DIVULGAÇÃO TÉCNICA Míldio e mofo branco da alface: doenças típicas de inverno. MÍLDIO E MOFO BRANCO DA ALFACE: DOENÇAS TÍPICAS DE INVERNO J.G. Töfoli, R.J. Domingues, J.T. Ferrari Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, Av. Cons. Rodrigues Alves, 1252, CEP 04014-002, São Paulo, SP, Brasil. E-mail: [email protected] RESUMO A alface (Lactuca sativa L.) apresenta grande aceitação na alimentação humana, sendo considerada a asterácea mais produzida e consumida no Mundo. O Míldio (Bremia lactucae) e o mofo branco (Sclerotinia spp) estão entre as doenças mais importantes e destrutivas da cultura da alface. O conhecimento dos sintomas, etiologia e práticas de manejo são fundamentais em sistemas de produção integrada. PALAVRAS-CHAVE: Lactuca sativa L., Bremia lactucae, Sclerotinia spp., manejo. ABSTRACT LETTUCE DOWNY MILDEW AND SCLEROTINIA DROP: TYPICAL DISEASES OF WINTER. Lettuce (Lactuca sativa L.) has wide acceptance in human food, being considered the most asteracea produced and consumed in the world. Downy mildew (Bremia lactucae) and sclerotinia drop (Sclerotinia spp.) are among the most important and destructive diseases of lettuce. Knowledge of the symptoms, etiology and management practices is essential in integrated production systems. KEY WORDS: Lactuca sativa L., Bremia lactucae, Sclerotinia spp., management. A alface (Lactuca sativa L.) apresenta grande aceitação na alimentação humana, sendo considerada a asterácea mais produzida e consumida no Mundo. Atualmente, são cultivados diversos tipos, que variam quanto ao formato, coloração, crocância, compactação, textura e aspecto da folha. A alface é considerada uma fonte considerável de vitaminas A e C, niacina, betacarotenos, folatos e minerais como cálcio, fósforo, magnésio e ferro. Apresenta, ainda, baixo valor calórico, fibras e propriedades calmantes. No Brasil, a cultura encontra-se disseminada por todo o país, porém os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os maiores produtores. O destino da produção atende principalmente aos mercados de consumo in natura, “fast food” e de produtos minimamente processados. Cultivada desde pequenas hortas até grandes áreas, hoje, a cultura da alface possui em muitos aspectos características empresariais bem definidas. O cultivo intensivo e o emprego de técnicas avançadas de produção (materiais genéticos com alto potencial produtivo, adubação equilibrada, cultivo protegido, hidroponia etc.) e comercialização tornam a alface uma das hortaliças mais populares no país. Atualmente, a alface é cultivada o ano inteiro, porém é durante o inverno e a primavera que as condições climáticas são mais favoráveis à cultura. Nessas condições, a cultura pode ser afetada por do- enças fúngicas, que podem ser altamente limitantes à produção comercial. Míldio O míldio da alface, causado pelo oomiceto Bremia lactucae, representa uma das maiores ameaças ao cultivo dessa folhosa, podendo causar perdas superiores a 80%. Os sintomas são observados primeiramente nas folhas basais da planta, através de manchas verde-claras ou amareladas, úmidas e de tamanho variável. Essas apresentam aspecto anguloso, sendo delimitadas pelas nervuras, e ao evoluírem tornam-se necróticas, pardas e recobertas por um crescimento branco na face inferior. A doença pode ocorrer em qualquer fase da cultura. Logo após a germinação, essa pode infectar os cotilédones das plântulas causando a sua morte. Na fase de mudas afeta, principalmente, as folhas mais velhas, apresentando sintomas semelhantes aos descritos anteriormente. No campo, a doença é mais frequente após o fechamento da cultura. A doença é favorecida por alta umidade (chuva fina, orvalho e névoa) e temperaturas na faixa de 12 a 20 °C. Uma vez