporte dentro de
16
dias. A PIF resulta
em sinais clinicos como febre e perda de peso nas formas
e nao-efusiva
da doen9CI. Mucosas
gatos.
e urna
A PIF
e
geralmente
das causas
0 tamanho
anos de idade.
ser
podem ser palpadas
baloteada,
e
no omenta,
(doen<;a cronica)
a margem
renal normal mente
pulmonares
mais comuns
do figado
pequenos
e num padrao
QU petequias sao observadas
no
e comum;
ocasionalmente
respirat6rio
em gatos
urna anda
massas
e irregular.
restritivo
(doen<;a aguda
A
efusiva
em alguns
menores
ou aumentado
de 2
e a margem
de liquido pade
(piogranulomatosas)
mesenterio enos intestinos.
ou aumentados
e cardiacos abafados.
de ictericia
pode estar normal
Oistensao abdominal
irregular.
freqOentemente
palidas
Os rins podem estar
ou elusao
subcapsular);
efusao pleural pode resultar em dispneia
(superficial
e rapido)
bern como
em
Os machos algumas vezes apre~entam
sons
aumento
escrotal resultante de acumulo de liquido. A uveite anterior e a coriorretinite ocorrem
mais freqOentemente
manifesta~o.
SNC,
na forma
nao-efusiva
Doenc;a piogranulomatosa
resultando
em uma
variedade
da doenc;a e podem
pode desenvolver-se
de sinais
ser sua unica
em qualquer
neurologicos
como
local do
convulsOes,
paresia posterior e nistagmo.
3.3.7.
Diagn6stico
De
suspeito
acordo
com
SHERDING
e diagnosticado
(1998)
0 diagnostico
com base nos sinais clinicos
da
em conjunto com achados que a sustentem em varias avalia¢es
anamnese
habitat.
deve ser precisa,
0 hemograma
neutropenia,
completo
a
desvio
(imunocomplexos?),
(polic10nal:gama,
principal mente
proteinas
alIa
e
bioquimico serico revela eleva920
e azotemia.
bilirrubinuria.A
Como
resultado
sao
aumentadas,
A
e seu
neutrofilia
ou
neutrofilicas
hiperglobulinemia
(400-700mg/dl).O
perfil
da AL T, da FA, dos acidos biliares e da bilirrubina
da urinalis9,
organica
os seguintes:
inciusOes
hiperfibrinogenemia
podem
estar
radiografia revela derrames (abdominais
(fig ado e rim) e inliltra\'ii0
derrame
geralmente
de exposi\'iio
laboratoriais.
nao-regenerativa,
linfopenia,
plasmaticas
beta),
e
em relac;Ao a idade do animal
revel a anemia
esquerda,
PIF
e no potencial
(pulmao).Os
aparencia
(amarelo,
presentes
proteinuria
e
e toracicos), organomegalia
aspectos
claro,
da analise
pegajoso,
do fluido
espumoso
do
e
17
fibrinoso), proteinas (4-10 g/dl; gamaglobulina> 32%, albumina <48% e propor,.ao
AlG
0,81),
leuc6citos
(1.000-20.000
celulas/mcl),
citologia
(exsudato
piogranulomatoso). A analise do fluido cerebroespinhal revela proteinas (90-2.000
mg/dl;
geralmente > 200 mg/dl),
mononucleares),
sorologia
leuc6citos (90-9.250 celulas/~l; neutrofilos >
(tftulo alto de Ac-Cv
au elevayao
de quatro vezes)
e
histopatologia (vasculite e inflama,.ao piogranulomatosa).
3.3.8. Tratamento
a tratamento de suporte como fluidoterapia parenteral e indicado para manter
a hidratac;ao.
A terapia
de faringostomia.
transfus6es
severa.
nutricional
Realizar
s~o
sanguineas
Os antibi6ticos
atraves
drenagem
de sonda-nasogastrica,
da cavidade
necessarias
sa.o utilizados
nos casas
para
0
de gastrotomia au
corporal para aliviar dispneia. As
de anemia
controle
das
nao-regenerativa
infecr.;;aes bacterianas
complicantes. (SHERDING,1998).
Os antiinflamat6rios-imunossupressivDs
sao utilizados,
como
a
prednisona
va, SID, 0 clorambucil 20 mg/m', va, cada 2-3 semanas, a
ciclofosfamida 50 mg/m', va, a cada 48 horas ou a mefalana 2 mg/m', va cada 48
50-100
mg/m'/dia,
haras. Oftalmicos
t6picos
sao utilizados
para uveite
como acetato de prednisona
a
1%; 2-3 gotas/olho, a cada 6 horas, atropina a 1%; 1-3 gotasiolho ate cada 6 horas
para manter a midriiase. (SHERDING,1998).
Os tratamentos
antivirais (geralmente
experimentais
t6xicas para
tern sido utilizados,
0
com
0
usc de drogas
usa em gatos) como ribavirina,
(AL T) e aciclovir. Os imunomoduladores
azidotimidina
tambem est~o sendo utilizados porem com
eficacia nao-estabelecida - como por exemplo, interferon, propionibacterium acnes e
tioproeina (SHERDING, 1998).
3.3.9. Prognostico
LAPPIN (2001) cita que a maioria dos gatos com sinais clinicos sistemicos de
PIF morrem ou requerem
eutanasia
dentro de dias a meses apos
forma efusiva da doenya sugere prognostico desfavoravel.
0
diagnostico.
Dependendo
A
do sistema
18
organico envolvido e da gravidade
dos sinais clinicos polissist~micos,
a doen9<3 nao-efusiva
terc3.o sobrevida
responder
antiinflamat6rio
a tratamento
e tem progn6stico
variada.
Gatos
au a enuclea<;ao
com
PIF
as gatos com
pod em
ocular
dots) olho(s)
acometido(s)
melhor do que gatos com PIF sistemico.
3.3.10. Preven<;ao
Apesar das particulas virais do F1PV poderem sobreviver em secrec;Oes secas
par 7 semanas
au mais, as desinfetantes
De acordo
com SHERDING
com urna cepa viva modificada e
em 1991 como vacina
intranasal
mucosas nasal e intestinal. Ela
urna resposta
de anticorpos
varias
do
cepas
FIPV.
intranasal mente,
comuns
inativam
(1998) a preven<;ao
sensfvel a
C do FIPV, que
TO
(IN). Esta vacina
nao
estimula
sensibiliza anima is
humorais-minima,
A vacina
e
a virus (LAPPIN,
se de atraves
vacina<;ao
tornou
dispon[vel
a imunidade
local das
58
a doen~
mas protege
administrada
2001).
da
da PIF par disparar
cruzadamente
em 2 doses
de 0,5
contra
ml cada,
3 a 4 semanas de intervalo, com 16 semanas de idade au
com
mais.
Recomenda,Oes
para a controle
da PIF em situa,oes
de gatil: isole as gatos
com sinais de PIF. S6 permita a entrada de gatos noves que possuam titulos de AcFIPV negativos.
nao
acasale
infectados
Utilize somente gatas cadastradas
gatas
que
apresentam
par PIF. Utilize boas instala,6es
evita<;ao da superpopula<;ao)
3.3.11.Caso
hist6ria
(SHERDING,
(par exemplo,
de acasalamento;
produzirem
boas praticas
gatinhos
de higiene
e
clinico
Persa x Siames,
6 anos, femea,
peso:
A
paciente
foi
intern ada
3.250
39° C. Foi realizada
coleta
temperatura
completo e bioquimica serica.
leuc6citos
emagrecimento
ha 3 dias. Apresentou
exames
hemograma
o resultado
kg, apresentou
para
Apresentou
revelou
de
1998).
progress iva ha algum tempo, v6mito de tricobezoares
inapetencia.
no programa
anterior
e
defini~o
de sangue
tambem
diagn6stica.
para
exames;
do hemograma
nao revelou alterac;6es da serie vermelha,
6,1,
bastonetes
neutr6filos
305 , neutr6filos
segmentados
porem
4,514
19
e linfacitos
1,098
Leucopenia
e linfopenia.
0
perfil
bioqu[mico
serico revelou
aumenlo da ALT:247, 4, aumenla de AST:102, albumina normal: 2,9 e globulina
normal: 4,3 .
Resultados
Realizada
e clinica sugestivos
eutanasia
de peritonite
intracardiaca
infecciosa
felina.
3 dias apas 0 internamento.
3.3.12.Discussao do casa c1inico
o
diagnostico
presuntivo
base nos sinais clinicos
Foi esclarecido
o
pacienle, durante
como
caquexia
a outros
0
infecciosa
dos exames
ao proprietario
possibilidade de contaminayao
clinica,
de peritonite
e resultados
sabre
felina,
foi estabelecido
com
laboratoriais.
a gravidade
da doentya e sobre
a
gatos.
internamento teve uma evolugaa negativa do quadro
resultante
da
inapetemcia,
e instalayao
de
ictericia
no
abdome.
a
proprietario
optou
para impedir complicac;6es
pela
eutanasia,
e para aeabar
indicado palo veterinario
com a sofrimento
respons8vel,
do animal.
A iiteratura cita que a prevengao da PIF se da atrav;,s da utilizagao da
vacina'Y8o,
mas ainda n~o se tern uma vacina
confiavel
para a preven~o
da PIF.
20
4.DISTURBIOS
DO SISTEMA
Durante
endocrin~s,
TABELA
0
estagio
as quais
ENDOCRINO
curricular
foram
acompanhados
7 casas
de disturbios
ser~o relatados a seguir.
4 - Casos de disturbios
end6crinos
acompanhados
durante
0
estagio
curricular
casuistica
em caes
diabete melito
hiperadrenocorticismo
hipotireoidismo
4.1.
HIPOTIREOIDISMO
4.1.1.
Etiologia
Anormalidades
produc;ao insuficiente
a forma
estruturais
02
da tire6ide
Em caes
da glandula.
0
de problemas
Normalmente
imunomediado
certamente
de
tireoidite
existem fatores
caracterizada
A atrofia
originar-se
da
primario
mais comuns nesta
da glandula
tire6ide.
bern
idiopatica
A
par infiltraC;80 difusa
as fatores que desencadeiam
sao
e
propria tire6ide,
compreendidos,
da glandula
a
mas
tire6ide
e
por perda do paremquima e substituiyao por tecido adiposo. Nao existe
inflamat6rio,
remanescentes.
geneticos.
nao
na
as achados
caracterizado
na tire6ide.
linfocitica
podem
hipotireoidismo
s~o a tireoidite linfocitica e a atrofia idiopatica
de Iinf6citos, plasm6citos e macr6fagos
mesmo
nas areas
A causa da atrofia
ser uma doent;a regenerativa
linfocitica
01
02
au funcionais
tireoidite linfocitica e urn disturbio
infiltrado
04
01
mais comum da doenc;a, resultando
desenvolvimento
total
EM CAES
de harmonias tire6ideos.
normal mente destruiyao
doenc;:a
em gatos
04
auto-imune
(NELSON,
em que existem
idiopatica da tire6ide
primaria ou representar
2001).
foliculos
pequenos
e desconhecida,
0
ou
mas pode
estagio final da tireoidite
21
De acordo
disfun~o
com
NELSON
(2001)
nas celulas tireotr6picas
hipotireoidismo
0
secunda rio resulta
da
hipofisarias
que dificulta
a secrec;ao
estimulante da tireoide (TSH) e de deficil!ncia"
secundaria"
na sintese e na secrec;ao
do hormonio
TSH.
tire6ideo.
A atrofia folicular
0 hipotireoidismo
de tireotrofos
tire6idea
o
hormonio
secundario
hipofisarias
ou drogas
hipotireoidismo
terciario
supra-6ptico
e paraventricular,
relatos
4.1.2.
pode ser conseqOencia
hipofisaria
e definido
(TRH)
essa
como
deficilmcia
devendo
sar
admitida
foram documentados
da falta de
de destrui~o
[rara] au supressao
deficiencia
na
secre~o
peptidergicos
na secre<;llo
secundaria
como
da funyao
[comumj).
por neurOnios
de TSH e atrofia folicular
caes,
em
gradual mente em virtude
(p.ex., glicocortic6ides
de tireotropina
secrec;:ao insuficiente
hormoniog,mese
tambem
(p. ex., neoplasia
por hormbnios
liberador
ocorre
do hormonio
de TRH,
da tire6ide.
rara.Defeitos
em caes, mas sao raros
do
nos nucleos
provoca
Nae ha
conglmitos
(NELSON,
na
2001).
Sinais clinicos
De acordo
com
CHASTAIN
comuns em dies com
hiperpigmenta9Bo
primariamente
glandulas
cHnicos
cardiaca
cut/mea,
afetadas
da cauda,
sao:
mixedema
fisica,
infertilidade
sao:
pelagem
sao,
a base
letargia
baixa,
e PANCIERA
hipotireoidismo
ressecada
geralmente,
embotamento
em machos
au
e a regiao
mental,
e femeas,
os sinais
clinicos
bilateral
com
seborreia.
a extremidade
das orelhas
de pele pode ser evidente
(1997)
alopecia
da
lombar
As
cauda,
lateral.
intolerancia
sem
areas
a area
Outros
das
sinais
aD frio, freqOemcia
constipac;:ao e ganho
na cabe9B,
mais
ou
particularmente
de peso.
0
sobre os olhos e
ombros,
A ocorrencia
insidiosa.
tambem
da deficiencia
Os sinais
podem
(Iocomoc;ao
clinicos
resultar
primaria
de sinais clinicos
rigida e lenta), neuropatia
de deficiencia
mental
(como hipoadrenocorticismo
antidiuretico)
, crescimento
(CHASTAIN
atfpicos,
(claudicac;ao,
concomitantes
hormonio
de hormonios
pod em ser inespecificos.
retardado
como os
associ ados
arrastamento
e sinais
secundario
e PANCIERA,1997).
e
tireoidianos
As apresentac;Oes
a
lenta
e
ocultas
miopatia
das patas), estado
de afecc;Oes
ou aumento
endocrinas
da secreyao
do
22
4.1.3. Diagnostico
o
hipotireoidismo
superdiagnosticada
exercicios
canino
e a dermatotopatia
aten~o cuidadosa
glandula tire6ide ou a
urna das doenyas
animais. A obesidade,
0 diagnostico
dos sinais
definitiv~
clinicos
mais
a intolerimcia
canina
levar a baixas medi¢es
podem
tire6ideos em ca8S eutire6ideos.
a
provavelmente
sao comuns na popula~o
Varios fatores nao-tire6ideos
requer
constitui
na clfnica de pequenos
a
de meia idade.
harmonics
sericas de
de hipotireoidismo
e aos achados
canino
de bi6psia
da
demonstra9ilo de baixas concentrac;oes sericas de harmonics
tireoideos, que nao sao responsivos
a administra.,ao de TSH (PETERSON, 1998).
PETERSON (1998) cita os seguintes testes laboratoriais de triagem:
o
hemograma
completo
normocr6mica
hipercolesterolemia
como
de T 4 e essencial
exame
Tambem
serico
do
menos comum. A baixa
menor valor diagnostico.
tireoidopatias
nao-regenerativa
bioquimico
bioqufmica
no diagnostico do hipotireoidismo.
repouso de T 4 e T 3 e compativel
diagnostico.
urna anemia
perfil
identidade
e urn achado
hipertrigliceridemia
possuem
cnde pode estar presente
normocitica.O
0 achado
valores
a
A
concentra~o serica basal
As concentrac;aes sericas de T 3
de baixas concentrac;aes
com hipotireoidismo
se encontram
tern
hipotireoidismo.
baixos
sericas de
, mas nao e absolutamente
em
caes
com varias
nao-
e em caes tratados com glicocortic6ides.
Quando uma concentrac;.ao serica de T ~ baixa, falha em subir adequadamente
apos
a administra.,ao de TSH bovino, no teste de estimula.,ao com TSH, confirma-se
diagnostico
de
hipotireoidismo
laboratorios, mas e basicamente
no
0
cao. Os protocolo
teste
variam
entre
0
os
seguinte: colete sangue para determinac;.ao serica
de T4, administre TSH endovenosamente na dose 0,1 Ullkg, nao exceder 5 U/ciio.
Colete sangue 6 horas p6s administra.,ao de TSH para a determinac;ao s';rica de T4.
No geral,
0
achado de uma concentra.,ao serica basal que falha em subir em
aproximadamente 15 nmol/l e altamente sugestivo de hipotireoidismo.
