VIDA E LIVRE ESCOLHA: “PRO CHOICE” Joseph & Michael T. Meaney J. Meaney: diretor da Coordenação Internacional de Human Life International. Estudos na Universidade Católica de Dallas e no Instituto de Estudos Latinoamericanos da Universidade do Texas. Numerosos artigos sobre pro life, demografia e família. M. T. Meaney: professor de filosofia no College of Our Lady de Corpus Christi, nos Estados Unidos. Foi professor de teologia na Notre Dame University e na University of Villanova. Resumo No fim dos anos sessenta, nasce a ideologia “pro choice” - livre escolha de um grupo pró-aborto que progressivamente apela ao uso de uma semântica distorcida para esconder seus objetivos em favor do aborto. Um passo importante nessa propaganda foi, nos anos sessenta - oitenta, a tentativa de se argumentar em favor do aborto negando que o feto, embora humano, seja um indivíduo. Os argumentos “pro choice” não resistem a um sereno debate com os dados da ciência. Tal ideologia se faz com isso promotora de certas interpretações restritas dos conceitos de liberdade, verdade, escolha moral, amor. Privilegia a busca do prazer e da autoafirmação pessoal em detrimento do amor como dom e serviço à vida, opondo-se, assim, ao valor fundamental judeu-cristão do relacionamento único e insubstituível de mãe-filho. Sua posição de humanismo secularizado e o recurso aos meios publicitários, tecnológicos e coercivos para promover escolhas ilimitadas contribuem para a difusão da cultura da morte. Ao invés de "pro choice", seria melhor chamar esta posição de “prómorte" ou anti-vida". (Dignidade do embrião humano; Direito ao aborto; Interrupção voluntária da gravidez; Status jurídico do embrião humano). Leia o texto integral, entre outros, em Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Edições CNBB.