Física Setor A Prof.: Bienal – Caderno 3 – Código: 828172310 Índice-controle de Estudo Aula 25 (pág. 82) AD TM TC Aula 26 (pág. 84) AD TM TC Aula 27 (pág. 85) AD TM TC Aula 28 (pág. 87) AD TM TC Aula 29 (pág. 87) AD TM TC Aula 30 (pág. 90) AD TM TC Aula 31 (pág. 92) AD TM TC Aula 32 (pág. 92) AD TM TC Aula 33 (pág. 94) AD TM TC Aula 34 (pág. 94) AD TM TC Aula 35 (pág. 97) AD TM TC Aula 36 (pág. 97) AD TM TC Aula Resolva as seguintes questões utilizando o texto anterior. a) Qual a massa e qual o peso do homem na superfície da Terra e na Lua? Massa Das linhas 11 a 14, obtemos: Massa do homem em qualquer lugar do Universo: Peso do homem na Terra: Peso do homem na Lua: • A inércia do corpo pode ser medida pela sua massa. • A massa de um corpo é uma característica do corpo, não do local onde ele está. 5 10 15 20 25 O campo gravitacional em um ponto é a constante de proporcionalidade entre o peso e a massa. Logo: Campo gravitacional na P superfície da Terra: gT = T = 10 N/kg M Campo gravitacional na P superfície da Lua: gL = L = 1,7 N/kg M “Um dos atrativos da base lunar e da Lua em geral era a baixa gravidade, produzindo uma sensação de bem-estar generalizado. Contudo, isso apresentava seus perigos e era preciso que decorressem algumas semanas até que o recém-chegado procedente da Terra conseguisse se adaptar. Uma vez na Lua, o corpo humano via-se obrigando a adquirir toda uma série de reflexos. E pela primeira vez era obrigado a distinguir peso e massa. Um homem de massa 90 kg pesa na Terra aproximadamente 900 N. Este homem, para sua grande satisfação, descobre que seu peso na Lua é de aproximadamente 150 N. Enquanto se desloca em linha reta e com velocidade constante, sente uma sensação maravilhosa, como se flutuasse. Mas assim que resolve alterar o seu curso, virar esquinas ou deter-se subitamente percebe que os seus 90kg de massa, ou inércia, continuam presentes. Pois a massa do corpo é fixa, inalterável, tanto na Terra como na Lua, no Sol ou no espaço. De um modo geral, esse fato somente era compreendido após algumas colisões e alguns apertos de mão demasiadamente violentos. Os antigos habitantes da Lua procuravam manter distância dos recém-chegados até que estivessem aclimatados.” ensino médio – 1ª- série – bienal M = 90 kg PT = 900 N PL = 150 N b) Qual a intensidade do campo gravitacional na superfície da Terra e na Lua? (Quando conveniente, indicar valores aproximados.) O texto que se segue foi extraído do livro 2001 Odisseia Espacial, de Arthur C. Clarke. Por uma questão de rigor foram feitas algumas alterações, mas o essencial foi preservado. 1 25 c) Explique a “sensação maravilhosa” sentida pelo homem. (Linha 16.) Na Lua, o peso é menor, por isso, fica mais fácil levantar um corpo, manter um corpo suspenso, lançar um corpo verticalmente para cima, e assim por diante. Também é mais fácil levantar-se, sustentar-se, saltar verticalmente para cima, o que dá uma sensação de leveza, de flutuação, que o autor classifica como “maravilhosa”. d) Por que o homem só percebe a presença de seus 90kg ao alterar o seu curso, virar esquinas ou deter-se subitamente? (Linhas 17, 18 e 19.) A massa mede a dificuldade do corpo em alterar a velocidade. Logo, ela só é percebida quando aumentamos, diminuímos ou mudamos a direção da velocidade. 