A biopsia tireoidea
meio
confiavel
desvantagem
envolvidos.
de
deste
atraves
do exame
diagnosticar
teste
histologico
hipotireoidismo
diagnostico
sao
os
do tecido tireoideo
primario
riseas
em
caes.
anestesicos
constitui urn
A principal
e cirurgicos
23
4.1.4. Tratamento
De acordo com NELSON (2001) a levotiroxina s6dica (T. sintetica) e a droga
de escolha para 0 tratamento do hipotireoidismo. A dose inicial e 22 ~glkg de peso
corporal (0,1 mg/4,5 kg; dose maxima de 0,8 mg) a cada 12 horas por via oral (VO).
Ajuste a dose de levotiroxina sodica com base nos sinais clfnicos e na medic;ao das
concentrac;6es
sericas de T -t. geralmente
2 seman as apos
Monitorar quanto aos sinais de hipertireoidismo
for necessaria
0
infcio do tratamento.
(poliuria, polidipsis, taquicardia)
e se
ajustar a dose de levotiroxina sodica.
4.1.5. Prognostico
o
prognostico depende da causa subjacente do hipotireoidismo.
expectativa
em
de vida de cAes adultos
dies
filhotes
e
reservado.
com hipotireoidismo
0 prognostico
para
A
primario deve ser normal,
dies
com
hipotireoidismo
secundario e terciario e reservado a desfavoravel (NELSON, 2001).
4.1.6. Caso clinico
Akita, macho, 11 anos, 20.000 kg, apresentou alopecia bilateral simetrica com
hiperqueratose
posterior
e hiperpigmenta9Bo,
e regiBo
ceruminosa
dos membros
e cronica.
Proprietario
envolvendo
anteriores
flancos, pesco90,
e axilas.
tratou as les6es
coxas internas e
Apresentou
de pele durante
otite
bilateral
5-6 anos.O
paciente ja foi castrado (em outra clinica) na tentativa da corre<;ao do problema.
Les6es e quadro clinico compativel com hipotireoidismo.
Proprietario
optou
por tratamento
clfnico
sem
a realizac;ao
dos
exames
necessarios.
Foi prescrito levotiroxina s6dica na dose de 22 ~g/kg (0,02 mg/kg), VO, BID
par tempo indeterminado.
Foi marcado retorno para
20 dias, para nova avalia9Bo.
Apos 20 dias de tratamento foi realizada a reconsulta, onde foi observada
uma melhora significativa de 70% das lesoes de pele, da pelagem e do quadro
clinico geral. Foi manti do
0
mesmo tratamento par tempo indeterminado.
24
4.1.7.
Discussao do
case cHnico
o diagn6stico presuntivo foi baseado
atraves dos sinais clinicos observados,
do hist6rico de permanimcia das lesOes (5-6 anos). 0 proprietario relatou que ja fez
varios tipas de tratamento
laboratoriais
par op~o
do
e nenhum
com sucesso.Nao
foram realizados
exames
proprietario, que afirmou ja ter feitc varios Quiros exames
como biopsias cutaneas e raspados de pele sem algum resultado.
Pelo desanimo do proprietario optou-se em realizar tratamento
clinico com
levotiroxina s6dica, para observar a evoluyao do quadro. Foi esclarecido ao
proprietario sobre a importltncia da realizayao dos exames laboratoriais como meiDs
de diagnostico definitivD, nao havendo mudanyas em sua decisao, devido aos custos
financeiros envolvidos.
Na CHnica Veterinaria Santa Monica, observou-se
bilateral ceruminosa e cr6nica, associ ada
4.2.
0
envolvimento de otite
a casos de hipotireoidismo.
DIABETE MELITO
o
diabete melito
e um disturbio
complexo que resulta da incapacidade das
ilhotas pancreaticas de secretar insulina e/ou de a~o
deficiente da insulina nos
tecidos. Essas anormalidades acarretam final mente a hiperglicemia, glicosuria e
sinais clinicos classicos como poliuria, polidipsia, polifagia e perda de peso. 0
diabete mel Ito
e uma endrocrinopatia comum em caes e gatos e pode ser fatal se for
incorretamente diagnosticada au tratada (NELSON, 1998).
4.2.1. Classifica,ao
Segundo NELSON (1997)
0
diabete melito
e classificado
em:
Diabete melito dependente de insulina (DMID) au tipo I: caracterizado pela
destrui,ao de cEllulas betas, com perda progressiva e eventual mente completa da
secre,ao de insulina. Diabete melito nao dependente de insulina (DMNIO) au tipo II:
caracterizado pela resistEmcla e/ou por celulas betas disfuncionais. A secre~o
insulina pode estar baixa, elevada au normal, mas
e
de
insuficiente para superar a
25
a
resistencia
insulina
caraeteriza-s8
nos
tecidos
pela intolerAncia
perifericos.
Diabete
aos carboidratos
mel ito
secundario:
a afe~o
secundaria
que
a
resistente
insulina concomitante.
4.2.2. Etiologia
A diabete melito dependente de insulina tem uma etiologia multilatorial e
incluem latores
como predisposi<;ljo genetica,
infec,.ao, doen98s e drogas
antagonistas da insulina (como hiperadrenocorticismo e progesterona), ileite,
pancreatite imunomediada em ctles e amiloidose ilhota-especicifica
Na diabete
meHto
nao dependente
de insulina,
a destruic;Ao
nos gatos.
das celulas betas
naD
a carboidratos e devido
celulas betas, a resistemcia a
constitui altera<;ljo patol6gica predominante. A intolerancia
ao prejuizQ
insulina
de secre9llo
nos tecidos
de insulina
responsivos
par parte
a mesma
das
e a acelerac;ao
da produc;Aa de glicose
hepatica (NELSON, 1998).
4.2.3. Fisiopatologia
Cetoacidose
Alguns animais nao sao identificados
da afec98o,
e estes animais
para
cetoacidose
uma
respons8veis
diabeticos
diabetica
palo aumento
par seus donas
nao tratadas
(CAD).
Quatro
na cetogenese
apresentando
as sinais
podem evoluir progressivamente
s~o as alterac;:6es
e na gliconeogemese:
principais
deficiencia
de
insulina, excesso dos hormonios diabetogEmicos (epinefrina, glucagon, cortisoL..)
jejum e desidrata<;ljo (NELSON, 1997).
Segundo NELSON (2001)
absoluta
ou relativa
recebem
aplica~o de insulina
Nesses
animais
de insulina.
ha uma
deficiencia
todos os animais com CAD t~m deficiencia
A cetoacidose
que
cujas
relativa
ocorre
em animais
concentrayOes
de insulina,
podem
provavelmente
diabeticos
estar
que
elevadas.
pelo aumento
de niveis circulantes de hormonios diabetog~nicos (epinefrina, glucagon) e a
altera<;6es do meio metab61ico (aumento da concentra<;ljo plasmatica de AGL e
amino8cidos)
que esses
animais
apresentam
resistencia
a
insulina.
Para manter
a
26
homeostasia
organismo
ex6gena.
urn equilibria entre a sensibilidade
normal da glicose, deve haver
a
Com a desenvolvimento
deficiencia
concentrac;ao
e
resistemcia
de horm6nios
acorrer
duas
de
Para
alterac;:6es
insulina,
a necessidade
da
CAD no animal
insulina
diabetog~nicos
critico no estfmulo da cetogemese.
devem
a
de resistencla
me sma pode exceder a dose diaria, acarretando
A
do
insulina e a quantidade de insulina secretada pelas celulas beta ou da
associ ad as
circulantes
ao
aumento
desempenham
da
urn papsl
aumento da sintese de corpos cetonicos,
0
fundamentais
no
metabolismo:
mObilizar;a,o de AGL (acidos graxos livres) a partir de trigliceridies
aumento
da
armazenados
no
tecido adiposo e altera<;fjo no metabolismo hepatico a partir da sintese de gorduras
para promover oxida~o
da oxidayao
cetogimese. A insulina
e
de AGL, consequentemente
e urna
inibidora potente da lipolise,
sua deficiencia
relativa
ou absoluta,
faz
com que aumente a lip61ise aumentando a disponibilidade de AGL para 0 fig ado,
promovendo
A
a cetoglmese.
medida que as cetonas
se acumulam
sistema tampao do organismo deixa de funcionar, agravando
A
medida
que
capacidade
as cetonas
de reabsoryao
se acumulam
(s6dio,
potassio, magnesia)
excessiva
de agua e eletr6litos
tecidual
concentrayao
sangufnea
consequentemente
metab61icas
a
azotemia
de glicose aumenta
perda de agua e sais em excesso.
celulas,
a excrec;ao de solutos
de volume,
pre-renal.
a osmolalidade
Este aumento
desidratayao
A
reduyao
elevac;ao
plasmatica
da
devido a
resulta em saida de agua das
celular.
As
da CAD, que incluem acidose acentuada,
osmotica, desidratac;ao e desequilfbrios
a
para
de insulina contribui para a perda renal
e com isso ocorre contra~o
desenvolve-se
0
ultrapassa
pela urina, contribuindo
pela glicosuria e aumentando
A deficiencia
perfusao
e
no espac;o extracelular.
renal e elas sao eliminadas
a diurese osm6tica provocada
no sangue,
a acidose metab6lica.
graves
consequlmcias
hiperosmolalidade,
diurese
eletrolfticos, podem per a vida do animal em
risco (NELSON, 2001).
Diabete melito n~0-cetoacid6tico
De acordo com NELSON (1997)
uma deficiimcia relativa ou absoluta de
insulina resulla na diminuit;ao da utiliza~o
de glicose, aminoacidos
pelos tecidos. A glicose obtida da dieta au da gliconeogenese
na circulayao,
causando
hiperglicemia.
A
medida
e acidos graxos
hepatica,
que aumenta
acumula-se
a concentrac;ao
27
plasmatica
de glicose, a capacidade
de reabsoryao
das celulas tubulares
renais e
excedida, resultando em glicosuria. Para isto ocorrer, a concentrac;Ao plasmatica de
glicose deve exceder 180-220 mg/dl no ceo. A glicosuria cria a diurese osm6tica,
causando poliuria. A polidipsia compensat6ria impede a desidrata~o. A glicosuria
conjuntamente
com a diminuiyao
do metabolismo
da glicose
ingerida
no tecido
periferico, resulta em parda de peso.
o
centro da saciedade na raglao ventromedial
pelo controle da quantidade de alimento
celulas nesta
regiao do cerebro ateta a sensayao de fome; quanta mais glicose nas
celulas, menor e a sensayao
nestas
e
celulas
apresentam
ingressar
do hipotalamo €I respons8vel
ingerido. A quantidade de glicose nas
mediada
de fome. Como a capacidade
pela
ausf3ncia relativa
nestas celulas,
insulina,
au absoluta
em
animais
de insulina,
conseqOentemente
0
com
de ingressar
a glicose
e
centro de saciedade
glicose
mel ito que
diabete
impedida
de
nao e inibido,
tornando 0 animal polifagico (NELSON,1997).
4.2.4.
Sinais clfnicos
Os
sinais
clfnicos
da
diabete
melito
n~o se desenvolvem
ate
que
a
hiperglicemia resulte em glicosuria. Em animais que apresentam DMID ou DMNID,
os sinais clfnicos sao: polidipsia, poliuria, polifagia e perda de peso. Ocasionalrnente
o proprietario
ira apresentar
urn cao com uma devida cegueira
subita causada
pela
formac;iio de uma catarata (NELSON, 1998).
Esta cegueira subita deve-se
ao excesso de glicose no humor aquoso que entra no
cristalino, que nao tern capacidade
o
de metabolizar
grandes quantidades
de glicose.
cristalino degrada a glicose em sorbitol (alcool) que se caracteriza pela grande
capacidade
de atrair agua para
0
cristalino. Essa atra~o
de agua para
0
cristalino
faz com que se acumule agua no cristalino, causando sua ruptura.
NELSON (1998) cita que animais com CAD, os sinais clinicos adicionais sao:
depresseo, fraqueza, taquipneia, v6mito e odor forte de acetona na respirac;iio.
Quando
apresentam
acidose
metab61ica
profunda (respirac;iio de Kussmaul).
severa,
pode-se
observar
respirayao
28
4.2.5.
Diagn6stico
Segundo
NELSON
pelo relato de poliuria,
Hemograma
(2001)
completo
polifagia
tipicamente
na presenc;a de pancreatite
t6xicos
Perfil bioquimico
aumento
Urinalise
ende
diagnostico
Exames
normal,
urinaria
a densidade
auxiliares:
leucocitose
de: Anamnese
neutrofilic8,
hipercolesterolemia,
da atividade
e
de cetonuria
de CAD), proteinuria
atraves
neutr6filos
au infecc;ao.
da AL T e aumento
a deteccyao
(S8
se eslabelece
e perda de peso.
que revela hiperglicemia,
da atividade
variavel
diagnostico
0
polidipsia,
da
tipicamente
>1,015,
concomitante
hipertrigliceridemia,
FA
leva
glicosuria,
cetonuria
ao estabelecimento
do
e bacteriuria.
hiperlipasemia,
hipermilasemia,
imunorreatividade
semelhante
a
tripsina geralmente normal.
4.2.6.
Tratamento
Para animais
que apresentam
CAD: as objetivos
sao as de proporcionar
quantidades
hidricas
corrigir
e
eletroliticas,
proporcionar
a
adequadas
acidose,
um substrato de carboidratos
insulina(NELSON,
(1998)
alerta do paciente,
identificar
quando for exigido pelo tratamento
cita
a fluidoterapia
frequencia
cardfaca,
onde
deve-se
monitorar
umidade da membrana
utilizado
de
glicose
depende
e da
do estado eletrolitico
osmolalidade.
e
com
0
estado
de
mucosa, tempo de
com potassio
hipofosfatemia
apes 0 inicio da insulinoterapia.
devem ser de cloreto
de potassio
potassio se faz necessaria
a terapia
para controlar
devido a diminui~o
da concentrac;ao
soluc;ao
a hipocalemia
e 50% fosfato
pulmonar e cardiaca.
do animal,
Administre
suplementada
durante
perdas
precipitantes
capilar, pressao do pulso e turgor cutaneo. Avaliar a pressa.o venosa
de fluidos
sanguinea
restaurar
fatores
central, a produ9llo urinaria, 0 peso corporal e as ausculta980
o tipo
inicial para a CAD
insulina,
1998).
NELSON
preenchimento
da terapia
de
salina
e ajudara
a 0,9%
a impedir a
Dentre 0 potassio acrescentado
de potassio.
A suplementac;ao
da concentrayao
de CAD. Isto se deve a reidratac;ao
5%
com
serica de potassio
, correc;ao da acidemia
(desvio
29
de ions de hidrogEmio para fora das celulas
celular
insulina-mediado
osmolalidade
0,45%)
de
potassio
for >350 Osm/kg
na osmolalidade
osmolalidade
utilizando
a
adminislray:io
exigencias
plasmatica e presenc;a
0
edema
cerebral
manutenyao
do
a
pel as
causado
Estime a
osmolalidade(mOsm/kg)
(ureia mg/dl). 0 volume e a velocidade
de
do grau de choque, deficit de
paciente,
au ausencia de cardiopatia.
1,5 a 2 vezes a manuten,ao
Se
(solu9aO salina
tecido nervoso central.
0
atraves da avaliayao
de
0 consumo
continuas.
hipot6nicos
formula:
mg/dl)+0,33
sao determinados
desidratayao,
versus
seguinte
urinarias
fluidos
para evilar
do sangue
1(Na+K)(mEq/l)+0,05(glicose
na troca par potassio),
perdas
administra-se
mas com cuidados extremos,
diferen~s
e
concentraCY8o
proteica
administra-se
fluidos
Inicialmente
(60 a 100 ml/kg/dia);
as ajustes
sao baseados
avalia~o frequente do estado de hidrata~o, produ~o urinaria,
na
severidade
da
azotemia e persistemcia do vernita e da diarreia.
