ANGELICA RELATORIO DE FATIMA DE ESTAGIO Trabalho ARCIE CURRICULAR de Conc1usAo de Curso apresentado aD Curio de Medicina Veterinirill da Universidade Tuiuti do Paranll, como requisito parcial para a obtenf;lo do titulo de Medico Veterimlrio. Orientador Profiuianal: Roberto luiz Lange CRMVPR 2806. Professor CURITIBA 2003 Oricntador: Ricardo Maia CRMV-PR 3868. AGRADECtMENTOS A Deus acima de tudo. A meus pais que me proporcionaram as condir;6es para a minha gradua~o ... Aos meus irmaos pela com preen sao .. Aos me us amigos Ao meu sobrinho Matheus pela pacilmcia que tornou 0$ .. meus dias ainda mais alegres com sua existemcia .. A meu afilhado Eduardo que me proporcionou a alegria de ser madrinha .. A minha av6 par ser urn examplo de vida ... A todos que de alguma forma me ajudaram .. E a aquales que nao estao mais presentes, mas que par mim sempre serao tembrados. Este trabatho de conclus~o de curso dedico aD meu Pai Bruno Mckie Arcie e minha M~e Mirian de Fatima Arcie, que sempre acreditaram na minha capacidade. a iii APRESENTA<;:AO Este relatorio de estagio curricular, realizado pela academica Angelica de Fatima Arcie, descreve relatos de casos atendidos durante 0 estagio curricular obrigatorio do curs~ de Medicina Veterinaria, da Universidade Tuiuti do Parana, realizado na Clinica Vaterinaria Santa Monica. iv SUM,\mo I. 2. 3. 3.1. LISTA DE TABELAS ... LISTA DE ABREVTAC;:OES ESIGLAS RESUMO ... RESUME.. ........ INTRODUc;:AO. ........... RELATORlO DE CASOS - EST'\CIO CURRICULAR. .. DOENC;:AS INFECCrOSAS ... LEPTOSI'LROSE CANTNA .. Etiologia ... Epidemiologia ..... Trnnsmiss50 ... 3.1.1. 3.1.2. 3.1.3. 3.1.4. Pntogenese ... 3.1.5. Sinais clinicol ... 3.1.6. Di:tgnostico ... 3.1.7. Diagnostico diferencial ... 3.1.8. Tml~menl'o ... 3.1.9. Preven~!io ... 3.1.10. Case c1inico ... 3.1.11 . Discuss!o do C.1S0 c1inico ... ERLlQUlOSE CANINA .. 3.2. 3.2.1. Infommc5es gemis... 3.2.2. Sin6nimos ... 3.2.3. Elio10gi3 ... 3.2.4. Tmnsmissi'io ... 3.2.5. PJlogenese ... Sinnis clinicos ... 3.2.6. 3.2.7. Diagnostico ..... 3.2.8. Tmtnmento ... 3.2.9, Prognostico ... 3.2.10 3._.11. DisClISS30 do c..,so clinico ... 3.2.12. 3.3. l'ERlTONlTE INFECC10SA 3.3.1. Eliolo£il\ ... 3.3.2. Epidcmiologin ... 3.3.3. Tmnsmiss.1o ... 3.3.4. Palogenia ... 3.3.5. Fatores de risco ... Sinais c1inicos ... 3.3.6. 3.3.7. Dingn6stico ... IX .... xi xii 2 6 7 8 FELlNA .... 9 9 9 10 10 II II 12 12 12 11 13 14 14 14 15 15 15 15 16 3.3.3. 3.3.9. 3.3. [0 3.3.11 3.3.12. 4. 4.1. 17 Progllo!ltico ... 17 18 18 Di5CU~S!\Odo calO clinico.. ...... "",, ... ,,' 01 TlJRBIO' DO SISTEMA ENDOC.RINO H1POTlREOfl)lsrv\O EM cAE '.. 19 ... 20 _0 _0 21 4.1.1 -1.1.2, -1.1..1. Tmtnmento . PrognOstico . Caso ciinico . Discuss:1o d ~10cHnieo ... OlABETE MELlTO .... CIa..'i5ific:tlf."1:o ... Etiologin ... 23 2_1 23 24 24 24 25 25 27 28 30 31 -1.3.2 4.3.3. -1.3.-1 4.3.5. -1.3.6. -1.3.1. Tmmmcnto ... Cat(.) clinico." DiscussitO do ca.so cIinico ... HIPERAORENOCORTICISTvlO Etiologin e pntogenin Prevnlen in... Sillai$ clinit'os ... Dingn6:stic Trntnmento .. Caso t.linieo ... Disc.lIs~ffo do C4$Oclinico s. OISTURBIOS [)ERMATOLOGICOS 5.1. DERMATOFITOSE 4.IA. -U.5. 4.1.6. 4.1.7. 4.2. 4.2.1. 4 .. 2. -1.2.3 4._A. -1.2.:-1.2.6. 4.. 7. 4.2.S. 43. 4.3.1. ... " FELINA. .. 5.1._. 5.1.3. 5.1.4. 5.1.6. 5.1.7. ),1.8 5.1.9. 5.1.10. . 32 32 33 .u 5.1.1. 5.1.5. )~ " . . 3-1 36 37 39 -'9 9 40 40 4 40 Patogenia" Sinais clinicos .. Dingn6stico . Tmt::unento . Prevenydo . en-sa clinic 41 42 43 43 44 vi 5.1.11. 5.2. 5.2.1. 5.2.2. 5.2.3. 5.2.4. 5.2.5. 5.2.6. 5.2.7. 5.2.8. 5.2.9. 5.2.10. 5.3. 5.3.1. 5.3.2. 5.3.3. 5.3.4. 5.3.5. 5.3.6. 5.3.7. 5.3.8. 5.3.9. 5.3.10. 6. 6.1. 6.1.1. 6.1.2. 6.1.3. 6.1.4. 6.1.5. 6.1.6. 6.1.7. 6.1.8. 7. 7.1. 7.1.1. 7.1.2. 7.1.3. 7.1.4. 7.1.5. 7.1.6. 7.2. 7.2.1. Discussdo do c.lSO clinico . DEMODICOSE CANlNA . Conccito . Etiologi~ . Pntogeni3 . Trnnsmi55ao ... Sinais c1inicos ... Dingnostico dif-erencin1... . Dingn6stico . Tmtamento . Casa dinico . Discuss!to do caso dinico . DERMATITE ALERGICA A PULGA .. COllceilo . Etiologia . Patogeni:1 . Sinais clinicos ... Dingn6stico diferenci111 .. Dingnostico . Trntnmento . Discussiio do ~so c1inico . DISTURBIOS DO SISTEMA URINARIO ..... INSUFICIENCIA RENAL CRONICA .. Etiologia. . P.l.togenia . Sinais clinicas ... Diagn6stico . Tmtnmento . Monitom~o do paciente .... Casa clinico ... Discussao do c.'1.S0 clinico ... DISTURBIOS REPRODUTIVOS HlPERPLASlA ENDOMETRIAL ciSTIC A-PIOMETRA Di3gnostico . Trntnmento . Caso c1inico . Discu.ss5.o do C3S0 c1inico NEOPLASIA DA GLANDULA Etiologia ... . MAMARIA. .. vii . .. 44 45 45 45 46 46 47 47 48 48 49 49 50 50 50 50 51 51 51 52 52 52 53 54 54 54 55 55 56 56 57 57 58 60 60 60 61 61 62 63 64 65 65 7.22. 1.2.3. 7.2.4. 7.2.5. 7.2.6. 7.2.7. 7.2.8. 7.2.9. 8. 8.1. 8.1.1. 8.1.2. 8.1.3. 8.1.4. 9. Predisposi~i'l.o ... Patologia ecomportamenlo biologico ... Sin:lis c1inicos ... Diasn6stico ... Tnltamento ... Prognostico .... ellso c1lnico ... Discuss!\o do cooso c1inico ......................... DESCR1(:AO DO LOCAL DE ESTAGIO ... Esquemn de wcinar;no para c.i.es ... Esquema de vaciTHu;:5.oparn Yo'lIOS ... V3cinac;:<5es acompanhndas dumnte 0 estAsio curricula.r ... Esquema de desverminnc50 pam c3.es ..... Esquelll<\ de desverminac;:..io p:u:\ gntos ... CONCLUSAO ..... REI'ERENCIAS .. viii 65 66 66 67 67 68 68 69 70 70 71 n 72 72 73 74 LlSTA TABELA 1 - TABELA 2- TABELA 3- TABELA4 - TABELA 5- TABELA 6- TABELA 7- TABELA TABELA9 8- DE TABELAS Casuistica de cases clinicos gerais acompanhados durante 0 estagio curricular.. Casuistica de procedimentos cirurgicos acompanhados durante o estagio curricular .. Casuistica de doenyas infecto-contagiosas acompanhados durante 0 estagiD curricular .. Casuistica de disturbios end6crinos acompanhados durante 0 estaQiD curricular .. Testes diagn6sticos para avaliac;ao do eixo hipofisarioadrenocortical em caes .. Casuistica de disturbios dermatologicos acompanhados durante o estagia curricular .. Casuistica de disturbios do sistema urinario acompanhados durante 0 est agio curricular .. Casuistica de disturbios reprodutivos acompanhados durante 0 estagio curricular .. VacinayOes acompanhadas durante 0 estaQiD curricular ... 2 3 4 20 34 39 54 60 72 ix LlSTA DE ABREVIATURAS ACTH: hormonio adrenocorticotrofico AGL: acidos graxos livres AL T: alanina-aminotransferase AST: aspartato-aminotransferase BID: duas vezes ao dia CAD: cetoacidose CAVO: complexo arteriovenoso ovariano CRH: horm6nio liberador de corticotrolina DAP: dermatite alergica a pulga DMID: diabete mel ito de pendente de insulina DMNID: diabete mel ito niio dependente de insulina EV: endovenoso FA: loslatase alcalina FcoVs: coronavirus feline FECV: coronavirus enterico felino FIPV: virus da peritonite infecciosa HEC: hiperplasia endometrial cistica HOH: hiperadrenocorticismo de origem hipolisaria IRe: insuficiencia renal cr6nica PIF: peritonite infecciosa felina aiD: quatro vezes ao dia SC: subcut~neo SID: uma vez ao dia SNC: sistema nervoso central TA: tumores adrenocorticais TGM: tumores da glandula mamaria TID: tres vezes ao dia TRH: hormonio liberador de tireotropina TSH: hormonio estimulante da tireoide VO: via oral E SIGLAS RESUMO o estagio curricular foi realizado no perfodo entre 03 de fevereiro a 24 de marc;o do ana de dois mil e tres, na eUnica Santa Monica, situada na Avenida Agua Verde, 198 - Curitiba, Parana. 0 estagio teve como orientador profissional Roberto Luiz Lange inscrito sob 0 CRMV-PR 2806 e como professor orientador Ricardo Maia inscrito sob 0 CRMV-PR 3868. Foi realizado estagio na area de clinica medica e cirurgica de pequenos animais. Os objetivos foram ampliar os conhecimentos na area de Medicina Veterinaria, participar da rotina da clinica, bern como 0 aperfeicoamento de tecnicas de diagnosticos e tratamentos nos processos patologicos de pequenos animais. Neste periodo de estagio foram acompanhados muitos casas clfnicos, dos quais doze serao descritos no decorrer deste trabalho. xi RESUME The curricular training was realized from February 03,2003 until march 24,2003 - in the hospital Santa Monica, located at 198 Avenida Agua Verde - Curitiba, Parana. The training was oriented by professional Roberto Luiz Lange, under license CRMV-Pr 2806 and professor Ricardo Maia, under license CRMV-Pr 3868. The training was concentrate in the area of clinical care and sugery of little animals. The goals of the training were to bring more knowledge in the veterinarian medicine field, work in the routine of the hospital and also to improve techniques of diagnose and treatments process for the little animals diseases. Within the period of training were followed several cases of disease, twelve of them vvll be explained ahead on this work. xii 1. INTRODU9AO A preocupa<;:ao e a procura crescendo animais, o gradativamente S8 fazendo 85t89iO curricular pois 0 discente de urn medico experi~ncia por tratamentos na area a forma9ao passe entre a vida academica ultimo colocando durante a descric;ao respectivas etiologias, caracteristicas e sua correspondente quadro de medicos e seus respectivos local veterinarios esquemas habilitados. e a vida profissional, a verdadeira rotina de trabalho assim em pratica todo seu conhecimento de casas clinicos baseando-se 0 v~em de pequenos e sua a lase de graduayao. curricular, Descreveu·se de profissionais de acompanhar de estagio e profilaxias, e cirurgica e0 veterinario, Fai realizada por parte dos proprietarios medica necessaria tern a oportunidade adquirida de clinica de em literaturas clinicas, acompanhados atualizadas metodos durante 0 descrevendo-se de diagnosticos, perfodo suas tratamentos discuss~o. estagio curricular; e funcionarios, de vacina~o especie como caracteristicas de atendimentos e desverminac;ao. fisicas, realizados 2. RELATORIO TABELA DE CASOS - ESTAGIO 1 - Casuistica de cases CURRICULAR cHnicos gerais acompanhados durante a estagio curricular Casuistica Brucelose Colite Conjuntivite Demodicose Dermatite Alergica a Pulga Dermatite Cr6nica Dermatite Umida Aguda Dermatofitose Diabete Melito Displasia Coxofemoral Doenc;a de Disco Intervertebral Erliquiose Fenda Palatina Secundaria A Trauma Fratura Transversa Distal Umero Gastrenterite Inespecffica Giardiase Hiperadrenocorticismo Hipersensibilidade a Picada de Inseto Hipotireoidismo Insuficiencia Renal Cr6nica Intoxica~o por Ingestao de Tinta Domestica Intoxica~ao Organoclorado/Hidrocarboneto Ceratoconjuntivite seca Leptospirase Lipoma Luxa~o da Articula~o Escapulo Umeral Milase Mucocele Sublingual Neoplasia Mamaria Neoplasia Oral Osteoartrite Otite Externa Papiloma Intra Oral (Papiloma Virus) Peritonite Infecciosa Feline Piodermite Superiicial Piometra Politraumatismo Traqueobronquite Vi rose Ines~edfica em Gaes 01 01 02 02 03 02 02 em gatos 01 01 02 04 02 02 03 01 01 02 02 01 01 02 01 01 01 01 01 02 02 01 01 02 01 04 01 02 07 01 01 07 01 01 02 01 02 01 total 01 01 02 02 04 02 03 02 04 02 02 03 01 01 03 03 01 01 02 01 01 01 02 02 01 01 02 01 04 01 02 07 01 01 07 03 01 02 01 TABELA 2 - Casufstica o estagio de procedimentos curricular Casuistica Bi6psia Caudectomia Excisao da Cabe~a do Femur Excisao de Glandula Salivar Excisao de Tumor Superficial Extrayao Canino Supranumerario Fenda Palatina Mastectomia Parcial Neoplasia Oral Onicectomia Orquiectomia Ovariohisterectomia Osteosslntese de umero Papilomatose Intra Oral Piometra Remo~o Completa Tartaro Dentario cirurgicos acompanhados em dies 05 11 01 em gatos 01 01 01 01 02 01 04 06 01 01 01 11 02 02 04 02 durante 0 total 05 11 01 01 01 01 01 02 01 02 06 10 01 01 03 11 3. DOENt;:AS INFECCIOSAS Foram acompanhados 10 casas de doen",s estagio curricular, dos quais serao relatados infecto-contagiosas durante Can ina, Erliquiose Leptospirose 0 canina e Peritonite Infecciosa Felina. Os outras casas acompanhados poderao ser observados abaixo (TABELA 3). TABELA 3 - Casuistica de doen",s infecto-contagiosas acompanhadas durante estagio curricular em dies 01 03 02 casuistica brucelose erliquiose leptospirase 3.1. total 01 03 02 01 02 01 em gatos 01 peritonite infecciosa felina traqueobronquite infecciosa vi rose inespecifica 02 01 0 01 LEPTOSPIROSE CANINA 3.1.1. Etiologia As leptospiras dos animais multiples sorotipos, icterohaemorrhaqiae, gato tambem sao espiroquelas silv8stres, S8 domesticos move is e filamentosas e 0 homem. S8 associ am Leptosoira canicola e os que infectar par sorovares doen", clinica (SHERDING, 1998). a leptospirose e Leptospira da leptospira, que infectam A Leotospira canina incluem qripootyphOS8. somente a maiaria inferrooans os ca8S passui a Leotospira Apesar do apresentam a 3.1.2. Epidemiologia Segundo LAPPIN quanta no suburbano. (2001), a infe~o par leptospira ocorre sao diagnosticados Os casas cHnicos tanto no meio rural mais comumente no verao e no inicio do Dulona. 3.1.3. Transmissao Os animais recuperados eliminam as microorganismos meses ou ate anos, estes microorganismos ou da pele desgastada tambem penetram atrav9S da urina par no corpo atraves da mucosa transmissao de animais ou seres humanos sadios. A par vias transplacentarias, venerea, pelo ambiente (alimentos, da S8 agua, solo e fomites contaminados) e par ferimento de mordedura. Roedores e animais silvestres sao reservat6rios 3.1.4. de leptospiras 1998). Patogenese De acordo aproximadamente com SHERDING em 7 dias ap6s a Na leptospiro.e causar 3.1.5. (SHERDING, insuficiencia os 6rglios (1998), as sinais clinicos desenvolvem-se exposi~o com a leptospira. de predile,ao renal e/ou lesionar slio os hepat6citos os rins e 0 (SHERDING, figado, podendo 1998). Sinais clinicos Anorexia, depressao, muscular generalizada, taquipneia normal mente observados em caes com doen98 clinica superaguda. tambem febre, palidas epistaxe e coagula9lio podem evoluir hepatica. mucosas e taquicardia. intravascular rapidamente disseminada Pode ocorrer v6mito equimose, (CID). As infec¢es para a morte antes da manifesta9lio e sao Estao presentes melena, superagudas da doen98 renal ou (LAPPIN,2001). Na forma subaguda os sinais clinicos ou renal na fase oligurica au anurica s~o: febre, depressao, doenya hepatica (LAPPIN, 2001). 3.1.6. Diagn6stico LAPPIN (2001) afirma que superaguda), anemia leucocitose regenerativa 0 hemograma completo revela leucopenia (fase com ou sem desvio para a esquerda, (devido hem61ise au perda de trombocitopenia, sangue) au anemia arregenerativa (casos de doenc;ahepatica ou renal). o perfil bioquimico hipoalbunemia, sefico hipocalcemia, revela hiponatremia, azotemia e elevayao transferase ), AST ( aspartato transaminase) altera¢es hipocalemia, das hiperfosfatemia, enzimas AL T (alanina e FA ( fosfatase alcalina ), devido hepaticas, renais, gastrointestinais ou acidose. A urinalise revela bilirrubinuria, isostenuria, cilindros granulares e eleva<;Eio do numero de granul6citos e eritr6citos. A radiografia pode revelar renomegalia, hepatomegalia e infiltrados pulmonares intersticial au alveolar. Em cases de leptospirose mineraliza.,ao do c6rtex e da pelve renal. A sorologia e cr6nica pode ocorrer realizada atraves do teste de aglutina.,ao microsc6pica 'TAM), tendo titulos positivos, sendo sugestivos de lepstospirose titulos maior ou igual a 1:300 e maior ou igual a 1:1.000. (LAPPIN,2oo1). De acordo com SHERDING (1998), a leptospira sao microorganismos de crescimento mais lento, de dineil cultivo e identificayao pratico de diagn6slico 0 conjunto dos nos flufdos e tecidos, sinais clfnicos com 0 meio a resultado sendo da sorologia. 