82 sistema anglo de ensino e) Por que, ao chegar à Lua, o homem se via obrigado a distinguir peso e massa? (Linhas 9 e 10.) O peso e a massa de um corpo estão relacionados pela expressão P = mg. Na superfície da Terra, g é praticamente constante. Portanto, uma mudança de peso de uma pessoa só ocorre se houver mudança de massa. Se uma pessoa passa por um regime de emagrecimento e perde matéria, sua massa diminui e, em consequência, diminui o seu peso. O fato, enquanto a pessoa está na Terra, de a perda (ou o ganho) de massa ser acompanhada da perda (ou do ganho) de peso faz com que as sensações de peso e de massa se confundam, a ponto de, em linguagem vulgar, as palavras peso e massa serem quase sinônimas. Ao ir para a Lua, mesmo não sendo estudante de Física, o homem se vê obrigado a distinguir peso e massa, pois apenas o peso sofre alteração. Convém lembrar que a variação de massa tem efeito muito diferente do efeito da variação de peso. A perda de peso torna mais fácil levantar-se, sustentar-se, saltar verticalmente para cima. A perda de massa facilita as manobras que envolvem variação de velocidade, tais como: aumentar a velocidade, diminuir a velocidade e fazer curvas. Consulte Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 1 a 5. 2. Faça os exercícios 1 e 2. Tarefa Complementar Faça os exercícios de 3 a 5. ensino médio – 1ª- série – bienal 83 sistema anglo de ensino Aula 26 Pede-se: a) Construir o gráfico da força que traciona a mola (que, se o corpo está em equilíbrio, tem a mesma intensidade do peso do corpo pendurado) em função da deformação da mola. b) Determinar a constante elástica da mola. Molas, deformações e dinamômetros Lei de Hooke: Fel = kx sendo: Fel: a força elástica, que é a força aplicada pela mola ou na mola. x: deformação, que é a variação de comprimento. k: constante elástica da mola, que depende do material e de fatores geométricos da mola. L0 L x P (N) 40 Na tabela a seguir são apresentados os resultados de uma experiência destinada a verificar experimentalmente a Lei de Hooke e determinar a constante elástica de uma mola. Para realizá-la, devemos seguir o procedimento descrito a seguir: 30 20 10 1) Mede-se o comprimento natural da mola, ou seja, o comprimento da mola não deformada. (L0) 2) Prende-se uma das extremidades da mola a um ponto fixo. 3) Prende-se à outra extremidade um corpo de massa m e peso P = mg. 4) Mede-se o novo comprimento da mola (L) quando o equilíbrio é atingido. 5) Determina-se a deformação da mola: x = L – L0 6) Determina-se o quociente 0 b) k = 200 N/m P . x Consulte Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulos 3 e 8 P , que é a constante elástica da mola. x L0 = 0,20 m; g = 10 N/kg m (kg) 1,0 2,0 3,0 4,0 L (m) 0,25 0,30 0,35 0,40 P (N) 10 20 30 40 ensino médio – 1ª- série – bienal x (m) 0,20 a) ver figura 7) Repete-se a experiência com corpos diferentes até confirmarmos a constância do quociente 0,10 x (m) k = P/x 0,05 0,10 0,15 0,20 200 200 200 200 Tarefa Mínima 1. Leia o item 6, capítulo 3. 2. Faça o exercício 13, capítulo 3. 3. Faça o exercício 36, item a, capítulo 8. Tarefa Complementar 1. Faça o exercício 37, item a, capítulo 8. 2. Faça o exercício 38, capítulo 8. 3. Faça o exercício 39, item a, capítulo 8. 