De acardo com NELSON (1998) as eletr61itos sericas devem ser monitorados
duas
vezes
aa
dia,
ajustanda
concentrat;ao
serica
do
insulinoterapia
e a corret;ao
se necessaria.
s6dio.
da acidose
drastico no f6sforo intracelular,
primarias
da
hipofosfatemia
suplementado
Esses
Suplernentac;ao
metab6lica
at raves da adi,ao
hem6lise
de solu,ao
e anemia.
hiperfosfatemia,
com
com f6sforo
oliguria
suplementat;Ao com bicarbonato
au
depender da
0
resultar
inicio
As manifesta96es
0 f6sfore
e
da
em desvio
clinicas
geralmente
de fosfato a 0,01 a 0,03 mMollkglhora
sangufnea
no caso dos dies
com
irao
fosfato;
podem
causando hipofosfaternia.
sao
por 3 a 6 horas, e depois reverifique a concentra980
indica a suplementac;ao
ajustes
com
suspeita
de
de f6sforo. Nao se
com hipercalcemia,
necrose
com
tecidual.lniciar
quando a concentrat;Ao plasmatica
a
de bicarbonato
for de 11 mEqll au menos.
Na
insulinoterapia
de 0,2Ullkg,
se reduza
seguida
a menos
administra9ao
e utilizada
a insulina regular au semilente
na dose inicial
par 0,01 Ul/kg, ate que a cancentra,ao
sanguinea
de 250 mg/dl.
longa:
Insulina
de a,ao
mais
de glicose
nao mudar
a
para a insulina de a980 mais longa, ate que 0 paciente esteja estavel,
camece comer, nao vomite, mantendo 0 equilibria hidrico sem qualquer infusao EV e
naa
mais
se
(NELSON,1998).
encontrar
acid6tico,
azot~mico
au
deficiente
em
eletr6litos
30
Terapia para diabete melito nao-cetoacid6tico
Segundo
NELSON,
animals independente
(1997)
tratamento
0
dietetico
deve ser introduzido
consist~ncia no conteudo cal6rico dos alimentos e fomecer
manter a
minimize as flutuac;6es p6s-brandiais
na glicemia.
elevados
complexos
de
fibra
"Prescription
nos
do tipo de diabete. Este tratamento deve corrigir a obesidade,
e
carboidratos
Diet" rid, "Prescription
Diet" wid
Fornecer
dietas que
dietas contendo
digeriveis.Recomenda-se
da Hill's
,"purina
teores
rac;6es
CNM/OM",
entre
Qutras.
o
tratamento
com hipoglicemiantes
orais com sulfonilureia
<:aes diabeticos, presumivelmente
eficaz na maioria doa
devido
n~o tern sido
a elevada incidencia
de DMDI nesta especie(NELSON,1997).
Insulinoterapia:
prolongado
dos
as
zinco(PZI) .. Atualmente,
comumente
uma
dos caes
necessario
comumente
is6fana
(NPH),
utilizadas
lenta,
para
tratamento
0
ultralenta
e prontamina
come~--se a insulinoterapia com a insulina lenta au, menas
bcvina/suina
na dose aproximada
inje~o matinal, SC, concomitantemente
terminam
recebendo
duas
doses
de 0,5U/kg,
com a dieta dietetica.
diarias
de
insulina.
ajustar a dose de insulina, ate que tenha sido identlficado
terapE!utico que mantenha
4.2.7.
sao:
com a NPH de origem
com apenas
Muitos
insulinas
diabeticos
0
controle glicemico
do paciente
Se for
a protocolo
(NELSON, 1997).
Caso clinico
T eckel,
polidipsia.
calcificagao
diabete.
macho,
12 anos, peso: 7.450 kg, apresentou
Temperatura
39,2°C.
de disco
intervertebral.
Proprietario
Foi realizada
serico
pr6pria clinica onde
a base
catarata
A suspeita
relatou que a paciente
administrou antibiotico
bioquimico
Apresentou
clinica
estava
de sulfametoxazol
hist6rico
bilateral.
0
resultado
exame
renal
amolecidas,
ou
e
par conta propria.
de glicemia
foi de 491 mg/dL
e
apresentou
foi de problema
com as fezes
coleta de sangue para exame de hemograma
Foi realizado
de poliuria
Ja
atraves
completo e periil
do gluc6metro
na
31
o
resultado
mas revel au
alcalina:
do hemograma
neutrofilia.
119, creatinine
Fai prescrito
Marcado
SUI de insulina
0
o paciente
mesma dose
na serie
vermelha,
lipase
328
a noile
diariamente.
1
fasfatase
306 .
NPH, SC, com aplicac;Oes
novo exame de glicemia
apresentou-se
consulta,
com 8.150
ande
leve como resultado
Fai indicado
Discussao
285 mgldl,
e foi
a glicemia
atraves
clinicos
do exame de bioquimico
A cllnica
passui
realizado
sekico,
altarnente
na pr6pria
clinica.
a dose
meso
laboratoriais
com a dieta ja oferecida,
do tratamento
no casa do paciente
Na Clinica
climos
Veterimiria
resultados
que
concomitante
S9
Santa MOnica
nas terapias
a dosagem
apresenta
e
e
pelo
mel ito e
imediata
da
para diabete,
do diagnostico.
para a paciente,
devido
de poliuria
bilateral,
de diabete
for sugestiva
para confirmac;ao
par continuar
a importancia
catarala
sugestivos
Sa a glicemia
urna dieta mals especifica
obtendo-se
cnde toi mantida
pelo historico
de
que permite
0
de diabete.
ent~o Qutros exames
anamnese
a presen<;a
Fai indicada
principalmente
normal,
urna vez par
da
com
urn glucometro,
em ca9S suspeitos
ressaltado
na
em 15 dias.
par tempo indeterminado.
da glicemia
foi baseado
achados
pelo exame de glicemia
realiza-s9
ap6s 10
de insulina
do caso clinico
pelos
resultado
manteve
72 mgldl,
a administra~o
retorno
0
de insulina
monitora~o
o diagnostico
polidipsia,
kg e com a glicemia
foi recomendado
de 10UI, BID, e agendado
Ap6s 15 dias 0 paciente
optou
revelou
10 dias para novo exame de glicemia
para
e a quanti dade de aplica~o
glicemia
alterac;Oes
serico
a dose para 10UI, BID, por 10 dias.
dias da ultima
4.2.8.
bioquimico
1,0 e colesterol
retorno
Ap6s 10 dias
aumenlada
nao apresentou
0 perfil
mas
ao alto custo
da insulinoterapia
0
proprietaria
da ra~o.
Fai
com a dieta,
urn pouco aeima do peso.
utilizada
ja realizadas.
a insulina
NPH (a"ao
lenta),
32
4.3.
HIPERADRENOCORTICISMO
o hiperadrenocorticismo
canino
espontfmeo
aos sinais clinicos e
as
cronica
de glicocorticoides
4.3.1.
a urn excesso
Etiologia
Segundo
NELSON
(2001)
hipofisaria
hipofisaria
espont~neo
(HOH)
em ~es.
e
excesso
de cortisol.
a
pelos
hipotal~mico
TA
excessiva
de
glicorticoides,
inibe
suprime
hormonio
0
comprometida
hiperadrenocorticismo
em ~es
e
a
bilateral
e
0
15-20%
dos
com
adrenocortical
(TA)
representam
para
em
CRH hipotalamico
de
e secretam
de ACTH
e
circulantes,
excesso
de
e
da administrayao
disturbios
em
e as concentra,6es
(CRH)
provocando
normais da adrenal
0 resultado
controle
0 cortisol
corticotropina
e de todas as celulas
0
HOH
do controle hipofisario.
iatrogenico
circulantes, provocando atrofia adrenocortical
4.3.2.
ocorre
liberador
plasmaticas
administrayao
0
que
de
em caes. Os TA sao funcionais
glicocorticoides
A
(doen,a
comum
adrenocorticais
hiperadrenocorticismo
imunomediados.
de
mais
de cortisol independente
atrofia cortical da adrenal
0
pode
altera~o
e as concentra96es
envolvida.
de Cushing)
iatrogenica. 0 hiperadrenocorticismo
que provoca hiperplasia
Os tumores
excessivas
au
causa
de hiperadrenocorticismo
produzido
refere-se
de exposiyao
et ai, 1998).
hiperadrenocorticismo
0
A primeira
excess iva de ACTH,
cases
de Cushing)
que r9sultam
(NICHOLS;
adrenocortical
secre~o
quantidades
(Sindrome
bioquimicas
e patogenia
ser de origem
origem
anormalidades
tempo
alergicos
prolong ado
de ACTH
ou
de
plasmaticas
bilateral.
Prevalllncia
o hiperadrenocorticismo
idade ou mais (media
desenvolve-se
de 10 anos de idade)
tipicamente
anos de idade. N~o S9 observa nenhuma predisposiyao
adrenal
parecer
predispostas
ao
mais comum
em temeas
hiperadrenocorticismo
em caes com 6 anos de
mas pode ocorrer
do que
incluem
entre 6 meses
e 20
sexual, apesar do tumor da
em
todos
machos.
os
As rar;as mais
tipos
de
Poodle,
33
Dachshund,
varias
ra~as Terrier,
Pastor
Alem~o,
Beagle
e Labrador
(NELSON,
2001).
4.3.3.
Sinais clinicos
De acordo com FELDMAN
resulta
no desenvolvimento
dramaticos.
alopecia
Estes
sinais
simetrica
obesidade.
quando
sao: polidipsia,
bilateral,
Quando
hiperpigmentayao,
A angustia
se dao atraves
respiratoria
da
0
excesso de cortisol,
de lesoes
polifagia,
e sinais
dilata~o
astenia
pode ser causada
atrofia
de Cushing.
testicular
letargia
ofegante
e
mesmo
par tromboembolia
As alterary5es
nos machos
clinicos
abdominal,
muscular,
a animal se apresenta
a que nao e comum na doen~
reprodutivo
cr6nica e
class;ca
poliuria,
ha sinais respiratorios
em repouso.
pulmonar,
(1997) a exposi~o
de combinary5es
no sistema
e infertilidade
nas
femeas.
NICHOLS
com
( et ai, 1998) cita que a nivel de sistema
hiperadrenocorticismo
antagoniza
as a~es
desenvolvem
da insulina
diabete
par atraves
end6crino,
melito,
devido
da interferencia
alguns
que
0
caes
cortisol
na sua ac;ao no nivel
celular.
4.3.4.
Diagn6stico
o
hemograma
completo
linfopenia
e eritrocitose
discreta.
fosfalase
alcalina
hipercolesterolemia,
urinalise
bronquios
observar
da
atividade
lipemia
da
abdominais
os achados
toracicas
infe~o
revelam
comuns.
se as adrenais estao aumentadas
para a dete~~o
tambem
isostenuria,
mais
leucocitose,
serico
revela
alanina-aminotransferase
revel am como achados
vesical. As radiografias
como
eosinopenia,
e hiperglicemia
pode revelar hipostenuria,
As radiografias
distensao
e
revela
0 perfil biaquimico
de tumores adrenocorticais
podem
estar
A ultra-sonografia
(diametro
(NELSON,
A
e proteinuria.
da traqueia
e
a
presentes.
a hepatomegalia
calcificayao
da
aumentadas,
trato urinario
comuns
neutrofilia,
a atividade
utilizada
e a
e dos
para
minima de mais de 0,75 em) e
2001).
34
Segundo
NELSON (2001)
hiperadrenocorticismo,
(HOH ou TA) e para determinar
Estes testes
uma vez
devem sar realizados
0
estabelecido
melhor tratamento e
incluem teste de SDBD
diagnostico
0
testes para a identificayao
0
de
da causa
prognostico com precisao.
(teste de supressao
da dexametasona
em
baixas doses), SDAD (teste de supressao da dexametasona em altas doses), teste
de determina<;lio do ACTH endogeno, estimula<;lio do ACTH e combina<;lio dos
testes de supressao com dexametasona e estimula<;liodo ACTH (ver TABELA 5).
TABELA 5 - Testes diagn6sticos para avalia<;lio do eixo hipolisario-adrenocortical
em~es.
ACTH
Fin~idade
Dituenciar
EatimulA9lo
D~no.Iic8r
com ACTH
•....••....
HOH
ouTA
0blmr;*J de plnrn;! Os ell e
lCl'1.E~mttnipo'-Qlo
TA
<1O~rnr
10a45pg1m1
...,.w'
2,:2UI de ACTH
.45"...,
~deCOl'tiMllpa...
,indl'Clmede
ant..
ACTH"
CU5hillJ
de ACTH.
g~;pI:nma
2h apOOadminiWaQio
Ou 0,25
NIo-d~n6etico
HOH
mg de ,l,CTH
1M", plnml
lhllpe..alldmjni~d.
ACTH
5intttlooA:l&o
antH.
SUgMtiYo
t~ormal
Sfndrome de Gwhh;!
i~rog&lica
Di.3gnoIItioar
Supreuio
~
sindrome
d_""""'"
'lM1bo1ix»
"-'
(SOBOl
Combiru<y50
doa le&teed!!
Sl.Jpren.io
com
de
ante5.,
4ee
h ap6s
a
de oc.metnona
HOH
>L4\Jg1dI
>1,4j..QotI1
0,1 ~ de: d_mete~
pluma InlN I! apOl; I
EV:
HOH
-
<1,51l~
6318\JW1:fl
>1"~
>1.5p~1
8320llgAjl
1M; pJnmll
e2h(ACTHgef)ou:netw)min
(ACTH sintttico) apa.a
Mlmini!nQio
e COUTO,
<1,~1
<1,Spo.W
de ACTH
2001
HOH
au
TA
epa.:
d"JmetaXJOa;depoil.2.2UIde
ACTH si~~
ACTH
4h
Idmi~de
ACTH~ouO.25'ngde
esti~
2h ~p6a:
HOH
1.~e
<~doinichtl
eTA
Or.!lf)OItioJr
Iindromede
CUJhifvJ
FONTE: NELSON
Ohap6e.
<1,4~1
<1,4~
dilerencbr
e
com
EV: pb'imiJ
~doinici:i:1
c!-.arnti3Xln
II
4hsp6&"
O.OllTlQdedettamet~
admin~
ClBhir¥Je
..
."""""
.",,-
Uorrmll
SU4111!AWo
ForIMWnte..ugativo
SlISIMliYo
SindJOme
de CWlhing
iatrog&lica
4.3.5. Tratamento
No
tratamento
medico
mitotano (antineoplasico) Ii
do hiperadrenocorticismo
causa necrose seletiva da zona fasciculada
dose inicial
e de
hip6fise
dependente
0
a droga mais IreqOentemente utilizada. 0 mitotano
30-50 mg/k.g/dia,
e da zona reticular do cOrtex adrenal. A
dividida e administrada
duas vezes ao dia durante
7-10 dias. Administra-se um glicocortic6ide 0,2 mg/kg/dia durante a lase inicial para
35
impedir
0
desenvolvimento
que a concentrayao
e
secundarios. 0 objetivo da terapia
de efeitos adversos
basal como as pos-ACTH
de cortisol
S8
encontrem
varia<;ao basal normal de cortisol (1-5 ~g/dl ou 30-150 nMollI). Quando
dentro da
0
teste de
estimula<;1iodo ACTH registrar concentra<;1iode cortisol normal, continuar com a
administrayao
de mitotano na dose de 30-50 mg/kg, semanalmente
divididas.
Torna-S8
Qcorrerem
etaitos
necessaria
adversos
urna terapia
durante
de manutenc;ao
a terapia,
em 2 a 3 doses
par tada a vida.
interrompa
usc
0
da
Se
draga
e
administre glicocortic6ide ate que se possa avaliar 0 paciente, seja na fase inicial
au na fase de manutenyao,
manutenyao,
durante
7-10
retorne as doses diarias mais altas que as doses de
dias.
Sa
a
paciente
apresentar
diabete
malito
intercorrente, a dose de mitotano na lase de indu<;1ioe de 25-35 mg/kg/dia, durante
medi.yao negativa
7-10 dias. Monitora a glicose urinaria duas vezes ao dia, com cada
de ghcose urinaria, reduza a dosagem de insulina em 10%. No caso dos diabeticos
com
sfndrome
resistencia
de
a insulina
Cushing,
0
tratamento
cam
mitotano
remove
(excesso de cortisol) e reduz as exigencias
na maioria dos casos.
No caso de hiperadrenocorticismo
a
causa
da
diarias de insulina
originados
por tumores
adrenocorticais a dose inicial de mitotano e de 50 mg a 75 mg/kg/dia, repetindo-se
testes de estimulac;lio com a ACTH a cada 2 semanas para avaliar a reserva
adrenal. Administre glicocortic6ides na dose de 0,2 mg/lk,g/dia
desenvolvimento
de efeitos adversos secundario
80
para impedir 0
hiperadrenocarticismo.