3.1.7. Diagn6stico diferencial Devern contagiosa ser canina. exclufdas possibilidades toxoplasmose. da piroplasmose, ocorrencia intoxicayaes, e nefrites nao provocadas por leptospiras (BEER, 1999). de cinomose, uremias extras hepatite renais 3.1.8. Tratamento e A fluidoterapia intensa quando (LAPPIN, ja indicada houver para corre~o da desidrata~o. comprometimento renal, com Realizar usc 0 diurese de furosemida 2001). Segundo ALLEN (1993), a dose recomendada e de furosemida 2 - 4 mg/kg EV ou 1M, BID ou TID. SHERDING (25.000 (1998), a 40.000 casos cita unidadeslkg), de leptospiremia, a antibioticoterapia com 0 uso 1M ou EV, a cada 12 horas durante diidroestreptomicina (15 mg/kg), 1M, a de penicilina G 2 semanas, cada nos 12 horas durante 2 seman as. Segundo LAPPIN 2,5 a 5,0 mg/kg, (2001), a cada a doxiciclina 12 horas durante administrada por via oral na dose de 2 semanas seguida penicilina dever ser usada para eliminar a fase de carreador 3.1.9. por terapia com renal. Preven~o SHERDING leptospirose. recomenda (1998), Para ocorrer imunidade urna prima ria vacinayao rotineira contra a vacina-s8 as caes com 9, 12 e 15 semanas de idade. A vacinac;ao €I anual, mas devido a durac;Ao da imunidade transmitida pelas 8 cepas de leptospira nas vacinas polivalentes ser em media de 6 a meses, nas areas endemicas as vacinas devem ser mais frequentes (a cada 4 - 6 meses). Precauc;<les agua contaminadas iodo como 0 BERR e higiene apropriadas em rela,lIo devem ser tamadas. Recomenda-se 0 a exposi~o de urina e usa de desinfetantes de povidona. (1999), recomenda que os animais animais sadios, para evilar a contamina~o. doentes devem ser separados de 3.1.10 Caso clinico Canine, o macho, paciente present';a ictericia, de ratos na moradia carrapatos. Nao apresentou A suspeita o vernita, diarreia de sangue revelou 0 perfil bioquimico sora icterico na proporl'ao mato, com podendo haver hist6rico de presenc;:a de e desidratac;:ao. para doenyas com EDTA para hemograma serica e sorologia hemograma eosinofilia. com bastante kg. atrasadas, foi intern ado em local de isolamento colheita para bioquimica vacinas cHnica foi de Leptospirose. o paciente foi realizada 4,74> Boxer, 1 ana e 5 meses, 26.000 apresentava infecciosas completo e e sem EDTA para leptospirose. leucocitose, revelou e soro reagente neutr6filos ALT aumentada bastonetes 297,2, para ~ 8umentados, creatinina interrogans 2,35, ureia icterohaemorragie 1 :400. o paciente foi tratado o paciente recebeu com doxiciclina 2,5 - 5,0 mgikg, VO, BID, durante 15 dias. tratamento em casa com 12 dias. Foi agendada alta 3 dias reconsulta ap6s internamento 0 e prescreveu-se 2,5 - 5 mg/kg, a cada 12 haras, VO, par mais doxiciclina ap6s 0 terminG do medicamento 3.1.11 Di5CUSSaO do caso clinico o diagnostico diagnostico o paciente necessario baseou-se laboratorial, nc:io chegou tratamento o exame de sorologia que encaminha medidas necessaria As terminayao da anamnese, positiva estado hepatico foi realizado os dados indicam da leptospiremia. sinais clinicos e para leptospirose. critico na clinica, nao se fazendo ou renal. pelo LACEN para as autoridades ( Laboratorio publicas, em relac;aa ao caso, como controle e procedimentos literaturas da abtenr;ao a sorologia em de suporte, Estado), contaminac;ao atraves incluindo Central responsavel de roedores do pelas no ambiente da de profilaxia. a penicilina Os antibi6ticos como inibem antibi6tico de imediatamente eleiyao para a multiplicayao a da bacteria e reduzem hepatica e renal. as complicac;6es dose de 2,5 a 5,0 mg/kg, quadro, alem fatais da infeC9i3o, como a insuficiencia Na Clinica Veterinaria obtendo-se da conscientizac;ao prevenc;ao da doen", 3.2. EIRLIQUIOSE Santa Monica um sucesso da gravidade €I utilizada a doxiciclina na significativ~ e dos em que se devem ser tomados, na resoluc;ao metodos de do higiene e par parte dos proprietarios. CANINA 3.2.1. Informa~Oes gerais A eirliquiose recentemente destaque canina confirmada e uma doentya como zoonose. na midia e entre os veterinarios grande proporc;ao de caes militares relativamente comum Ela se distribui mundialmente dos caes, e alcanc;ou durante a Guerra do Vietna, quando uma contraiu a doen~. e prevalente A eirliquiose 0 ano inteiro devido sua natureza cronica e insidiosa, ao inves de soments nos meses quentes do ana (COUTO, 1998). 3.2.2. Sin6nimos Segundo BREITSCHWERDT (1997) a eirliquiose tambem como riquetsiose canina, tifo canino, pancitopenia hemorragica idiopatica, febre hemorragica pode ser encontrada canina tropical, sindrome canina e molestia do cao rastreador. 3.2.3. Etiologia A erliquiose e causada pela Ehrlichia microorganismo circulantes riquetsial pleom6rfico (BREITSCHWERDT, 1997). canis (cepa mononuclear), que infecta as celulas um pequeno mononucleares [0 3.2.4. Transmissao De acordo Rhipicephalus reservatorio da durante LAPPIN canis transmitido microorganismo 0 (2001), marrom par 0 que pelo age transfusoos das picadas a partir do hospedeiro (2001) cita que e transmitida dos caes) tambem e atraves a fase aguda da molestia COUTO a erliquiose (carrapato Ehrlichia e microorganismo ingerem com sanquineus sanguineas. dos carrapatos. infectado, carrapato como vetor e 0 Os carrapatos mas isto deve acorrer em cAes. perfodo de incubagao ceorre entre 0 7° e 0 21° dia ap6s a infec<;!lo. 3.2.5. Patogenese Segundo BREITSCHWERDT (1997) apos infectado entra na fase aguda da erliquiose, Durante este periodo, 0 periodo 0 de incubagao, que S8 prolonga microorganismo multiplica S8 dentro mononucleares do figado, do bayo e dos linfonodos, causando linforreticular do bal'O e do ffgado. Qutros 6rg805 produzindo devido como pulm6es, progressivamente sequestra durante e destruiyao a fase aguda das devida das celulas linfadenomegalia sao transportadas ao endotelio A anemia supressao e para vascular, A trombocitopenia plaquetas. a cao ocorre ocorre a destruiyao de eritrocitos A fase subclinica caracterizando-se da infecyao pela persistencia aus~ncia de sinais clinicos. efetiva infectadas aderindo-se vasculite e infecyao do tecido subendotelial. ao consumo, acelerada As celulas rins e meninges 0 par 2 a 4 semanas. contra o (BREITSCHWERDT,1997). Os ocorre 6 - 9 semanas ap6s da trombocitopenia, leucopenia caes montar microorganismo incapazes ficam de a inoculayao, e anemia resposta cronicamente na imune infectados II 3.2.6. Sinais clinicos Os sinais clinicos variam ocorre febre, corrimento dispneia, linfadenopatia, petequias. Na fase subclinica frequentemente estao bioquimicas suavas. depressao, parda nas diferentes Qculonasal infesta~o fases Durante evidente Podem-se par mucosas carrapatos e frequentemente cHnica, dar uveite infiltrados anterior au hepatomegalia, pulmonares posterior, pOliuria, dolerosas.Pode oearrer (LAPPIN,2001 intersticiais edema corneano, polidipsia, abdominal, e evidencia sons retinite paresia, convulsOes, rigidas, de pulmonares ou alveolares, articula<;6es infeCf;6es bacterianas as carrapatos hematol6gicas estao ausentes e ocorre hemorragia, linfoadenopatia, esplenomegalia, dispneia, aumentados, parda de peso, altera<;6es os carrapatos palidas, Na fase aguda anorexia, anormalidade identificar a fase cr6nica peso, da infecy~o. au purulento, nao ha nenhuma ausentes. de serosa perivascular, arritmias, aumentadas e secunda ria devida a imunossupress~o ). 3.2.7. Diagn6stico Segundo hemograma BREITSCHWERDT completo que revela (1997) anemia aplasica, trombocitopenia, a anemia achado de E. canis nos geralmente m6rulas s~o encontradas 0 perfil infe~o. hiperglobulinemia azotemia, de bilirrubina fluorescencia total. da atividade 0 50rol69ioo indireta esfregac;os nas duas serico e hipoalbunemia. a eleva9~o revela de se da atrave5 (IFA), com tftulos positives. da A citologia sangue semanas das da revela frequentes dos a sericas, sao AL T, FA e a eleva<;iio tecnica 0 mas em seguida proteinas menos do anemia periferico, primeiras sericas atraves pancitopenia, aumento As anormalidades das enzimas se diagn6stico varia em grau e gravidade. so mente bioqufmiea 0 arregenerativa, antioorpos a de por I. 3.2.8. Tratamento ° tratamento de suporte deve ser fornecido quando indicado. A antibioticoterapia com 0 usa de tetraciclina 22 mglkg, va, a cada 8 horas durante 14 ° - 21 dias; doxiciclina 2,5 - 5,0 mglkg, va, cada 12 horas par 10 - 14 dias. cloranfenicol caes tambem com citopenia. terapeuticas, eficazes e eficiente mas sua recomendabilidade Evidencias recentes sugerem em caes com erliquiose. de 5 mg/kg, SC, repetido em 14 dias e questionavel enrofloxacina 0 dipropionato e eficaz em dies em de imidocarb em doses na dose com erliquiose refrataria e em caes com infecyao mistas par E.canis e a Babesia canis (COUTO,1998). 3.2.9. Prognostico De acordo com LAPPIN (2001) aguda e variavel 0 prognostico a raservado para aqueles e bom para dies com erliquiose corn erliquiose cr()nica. 3.2.10. Preven9!io A administra~o de baixas doses de tetraciclina (3 mgi1<g,va, cada 24 horas) ou de doxiciclina (1-2 mg/kg, va, cada 24 horas) nas areas endemicas, impedira a ingesteo do microorganismo pelo carrapato, atraves da pieada deste no hospedeiro infectado (COUTO, 1998). 3.2.11. Caso clinico Yorkshire Terrier, macho, 11 anos, peso: 3.345 kg, esteve em janeiro de 2003 no Norte do Parana e depois de vinte dias apresentou emagrecimento progressivQ clinica foi de e v6mito. 0 proprietario erliquiose. Fai realizado naD procurou recursos coleta de sangue de imediato. para exames A suspeita de hemograma completo e bioqufmica serica. o branca hemograma revelou-se nao revelou leucopenia. altera90es na serie vermelha, 0 perfil bioquimico serico mas revelou na sarie aumento na 13 atividade da enzima AL T e hiperglobulinemia. as resultados aumentaram a suspeita de erliquiose. Fai prescrito doxiciclina 10mg/kg a cada 12 heras por 10 dias e duas aplica¢es de diminazeno diaceturato 3,5 mglkg, com intervalo de 10 dias. o proprietario interrompeu dia do suposto diminazeno diaceturato com 0 8 dias de tratamento. a medicac;ao com apenas No decimo tratamento 3,5 mglkg. foi aplicado Aconselhou-se a segunda 0 proprietario dose de a continuar antibiotico e retarnar para realizar novo exame de sangue para var a doenya esta sob controle e S9 ha necessidade de retornar 0 tratamento. S9 Dois dias apas a reconsulta 0 proprietario retomou, relatando a presen9'l de vamitos onde foi suspenso a administra.,ao do antibiatico. Peso atual: 3.670 kg. Apresentou 41' C , apatia e inapetencia. A suspeita clinica foi de intercorrencia de erliquiose. Fai realizada a coleta de sangue para exame perfil erliquiose.O resultado do novo exame apresentou leucopenia, eleva.,ao da atividade da enzima AL T e sugere erliquiose crOnica. Continuar com tratamento anterior. Apos indicado 1 semana houve melhora significativa termino do uso do antibiotico e rapetiyao 0 do quadro clinico, onde dos exames 7 dias ap6s foi Peso atual: 3.850 kg. 3.2.12. Discussao do caso clinico o diagnastico do Parana, palos baseou-se na anamnese pelo histarico da presen9'l no Norte sinais clinicos e pelas altera~6es dos exames laboratoriais sugestivos de erliquiose. Nao foi realizado sorologia para a detec.,ao de Ehrlichia canis. Na Clinica Veterinaria Santa Monica notou-se uma grande infesta9ll0 em caes por carrapatos, Recomenda·se que felizmente ainda como auxiliar no controle de carrapatos variabilis), nao tambem 0 uso de selamectina cuja aplica9ll0 e mensa!. desencadeiaram a doenc;a na dose recomendada clinica. pelo fabricante, (Rhipicephalus sanquineus e Dermacentor 14 A fase subclinica pode persistir par ate 5 enos em caes naturalmente infectados e apesar persistimcia Davido da elimina98.o do microorganismo deste de forma intracelular, esta persistencia apresentaram e alertado doenc;a clinica possibilidade da manifestac;ao resultando ao 0 de infestados tratamento definitiva para a e realizado fase, pode cAes que haver infecyao. ainda par carrapatos, clfnica de doenyas transmitidas Nao existe urn exame diagnostico conseqOentemente proprietario mas que fcram nesta na fase crOnica da naG sabre a par carrapatos. detecc;:aode erliquiose, com base nas suspeitas cHnicas. 3.3. PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF) 3.3.1. Etiologia Os coronavirus felinos (FCoVs) sao apenas dois membros da grande familia dos virus de ARN Coronaviridae. involucro, de filamenta Os coronavirus com forma esferica estruturais principais - unico e em sentido positiv~, denominada s~o agentes virais grandes (ate 220 nm), eontendo e pleomorfica, a nucleoproteina forma9-3o do centro nucleocapsideo cujos virions eontem (N) que circunda 0 tr~s proteinas ARN dos virions, e duas glieoproteinas viral para a de superficie, a proteina de membrana (M) e a proteina espicular (S), que e maior (BARR,1997). Os clinicamente gatos podem ser infectados mais importantes sao 0 com diversos eoronavirus eoronavirus enterico felino. Nao existe metodo conclusivo de diagnostieo diferenciar afins. Os virus da peritonite infecciosa felina (FIPV) e entre a exposiyAo de gato ao virus da peritonite infecciosa 0 que possa felina e ao coronavirus enterico feline (BARR; et ai, 1997). 3.3.2. Epidemiologia De acordo com SHERDING (1998) distribui-se mundialmente como 0 leao, suc;uarama, guepardo, do-deserto, 0 virus da peritonite infecciosa felina nos gatos domesticos e afeta tambem os Felidae exoticos, onc;a pintada, leopardo, caracal, cerval e lice-europeu. lince-americano, gato- 15 3.3.3. lransmissao Os coronavirus transmissao sao eliminados e Iransplacentaria nas fezes improvavel. e nas secrecyOes Acredita-se que a oronasais. infecyao A ocorre primariamente por ingestao ou inalayao do virus (LAPPIN, 2001). 3.3.4. Patogenia Segundo BARR (et, al,1997) os coronavirus penetram nas celulas mediante fusae direta entre inv61ucra 0 hospedeiro. Primeiramente 0 viral e a membrana plasmatica da celula do FcoV replica-se nas celulas epiteliais faringeas, respiratorias ou intestinais. A infecyao pelo FECV ocorre principalmente a nivel de celulas intestinais. A enterite por FECV e clinicamente inaparente ou branda. Apos a replicar;:ao dos FIPVs nas celulas epiteliais, ocorre mon6citos distribuem 0 FIPV sa.o as macr6fagos, virus sistemicamente. particularmente viremia associada a celulas, e as As celulas-alvo para a replicar;:ao de as existente nos orga.os reticuloendoteliais. 3.3.5. Fatores de risco Os animals ocorre mais jovens eslao mais susceptive is a ocorrencia da doenc;a (a PIF freqOentemente em gatos entre 6 meses e 5 anos de idade, mas podem-se afetar gatos de qualquer idade). 0 confinamento do grupo constitui um dos fatores de risco principal mente ambientes domesticos de muitos gatos e gatis de ra>" pura. A infecyao viral intercorrente pelo virus da leucemia felina (VLF) ou 0 virus da imunodeficiencia felina (VIF) sugere um dos fatores de risco para a ocorrencia da peritonite infecciosa felina (SHERDING,1998). 3.3.6. Sinais clinicos LAPPIN (2001) cita que a replica9iio enterica comumente resulta em febre, vomito e diarreia sao auto-limitantes muc6ide. Nas infecy6es e geralmente causadas respondem pelo FECV, aos cuidados os sinais clinicos de suporte dentro de 16 dias. A PIF resulta em sinais clinicos como febre e perda de peso nas formas e nao-efusiva da doen9CI. Mucosas gatos. e urna A PIF e geralmente das causas 0 tamanho anos de idade. ser podem ser palpadas baloteada, e no omenta, (doen<;a cronica) a margem renal normal mente pulmonares mais comuns do figado pequenos e num padrao QU petequias sao observadas no e comum; ocasionalmente respirat6rio em gatos urna anda massas e irregular. restritivo (doen<;a aguda A efusiva em alguns menores ou aumentado de 2 e a margem de liquido pade (piogranulomatosas) mesenterio enos intestinos. ou aumentados e cardiacos abafados. de ictericia pode estar normal Oistensao abdominal irregular. freqOentemente palidas Os rins podem estar ou elusao subcapsular); efusao pleural pode resultar em dispneia (superficial e rapido) bern como em Os machos algumas vezes apre~entam sons aumento escrotal resultante de acumulo de liquido. A uveite anterior e a coriorretinite ocorrem mais freqOentemente manifesta~o. SNC, na forma nao-efusiva Doenc;a piogranulomatosa resultando em uma variedade da doenc;a e podem pode desenvolver-se de sinais ser sua unica em qualquer neurologicos como local do convulsOes, paresia posterior e nistagmo. 3.3.7. Diagn6stico De suspeito acordo com SHERDING e diagnosticado (1998) 0 diagnostico com base nos sinais clinicos da em conjunto com achados que a sustentem em varias avalia¢es anamnese habitat. deve ser precisa, 0 hemograma neutropenia, completo a desvio (imunocomplexos?), (polic10nal:gama, principal mente proteinas alIa e bioquimico serico revela eleva920 e azotemia. bilirrubinuria.A Como resultado sao aumentadas, A e seu neutrofilia ou neutrofilicas hiperglobulinemia (400-700mg/dl).O perfil da AL T, da FA, dos acidos biliares e da bilirrubina da urinalis9, organica os seguintes: inciusOes hiperfibrinogenemia podem estar radiografia revela derrames (abdominais (fig ado e rim) e inliltra\'ii0 derrame geralmente de exposi\'iio laboratoriais. nao-regenerativa, linfopenia, plasmaticas beta), e em relac;Ao a idade do animal revel a anemia esquerda, PIF e no potencial (pulmao).Os aparencia (amarelo, presentes proteinuria e e toracicos), organomegalia aspectos claro, da analise pegajoso, do fluido espumoso do e 17 fibrinoso), proteinas (4-10 g/dl; gamaglobulina> 32%, albumina <48% e propor,.ao AlG 0,81), leuc6citos (1.000-20.000 celulas/mcl), citologia (exsudato piogranulomatoso). A analise do fluido cerebroespinhal revela proteinas (90-2.000 mg/dl; geralmente > 200 mg/dl), mononucleares), sorologia leuc6citos (90-9.250 celulas/~l; neutrofilos > (tftulo alto de Ac-Cv au elevayao de quatro vezes) e histopatologia (vasculite e inflama,.ao piogranulomatosa). 