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Andrey Pelicer Tarichi; Antonio Ricardo Chiquito; Rodrigo Uliana Ferreira
Análise de Viabilidade Econômico Financeira no Setor de Logística em uma Indústria
de Andradina/SP
Andrey Pelicer Tarichi1 (UNILAGO/UNIP/UNIARA)
Antonio Ricardo Chiquito2 (FIRB/UNIARA)
Rodrigo Uliana Ferreira3 (UNILAGO/UNIP/UNIARA)
Resumo
Este artigo tem como objetivo analisar a viabilidade econômica financeira no setor de logística em
uma indústria de embalagens de papelão num processo de transporte de resíduos gerados no
processo produtivo da empresa. A empresa gera resíduos na fabricação de papel e diante de
inúmeros estudos o destino melhor é o encaminhamento destes resíduos a um depósito de
captação localizado na cidade de São José do Rio Preto, tendo 250 quilômetros de distância da
indústria em análise. Atualmente este transporte é feito por uma transportadora terceirizada e
diante de anseios dos gestores ligados ao setor de logística surgiu a oportunidade de analisar a
viabilidade de aquisição de um caminhão próprio para fazer este transporte dos resíduos. Foi
levantado o valor do investimento inicial que é a aquisição de caminhão e apurado os custos que a
empresa terá se comprar o caminhão, envolvendo, gastos com salários, combustível, manutenção
e juros de financiamento, comparando estes gastos com o valor pago com o frete. Foi utilizado
como método de análise de viabilidade dos investimentos os métodos do payback, valor presente
liquido e a taxa interna de retorno. Diante da análise o investimento se mostrou viável.
Palavras-chave: Investimentos. Análise de Viabilidade. Logística.
Abstract
This article aims to analyze the economic and financial viability in the logistics sector in a
cardboard packaging industry in the process of transportation of waste generated in the
production process of the company. The company generates waste in the manufacture of
paper and countless studies on the fate is the best management of these wastes to a collection
basin located in the city of São José do Rio Preto, and 250 km away from the industry in
question. Currently this is done by a transportation carrier outsourced before and aspirations
of managers involved in the logistics sector the opportunity arose to examine the feasibility of
acquiring an own truck to transport this waste. Was raised the value of the initial investment
is the purchase of truck and determined the costs that the company will have to buy the truck,
involving labor costs, fuel, maintenance and financing interest, comparing these expenses
with the amount paid the freight . Was used as the feasibility analysis of investment methods
of payback, net present value and internal rate of return. After analyzing investment proved
feasible.
Keywords: Investiment. Feasibility Analysis. Logistics.
1
Graduado em Ciências Contábeis pelo Centro Universitário do Norte Paulista (2002) e Graduação em administração UNIRP (2004). Docente do Centro Universitário de Rio Preto e da União das Faculdades dos Grandes Lagos. Gerente
administrativo na empresa Transporte Coletivo Célico Ltda.
E-mail: [email protected]
2
Graduado em Ciências Contábeis e Administração de Empresas com ênfase em Análise de Sistemas pelas Faculdades
Integradas Rui Barbosa - FIRB. Especialista MBA em Gestão Empresarial, Finanças, Marketing, Recursos Humanos e
Meio Ambiente pela Faculdade de Ilha Solteira - FAISA, Especialização em Gerência Contábil, Financeira e Auditoria
pelas Faculdades Integradas Rui Barbosa - FIRB, Mestrado Profissionalizante em Engenharia da Produção pela Uniara
- Centro Universitário de Araraquara. Professor Universitário. Coordenador do Curso de Ciências Contábeis das FIRB
de Andradina/SP.
E-mail: [email protected]
3
Docente dos Cursos de Pós Graduação da União das Faculdades dos Grandes Lagos – UNILAGO; Coordenador dos
Cursos Livres e Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Profissional – SENAC; Docente na Universidade
Paulista - UNIP e Consultor de Empresas. E-mail: [email protected]
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Análise de Viabilidade Econômico Financeira no Setor de Logística em uma Indústria De Andradina/SP
1 Introdução
Este artigo buscou apresentar uma análise de viabilidade econômico-financeiro em uma
indústria de embalagens de papelão na cidade de Andradina/SP visando analisar a viabilidade da
substituição de fretes de terceiros por frete próprio em um processo da empresa em estudo. O
estudo iniciou a partir do interesse dos gestores por esta troca e verificar se esta substituição
proporcionaria resultados positivos para a empresa, ou seja, lucros extras.