Pode ser
necessarias dosagens de manuten<;1iode mitotano tao altos quanto 200-300mg/kg
semanalmente. 0 objetivo da terapia
e
0 de destruir todo 0 tecido adrenocortical
neoplasico funcional. Portanto ambas as concentra~6es sericas basal e p6s-ACTH
de cortisol devem ficar baixas a indetectaveis «1 mcg/dl au 30 nMolIl) (NICHOLS; et
al,1998).
De acordo com NICHOLS ( et ai, 1998)
tratamento
de hiperadrenocarticismo,
0
cetoconazol tambem e utilizado no
ele inibe reversivelmente
a esteroidogenese
adrenal. A dosagem inicial e de 10 mg/kg administrado 2 vezes ao dia. 0 objetivo da
terapia
e se
conseguir hipoadrenocorticismo
subclinica,
atraves do qual se mantem
ambas as concentrayaes basal e p6s-ACTH de cortisol basal normal ( 1 a 5 ~g/dl ou
25 a 150 nMol/l). Uma vez conseguido um controle adequado, deve~se manter uma
terapia de duas vezes ao dia por toda a vida.
36
NICHOLS (el ai, 1998) afirma que a radiolerapia
casas de hiperadrenocorticismo
hipofisarios.
causados
pode ser util na maioria dos
par macroadenoma
ou macrocarcinoma
adminjstra~se a dose total de radia<;oes
Em geral,
periodo de 4 a 6 semanas.
As complicat;6es
custo e sua disponibilidade
limitada, a radioterapia
em fra<;oes
par urn
parecem ser minimas. Devida seu alto
nao
e utilizada
rotineiramente
na
clinica medica de pequenos anima is.
o
tratamento
radiografias
cirurgico
dos tumores
Sao realizados
adrenolectomia.
hemograma
padrao.
Prefere-s8
nac sensibiliza a miocardia as catecalaminas.
espestro,
S8
bioquimico
perfil
toracicas antes de realizar a cirurgia. A anestesia
mantida ap6s as procedimentos
EV,
apas
corticoster6ide
30
minutos
antes do inicio e novamente
0
da
atraves
pois ele
um antibiatico de largo
cirurgia.
Suplementa-se
(0,1 a 0,2 mglkg, EV)
no termino do procedimento
da
serico e
deve sar induzida e
usa de isofluorano,
Administra-se
do termino
na forma de dexametasona
de
adrenocorticais
completo,
com
imediatamente
cirurgico (NICHOLS;
et ai,
1998).
Sao corrigidas
(NICHOLS;el
quaisquer
anormalidades
hidricas e eletroliticas
necessarias
ai, 1998).
4.3.6. Caso clinico
Poodle Toy, f~mea, 7 anos, peso: 16.800 kg, paciente
excesso
de peso.
Recomendado
dieta.
redu9flo de calorias, 150 gramas/dia.
Foi prescrito
Foi marcado retorno para
avaliac;.ao do peso e caso se for necessario,
escura, alopecia
com
para
15 dias, para
nova
investigar com exames.
Na reconsulta 30 dias apas, paciente apresentou
odor fetido e colora,ao
apresenlou-se
uma dieta especifica
bilateral
otite no ouvido direito, com
de flanco,
hiperpigmentac;1lo
de
pele, poliuria polidipsia, abdome abaulado e nao consegue perder peso com a dieta.
Peso atual: 16.000 kg. Foi realizado
mg/dl
e coleta
de sangue
para
exame de glicemia
a realiza<;iio
bioquimico serico para avaliar hipotireoidismo,
possibilidade
de disturbio
ovariano.
cujo resuliado
de hemograma
completo
hiperadrenocorticismo,
Foi prescrilo
norfloxacina
foi de 78
e perfil
nao descartar
10mg/kg a cada 12
horas por 5 dias e marcado retorno em 5 dias para limpeza de ouvido e reavaliayao.
37
o resultado
do hemograma
revelou leucopenia.
0 bioquimico
serico revelou
concentra<;:ijo normal de T"" T4, FA: 507 e colesterol:471.
Resultado dos exames e clinica sugestivos de hiperadrenocorticismo.
No retorno do paciente 5 dias ap6s, a proprietario relatou anestro persistente,
letargia
e observou-se
cetoconazol
piodermite
va,
10mg/kg,
recurrente.
BID durante
Peso atual
15.900kg
15 dias. Reavalia9aO
apcs
Foi prescrito
0
terminG deste
prazo.
Apcs
15
dias
moderadamente,
tratamento
Peso
30 mg/kg,
15.750
kg,
apresentando-se
de
15.900
kg,
prescreveu-se
SID, por 7 dias, ajustando
cresceu
continuar
0
tratamento
com
1 vez
per semana.
0 proprietario
ap6s a pesquisa do prer;o dos medicamentos.
0
pelagem
apcs para administra<;:ijo
cetoconazol,
com
a
abaulado,
por mais 15 dias.
atual
va,
aprasentou
continuou
com cetoconazol
Reconsulta:
mitotano
paciente
0
abdome
vai optar par tratamento com mitotano ou continuar com
usa do cetoconazol,
va,
a dose sera de 10mg/kd,
Se
optar em continuar
SID, durante
15 dias e
ap6s ista administrar a cada 2 dias, pais nao houve evolutyao significativa do quadro
clinico.
o
proprietario
nao
informou
qual
sua
decisao
em
rela9aO
ao usa
do
medicamento.
4.3.7. Discussao do caso clinico
o diagnostico
foi baseado atraves dos sinais clinicos, como excesso de peso,
alopecia bilateral de flanco, hiperpigmenta<;:ijo,
e do resultado
dos exames
hipercolesterolemia,
laboratoriais,
poliuria, polidipsia,
como eleva~o
abdome abaulado,
da atividade
da FA e
que sao altamente sugestivos de hiperadrenocarticismo.
Foi descartada
a possibilidade
da ocorrencia
de diabete
melito, atraves
da
realiza<;:ijo do exame de glicemia, cujo resultado foi 78mg/dl
Nao foi utilizado
0
teste com ACTH,
devido
a indisponibilidade
e seu alto
custo.
o
esperado.
tratamento
de escolha foi
0
cetoconazol,
mas nao obteve-se
0
resultado
Foi indicado tratamento com mitotano, mas a proprietario ficou de avaliar,
38
devido seu alto custo. Casa ao contrario
o proprietario
em
USQ
e
realizado
continuara
qual foi sua decisao,
prolong ado, pode levar
N~o
M6nica.
nao informou
a problemas
a cirurgia
a tratamento
mas foi alertado
hepaticas,
de adrenolectomia
com 0 cetoconazol.
que
0
cetoconazol
devido sua hepatotoxicidade.
na CHnica
Veterinaria
Santa
39
5.
DISTURBIOS
Durante
disturbios.
canina
estagio
0
dermatol6gicos,
DERMATOLOGICOS
Serao relatados
e Dermatite
acompanhados
TABELA
curricular,
percebendo-se
a seguir
alergica
poderao
foram
a
acompanhados
uma casuistica
pulga.
Os outros
abaixo
dermalologicos
casos
em caes
5.1.1.
Etiologia
palos
e camada
caes
total
02
04
02
03
02
07
01
01
02
07
e uma infe~ao
de estruturas
cOrnea da pele, causada
e
em gatos
0
FELINA
A dermatofitose
Em
outros
dermatol6gicos
duranle
02
03
02
02
a
a
Demodicose
6).
acompanhados
casuistica
demodicose
dermatite alergica
pulga
dermatite cr6nica
dermatite umida aguda
dermatofitose
piodermite superficial
5.1. DERMATOFITOSE
felina,
de disturbios
(TABELA
de disturbios
y
em rela ao
os casos de Dermatofitose
ser observados
6 - Casos de dislurbios
estagio curricular
20 casos
significativa
gatos,
Microsporum
Microsporum ovoseum, sao os fungos
por
queratinizadas,
como as un has,
Microsporum sp e Trichophyton sp.
canis, Trichophyton mentaqrophytes
mais
comuns
de ocorrerem
e
(WILLEMSE,
1998).
Segundo
casos
BEALE
de dermatafitase
dermatofitose
em caes.
(1998)
felina
0
e
Mcanis e a causa de aproximadamente
e
respansavel
pela maioria
dos casas
98'-'> das
clinicos
de
5.1.2. Incid~ncia e prevalencia
Variam de acordo com
umido observa-se
0
clima e os reservat6rios
uma incid~ncia
mais elevada
incidencia tambem pode depender
despende
naturais. Em clima quente e
do que em clima frio e seco. A
do clima e da quantidade
de tempo que
0
animal
na ambiente externo e, portanto, mais expostos as especies grofilicas, as
quais habitam a solo (SCOTT; et ai, 1996).
5.1.3.
Predisposiyao
De acordo
com WILLEMSE
parecem estar especialmente
5.1.4.
(1998)
predispostos
as gatos
de pelos
longos
Transmissao
A dermatofitose
mas
artr6sporos
e hifas e
presentes
e uma
doen9C3 extremamente
tam bern dos animais para
os animais,
0
SCOTT
Trichophyton
SQ, geralmente
hospedeiros
reservat6rios
identifica~o
Estes
organismos
a criadores
como
geralmente
0
podem
estar
e
de gatos e a multiplas
Microsporum
sp e TnchoDhyton
um gato infectado.
sao adquiridas direta ou indiretamente
tfpicos,
entre
1998).
famllias podem introduzir microorganismos
pelo M.canis
nao apenas
(p~los e caspas) mas tambem ern escovas,
(et ai, 1996) afirma que visitas
!ilL. A fonte de infecyao
contagiosa,
hom em. 0 oontato direto com os
0
modo de transmissao.
nos animais au no ambiente
pentes e na cama do animal (WILLEMSE.
5.1.5.
Persas
a doen9a.
as
quais
podem
ser
Infec90es
par
por exposi~o
deterrninados
a
por
especifica da especie ou sub especie fungica.
Patogenia
Quando
urn animal
e
8XpoStO a urn dermat6fito,
infea;80.
A ruptura
mecimica
do extrato
penetrayao
e a invasao dos foliculos
c6rneo
pode-s8
parece
pilosos anaglmicos.
estabelecer
ser importante
0 pelo
e invadido
uma
para a
tanto nas
41
infeC90es
ectotrix,
artrosporos
como
na superflcie
pilosos, proliferam
nas
endotrix.
na superiicie
ectotrix
p~los e migram para
dos
produz suas pr6prias enzimas ceratoliticas
da cuticula
0 fungo
dos pelos, onde as hifas fungicas
do pelo; crescendo
(ceratinases)
0
produz
massas
invadem
as foliculos
butbo, onde
de
fungo
0
que permitem a penetrayao
dentro da haste ate a zona ceratOgena
(SCOTT;
(et ai, 1996) a resoluc;:.§o espontanea
ocorre
et ai,
1996).
De acordo
as
com SCOTT
quando
p~los infectados entram na fase telog~nica au se uma reayao inflamat6ria
estimulada,
devido que a produ~o
pelos em cresci menta
producyao de ceratina,
A inflamayao
provoca
5.1.6.
uma especie
de ceratina diminui e para. 0 dermat6fito
ativo para
0
sua sobreviv€mcia
e devido
for
requer
a paralizayao
de
crescimento fungico retarda e para.
GutElnea
e
devida a toxinas produzidas
de dermatite
de contato
biologica
no extrato cornea que
(SCOTT;
et ai, 1996).
Sinais clinicas
De acordo
aparece
alopecia
com SCOTT
( et ai, 1996) os sinais clinicos
com au sem
desgastadas.A
inflamac;ao.
alopecia
caspa,
as
p~los nessas
Os gatos ocasianalmente
por alopecia,
rara.
do querion
Rea90es
areas
pode ser grave e disseminada
caracterizadas
eritema,
apresentam
casas de otite externa devido ao
areas
A infeccyc30dermatofitica
inflamadas
ocasionalmente
ocorre
M.canis. 0 Pseudomicetoma,
Persas e ocorrem mais comumente
quebradas
com pouca evidemcia
crasta e papulas foliculares.
dermatofitico
fehna
au anulares
aparecem
ou mais nOdulos subcuta.neos ulcerados e com corrimanto,
cauda.
de dermatofitose
mais freqCJentemente como uma au mais areas irregulares
e
de
de foliculite
A onicomicose
em gatos,
caracterizado
e mais
de
e
como
por um
comum em gatos
sobre a parte dorsal do tranco au na base da
generalizada
No gara!. as lesoes ocorrern mais comumente
e mais
comum em gatos que em caes.
na cabeCY8, orelhas e patas.
42
5.1.7.
Diagnostico
N~o
deve
S8
diagnosticar
clinicos. Se faz necessaria
dermatofitose
unicamente
realizar procedimentos
abter urn diagnostico definitiv~, devido muitas afec¢es
podem
mimetizar
dermatofitos8,
como
com base
diagnosticos
foliculite
nos sinais
especfficos
para
S8
dies e gatos que
cHnicas em
estafiloc6cica
e
demodicos8
(BEALE,1998).
BEALE
Anamnese
rela<;Ao
0
diagnostico
de dermatofitose
se da atraves
informagoes
fisico deve
exame
Trichophyton
com
ser observado
lampada
sintomas
de WooD,
mentaqrophytes
e menDS de 50% de M.canis
nao fluorescem
- os
sugestivos
os pelos
de dermatofitose.
infectados
par
microsc6pico direto dos pelos
area
infiamaC;ao ativa,
de
e 0 metodo
infectados, constitui
0
procura-se
confirmativo.
atraves de amostras de palos da
a presenya
de esporos
mais confiavel e definitivo de identificayao
unico metoda de identificac;ao da esptkie
ectotrico
dos animais
e deve ser realizada
cas os suspeitos de dermatofitose.
A identificar;ao
das especies
fllngica,
a
onde
microsc6pica
e realizado
pelo e de hifas dentro da haste pilosa.
0
A cultura fungica
em todos as
onde
e
de Wood
p~los infectados fluorescem. So use lampada de
o exame
circundando
M.qyoseum
em cor verde sob a lilmpada
Wood como ferrarnenta de triagem, e nao como teste diagnostico
dermatofiticas
morfologia
caracter'istica,
da
entanto os dermat6fitos
e
em
realizada
a partir de uma colonia
combina9ao
com
da especie
nao se torna necessario
a
morfologia
dermatofitica
que
fazer a biopsia de pele. No
podem-se tornar visiveis em cortes corados com hemtocilina
(HIE) e sao facilmente
Schiff (PAS) e GMS.
col6nia
permite a identifica9ao
causa a infecc;;ao. Geralmente
e eosina
de:
Llteis com
II possivel fonte de infec<;Ao.
No exame
No
(1998) cita que
que deve ser precisa de modo que proporcione
detectados
com os corantes
de acido
periodico
de
43
5.1.8.
Tratamento
Segundo
tricotomia
cetoconazol
indicados
SCOTT
total e
2%, miconazol
para aplicayao
clorexidina
0,5% au
se este tratamento
possuirao
para animais
o
tratamento
a cada
horas,
e 0 tratamento
griseofulvina
tratamento
e utilizado
encontradas,
ser
quando
ou quando
ou
sa.o
ap6s a cura
em
0 itraconazol
na dose
animais
de 25-60
prenhez.
que n~o apresentaram
em animais
0 cetoconazol
que apresentaram
na dose de 10-20 mg/kg,
a resistencia
os animals
que possuem
par duas semanas
utilizada
para animais
12 horas,
a griseofulvina.
elou intolefilncia
48 horas,
de
a cada 3 dias. Indica-
do uso de griseofulvina
deve
de escolha
a cada
cutaneo
como as xampus
, mas frequentemente
topico dentro de duas a quatro seman as.
na dose de 10 mglkg
de
s~o
sejam negativas.
consiste
e nao
infectados
da
Creme
com envolvimento
com lesoes foeais, devido
continuam
atraves
de clorexidina
antifungicos
2%, banhando·se
t6picos
fungicas
sistemico
12
Para animais
a generalizados
Os medicamentos
t6pico
de les~es foeais.