3.3.8. Tratamento a tratamento de suporte como fluidoterapia parenteral e indicado para manter a hidratac;ao. A terapia de faringostomia. transfus6es severa. nutricional Realizar s~o sanguineas Os antibi6ticos atraves drenagem de sonda-nasogastrica, da cavidade necessarias sa.o utilizados nos casas para 0 de gastrotomia au corporal para aliviar dispneia. As de anemia controle das nao-regenerativa infecr.;;aes bacterianas complicantes. (SHERDING,1998). Os antiinflamat6rios-imunossupressivDs sao utilizados, como a prednisona va, SID, 0 clorambucil 20 mg/m', va, cada 2-3 semanas, a ciclofosfamida 50 mg/m', va, a cada 48 horas ou a mefalana 2 mg/m', va cada 48 50-100 mg/m'/dia, haras. Oftalmicos t6picos sao utilizados para uveite como acetato de prednisona a 1%; 2-3 gotas/olho, a cada 6 horas, atropina a 1%; 1-3 gotasiolho ate cada 6 horas para manter a midriiase. (SHERDING,1998). Os tratamentos antivirais (geralmente experimentais t6xicas para tern sido utilizados, 0 com 0 usc de drogas usa em gatos) como ribavirina, (AL T) e aciclovir. Os imunomoduladores azidotimidina tambem est~o sendo utilizados porem com eficacia nao-estabelecida - como por exemplo, interferon, propionibacterium acnes e tioproeina (SHERDING, 1998). 3.3.9. Prognostico LAPPIN (2001) cita que a maioria dos gatos com sinais clinicos sistemicos de PIF morrem ou requerem eutanasia dentro de dias a meses apos forma efusiva da doenya sugere prognostico desfavoravel. 0 diagnostico. Dependendo A do sistema 18 organico envolvido e da gravidade dos sinais clinicos polissist~micos, a doen9<3 nao-efusiva terc3.o sobrevida responder antiinflamat6rio a tratamento e tem progn6stico variada. Gatos au a enuclea<;ao com PIF as gatos com pod em ocular dots) olho(s) acometido(s) melhor do que gatos com PIF sistemico. 3.3.10. Preven<;ao Apesar das particulas virais do F1PV poderem sobreviver em secrec;Oes secas par 7 semanas au mais, as desinfetantes De acordo com SHERDING com urna cepa viva modificada e em 1991 como vacina intranasal mucosas nasal e intestinal. Ela urna resposta de anticorpos varias do cepas FIPV. intranasal mente, comuns inativam (1998) a preven<;ao sensfvel a C do FIPV, que TO (IN). Esta vacina nao estimula sensibiliza anima is humorais-minima, A vacina e a virus (LAPPIN, se de atraves vacina<;ao tornou dispon[vel a imunidade local das 58 a doen~ mas protege administrada 2001). da da PIF par disparar cruzadamente em 2 doses de 0,5 contra ml cada, 3 a 4 semanas de intervalo, com 16 semanas de idade au com mais. Recomenda,Oes para a controle da PIF em situa,oes de gatil: isole as gatos com sinais de PIF. S6 permita a entrada de gatos noves que possuam titulos de AcFIPV negativos. nao acasale infectados Utilize somente gatas cadastradas gatas que apresentam par PIF. Utilize boas instala,6es evita<;ao da superpopula<;ao) 3.3.11.Caso hist6ria (SHERDING, (par exemplo, de acasalamento; produzirem boas praticas gatinhos de higiene e clinico Persa x Siames, 6 anos, femea, peso: A paciente foi intern ada 3.250 39° C. Foi realizada coleta temperatura completo e bioquimica serica. leuc6citos emagrecimento ha 3 dias. Apresentou exames hemograma o resultado kg, apresentou para Apresentou revelou de 1998). progress iva ha algum tempo, v6mito de tricobezoares inapetencia. no programa anterior e defini~o de sangue tambem diagn6stica. para exames; do hemograma nao revelou alterac;6es da serie vermelha, 6,1, bastonetes neutr6filos 305 , neutr6filos segmentados porem 4,514 19 e linfacitos 1,098 Leucopenia e linfopenia. 0 perfil bioqu[mico serico revelou aumenlo da ALT:247, 4, aumenla de AST:102, albumina normal: 2,9 e globulina normal: 4,3 . Resultados Realizada e clinica sugestivos eutanasia de peritonite intracardiaca infecciosa felina. 3 dias apas 0 internamento. 3.3.12.Discussao do casa c1inico o diagnostico presuntivo base nos sinais clinicos Foi esclarecido o pacienle, durante como caquexia a outros 0 infecciosa dos exames ao proprietario possibilidade de contaminayao clinica, de peritonite e resultados sabre felina, foi estabelecido com laboratoriais. a gravidade da doentya e sobre a gatos. internamento teve uma evolugaa negativa do quadro resultante da inapetemcia, e instalayao de ictericia no abdome. a proprietario optou para impedir complicac;6es pela eutanasia, e para aeabar indicado palo veterinario com a sofrimento respons8vel, do animal. A iiteratura cita que a prevengao da PIF se da atrav;,s da utilizagao da vacina'Y8o, mas ainda n~o se tern uma vacina confiavel para a preven~o da PIF. 20 4.DISTURBIOS DO SISTEMA Durante endocrin~s, TABELA 0 estagio as quais ENDOCRINO curricular foram acompanhados 7 casas de disturbios ser~o relatados a seguir. 4 - Casos de disturbios end6crinos acompanhados durante 0 estagio curricular casuistica em caes diabete melito hiperadrenocorticismo hipotireoidismo 4.1. HIPOTIREOIDISMO 4.1.1. Etiologia Anormalidades produc;ao insuficiente a forma estruturais 02 da tire6ide Em caes da glandula. 0 de problemas Normalmente imunomediado certamente de tireoidite existem fatores caracterizada A atrofia originar-se da primario mais comuns nesta da glandula tire6ide. bern idiopatica A par infiltraC;80 difusa as fatores que desencadeiam sao e propria tire6ide, compreendidos, da glandula a mas tire6ide e por perda do paremquima e substituiyao por tecido adiposo. Nao existe inflamat6rio, remanescentes. geneticos. nao na as achados caracterizado na tire6ide. linfocitica podem hipotireoidismo s~o a tireoidite linfocitica e a atrofia idiopatica de Iinf6citos, plasm6citos e macr6fagos mesmo nas areas A causa da atrofia ser uma doent;a regenerativa linfocitica 01 02 au funcionais tireoidite linfocitica e urn disturbio infiltrado 04 01 mais comum da doenc;a, resultando desenvolvimento total EM CAES de harmonias tire6ideos. normal mente destruiyao doenc;:a em gatos 04 auto-imune (NELSON, em que existem idiopatica da tire6ide primaria ou representar 2001). foliculos pequenos e desconhecida, 0 ou mas pode estagio final da tireoidite 21 De acordo disfun~o com NELSON (2001) nas celulas tireotr6picas hipotireoidismo 0 secunda rio resulta da hipofisarias que dificulta a secrec;ao estimulante da tireoide (TSH) e de deficil!ncia" secundaria" na sintese e na secrec;ao do hormonio TSH. tire6ideo. A atrofia folicular 0 hipotireoidismo de tireotrofos tire6idea o hormonio secundario hipofisarias ou drogas hipotireoidismo terciario supra-6ptico e paraventricular, relatos 4.1.2. pode ser conseqOencia hipofisaria e definido (TRH) essa como deficilmcia devendo sar admitida foram documentados da falta de de destrui~o [rara] au supressao deficiencia na secre~o peptidergicos na secre<;llo secundaria como da funyao [comumj). por neurOnios de TSH e atrofia folicular caes, em gradual mente em virtude (p.ex., glicocortic6ides de tireotropina secrec;:ao insuficiente hormoniog,mese tambem (p. ex., neoplasia por hormbnios liberador ocorre do hormonio de TRH, da tire6ide. rara.Defeitos em caes, mas sao raros do nos nucleos provoca Nae ha conglmitos (NELSON, na 2001). Sinais clinicos De acordo com CHASTAIN comuns em dies com hiperpigmenta9Bo primariamente glandulas cHnicos cardiaca cut/mea, afetadas da cauda, sao: mixedema fisica, infertilidade sao: pelagem sao, a base letargia baixa, e PANCIERA hipotireoidismo ressecada geralmente, embotamento em machos au e a regiao mental, e femeas, os sinais clinicos bilateral com seborreia. a extremidade das orelhas de pele pode ser evidente (1997) alopecia da lombar As cauda, lateral. intolerancia sem areas a area Outros das sinais aD frio, freqOemcia constipac;:ao e ganho na cabe9B, mais ou particularmente de peso. 0 sobre os olhos e ombros, A ocorrencia insidiosa. tambem da deficiencia Os sinais podem (Iocomoc;ao clinicos resultar primaria de sinais clinicos rigida e lenta), neuropatia de deficiencia mental (como hipoadrenocorticismo antidiuretico) , crescimento (CHASTAIN atfpicos, (claudicac;ao, concomitantes hormonio de hormonios pod em ser inespecificos. retardado como os associ ados arrastamento e sinais secundario e PANCIERA,1997). e tireoidianos As apresentac;Oes a lenta e ocultas miopatia das patas), estado de afecc;Oes ou aumento endocrinas da secreyao do 22 4.1.3. Diagnostico o hipotireoidismo superdiagnosticada exercicios canino e a dermatotopatia aten~o cuidadosa glandula tire6ide ou a urna das doenyas animais. A obesidade, 0 diagnostico dos sinais definitiv~ clinicos mais a intolerimcia canina levar a baixas medi¢es podem tire6ideos em ca8S eutire6ideos. a provavelmente sao comuns na popula~o Varios fatores nao-tire6ideos requer constitui na clfnica de pequenos a de meia idade. harmonics sericas de de hipotireoidismo e aos achados canino de bi6psia da demonstra9ilo de baixas concentrac;oes sericas de harmonics tireoideos, que nao sao responsivos a administra.,ao de TSH (PETERSON, 1998). PETERSON (1998) cita os seguintes testes laboratoriais de triagem: o hemograma completo normocr6mica hipercolesterolemia como de T 4 e essencial exame Tambem serico do menos comum. A baixa menor valor diagnostico. tireoidopatias nao-regenerativa bioquimico bioqufmica no diagnostico do hipotireoidismo. repouso de T 4 e T 3 e compativel diagnostico. urna anemia perfil identidade e urn achado hipertrigliceridemia possuem cnde pode estar presente normocitica.O 0 achado valores a A concentra~o serica basal As concentrac;aes sericas de T 3 de baixas concentrac;aes com hipotireoidismo se encontram tern hipotireoidismo. baixos sericas de , mas nao e absolutamente em caes com varias nao- e em caes tratados com glicocortic6ides. Quando uma concentrac;.ao serica de T ~ baixa, falha em subir adequadamente apos a administra.,ao de TSH bovino, no teste de estimula.,ao com TSH, confirma-se diagnostico de hipotireoidismo laboratorios, mas e basicamente no 0 cao. Os protocolo teste variam entre 0 os seguinte: colete sangue para determinac;.ao serica de T4, administre TSH endovenosamente na dose 0,1 Ullkg, nao exceder 5 U/ciio. Colete sangue 6 horas p6s administra.,ao de TSH para a determinac;ao s';rica de T4. No geral, 0 achado de uma concentra.,ao serica basal que falha em subir em aproximadamente 15 nmol/l e altamente sugestivo de hipotireoidismo. A biopsia tireoidea meio confiavel desvantagem envolvidos. de deste atraves do exame diagnosticar teste histologico hipotireoidismo diagnostico sao os do tecido tireoideo primario riseas em caes. anestesicos constitui urn A principal e cirurgicos 23 4.1.4. Tratamento De acordo com NELSON (2001) a levotiroxina s6dica (T. sintetica) e a droga de escolha para 0 tratamento do hipotireoidismo. A dose inicial e 22 ~glkg de peso corporal (0,1 mg/4,5 kg; dose maxima de 0,8 mg) a cada 12 horas por via oral (VO). Ajuste a dose de levotiroxina sodica com base nos sinais clfnicos e na medic;ao das concentrac;6es sericas de T -t. geralmente 2 seman as apos Monitorar quanto aos sinais de hipertireoidismo for necessaria 0 infcio do tratamento. (poliuria, polidipsis, taquicardia) e se ajustar a dose de levotiroxina sodica. 4.1.5. Prognostico o prognostico depende da causa subjacente do hipotireoidismo. expectativa em de vida de cAes adultos dies filhotes e reservado. com hipotireoidismo 0 prognostico para A primario deve ser normal, dies com hipotireoidismo secundario e terciario e reservado a desfavoravel (NELSON, 2001). 4.1.6. Caso clinico Akita, macho, 11 anos, 20.000 kg, apresentou alopecia bilateral simetrica com hiperqueratose posterior e hiperpigmenta9Bo, e regiBo ceruminosa dos membros e cronica. Proprietario envolvendo anteriores flancos, pesco90, e axilas. tratou as les6es coxas internas e Apresentou de pele durante otite bilateral 5-6 anos.O paciente ja foi castrado (em outra clinica) na tentativa da corre<;ao do problema. Les6es e quadro clinico compativel com hipotireoidismo. Proprietario optou por tratamento clfnico sem a realizac;ao dos exames necessarios. Foi prescrito levotiroxina s6dica na dose de 22 ~g/kg (0,02 mg/kg), VO, BID par tempo indeterminado. Foi marcado retorno para 20 dias, para nova avalia9Bo. Apos 20 dias de tratamento foi realizada a reconsulta, onde foi observada uma melhora significativa de 70% das lesoes de pele, da pelagem e do quadro clinico geral. Foi manti do 0 mesmo tratamento par tempo indeterminado. 24 4.1.7. Discussao do case cHnico o diagn6stico presuntivo foi baseado atraves dos sinais clinicos observados, do hist6rico de permanimcia das lesOes (5-6 anos). 0 proprietario relatou que ja fez varios tipas de tratamento laboratoriais par op~o do e nenhum com sucesso.Nao foram realizados exames proprietario, que afirmou ja ter feitc varios Quiros exames como biopsias cutaneas e raspados de pele sem algum resultado. Pelo desanimo do proprietario optou-se em realizar tratamento clinico com levotiroxina s6dica, para observar a evoluyao do quadro. Foi esclarecido ao proprietario sobre a importltncia da realizayao dos exames laboratoriais como meiDs de diagnostico definitivD, nao havendo mudanyas em sua decisao, devido aos custos financeiros envolvidos. Na CHnica Veterinaria Santa Monica, observou-se bilateral ceruminosa e cr6nica, associ ada 4.2. 0 envolvimento de otite a casos de hipotireoidismo. DIABETE MELITO o diabete melito e um disturbio complexo que resulta da incapacidade das ilhotas pancreaticas de secretar insulina e/ou de a~o deficiente da insulina nos tecidos. Essas anormalidades acarretam final mente a hiperglicemia, glicosuria e sinais clinicos classicos como poliuria, polidipsia, polifagia e perda de peso. 0 diabete mel Ito e uma endrocrinopatia comum em caes e gatos e pode ser fatal se for incorretamente diagnosticada au tratada (NELSON, 1998). 4.2.1. Classifica,ao Segundo NELSON (1997) 0 diabete melito e classificado em: Diabete melito dependente de insulina (DMID) au tipo I: caracterizado pela destrui,ao de cEllulas betas, com perda progressiva e eventual mente completa da secre,ao de insulina. Diabete melito nao dependente de insulina (DMNIO) au tipo II: caracterizado pela resistEmcla e/ou por celulas betas disfuncionais. A secre~o insulina pode estar baixa, elevada au normal, mas e de insuficiente para superar a 25 a resistencia insulina caraeteriza-s8 nos tecidos pela intolerAncia perifericos. Diabete aos carboidratos mel ito secundario: a afe~o secundaria que a resistente insulina concomitante. 4.2.2. Etiologia A diabete melito dependente de insulina tem uma etiologia multilatorial e incluem latores como predisposi<;ljo genetica, infec,.ao, doen98s e drogas antagonistas da insulina (como hiperadrenocorticismo e progesterona), ileite, pancreatite imunomediada em ctles e amiloidose ilhota-especicifica Na diabete meHto nao dependente de insulina, a destruic;Ao nos gatos. das celulas betas naD a carboidratos e devido celulas betas, a resistemcia a constitui altera<;ljo patol6gica predominante. A intolerancia ao prejuizQ insulina de secre9llo nos tecidos de insulina responsivos par parte a mesma das e a acelerac;ao da produc;Aa de glicose hepatica (NELSON, 1998). 