84 sistema anglo de ensino Aula 27 Aceleração escalar e tangencial As variações de velocidades podem ser estudadas escalarmente ou vetorialmente: → → Aceleração tangencial (a ou aT) a= ΔV Δt aT 144424443 Aceleração escalar (a) → Intensidade: |aT | = |a| Direção: tangente à trajetória Sentido: no movimento acelerado, aT → tem o sentido de V No movimento retardado, a→T tem o sentido contrário de V 1. O gráfico representa a velocidade de um carro desde o instante em que parte de um semáforo até parar no seguinte. V (m/s) 50 ΔV m/s =5 = 5 m/s2 s Δt c) a = ΔV m/s =5 = 5 m/s2 s Δt d) a = ΔV =0 Δt e) a = m ΔV m/s = –10 = –10 2 s Δt s Uniforme Acelerado 25 0 b) a = 5 10 Retardado 15 20 25 30 2. Ainda com relação ao exercício 1. Supondo que o carro se movimente horizontalmente para a direita, representar a velocidade e a aceleração do movimento nos instantes: a) t = 5 s b) t = 20 s c) t = 32,5 s 35 t (s) a) indique, no próprio gráfico, o intervalo de tempo no qual o movimento é acelerado, retardado e uniforme; b) calcule a aceleração escalar média no intervalo de 0 a 10 s; c) calcule a aceleração escalar média no intervalo de 0 a 5 s; d) calcule a aceleração escalar média no intervalo de 15 s a 25 s; e) calcule a aceleração escalar média em qualquer intervalo compreendido entre os instantes 30 s e 35 s. V = 25 m/s aT = 5 m/s2 V = 50 m/s aT = 0 aT = 10 m/s2 V = 25 m/s a) Ver figura. ensino médio – 1ª- série – bienal 85 sistema anglo de ensino 3. Um corpo abandonado a partir do repouso adquire um movimento que chamamos de queda livre. As velocidades de um corpo em queda livre foram anotadas em cada décimo de segundo, obtendo-se a tabela a seguir. t (s) V (m/s) 0 0 0,1 1,0 0,2 2,0 0,3 3,0 0,4 4,0 0,5 5,0 4. Um corpo lançado verticalmente para cima adquire movimento retardado na subida e acelerado na descida. Represente, sem preocupação com escala, a velocidade e a aceleração tangencial do movimento nos seguintes casos. a) um ponto qualquer durante a subida; b) um ponto qualquer durante a descida. a) V a Determine a aceleração escalar do movimento. Pela tabela, verificamos que, qualquer que seja o intervalo de tempo escolhido, a aceleração escalar tem o mesmo valor: a= b) a ΔV 10 m/s = = 10 m/s2 s Δt V Consulte Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 Tarefa Mínima 1. Leia os itens de 6 a 11. 2. Faça os exercícios de 6 a 8. Tarefa Complementar Faça os exercícios de 9 a 14. ensino médio – 1ª- série – bienal 86 sistema anglo de ensino Aulas 28 e 29 Princípio fundamental da Dinâmica para o movimento retilíneo • R = m|a| (para o movimento retilíneo) • Em um movimento retilíneo, a resultante e a aceleração tangencial têm sempre a mesma direção e o mesmo sentido. A resultante indica para onde o corpo acelera, não para onde ele se movimenta. 1. Em cada uma das situações descritas (desprezando a resistência do ar): a) indique se a resultante das forças que agem sobre o corpo é nula ou não. b) classifique o movimento em um dos seguintes casos: repouso, MRU, MRA, MRR, MCU, MCA e MCR. 1ª-) O corpo é colocado sobre uma superfície plana horizontal sem velocidade inicial. a) R=0 b) repouso N P 2ª-) Um corpo desliza para a direita sobre um plano horizontal sem atrito. a) R=0 b) MRU N P 3ª-) Um corpo apoiado sobre uma superfície plana horizontal sem atrito é forçado a se movimentar para → a direita por uma força F. a) R≠0 b) MRA N → F P N 4ª-) Um corpo desliza para a direita sobre um plano horizontal com atrito. a) R≠0 b) MRR A P ensino médio – 1ª- série – bienal 87 sistema anglo de ensino 2. Ainda com relação às 3ª- e 4ª- situações do exercício anterior, assinale a velocidade, a aceleração tangencial e a resultante. 