1 (>/0 e pomada
com xampus
base de cetoconazol
ou ate que as culturas
rng/kg
0
banhos
tambem
em tratamento
nos casas
2% ou IDyaD
a cada 12 haras.
p~los disseminados
assintomaticos.
com
a
consiste
e loy6es
creme
sao indicados
generalizado,
clinica
( et ai, 1996)
usa de cremes
0
ou a toxicidade
nao podem tolerar
a
e utilizado
resistencia
a cada 24-
griseofulvina
0
cetoconazol
tratamento
sistllmico
A
sucesso
(SCOTT;
sao
et ai,
1996).
De acordo
com SCOTT
conjunto
com a tricotomia
contagio
da doen~.
semanas
ap6s a cura clinica,
5.1.9.
( et al,1996)
e com agentes
Os agentes
0
antifungicos
antifungicos
topicos,
sistemicos
au ate que a cultura
fungica
e utilizado
em
56 assim reduzem
s:io administrados
0
duas
seja negativa.
Prevenc;ao
Antes de planejar
de dermat6fitos
Aspire
infectadas.
e realizar
medidas
podem permanecer
campletamente
Limpe as superficies
visveis
pisas,
preventivas,
lembre-se
que os esporos
par rna is de urn ano no ambiente.
tapetes
e mobilias
para
com uma soluc;:io de alvejante
remover
os
(NaOCI).
Descarte
pelos
44
os equipamentos
maDS
de higiene
apos manipulac;:ao
ou limpe-os
de animais
com solu<;ao alvejante
infectados.
ldentifique
atraves do exame de outros animais infectados no ambiente
os animais
infectados
BEALE
no ambiente
(BEALE,
(1998) cita as seguintes
de todos as animais infectados.
(cultura negativa).
preventivas
Trate todos
nos gatis:
as animais infectados
na popula~o
identifica<;ao
dos animais sadios
felina gera\. Desinfete
regular e aspire e desinfete as entradas de
af.
Nunca use
higiene em gatos infectados e cultura-negativos.
para
domestico.
Trate os gatos infectados ate as testes ficarem cultura-negativos
antes de reintroduzl-los
trazidos
Lave as
de exposig8o
(998).
medidas
Separe
de (NaOCI).
a fonte
urn gatil
em
isolamento
Coloque
ate que
S8
0
as gaiolas
em base
mesma equipamento
todos as animais
obtenha
resultados
de
novas
cultura-
negativos.
5.1.10.Caso
clinico
Felino,
Persa, 3 meses,
CirClJlares eritematosas,
cabe9Cl.
Paciente
macho,
peso: 1.500 kg. Animal
com palos facilmente
foi adquirido
de
um gatil,
epilaveis
0
qual
apresentou
na regiao
alopecias
dorsal
ja. apresentou
e da
casas
de
dermatofitose.
Foi prescrito
griseofulvina
25 mg/kg, VO, BID.
Apes 15 dias de tratamenlo,
Recomendou-se
0
Foi adiada
a animal apresentou
usa de griseafulvina
a aplica<;ao
melhora
de 90 % do quadro.
na mesma dose por mais duas semanas.
da vacina
qWldrupla
ate ilaver
melhora
de 100% do
quadro.
5.1.11.
Discuss~odo caso clinico
o diagnostico
eritematosas,
paciente
presuntivo foi baseado
com pel os facilmente
ser adquirido
dermatofitose
em gatil, que por
recentemente).
nos sinais clinicos (alopecias
epilaveis)
e na anamnese
circulares
(pelo hist6rico
coincid~nciaja apresentou
problemas
do
de
45
Fa! informado
proprietario sabre a possibiJidade do contagia do animal
ao
para as pessoas que entram em contato com a mesma,
observa~ao
do aparecimento
fazendo-se
de lesoes ( bra~os, troncos)
necessaria
dos moradores
a
da casa
em que 0 animal viv8.
Nao houve
relato
a
do pro prieta rio em rela~o
algum
efeilo
cclateral
da
griseofulvina, n~o sendo necessaria a troca do tratamento inicial.
o
proprietaria optou em realizar
diagnostico
(cultura
fungica)
tratamento clinico sem realizar algum teste
a ele ou a Qutros da casa,
passivel transmiss~o
5.2. DEMODICOSE
0
pois as lesOes bem ccmo a queda
0
de palo e ate a
incomoda muito.
CANINA
5.2.1. Conceilo
Segundo
SCOTT (et ai, 1996) a demodiccse
de dies, caracterizada
inflamatoria
pel a presenya
canina e uma doen~
de
parasitaria
numeros maiores do que
0
normal de ~karosdemodecicos (considerados parte da flora cutanea normal quando
presentes
em baixo numeros).
disturbios
A proliferaC;8o inidal de (karos
pode sar davida a
genetico ou imunol6gico.
5.2.2. Eliologia
A demodicose
causada
(sarna
presente em pequenos
do acaro
e
demodecica,
passado
folicular
ou sarna
numeros na maioria dos caes saudaveis
na pele.
0
raramente nas gl~ndulas sebaceas,
debris epidermicos
sarna
vermelha)
e
Demodex canis, que faz parte da flora normal da pele canina,
pelo acaro
parasita
reside
dentro
. Todo a cicio vital
dos foliculos
onde subsiste alimentando-se
pilosos
e
de celulas, sebo e
(SCOTT; et ai, 1996).
De acordo com MUNDELL
(1998)
0
que
0
cicio vital do acaro leva em torno de 20-
35 dias para se ccmpletar.
SCOTT
fusiformes
(et
ai,
que eclodem
1996)
cita
D.canis
em larvas pequenas
possui
qualro
com seis patas,
eslagios:
que mudam
ovos
para
46
ninfas com oito patas e, em seguida,
e5ta9i05)
figado,
podem
ser encontrados
no rim, na bexiga,
as .karos
encontrados
sao resultados
para adultos
no pulmao,
nesses
maeho adulto de D.canis
parede
na tire6ide.
sangue,
locais extracutaneos
da drenagem
simples
dessas
as aearos
de oito patas.
n05 linfonodos,
no bac;o, no
urina e fezes.
Entretanto,
estao martos
e degenerados
areas pelo sangue
mede 40 por 250~m e a femea
(todos as
intestinal,
ou pela
e
linfa.
0
adulta tem 40 por 300~m.
5.2.3. Patogenia
caes alberga
Se a maior parte dos
fauna normal, a questeo
demodicose
Demodex
em
e Qutros
dies
tratados
nos
apresentando
demodicose.
vitro
com
~es
As
ou
como
Os caes
das celulas
ou
pelo
deficiencia
clinica
diferencas
na
improvavel.
explica
cronica
papel
da fun~o
provc3.vel
a
Entretanto,
maioria
dos
generalizada
imunossupressivo
e proporcional
ao numero
de acaros
para a imunossupressao
estao
Dados
A
in
ou
e
e do baryo, a
sugerem
pelo parasita,
presentes.
fun<;ao
linfopenicos
T dos linfonodos
induzido
de
linfocitaria
concanavalina
que dos numeros.
e um disturbio
da
a
casos
apresentam
fito-hemaglutinina,
de
ou
serios.
pelo teste de blastogemese
das areas de celulas
cepas
do demodicose
imunossupressivos,
em vista que estes caes raramente
ser mais
eontribui
algumas
0
tratamentos
nao
medida
com
de
A induy80
metab61icos
ampla
cutfmeo
virull!ncia
demonstrou
sofrendo
com demodicose
Tendo
a imunossupressao
intereorrente
base
canis como parte de sua
par que alguns ca9S desenvolvem
mas parece
disturbios
hipocelularidade
parece
e
antilinfocftico
T, conforme
teste
dinitroclorobenzeno.
nao apresentam
demodicose
sora
adultos
cancer
imunossupressao
diminuida
nao.
canis foi considerada,
demodicose
scaro Demodex
0
a ser respondida
que a
no qual
Urna piodermite
do cao (SCOTT;
et ai, 1996).
oeorre durante
os primeiros
dias de
neonatos. Os acaros
nao sao
5.2.4. Transmissao
MUNDELL
vida atraves
considerados
(1998) eita que a transmissao
do cantata
contagiosos
direto
da maes com as caes
aos caes adultos
sauda.veis
normais.
ConseqOentemente
47
a demodicose
e mais provavelmente
urna disfunyao
do cae, e n~o urn aumento
na
virulE!ncia do acaro.
5.2.5. Sinais clinicos
Em caes a forma localizada
de demodicose
"manchas" redondas de alopecia com ligeira
maculas
eritematosas.
e
prurido
cr6nica
hiperpigmenta~o.
5ubseqOente
foliculite,
ato de coyar
pode
exclusivamente
como
descamac;ao
a otodemodicose
ceruminasa
Segundo
ocorrencia
no
canal
de
complexo
secundarias
n6dulos,
Ocorre
externa,
pustulas,
pode
se confinar
das
ungueal
patas
com
palma res das
vesiculas
e forma~o
uma situac;ao semelhante
acasionando
de
sao
com um doen<;a mais
eritematosa
das dobras
e
e ao
1998).
em conjunto
alopecia
incha90
com crostas,
auditiv~
(WILLEMSE,
presente
de
a intenso
secunda ria na forma
a pododemodicose
nos casos mais severos.
com eritema
5.2.6. Diagnostico
de crostas,
com papulas
cicatricial,
encontrar
como
de crostas
moderado
e a linfoadenopatia
generalizada
(1998)
sa apresenta
forma~o
au da piodermatite
manifesta.yao
e formac;ao
areas intergitais,
S8
do prurido
A seborreia
MUNDELL
aos pes ou
generalizada
de tecido
com
geralmente
descama98.o,
resultar
0 local,
au celulite.
nos casas de demodicose
De acordo
canin~,
com liquenifica92o,
A alopecia
furunculose
comuns,
A forma generalizada
ocorre em forma de
e eritema au como
esttlo usual mente afetadas. 0
A cabec;a e as extremidades
leve au ausenta.
urna dermatite
comumente
descamayao
uma
otite
com
externa
au incha90.
diferencial
SCOTT
(et al,1996)
dermatofitose,
pfmfigo,
foliculite
devem
ser descartadas
ou furunculose
lupus eritematoso
as possibilidades
do focinho
e dermatomiosite
facial.
(acne),
da
impetigo
48
5.2.7. Diagnostico
A anamnese
pade ajudar a identificar as possiveis
causas
Questione as proprietarios acerca de eventos OU situ8<;oes
que poderiam descompensar
acaro.
Tais
traumatismo,
agentes
situ8c;oes
parto,
parasitismo,
antilinfociticos)
ou generalizada
induzir
Os exames
sanguinea
completa
raspado cutaneo e
(CSC)
larvas,
necessaria
sao
ninfas
ou ovos
para se diagnosticar
utilizadas
para
obter
demodicose
resfduos
ou
localizada
a urinalise
as testes
presente
de triagem
quantidades
A bi6psia
a
e a contagem
definitivo para demodicose.
sao conclusivas.
de
para triar quanta a
encontram
realizados raspados de pele profundos e multiplos. Pequenas
adultos,
usa
para identificar fatores e/au
se
serico,
constituem
metodo de diagn6stico
0
0
antineoplasicas
sao realizados
quando
0 perfil bioqufmico
separayao,
urna demodicose
e necessario
laboratoriais
de
debilitantes.
drogas
ou exacerbar
especialmente
generalizada.
ansiedade
corticosteroide,
0 exame fisico completo
predisponentes,
demodicose
rna nutri930,
vacinac;oes e doeng8s
(como
podern
doenc;as predisponentes.
doenr;as
do animal em controlar a proliferac;ao do
estresse,
imunossupressivos
anticorpos
calular
a capacidade
sao:
predisponentes.
potencial mente culpados
cutanea
basices.
0
Devem ser
de acaros
pode
ser
nas caes shar peL "Swabs" e curetas
6ticos
para
a
avalia<;ao
de
acaros
(MUNDELL,1998).
5.2.8. Tratamento
De acordo com WILLEMSE
seborreia
secundaria
piodermatite
bacteriana,
e
tratada
durante
e
tratada
(1998) as animais devem ter as palos cortados,
semanalmente
com antibi6ticos,
diarias de amitraz (10 ml de
de agua),
em
persistente
com base
um mfnimo de 4 sernanas.
aplical'oes
encontrados
com xampus
metade
da superffcie
nos testes
Os acaros
corporal
a cada
pode ser efetivamente
tratada em
(0,4-0,6
dia,
de
a
e a
sensibiliza~o
sao erradicados
uma soluyao - estoque
acaros durante urn periodo de 2 sernanas.
mglkg - SID ou BID) au ivermectina
anti-seborreicos
por
a 12,5% em 1 litro
ate
que
nao
sejam
Em caes, com demodicose
50'A, dos casas cem milbemiclna
(0,5
mglkg - SID) par via oral, durante
49
alguns
meses.
temporarios.
Podem
ser observados
e
A ivermectina
sinais
contra
neurol6gicos
indicada
(como
em Collies,
letargia
Shetland
e ataxia)
sheepdogs
e
bobtail.
5.2.9. Caso clinico
Lhasa
papulas
Apso,
macho,
e eritematosas
de sarna
mg/kg,
sarcoptica.
1 mg/k,g,
melhorou
observacao
Hauve
Demodex
trouxe
e que
presenya
canis,
0 paciente
de exames
Administrou-se
da biopsia:
a paciente
de 70%.
5.2.10.
Discussaa
recebeu
revelau
totalmente
Foi prescrito
relatando
paciente
prednisona
que 0 prurido
foi
oxima
a presenya
biopsia
internado
para
2
de varias
acaros
no mesma dia.
tricotomizada
cefalexina
e recebeu
30 mg/kg
,
va,
banhos
a cada
mglkg, va, por 3 dias consecutivos
0,5 mg/kg, 1M.
revelou
demodicose
as les6es apresentaram
alta e a tratamento
continuau
severa.
melhora
a ser realizada
significativa
em casa.
do casa clinico
fai estabelecido
como raspado
a
0
realizada
laude histapatalogico
labaratariais
nenhum
que
Foi administrado
a diagnostico
exames
muito.
identificados,
Ap6s a 100 dia de tratamenta,
0,5
de doramectina
secundaria.
de pele
milbemicina
foi
SC, dexametasona
4 aplica<;6es.
e
clinica
para investiga<;:aa diagnostica.
2 mg/kg, SC, e dex.ametasona
Resultada
0,2 mg/kg,
maculas
A suspeita
para nova aplica""o
1 dia apas a consulta,
chorou
teve a regiao afetada
a clarexidine.
kg, apresentou
intenso.
2,5 mg/kg, SID, por 7 dias.
de piadermatite
devidarnente
a paciente
doramectina
doramectina
0 animal
raspada
7.000
prurido
1M. Retornar
3 dias, enrofloxacina
realizada
com amitraz
horas.
30 mg/kg,
e realizacao
Fai
e 6 meses,
de 7 dias, ate serem totalizadas
va por
Proprietario
naG
Administrado
1M e cafalexina
em intervaios
1 ano
na regiao do pesco9D,
com base nos sinais ciinicos,
de pele e bi6psia
paciente
foi tratado
resultado
e as lesOes de pale pioraram.
a principia
anamnese,
enos
cutanea.
para sarna sarcoptica,
Oai partiu-se
onde nao obteve-se
para uma investigar;:ao
8
,
50
mais
profunda,
sendo
realizados
diagnostico de demodicose
a
raspado
proprietario foi informado sabre
concordancia
de
pele
e
biopsia, chegando
ao
severa.
custo e
0
0
tempo de tratamento, havenda
da sua parte.
Foi alertado
clinicamente,
tambem
ao proprietario
de que, mesmo
a cao deve ser observado cuidadosamente
se a doenl'8
para
0
for curada
desenvolvimento
de
Qulras doenc;as sist~micas.
S.3.DERMATITE
A
ALERGICA
PULGA
5.3.1. Conceito
A dermatite
ocorre em
pulgas.
a pulga
alergica
caes que S8 tarnam
E a disturbio
de pele
(DAP) e uma dermatite
sensibilizados
hipersensivel
pruriginosa,
aos alergenos
mais
comum
papular
produzidos
dos dies
que
pelas
(WILLEMSE,
1998).
5.3.2. Etiologia
De acordo
geralmente
com
infesta tanto
GRIFFIN
(t998)
a
Ctenocephalides (elis e a especie
que
caes como gatos. A Pulex irritans e, menes comumente,
a
Ctenocephalides canis pod em ser responsaveis em algumas areas.