4.2.3. Fisiopatologia Cetoacidose Alguns animais nao sao identificados da afec98o, e estes animais para cetoacidose uma respons8veis diabeticos diabetica palo aumento par seus donas nao tratadas (CAD). Quatro na cetogenese apresentando as sinais podem evoluir progressivamente s~o as alterac;:6es e na gliconeogemese: principais deficiencia de insulina, excesso dos hormonios diabetogEmicos (epinefrina, glucagon, cortisoL..) jejum e desidrata<;ljo (NELSON, 1997). Segundo NELSON (2001) absoluta ou relativa recebem aplica~o de insulina Nesses animais de insulina. ha uma deficiencia todos os animais com CAD t~m deficiencia A cetoacidose que cujas relativa ocorre em animais concentrayOes de insulina, podem provavelmente diabeticos estar que elevadas. pelo aumento de niveis circulantes de hormonios diabetog~nicos (epinefrina, glucagon) e a altera<;6es do meio metab61ico (aumento da concentra<;ljo plasmatica de AGL e amino8cidos) que esses animais apresentam resistencia a insulina. Para manter a 26 homeostasia organismo ex6gena. urn equilibria entre a sensibilidade normal da glicose, deve haver a Com a desenvolvimento deficiencia concentrac;ao e resistemcia de horm6nios acorrer duas de Para alterac;:6es insulina, a necessidade da CAD no animal insulina diabetog~nicos critico no estfmulo da cetogemese. devem a de resistencla me sma pode exceder a dose diaria, acarretando A do insulina e a quantidade de insulina secretada pelas celulas beta ou da associ ad as circulantes ao aumento desempenham da urn papsl aumento da sintese de corpos cetonicos, 0 fundamentais no metabolismo: mObilizar;a,o de AGL (acidos graxos livres) a partir de trigliceridies aumento da armazenados no tecido adiposo e altera<;fjo no metabolismo hepatico a partir da sintese de gorduras para promover oxida~o da oxidayao cetogimese. A insulina e de AGL, consequentemente e urna inibidora potente da lipolise, sua deficiencia relativa ou absoluta, faz com que aumente a lip61ise aumentando a disponibilidade de AGL para 0 fig ado, promovendo A a cetoglmese. medida que as cetonas se acumulam sistema tampao do organismo deixa de funcionar, agravando A medida que capacidade as cetonas de reabsoryao se acumulam (s6dio, potassio, magnesia) excessiva de agua e eletr6litos tecidual concentrayao sangufnea consequentemente metab61icas a azotemia de glicose aumenta perda de agua e sais em excesso. celulas, a excrec;ao de solutos de volume, pre-renal. a osmolalidade Este aumento desidratayao A reduyao elevac;ao plasmatica da devido a resulta em saida de agua das celular. As da CAD, que incluem acidose acentuada, osmotica, desidratac;ao e desequilfbrios a para de insulina contribui para a perda renal e com isso ocorre contra~o desenvolve-se 0 ultrapassa pela urina, contribuindo pela glicosuria e aumentando A deficiencia perfusao e no espac;o extracelular. renal e elas sao eliminadas a diurese osm6tica provocada no sangue, a acidose metab6lica. graves consequlmcias hiperosmolalidade, diurese eletrolfticos, podem per a vida do animal em risco (NELSON, 2001). Diabete melito n~0-cetoacid6tico De acordo com NELSON (1997) uma deficiimcia relativa ou absoluta de insulina resulla na diminuit;ao da utiliza~o de glicose, aminoacidos pelos tecidos. A glicose obtida da dieta au da gliconeogenese na circulayao, causando hiperglicemia. A medida e acidos graxos hepatica, que aumenta acumula-se a concentrac;ao 27 plasmatica de glicose, a capacidade de reabsoryao das celulas tubulares renais e excedida, resultando em glicosuria. Para isto ocorrer, a concentrac;Ao plasmatica de glicose deve exceder 180-220 mg/dl no ceo. A glicosuria cria a diurese osm6tica, causando poliuria. A polidipsia compensat6ria impede a desidrata~o. A glicosuria conjuntamente com a diminuiyao do metabolismo da glicose ingerida no tecido periferico, resulta em parda de peso. o centro da saciedade na raglao ventromedial pelo controle da quantidade de alimento celulas nesta regiao do cerebro ateta a sensayao de fome; quanta mais glicose nas celulas, menor e a sensayao nestas e celulas apresentam ingressar do hipotalamo €I respons8vel ingerido. A quantidade de glicose nas mediada de fome. Como a capacidade pela ausf3ncia relativa nestas celulas, insulina, au absoluta em animais de insulina, conseqOentemente 0 com de ingressar a glicose e centro de saciedade glicose mel ito que diabete impedida de nao e inibido, tornando 0 animal polifagico (NELSON,1997). 4.2.4. Sinais clfnicos Os sinais clfnicos da diabete melito n~o se desenvolvem ate que a hiperglicemia resulte em glicosuria. Em animais que apresentam DMID ou DMNID, os sinais clfnicos sao: polidipsia, poliuria, polifagia e perda de peso. Ocasionalrnente o proprietario ira apresentar urn cao com uma devida cegueira subita causada pela formac;iio de uma catarata (NELSON, 1998). Esta cegueira subita deve-se ao excesso de glicose no humor aquoso que entra no cristalino, que nao tern capacidade o de metabolizar grandes quantidades de glicose. cristalino degrada a glicose em sorbitol (alcool) que se caracteriza pela grande capacidade de atrair agua para 0 cristalino. Essa atra~o de agua para 0 cristalino faz com que se acumule agua no cristalino, causando sua ruptura. NELSON (1998) cita que animais com CAD, os sinais clinicos adicionais sao: depresseo, fraqueza, taquipneia, v6mito e odor forte de acetona na respirac;iio. Quando apresentam acidose metab61ica profunda (respirac;iio de Kussmaul). severa, pode-se observar respirayao 28 4.2.5. Diagn6stico Segundo NELSON pelo relato de poliuria, Hemograma (2001) completo polifagia tipicamente na presenc;a de pancreatite t6xicos Perfil bioquimico aumento Urinalise ende diagnostico Exames normal, urinaria a densidade auxiliares: leucocitose de: Anamnese neutrofilic8, hipercolesterolemia, da atividade e de cetonuria de CAD), proteinuria atraves neutr6filos au infecc;ao. da AL T e aumento a deteccyao (S8 se eslabelece e perda de peso. que revela hiperglicemia, da atividade variavel diagnostico 0 polidipsia, da tipicamente >1,015, concomitante hipertrigliceridemia, FA leva glicosuria, cetonuria ao estabelecimento do e bacteriuria. hiperlipasemia, hipermilasemia, imunorreatividade semelhante a tripsina geralmente normal. 4.2.6. Tratamento Para animais que apresentam CAD: as objetivos sao as de proporcionar quantidades hidricas corrigir e eletroliticas, proporcionar a adequadas acidose, um substrato de carboidratos insulina(NELSON, (1998) alerta do paciente, identificar quando for exigido pelo tratamento cita a fluidoterapia frequencia cardfaca, onde deve-se monitorar umidade da membrana utilizado de glicose depende e da do estado eletrolitico osmolalidade. e com 0 estado de mucosa, tempo de com potassio hipofosfatemia apes 0 inicio da insulinoterapia. devem ser de cloreto de potassio potassio se faz necessaria a terapia para controlar devido a diminui~o da concentrac;ao soluc;ao a hipocalemia e 50% fosfato pulmonar e cardiaca. do animal, Administre suplementada durante perdas precipitantes capilar, pressao do pulso e turgor cutaneo. Avaliar a pressa.o venosa de fluidos sanguinea restaurar fatores central, a produ9llo urinaria, 0 peso corporal e as ausculta980 o tipo inicial para a CAD insulina, 1998). NELSON preenchimento da terapia de salina e ajudara a 0,9% a impedir a Dentre 0 potassio acrescentado de potassio. A suplementac;ao da concentrayao de CAD. Isto se deve a reidratac;ao 5% com serica de potassio , correc;ao da acidemia (desvio 29 de ions de hidrogEmio para fora das celulas celular insulina-mediado osmolalidade 0,45%) de potassio for >350 Osm/kg na osmolalidade osmolalidade utilizando a adminislray:io exigencias plasmatica e presenc;a 0 edema cerebral manutenyao do a pel as causado Estime a osmolalidade(mOsm/kg) (ureia mg/dl). 0 volume e a velocidade de do grau de choque, deficit de paciente, au ausencia de cardiopatia. 1,5 a 2 vezes a manuten,ao Se (solu9aO salina tecido nervoso central. 0 atraves da avaliayao de 0 consumo continuas. hipot6nicos formula: mg/dl)+0,33 sao determinados desidratayao, versus seguinte urinarias fluidos para evilar do sangue 1(Na+K)(mEq/l)+0,05(glicose na troca par potassio), perdas administra-se mas com cuidados extremos, diferen~s e concentraCY8o proteica administra-se fluidos Inicialmente (60 a 100 ml/kg/dia); as ajustes sao baseados avalia~o frequente do estado de hidrata~o, produ~o urinaria, na severidade da azotemia e persistemcia do vernita e da diarreia. De acardo com NELSON (1998) as eletr61itos sericas devem ser monitorados duas vezes aa dia, ajustanda concentrat;ao serica do insulinoterapia e a corret;ao se necessaria. s6dio. da acidose drastico no f6sforo intracelular, primarias da hipofosfatemia suplementado Esses Suplernentac;ao metab6lica at raves da adi,ao hem6lise de solu,ao e anemia. hiperfosfatemia, com com f6sforo oliguria suplementat;Ao com bicarbonato au depender da 0 resultar inicio As manifesta96es 0 f6sfore e da em desvio clinicas geralmente de fosfato a 0,01 a 0,03 mMollkglhora sangufnea no caso dos dies com irao fosfato; podem causando hipofosfaternia. sao por 3 a 6 horas, e depois reverifique a concentra980 indica a suplementac;ao ajustes com suspeita de de f6sforo. Nao se com hipercalcemia, necrose com tecidual.lniciar quando a concentrat;Ao plasmatica a de bicarbonato for de 11 mEqll au menos. Na insulinoterapia de 0,2Ullkg, se reduza seguida a menos administra9ao e utilizada a insulina regular au semilente na dose inicial par 0,01 Ul/kg, ate que a cancentra,ao sanguinea de 250 mg/dl. longa: Insulina de a,ao mais de glicose nao mudar a para a insulina de a980 mais longa, ate que 0 paciente esteja estavel, camece comer, nao vomite, mantendo 0 equilibria hidrico sem qualquer infusao EV e naa mais se (NELSON,1998). encontrar acid6tico, azot~mico au deficiente em eletr6litos 30 Terapia para diabete melito nao-cetoacid6tico Segundo NELSON, animals independente (1997) tratamento 0 dietetico deve ser introduzido consist~ncia no conteudo cal6rico dos alimentos e fomecer manter a minimize as flutuac;6es p6s-brandiais na glicemia. elevados complexos de fibra "Prescription nos do tipo de diabete. Este tratamento deve corrigir a obesidade, e carboidratos Diet" rid, "Prescription Diet" wid Fornecer dietas que dietas contendo digeriveis.Recomenda-se da Hill's ,"purina teores rac;6es CNM/OM", entre Qutras. o tratamento com hipoglicemiantes orais com sulfonilureia <:aes diabeticos, presumivelmente eficaz na maioria doa devido n~o tern sido a elevada incidencia de DMDI nesta especie(NELSON,1997). Insulinoterapia: prolongado dos as zinco(PZI) .. Atualmente, comumente uma dos caes necessario comumente is6fana (NPH), utilizadas lenta, para tratamento 0 ultralenta e prontamina come~--se a insulinoterapia com a insulina lenta au, menas bcvina/suina na dose aproximada inje~o matinal, SC, concomitantemente terminam recebendo duas doses de 0,5U/kg, com a dieta dietetica. diarias de insulina. ajustar a dose de insulina, ate que tenha sido identlficado terapE!utico que mantenha 4.2.7. sao: com a NPH de origem com apenas Muitos insulinas diabeticos 0 controle glicemico do paciente Se for a protocolo (NELSON, 1997). Caso clinico T eckel, polidipsia. calcificagao diabete. macho, 12 anos, peso: 7.450 kg, apresentou Temperatura 39,2°C. de disco intervertebral. Proprietario Foi realizada serico pr6pria clinica onde a base catarata A suspeita relatou que a paciente administrou antibiotico bioquimico Apresentou clinica estava de sulfametoxazol hist6rico bilateral. 0 resultado exame renal amolecidas, ou e par conta propria. de glicemia foi de 491 mg/dL e apresentou foi de problema com as fezes coleta de sangue para exame de hemograma Foi realizado de poliuria Ja atraves completo e periil do gluc6metro na 31 o resultado mas revel au alcalina: do hemograma neutrofilia. 119, creatinine Fai prescrito Marcado SUI de insulina 0 o paciente mesma dose na serie vermelha, lipase 328 a noile diariamente. 1 fasfatase 306 . NPH, SC, com aplicac;Oes novo exame de glicemia apresentou-se consulta, com 8.150 ande leve como resultado Fai indicado Discussao 285 mgldl, e foi a glicemia atraves clinicos do exame de bioquimico A cllnica passui realizado sekico, altarnente na pr6pria clinica. a dose meso laboratoriais com a dieta ja oferecida, do tratamento no casa do paciente Na Clinica climos Veterimiria resultados que concomitante S9 Santa MOnica nas terapias a dosagem apresenta e e pelo mel ito e imediata da para diabete, do diagnostico. para a paciente, devido de poliuria bilateral, de diabete for sugestiva para confirmac;ao par continuar a importancia catarala sugestivos Sa a glicemia urna dieta mals especifica obtendo-se cnde toi mantida pelo historico de que permite 0 de diabete. ent~o Qutros exames anamnese a presen<;a Fai indicada principalmente normal, urna vez par da com urn glucometro, em ca9S suspeitos ressaltado na em 15 dias. par tempo indeterminado. da glicemia foi baseado achados pelo exame de glicemia realiza-s9 ap6s 10 de insulina do caso clinico pelos resultado manteve 72 mgldl, a administra~o retorno 0 de insulina monitora~o o diagnostico polidipsia, kg e com a glicemia foi recomendado de 10UI, BID, e agendado Ap6s 15 dias 0 paciente optou revelou 10 dias para novo exame de glicemia para e a quanti dade de aplica~o glicemia alterac;Oes serico a dose para 10UI, BID, por 10 dias. dias da ultima 4.2.8. bioquimico 1,0 e colesterol retorno Ap6s 10 dias aumenlada nao apresentou 0 perfil mas ao alto custo da insulinoterapia 0 proprietaria da ra~o. Fai com a dieta, urn pouco aeima do peso. utilizada ja realizadas. a insulina NPH (a"ao lenta), 32 4.3. HIPERADRENOCORTICISMO o hiperadrenocorticismo canino espontfmeo aos sinais clinicos e as cronica de glicocorticoides 4.3.1. a urn excesso Etiologia Segundo NELSON (2001) hipofisaria hipofisaria espont~neo (HOH) em ~es. e excesso de cortisol. a pelos hipotal~mico TA excessiva de glicorticoides, inibe suprime hormonio 0 comprometida hiperadrenocorticismo em ~es e a bilateral e 0 15-20% dos com adrenocortical (TA) representam para em CRH hipotalamico de e secretam de ACTH e circulantes, excesso de e da administrayao disturbios em e as concentra,6es (CRH) provocando normais da adrenal 0 resultado controle 0 cortisol corticotropina e de todas as celulas 0 HOH do controle hipofisario. iatrogenico circulantes, provocando atrofia adrenocortical 4.3.2. ocorre liberador plasmaticas administrayao 0 que de em caes. Os TA sao funcionais glicocorticoides A (doen,a comum adrenocorticais hiperadrenocorticismo imunomediados. de mais de cortisol independente atrofia cortical da adrenal 0 pode altera~o e as concentra96es envolvida. de Cushing) iatrogenica. 0 hiperadrenocorticismo que provoca hiperplasia Os tumores excessivas au causa de hiperadrenocorticismo produzido refere-se de exposiyao et ai, 1998). hiperadrenocorticismo 0 A primeira excess iva de ACTH, cases de Cushing) que r9sultam (NICHOLS; adrenocortical secre~o quantidades (Sindrome bioquimicas e patogenia ser de origem origem anormalidades tempo alergicos prolong ado de ACTH ou de plasmaticas bilateral. Prevalllncia o hiperadrenocorticismo idade ou mais (media desenvolve-se de 10 anos de idade) tipicamente anos de idade. N~o S9 observa nenhuma predisposiyao adrenal parecer predispostas ao mais comum em temeas hiperadrenocorticismo em caes com 6 anos de mas pode ocorrer do que incluem entre 6 meses e 20 sexual, apesar do tumor da em todos machos. os As rar;as mais tipos de Poodle, 33 Dachshund, varias ra~as Terrier, Pastor Alem~o, Beagle e Labrador (NELSON, 2001). 4.3.3. Sinais clinicos De acordo com FELDMAN resulta no desenvolvimento dramaticos. alopecia Estes sinais simetrica obesidade. quando sao: polidipsia, bilateral, Quando hiperpigmentayao, A angustia se dao atraves respiratoria da 0 excesso de cortisol, de lesoes polifagia, e sinais dilata~o astenia pode ser causada atrofia de Cushing. testicular letargia ofegante e mesmo par tromboembolia As alterary5es nos machos clinicos abdominal, muscular, a animal se apresenta a que nao e comum na doen~ reprodutivo cr6nica e class;ca poliuria, ha sinais respiratorios em repouso. pulmonar, (1997) a exposi~o de combinary5es no sistema e infertilidade nas femeas. NICHOLS com ( et ai, 1998) cita que a nivel de sistema hiperadrenocorticismo antagoniza as a~es desenvolvem da insulina diabete par atraves end6crino, melito, devido da interferencia alguns que 0 caes cortisol na sua ac;ao no nivel celular. 4.3.4. Diagn6stico o hemograma completo linfopenia e eritrocitose discreta. fosfalase alcalina hipercolesterolemia, urinalise bronquios observar da atividade lipemia da abdominais os achados toracicas infe~o revelam comuns. se as adrenais estao aumentadas para a dete~~o tambem isostenuria, mais leucocitose, serico revela alanina-aminotransferase revel am como achados vesical. As radiografias como eosinopenia, e hiperglicemia pode revelar hipostenuria, As radiografias distensao e revela 0 perfil biaquimico de tumores adrenocorticais podem estar A ultra-sonografia (diametro (NELSON, A e proteinuria. da traqueia e a presentes. a hepatomegalia calcificayao da aumentadas, trato urinario comuns neutrofilia, a atividade utilizada e a e dos para minima de mais de 0,75 em) e 2001). 34 Segundo NELSON (2001) hiperadrenocorticismo, (HOH ou TA) e para determinar Estes testes uma vez devem sar realizados 0 estabelecido melhor tratamento e incluem teste de SDBD diagnostico 0 testes para a identificayao 0 de da causa prognostico com precisao. (teste de supressao da dexametasona em baixas doses), SDAD (teste de supressao da dexametasona em altas doses), teste de determina<;lio do ACTH endogeno, estimula<;lio do ACTH e combina<;lio dos testes de supressao com dexametasona e estimula<;liodo ACTH (ver TABELA 5). TABELA 5 - Testes diagn6sticos para avalia<;lio do eixo hipolisario-adrenocortical em~es. ACTH Fin~idade Dituenciar EatimulA9lo D~no.Iic8r com ACTH •....••.... HOH ouTA 0blmr;*J de plnrn;! Os ell e lCl'1.E~mttnipo'-Qlo TA <1O~rnr 10a45pg1m1 ...,.w' 2,:2UI de ACTH .45"..., ~deCOl'tiMllpa... ,indl'Clmede ant.. ACTH" CU5hillJ de ACTH. g~;pI:nma 2h apOOadminiWaQio Ou 0,25 NIo-d~n6etico HOH mg de ,l,CTH 1M", plnml lhllpe..alldmjni~d. ACTH 5intttlooA:l&o antH. SUgMtiYo t~ormal Sfndrome de Gwhh;! i~rog&lica Di.3gnoIItioar Supreuio ~ sindrome d_""""'" 'lM1bo1ix» "-' (SOBOl Combiru<y50 doa le&teed!! Sl.Jpren.io com de ante5., 4ee h ap6s a de oc.metnona HOH >L4\Jg1dI >1,4j..QotI1 0,1 ~ de: d_mete~ pluma InlN I! apOl; I EV: HOH - <1,51l~ 6318\JW1:fl >1"~ >1.5p~1 8320llgAjl 1M; pJnmll e2h(ACTHgef)ou:netw)min (ACTH sintttico) apa.a Mlmini!nQio e COUTO, <1,~1 <1,Spo.W de ACTH 2001 HOH au TA epa.: d"JmetaXJOa;depoil.2.2UIde ACTH si~~ ACTH 4h Idmi~de ACTH~ouO.25'ngde esti~ 2h ~p6a: HOH 1.