4. Duas forças horizontais, sendo uma de intensidade 3 N e outra, de 4 N, estão aplicadas a um corpo de massa 10 kg, que está apoiado, inicialmente em repouso, sobre um plano horizontal sem atrito. Determine a aceleração do corpo nos seguintes casos. a) As forças têm a mesma direção e o mesmo sentido. b) As forças têm a mesma direção e sentidos contrários. c) As forças são perpendiculares entre si. 3ª-) Um corpo apoiado sobre uma superfície plana horizontal sem atrito é forçado a se movimentar para a direita por uma força para a direita. V a R=F 4ª-) Um corpo desliza para a direita sobre um plano horizontal com atrito. a a) a = V 7 = 0,7 m/s2 10 3N R=A 4N b) a = 3N 3. Sobre um corpo de massa 3 kg, apoiado inicialmente em repouso sobre um plano horizontal, aplica-se uma força horizontal de intensidade 18 N. Determine a aceleração adquirida pelo corpo, sabendo-se que a componente da força de contato paralela ao apoio tem intensidade de 40% da componente normal. Adote g = 10 m/s2. c) a = R=7N 1 = 0,1 m/s2 10 4N R=1N 5 = 0,5 m/s2 10 3N R=5N 4N N = P = 30 N F = 18 N A = 0,4 N = 12 N P = mg = 30 N a R=F–A=6N R = ma R a= = 2 m/s2 m ensino médio – 1ª- série – bienal 88 sistema anglo de ensino 5. Um corpo abandonado de um certo ponto, a uma determinada altura em relação ao solo, adquire um movimento que denominamos queda livre. Desprezando a resistência do ar, determine a aceleração de um corpo em queda livre. |a| = g R = P = mg Desprezando a resistência do ar, um corpo em queda livre fica sob ação exclusiva de seu peso: R = P = mg (1) Por outro lado, de acordo com o Princípio Fundamental da Dinâmica: R = m|a| (2) Comparando (1) e (2), vem: m|a| = mg Cancelando a massa: |a| = g Um corpo em queda livre, sem resistência do ar, adquire uma aceleração vertical, para baixo, de intensidade igual a do campo gravitacional, que não depende da massa. Consulte Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 Tarefa Mínima AULA 28 1. Leia os itens de 12 a 15. 2. Faça os exercícios 19 e 20. AULA 29 Faça o exercício 15. Tarefa Complementar AULA 28 Faça os exercícios 16, 17, 24 e 25. AULA 29 Faça os exercícios de 21 a 23 e 26. ensino médio – 1ª- série – bienal 89 sistema anglo de ensino Aula 30 2. Os gráficos da velocidade em função do tempo dos movimentos a, b e c estão representados na figura abaixo. Complete as frases a seguir, de modo a obter as descrições desses movimentos. Movimento uniformemente variado: equação da velocidade V (m/s) 16 Em um movimento uniformemente variado: • a aceleração escalar é constante; • a velocidade pode ser calculada em um instante t qualquer pela expressão V = V0 + at; • o gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta não paralela ao eixo t. Movimento a 12 8 Movimento b 1. Entre os três movimentos descritos pela tabela que se segue, há movimentos uniformemente variados. Escreva, para esses movimentos, as funções que permitem determinar a velocidade em função do tempo. 