o candelabro de zacarias

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      
FILHOS DO ÓLEO – O REI E SUMO-SACERDOTE
ZACARIAS 4

26 = 2 + 6 = 8
7=3
8 mais que 7




= 26 :
sobram 5 donde:
3+5=8
OLIVEIRA – A PLANTA DE DEUS
O CANDELABRO DE ZACARIAS
A GRAÇA
Segundo a visão de Zacarias, narrada no capítulo 4, este Candelabro se compõe do
Candelabro em si, a haste do meio, de sete tubos, de um vaso de azeite, de mais sete tubos e de
dois ramos de oliveira, em forma de cacho, à semelhança do trigo (shibalei), a palavra que indica a
imagem do pendão, cheio de grãos no estágio chamado de “aviv”.
Este Candelabro difere bastante do Candelabro do Tabernáculo, que estava ligado à Lei.
Era igualmente de ouro, porém não se tratava de ouro batido. Os tubos eram vazados para que
neles circulasse o azeite. Tinha também sete lâmpadas , e mais sete canudos que saíam do vaso e
distribuíam o azeite pelos outros sete tubos. Estes tubos, no original em hebraico, são enumerados
como “shevah vashevah”, o que tanto pode significar 7 + 7 = 14, como 7 x 7 = 49. O número 7
neste Candelabro está bastante evidenciado como veremos mais adiante. Aqui são múltiplos de 7.
No Candelabro do Tabernáculo havia sete lâmpadas, sete braços (kanim), o óleo e era todo
de ouro maciço. Havia ainda 22 flores de amendoeira, conforme descrito com detalhes na parte
relativa ao Candelabro do Tabernáculo.
Em Zacarias há peculiaridades bastante singulares. O vaso redondo (gulah), ou uma
espécie de lata para o óleo que dela jorrava através dos canudos para os tubos. Esses tubos ou
canudos se chamam (mutzacot), um para cada lâmpada que era alimentada pelo óleo que escorria
do gulah.
Vemos então que aqui há uma diferença marcante, quanto a este Candelabro, se
comparado ao da Lei. O Tabernáculo era uma habitação temporária, como o Templo mais tarde o
foi. Aqui em Zacarias trata-se de algo que é eterno, de um melhor pacto, de um melhor sacrifício,
de uma melhor ressurreição.
Em Israel, por decreto divino, o sacerdócio era um monopólio da família de Arão. Não podia,
entretanto, haver rei e sacerdote ao mesmo tempo em Israel. Ambos eram falhos. Mas Zacarias
está apresentando um Rei e um Sumo-Sacerdote – Jesus, o Filho de Deus e a sua Igreja fiel, que
dele recebe a unção. O Tabernáculo do deserto, nele era tudo glorioso, especialmente pelo fato de
que o Santo dos Santos era iluminado pela misteriosa “shekinah”, a nuvem que se colocava sobre
o propiciatório. Simbolizava Jesus na sua beleza íntima e escondida, mal entreolhada pelo homem,
mas profundamente apreciada por Deus.
Em Zacarias 4: 12 vamos encontrar os ramos de oliveira que proviam o Candelabro de óleo,
bem como a sua ligação com a haste do meio. Esta Candelabro é significativo pela sua forma de
provisão. O homem não participava dela, nem nela tocava. O óleo era suprido para estar
continuamente iluminando, porém sem a intervenção do homem.
O significado extraordinário deste Candelabro de Zacarias está a partir da haste central. Há
nela uma simbólica profecia: “Não por força / nem / por violência / mas / pelo / meu Espírito” – Zac
4: 6 – As barras marcam a separação das palavras no original hebraico.
“Lo baháil veló becóha kí ím beruhí” – 7 palavras – mais uma incidência do número 7. A
gematria desta frase é igual a 529:
529 : 7 = 75 restam 4, donde:
7 + 5 = 12; 12 + 4 = 16
1+6=7
Como disse no início, o Candelabro foi construído sobre o número 7 – indicativo da
“perfeição” de Deus.
Isto nos mostra que o trabalho que Zorobabel iria executar não seria feito pelas suas
próprias mãos. E que trabalho? O anjo o declara.