~e <~doinichtl eTA Or.!lf)OItioJr Iindromede CUJhifvJ FONTE: NELSON Ohap6e. <1,4~1 <1,4~ dilerencbr e com EV: pb'imiJ ~doinici:i:1 c!-.arnti3Xln II 4hsp6&" O.OllTlQdedettamet~ admin~ ClBhir¥Je .. .""""" .",,- Uorrmll SU4111!AWo ForIMWnte..ugativo SlISIMliYo SindJOme de CWlhing iatrog&lica 4.3.5. Tratamento No tratamento medico mitotano (antineoplasico) Ii do hiperadrenocorticismo causa necrose seletiva da zona fasciculada dose inicial e de hip6fise dependente 0 a droga mais IreqOentemente utilizada. 0 mitotano 30-50 mg/k.g/dia, e da zona reticular do cOrtex adrenal. A dividida e administrada duas vezes ao dia durante 7-10 dias. Administra-se um glicocortic6ide 0,2 mg/kg/dia durante a lase inicial para 35 impedir 0 desenvolvimento que a concentrayao e secundarios. 0 objetivo da terapia de efeitos adversos basal como as pos-ACTH de cortisol S8 encontrem varia<;ao basal normal de cortisol (1-5 ~g/dl ou 30-150 nMollI). Quando dentro da 0 teste de estimula<;1iodo ACTH registrar concentra<;1iode cortisol normal, continuar com a administrayao de mitotano na dose de 30-50 mg/kg, semanalmente divididas. Torna-S8 Qcorrerem etaitos necessaria adversos urna terapia durante de manutenc;ao a terapia, em 2 a 3 doses par tada a vida. interrompa usc 0 da Se draga e administre glicocortic6ide ate que se possa avaliar 0 paciente, seja na fase inicial au na fase de manutenyao, manutenyao, durante 7-10 retorne as doses diarias mais altas que as doses de dias. Sa a paciente apresentar diabete malito intercorrente, a dose de mitotano na lase de indu<;1ioe de 25-35 mg/kg/dia, durante medi.yao negativa 7-10 dias. Monitora a glicose urinaria duas vezes ao dia, com cada de ghcose urinaria, reduza a dosagem de insulina em 10%. No caso dos diabeticos com sfndrome resistencia de a insulina Cushing, 0 tratamento cam mitotano remove (excesso de cortisol) e reduz as exigencias na maioria dos casos. No caso de hiperadrenocorticismo a causa da diarias de insulina originados por tumores adrenocorticais a dose inicial de mitotano e de 50 mg a 75 mg/kg/dia, repetindo-se testes de estimulac;lio com a ACTH a cada 2 semanas para avaliar a reserva adrenal. Administre glicocortic6ides na dose de 0,2 mg/lk,g/dia desenvolvimento de efeitos adversos secundario 80 para impedir 0 hiperadrenocarticismo. Pode ser necessarias dosagens de manuten<;1iode mitotano tao altos quanto 200-300mg/kg semanalmente. 0 objetivo da terapia e 0 de destruir todo 0 tecido adrenocortical neoplasico funcional. Portanto ambas as concentra~6es sericas basal e p6s-ACTH de cortisol devem ficar baixas a indetectaveis «1 mcg/dl au 30 nMolIl) (NICHOLS; et al,1998). De acordo com NICHOLS ( et ai, 1998) tratamento de hiperadrenocarticismo, 0 cetoconazol tambem e utilizado no ele inibe reversivelmente a esteroidogenese adrenal. A dosagem inicial e de 10 mg/kg administrado 2 vezes ao dia. 0 objetivo da terapia e se conseguir hipoadrenocorticismo subclinica, atraves do qual se mantem ambas as concentrayaes basal e p6s-ACTH de cortisol basal normal ( 1 a 5 ~g/dl ou 25 a 150 nMol/l). Uma vez conseguido um controle adequado, deve~se manter uma terapia de duas vezes ao dia por toda a vida. 36 NICHOLS (el ai, 1998) afirma que a radiolerapia casas de hiperadrenocorticismo hipofisarios. causados pode ser util na maioria dos par macroadenoma ou macrocarcinoma adminjstra~se a dose total de radia<;oes Em geral, periodo de 4 a 6 semanas. As complicat;6es custo e sua disponibilidade limitada, a radioterapia em fra<;oes par urn parecem ser minimas. Devida seu alto nao e utilizada rotineiramente na clinica medica de pequenos anima is. o tratamento radiografias cirurgico dos tumores Sao realizados adrenolectomia. hemograma padrao. Prefere-s8 nac sensibiliza a miocardia as catecalaminas. espestro, S8 bioquimico perfil toracicas antes de realizar a cirurgia. A anestesia mantida ap6s as procedimentos EV, apas corticoster6ide 30 minutos antes do inicio e novamente 0 da atraves pois ele um antibiatico de largo cirurgia. Suplementa-se (0,1 a 0,2 mglkg, EV) no termino do procedimento da serico e deve sar induzida e usa de isofluorano, Administra-se do termino na forma de dexametasona de adrenocorticais completo, com imediatamente cirurgico (NICHOLS; et ai, 1998). Sao corrigidas (NICHOLS;el quaisquer anormalidades hidricas e eletroliticas necessarias ai, 1998). 4.3.6. Caso clinico Poodle Toy, f~mea, 7 anos, peso: 16.800 kg, paciente excesso de peso. Recomendado dieta. redu9flo de calorias, 150 gramas/dia. Foi prescrito Foi marcado retorno para avaliac;.ao do peso e caso se for necessario, escura, alopecia com para 15 dias, para nova investigar com exames. Na reconsulta 30 dias apas, paciente apresentou odor fetido e colora,ao apresenlou-se uma dieta especifica bilateral otite no ouvido direito, com de flanco, hiperpigmentac;1lo de pele, poliuria polidipsia, abdome abaulado e nao consegue perder peso com a dieta. Peso atual: 16.000 kg. Foi realizado mg/dl e coleta de sangue para exame de glicemia a realiza<;iio bioquimico serico para avaliar hipotireoidismo, possibilidade de disturbio ovariano. cujo resuliado de hemograma completo hiperadrenocorticismo, Foi prescrilo norfloxacina foi de 78 e perfil nao descartar 10mg/kg a cada 12 horas por 5 dias e marcado retorno em 5 dias para limpeza de ouvido e reavaliayao. 37 o resultado do hemograma revelou leucopenia. 0 bioquimico serico revelou concentra<;:ijo normal de T"" T4, FA: 507 e colesterol:471. Resultado dos exames e clinica sugestivos de hiperadrenocorticismo. No retorno do paciente 5 dias ap6s, a proprietario relatou anestro persistente, letargia e observou-se cetoconazol piodermite va, 10mg/kg, recurrente. BID durante Peso atual 15.900kg 15 dias. Reavalia9aO apcs Foi prescrito 0 terminG deste prazo. Apcs 15 dias moderadamente, tratamento Peso 30 mg/kg, 15.750 kg, apresentando-se de 15.900 kg, prescreveu-se SID, por 7 dias, ajustando cresceu continuar 0 tratamento com 1 vez per semana. 0 proprietario ap6s a pesquisa do prer;o dos medicamentos. 0 pelagem apcs para administra<;:ijo cetoconazol, com a abaulado, por mais 15 dias. atual va, aprasentou continuou com cetoconazol Reconsulta: mitotano paciente 0 abdome vai optar par tratamento com mitotano ou continuar com usa do cetoconazol, va, a dose sera de 10mg/kd, Se optar em continuar SID, durante 15 dias e ap6s ista administrar a cada 2 dias, pais nao houve evolutyao significativa do quadro clinico. o proprietario nao informou qual sua decisao em rela9aO ao usa do medicamento. 4.3.7. Discussao do caso clinico o diagnostico foi baseado atraves dos sinais clinicos, como excesso de peso, alopecia bilateral de flanco, hiperpigmenta<;:ijo, e do resultado dos exames hipercolesterolemia, laboratoriais, poliuria, polidipsia, como eleva~o abdome abaulado, da atividade da FA e que sao altamente sugestivos de hiperadrenocarticismo. Foi descartada a possibilidade da ocorrencia de diabete melito, atraves da realiza<;:ijo do exame de glicemia, cujo resultado foi 78mg/dl Nao foi utilizado 0 teste com ACTH, devido a indisponibilidade e seu alto custo. o esperado. tratamento de escolha foi 0 cetoconazol, mas nao obteve-se 0 resultado Foi indicado tratamento com mitotano, mas a proprietario ficou de avaliar, 38 devido seu alto custo. Casa ao contrario o proprietario em USQ e realizado continuara qual foi sua decisao, prolong ado, pode levar N~o M6nica. nao informou a problemas a cirurgia a tratamento mas foi alertado hepaticas, de adrenolectomia com 0 cetoconazol. que 0 cetoconazol devido sua hepatotoxicidade. na CHnica Veterinaria Santa 39 5. DISTURBIOS Durante disturbios. canina estagio 0 dermatol6gicos, DERMATOLOGICOS Serao relatados e Dermatite acompanhados TABELA curricular, percebendo-se a seguir alergica poderao foram a acompanhados uma casuistica pulga. Os outros abaixo dermalologicos casos em caes 5.1.1. Etiologia palos e camada caes total 02 04 02 03 02 07 01 01 02 07 e uma infe~ao de estruturas cOrnea da pele, causada e em gatos 0 FELINA A dermatofitose Em outros dermatol6gicos duranle 02 03 02 02 a a Demodicose 6). acompanhados casuistica demodicose dermatite alergica pulga dermatite cr6nica dermatite umida aguda dermatofitose piodermite superficial 5.1. DERMATOFITOSE felina, de disturbios (TABELA de disturbios y em rela ao os casos de Dermatofitose ser observados 6 - Casos de dislurbios estagio curricular 20 casos significativa gatos, Microsporum Microsporum ovoseum, sao os fungos por queratinizadas, como as un has, Microsporum sp e Trichophyton sp. canis, Trichophyton mentaqrophytes mais comuns de ocorrerem e (WILLEMSE, 1998). Segundo casos BEALE de dermatafitase dermatofitose em caes. (1998) felina 0 e Mcanis e a causa de aproximadamente e respansavel pela maioria dos casas 98'-'> das clinicos de 5.1.2. Incid~ncia e prevalencia Variam de acordo com umido observa-se 0 clima e os reservat6rios uma incid~ncia mais elevada incidencia tambem pode depender despende naturais. Em clima quente e do que em clima frio e seco. A do clima e da quantidade de tempo que 0 animal na ambiente externo e, portanto, mais expostos as especies grofilicas, as quais habitam a solo (SCOTT; et ai, 1996). 5.1.3. Predisposiyao De acordo com WILLEMSE parecem estar especialmente 5.1.4. (1998) predispostos as gatos de pelos longos Transmissao A dermatofitose mas artr6sporos e hifas e presentes e uma doen9C3 extremamente tam bern dos animais para os animais, 0 SCOTT Trichophyton SQ, geralmente hospedeiros reservat6rios identifica~o Estes organismos a criadores como geralmente 0 podem estar e de gatos e a multiplas Microsporum sp e TnchoDhyton um gato infectado. sao adquiridas direta ou indiretamente tfpicos, entre 1998). famllias podem introduzir microorganismos pelo M.canis nao apenas (p~los e caspas) mas tambem ern escovas, (et ai, 1996) afirma que visitas !ilL. A fonte de infecyao contagiosa, hom em. 0 oontato direto com os 0 modo de transmissao. nos animais au no ambiente pentes e na cama do animal (WILLEMSE. 5.1.5. Persas a doen9a. as quais podem ser Infec90es par por exposi~o deterrninados a por especifica da especie ou sub especie fungica. Patogenia Quando urn animal e 8XpoStO a urn dermat6fito, infea;80. A ruptura mecimica do extrato penetrayao e a invasao dos foliculos c6rneo pode-s8 parece pilosos anaglmicos. estabelecer ser importante 0 pelo e invadido uma para a tanto nas 41 infeC90es ectotrix, artrosporos como na superflcie pilosos, proliferam nas endotrix. na superiicie ectotrix p~los e migram para dos produz suas pr6prias enzimas ceratoliticas da cuticula 0 fungo dos pelos, onde as hifas fungicas do pelo; crescendo (ceratinases) 0 produz massas invadem as foliculos butbo, onde de fungo 0 que permitem a penetrayao dentro da haste ate a zona ceratOgena (SCOTT; (et ai, 1996) a resoluc;:.§o espontanea ocorre et ai, 1996). De acordo as com SCOTT quando p~los infectados entram na fase telog~nica au se uma reayao inflamat6ria estimulada, devido que a produ~o pelos em cresci menta producyao de ceratina, A inflamayao provoca 5.1.6. uma especie de ceratina diminui e para. 0 dermat6fito ativo para 0 sua sobreviv€mcia e devido for requer a paralizayao de crescimento fungico retarda e para. GutElnea e devida a toxinas produzidas de dermatite de contato biologica no extrato cornea que (SCOTT; et ai, 1996). Sinais clinicas De acordo aparece alopecia com SCOTT ( et ai, 1996) os sinais clinicos com au sem desgastadas.A inflamac;ao. alopecia caspa, as p~los nessas Os gatos ocasianalmente por alopecia, rara. do querion Rea90es areas pode ser grave e disseminada caracterizadas eritema, apresentam casas de otite externa devido ao areas A infeccyc30dermatofitica inflamadas ocasionalmente ocorre M.canis. 0 Pseudomicetoma, Persas e ocorrem mais comumente quebradas com pouca evidemcia crasta e papulas foliculares. dermatofitico fehna au anulares aparecem ou mais nOdulos subcuta.neos ulcerados e com corrimanto, cauda. de dermatofitose mais freqCJentemente como uma au mais areas irregulares e de de foliculite A onicomicose em gatos, caracterizado e mais de e como por um comum em gatos sobre a parte dorsal do tranco au na base da generalizada No gara!. as lesoes ocorrern mais comumente e mais comum em gatos que em caes. na cabeCY8, orelhas e patas. 42 5.1.7. Diagnostico N~o deve S8 diagnosticar clinicos. Se faz necessaria dermatofitose unicamente realizar procedimentos abter urn diagnostico definitiv~, devido muitas afec¢es podem mimetizar dermatofitos8, como com base diagnosticos foliculite nos sinais especfficos para S8 dies e gatos que cHnicas em estafiloc6cica e demodicos8 (BEALE,1998). BEALE Anamnese rela<;Ao 0 diagnostico de dermatofitose se da atraves informagoes fisico deve exame Trichophyton com ser observado lampada sintomas de WooD, mentaqrophytes e menDS de 50% de M.canis nao fluorescem - os sugestivos os pelos de dermatofitose. infectados par microsc6pico direto dos pelos area infiamaC;ao ativa, de e 0 metodo infectados, constitui 0 procura-se confirmativo. atraves de amostras de palos da a presenya de esporos mais confiavel e definitivo de identificayao unico metoda de identificac;ao da esptkie ectotrico dos animais e deve ser realizada cas os suspeitos de dermatofitose. A identificar;ao das especies fllngica, a onde microsc6pica e realizado pelo e de hifas dentro da haste pilosa. 0 A cultura fungica em todos as onde e de Wood p~los infectados fluorescem. So use lampada de o exame circundando M.qyoseum em cor verde sob a lilmpada Wood como ferrarnenta de triagem, e nao como teste diagnostico dermatofiticas morfologia caracter'istica, da entanto os dermat6fitos e em realizada a partir de uma colonia combina9ao com da especie nao se torna necessario a morfologia dermatofitica que fazer a biopsia de pele. No podem-se tornar visiveis em cortes corados com hemtocilina (HIE) e sao facilmente Schiff (PAS) e GMS. col6nia permite a identifica9ao causa a infecc;;ao. Geralmente e eosina de: Llteis com II possivel fonte de infec<;Ao. No exame No (1998) cita que que deve ser precisa de modo que proporcione detectados com os corantes de acido periodico de 43 5.1.8. Tratamento Segundo tricotomia cetoconazol indicados SCOTT total e 2%, miconazol para aplicayao clorexidina 0,5% au se este tratamento possuirao para animais o tratamento a cada horas, e 0 tratamento griseofulvina tratamento e utilizado encontradas, ser quando ou quando ou sa.o ap6s a cura em 0 itraconazol na dose animais de 25-60 prenhez. que n~o apresentaram em animais 0 cetoconazol que apresentaram na dose de 10-20 mg/kg, a resistencia os animals que possuem par duas semanas utilizada para animais 12 horas, a griseofulvina. elou intolefilncia 48 horas, de a cada 3 dias. Indica- do uso de griseofulvina deve de escolha a cada cutaneo como as xampus , mas frequentemente topico dentro de duas a quatro seman as. na dose de 10 mglkg de s~o sejam negativas. consiste e nao infectados da Creme com envolvimento com lesoes foeais, devido continuam atraves de clorexidina antifungicos 2%, banhando·se t6picos fungicas sistemico 12 Para animais a generalizados Os medicamentos t6pico de les~es foeais. 1 (>/0 e pomada com xampus base de cetoconazol ou ate que as culturas rng/kg 0 banhos tambem em tratamento nos casas 2% ou IDyaD a cada 12 haras. p~los disseminados assintomaticos. com a consiste e loy6es creme sao indicados generalizado, clinica ( et ai, 1996) usa de cremes 0 ou a toxicidade nao podem tolerar a e utilizado resistencia a cada 24- griseofulvina 0 cetoconazol tratamento sistllmico A sucesso (SCOTT; sao et ai, 1996). De acordo com SCOTT conjunto com a tricotomia contagio da doen~. semanas ap6s a cura clinica, 5.1.9. ( et al,1996) e com agentes Os agentes 0 antifungicos antifungicos topicos, sistemicos au ate que a cultura fungica e utilizado em 56 assim reduzem s:io administrados 0 duas seja negativa. Prevenc;ao Antes de planejar de dermat6fitos Aspire infectadas. e realizar medidas podem permanecer campletamente Limpe as superficies visveis pisas, preventivas, lembre-se que os esporos par rna is de urn ano no ambiente. tapetes e mobilias para com uma soluc;:io de alvejante remover os (NaOCI). Descarte pelos 44 os equipamentos maDS de higiene apos manipulac;:ao ou limpe-os de animais com solu<;ao alvejante infectados. ldentifique atraves do exame de outros animais infectados no ambiente os animais infectados BEALE no ambiente (BEALE, (1998) cita as seguintes de todos as animais infectados. (cultura negativa). preventivas Trate todos nos gatis: as animais infectados na popula~o identifica<;ao dos animais sadios felina gera\. Desinfete regular e aspire e desinfete as entradas de af. Nunca use higiene em gatos infectados e cultura-negativos. para domestico. Trate os gatos infectados ate as testes ficarem cultura-negativos antes de reintroduzl-los trazidos Lave as de exposig8o (998). medidas Separe de (NaOCI). a fonte urn gatil em isolamento Coloque ate que S8 0 as gaiolas em base mesma equipamento todos as animais obtenha resultados de novas cultura- negativos. 