4 Movimento c 0 t(s) 0 1 2 3 4 3 5 7 9 11 13 movimento 2 V(m/s) 18 15 12 9 6 3 movimento 3 V(m/s) 64 32 16 8 4 2 movimento 1 V(m/s) 1 2 t (s) 5 No espaço (1) indique se o movimento é uniforme ou uniformemente variado. No espaço (2) indique se a velocidade é constante, crescente ou decrescente. uniformemente O movimento a é do tipo (1) São MUV os movimentos 1 e 2. movimento 1 velocidade inicial: 3 m/s ΔV aceleração: = 2 m/s2 Δt variado . A velocidade tem valor de 8 m/s no instante t = 0. A velocidade vai (2) crescendo até atingir o valor 16 m/s 2 segundos depois. A 2 aceleração escalar do movimento vale 4 m/s . A expressão da velocidade até este instante é V = 8 + 4t (com V em m/s e t em s) . O movimento b é do tipo (1) uniformemente variado . A velocidade tem valor 12 m/s no instante t = 0. A velocidade vai (2) decrescendo até atingir o 0 valor 2 segundos depois. A aceleração 2 escalar do movimento vale – 6 m/s . A expressão que permite calcular a velocidade em cada instante é: V = 12 – 6t (com V em m/s e t em s) . O movimento c é do tipo (1) uniforme . A velocidade é (2) constante . O valor da velocidade é 4 m/s . V1 = 3 + 2t (V em m/s e t em s) movimento 2 velocidade inicial: 18 m/s ΔV aceleração: = – 3 m/s2 Δt V2 = 18 – 3t (V em m/s e t em s) Do gráfico, os movimentos a e b são MUV. ensino médio – 1ª- série – bienal 90 sistema anglo de ensino R=A R = m|a| A = m|a| = 0,1 ⋅ 2,5 A = 0,25 N movimento a velocidade inicial: 8 m/s ΔV = 4 m/s2 Δt aceleração: movimento b velocidade inicial: 12 m/s ΔV aceleração: = – 6 m/s2 Δt 4. Um corpo é abandonado, a partir do repouso, de uma altura h. Sabendo-se que o corpo gasta 3 s para chegar ao solo e que a aceleração local da gravidade vale g = 10 m/s2, determine, desprezando a resistência do ar: a) a velocidade com que o corpo chega ao solo; b) a altura h. O movimento c é MU, com velocidade escalar constante 4 m/s. a) Um corpo em queda livre adquire aceleração escalar constante a = g. Portanto seu movimento é uniformemente variado. Como o corpo parte do repouso, a velocidade inicial é nula e a equação da velocidade é: V = 10t (V em m/s e t em s). No instante t = 3s: V = 30 m/s b) Podemos esboçar o gráfico de V em função de t. 3. Um corpo de massa 100 g é lançado sobre uma superfície plana horizontal e passa pelo ponto M com velocidade 10 m/s. Em virtude da ação do atrito, o corpo para em um ponto N, 4 s depois da passagem por M. Supondo que a aceleração seja constante, determine: a) a aceleração escalar do movimento; b) a velocidade em função do tempo; c) o gráfico da velocidade em função do tempo; d) a distância MN; e) a intensidade do atrito. a) a = V (m/s) 30 ΔV = – 2,5 m/s2 Δt h 3 b) V = 10 – 2,5 t c) V (m/s) t (s) Dele, obtemos: 1 h= (3 ⋅ 30) = 45 m 2 10 4 d) MN = d = t (s) 1 (10 ⋅ 4) 2 Consulte d = 20m e) Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 N Tarefa Mínima M N 1. Leia os itens 16 e 17. 2. Faça os exercícios de 27 a 31. R=A Tarefa Complementar P ensino médio – 1ª- série – bienal Faça os exercícios de 32 a 37. 91 sistema anglo de ensino Aulas 31 e 32 c) S = S0 + ΔS S = S0 + V0t + 1 2 at 2 Movimento uniformemente variado: equação horária Em um movimento uniformemente variado: • a aceleração escalar é constante; • a velocidade pode ser calculada em um instante t qualquer pela expressão V = V0 + at; • o gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta não paralela ao eixo t; • o espaço pode ser calculado em cada instante pela equação S = S0 + V0t + 1 2 at 2 2. Uma resultante de 10 N age sobre um corpo de massa 2,0 kg durante 2,0 s. Determine o deslocamento do corpo no intervalo de tempo em que a força agiu, sabendo que o corpo estava inicialmente em repouso. 