As empresas necessitam buscar a cada dia a diminuição de seus custos visando o aumento
da sua lucratividade. Pode-se admitir que o objetivo primordial de uma organização com fins
lucrativos é o de maximizar a riqueza de seus proprietários e essa riqueza é representada pelo
valor de mercado da empresa e da sua participação perante os concorrentes (TÓFOLI, 2008).
Muitas vezes estas diminuições ocorrem com investimentos feitos em seus ativos imobilizados,
por serem melhores e que proporcionam maior flexibilidade à gestão operacional da empresa.
Quando se trata de análise de viabilidade devem-se ter alguns cuidados, principalmente, analisar
todos os aspectos e fatores que aqueles investimentos proporcionarão a empresa.
A análise do investimento demanda de três etapas essenciais, ou seja, levantamento
detalhado do investimento inicial, apuração das entradas de caixas operacionais e
consequentemente as incrementais que são as receitas extras que a empresa terá se realizar um
determinado investimento e a análise de viabilidade por técnicas existentes como: Payback, Valor
Presente Liquido e Taxa Interna de Retorno (GITMAN, 2002).
Gitman (2002) diz ainda que além destas três etapas em um investimento, deve-se ter
outros cuidados e atenções, principalmente no que diz respeito a sua implementação e o
acompanhamento para verificar se aquilo que foi planejado e implantado está dando o resultado
esperado e isto é possível através do acompanhamento do projeto.
Neste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico juntamente com o estudo de
caso. A pesquisa é caracterizada como uma pesquisa descritiva, pois, seu objetivo primordial é
analisar um determinado fato em relação às diversas variáveis (GIL, 1999).
Assim na primeira sessão é apresentada a revisão da literatura que traz os principais
conceitos de análise de investimentos, abrangendo os principais métodos de análise. Na sessão de
análise e discussão estão apresentados os levantamentos de dados e apuração dos resultados
obtidos com a pesquisa e por fim, são apresentadas as conclusões sobre a viabilidade de substituir
ou não o frete terceirizado dos resíduos gerados pela empresa ou adquirir caminhão próprio para a
empresa em análise.
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2 Revisão da Literatura
Nessa sessão são apresentadas as principais teorias sobre análise de investimentos e as
técnicas para analisar se um determinado investimento é viável ou não.
2.1 Investimentos
Antes de analisarmos um investimento faz-se necessário conceituar o que é
investimentos. Podemos dizer que existem dois grupos de investimento, sendo os
investimentos temporários e os investimentos permanentes. Os investimentos temporários são
de natureza financeira, que geralmente são aplicados no mercado financeiro com a intenção
de resgate dentro um prazo estipulado, podendo utilizar como exemplo as aplicações de
liquidez imediata e valores mobiliários de curto ou longo prazo. Já os investimentos
permanentes que também são chamados de investimentos de capital são aqueles que serão
aplicados em ativos de natureza permanente, para manutenção das atividades operacionais e
que produzem resultados por longo prazo, como exemplo, participações em outras empresas,
terrenos, maquinários, veículos, patentes, etc. (HOJI, 2008).
Os investimentos de capital devem ser analisados detalhadamente, pois, eles terão
reflexos a longo prazo nas organizações, por se tratar geralmente em investimento em ativos
imobilizado. Os investimentos de capital são classificados por modalidades sendo: Ampliação
(expansão) do volume de atividade da empresa; Reposição e modernização de ativos fixos da
organização; arrendamento ou aquisição de bens; e, por outras origens. (ASSAF NETO ;
LIMA, 2010).
Assim verifica-se que os investimentos de capital ou permanentes são aqueles que são
realizados com a expectativa de gerar benefícios após um ano ou a longo prazo e os
investimentos correntes geralmente são aqueles que se esperam um retorno a curto prazo ou
em um ano ou por um período estipulado (GITMAN, 2002).
Os investimento podem ser classificados ainda em 5 principais tipos sendo:
Investimentos economicamente independentes, Investimentos com restrição orçamentária;
Investimentos economicamente dependentes; Investimentos mutuamente excludentes; e
Investimentos com dependência estatística. Os investimentos economicamente independentes
são quando existem dois ou mais projetos de investimentos e a sua aceitação de um deles não
implicam nas desconsiderações dos outros. Os investimentos com restrição orçamentária são
quando uma ou mais propostas não podem ser simultaneamente implementadas por causa das
condições
de
restrição
orçamentária
impostas
pela
empresa.