5.3.3. Patogenia
scon
completo
peptideos,
substancias
(et ai, 1996)
contem
diversas
aminockidos,
sao
afirma
compostas
antfgenos
que extratos
substancias
aromaticos
completos.
de saliva
potencial mente
Estudos
minima 15 antigenos diferentes estao presentes.
de pulgas
e do inseto
antigenicas,
e materia is fluorescentes.
diversos
demonstram
inclusive
Essas
que,
no
51
a picada
A alergia
tipo IV) a componentes
da pulga e uma reayeo de hipersensibilidade
mista (tipo I e
antigemicos
(WILLEMSE,
existentes
na saliva
da pulga
1998).
5.3.4. Sinais clinicos
Dermatite
crostas
e
pruriginosa
papular,
podem desenvolver-se
0 prurido cr6nico pode levar a alopecia,
das papulas.
hiperpigmenta~o.
lombossacra
dorsal,
piotraumatica,
As
les6es
coxas caudomediais,
piodermite
bacteriana
abdome
na superffcie
formayiio
sa:o confinadas
tipicarnente
secundaria
crostas
liquenificay8o,
ventral
e flancos.
de
a area
A dermatite
e seborreia secundaria
sao comuns
em casos crDnicos (SCOTT: et ai, 1996).
5.3.5. Diagnostico diferencial
Segundo
SCOTT
(et
al,1996)
hipersensibilidade
alimentar,
atopia,
hipersensibilidade
parasitaria
intestinal,
diagnostico
0
a
reayiio
drogas,
dermatite
diferencial
pediculose,
par Malassezia
incluern
queilitiose,
sp e foliculite
bacteriana.
5.3.6. Diagnostico
A historia,
de
pulgas
sugestivas.
e
junta mente com os achados
sujidades
destas
(embora
A hist6ria ira revelar
clinicos
caracteristicos
usualmente
ausentes)
0 surgimento
dos sintomas
e a presen9C3
sao
durante
altarnente
0 ver~o e a
resposta temporaria do controle de pulgas. Em caes, hi! uma realividade
imediata ao
teste cutaneo a urn extrato de pulga inteira (1000 NU/ml) em aproximadamente
90%
dos individuos com evidemcia cHnica da doen~.
e5sa
prova
pode
fundamental
convencer
dono
do animal
de
que
no processo. Em gatos, a prova cutanea
achado de eosinofilia
1998).
0
Embora nao seja conclusiva,
periferica,
as
pulgas
e menDs
tem
confiavel.
por se tratar de uma hipersensibilidade
um papel
E comum
(WILLEMSE,
0
52
5.3.7. Tratamento
De
acordo
com
GRIFFIN
(1998)
a
DAP
melhor
oj
tratada
atraves
da
elimina<;a0 da exposi<;ilo ao alergeno da pulga (controle efetivo de pulgas). Quando
se utiliza urn programa de controle de pulgas completo, 90% dos casos,
controlados sem 0 tratamento adicional.
podern ser
Urn controle completo das pulgas requer urn
tratamento do animal afetado, dos outros animais de estlmac;ao do me sma ambiente
e do ambiente que vivem os animais.
a
com produtos
0 tratamento
base de clorpirifos, permetrina
animal tern contato. Realizar
e realizado
ou piretrina,
limpeza com desinfetantes
com a pulverizay-ao
nas superficies
que
comuns nos pisos.Trate
0
os
animais nao afetados com produtos adulticidas contra pulgas, que nao tenham efeito
repelentes
de
de pulgas e os animais afetados
pulgas.
secunda
Controlar
ria
com
umidificantes
as
doenc;as
antibioticos
e suplementay.ao
sistemicos,
de acidos
como a prednisona au a prednisolona,
cada
12 haras,
raramente
para
cessar
com produtos adulticidas
alergicas
intercorrentes.
a
pele
graxos.
e repelentes
Trate
ressecada
a piodermite
com
Os glicocorticoides
produtos
sistemicos,
sao utilizados na dose de 1 a 2 mg/kg, VO, a
0 prurido
associ ado
a
DAP.
Os anti-histaminicos
sao efetivos no caso da DAP.
5.3.8. Preven<;iio
GRIFFIN
(1998).
cita que consegue-se
a preven<;iio
atraves
da continua<;iio
do programa de controle de pulgas.
5.3.9. Caso clinico
Dackshund,
femea,
3 anos 6.000 kg, apresentou
lesao de alopecia
no dorsa
posterior com presen98 de pulgas e suas sujidades prurido intenso, lesao extensa e
eriternatosa.
regi80
Foi observado
a presen98
de piodermite
bacteriana
secundaria
na
lombossacra dorsal.
Administrou-se
dexametasona
ml) par todo a carpo do animal.
0,3 mg/kg,
1M. Foi aplicado
fipronil
spray (100
53
Foi prescrito
va,
prednisona
va,
1 mglkg,
BID, por 7 dias e cefalexina
30 mg/kg,
BID, por 12 dias.
No 7° dia de tratamento,
lesOes apresentaram
0 paciente
melhora significativa.
suas sujidades e a piodermite
cefalexina
ate termino
diminuida
para 1 mgl1<g,
prurido
moderado,
e as
e
j8 estava em processo final de cura. Continuar com a
do medicamento
va,
apresentava
Nao havia mais presen<;a de pulgas
(por mais 5 dias) e a dose da prednisona
SID por 5 dias e depois 0,5 mg/kg,
va,
foi
SID por mais 5
dias.
No 14° dia de tratamento,
0 paciente ntlo apresentava
mais lesOes, prurido e
piodermite secundaria.
Recomendou-se
5.3.10.
Discussao
a aplicac;ao
de fipronil
spray a cada 3 meses.
do caso clinico
o diagnostico
foi realizado
com base nos sinais clinicos observados
e pela
presen9a de pulgas e suas sujidades
Na maioria
dos casos,
os pacientes
que apresentam
pulga, estao ausentes da presen<;a das mesmas, tornando-se
dermatite
dificil
0
a
alergica
convencimento
do diagnostico por parte dos proprietarios.
Na Clinica
Santa M6nica
recomenda-se
a cada 3 meses para animais que apresentam
antes
que
esta
hipersensibilidade,
Os
necessitam
outros
0
produtos
da picada
para animais que
mesmas.
pique
animal,
e necessario
uso de fipronil
DAP.
que
spray, com aplicac;ao
0 uso deste spray mata a pulga
para
que
ocorra
a reayao
de
que haja a picada da pulga.
utilizados
da pulga,
sendo
0
na
prevenyao
para que esta morra.
n~o apresentam
dermatite
alergica
e/ou
controle
Estes produtos
a pulgas,
de
pulgas,
sao indicados
para 0 controle das
54
6. DISTURBIOS
sistema
DO SISTEMA
Durante
urim3rio,
URINARIO
estagio curricular foi acompanhado
sera descrito a seguir.
0
TABELA 7 - Casas de disturbios do
estagio curicular
6.1. INSUFICIENCIA
em caes
01
RENAL
Etiologia
tanto
cong~nitas como adquiridas.
As lesOes renais que produzem
amiloidose
agenesia
renal unilateral
renal
de IRe
(
Gata
(Beagle),
nefron,
Abissinio),
displasia
a IRe
gatos
e
cr6nica tambem
geralmente
arniloidose
ocorre
e urna causa
sua vez leva
a
sindrome
exposiy80
baixo
No entanto,
mas que em muitos
Independente
irreversivel
a
comum de IRe
doen<;:a em
e/ou IRe. As doenyas
renal. As nefrotoxinas
e a hipercalcemia)
subaguda
da
e geralmente
outros
nos dies
e
6rgaos
a
freqOente de IRe, que nos caes produz proteinuria
aminoglicosideos
de nivel
(Doberman),
constituem causas comuns de
constitui urna causa
nefr6tica
de
a pielonefrite e a peritonite infeciosa felina. A
secundariarnente
causar IRe, incluem 0 linfossarcoma
antibi6ticos
jovens
como par
entre outras.
especifica.
e urna afec~o
IRe. Entre elas cita-se a leptospirose,
(IRe) pod em ser
nos animais
glomeruloescierose
renal (Shihtzu)
progress iva. As afecr;:oes infecciosas e inflamat6rias
glomerulonefrite
total
congenitos/familiares,
casas, nao se pode identificar uma causa subjacente
do
0
01
a maiaria dos animais com IRe passui uma doenya adquirida,
do dan~
durante
em gatos
insuficiEmcia renal crOnica
A ocorrencia
raeas suscita a suspeita de disturbios
exemplo
causa
disturbio do
de
CR6NICA
6.1.1
determinadas
casa
sisterna urinario acompanhados
casufstica
renal cr6nica
insuficiencia
01
qual
0
ou cr6nica
podem
neoplasicas
(como
0
produzir
ou a conseqOencia
que por
que podem
etllenoglicol,
IRe
os
devido
da insuficiencia
a
renal
aguda.
comuns
A glomerulopatia
nos caes e gatos
subjacente
especifica
6.1.2.
Patogenia
tanto
de
De acordo
e/ou
da nefropatia
com GRAUER
natureza
organica
(SMEAK,
fundamental
consiste
glomerular,
que por sua vez resulta
normal mente
substancias
58 acumulam
ocorra
a constelayao
incluem
neurologicos,
acidose
arregenerativa
desenvolvimento
alteraryOes
ha insuficiencia
conhecida
como
intolerancia
filtrac;ao
plasmaticas
excrec;:ao
renal.
renal. Acredita-se
sindrome
uremica,
a carboidratos,
de
Muitas
que
que
disturbios
incompetemcia
imunol6gica
e
end6crinos
e
hormOnios
peptidicos,
portanto
quando
que
osteodistrofia,
alterayao
da
como
horm~nio
de
nas concentrar;6es
pel a
a
tambem
e calcitriol
de
ao rim,
e redu~ao
funcionam
contribuem
Ja a
e hiperparatireoidismo.
concentraC;Oes
nefrons
rins
Os
diversos
rela~o
corpo
quando
clinicos
do trato gastrointestinal.
de eritropoeitina
do
de s6dio e agua, anemia,
metab6lica.
catabolizam
de
em aumento
no plasma
sao
uma causa
da IRC pode ser considerada
Com
perda
eliminadas
idiopaticas
identificar
199B).
sistemica.
em
de sinais
desequilfbrio
tubulointersticial
Nao se pode
(2001) a fisiopatologia
como
patol6gica
substancia
a doen~
com IRC adquirida.
paratire6ideo
hiperparatireoidismo
fisiopatol6gicas
para
redu~o
que
ocorrem
0
6rgaos
ocorre
IRC, ha reduc;ao
desenvolvimento
do metabolismo
e
gastrina,
e gastrite,
de anemia
e aumento
contribuem
respectivamente.
na IRC sao
causadas
par
nas
para
Parte
0
das
mecanismos
compensat6rios.
6.1.3.
Sinais clinicos
A letargia,
ocorrem
(incluindo
pacientes
0
vomito,
com
especial mente
freqOentes
a anorexia,
freqOentemente
a diarreia
uremia.
a medida
e correspondem
e a perda
nos
de peso
pacientes
com
e as ulcera90es
Pode-se
que
58
qllase
observar
desenvolve
sempre
s~o
IRe.
sinais
Os
orais) s~o comuns,
fraqueza
a anemia.
ao primeiros
inespecificos
sinais
especialmente
e intolerancia
A poliuria
que
gastrointestinais
e a polidipsia
sinais (SMEAK,
nos
a exerdcios.
1998).
sao
56
6.1.4.
Diagnoslico
Segundo
objetivando
planejado
hist6ria
POLZIN
(el al,1997)
determinar
tratamento
0
clinica
e exame
esla
indicada
a avaliacaa
a causa da afecyao
renal (S8
cHnico conservador.
As avaliayoes
fisioo para identificar
inicial
passivel)
complela,
e para que seja
diagnosticas
fatores que sugerem
incluem a
a causa
de IRe
(como toxinas e/ou doenc;as infecciosas), avalia9~o dos sinais como anorexia,
de
peso,
diarreia
arregenerativa.
entre
A urinalise
serica azotemia,
Quiros.
revela
hipercalemia
radiografia
hemograma
proteinuria.
e
renais
de infe~o
no Irata
contornos
rena is jrregulares,
mineralizacyao renal, evid~mcia de osteomalacia
revela as dimensOes renais reduzidas,
0
diagn6stico
na bioquimica
reduzidas,
A ultra-sonografia
proporcionar
perda
anemia
e hiperparatireoidismo
para a detecyao
revela dimensOes
identificayao de ur6litos, hidronefrose
revela
estar presentes
hipertasfatemia
realizada
abdominal
completo
Podem
ou hipocalemia,
secunda rio renal. A urocultur8
urinario. A
0
ou osteite fibrosa.
aumento
da ecog~nese,
ou nefropatia
policistica. A bi6psia renal pode
etiol6gioo, basicamente
indicada quando as rins estao
com lamanho normal ou aumenlados.
6.1.5.
Tralamenla
Se
paciente
Primeiramente
0
enalapril
suspender lodas as medicac;:6es potencialmente
apresentar
hipertensao
0,25 - 0,5 mg/kg,
VO, SID au BID.lniciar
leor de proteina de alto valor biol6gico,
apresentar
usa
de
hiperfasfatemia,
calcilrial
melaclapramida
2,0 mg/kg,
QID,
apos
decanaala
recombinanle
30
-
mg/kg/dia.
mg/kg
, TID, VO,SC
de
nandrolana
humana.
anemia
1,0 -
Farnecer
Iralamenla
0
nefrot6xicas.
tratamento
dielelico
com
com baixo
de f6sforos enterioos; considerar
Tralar
VO au EV, TID au clarpramazina
hidratac;:ao.Tratar
oonsiderar
restrita de f6sforo e s6dia. Se a paciente
adicionar quelantes
90
0,2 -0,5
sist~mica,
com
a v6mila
ou blaqueadares
H2 como
0,25 - 0,5 mglkg
, IM,SC,VO,
usa
1,5 mg/kg
necessidades
e gaslroenlerile
de
a cada
esteroides
semana
caloricas
(70 -
ranilidina
TID au
anab61icos
1M au
a
com
como
erilrapailina
100 kcal/dia).
Os
deficits de liquidas devem ser respostas par via parenteral a mais rapida passivel e a
57
volume de liquida a ser resposto
necessidades
diarias
de liquidos
e
determinado
pelo grau de desidratac;:to e pelas
para manutenc;flo
em animais
com IRC
(GRAUER,
2001).
BENES I e KOGIKA
fluido
para
as
desidratac;flo
sao:
quantidade
das
grau
em
administrado
durante
0
0
(%) X
volume
de
para 0 calculo
e felina,
peso
de
para
(kg)
(decimal)
reposic;ao
X
fluido
de perda cronica de fluido, a velocidade
porte recomenda-se
aeima do minima
0
suplementam-se
fll/idos.
consumo de agua
A terapia
naD
resulta
na
(kg), resulta
calculado
0
de
corre<;ao da
na
deve
ser
de manuteny80
volume
minima
e
ate a ma.ximo. Em casas
infusao deve ser fenta.
de
(199B) cita que a agua fresca
as momentos. Sa
de volume
a
10 que
X peso
periodo de 6 a 8 haras, seguido do volume
Para os caes de grande
para elIes de menor porte e gatos volume
SMEAK
canina
e grau de desidratac;flo
litros.
(40 a 60 ml/kg/dia).
especies
de desidratac;flo
em rnililitros
quantidade
(1999) citam que as f6rmulas
animais
for
deve se encontrar
0
adequado
de transfusao
disponivel
em todos
para manter a hidrata~o,
reserva-S8
aos pacientes
com
sinais de fraqueza e dispneia.
6.1.6.
Monitorac;flo
do paciente
A res posta
ao tratamento
modo que 0 tratamento
e sujeitas
a
tratamento,
como
mudanyas
do paciente.
ou ap6s a corre~o
quadro
basal
deve ser monitorada
possa ser individualizado
para
de
a interval os apropriados,
para as necessidades
A base de dados obtida ante-s do infcio do
crise uremica eXistentes,
a comparayao
do progresso
do
deveria
6.1.7.
(POLZIN;
ser utilizada
paciente.
monitorac;ao a cada 2 - 4 semanas, ate que possa ser estabelecida
ao tratamento
de
especificas
Realizar
a resposta inicial
et ai, 1997).