presente na área, apresenta rápida disseminação pela ação de ventos e presença de água livre, proveniente de chuvas e água de irrigação. Biológico, São Paulo, v.76, n.1, p.19-24, jan./jun., 2014 19 20 J.G. Töfoli et al. O míldio pode ser causado por várias raças do agente causal, o que dificulta a obtenção de cultivares resistentes, e torna necessária uma constante reavaliação dos cultivares, em função das raças do patógeno predominantes em cada região. Na Europa existem identificadas cerca de 31 raças do patógeno, enquanto que no Brasil foram detectadas, até o momento, 4 raças, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Destaca-se que as populações do patógeno são dinâmicas e o surgimento de novas raças é algo esperado. Esse fato exige que os programas de melhoramento estejam sempre incorporando novos genes de resistência, para que a resistência não seja quebrada. Sabe-se que, além do gênero Lactuca, B. lactucae pode também afetar outros hospedeiros, como marianinha (Centaurea cyanus), sempre-viva (Helichrysum bracteatum) e Alcachofra (Cynara sclolymus). As raças de B. lactucae que atacam a alcachofra geralmente não são patogênicas à alface. Para o manejo do míldio da alface recomendam-se medidas integradas de controle, como: • uso de sementes e mudas sadias; • evitar o plantio em áreas sujeitas ao acúmulo de umidade (baixadas, próximas a fontes de água). Dar preferência a áreas ensolaradas e com boa circulação de ar; • em áreas críticas, sempre que possível, evitar o plantio em épocas favoráveis; • plantio de cultivares tolerantes ou resistentes. Considerando o alto poder destrutivo da doença no inverno, a adoção de cultivares com níveis de resistência é importante para viabilizar a produção, numa época em que o valor do produto desce e o custo de produção aumenta, pelo uso de fungicidas. Atualmente, as empresas de sementes disponibilizam cultivares de diferentes grupos, com resistência a diferentes raças do patógeno (Quadro 1). Destaca-se que essas cultivares apresentam níveis diferenciados de resistência. Esses se expressam através da redução do número e tamanho das lesões e diminuição do potencial de esporulação. Em condições críticas, talvez o uso de fungicidas seja necessário, porém com um número reduzido de aplicações; • reduzir as irrigações e evitar regas no final de tarde. • quando possível, optar por irrigação localizada; • evitar o plantio adensado, principalmente em épocas favoráveis à doença; • adubação equilibrada. Evitar excesso de adubação nitrogenada. Níveis adequados de fósforo, potássio e adubos silicatados podem reduzir a doença; • manejo correto das plantas invasoras. Essas podem concorrer por espaço, luz, água, nutrientes e dificultar a dissipação da umidade na folhagem, favorecendo a ocorrência do míldio; • em ambiente protegido e cultivo hidropônico, promover circulação de ar entre as plantas; Quadro 1 - Cultivares com resistência ou tolerância ao míldio, disponíveis no Brasil. Grupos Americana Cultivares e Raças* Raider Plus: 1, 2A, 2B, 3 e 4 Mayumi: 2A, 2B, 5 e 6 Maysah: 1-16, 21 e 23 Madras RZ: 1-10, 13 a 15, 17, 22 e 27 Silvana: 1, 2, 6, 14 e 19 Rubette Laís Kazan Callore 1-16,21,23 Crespa Gizele: 1-5, 7-10, 17; Malice: 1-16, 18-24; Inaiá: 1-16, 21 e 23 Bruna: SPBl-01 Lirice: 1-28 Paola Melissa Locarno Querido 1-26, 28 Caipira 1-26 Roxa Scarlet: 1- 10, 13-15, 17, 22 e 27 Red Star: 1-16, 21, 23 Pira Roxa: Gourmandine: 1-26, 28 Bocado 1-23, 25 Grenadine 1-26, 28 Mimosa Imperial: 1-16, 21, 23 Imperial Roxa: 1, 5, 7, 15, 16, 18, 20, 21 e 23-25 Querido: 1-26, 28 Lisa Ofélia: 1-26 Luara Letícia Marcela Inês 1 a 16, 21 e 23 Fonte: Catálogos de empresas de sementes. março/2014. • eliminar e destruir plantas remanescentes, em campos onde