Os
investimentos
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economicamente dependentes são quando dois ou mais investimentos sejam considerados
dependentes e que a aceitação de um depende da aceitação do outro. Os investimentos
mutuamente excludentes ocorrem quando uma proposta elimina totalmente a possibilidade de
implementar a outra e essa exclusão mutua ocorre em razão de as propostas em estudo
desenvolverem a mesma função e, os Investimentos com dependência estatística são os que se
caracterizam por apresentarem variações conjuntas nos resultados em um determinado
período (ASSAF NETO ; LIMA, 2010).
Assim quando uma empresa define em realizar um investimento permanente ou de
capital ela precisa tomar alguns cuidados para que o investimento seja realizada de forma
coerente e correta. A partir desta definição é que será tratado da formação dos resultados para
analisar a viabilidade econômico-financeira de um determinado investimento.
2.2 Elaboração do Orçamento de Capital
No investimento de capital surge a necessidade da elaboração de um orçamento de
capital. O orçamento de capital é um processo que visa em avaliar e selecionar um
determinado investimento a longo prazo e que este investimento sejam coerentes com o
objetivo da empresa que é de maximizar a riqueza de seus proprietários (GITMAN, 2002). O
orçamento de capital é iniciado com uma proposta de investimento e começa a ser estruturado
com a apuração do fluxo de caixa de um investimento. Gitman (2002) diz que um fluxo de
caixa de investimento incluem o investimento inicial, as entradas de caixa operacionais. O
investimento inicial é o valor que a empresa desembolsará ou buscará junto a uma instituição
financeira para adquirir um determinado bem.
Este desembolso inicial refere-se ao volume de gasto de capital visando à geração de
resultados operacionais futuros a uma determinada organização. Estes dispêndios (saídas de
recursos) são destinados a produzir benefícios econômicos futuros, como aumento de receitas,
mas também reduções de gastos. (ASSAF NETO ; LIMA, 2010).
O investimento inicial constitui uma aplicação de capital objetivando um beneficio
econômico compensador na forma de lucro ou redução de custos (SANTOS, 2009).
Um esquema básico para se calcular o investimento inicial de um projeto é sugerido
por Gitman (2002):
Cálculo do Investimento Inicial
Custo de Aquisição do novo Ativo Instalado + Custo de Instalação e Fretes
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(-) Recebimento Liquido pela venda de Ativos velhos (caso a empresa substitua
equipamentos)
(+/-) Variação no Capital Circulante Liquido
(=) Valor do Investimento Inicial
Este modelo de cálculo é completo, pois, considera a venda de um ativo velho que será
utilizado como parte de pagamento na aquisição de um novo (se for o caso) e ainda considera
possíveis variações que um novo investimento pode ocasionar no capital de giro da empresa,
que envolve a variação no Ativo Circulante quanto ao Passivo Circulante.
Outro elemento para elaboração do Orçamento de Capital são as entradas de caixas
operacionais. As entradas de caixa operacionais são as entradas de caixa relevantes,
resultantes de um investimento realizado ao longo período de analise do projeto, ou ainda,
pela vida útil. São formadas através de estimativas (projeções) referente as receitas de vendas,
despesas e depreciação relacionada ao novo ativo e se necessário em relação a um ativo velho
em caso de substituição (GITMAN, 2002).
As entradas de caixa operacionais consideram as receitas operacionais que são
relacionadas a atividade da empresa, ou seja, sobre as vendas, consideram os custos e
despesas operacionais e ainda as despesas não desembolsáveis que tem como principal
elemento a depreciação. A influência da depreciação sobre o resultado é fixado como
beneficio fiscal, pois, diminui o valor da empresa quanto ao recolhimento para o Imposto de
Renda. (ASSAF NETO ; LIMA, 2010). Estas entradas de caixas podem ser consideradas
também somente quanto a redução dos custos da empresa, ou seja, reduzindo os custos, a
empresa terá maior lucratividade.
As entradas de caixa incrementais são os resultados extras que a empresa vai ter
investindo em um determinado projeto. Ou seja, qual a vantagem ou desvantagem financeira e
econômica que um determinado projeto vai proporcionar. Este é calculo que eu comparo o
resultado atual com o a ser investimento. Se o resultado melhor for o do investimento novo a
empresa terá uma entrada incremental positiva, caso o investimento tenha resultado inferior
ao existente na empresa será apurado uma entrada incremental negativa.
2.3 Técnicas de Análise do Investimento
Neste artigo serão trabalhadas as três principais técnicas de analise de investimento,
sendo elas: O Payback, o Valor Presente Liquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR).
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O Payback é caracterizado como o tempo exato em que uma determinada organização
recupera o valor investido inicialmente em um projeto a partir de entradas de caixas
incrementais (GITMAN, 2002).