5.1.10.Caso clinico Felino, Persa, 3 meses, CirClJlares eritematosas, cabe9Cl. Paciente macho, peso: 1.500 kg. Animal com palos facilmente foi adquirido de um gatil, epilaveis 0 qual apresentou na regiao alopecias dorsal ja. apresentou e da casas de dermatofitose. Foi prescrito griseofulvina 25 mg/kg, VO, BID. Apes 15 dias de tratamenlo, Recomendou-se 0 Foi adiada a animal apresentou usa de griseafulvina a aplica<;ao melhora de 90 % do quadro. na mesma dose por mais duas semanas. da vacina qWldrupla ate ilaver melhora de 100% do quadro. 5.1.11. Discuss~odo caso clinico o diagnostico eritematosas, paciente presuntivo foi baseado com pel os facilmente ser adquirido dermatofitose em gatil, que por recentemente). nos sinais clinicos (alopecias epilaveis) e na anamnese circulares (pelo hist6rico coincid~nciaja apresentou problemas do de 45 Fa! informado proprietario sabre a possibiJidade do contagia do animal ao para as pessoas que entram em contato com a mesma, observa~ao do aparecimento fazendo-se de lesoes ( bra~os, troncos) necessaria dos moradores a da casa em que 0 animal viv8. Nao houve relato a do pro prieta rio em rela~o algum efeilo cclateral da griseofulvina, n~o sendo necessaria a troca do tratamento inicial. o proprietaria optou em realizar diagnostico (cultura fungica) tratamento clinico sem realizar algum teste a ele ou a Qutros da casa, passivel transmiss~o 5.2. DEMODICOSE 0 pois as lesOes bem ccmo a queda 0 de palo e ate a incomoda muito. CANINA 5.2.1. Conceilo Segundo SCOTT (et ai, 1996) a demodiccse de dies, caracterizada inflamatoria pel a presenya canina e uma doen~ de parasitaria numeros maiores do que 0 normal de ~karosdemodecicos (considerados parte da flora cutanea normal quando presentes em baixo numeros). disturbios A proliferaC;8o inidal de (karos pode sar davida a genetico ou imunol6gico. 5.2.2. Eliologia A demodicose causada (sarna presente em pequenos do acaro e demodecica, passado folicular ou sarna numeros na maioria dos caes saudaveis na pele. 0 raramente nas gl~ndulas sebaceas, debris epidermicos sarna vermelha) e Demodex canis, que faz parte da flora normal da pele canina, pelo acaro parasita reside dentro . Todo a cicio vital dos foliculos onde subsiste alimentando-se pilosos e de celulas, sebo e (SCOTT; et ai, 1996). De acordo com MUNDELL (1998) 0 que 0 cicio vital do acaro leva em torno de 20- 35 dias para se ccmpletar. SCOTT fusiformes (et ai, que eclodem 1996) cita D.canis em larvas pequenas possui qualro com seis patas, eslagios: que mudam ovos para 46 ninfas com oito patas e, em seguida, e5ta9i05) figado, podem ser encontrados no rim, na bexiga, as .karos encontrados sao resultados para adultos no pulmao, nesses maeho adulto de D.canis parede na tire6ide. sangue, locais extracutaneos da drenagem simples dessas as aearos de oito patas. n05 linfonodos, no bac;o, no urina e fezes. Entretanto, estao martos e degenerados areas pelo sangue mede 40 por 250~m e a femea (todos as intestinal, ou pela e linfa. 0 adulta tem 40 por 300~m. 5.2.3. Patogenia caes alberga Se a maior parte dos fauna normal, a questeo demodicose Demodex em e Qutros dies tratados nos apresentando demodicose. vitro com ~es As ou como Os caes das celulas ou pelo deficiencia clinica diferencas na improvavel. explica cronica papel da fun~o provc3.vel a Entretanto, maioria dos generalizada imunossupressivo e proporcional ao numero de acaros para a imunossupressao estao Dados A in ou e e do baryo, a sugerem pelo parasita, presentes. fun<;ao linfopenicos T dos linfonodos induzido de linfocitaria concanavalina que dos numeros. e um disturbio da a casos apresentam fito-hemaglutinina, de ou serios. pelo teste de blastogemese das areas de celulas cepas do demodicose imunossupressivos, em vista que estes caes raramente ser mais eontribui algumas 0 tratamentos nao medida com de A induy80 metab61icos ampla cutfmeo virull!ncia demonstrou sofrendo com demodicose Tendo a imunossupressao intereorrente base canis como parte de sua par que alguns ca9S desenvolvem mas parece disturbios hipocelularidade parece e antilinfocftico T, conforme teste dinitroclorobenzeno. nao apresentam demodicose sora adultos cancer imunossupressao diminuida nao. canis foi considerada, demodicose scaro Demodex 0 a ser respondida que a no qual Urna piodermite do cao (SCOTT; et ai, 1996). oeorre durante os primeiros dias de neonatos. Os acaros nao sao 5.2.4. Transmissao MUNDELL vida atraves considerados (1998) eita que a transmissao do cantata contagiosos direto da maes com as caes aos caes adultos sauda.veis normais. ConseqOentemente 47 a demodicose e mais provavelmente urna disfunyao do cae, e n~o urn aumento na virulE!ncia do acaro. 5.2.5. Sinais clinicos Em caes a forma localizada de demodicose "manchas" redondas de alopecia com ligeira maculas eritematosas. e prurido cr6nica hiperpigmenta~o. 5ubseqOente foliculite, ato de coyar pode exclusivamente como descamac;ao a otodemodicose ceruminasa Segundo ocorrencia no canal de complexo secundarias n6dulos, Ocorre externa, pustulas, pode se confinar das ungueal patas com palma res das vesiculas e forma~o uma situac;ao semelhante acasionando de sao com um doen<;a mais eritematosa das dobras e e ao 1998). em conjunto alopecia incha90 com crostas, auditiv~ (WILLEMSE, presente de a intenso secunda ria na forma a pododemodicose nos casos mais severos. com eritema 5.2.6. Diagnostico de crostas, com papulas cicatricial, encontrar como de crostas moderado e a linfoadenopatia generalizada (1998) sa apresenta forma~o au da piodermatite manifesta.yao e formac;ao areas intergitais, S8 do prurido A seborreia MUNDELL aos pes ou generalizada de tecido com geralmente descama98.o, resultar 0 local, au celulite. nos casas de demodicose De acordo canin~, com liquenifica92o, A alopecia furunculose comuns, A forma generalizada ocorre em forma de e eritema au como esttlo usual mente afetadas. 0 A cabec;a e as extremidades leve au ausenta. urna dermatite comumente descamayao uma otite com externa au incha90. diferencial SCOTT (et al,1996) dermatofitose, pfmfigo, foliculite devem ser descartadas ou furunculose lupus eritematoso as possibilidades do focinho e dermatomiosite facial. (acne), da impetigo 48 5.2.7. Diagnostico A anamnese pade ajudar a identificar as possiveis causas Questione as proprietarios acerca de eventos OU situ8<;oes que poderiam descompensar acaro. Tais traumatismo, agentes situ8c;oes parto, parasitismo, antilinfociticos) ou generalizada induzir Os exames sanguinea completa raspado cutaneo e (CSC) larvas, necessaria sao ninfas ou ovos para se diagnosticar utilizadas para obter demodicose resfduos ou localizada a urinalise as testes presente de triagem quantidades A bi6psia a e a contagem definitivo para demodicose. sao conclusivas. de para triar quanta a encontram realizados raspados de pele profundos e multiplos. Pequenas adultos, usa para identificar fatores e/au se serico, constituem metodo de diagn6stico 0 0 antineoplasicas sao realizados quando 0 perfil bioqufmico separayao, urna demodicose e necessario laboratoriais de debilitantes. drogas ou exacerbar especialmente generalizada. ansiedade corticosteroide, 0 exame fisico completo predisponentes, demodicose rna nutri930, vacinac;oes e doeng8s (como podern doenc;as predisponentes. doenr;as do animal em controlar a proliferac;ao do estresse, imunossupressivos anticorpos calular a capacidade sao: predisponentes. potencial mente culpados cutanea basices. 0 Devem ser de acaros pode ser nas caes shar peL "Swabs" e curetas 6ticos para a avalia<;ao de acaros (MUNDELL,1998). 5.2.8. Tratamento De acordo com WILLEMSE seborreia secundaria piodermatite bacteriana, e tratada durante e tratada (1998) as animais devem ter as palos cortados, semanalmente com antibi6ticos, diarias de amitraz (10 ml de de agua), em persistente com base um mfnimo de 4 sernanas. aplical'oes encontrados com xampus metade da superffcie nos testes Os acaros corporal a cada pode ser efetivamente tratada em (0,4-0,6 dia, de a e a sensibiliza~o sao erradicados uma soluyao - estoque acaros durante urn periodo de 2 sernanas. mglkg - SID ou BID) au ivermectina anti-seborreicos por a 12,5% em 1 litro ate que nao sejam Em caes, com demodicose 50'A, dos casas cem milbemiclna (0,5 mglkg - SID) par via oral, durante 49 alguns meses. temporarios. Podem ser observados e A ivermectina sinais contra neurol6gicos indicada (como em Collies, letargia Shetland e ataxia) sheepdogs e bobtail. 5.2.9. Caso clinico Lhasa papulas Apso, macho, e eritematosas de sarna mg/kg, sarcoptica. 1 mg/k,g, melhorou observacao Hauve Demodex trouxe e que presenya canis, 0 paciente de exames Administrou-se da biopsia: a paciente de 70%. 5.2.10. Discussaa recebeu revelau totalmente Foi prescrito relatando paciente prednisona que 0 prurido foi oxima a presenya biopsia internado para 2 de varias acaros no mesma dia. tricotomizada cefalexina e recebeu 30 mg/kg , va, banhos a cada mglkg, va, por 3 dias consecutivos 0,5 mg/kg, 1M. revelou demodicose as les6es apresentaram alta e a tratamento continuau severa. melhora a ser realizada significativa em casa. do casa clinico fai estabelecido como raspado a 0 realizada laude histapatalogico labaratariais nenhum que Foi administrado a diagnostico exames muito. identificados, Ap6s a 100 dia de tratamenta, 0,5 de doramectina secundaria. de pele milbemicina foi SC, dexametasona 4 aplica<;6es. e clinica para investiga<;:aa diagnostica. 2 mg/kg, SC, e dex.ametasona Resultada 0,2 mg/kg, maculas A suspeita para nova aplica""o 1 dia apas a consulta, chorou teve a regiao afetada a clarexidine. kg, apresentou intenso. 2,5 mg/kg, SID, por 7 dias. de piadermatite devidarnente a paciente doramectina doramectina 0 animal raspada 7.000 prurido 1M. Retornar 3 dias, enrofloxacina realizada com amitraz horas. 30 mg/kg, e realizacao Fai e 6 meses, de 7 dias, ate serem totalizadas va por Proprietario naG Administrado 1M e cafalexina em intervaios 1 ano na regiao do pesco9D, com base nos sinais ciinicos, de pele e bi6psia paciente foi tratado resultado e as lesOes de pale pioraram. a principia anamnese, enos cutanea. para sarna sarcoptica, Oai partiu-se onde nao obteve-se para uma investigar;:ao 8 , 50 mais profunda, sendo realizados diagnostico de demodicose a raspado proprietario foi informado sabre concordancia de pele e biopsia, chegando ao severa. custo e 0 0 tempo de tratamento, havenda da sua parte. Foi alertado clinicamente, tambem ao proprietario de que, mesmo a cao deve ser observado cuidadosamente se a doenl'8 para 0 for curada desenvolvimento de Qulras doenc;as sist~micas. S.3.DERMATITE A ALERGICA PULGA 5.3.1. Conceito A dermatite ocorre em pulgas. a pulga alergica caes que S8 tarnam E a disturbio de pele (DAP) e uma dermatite sensibilizados hipersensivel pruriginosa, aos alergenos mais comum papular produzidos dos dies que pelas (WILLEMSE, 1998). 5.3.2. Etiologia De acordo geralmente com infesta tanto GRIFFIN (t998) a Ctenocephalides (elis e a especie que caes como gatos. A Pulex irritans e, menes comumente, a Ctenocephalides canis pod em ser responsaveis em algumas areas. 5.3.3. Patogenia scon completo peptideos, substancias (et ai, 1996) contem diversas aminockidos, sao afirma compostas antfgenos que extratos substancias aromaticos completos. de saliva potencial mente Estudos minima 15 antigenos diferentes estao presentes. de pulgas e do inseto antigenicas, e materia is fluorescentes. diversos demonstram inclusive Essas que, no 51 a picada A alergia tipo IV) a componentes da pulga e uma reayeo de hipersensibilidade mista (tipo I e antigemicos (WILLEMSE, existentes na saliva da pulga 1998). 5.3.4. Sinais clinicos Dermatite crostas e pruriginosa papular, podem desenvolver-se 0 prurido cr6nico pode levar a alopecia, das papulas. hiperpigmenta~o. lombossacra dorsal, piotraumatica, As les6es coxas caudomediais, piodermite bacteriana abdome na superffcie formayiio sa:o confinadas tipicarnente secundaria crostas liquenificay8o, ventral e flancos. de a area A dermatite e seborreia secundaria sao comuns em casos crDnicos (SCOTT: et ai, 1996). 5.3.5. Diagnostico diferencial Segundo SCOTT (et al,1996) hipersensibilidade alimentar, atopia, hipersensibilidade parasitaria intestinal, diagnostico 0 a reayiio drogas, dermatite diferencial pediculose, par Malassezia incluern queilitiose, sp e foliculite bacteriana. 5.3.6. Diagnostico A historia, de pulgas sugestivas. e junta mente com os achados sujidades destas (embora A hist6ria ira revelar clinicos caracteristicos usualmente ausentes) 0 surgimento dos sintomas e a presen9C3 sao durante altarnente 0 ver~o e a resposta temporaria do controle de pulgas. Em caes, hi! uma realividade imediata ao teste cutaneo a urn extrato de pulga inteira (1000 NU/ml) em aproximadamente 90% dos individuos com evidemcia cHnica da doen~. e5sa prova pode fundamental convencer dono do animal de que no processo. Em gatos, a prova cutanea achado de eosinofilia 1998). 0 Embora nao seja conclusiva, periferica, as pulgas e menDs tem confiavel. por se tratar de uma hipersensibilidade um papel E comum (WILLEMSE, 0 52 5.3.7. Tratamento De acordo com GRIFFIN (1998) a DAP melhor oj tratada atraves da elimina<;a0 da exposi<;ilo ao alergeno da pulga (controle efetivo de pulgas). Quando se utiliza urn programa de controle de pulgas completo, 90% dos casos, controlados sem 0 tratamento adicional. podern ser Urn controle completo das pulgas requer urn tratamento do animal afetado, dos outros animais de estlmac;ao do me sma ambiente e do ambiente que vivem os animais. a com produtos 0 tratamento base de clorpirifos, permetrina animal tern contato. Realizar e realizado ou piretrina, limpeza com desinfetantes com a pulverizay-ao nas superficies que comuns nos pisos.Trate 0 os animais nao afetados com produtos adulticidas contra pulgas, que nao tenham efeito repelentes de de pulgas e os animais afetados pulgas. secunda Controlar ria com umidificantes as doenc;as antibioticos e suplementay.ao sistemicos, de acidos como a prednisona au a prednisolona, cada 12 haras, raramente para cessar com produtos adulticidas alergicas intercorrentes. a pele graxos. e repelentes Trate ressecada a piodermite com Os glicocorticoides produtos sistemicos, sao utilizados na dose de 1 a 2 mg/kg, VO, a 0 prurido associ ado a DAP. Os anti-histaminicos sao efetivos no caso da DAP. 5.3.8. Preven<;iio GRIFFIN (1998). cita que consegue-se a preven<;iio atraves da continua<;iio do programa de controle de pulgas. 5.3.9. Caso clinico Dackshund, femea, 3 anos 6.000 kg, apresentou lesao de alopecia no dorsa posterior com presen98 de pulgas e suas sujidades prurido intenso, lesao extensa e eriternatosa. regi80 Foi observado a presen98 de piodermite bacteriana secundaria na lombossacra dorsal. Administrou-se dexametasona ml) par todo a carpo do animal. 0,3 mg/kg, 1M. Foi aplicado fipronil spray (100 53 Foi prescrito va, prednisona va, 1 mglkg, BID, por 7 dias e cefalexina 30 mg/kg, BID, por 12 dias. No 7° dia de tratamento, lesOes apresentaram 0 paciente melhora significativa. suas sujidades e a piodermite cefalexina ate termino diminuida para 1 mgl1<g, prurido moderado, e as e j8 estava em processo final de cura. Continuar com a do medicamento va, apresentava Nao havia mais presen<;a de pulgas (por mais 5 dias) e a dose da prednisona SID por 5 dias e depois 0,5 mg/kg, va, foi SID por mais 5 dias. No 14° dia de tratamento, 0 paciente ntlo apresentava mais lesOes, prurido e piodermite secundaria. Recomendou-se 5.3.10. Discussao a aplicac;ao de fipronil spray a cada 3 meses. do caso clinico o diagnostico foi realizado com base nos sinais clinicos observados e pela presen9a de pulgas e suas sujidades Na maioria dos casos, os pacientes que apresentam pulga, estao ausentes da presen<;a das mesmas, tornando-se dermatite dificil 0 a alergica convencimento do diagnostico por parte dos proprietarios. Na Clinica Santa M6nica recomenda-se a cada 3 meses para animais que apresentam antes que esta hipersensibilidade, Os necessitam outros 0 produtos da picada para animais que mesmas. pique animal, e necessario uso de fipronil DAP. que spray, com aplicac;ao 0 uso deste spray mata a pulga para que ocorra a reayao de que haja a picada da pulga. utilizados da pulga, sendo 0 na prevenyao para que esta morra. n~o apresentam dermatite alergica e/ou controle Estes produtos a pulgas, de pulgas, sao indicados para 0 controle das 54 6. DISTURBIOS sistema DO SISTEMA Durante urim3rio, URINARIO estagio curricular foi acompanhado sera descrito a seguir. 