1. O gráfico da figura indica a velocidade de um corpo em função do tempo de movimento. O A (0) R = m|a| R |a| = = 5 m/s2 m P (t) ΔS S0 ΔS = V0t + S 1 at2 2 ΔS = 0 ⋅ 2 + Determine: a) o tipo de movimento realizado; b) o deslocamento do corpo entre os instantes 0 e t; c) se, no instante t = 0, o corpo está em um ponto A, de espaço S0, determine o espaço S no instante t. 1 5(2)2 2 ΔS = 10 m V = V0 + at Velocidade ΔS V0 t tempo a) MUV (o gráfico de V em função de t é uma reta). 1 (V + V0 + at)t b) ΔS = 2 0 ΔS = V0t + 1 2 at 2 ensino médio – 1ª- série – bienal 92 sistema anglo de ensino 3. Um carro de massa 1,5 ton, movimentando-se a uma velocidade V0, precisa de 4 s e de uma distância de 40 m para conseguir parar. Supondo que a aceleração seja constante enquanto o carro está sendo freado, determine a velocidade V0 e a resultante das forças que agem no carro enquanto ele está sendo freado. A (0) V0 P (4 s) ΔS V = V0 + at ΔS = V0t + 1 2 at 2 0 = V0 + a4 40 = V04 + 1 2 a4 2 Resolvendo o sistema, obtemos: V0 = 20 m/s e a = – 5m/s2 R = m|a| R = 1500 ⋅ 5 R = 7500 N 4. Um corpo de massa m = 15 kg parte do repouso e percorre uma distância de 16 m em 4 s, sob ação de → uma força horizontal constante F. A trajetória é retilínea e o corpo está apoiado sobre uma superfície plana horizontal. → Determine a intensidade da força F, considerando que a intensidade da componente do atrito é 10 N. Forças Movimento A (0) P (4 s) N ΔS A ΔS = V0t + F 16 = 0 ⋅ 4 + P 1 at2 2 1 a42 2 a = 2 m/s2 Resultante Aceleração R=F–A a = 2 m/s2 R = m|a| F – A = m|a| F – 10 = 15 ⋅ 2 F = 40 N. AULA 32 Faça os exercícios 40 e 41. Consulte Tarefa Complementar Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 AULA 32 Faça os exercícios de 42 a 48. Tarefa Mínima AULA 31 1. Leia o item 18. 2. Faça os exercícios 38 e 39. ensino médio – 1ª- série – bienal 93 sistema anglo de ensino Aulas ΔS = 33 e 34 (V – V0) 1 (V + V0) 2 a 2aΔS = V2 – V02 Movimento uniformemente variado: equação de Torricelli V2 = V02 + 2aΔS que é a relação obtida. Em um movimento uniformemente variado: (Ou, então, apresente a demonstração do Livro.) • a aceleração escalar é constante; • a velocidade pode ser calculada em um instante t qualquer pela expressão V = V0 + at; • o gráfico da velocidade em função do tempo é uma reta não paralela ao eixo t; • o espaço pode ser calculado em cada instante 1 2 at ; 2 • equação de Torricelli: V2 = V20 + 2aΔS. pela equação S = S0 + V0t + 1. Um corpo em MUA, com uma aceleração a, tem velocidade V0 no instante t = 0, e velocidade V, após um deslocamento ΔS. Vamos obter uma relação entre ΔS, V, V0 e a sem envolver o tempo de movimento t. Velocidade V ΔS V0 t tempo Vamos obter o tempo, a partir da equação da velocidade: V = V0 + at ⇒ t = (V – V0) a O trapézio assinalado tem base maior V, base menor V0 (V – V0) e altura t = a Assim: A área do trapézio vale: (base maior + base menor) ⋅ altura 2 Essa área é numericamente igual a ΔS: ensino médio – 1ª- série – bienal 94 sistema anglo de ensino 2. Um veículo de massa M = 0,8 ton passa por um ponto A com velocidade de 144 km/h e acelera uniformemente até atingir 216 km/h em um ponto B. Determine a intensidade da resultante das forças que agem sobre o veículo, sabendo-se que a trajetória é retilínea e que AB = 1 km. Dados: VA = 144 km/h = 40 m/s VB = 216 km/h = 60 m/s ΔS = AB = 1 km = 1000 m m = 0,8 ton = 800 kg Resultante: Movimento: R = m|a| VA R = 800 ⋅ 1 = 800N R = 800N A VB ΔS B VB2 = VA2 + 2aΔS 602 = 402 + 2a ⋅ 1 000 a = 1 m/s2 3. Ainda com relação ao veículo do exercício 