O período de payback, de aplicação bastante simples e utilizada na análise de
investimentos, consiste em determinar o tempo necessário para que o investimento inicial seja
recuperado pelas entradas de caixa promovidas pelo investimento (ASSAF NETO ; LIMA,
2010).
Neste método é verificado qual o período exato em que uma empresa conseguirá
recuperar o valor que ela investiu inicialmente.
Assaf Neto e Lima (2010) diz que com o período de payback deve trazer de volta ao
caixa da empresa ou ainda devolver o valor captado de terceiros cada uma das entradas
previstas para cada ano. Como exemplo a recuperação será da seguinte forma:
Ano 1: Investimento Inicial + FCO1 (Fluxo de Caixa Operacional no ano 1)
Ano 2: Resultado do Ano 1 + FCO2 (Fluxo de Caixa Operacional no ano 2), etc...
Também pode apurar o período payback com a seguinte equação, dividindo-se a o
valor do investimento inicial pelo fluxo de caixa.
Este é um método muito simples e de grande importância, pois, o tempo de retorno é
um dos elementos essenciais para verificar se um projeto tem altos índices de risco ou não.
O método de análise pelo Valor Presente Liquido (VPL) consiste em determinar o
valor no instante inicial, descontando o fluxo de caixa liquido de cada período futuro gerado
durante o período de analise do investimento, aplicando a taxa mínima de atratividade (TMA),
adicionando o somatório dos valores descontados ao fluxo de caixa liquido do instante inicial
(HOJI, 2008).
O valor presente líquido (VPL) por considerar o valor do dinheiro no tempo tem sido
considerado uma técnica sofisticada para análise de um investimento, pois, esse tipo de
técnica desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada e essa taxa é chamada
de TMA (taxa mínima de atratividade) que pode ser chamada de taxa de desconto, custo de
oportunidade ou custo de capital, que se refere ao retorno mínimo esperado para um projeto.
Se o valor presente de um fluxo de caixa futuro de um projeto é maior que o valor do
investimento inicial, o projeto é considerado viável, por outro lado, se o valor presente é
menor do que o valor do investimento inicial, o projeto é considerado inviável, porque o
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investido perderia dinheiro caso o projeto for aceito. Assim, o Valor Presente Líquido (VPL)
de um projeto viável é zero ou positivo, e o VPL de um projeto inviável é negativo. O VPL é
obtido subtraindo-se o investimento inicial do valor presente das entradas de caixa,
descontadas a uma taxa igual a taxa mínima de atratividade (GITMAN, 2002).
A fórmula para cálculo do Valor Presente Liquido de acordo com Assaf Neto e Lima
(2010) é:
Fonte: Adaptado de Gitman (2002, p. 329)
Onde:
FCt = fluxo (beneficio) de caixa de cada período
K = taxa de desconto do projeto (taxa mínima de atratividade) representada pela
rentabilidade mínima requerida
I0 = investimento processado no momento zero (inicial)
It = valor do investimento previsto para cada período subsequente.
O método de análise de investimento pelo Valor Presente Liquido é um método
sofisticado e que traz informações importantes, pois, os investidores saberá se um
determinado projeto proporcionará resultados positivos ou não no final do período de análise
de um projeto podendo excluir imediatamente no processo de análise um investimento que
proporcione um VPL negativo.
E por fim nesta sessão é apresentada uma terceira técnica de análise de investimentos
que é a Taxa Interna de Retorno (TIR). Esse método assume implicitamente que os fluxos de
caixa líquidos são reinvestidos a própria TIR calculada para todo o investimento. O
investimento é considerado viável neste método quando a TIR for maior que a taxa mínima de
atratividade (HOJI, 2008).
A TIR além do método do VPL é possivelmente a técnica sofisticada mais usada para
a avaliação de alternativas de investimentos. A TIR é a taxa de retorno esperada do projeto de
investimento. Pode-se dizer que a TIR é a taxa hipotética de desconto que iguala o valor
presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto, ou seja, é a taxa
de desconto que faz com que o VPL de uma oportunidade de investimento iguale-se a zero.
As empresas determinam suas taxas mínimas de retorno baseando-se no custo de
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financiamento e de risco do projeto. A seguir, elas projetam os fluxos de caixa futuros e
calculam a TIR. Se a TIR calculada exceder à taxa mínima de retorno, o projeto é incluído na
lista dos investimentos recomendados. Esse é um método difícil de calcular manualmente,
utiliza-se geralmente planilhas e calculadoras financeiras (GITMAN, 2002). A equação para
realizar o cálculo da TIR é apresentada abaixo.