0 TABELA 7 - Casas de disturbios do estagio curicular 6.1. INSUFICIENCIA em caes 01 RENAL Etiologia tanto cong~nitas como adquiridas. As lesOes renais que produzem amiloidose agenesia renal unilateral renal de IRe ( Gata (Beagle), nefron, Abissinio), displasia a IRe gatos e cr6nica tambem geralmente arniloidose ocorre e urna causa sua vez leva a sindrome exposiy80 baixo No entanto, mas que em muitos Independente irreversivel a comum de IRe doen<;:a em e/ou IRe. As doenyas renal. As nefrotoxinas e a hipercalcemia) subaguda da e geralmente outros nos dies e 6rgaos a freqOente de IRe, que nos caes produz proteinuria aminoglicosideos de nivel (Doberman), constituem causas comuns de constitui urna causa nefr6tica de a pielonefrite e a peritonite infeciosa felina. A secundariarnente causar IRe, incluem 0 linfossarcoma antibi6ticos jovens como par entre outras. especifica. e urna afec~o IRe. Entre elas cita-se a leptospirose, (IRe) pod em ser nos animais glomeruloescierose renal (Shihtzu) progress iva. As afecr;:oes infecciosas e inflamat6rias glomerulonefrite total congenitos/familiares, casas, nao se pode identificar uma causa subjacente do 0 01 a maiaria dos animais com IRe passui uma doenya adquirida, do dan~ durante em gatos insuficiEmcia renal crOnica A ocorrencia raeas suscita a suspeita de disturbios exemplo causa disturbio do de CR6NICA 6.1.1 determinadas casa sisterna urinario acompanhados casufstica renal cr6nica insuficiencia 01 qual 0 ou cr6nica podem neoplasicas (como 0 produzir ou a conseqOencia que por que podem etllenoglicol, IRe os devido da insuficiencia a renal aguda. comuns A glomerulopatia nos caes e gatos subjacente especifica 6.1.2. Patogenia tanto de De acordo e/ou da nefropatia com GRAUER natureza organica (SMEAK, fundamental consiste glomerular, que por sua vez resulta normal mente substancias 58 acumulam ocorra a constelayao incluem neurologicos, acidose arregenerativa desenvolvimento alteraryOes ha insuficiencia conhecida como intolerancia filtrac;ao plasmaticas excrec;:ao renal. renal. Acredita-se sindrome uremica, a carboidratos, de Muitas que que disturbios incompetemcia imunol6gica e end6crinos e hormOnios peptidicos, portanto quando que osteodistrofia, alterayao da como horm~nio de nas concentrar;6es pel a a tambem e calcitriol de ao rim, e redu~ao funcionam contribuem Ja a e hiperparatireoidismo. concentraC;Oes nefrons rins Os diversos rela~o corpo quando clinicos do trato gastrointestinal. de eritropoeitina do de s6dio e agua, anemia, metab6lica. catabolizam de em aumento no plasma sao uma causa da IRC pode ser considerada Com perda eliminadas idiopaticas identificar 199B). sistemica. em de sinais desequilfbrio tubulointersticial Nao se pode (2001) a fisiopatologia como patol6gica substancia a doen~ com IRC adquirida. paratire6ideo hiperparatireoidismo fisiopatol6gicas para redu~o que ocorrem 0 6rgaos ocorre IRC, ha reduc;ao desenvolvimento do metabolismo e gastrina, e gastrite, de anemia e aumento contribuem respectivamente. na IRC sao causadas par nas para Parte 0 das mecanismos compensat6rios. 6.1.3. Sinais clinicos A letargia, ocorrem (incluindo pacientes 0 vomito, com especial mente freqOentes a anorexia, freqOentemente a diarreia uremia. a medida e correspondem e a perda nos de peso pacientes com e as ulcera90es Pode-se que 58 qllase observar desenvolve sempre s~o IRe. sinais Os orais) s~o comuns, fraqueza a anemia. ao primeiros inespecificos sinais especialmente e intolerancia A poliuria que gastrointestinais e a polidipsia sinais (SMEAK, nos a exerdcios. 1998). sao 56 6.1.4. Diagnoslico Segundo objetivando planejado hist6ria POLZIN (el al,1997) determinar tratamento 0 clinica e exame esla indicada a avaliacaa a causa da afecyao renal (S8 cHnico conservador. As avaliayoes fisioo para identificar inicial passivel) complela, e para que seja diagnosticas fatores que sugerem incluem a a causa de IRe (como toxinas e/ou doenc;as infecciosas), avalia9~o dos sinais como anorexia, de peso, diarreia arregenerativa. entre A urinalise serica azotemia, Quiros. revela hipercalemia radiografia hemograma proteinuria. e renais de infe~o no Irata contornos rena is jrregulares, mineralizacyao renal, evid~mcia de osteomalacia revela as dimensOes renais reduzidas, 0 diagn6stico na bioquimica reduzidas, A ultra-sonografia proporcionar perda anemia e hiperparatireoidismo para a detecyao revela dimensOes identificayao de ur6litos, hidronefrose revela estar presentes hipertasfatemia realizada abdominal completo Podem ou hipocalemia, secunda rio renal. A urocultur8 urinario. A 0 ou osteite fibrosa. aumento da ecog~nese, ou nefropatia policistica. A bi6psia renal pode etiol6gioo, basicamente indicada quando as rins estao com lamanho normal ou aumenlados. 6.1.5. Tralamenla Se paciente Primeiramente 0 enalapril suspender lodas as medicac;:6es potencialmente apresentar hipertensao 0,25 - 0,5 mg/kg, VO, SID au BID.lniciar leor de proteina de alto valor biol6gico, apresentar usa de hiperfasfatemia, calcilrial melaclapramida 2,0 mg/kg, QID, apos decanaala recombinanle 30 - mg/kg/dia. mg/kg , TID, VO,SC de nandrolana humana. anemia 1,0 - Farnecer Iralamenla 0 nefrot6xicas. tratamento dielelico com com baixo de f6sforos enterioos; considerar Tralar VO au EV, TID au clarpramazina hidratac;:ao.Tratar oonsiderar restrita de f6sforo e s6dia. Se a paciente adicionar quelantes 90 0,2 -0,5 sist~mica, com a v6mila ou blaqueadares H2 como 0,25 - 0,5 mglkg , IM,SC,VO, usa 1,5 mg/kg necessidades e gaslroenlerile de a cada esteroides semana caloricas (70 - ranilidina TID au anab61icos 1M au a com como erilrapailina 100 kcal/dia). Os deficits de liquidas devem ser respostas par via parenteral a mais rapida passivel e a 57 volume de liquida a ser resposto necessidades diarias de liquidos e determinado pelo grau de desidratac;:to e pelas para manutenc;flo em animais com IRC (GRAUER, 2001). BENES I e KOGIKA fluido para as desidratac;flo sao: quantidade das grau em administrado durante 0 0 (%) X volume de para 0 calculo e felina, peso de para (kg) (decimal) reposic;ao X fluido de perda cronica de fluido, a velocidade porte recomenda-se aeima do minima 0 suplementam-se fll/idos. consumo de agua A terapia naD resulta na (kg), resulta calculado 0 de corre<;ao da na deve ser de manuteny80 volume minima e ate a ma.ximo. Em casas infusao deve ser fenta. de (199B) cita que a agua fresca as momentos. Sa de volume a 10 que X peso periodo de 6 a 8 haras, seguido do volume Para os caes de grande para elIes de menor porte e gatos volume SMEAK canina e grau de desidratac;flo litros. (40 a 60 ml/kg/dia). especies de desidratac;flo em rnililitros quantidade (1999) citam que as f6rmulas animais for deve se encontrar 0 adequado de transfusao disponivel em todos para manter a hidrata~o, reserva-S8 aos pacientes com sinais de fraqueza e dispneia. 6.1.6. Monitorac;flo do paciente A res posta ao tratamento modo que 0 tratamento e sujeitas a tratamento, como mudanyas do paciente. ou ap6s a corre~o quadro basal deve ser monitorada possa ser individualizado para de a interval os apropriados, para as necessidades A base de dados obtida ante-s do infcio do crise uremica eXistentes, a comparayao do progresso do deveria 6.1.7. (POLZIN; ser utilizada paciente. monitorac;ao a cada 2 - 4 semanas, ate que possa ser estabelecida ao tratamento de especificas Realizar a resposta inicial et ai, 1997). Caso clinico Dobermann, progressivo macho, 10 anos , 27.100 kg, apresentou emagrecimento hi! 2 semanas, anorexia ha 1 dia. Apresentou v6mitos, fezes norma is, T 38°C, com secreyao focinho. Paciente Foi nasal e ocular. foi internado realizada coleta Apresentou desidratayao para observayao de sangue de 8 % e e confirma~o para hemograma massa no diagn6stica. completo e bioqufmica serica. o paciente recebeu Administrou-se desidrata~o ranitidina 2,0 mg/kg fluidoterapia e cefalexina com Ringer Lactato 30 mg/kg. (total de 2168 rnl para a e 1084 ml para a manuten~o). Paciente apresentou Resultado melhora do hemograma 12%. Foi necessaria ap6s a fluidoterapia. revelou fazer transfusao anemia arregenerativa sangufnea. e hemat6crito 0 perfil bioqufmico serico de revelou azotemia. Foi realizada insuficiencia No 3° dia alimentou de tratamento Fai corrigida tratamento a desidratac;ao recebeu laboratoriais Discussao do caso clfnico diagn6stico laboratoriais a 6bito foi realizados A transfusaa A renal bilateral e animal nao apresentou e a paciente apresentou~se acompanhamento para e se melhor. rac;ao de da fun<;a.o renal 3 dias apes a alta, em casa. estabelecido atraves dos sinais cHnicos, dos exames e do laudo a ultra-sonografia. sangufnea apresentou paciente cessar vomito e foi prescrito peri6dico foi realizada melhora baseada ap6s no hemat6crito a transfusao de sangue foi urna cadela que reside na Clinica IRe do mais renal. e de etiologia os sinais de 12%. sangufnea Veterinaria realizada. A Santa Monica. desconhecida. o paciente apresentou urna melhora significativa o tratamento para insufici6ncia renal cr6nica suporte, calculo e ultra-sonografia. veio doadora a paciente realizar o paciente o verificou-se alta 3 dias ap6s a internarnento, renal e indicou-se com exames o onds com ray.ao para tratamenta o paciente 6.1.8. ultra-sonografia renal crbnica. clfnicos e os durante 0 internamento. e basicamente disturbios decorrente tratamento da IRC. de 0 59 tratamento dietetico,com importante devido a diminuiyao lnfelizmente, a insuficiencia 0 baixo tear de proteina paciante renal cronica. da sobrecarga veio a 6bita, de alto valor biologico S9 faz rnuito renal. provavelmente devido it idade associ ada 60 7. DISTURBIOS REPRODUTIVOS Foram acompanhados curricular, 7 casas de disturbios reprodutivos serao re/atadas dos quais a seguir durante a 95t8gio rnamafi8 e Hiperplasia Neoplasia endometrial dstica-piometra. TABELA 8 - Casos de disturbios curricular hiperpJasia neoplasia durante em dies 01 casuistica endometrial cistica-piometra 0 estagio em gatos 02 total 03 04 ENDOMETRIAL CiSTICA 04 - PIOMETRA Etiologia Hiperplasia potencial mente atividade endometrial fatal. secretora desenvolvimento cistica o que explica (HEC) - piornetra A progesterona normal mente das endometriais, glAndulas e urn disturbio estimula 0 que a aumento estrog~nios ex6genos durante tambem diminui a atividade (JOHNSON, De acordo 0 pode 0 de piometra endometria em animais dlestro para impedir a gestayao. miometrica, 0 que pode promever e a resultar numero de receptores de progesterona de incidencia do utero a crescimento de HEC com acumulo de liquido nas gl~ndulas luz uterina. 0 estrog~nio aumenta luminal acompanhados mamaria 7.1. HIPERPLASIA 7.1.2. reprodutivos no is e na no utero, que recebem A progesterona retenyao de Jiquido 2001). com JOHNSON cicio (diestro) quando a produ~o apos a administrayao (1997) a HEC aparece de progesterona de progestinas exogenas. Se durante pelo ovario 0 e a lase luteal do alta, assim como animal for examinado nestas epocas durante a patogenia de HEC - piometra antes de ocorrer invasao bacteriana, observa-se HEC isolada ou associ ada a hidrometra Oll mucometra. 61 JOHNSON vagina, podem (2001) colonizar A Escherichia ea colli cit a que 0 ea 7.1.3. principal bacterias, presumivelmente provocando bact.eria mais frequentemente piametra. Apesar da infe~o ela as utero anormal, originarias a aparecimento isolada da de piamatra, de gatas e cadelas com bacteriana nao iniciar a patogenia de HEC - piametra, causa da morbidade e mortalidade a associadas piametra. Sinais clfnicos Presen~ de peso. 0 (palpavel) de corrimento corrimento vulvar, vulvar, e a desidrata~o letargia, v6mito, a distens~o s~o as achados detectada em menes de urn ter~o dos animais. enfermos, com manifestac;:oes clinicas potidipsia abdominal, fisicos Alguns e poliuria, crescimento 0 mais comuns. animais de septicemia e perda do utero A febre foi fiearn extrema mente e endotoxemia (JOHNSON, 1997). De acordo ~ fechada", cervix com JOHNSON dependendo e a ~desobstru~o" termos aberla e fec/lada graves em cadelas 7.1.4. (2001) a piometra e classificada da presenc;:a au nao de corrimento cervical ainda sao raramente permanecem. clfnicos drenagern aberta" A integridade pesquisadas, Os sinais au gatas que nao apresentam como" vulvar. ou da mas a usa dos tendem a ser mais das secregOes. Diagn6stico A piometra durante diestro 0 hemograma e diagnosticada completo. sonografia. 0 monocitose e evidlmcia chegar leucopenia discreta com tamoom hiperglobulinemia elevadas, perfil hemograma a 100.000 com base au ap6s a administra9~o bioqufmico completo de toxicidade a 200.ooo/~L des via a e azotemia. provavelmente em serico, revela urinalise de sepse Ocasionalmente, de com clfnicos grave, Urna serico estar anemia revela pode presente arregenerativa hiperproteinemia, a AL T e FA estao hip6xia esquerda. de leuc6citos pode do ou ultra- a desvio 0 numero degenerativa. decorr~ncia sinais e radiografias neutrofilia 0 perfil bioqufmico dos de progestin as, pela analise de leuc6citos. Em caso esquerda pode ocorrer. na ocorrencia ex6gena e septicemia. ligeiramente A urinalise apresenta comum isostenuria e proteinuria em um ten;:o das cadelas a present;:a de bacteriuria. A radiagrafia e/ou aumento de volume uteri no, mas e necessario descartar a possibilidade (JOHNSON, 7.1.5. E com piometra. ultra-sonografia revelam de gestac;ao 2001). Tratamento De acordo com JOHNSON (1997) 0 tratamento deve ser imediato A piometra pode ser tratada cHnica ou cirurgicamente. e agressivo. e feita A escolha com base no estado clinico do paciente e nas inten96es do proprietario, com relayao ao futuro usa na reproduyao. No tratamento clfnico das deficiencias existentes, a fluidoterapia manuten~o esta indicada, para a corre9ao da perfusao adequada dos tecidos, e melhora da funcyao renal. Urn antibi6tico bactericida de amplo espectro, com eficacia contra ~, devem suscetibilidade aos antibi6ticos. natural, geralmente e administrada ate que sejam conhecidos os testes de 0 tratamen10 com a usa de prostaglandina e julgado fica reservado as femeas cujo estado clinico F2 alfa estavel e objetivando eliminar a conteudo uterino. JOHNSON (2001) e ovario-histerectomia criticamente ser administrado cita que 0 tratamento 0 tratamento enfermas, em cirurgico de escolha animais que at raves da realiz8<;80 e a mais apropriada naa serao futuramente da em animais utilizados na reproduyao e em f~meas geriatricas. Segundo e utilizado (deS nook) FtNGLAND categute que Posiciona-Io e (1998) cromado(2-0 opcional. em decubito uma cirurgia asseptica. no procedimento a 3-D) abdominal (piometra). Entre uteri no esquerdo Desloque hemostatica a mais longa na cavidade a seguinte: a regi~o abdominal para entre 0 omenta a ser ovario-histerectomia anestesiar ventral remover abdominal atraves umbigo e a borda. um utero da linha utilizando 0 gancho de ovaria-histerectomia pequena 0 equipamento de a animal. inteira para Faya uma incisao na linha media ventral. estendendo-se umbigo ate um ponto a meio-caminho incisao e A tecnica cirurgica dorsal. Prepare cirurgico e 0 gancho cranial mente, S8 atravas do ligamenta for necessaria. aumentado Alba. Exige-se do uma de volume Localize 0 como au a dedo indicador. Colaque uma pin9a proprio para utilizar na retrayao caudal 63 do Dvado, Com 0 polegar ligamenta suspensor ligamenta S8 urna pinya rompa. triplamente proximal complexo 0 a CAVO, it medida que 58 circular e inspecione como direito, identifique, descrito anteriormente. vasos Coloque uma ligadura 0 transfixante a ligamento Exteriorize envolvendo do corpo uteri no. Coloque um fluxo retrogrado a arteria largo, ligue a arteria proximal ligadura transfixantes Esta tecnica de largo espectro histerectomia 7.1.6. Devido a posslvel durante foi a tecnica e do corpo uterino toxemia ap6s para impedir nao com a pincya. No p6s-operatorio ou septicemia, de sutura transfixante porque consequentemente renal e a manuten<;:lio a cirurgia. 