O verso 7 fala da existência de uma pedra “haeven haroshah” – a pedra principal, porém a
pedra da parte superior do edifício que ele (Zorobabel) iria construir.
Quando o Senhor Jeová anuncia que Zorobabel tem posto a fundação desta casa (o
templo) e que as suas mãos a concluirão, ele está falando da primeira pedra, não no sentido desta
que acabamos de ver, mas ele está falando da “rosh pinah” – a pedra de esquina, que forma a
pedra fundamental da casa e que vai sustentar o alicerce.
Esta Candelabro como peça de mobiliário no Templo, não seria figurativo de todo o Templo.
As duas oliveiras é que supriam o Candelabro com o óleo.
Assim, conforme o desenho anexo desta Candelabro de Zacarias, inspirado num cartão
trazido de Israel, há uma característica muito sugestiva: em vez de um gulah, vemos três. Os dois
ramos de oliveira se curvam por cima dos dois vasos e neles, azeitonas à semelhança de um
cacho, conforme no original hebraico (shibalei) que já foi dito acima, forma uma imagem de um
pendão de trigo, e se refere à uma determinada espécie de trigo, as oliveiras, isto é o raminho,
formava um aglomerado de olivas.
Sabemos que Jesus foi moído ali no Getsêmani, lugar da prensa de óleo, onde ainda hoje
existe uma fora de uso, mas foi ali que Jesus foi moído, e dali levado ao Calvário. O óleo vertido
dessas azeitonas, diz Zacarias que com ele “vertia ouro” – era tão puro e tão refinado que era
como se vertesse ouro. Os dois vasos aqui acrescentados, simbolizam os filhos do óleo. Em Israel
eram ungidos com óleo o Rei e o Sumo-Sacerdote. É fácil então concluir que os filhos do óleo aqui
não são nem Zorobabel nem Josué, mas o próprio Senhor Jesus como Rei e Sumo-Sacerdote, que
está diante do Senhor de toda a terra – “haomedim al adon col haaretz”.
Este é o Candelabro da GRAÇA, bem podemos determiná-lo assim. É o Candelabro que
mostra Jesus como Rei e Sumo-Sacerdote – os filhos do óleo e como a Graça que se derrama
sobre a igreja fiel. O Candelabro nos informa que Jesus é aquele que domina no meio da igreja, Ele
é o Rei, o Sumo-Sacerdote, Ele é o que verte óleo que vem do Calvário, a oliveira verde e formosa.
É ainda aquele que verte ouro – poder e autoridade do seu Espírito sobre os que são seus. “Não
por força nem por violência mas pelo meu Espírito”. Esta é a frase-chave, tão importante, que
poderemos meditar um pouco mais sobre ela.
Dissemos que a sua gematria equivale ao valor 529, repetindo para uma análise dos
números, temos:
529 : 7 = 75 restam 4, donde:
7 + 5 = 12; 12 + 4 = 16; 1 + 2 = 3
1 + 6 = 7.
Esses números são por demais significativos. No 5 vamos encontrar Jesus, porque no nome
de Jeová há dois “hei” que tem o valor 5. Se somamos 1 - o Deus ehad (Único) + 2 (Jesus como
Rei e Sumo-Sacerdote) + 3 (a terceira pessoa da Trindade: o Espírito Santo), pois que esta
Trindade Augusta é para toda a humanidade. Temos o Pai eterno, Jesus – a Graça e o Espírito
Santo, cujo sopro vivifica e conforta a sua igreja. Os seus santos ungidos com este óleo habitarão a
Santa Cidade, onde esse Rei e Sumo-Sacerdote no seu trono eterno dominará vertendo ouro. Ali
ouviremos o Espírito dizer: “Vem”! veremos o seu rosto e em nossas testas estará o seu verdadeiro
nome, até aqui, neste Tabernáculo temporário, impronunciável e desconhecido, mas naquele dia
revelado pela Graça, pela remissão da cruz do Calvário.
O Candelabro enfatiza ainda dois aspectos: “a primeira pedra que virá com aclamações”
(Zac 4: 7) – haeven haroshah – e a expressão em hebraico: haeven haroshah teshuot hen hen jah
– a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela.
