Embalagens para Fechamento a Vácuo Linha para Sous Vide Embalagens com maior concentração de nylon e extrusão diferenciada permitem a aplicação da técnica de preparação de alimentos conhecida como sous vide que preserva as propriedades nutricionais dos alimentos. Conservação e Alta Gastronomia Manter por mais tempo as características originais dos alimentos pré-preparados é a principal função do sous vide. Os alimentos são previamente embalados a vácuo, procedimento esse que dá nome à técnica (do francês: sous vide = a vácuo) e imersos em banho-maria; com isso obtém-se o melhor resultado possível em relação à textura, maciez e suculência de qualquer alimento, especialmente das carnes. O sous vide, técnica criada em 1974 pelo chef francês George Pralus, ganhou fama devido à qualidade excepcional do produto final e passou a ser utilizada pelas grandes redes hoteleiras e restaurantes de ponta. O processo requer, basicamente, uma seladora, embalagem apropriada para fechamento a vácuo e um banho-maria ou forno combinado para o cozimento e posterior regeneração do prato. As embalagens da linha para sous vide evitam a perda de sabor e de nutrientes pela evaporação e contato direto com a água durante o cozimento. O vácuo também elimina bactérias aeróbicas, prolongando a validade do produto, além de que a temperatura baixa e constante acentua as qualidades nutricionais e sensoriais do alimento. A utilização do sous vide permite usufruir de diversas experiências gastronômicas. A partir da hidrólise do colágeno da carne e de sua transformação em gelatina, é possível fazer com que cortes de carne mais duros e ricos em fibras de colágeno fiquem macios a ponto de serem partidos com uma colher. Na cozinha tradicional os cortes mais duros como costela ou músculos são, normalmente, preparados na panela de pressão, porém, neste caso, o aquecimento excessivo das fibras de colágeno faz com que elas se contraiam, expulsando o suco contido no interior das células musculares. O resultado é uma carne que se desmancha em fibras, mas apresenta aspecto ressecado e textura pouco suculenta na boca. A diferença com o sous vide é o tempo de cozimento utilizado, que permite não apenas a difusão do calor para o interior da peça, mas também garante que o processo de hidrólise de colágeno chegue aos níveis necessários para amaciar a carne. Para peixes e frutos do mar a lógica é semelhante; o sous vide pode ser aplicado, por exemplo, na preparação de um salmão mi-cuit (meio-cozido). O sous vide também é utilizado como método de reaquecimento de alimentos prontos ou semi-prontos. Após o preparo o alimento embalado é rapidamente resfriado e colocado na geladeira ou freezer. Quando necessário, basta reaquecer os alimentos, colocando as embalagens em banho-maria até chegar a temperatura ideal. Essa técnica é muito utilizada, principalmente em restaurantes, no pré-preparo de pratos que são embalados a vácuo e mantidos sob refrigeração e, na hora de servilos, são reaquecidos e finalizados. Ao abrir as embalagens a vácuo com as peças preparadas no sous vide, nota-se que as carnes ficam com uma coloração bastante rosada, mas sem o aspecto de carne crua, e com a textura mais macia e suculenta. O verdadeiro “ao ponto”!