25/10/2012 Glicogênese – síntese de glicogênio a partir da glicose Metabolismo dos Glicogenólise – síntese de glicose a partir do glicogênio Carboidratos Lipogênese – excesso de glicose convertido em gordura Gliconeogênese – síntese de glicose a partir de aminoácidos Prof. M.Sc. Renata Fontes O destino dos nutrientes no estado alimentado Metabolismo: O papel da glicose Metabolismo é dividido alimentado e o jejum em dois estágios: Carboidratos são primariamente absorvidos como glicose - Uso imediato para fornecer energia por meio das vias aeróbicas Estado alimentado: anabólico – energia dos nutrientes transferida para compostos altamente energéticos Estado jejum: catabólico – quebra de moléculas de alta energia para gerar energia - Uso para a síntese de lipoproteínas no fígado - Armazenado como glicogênio no fígado e nos músculos - O excesso é convertido em gordura e armazenado no tecido adiposo (glicose – piruvato - acetil CoA – ácidos graxos) O destino dos nutrientes no estado alimentado Biomoléculas ingeridas Energia ATP Creatina fosfato Síntese Armazenamento Utilizadas para síntese de componentes básicos necessários para o organismo Excesso estocados na forma de glicogênio e gordura Proteínas são primariamente absorvidas como aminoácidos - A maioria dos AA vai para os tecidos e participa da síntese protéica - Se necessários para energia, os AA são convertidos no fígado em intermediários para o metabolismo aeróbico - O excesso é convertido armazenado no tecido adiposo em gordura e (AA – acetil CoA – ácidos graxos) 1 25/10/2012 Os hormônios pancreáticos O destino dos nutrientes no estado alimentado As gorduras são primariamente absorvidas como triglicerídeos - As gorduras são armazenadas primariamente no fígado e no tecido adiposo Insulina Glucagon Os hormônios pancreáticos Metabolismo no estado de jejum O metabolismo é controlado pela insulina e glucagon 2 25/10/2012 Transporte de glicose nos hepatócitos Secreção de insulina Célula beta em estado de repouso Resposta no estado alimentado Transporte de glicose mediada pela insulina Resposta a hipoglicemia 3 25/10/2012 Ingestão de proteínas com ausência de carboidratos Glicogênese • A primeira reação do processo glicolítico é a formação de glicose-6-fosfato (G6P) a partir da fosforilação da glicose. Dietas ricas em proteínas e ausente de carboidratos estimulam a secreção de glucagon. Por quê? • A insulina induz a formação de glicose-1-fosfato pela ação da enzima fosfoglicomutase que isomerisa a G6P. • A partir daí, há a incorporação da uridina-tri-fosfato (UTP) que proporciona a ligação entre o C1 de uma molécula com o C4 de outra ligação (enzima glicogênio sintase), • A ramificação da cadeia ocorre pela ação da enzima ramificadora (amido-1-4,1-6-transglucosidase) que transfere cadeias inteiras para um C6, formando ligações α(1- 6). Glicogênese Glicogênese • É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio • Unidade básica • Ocorre em todos os tecidos animais, principalmente no fígado e músculos • A enzima Glicogênio sintase necessita de um “primer”, o qual deve ser formado por pelo menos quatro moléculas de glicose; • O músculo armazena apenas para o consumo próprio, e só utiliza durante o exercício quando há necessidade de energia rápida UDP-glicose; • A proteína Glicogenina é a responsável pela formação desta pequena cadeia. A ela se liga o primeiro resíduo de glicose. • O glicogênio é uma fonte imediata de glicose para os músculos quando há a diminuição da glicose sanguínea (hipoglicemia). Glicogênese GLICOSE Glicogenólise Insulina induz formação • É a degradação do glicogênio: remoção sucessiva dos resíduos de glicose Fosfoglicomutase • O glicogênio é degradado pela ação conjunta de três enzimas: Glucose-1-fosfato Glicose-6-fosfato Incorporação de UTP • Glicogênio sintase Glicogênio UDP-G: Uridina difosfato glicose Glicogênio fosforilase: libera um a um os resíduos de glicose como glicose-1-fosfato – Vitamina B - Piridoxal • Enzima α-1,6 glicosidase ou desramificadora glicogênio: libera ramificação por hidrólise de • Fosfoglicomutase: converte glicose-1-fosfato em glicose-6fosfato 4 25/10/2012 Degradação de Glicogênio Hiperglicemia • Estimula a secreção da insulina pelo pâncreas. • Esse hormônio estimula as células do organismo a absorver a glicose presente no sangue. • Se essas células não necessitam imediatamente do açúcar disponível, as células do fígado se responsabilizam pela transformação da glicose, estocando-a sob a forma de glicogênio. Carência de carboidratos Diabetes • A falta de carboidratos no organismo manifesta-se por sintomas de fraqueza, tremores, mãos frias, nervosismo e tonturas, o que pode levar até ao desmaio. Quando o pâncreas pára de fabricar a insulina, ou o organismo não consegue utilizá-la de forma eficiente, a glicose fica circulando na corrente sanguínea, gerando a hiperglicemia e levando a uma doença conhecida como diabetes. • É o que acontece no jejum prolongado. Glicemia baixa • A carência leva o organismo a utilizar-se das gorduras e reservas do tecido adiposo para fornecimento de energia, o que provoca emagrecimento. Glicemia • É a taxa de glicose no sangue. • Varia em função da nossa alimentação e nossa atividade. • Uma pessoa em situação de equilíbrio glicêmico ou homeostase possui uma glicemia que varia, em geral, de 80 a 110 mg/dL. • No cão: 65 a 110 mg/dL • Estimula o pâncreas a secretar outro hormônio: o glucagon. • O fígado transforma o glicogênio em glicose e libera a glicose no sangue. • A glicemia retorna, então, ao valor de referência. Gliconeogênese • Consiste na síntese de glicose a partir de compostos que não são carboidratos: aminoácidos, lactato e glicerol • Aminoácidos glicogênicos: todos com exceção da lisina e leucina • Lisina e leucina produzem somente acetil-CoA, os animais são incapazes de sintetizar glicose a partir de acetil-CoA 5 25/10/2012 Gliconeogênese • Os aminoácidos são provenientes da degradação de proteínas endógenas, durante o jejum • O lactato vem dos músculos submetidos à contração intensa • O glicerol derivado da hidrólise do triacilglicerol do tecido adiposo durante o jejum • O fígado é o principal órgão responsável Efeitos hormonais sobre o metabolismo de carboidrato e gorduras 6