2, supondo que, ao atingir a velocidade de 216 km/h, o motorista seja obrigado a frear, determine a distância necessária para o carro parar, admitindo-se que o processo de retardamento se deva exclusivamente ao atrito, que vale 60% da componente normal da força de contato. (Adote g = 10 m/s2) Forças Movimento: MRUR N=P V0 A = 60% N V=0 P = mg V2 = V02 + 2aΔS 0 = 602 + 2(–6) ⋅ ΔS ΔS = 300 m Resultante R = A = 0,6 ⋅ N Aceleração |a| = 6m/s2 R = m|a| 0,6 ⋅ N = m|a| 0,6mg = m|a| |a| = 0,6g = 6m/s2 ensino médio – 1ª- série – bienal 95 sistema anglo de ensino 4. Admitindo-se g = 10m/s2, determine a velocidade com que um corpo, abandonado do repouso de uma altura de 20 m, chega ao solo. Despreze os efeitos do ar. Força: Movimento: P V2 = V02 + 2aΔS V2 = 0 + 2(10) ⋅ 20 V = 20m/s h = 20 m V=? Resultante: Aceleração: |a| = g = 10 m/s2 R=P R = m|a| mg = m|a| g = |a| |a| = g = 10m/s2 AULA 34 Faça os exercícios 51 e 52. Consulte Tarefa Complementar Livro 1 – Capítulo 4 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 4 AULA 34 Faça os exercícios de 53 a 58. Tarefa Mínima AULA 33 1. Leia o item 19. 2. Faça os exercícios 49 e 50. ensino médio – 1ª- série – bienal 96 sistema anglo de ensino Aulas 35 e 36 Descrevendo um movimento circular Em um movimento circular uniforme: Relações: • Período (T): tempo para dar uma volta; T= 1 f • Frequência (f): número de voltas na unidade de tempo V= Δs 2πr = Δt T • Velocidade angular: (ω) = (ângulo em que gira) . (tempo para girar) 2. Imaginando que a Terra apresente apenas movimento de rotação, determine: a) a velocidade angular desse movimento. Dê a resposta em °/h; b) a velocidade escalar de um ponto do equador terrestre, sabendo que o raio do equador terrestre é de, aproximadamente, 6400km. 1. Uma polia está girando, no sentido horário, a uma frequência de 600 rpm. Determine: a) a frequência em Hz; b) o período em segundos; c) a velocidade angular do movimento em °/s; d) a velocidade de um ponto a 10 cm do eixo da polia. 0,1 m V a) f = 600 rot./min = 600 rot. 60 s a) ω = f = 10Hz ω= 1 b) T = = 0,1s f b) V = 360 360 c) ω = = ∴ ω = 3600 °/s T 0,1 d) V = 360 360 = = 15°/h T 24 2π 2π = ≈ 0,26rad/h T 24 km 2πr 2 ⋅ 3,14 = 6400 ≈ 1664 h T 24 2πr = 2 π r f = 2 ⋅ π ⋅ 0,1 ⋅ 10 ≈ 6,28 m/s T ensino médio – 1ª- série – bienal 97 sistema anglo de ensino 4. A relação r1/r2 entre os raios das engrenagens da figura é 1,5. Pede-se: 3. A polia A, de raio 60cm, está ligada à polia B, de raio 20cm, por meio de uma correia inextensível. Se a polia A gira no sentido indicado, com frequência 1200rpm, determine a frequência e o sentido do movimento da polia B, sabendo que não há escorregamento. 1 V1 = V2 2 VA f1 A f2 r1 r2 a) a relação entre as frequências (f1/f2); b) o sentido da rotação da engrenagem 2, se a engrenagem 1 gira no sentido anti-horário. a) Os dentes em contato devem ter a mesma velocidade: V1 = V2 B VB Como Não havendo escorregamento: VA = VB concluímos: f1 r = 2 f2 r1 2πrA 2πrB = TA TB Como T = 2πr1 2πr2 = T1 T2 1 f f1 = 0,67 f2 2 π rAfA = 2 π rBfB rAfA = rBfB fB = 3600 rpm no mesmo sentido de A b) Sentido horário. Consulte Livro 1 – Capítulo 5 Caderno de Exercícios 1 – Capítulo 5 Tarefa Mínima AULA 35 1. Leia os itens de 5 a 8. 2. Faça os exercícios de 4 a 6. AULA 36 Faça os exercícios 7 e 10. Tarefa Complementar AULA 36 Faça os exercícios 8, 9 e 12. ensino médio – 1ª- série – bienal 98 sistema anglo de ensino