Trata-se então da construção da Igreja pelo próprio Senhor Jesus e a igreja foi construída
debaixo de tumulto (teshuot) – como verdadeiro significado da palavra. A pedra “haroshah” foi a
pedra que concluiu o templo, equivalente em cima à pedra de esquina (rosh pinah).
Nota – nunca traduzir por pedra angular. O certo, de acordo com o original hebraico é pedra
de esquina.
Foi o alicerce e o teto. E Deus chamou esta pedra de “Graça, graça a ela”. É o Candelabro
da dispensação da Graça.
O prumo que estava nas mãos de Zorobabel era a própria pedra. O nome Zorobabel vem de
uma raiz que significa espalhar ( - zarad) e Babel que significa Babilônia. Não significa tão
somente “nascido na Babilônia” como dão alguns dicionários bíblicos. Zorobabel é um tipo de
Jesus, do Messias. O Templo não se referia ao Templo de Jerusalém, onde já existia o Candelabro
do Tabernáculo – a Lei – mas tratava-se de um Templo espiritual, onde flui o óleo da unção, o ouro,
o poder do Espírito e a sabedoria do Espírito: “não por força nem por violência mas pelo meu
Espírito”.
O anjo de Jeová foi enviado a Zacarias para lhe anunciar estas coisas. “Quem desprezará o
dia das pequenas coisas?“. Aqui há uma verdade: todo aquele que espera um acontecimento
grande e real não despreza o dia dos pequenos começos. A expressão em hebraico (iom ketanot)
é literal – um dia onde ocorrem pequenas coisas (compare com Números 22: 18). Não significa
apenas o dia em que a pedra fundamental foi colocada, nem o andamento da construção, no seu
pequeno começo, mas o término da construção cheio de fulgor e do seu esplendor e que veio de
cima da “even haroshah” – a pedra principal. O prumo que era de chumbo, na mão de Zorobabel,
significa o estar compromissado com a Obra. Os olhos de Deus ajudarão na construção desta
Obra. Os 7 olhos de Deus (a evidência do 7) se referem na primeira visão que eles estão dirigidos
para a PEDRA.
Tudo indica que o anjo de Jeová está falando da construção do reino messiânico, da casa
do reino de Deus.
A Casa de Deus teria portanto de ser concluída pelo Espírito de Jeová e a igreja do Senhor
cumpriria sua missão, a de brilhar e de estar ungida como a imagem deste Candelabro. A de ser
alimentada por esse óleo que é quem dirigirá sua Obra: “Não por força nem por violência mas pelo
meu Espírito”.
“E beberam todos de uma mesma bebida espiritual porque bebiam da pedra espiritual que
os seguia; e a pedra era Cristo” – I Cor 10: 4.
A título de curiosidade, a gematria de Zorobabel é 247.
247 : 7 = 35 sobram 2
3+5=8
Dois são os filhos do óleo. 8 é o Senhor Jesus, portanto, Rei e Sumo-Sacerdote.
Vimos nos três Candelabros ora apresentados, uma espécie de curvatura: ora a chama das
velas (Tabernáculo e Templo), ora as oliveiras por cima do vaso, e o Candelabro escrito com o
nome de Deus () , também duas linhas se curvam, para mostrar uma oposição. Ora o nome
vem de cima (as duas primeiras hastes) e as duas últimas de baixo para cima, que vão formar com
a do meio 5 hastes.
Na visão de Ezequiel quando os querubins pousavam, eles deveriam formar essa curvatura
com suas asas. Os querubins por cima do propiciatório também formavam uma espécie de
curvatura. Há aqui um significado de reverência, o homem que se curva perante Deus, sempre
simbolizado na haste do meio, é como se ele caísse aos seus pés.
Em quase todas as visões, os profetas caíram aos pés do Senhor, como mortos, pela sua
presença maravilhosa e indescritível. A igreja fiel está de joelhos perante o Senhor de toda a terra,
dizendo: Santo, santo, santo! Aleluia!
TEXTOS A SEREM CONSIDERADOS NESTE ESTUDO
I Pedro 2: 4-6 – “E, chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens,
mas, para com Deus eleita e preciosa, vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa
espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a
Deus por Jesus Cristo. Por isso, na Escritura se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra
angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido.”
Apocalipse 2: 17 – “e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual
ninguém conhece senão aquele que o recebe.”
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