Caso clinico
Dobermann,
progressivo
macho,
10
anos
, 27.100
kg,
apresentou
emagrecimento
hi! 2 semanas, anorexia ha 1 dia. Apresentou v6mitos, fezes norma is, T
38°C, com secreyao
focinho.
Paciente
Foi
nasal e ocular.
foi internado
realizada
coleta
Apresentou
desidratayao
para observayao
de
sangue
de 8 % e
e confirma~o
para
hemograma
massa
no
diagn6stica.
completo
e bioqufmica
serica.
o paciente
recebeu
Administrou-se
desidrata~o
ranitidina
2,0 mg/kg
fluidoterapia
e cefalexina
com Ringer
Lactato
30 mg/kg.
(total
de 2168
rnl para a
e 1084 ml para a manuten~o).
Paciente
apresentou
Resultado
melhora
do hemograma
12%. Foi necessaria
ap6s a fluidoterapia.
revelou
fazer transfusao
anemia
arregenerativa
sangufnea.
e hemat6crito
0 perfil bioqufmico
serico
de
revelou
azotemia.
Foi
realizada
insuficiencia
No 3° dia
alimentou
de tratamento
Fai corrigida
tratamento
a desidratac;ao
recebeu
laboratoriais
Discussao
do caso clfnico
diagn6stico
laboratoriais
a 6bito
foi
realizados
A transfusaa
A
renal
bilateral
e
animal
nao
apresentou
e a paciente
apresentou~se
acompanhamento
para
e
se
melhor.
rac;ao de
da fun<;a.o renal
3 dias apes a alta, em casa.
estabelecido
atraves
dos
sinais
cHnicos,
dos
exames
e do laudo a ultra-sonografia.
sangufnea
apresentou
paciente
cessar
vomito
e foi prescrito
peri6dico
foi realizada
melhora
baseada
ap6s
no hemat6crito
a transfusao
de sangue foi urna cadela que reside na Clinica
IRe do
mais
renal.
e de
etiologia
os sinais
de 12%.
sangufnea
Veterinaria
realizada.
A
Santa Monica.
desconhecida.
o paciente apresentou urna melhora significativa
o tratamento para insufici6ncia renal cr6nica
suporte,
calculo
e ultra-sonografia.
veio
doadora
a paciente
realizar
o paciente
o
verificou-se
alta 3 dias ap6s a internarnento,
renal e indicou-se
com exames
o
onds
com ray.ao para tratamenta
o paciente
6.1.8.
ultra-sonografia
renal crbnica.
clfnicos
e os
durante
0
internamento.
e basicamente
disturbios
decorrente
tratamento
da IRC.
de
0
59
tratamento
dietetico,com
importante
devido a diminuiyao
lnfelizmente,
a insuficiencia
0
baixo tear de proteina
paciante
renal cronica.
da sobrecarga
veio
a 6bita,
de alto valor biologico
S9
faz rnuito
renal.
provavelmente
devido
it idade associ ada
60
7.
DISTURBIOS
REPRODUTIVOS
Foram acompanhados
curricular,
7 casas de disturbios reprodutivos
serao re/atadas
dos quais
a seguir
durante a 95t8gio
rnamafi8 e Hiperplasia
Neoplasia
endometrial dstica-piometra.
TABELA
8 - Casos de disturbios
curricular
hiperpJasia
neoplasia
durante
em dies
01
casuistica
endometrial cistica-piometra
0
estagio
em gatos
02
total
03
04
ENDOMETRIAL
CiSTICA
04
- PIOMETRA
Etiologia
Hiperplasia
potencial mente
atividade
endometrial
fatal.
secretora
desenvolvimento
cistica
o que explica
(HEC)
-
piornetra
A progesterona
normal mente
das
endometriais,
glAndulas
e
urn disturbio
estimula
0
que
a aumento
estrog~nios ex6genos durante
tambem diminui a atividade
(JOHNSON,
De acordo
0
pode
0
de piometra
endometria
em animais
dlestro para impedir a gestayao.
miometrica,
0
que pode promever
e a
resultar
numero de receptores de progesterona
de incidencia
do utero
a crescimento
de HEC com acumulo de liquido nas gl~ndulas
luz uterina. 0 estrog~nio aumenta
luminal
acompanhados
mamaria
7.1. HIPERPLASIA
7.1.2.
reprodutivos
no
is e na
no utero,
que recebem
A progesterona
retenyao
de Jiquido
2001).
com JOHNSON
cicio (diestro) quando a produ~o
apos a administrayao
(1997)
a HEC aparece
de progesterona
de progestinas
exogenas.
Se
durante
pelo ovario
0
e
a lase
luteal
do
alta, assim como
animal for examinado
nestas
epocas durante a patogenia de HEC - piometra antes de ocorrer invasao bacteriana,
observa-se
HEC isolada ou
associ ada a hidrometra
Oll
mucometra.
61
JOHNSON
vagina,
podem
(2001)
colonizar
A Escherichia
ea
colli
cit a que
0
ea
7.1.3.
principal
bacterias,
presumivelmente
provocando
bact.eria mais frequentemente
piametra. Apesar da infe~o
ela
as
utero anormal,
originarias
a aparecimento
isolada
da
de piamatra,
de gatas e cadelas
com
bacteriana nao iniciar a patogenia de HEC - piametra,
causa da morbidade
e mortalidade
a
associadas
piametra.
Sinais clfnicos
Presen~
de peso.
0
(palpavel)
de corrimento
corrimento
vulvar,
vulvar,
e a desidrata~o
letargia,
v6mito,
a distens~o
s~o as achados
detectada
em menes de urn ter~o dos animais.
enfermos,
com manifestac;:oes
clinicas
potidipsia
abdominal,
fisicos
Alguns
e poliuria,
crescimento
0
mais comuns.
animais
de septicemia
e perda
do utero
A febre foi
fiearn extrema mente
e endotoxemia
(JOHNSON,
1997).
De acordo
~ fechada",
cervix
com JOHNSON
dependendo
e a ~desobstru~o"
termos
aberla
e fec/lada
graves em cadelas
7.1.4.
(2001) a piometra
e classificada
da presenc;:a au nao de corrimento
cervical
ainda
sao
raramente
permanecem.
clfnicos
drenagern
aberta"
A integridade
pesquisadas,
Os sinais
au gatas que nao apresentam
como"
vulvar.
ou
da
mas
a usa dos
tendem
a ser mais
das secregOes.
Diagn6stico
A piometra
durante
diestro
0
hemograma
e
diagnosticada
completo.
sonografia.
0
monocitose
e evidlmcia
chegar
leucopenia
discreta
com
tamoom
hiperglobulinemia
elevadas,
perfil
hemograma
a 100.000
com
base
au ap6s a administra9~o
bioqufmico
completo
de toxicidade
a 200.ooo/~L
des via
a
e azotemia.
provavelmente
em
serico,
revela
urinalise
de sepse
Ocasionalmente,
de
com
clfnicos
grave,
Urna
serico
estar
anemia
revela
pode
presente
arregenerativa
hiperproteinemia,
a AL T e FA estao
hip6xia
esquerda.
de leuc6citos
pode
do
ou ultra-
a
desvio
0 numero
degenerativa.
decorr~ncia
sinais
e radiografias
neutrofilia
0 perfil bioqufmico
dos
de progestin as, pela analise
de leuc6citos.
Em caso
esquerda
pode ocorrer.
na ocorrencia
ex6gena
e septicemia.
ligeiramente
A urinalise
apresenta
comum
isostenuria
e proteinuria
em um ten;:o das cadelas
a present;:a de bacteriuria.
A radiagrafia
e/ou
aumento de volume uteri no, mas e necessario descartar a possibilidade
(JOHNSON,
7.1.5.
E
com piometra.
ultra-sonografia
revelam
de gestac;ao
2001).
Tratamento
De acordo
com JOHNSON
(1997) 0 tratamento
deve ser imediato
A piometra pode ser tratada cHnica ou cirurgicamente.
e agressivo.
e feita
A escolha
com base no
estado clinico do paciente e nas inten96es do proprietario, com relayao ao futuro usa
na reproduyao.
No tratamento clfnico
das deficiencias
existentes,
a fluidoterapia
manuten~o
esta indicada, para a corre9ao
da perfusao
adequada
dos tecidos,
e
melhora da funcyao renal. Urn antibi6tico bactericida de amplo espectro, com eficacia
contra ~,
devem
suscetibilidade
aos antibi6ticos.
natural, geralmente
e administrada
ate que sejam
conhecidos
os testes de
0 tratamen10 com a usa de prostaglandina
e julgado
fica reservado as femeas cujo estado clinico
F2 alfa
estavel e
objetivando eliminar a conteudo uterino.
JOHNSON
(2001)
e
ovario-histerectomia
criticamente
ser administrado
cita que 0 tratamento
0 tratamento
enfermas,
em
cirurgico
de escolha
animais
que
at raves
da realiz8<;80
e a mais apropriada
naa
serao
futuramente
da
em animais
utilizados
na
reproduyao e em f~meas geriatricas.
Segundo
e
utilizado
(deS nook)
FtNGLAND
categute
que
Posiciona-Io
e
(1998)
cromado(2-0
opcional.
em decubito
uma cirurgia asseptica.
no procedimento
a 3-D)
abdominal
(piometra).
Entre
uteri no esquerdo
Desloque
hemostatica
a
mais
longa
na cavidade
a seguinte:
a regi~o
abdominal
para
entre
0
omenta
a ser
ovario-histerectomia
anestesiar
ventral
remover
abdominal
atraves
umbigo e a borda.
um utero
da linha
utilizando 0 gancho de ovaria-histerectomia
pequena
0 equipamento
de
a animal.
inteira para
Faya uma incisao na linha media ventral. estendendo-se
umbigo ate um ponto a meio-caminho
incisao
e
A tecnica cirurgica
dorsal. Prepare
cirurgico
e 0 gancho
cranial mente,
S8
atravas do ligamenta
for
necessaria.
aumentado
Alba.
Exige-se
do
uma
de volume
Localize
0 como
au a dedo indicador.
Colaque
uma
pin9a
proprio para utilizar na retrayao caudal
63
do Dvado,
Com 0 polegar
ligamenta
suspensor
ligamenta
S8
urna pinya
rompa.
triplamente
proximal
complexo
0
a CAVO,
it medida que
58
circular
e inspecione
como
direito,
identifique,
descrito
anteriormente.
vasos
Coloque
uma ligadura
0
transfixante
a ligamento
Exteriorize
envolvendo
do corpo uteri no. Coloque
um fluxo retrogrado
a arteria
largo,
ligue
a arteria
proximal
ligadura
transfixantes
Esta tecnica
de
largo
espectro
histerectomia
7.1.6.
Devido
a posslvel
durante
foi a tecnica
e
do corpo uterino
toxemia
ap6s
para impedir
nao
com a pincya. No p6s-operatorio
ou septicemia,
de sutura transfixante
porque
consequentemente
renal e a manuten<;:lio
a cirurgia.
5mm
corpo uterino
0
e vantajosa
de urn rasgo inadvertido
ap6s a cirurgia.
transfixante
e urn terc;o da largura
o potencial
da fun980
os
a cervix.
esquerda
as pin9as na parte do corpo uteri no ligado, eliminado
a monitora<;:lio
individualmente
imediatamente
direita
as suturas
0
conforme
e a veia uterinas
se colocam
se faz necessario
Acompanhe
direito
uteri no. Transeccione
proximal.
Pinee
da pinc;a
uteri no e localize
uma segunda
e do conteudo
e a sutura transfixante
ao redar
0 CAVa
corpo
e veia uterina
uma pinya proximal
de sangue
no mesovaria
Far;a urna ligadura transfixante
ao redor do corpo uterino
inicial da sutura deve envolver
a primeira,
entre a pin~
0
0
e com
e gorduras.
circular
e transeccione
e urn teryo da largura do corpo uterino.Fa~
proximal
urna abertura
vasas
ate que
(CAVO),
CAVa quanta a sangramento.
ligue
largo.
ovariano
sem
remove a pinc;a.
Transeccione
no ligamento
a cervix. A volta
fazer
ten sao no
caudal mente
arteriovenoso
fac;.a urna sutura
e
entre a sutura
grandes
0 ova ria, exercendo
CAVa em urna area
ao
e seccione
uterino
segure
de urn giro do dedo indicador
de Rochester-Carmalt,
caudal
e a aperte
dedo media
0
Identificar
hemostatica
imediatamente
e
atraves
A
da hidrata<;:lio
administra-se
tecnica
descrita
dupla para divisao
antibiotico
de
ova rio-
do corpo uteri no.
Caso clinico
Felino,
purulento,
Temperatura
SRD,
5 anos, f"mea,
taquicardia,
taquipneia,
39°C. Realizado
perfil bioquimico
serico.
peso
3.750 kg, apresentava
sensibilidade
coleta de sangue
abdominal
corrimento
e
utero
para exame hemograma
vulvar
pal pavel
completo
e
o
resultado
a
neutr6filos
do hemogram a revelou
esquerda)
revelou nenhuma
degenerativo
leucocitose,
e linfopenia.
(desvio
nuclear
dos
0 perfil bioqufmico
DNNE
serico
nao
altera980.
Administrou-se
Indicou-se
enrofloxacina
2,5 mglkg,
tratamento
0
1M.
cirurgico,
atraves
da
realizaC;8o
da
ova rio-
histerectomia.
A cirurgia
Fai
dupla
sutura
0,5-3,5%
do corpo
No tecido
de Cushing
0,3
mglkg,
com cetamina
utilizada
foi a tecnica
uteri no e foi utilizado
muscular
com categute
1M como
medicac;ao
4-8 mg/kg e tiletamina
pre-
3-5 mg/kg.
inalado.
de ovario-histerectomia
para divisao
transfixaQoes.
0,1 -
foi induzida
com halotano
A tecnica
12 haras.
em jejum de
acepromazina
A anestesia
e monitorada
a clinica
chegou
utilizada
anestesica.
1 dia ap6s a consulta.
foi realizada
o paciente
foi realizada
categute
sutura
de sutura transfixante
2-0 cromado
simples
continua
2-0. Na pele foi realizado
cromado
para as
seguida
sutura
de
de Wolf
com nylon 1-0.
Foi prescrito
ketoprofeno
2.0 mg/kg durante
3 dias e enrofloxacina
2,5 mg/kg
por 7 dias.
No 70 ap6s a cirurgia
foi retirado
os pontos
e a ferida
cirurgica
estava
com
observados,
do
6tima cicatrizag80.
7.1.7.
Discuss.ao
o
do caso clinico
diagn6stico
foi estabelecido
exame fisico e do resultado
Na Clinica
tratamento
Santa Monica,
cirurgico
o
agendar
dos sinais
clfnicos
0
tratamento
de escolha
para piometra
e sampre
0
atraves da ovario-histerectomia.
o proprietario
havendo
atraves
do exame laboratorial.
concordou
necessidade
de imediato
do tratamento
resultado
do
a cirurgia
para
exame
0
clinico
laboratorial
dia seguinte
em realizar
0 traiamento
cirurgico,
nao
pre-cirurgico
e
"'pi do e eficaz,
da consulta.
0
que
possibilitou
65
Ap6s
a
endometrial
Os
retirada
do
utero,
veterinarios
ctesvantagens
da
este
foi
avaliado,
observando
hiperplasia
conteudo pUfulento.
cistica e a presenya de
Clinica
Santa
M6nica
e riseas quanta a utilizayao
de
alertam
aos
proprietarias,
indicando sempre a realiza<yB.o da ovario-histerectomia
em animais que nao tern a
de reproduc,;:aoe em animais que nlio ha a interesse de realizar
finalidade
as
anticoncepcionais para as animais,
cruzas,
por parte do proprietario.
7.2. NEOPLASIA
DA GLANDULA
MAMARIA
7.2.1. Etiologia
Desconhece-se
lenham
identificado
mamarias
(TGM)
causadores.
causa das neoplasias
de falinos
Cerca
estrogenicos.
a
particulas
de
Pode-s8
desenvolvimento
a virus
e
improvavel
e caninos,
50%
dos
associar
dos TGM
a
Os TMG felinos
cees
benignos
desenvolver
(STONE,
TGMs
subsequente
seu papel
0
marnarios
administrayao
de
sao receptores
apresentam
uma
como
possuem
de
progesterona
mama ria
mais
de
de
tipo
S8
agente
receptores
com
0
uma relat;ao
de progesterona-positivos.
um risco
malignidade
Embora
das gl~ndulas
tres
celular
vezes
Os
de
diferente
1998).