5mm corpo uterino 0 e vantajosa de urn rasgo inadvertido ap6s a cirurgia. transfixante e urn terc;o da largura o potencial da fun980 os a cervix. esquerda as pin9as na parte do corpo uteri no ligado, eliminado a monitora<;:lio individualmente imediatamente direita as suturas 0 conforme e a veia uterinas se colocam se faz necessario Acompanhe direito uteri no. Transeccione proximal. Pinee da pinc;a uteri no e localize uma segunda e do conteudo e a sutura transfixante ao redar 0 CAVa corpo e veia uterina uma pinya proximal de sangue no mesovaria Far;a urna ligadura transfixante ao redor do corpo uterino inicial da sutura deve envolver a primeira, entre a pin~ 0 0 e com e gorduras. circular e transeccione e urn teryo da largura do corpo uterino.Fa~ proximal urna abertura vasas ate que (CAVO), CAVa quanta a sangramento. ligue largo. ovariano sem remove a pinc;a. Transeccione no ligamento a cervix. A volta fazer ten sao no caudal mente arteriovenoso fac;.a urna sutura e entre a sutura grandes 0 ova ria, exercendo CAVa em urna area ao e seccione uterino segure de urn giro do dedo indicador de Rochester-Carmalt, caudal e a aperte dedo media 0 Identificar hemostatica imediatamente e atraves A da hidrata<;:lio administra-se tecnica descrita dupla para divisao antibiotico de ova rio- do corpo uteri no. Caso clinico Felino, purulento, Temperatura SRD, 5 anos, f"mea, taquicardia, taquipneia, 39°C. Realizado perfil bioquimico serico. peso 3.750 kg, apresentava sensibilidade coleta de sangue abdominal corrimento e utero para exame hemograma vulvar pal pavel completo e o resultado a neutr6filos do hemogram a revelou esquerda) revelou nenhuma degenerativo leucocitose, e linfopenia. (desvio nuclear dos 0 perfil bioqufmico DNNE serico nao altera980. Administrou-se Indicou-se enrofloxacina 2,5 mglkg, tratamento 0 1M. cirurgico, atraves da realizaC;8o da ova rio- histerectomia. A cirurgia Fai dupla sutura 0,5-3,5% do corpo No tecido de Cushing 0,3 mglkg, com cetamina utilizada foi a tecnica uteri no e foi utilizado muscular com categute 1M como medicac;ao 4-8 mg/kg e tiletamina pre- 3-5 mg/kg. inalado. de ovario-histerectomia para divisao transfixaQoes. 0,1 - foi induzida com halotano A tecnica 12 haras. em jejum de acepromazina A anestesia e monitorada a clinica chegou utilizada anestesica. 1 dia ap6s a consulta. foi realizada o paciente foi realizada categute sutura de sutura transfixante 2-0 cromado simples continua 2-0. Na pele foi realizado cromado para as seguida sutura de de Wolf com nylon 1-0. Foi prescrito ketoprofeno 2.0 mg/kg durante 3 dias e enrofloxacina 2,5 mg/kg por 7 dias. No 70 ap6s a cirurgia foi retirado os pontos e a ferida cirurgica estava com observados, do 6tima cicatrizag80. 7.1.7. Discuss.ao o do caso clinico diagn6stico foi estabelecido exame fisico e do resultado Na Clinica tratamento Santa Monica, cirurgico o agendar dos sinais clfnicos 0 tratamento de escolha para piometra e sampre 0 atraves da ovario-histerectomia. o proprietario havendo atraves do exame laboratorial. concordou necessidade de imediato do tratamento resultado do a cirurgia para exame 0 clinico laboratorial dia seguinte em realizar 0 traiamento cirurgico, nao pre-cirurgico e "'pi do e eficaz, da consulta. 0 que possibilitou 65 Ap6s a endometrial Os retirada do utero, veterinarios ctesvantagens da este foi avaliado, observando hiperplasia conteudo pUfulento. cistica e a presenya de Clinica Santa M6nica e riseas quanta a utilizayao de alertam aos proprietarias, indicando sempre a realiza<yB.o da ovario-histerectomia em animais que nao tern a de reproduc,;:aoe em animais que nlio ha a interesse de realizar finalidade as anticoncepcionais para as animais, cruzas, por parte do proprietario. 7.2. NEOPLASIA DA GLANDULA MAMARIA 7.2.1. Etiologia Desconhece-se lenham identificado mamarias (TGM) causadores. causa das neoplasias de falinos Cerca estrogenicos. a particulas de Pode-s8 desenvolvimento a virus e improvavel e caninos, 50% dos associar dos TGM a Os TMG felinos cees benignos desenvolver (STONE, TGMs subsequente seu papel 0 marnarios administrayao de sao receptores apresentam uma como possuem de progesterona mama ria mais de de tipo S8 agente receptores com 0 uma relat;ao de progesterona-positivos. um risco malignidade Embora das gl~ndulas tres celular vezes Os de diferente 1998). Segundo cadela carcinomas mamaria. nos tumores nos gatos, mas ainda nao se estabeleceu de causa e efeito. com da glandula semelhantes depende O'KEEFE em grande (1997) 0 desenvolvimento parte, de hormonios. mamario e primeiro estra, 8% para as cadelas castradas de aproximadamente 0,5 da neoplasia mamaria na 0 risco da ocorrencia de tumor % das cadelas castradas antes de seu ap6s um cicio estral, e 26% para as castradas ap6s 2 ou mais ciclos. 7.2.2. Predisposi"ao A idade media de ocorrencia de tumores mamarios e de 10-11 anos de idade. Cadelas de varias ra9as foram consideradas como estando sob maior risco: Poodle, 66 Spaniel Ingles, Acredita-se Setter Ingles, Pointer, que os Chihuahuas 7.2.3. Patologia e comportamento Aproximadamente sua maiaria Contudo, et Os carcinomas publicaram com 0 sistema comportamento de mamarios com base ern seu comportamento estagios histologicos: sistema estagio do prolifera98o malignas estendendo-se ductal marnc3rio, e ate ou compreendem a serie de sistemas de utilizarn urna correlacionam-se ai, anat6micos vascular Sapaniel. 1997). para a subdivisao dos carcinomas com base nos padroes histol6gicos GILBERTSON ha quatro Os patologistas mas nem sempre carcinomas Cocker mamarios caninos sao benignos, e em sao fibroadenomas. maiaria dos tumores malignos. classifica<;ao, Boston Terrier,e biologico 50% dos tumores estes tumores dos tecidos, Fox Terrier, e Boxers sejam de baixo risco (O'KEEFE, 0 linfatica ductal para i.e, Estagio nuclear maligna carcinoma W i.e, carcinoma para limitada in os Neste sistema, aos limites situ~. Estagio 1: do sistema invasivo sem invasao 2: carcinoma nos linfonodos regionais. Com este sistema, os ao grau de diferenciac;:ao biol6gico. 81am dos limites anat6micos estroma circunjacente, identificavel. vascular ou linfatica, ou metastase afea;.ao metastatica. 0: proliferac;:ao mamario, biol6gico. classifica9ao invasivo com invasao Estagio 3: evidemcia de tum ores tambem sao avaliados quanto e reatividade celular linf6ide (O'KEEFE, 1997). 7.2.4. Sinais clinicos De acordo discretos, mamaria. firmes 0 tamanho centimetr~s corpo, com JOHNSON e nodulares, e bastante de diametro. (2001) podendo variavel, os tumores ocorrer podendo 0 tumor pode aderir de secrec;:clo anormal linfonodos regionais melastase. mas raras vezes a geral sao da cadeia a varios a parede parede do corpo. pel os mamilos das glandulas (axilar ou inguinal) podem estar aumentados Alguns animais com neoplasia em regiao ter alguns milimelros a pele, normal mente sao os tumores malignos que se aderem comum espremer massa em qualquer mamarias. do E Os se tiver ocorrido avanc;:ada podem apresentar caquexia 67 tumoral. Em geral as proprietarios antes de procurar orienta<;ao percebem os tumores mamarios varios meses veterinaria 7.2.5. Diagnostico A anamnese presen98 faz necessaria S8 do(s) n6dulo(s) ffsico preciso e S8 para identificar para saber a localiza~o, do tumor, se esta fixo ou n~o na parede avaliaryao dos radiografia linfonodos caudais iliacos. tamanho e consistencia diagnosticos torna~se essencial perfil bioqufmico a utilizac;llo se 0 para realiza-se terapeuticos. e urinalise. Esses intercorrentes evidencias de flufdo pleural fluido animais que nas radiografias (STONE, para avaliaC;ao as do histologica cirurgica tanto abrangente tumorais. hemograma mais nos no exame excisao Qutros completo, idosos posterior. tOfC3cicas, aspire Se para a avaliac;ao das celulas realize A avaliar a excisao sao geralmente exigem de metastasB. baseia-se Uma a de volume. a avalia~o do TGM a remoc;.ao completa e a aspecto a pele.Realizar 0 abdome Realizar definitivo a Urn exame tamanho, ha presenc;a S8 animal tiver de ser operado, doenc;as 0 iliacos. percebeu ao aumento radiografe ConseqOentemente apresentar microscopicamente quanta 0 ou nao de uUra-sonografia Q diagnostico para assegurar diagn6sticos: aderido para avaliar envolvidas, como 0 proprietario progressivamente. a consistencia, corporal, e inguinais dos linfonodos cirurgica. de cada massa. propositos testes estiverem Considere de excisao histologico para axilares tOfacica S8 faz necessaria as glandulas casas linfonodos quando este veio crescendo e pod em Se 0 t6rax houver e examine 199B). 7.2.6. Tratamento Segundo carcinoma, O'KEEFE a cirurgia As opera<;Oes cirurgicas mastectomia estudos regional demonstraram nao sao afetados (1997) na e 0 tratamento compreendem ausimcia de escolha de a nodulectomia (em bloco) e mastectomia que as percentagens pelo tipo de procedimento afecyao para os tumores mamarios (Iumpectomia), unilateral de recidiva cirurgico metastatica ou bilateral e os tempos realizado. ou de caninos. mamectomia, (radical). Dois de sobrevida Nao existem estudos 68 clinicos controlados mamarios avaliando caninos. a eficacia Utiliza-s8 res posta antitumoral da quimioterapia no tratamento doxorrubicina e dactinomicina que influencia a progn6stico. dos tumores atualmente, pela observada. 7.2.7. Prognostico e fator a tipo histologico sao facilmente prognostico. diagn6stice tratados Sarcomas, deslavoravel pela excis~o cirurgica carcinossarcomas (O'KEEFE, e as tumores geralmente e carcinomas benignos tern inflamatorios excelente apresentam 1997). 7.2.8. Caso clinico F~mea, glandula SRD, 13 anos, peso: 9.000 kg, nao castrada. mama ria dorsal Indicada cirurgicos. mastectomia 0 proprietario Apresentava nodulo na da cadeia direita parcial e realizayao de exames laboratoriais pre- nao concordou ern realizar as exames. Paciente veic a clinica 1 dia apas a consulta em jejum de 12 haras. Paciente mglkg, foi submetida 1M e midazolam a medicac;ao 0,1 -0,2 mglkg. prs-anestesica 1M e anestesia com inalatoria diazepam 01-0,25 com halotano 0,5- 3,5% inalado. Foi realizada incisi3.o elipitica ao redor do tumor, para evitar a recidiva do mesmo. Foi realizada de pele tipo ketoproleno Wall Fei prescrito va, com fio 2 mglkg, nylon a excisao 1-D. Administrou-se abrangendo borda limpa da massa nodular. Sutura celalexina 30 mglkg 1M e 1M apos a cirurgia. cefalexina 30 mglkg, va, BID par 7 dias e ketoprofeno 2 mg/kg, SID, par 2 dias. No 70 ap6s a cirurgia fai retirado as pontcs, a ferida cirurgica apresentava cicatriza~o. boa 69 7.2.9. Discuss~o do casa clinieD Foi realizada mastectomia Foi indicado perfil realiz89ao bioquimico paciente. serico 0 proprietario parcial na cadeia de exames e eletrocardiograma, naD concordou mamaria pre-cirurgicos direita. como hemograma principal mente em realizar del/ida as exames, completo. a idade devida da aos custos envolvidos. o veterinario complicac;6es responsavel durante a cirurgia, NaD foi realizado sa a classific8c;ao palo 0 histopatolOgico desta, S8 e de casa, esclareceu pelos riscos da anestesia da massa tumoral origem benigna sobre gera1 as passive is a paciente excisda, idosa. mio sa bendo- au maligna. Felizmente a cirurgia ocorreu com sucesso, sem nenhuma complic8C;ElO intra operatoria. Na consulta para a retirada de pontes, a paciente se apresenteu bern e com boa cicatrizac;:ao da ferida cirurgica. Suspendeu-se passive I 5urgimento a usa do antibi6tico de novas n6dulos. e indicou-se abserva<;Ao em relacyao a 70 8. DESCRICAO o estagio Avenida DO LOCAL curricular Agua Verde, DE ESTAGIO fai realizado numera na Clinica Santa Monica, 19a, bairra Agua Verde, Curitiba. a pequenos animais que fica situada Parana, na no periodo de 2310212003 a 2410312003. A clinica presta como vacinas, o horario destinados servi~o de pet shop, banho, e 24 de atendimento A estrutura x, servi9(ls cirurgias, gerais, por pet shop, 2 consult6rios, 1 centro cirurgico, banho e tosa e varios canis para pacientes A clinica entre 0 possui em seu quadro S8 revezam 1 motorista e B.1. Esquema e utilizada Pfizer Uda - SP. A vacina infec~es horario que revezam das 22:00 as 7:00 urna para 0 turno da para 0 banho e tosa, 1 faxineira, de vacina<;1io para ciies clinica e indicada infecciosa (causadas 0 05 estagiarios. Na coronavirus 4 veterinarios para entre as dias da seman as, 2 secretarias; laboratorio hepatite sala de porte. de funcionarios manha e Qutra para 0 turno da tarde, 3 funcionarios 1 sala de raio- 1 sala de internamento, de grande period a da manha e da tarde, 3 plantonistas haras que domiciliar. horas e composta da clinica 1 sala de procedimentos caes e gatos, como tosa e atendimento como auxiliar canina (causada pelo adenovirus canino.Alem causadas A primeira a vacina idade, sendo repetida doenyas da 'lacina a segunda fabricada da cinomose canina, virais. a 'lacina (Lcanicola 6ctupla 5JCV-L, pelo canina, da I', de doent;as respirat6rias tipo tipo 2 ), da parainfluenza dessas dias de idade, e a terceira HTLP na preven<;ao pelo adenovirus par Leptaspirose dose Vanguard parvovirose tambem protege canina e contra as e!:. iclerohaemorrhaqiaeJ. e adminis1rada em caes com 45 dias de dose aos vinte e urn dias quando dose com 87 dias de idades, completando 0 animal tiver 66 vinte e urn dias 71 entre a segunda e repetida e de e a terceira dose. Ap6s as tres doses a cada oito meses, devida a viabilidade aproximadamente com pi etas, a vacina vacina,que seis meses. A vacina anti-rabica SP. A vacina estarem da cepa de Leptospira Defensor utilizada na clinica e indicada e a Defensor, para vacinayao Laborat6rio de animais Pfizer Uda- sadios para preven9c3o do virus da raiva. A dose da vacina anti-r<3bica de idade, repetindo-se Recomenda-se vacina tambem e utilizada e indicada doenc;as causadas e pel a Bordetelfa A idade, quando a vacinac;ao III, Fort que utilizam e obrigat6rio ande A vacina na clinica a Bronchi-Shield principal mente aos animais para animais, e administrada animal 0 passui 150 dias a me sma anualmente. para Esta com frequencia passuir a to sse dos canis. e vacina as servi90s A recomendada de hospedagem a vacina. caes pelo Adenovirus contra Dodge. como urn auxiliar na prevenc;ao contra as canino tipo 2, pelo virus da Parainfluenza_canina bronchiseptica. vacina Bronchi-Shield nao tendo urna idade III pode especifica a partir de 40 dias de ser administrada para sua administra<;ao. A dose e repetida anualmente. 8.1.1. Esquema de vacina9iio e Na clinica utilizada para gatos a vacina Fel-O-Vax IV, fabricado pelo laborat6rio Fort Dodge. e A vacina recomendada doenc;as causadas por Chlamydia para vacina<;ao par virus da Rinotraqueite, de gatos Calicivirase, na prevenc;ao Panleucopenia das felina e psittaci. A primeira dose da vacina quadrupla felina e a segunda dose estiverem e repetida anualmente. completas, a vaGina A vaGina anti-rabica anualmente. e administrada administrada em gatos com 60 30 dias apas. Quando as duas doses dias de idade, sendo repetida repetida sadios em gatos com 150 dias de idade, sendo 72 8.1.2 Vacinayoes TABELA acompanhadas 9 - Vacina¢es durante acompanhadas de desverminayao Na clinica a esquema idade e administrado 35 dias de idade. de desverminactA0 ao filhote febantel oxima Aos 45 dias de idade animal e administrado apresenta-se a cada 4 meses a administra9llo Usual mente e raro repetindo-se e lamblia. qual milbemicina e junto repetido administrado Ap6s aos 25 e oxima, sen do com a dose ap6s febendazole as doses de milbemicina que a proprietario praziquantel 0 aos 15 dias de repetind-se estarem de 21 dias durante com pi etas, oxima e praziquantel. para gatos com 15 e 30 dias de idade. Na clinica idade administra-se e seguinte: de pirantel, e administrado com diam§ia, da Giardia de desvermina9ao para c~es praziquantel, repeta-se da vacina, 24 322 Aos 87 dias de idade para a combate Esquema 22 e pomoato Ires dias, 8.1.4. 05 17 total 173 108 17 para caes aos 66 e 87 dias de idade. 0 curricular em gatos 300 Esquema Quando 0 85tagio 24 8.1.3. milbemicina durante em caes 173 103 Vacina Octupla canina Anti-nlbica Quadrupla felina Bronchi-Shield III TOTAL repetido 0 95t8gio curricular e pomoato 30 dias ap6s. leve seus filhotes realizado a seguinte de pirantel, 0 vermifuge para desverminayao esquema: junto e repetide aos 60 dias de com a primeira a cada 4 meses. dose 73 9. CONCLUsAo o estagio curricular nos permite a enfrenlar a verdadeira rotina profissional, ende adquirimos experiemcia e seguran98. Esta lase compreende a passagem da vida academica para a vida profissional, ende vivenciamos conhecimentos te6ricos cases reais do cotidiano veterinario e reunimos as ja obtidos, com os conhecimentos praticos. Se faz muito importante a realizaC;8o do estagio curricular, pois e nele que nos aperfeic;oamos para tornar-mas verdadeiros medicos veterinarios. 74 REFERENCIAS ALLEN, Dana. CO,1993. Handbook of veterinary drugs, 1 ed. Philadelphia: Lippincott BARR, Margarel C., OLSEN, Chrislopher W.; Scott, Fred W. Peritonite inlecciosa lelina. In: EDINGER, Stephen J.; FELDMAN, Edward C. Tratado de medicina interna veteriniiria. 1 ed. Sao Paulo: Manole, 1997. p.606-B13. BEALE, Karin Muth. Dermatolitose. In: BIRCHARD, Stephen J., SHERDING, Robert G. Manual Saunders - Clinica de pequenos animais. 1 ed. S~O Paulo: Roca, 1998. p.321-328. BEER, Joachim. Leptospirose. In: __ ' Doen~as domesticos. 1 ed. Sao Paulo: Roca, 1999. p. 318-321. infecciosas BENESI, Fernando J.; KOGIKA, Marcia M. 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