Fonte:- Adaptado de Gitman (2002, p. 330)
Onde:
FCt = Fluxo de Caixa no Tempo t
TIR = Taxa Interna de Retorno no Tempo t
FC0 = Montante do investimento no momento zero (inicio do projeto).
Assim o método de análise do investimento pela TIR um projeto de investimento é
recomendado se a taxa interna de retorno for maior do que a esperada pelo investidor ou por
uma determinada organização (ASSAF NETO ; LIMA, 2010).
Nas próximas sessões serão apresentados os resultados obtidos a partir do estudo de
caso realizado em uma indústria de embalagens e as considerações finais sobre a análise de
viabilidade realizada.
3 Análises e Discussões
Este artigo teve como objetivo analisar a viabilidade para aquisição de um caminhão
em substituição a terceirização de frete no transporte de resíduos em uma indústria de
embalagens de papelão na cidade de Andradina, Estado de São Paulo para a cidade de São
José do Rio Preto local onde é feito a entrega dos resíduos. Assim nesta etapa serão
demonstrados os resultados que a empresa poderá obter com a substituição desta
terceirização.
A primeira etapa é a apuração do valor do investimento inicial que é o valor que a
empresa terá que desembolsar para adquirir o novo bem. O valor do investimento inicial, que
é o valor de aquisição do novo bem foi cotado na concessionária que comercializa a marca
Volkswagen e os dados iniciais para analise da viabilidade são demonstrados abaixo:
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Tabela 1 - Valor e dados iniciais do investimento
Valor de Aquisição
R$ 262.408,00
Vida Útil do Bem de acordo com a
empresa e utilizado pela Receita Federal
5
Taxa de Financiamento
2,50%
Tempo do Financiamento
60
Valor Residual no final da
Vida Útil do Bem
R$ 85.000,00
TMA
12%
anos
a.a.
meses
a.a.
Fonte:- Dados da Pesquisa
O valor de aquisição deste caminhão será de R$ 262.408,00 (duzentos e sessenta e
dois mil, quatrocentos e oito reais), a vida útil estimado deste caminhão de acordo com o
Regulamento do Imposto de Renda administrado pela Receita Federal do Brasil é de 5 anos,
vida útil que será utilizada para análise deste projeto. Foi cotada a taxa de financiamento para
este caminhão, estimado em 2,50% ao ano e este financiamento terá uma duração de 60
meses. Estima-se com base em cotações que o caminhão no final do seu quinto ano terá um
valor residual, ou seja, um valor de venda no valor de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil
reais). A TMA que é a Taxa Mínima de Atratividade que representa a expectativa do
empresário de retorno quanto a este novo investimento é de 12% ao ano. Gitman (2002) diz
que a TMA pode ser chamada também de taxa de desconto, custo de oportunidade ou custo de
capital, que se refere ao retorno mínimo que deve ser obtido por um projeto.
Assim já é conhecido o valor que a empresa precisará investir na aquisição deste
caminhão, além de saber quais são as taxas de depreciação que adotará para este bem e ainda,
qual o valor que este caminhão valerá no final do período de análise do projeto.
Com este caminhão a empresa terá seus custos próprios, sendo os gastos com salários,
combustíveis, Manutenção e juros sobre o financiamento a ser realizado.
Na segunda fase da pesquisa foi realizado um levantamento dos custos estimados que
a empresa terá com este caminhão. E estes custos estão separados por custo com a folha de
pagamento, custo com combustíveis, custo com manutenção, depreciação e outras obrigações.
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Tabela 2 - Gastos com salário do motorista
Composição do Salário
Mensal do Motorista
Salário Nominal
INSS
FGTS
1/12 avos Férias
1/3 s/ 1/12 avos Férias
1/12 13º Salário
INSS s/ Férias
FGTS s/ Férias
INSS s/ 13º Salário
FGTS s/ 13º Salário
Provisão para Multa FGTS
50%
TOTAL MENSAL
TOTAL ANUAL
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
1.527,99
458,40
122,24
127,33
42,44
127,33
50,93
13,58
38,20
10,19
R$
R$
R$
73,00
2.591,64
31.099,69
Fonte: Dados da Pesquisa
Foi apurado que a empresa caso adquira o caminhão terá um custo de R$ 2.591,64
(dois mil, quinhentos e noventa e um reais e sessenta e quatro centavos) por mês perfazendo
uma anual com gasto de folha de pagamento de R$ 31.099,69 (trinta e um mil, noventa e nove
reais e sessenta e nove centavos).
A seguir é apresentada a tabela com a apuração do custo que a empresa terá se
comprar o caminhão com combustível.