a colheita já foi realizada. Destruir folhas eliminadas na pós-colheita; • aplicação de preventiva de fungicidas registrados (Quadro 2). O uso de fungicidas deve ser realizado dentro de programas de produção integrada e deve seguir todas as recomendações do fabricante quanto à dose, volume, intervalo e número de aplicações, uso de equipamento de proteção individual (EPI), intervalo de segurança, armazenamento de produtos, descarte de embalagens etc; Para evitar a ocorrência de resistência de B. lactucae a fungicidas recomendase que fungicidas específicos sejam utilizados de forma alternada ou formulados com produtos de contato; que se evite o uso repetitivo de produtos com o mesmo mecanismo de ação; e que não se Biológico, São Paulo, v.76, n.1, p.19-24, jan./jun., 2014 21 Míldio e mofo branco da alface: doenças típicas de inverno. façam aplicações curativas em situações de alta pressão de doença; • aplicação preventiva de fosfitos. Compostos derivados do ácido fosforoso, esses podem ser combinados a elementos como potássio, cálcio e magnésio, entre outros. Registrados como fertilizantes, os fosfitos apresentam propriedades sistêmicas e caracterizamse por estimular o crescimento das plantas, por possuírem ação fungicida sobre oomicetos e estimular a produção de fitoalexinas na planta. Existem relatos da ocorrência de resistência de B. lactucae a fosfitos. Mofo branco O mofo branco ou podridão de esclerotínia é uma doença capaz de causar prejuízos importantes ao produtor. Causado pelos fungos Sclerotinia sclerotiorum e Sclerotinia minor, a doença afeta a base das plantas, causando o apodrecimento do caule e das folhas próximas ao solo. As plantas afetadas apresentam sintomas de murcha progressiva, seguidos de amarelecimento, colapso generalizado e morte. As lesões apresentam inicialmente aspecto úmido, coloração castanho-claro ou escuro e são recobertas por um denso micélio branco e escleródios negros. Os tecidos afetados se degradam de forma rápida e severa, assumindo o aspecto de podridão mole. Apesar de ser considerada uma doença típica de solo, sua ocorrência também pode ser observada em cultivo hidropônico. As espécies S. sclerotiorum e S. minor diferem principalmente quanto ao tamanho dos escleródios, ao ciclo de vida e ao espectro de hospedeiras. S. sclerotiorum produz escleródios grandes (20-10 mm de diâmetro), lisos, com formato arredondado, enquanto que em S. minor esses são menores (0,5 - 2 mm de diâmetro), ásperos e angulares. As duas espécies também diferem quanto ao ciclo de vida. Os escleródios de S. minor raramente produzem apotécios na natureza. Esses, ao germinarem, for- mam um crescimento cotonoso esbranquiçado na superficie do solo que, em contato direto com tecidos senescentes do hospedeiro, dá início ao processo infeccioso. Além de germinarem diretamente, os escleródios de S. sclerotiorum possuem, também, a capacidade de produzir apotécios em condições específicas. Os apotécios são corpos de frutificação que produzem ascosporos que são ejetados e em seguida dispersos pelo vento ou água. Esses, em contato com a planta germinam e dão início à infecção. Os ascósporos podem sobreviver por até duas semanas antes de iniciar uma infecção. Quanto ao modo de infecção, S. sclerotiorum produz ascosporos que podem alcançar longas distâncias, pela ação do vento ou água, enquanto que S. minor afeta apenas plantas que estão próximas aos escleródios germinados. Os escleródios são estruturas de resistência desses fungos, que permitem a eles sobreviver no solo em condições adversas, por periodos de 8 a 10 anos. A sobrevivência de escleródios está intimamente relacionada com o tipo de solo; pH; cultura anterior; sua localização no perfil do solo; umidade e temperatura