Segundo
cadela
carcinomas
mamaria.
nos tumores
nos gatos, mas ainda nao se estabeleceu
de causa e efeito.
com
da glandula
semelhantes
depende
O'KEEFE
em grande
(1997)
0
desenvolvimento
parte, de hormonios.
mamario
e
primeiro
estra, 8% para as cadelas castradas
de aproximadamente
0,5
da neoplasia
mamaria
na
0 risco da ocorrencia de tumor
% das cadelas
castradas
antes
de
seu
ap6s um cicio estral, e 26% para as
castradas ap6s 2 ou mais ciclos.
7.2.2. Predisposi"ao
A idade media de ocorrencia de tumores mamarios e de 10-11 anos de idade.
Cadelas de varias ra9as foram consideradas
como estando sob maior risco: Poodle,
66
Spaniel
Ingles,
Acredita-se
Setter Ingles, Pointer,
que os Chihuahuas
7.2.3. Patologia
e comportamento
Aproximadamente
sua maiaria
Contudo,
et
Os carcinomas
publicaram
com
0
sistema
comportamento
de
mamarios com base ern seu comportamento
estagios
histologicos:
sistema
estagio
do
prolifera98o
malignas estendendo-se
ductal marnc3rio, e ate
ou
compreendem
a
serie de sistemas de
utilizarn urna
correlacionam-se
ai,
anat6micos
vascular
Sapaniel.
1997).
para a subdivisao dos carcinomas com base nos padroes histol6gicos
GILBERTSON
ha quatro
Os patologistas
mas nem sempre
carcinomas
Cocker
mamarios caninos sao benignos, e em
sao fibroadenomas.
maiaria dos tumores malignos.
classifica<;ao,
Boston Terrier,e
biologico
50% dos tumores
estes tumores
dos tecidos,
Fox Terrier,
e Boxers sejam de baixo risco (O'KEEFE,
0
linfatica
ductal
para
i.e,
Estagio
nuclear
maligna
carcinoma
W
i.e, carcinoma
para
limitada
in
os
Neste sistema,
aos limites
situ~. Estagio
1:
do sistema
invasivo sem invasao
2: carcinoma
nos linfonodos regionais.
Com este sistema, os
ao grau de diferenciac;:ao
biol6gico.
81am dos limites anat6micos
estroma circunjacente,
identificavel.
vascular ou linfatica, ou metastase
afea;.ao metastatica.
0: proliferac;:ao
mamario,
biol6gico.
classifica9ao
invasivo
com
invasao
Estagio 3: evidemcia de
tum ores tambem sao avaliados quanto
e reatividade
celular
linf6ide
(O'KEEFE,
1997).
7.2.4. Sinais clinicos
De acordo
discretos,
mamaria.
firmes
0 tamanho
centimetr~s
corpo,
com
JOHNSON
e nodulares,
e bastante
de diametro.
(2001)
podendo
variavel,
os tumores
ocorrer
podendo
0 tumor pode aderir
de
secrec;:clo anormal
linfonodos regionais
melastase.
mas raras vezes
a
geral
sao
da cadeia
a varios
a parede
parede do corpo.
pel os mamilos das glandulas
(axilar ou inguinal) podem estar aumentados
Alguns animais com neoplasia
em
regiao
ter alguns milimelros
a pele,
normal mente sao os tumores malignos que se aderem
comum espremer
massa
em qualquer
mamarias.
do
E
Os
se tiver ocorrido
avanc;:ada podem apresentar
caquexia
67
tumoral.
Em geral
as proprietarios
antes de procurar
orienta<;ao
percebem
os tumores
mamarios
varios
meses
veterinaria
7.2.5. Diagnostico
A anamnese
presen98
faz necessaria
S8
do(s) n6dulo(s)
ffsico preciso
e
S8
para identificar
para saber
a localiza~o,
do tumor, se esta fixo ou n~o na parede
avaliaryao
dos
radiografia
linfonodos
caudais
iliacos.
tamanho
e consistencia
diagnosticos
torna~se essencial
perfil
bioqufmico
a utilizac;llo
se
0
para
realiza-se
terapeuticos.
e urinalise.
Esses
intercorrentes
evidencias
de flufdo
pleural
fluido
animais
que
nas radiografias
(STONE,
para
avaliaC;ao
as
do
histologica
cirurgica
tanto
abrangente
tumorais.
hemograma
mais
nos
no exame
excisao
Qutros
completo,
idosos
posterior.
tOfC3cicas, aspire
Se
para a avaliac;ao
das celulas
realize
A
avaliar
a excisao
sao geralmente
exigem
de metastasB.
baseia-se
Uma
a
de volume.
a avalia~o
do TGM
a remoc;.ao completa
e a aspecto
a pele.Realizar
0 abdome
Realizar
definitivo
a
Urn exame
tamanho,
ha presenc;a
S8
animal tiver de ser operado,
doenc;as
0
iliacos.
percebeu
ao aumento
radiografe
ConseqOentemente
apresentar
microscopicamente
quanta
0
ou nao
de uUra-sonografia
Q diagnostico
para assegurar
diagn6sticos:
aderido
para avaliar
envolvidas,
como
0 proprietario
progressivamente.
a consistencia,
corporal,
e inguinais
dos linfonodos
cirurgica.
de cada massa.
propositos
testes
estiverem
Considere
de excisao
histologico
para
axilares
tOfacica S8 faz necessaria
as glandulas
casas
linfonodos
quando
este veio crescendo
e pod em
Se
0 t6rax
houver
e examine
199B).
7.2.6. Tratamento
Segundo
carcinoma,
O'KEEFE
a cirurgia
As opera<;Oes cirurgicas
mastectomia
estudos
regional
demonstraram
nao sao afetados
(1997)
na
e 0 tratamento
compreendem
ausimcia
de escolha
de
a nodulectomia
(em bloco) e mastectomia
que as percentagens
pelo tipo de procedimento
afecyao
para os tumores
mamarios
(Iumpectomia),
unilateral
de recidiva
cirurgico
metastatica
ou bilateral
e os tempos
realizado.
ou
de
caninos.
mamectomia,
(radical).
Dois
de sobrevida
Nao existem
estudos
68
clinicos
controlados
mamarios
avaliando
caninos.
a eficacia
Utiliza-s8
res posta antitumoral
da quimioterapia
no tratamento
doxorrubicina
e
dactinomicina
que influencia
a progn6stico.
dos tumores
atualmente,
pela
observada.
7.2.7. Prognostico
e fator
a tipo histologico
sao
facilmente
prognostico.
diagn6stice
tratados
Sarcomas,
deslavoravel
pela
excis~o cirurgica
carcinossarcomas
(O'KEEFE,
e
as tumores
geralmente
e carcinomas
benignos
tern
inflamatorios
excelente
apresentam
1997).
7.2.8. Caso clinico
F~mea,
glandula
SRD, 13 anos, peso: 9.000 kg, nao castrada.
mama ria dorsal
Indicada
cirurgicos.
mastectomia
0 proprietario
Apresentava
nodulo
na
da cadeia direita
parcial
e realizayao
de exames
laboratoriais
pre-
nao concordou ern realizar as exames.
Paciente veic a clinica 1 dia apas a consulta em jejum de 12 haras.
Paciente
mglkg,
foi submetida
1M e midazolam
a
medicac;ao
0,1 -0,2 mglkg.
prs-anestesica
1M e anestesia
com
inalatoria
diazepam
01-0,25
com halotano
0,5-
3,5% inalado.
Foi realizada
incisi3.o
elipitica
ao redor do tumor,
para evitar a recidiva do mesmo. Foi realizada
de pele
tipo
ketoproleno
Wall
Fei prescrito
va,
com fio
2 mglkg,
nylon
a excisao
1-D. Administrou-se
abrangendo
borda limpa
da massa nodular. Sutura
celalexina
30 mglkg
1M e
1M apos a cirurgia.
cefalexina
30 mglkg, va,
BID
par 7 dias e ketoprofeno
2 mg/kg,
SID, par 2 dias.
No 70 ap6s a cirurgia fai retirado as pontcs, a ferida cirurgica apresentava
cicatriza~o.
boa
69
7.2.9. Discuss~o
do casa clinieD
Foi realizada
mastectomia
Foi indicado
perfil
realiz89ao
bioquimico
paciente.
serico
0 proprietario
parcial
na cadeia
de exames
e eletrocardiograma,
naD concordou
mamaria
pre-cirurgicos
direita.
como hemograma
principal mente
em realizar
del/ida
as exames,
completo.
a idade
devida
da
aos custos
envolvidos.
o
veterinario
complicac;6es
responsavel
durante
a cirurgia,
NaD foi realizado
sa a classific8c;ao
palo
0 histopatolOgico
desta, S8
e de
casa,
esclareceu
pelos riscos da anestesia
da massa tumoral
origem benigna
sobre
gera1
as
passive is
a paciente
excisda,
idosa.
mio sa bendo-
au maligna.
Felizmente a cirurgia ocorreu com sucesso,
sem nenhuma
complic8C;ElO intra
operatoria.
Na consulta
para a retirada
de pontes,
a paciente
se apresenteu
bern e com
boa cicatrizac;:ao da ferida cirurgica.
Suspendeu-se
passive I 5urgimento
a usa do antibi6tico
de novas n6dulos.
e indicou-se
abserva<;Ao
em relacyao
a
70
8.
DESCRICAO
o estagio
Avenida
DO LOCAL
curricular
Agua Verde,
DE ESTAGIO
fai realizado
numera
na Clinica
Santa Monica,
19a, bairra Agua Verde,
Curitiba.
a pequenos
animais
que fica situada
Parana,
na
no periodo
de 2310212003 a 2410312003.
A clinica
presta
como vacinas,
o horario
destinados
servi~o de pet shop, banho,
e 24
de atendimento
A estrutura
x,
servi9(ls
cirurgias,
gerais,
por pet shop, 2 consult6rios,
1 centro cirurgico,
banho e tosa e varios canis para pacientes
A clinica
entre
0
possui
em seu quadro
S8
revezam
1 motorista
e
B.1. Esquema
e utilizada
Pfizer
Uda - SP.
A vacina
infec~es
horario
que revezam
das 22:00 as 7:00
urna para
0
turno da
para 0 banho e tosa, 1 faxineira,
de vacina<;1io para ciies
clinica
e
indicada
infecciosa
(causadas
0
05 estagiarios.
Na
coronavirus
4 veterinarios
para
entre as dias da seman as, 2 secretarias;
laboratorio
hepatite
sala de
porte.
de funcionarios
manha e Qutra para 0 turno da tarde, 3 funcionarios
1 sala de raio-
1 sala de internamento,
de grande
period a da manha e da tarde, 3 plantonistas
haras que
domiciliar.
horas
e composta
da clinica
1 sala de procedimentos
caes e gatos,
como
tosa e atendimento
como
auxiliar
canina (causada
pelo adenovirus
canino.Alem
causadas
A primeira
a vacina
idade, sendo repetida
doenyas
da 'lacina
a segunda
fabricada
da cinomose
canina,
virais. a 'lacina
(Lcanicola
6ctupla
5JCV-L,
pelo
canina,
da
I', de doent;as respirat6rias
tipo
tipo 2 ), da parainfluenza
dessas
dias de idade, e a terceira
HTLP
na preven<;ao
pelo adenovirus
par Leptaspirose
dose
Vanguard
parvovirose
tambem
protege
canina
e
contra as
e!:. iclerohaemorrhaqiaeJ.
e adminis1rada
em caes com 45 dias de
dose aos vinte e urn dias quando
dose com 87 dias de idades,
completando
0 animal
tiver 66
vinte e urn dias
71
entre a segunda
e repetida
e de
e a terceira
dose. Ap6s as tres doses
a cada oito meses, devida a viabilidade
aproximadamente
com pi etas, a vacina
vacina,que
seis meses.
A vacina anti-rabica
SP. A vacina
estarem
da cepa de Leptospira
Defensor
utilizada
na clinica
e indicada
e a Defensor,
para vacinayao
Laborat6rio
de animais
Pfizer Uda-
sadios para preven9c3o
do virus da raiva.
A dose da vacina anti-r<3bica
de idade, repetindo-se
Recomenda-se
vacina
tambem
e
utilizada
e
indicada
doenc;as causadas
e pel a Bordetelfa
A
idade,
quando
a vacinac;ao
III, Fort
que utilizam
e obrigat6rio
ande
A vacina
na clinica
a Bronchi-Shield
principal mente aos animais
para animais,
e administrada
animal
0
passui
150 dias
a me sma anualmente.
para
Esta
com frequencia
passuir
a to sse dos canis.
e
vacina
as servi90s
A
recomendada
de hospedagem
a vacina.
caes
pelo Adenovirus
contra
Dodge.
como
urn auxiliar
na prevenc;ao
contra
as
canino tipo 2, pelo virus da Parainfluenza_canina
bronchiseptica.
vacina
Bronchi-Shield
nao tendo
urna idade
III pode
especifica
a partir de 40 dias de
ser administrada
para sua administra<;ao.
A dose
e
repetida
anualmente.
8.1.1.
Esquema
de vacina9iio
e
Na clinica
utilizada
para gatos
a vacina
Fel-O-Vax
IV, fabricado
pelo laborat6rio
Fort
Dodge.
e
A vacina
recomendada
doenc;as causadas
por Chlamydia
para vacina<;ao
par virus da Rinotraqueite,
de gatos
Calicivirase,
na prevenc;ao
Panleucopenia
das
felina
e
psittaci.
A primeira
dose da vacina
quadrupla
felina
e
a segunda
dose
estiverem
e repetida
anualmente.
completas,
a vaGina
A vaGina anti-rabica
anualmente.
e administrada
administrada
em gatos
com 60
30 dias apas. Quando as duas doses
dias de idade, sendo repetida
repetida
sadios
em gatos com
150 dias de idade, sendo
72
8.1.2 Vacinayoes
TABELA
acompanhadas
9 - Vacina¢es
durante
acompanhadas
de desverminayao
Na clinica
a esquema
idade
e administrado
35 dias de idade.
de desverminactA0
ao filhote
febantel
oxima
Aos 45 dias de idade
animal
e
administrado
apresenta-se
a cada 4 meses a administra9llo
Usual mente
e raro
repetindo-se
e
lamblia.
qual
milbemicina
e
junto
repetido
administrado
Ap6s
aos 25 e
oxima,
sen do
com a dose
ap6s
febendazole
as doses
de milbemicina
que a proprietario
praziquantel
0
aos 15 dias de
repetind-se
estarem
de
21 dias
durante
com pi etas,
oxima e praziquantel.
para gatos
com 15 e 30 dias de idade. Na clinica
idade administra-se
e seguinte:
de pirantel,
e administrado
com diam§ia,
da Giardia
de desvermina9ao
para c~es
praziquantel,
repeta-se
da vacina,
24
322
Aos 87 dias de idade
para a combate
Esquema
22
e pomoato
Ires dias,
8.1.4.
05
17
total
173
108
17
para caes
aos 66 e 87 dias de idade.
0
curricular
em gatos
300
Esquema
Quando
0 85tagio
24
8.1.3.
milbemicina
durante
em caes
173
103
Vacina
Octupla canina
Anti-nlbica
Quadrupla felina
Bronchi-Shield
III
TOTAL
repetido
0 95t8gio curricular
e pomoato
30 dias ap6s.
leve seus filhotes
realizado
a seguinte
de pirantel,
0 vermifuge
para desverminayao
esquema:
junto
e repetide
aos 60 dias de
com a primeira
a cada 4 meses.
dose
73
9. CONCLUsAo
o
estagio curricular nos permite
a enfrenlar
a verdadeira
rotina profissional,
ende adquirimos experiemcia e seguran98.
Esta lase compreende a passagem da vida academica para a vida
profissional,
ende vivenciamos
conhecimentos
te6ricos
cases reais do cotidiano
veterinario e reunimos as
ja obtidos, com os conhecimentos praticos.
Se faz muito importante a realizaC;8o do estagio curricular, pois e nele que nos
aperfeic;oamos
para tornar-mas verdadeiros medicos veterinarios.
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