Tabela 3 - Gastos com combustível
Gastos com Combustível
Nº de Viagens/mês
30
Km. Percorrido por Viagem
500
Consumo Caminhão
2,61
Valor do Oleo Diesel
1,8
Kilometragem Mês
15000
Consumo Diesel
5747,13
TOTAL MENSAL
R$
10.344,83
TOTAL ANUAL
R$
124.137,93
viagens
km.
km/lt
lt
km
lts
Fonte: Dados da Pesquisa
Os dados apurados na tabela 3 levou em consideração o número de viagens que a
empresa faz a São José do Rio Preto que na média são de 30 viagens por mês. A distância
percorrida entre a fábrica que está localizada na cidade de Andradina a São José do Rio Preto
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é de 250 quilômetros perfazendo 500 quilômetros de distância de ida e volta. O consumo de
combustível deste caminhão de acordo com a ficha técnica fornecida pelo fabricante é 2,61
quilômetros por litro. A empresa adquire o óleo diesel direto de um distribuidor e paga por
este combustível a importância de R$ 1,80 (hum real e oitenta centavos) por litro. Assim se
multiplicar 30 viagens por 500 quilômetros rodados por viagem chega-se a uma
quilometragem mensal de 15.000 quilômetros. Para calcular o consumo dividem-se os
quilômetros rodados pelo consumo, onde se apurou 5.747,13 litros por mês, achando um
custo mensal de R$ 10.344,83 (dez mil, trezentos e quarenta e quatro reais e oitenta e três
centavos) de combustível por mês e R$ 124.137,93 (cento e vinte e quatro mil, cento e trinta e
sete reais e noventa e três centavos) por ano.
A tabela seguinte apresenta as estimativas de gastos da empresa com manutenção do
caminhão seguindo o plano de manutenção proposto e indicado no manual técnico do
caminhão pelo fabricante.
Tabela 4 - Gastos com manutenção
Gastos com Manutenção
Pneus/Revisão/Lubrificantes R$
5.837,28
R$
70.047,36
Mensal
Anual
Fonte: Dados da Pesquisa
De acordo com as revisões propostas pelo fabricante e cotações realizadas destas
revisões foi levantado os gastos com manutenção do caminhão, ainda incluindo a troca de
pneus e o uso de lubrificantes. Nesta apuração destes gastos foi considerado ainda um
acréscimo de 10% nestes gastos para manutenções não previstas no plano de manutenção
preventiva. Assim fechando os gastos que empresa terá caso venha adquirir este caminhão foi
apurado os gastos totais mensais e anuais que terá caso venha adquirir o caminhão. Conforme
a tabela 5 fica demonstrada os gastos totais.
Tabela 5 - Gastos Totais
Gastos Totais Mensais
R$
18.773,75
Gastos Totais Anuais
R$
225.284,98
Fonte: Dados da Pesquisa
Além destes gastos apurados até aqui a empresa ainda vai usufruir da dedução da
depreciação na apuração dos seus impostos, pois, a depreciação e os gastos irão abater o lucro
e consequentemente diminui o valor do imposto a pagar. Foi montada uma tabela com o custo
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real que a empresa terá nos próximos cincos anos caso venha adquirir este caminhão em
substituição a terceirização do frete no transporte de resíduos da empresa em análise.
Tabela 6 - Apuração do Custo Efetivo nos próximos 5 anos
Ano
Salário do Motorista
1
R$31.099,69
2
R$33.354,42
3
R$35.772,61
4
R$38.366,13
5
R$41.147,67
Combustível
Manutenção
Juros sobre Financiamento
R$124.137,93
R$ 70.047,36
R$6.039,27
R$133.137,93
R$ 75.125,79
R$4.767,85
R$142.790,43 R$153.142,74
R$80.572,41
R$ 86.413,91
R$3.464,01
R$2.126,94
R$164.245,59
R$92.678,92
R$ 755,78
(=) Gastos Totais
Depreciação Anual
R$231.324,25
R$52.481,60
R$246.385,99
R$52.481,60
R$262.599,47 R$280.049,72
R$52.481,60
R$52.481,60
R$298.827,96
R$52.481,60
Base para Dedução IR/CSLL
R$283.805,85
R$298.867,59
R$315.081,07
R$351.309,56
Abatimento IR/CS – 34%
R$ 96.493,99
R$101.614,98
R$107.127,56 R$113.060,65
R$119.445,25
(=) Gastos Reais
R$134.830,26
R$144.771,01
R$155.471,91
R$179.382,71
R$332.531,32
R$166.989,07
Fonte: Dados da Pesquisa
O demonstrativo acima demonstra de forma real o quanto que a empresa terá de gastos
na aquisição do caminhão. Os gastos reais são menores que o gasto total porque os novos
gastos que a empresa terá e a depreciação influenciará no pagamento de impostos da empresa,
assim, caso ela venha a adquirir o caminhão ela terá uma economia de pagamento de
impostos, fazendo que seus gastos diminuam. Os juros estimados nesta tabela foram
fornecidos em uma simulação por uma instituição financeira. Os aumentos nos gastos anuais
foram com base na taxa Selic que é a taxa referencial utilizado em nosso país.
Nesta segunda etapa da análise são apresentados os gastos que a empresa tem
atualmente com o fretamento para transporte dos resíduos gerados pela empresa. Na tabela 7
são demonstrados os gastos com pagamento do frete pago a transportadora terceirizada.
Tabela 7 - Gasto com Fretamento
Gasto com Fretamento
Nº de Viagens/mês
30 viagens
Valor do Frete por Viagem
R$
TOTAL MENSAL
R$
TOTAL ANUAL
R$
Fonte: Dados da Pesquisa
Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.1, n. 1, 1º sem. 2013
1.200,00
36.000,00
432.000,00
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Com a mesma metodologia considerando 30 viagens por mês da empresa analisada a
cidade de São José do Rio Preto, foi considerado para apuração do frete pago a
transportadora. A transportadora cobra da empresa um valor de R$ 1.200,00 (hum mil e
duzentos reais) por viagem, assim multiplicando 30 viagens por R$ 1.200,00 (hum mil e
duzentos reais) apura-se um pagamento de frete no valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil
reais) mensais e R$ 432.000,00 (quatrocentos e trinta e dois mil reais) por ano. Apurando esse
valor com gastos com fretes terceirizados será considerado ainda o quanto que este gasto
representa no pagamento dos impostos da empresa que também é de 34% de Imposto de
Renda e da Contribuição Social.
Tabela 8 - Gasto Real com Fretamento
1
2
3
Ano
4
5
Valor Gasto com Fretes R$432.000,00 R$463.320,00 R$496.910,70 R$532.936,73 R$571.574,64
Abatimento IR
R$146.880,00 R$157.528,80 R$168.949,64 R$181.198,49 R$194.335,38
(=) Gasto Real
R$285.120,00 R$305.791,20 R$327.961,06 R$351.738,24 R$377.239,26
Fonte: Dados da Pesquisa
Para apuração dos gastos anuais com fretes para o transporte de resíduo foi
considerado um aumento de 7,25% no custo com o fretamento, considerando a taxa
referencial da Selic para corrigir os gastos.
A próxima etapa desta análise é a apuração das entradas de caixa incrementais que são
as entradas de caixas extras que a empresa terá ou não com o novo investimento. Onde está
sendo apurada a diferença entre os custos com o novo caminhão e os custos com o valor pago
pelos fretes terceirizados.
Ano
1
2
3
4
5
Tabela 9 - Entradas de Caixa Incrementais
Custo com
Custo com
Entradas de Caixa
Caminhão Próprio
Fretamento
Incrementais
R$ 134.830,26
R$ 285.120,00
R$ 150.289,74
R$ 144.771,01
R$ 305.791,20
R$ 161.020,19
R$ 155.471,91
R$ 327.961,06
R$ 172.489,16
R$ 166.989,07
R$ 351.738,24
R$ 184.749,17
R$ 179.382,71
R$ 377.239,26
R$ 197.856,55
Fonte: Dados da Pesquisa
A tabela 8 demonstra o quanto que a empresa terá de resultados extras caso venha
fazer o novo investimento e conforme apurado a empresa terá uma economia de R$
Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.1, n. 1, 1º sem. 2013
Análise de Viabilidade Econômico Financeira no Setor de Logística em uma Indústria De Andradina/SP
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150.289,74 (cento e cinquenta mil, duzentos e oitenta e nove reais e setenta e quatro centavos)
no primeiro ano, R$ 161.020,19 (cento e sessenta e um mil, vinte reais e dezenove centavos)
no segundo ano, R$ 172.489,16 (cento e setenta e dois mil, quatrocentos e oitenta e nove reais
e dezesseis centavos) no terceiro ano, R$ 184.749,17 (cento e oitenta e quatro mil, setecentos
e quarenta e nove reais e dezessete centavos) no quarto ano e R$ 197.856,55 (cento e noventa
e sete mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e cinquenta e cinco centavos) no quinto ano caso
venha a fazer o investimento, ou seja, caso ela opte por comprar um novo caminhão em
substituição ao frete terceirizado destes resíduos.
Assim de acordo com os valores apurados foi montado uma tabela para apuração do
período payback¸ para apuração do VPL e para apuração da TIR.
Tabela 10 - Apuração do Payback, VPL e TIR
Descrição
0
1
2
3
Valor do
Investimento
Inicial
R$(262.408,00)
Entradas de
Caixa
Incrementais
R$150.289,74 R$161.020,19 R$172.489,16
Valor Residual
Fluxo de Caixa
Final
R$(262.408,00) R$150.289,74 R$161.020,19 R$ 172.489,16
Valor Presente
R$ 384.431,16
Líquido
Taxa Interna de
57,06%
Retorno
Payback
1,70
4
5
R$184.749,17 R$197.856,55
R$56.100,00
R$184.749,17 R$253.956,55
Fonte: Dados da Pesquisa
Para apuração dos resultados foi utilizado uma planilha no Microsoft Excel para
apuração dos resultados apresentados acima. O período payback de 1,70 representa que a
empresa conseguirá recuperar o valor investido na aquisição do caminhão em 1 ano e 9
meses. Pode-se considerar que é um período baixo e que não ocasiona um risco elevado. O
valor presente liquido que determina o quanto que empresa terá de resultado extra após o
pagamento do valor do investimento inicial e da remuneração da taxa mínima de atratividade
que é de 12% ao ano como forma de remunerar o investidor a empresa terá uma sobra liquida
de R$ 384.431,16 (trezentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e trinta e um reais e dezesseis
centavos). Para a aceitação no método de análise do VPL o valor apurado tem que ser igual ou
maior que 0, assim esse projeto atende as expectativas, podendo ainda falar, que o valor que
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gerará liquido proporcionará para a empresa a aquisição de mais um caminhão no final do
projeto analisado. A TIR apurada foi de 57,06%. Neste método para que um projeto seja
viável esta taxa tem que ser superior a TMA esperada pelo investido. Como a TMA proposta
para este projeto foi de 12% pode-se afirmar que o projeto é totalmente viável sendo quase 5
vezes maior que a taxa mínima esperada para este projeto.
Considerações Finais
Este artigo teve como objetivo analisar e propor uma proposta de viabilidade
econômico-financeira para substituição de serviços terceirizados de frete no transporte de
resíduos gerados no processo de fabricação em uma indústria de embalagens de papelão por
aquisição de um caminhão próprio para realizar este serviço e para realização deste estudo foi
montado um orçamento de capital para aquisição deste caminhão apurado os gastos com o
caminhão próprio e com o frete terceirizado e o gasto atual pagando-se frete a terceiros.
O projeto se mostrou viável, pois, todos os índices apurados utilizando três principais
métodos de análise foram favoráveis a aquisição do caminhão e a própria empresa realizar o
serviço. O projeto tende a ser muito vantajoso para a empresa em estudo, pois, em menos de 2
anos a empresa conseguirá recuperar o valor investido ou remunerar o dispêndio realizado,
terá um retorno de quase 5 vezes das principais taxas de retornos praticadas no mercado e
ainda terá uma sobre liquida de R$ 384.431,16 que se analisar com o valor do caminhão a ser
adquirido dará para adquirir um novo caminhão e ainda terá sobra de recursos.
A análise de investimentos é de suma importância para qualquer organização, pois,
através dela pode-se encontrar possibilidade para que uma determinada organização consiga
aumentar seus resultados, sendo com aumentos das vendas ou na redução dos gastos que fará
com que a empresa maximize seus lucros.
No estudo em questão a empresa conseguirá diminuir drasticamente seus gastos
substituindo frete terceirizado por frete próprio e com isso melhorará seus resultados. Além
disso, é provável que a empresa tenha maior flexibilidade na gestão do envio de resíduos ao
depósito localizado na cidade de São José do Rio Preto e poderá administrar as suas viagens
sem ter a necessidade de verificar a disponibilidade e disposição da transportadora que
executa este tipo de serviço. Surge a partir deste estudo o acompanhamento das projeções
realizadas neste estudo para confrontar aquilo que se projetou com o resultado real que este
investimento pode proporcionar a empresa.
Revista InterAtividade, Andradina, SP, v.1, n. 1, 1º sem. 2013
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Referências
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Financeira. São Paulo: Atlas, 2010.
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Harbra, 2002.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária. 7ª. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
SANTOS, Edno Oliveira. Administração Financeira da Pequena e Média Empresa. São
Paulo: Atlas, 2009.
TÓFOLI, Irso. Administração Financeira Empresarial: uma tratativa prática. Campinas:
Editora Unisalesiano, 2008.
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