e de presença de micro-organismos que causam sua degradação. De maneira geral, considera-se que S. sclerotiorum apresenta maior potencial destrutivo quando comparada à S. Minor. Por possuir germinação carpogênica, S. sclerotiorum pode alcançar um maior potencial de inóculo, uma vez que cada escleródio pode gerar de um a mais de 20 apotécios e esses liberarem mais de 2.000.000 de ascósporos, em curto espaço de tempo. Destaca-se, no entanto, que produção de escleródios por S. minor é de 10 a 100 vezes maior que a de S. Sclerotiorum. S. sclerotiorum apresenta maior número de plantas hospedeiras (> 400 espécies) em relação à S. minor (94 espécies). Todos os tipos de alface são suscetíveis às duas espécies. A doença é favorecida por períodos úmidos e temperaturas que variam de 10 a 20 °C, sendo mais severa após o fechamento da cultura. Quadro 2 - Fungicidas registrados para o controle do míldio da alface no Brasil. Fungicidas Grupo químico Mobilidade na planta mandipropamida mandelamida translaminar fenamidona imidazolinona ciazofamida cianoimidazol AGROFIT 10/03/2014. FRAC translaminar contato Mecanismo deação biossíntese de fosfolípideos edeposição da parede celular respiração complexo III - QoI respiração complexo III - Qil Risco de resistência médio alto médio a alto Quadro 3 - Fungicidas registrados para o controle do mofo branco da alface no Brasil. Fungicidas Grupo químico Mobilidade na planta iprodiona dicarboximida translaminar procimidona AGROFIT/ FRAC. Consulta 10.03.2014. Mecanismo de ação Risco de resistência transdução do sinal osmótico alto Biológico, São Paulo, v.76, n.1, p.19-24, jan./jun., 2014 22 J.G. Töfoli et al. O controle do mofo branco é considerado difícil, devido ao grande número de hospedeiros que a doença apresenta e a sua capacidade de sobreviver no solo por longos períodos, na forma de escleródios. A adoção de estratégias conjuntas, relacionadas a práticas culturais, emprego de fungicidas e uso de agentes de controle biológico, são fundamentais para a sustentabilidade da cultura. As principais medidas de controle são: • quando possível, evitar o plantio em áreas com histórico recente da doença; • efetuar o plantio em solos leves e drenados; • evitar o plantio em baixadas, áreas sujeitas ao acúmulo de umidade; • aração profunda, com o objetivo de enterrar escleródios e eliminar possíveis pés de grade. Solos compactados favorecem a doença; • adoção de canteiros elevados; • plantio de mudas e/ou sementes sadias; • adotar espaçamento adequado ao tipo de alface cultivado, de forma a permitir a circulação de ar entre as plantas e a redução dos níveis de umidade nas folhas. O adensamento de plantas deve ser evitado em épocas favoráveis; • adubação equilibrada. Excesso de nitrogênio gera tecidos tenros e folhagem densa, favorecendo o desenvolvimento do mofo branco; • adotar o plantio de cultivares mais eretas, como as do grupo Romana. Essas permitem um menor acúmulo de umidade entre as plantas, em relação aos cultivares “repolhudas”; • realizar rotação de cultura, com culturas não suscetíveis, como milho, aveia, milho-doce, sorgo, trigo ou pasto, por períodos de 3 a 4 anos; • eliminar plantas voluntárias suscetíveis e plantas daninhas, como: amendoim bravo (Euphorbia hetrophylla); caruru (Amaranthus deflexus), corda de viola (Ipomeae nil); poaia do campo (Borreria alata); fazendeiro (Galinsoga parviflora); guanxuma (Sida rhombifolia); picão preto (Bidens pilosa) e maria-mole (Senecio brasiliensis); • reduzir a irrigação em períodos críticos e favoráveis à doença. Esquematizar as regas, de forma que as plantas possam estar mais secas no final do dia; • evitar o contato da planta com o solo, através do uso de cobertura (“mulch”); • eliminar restos de cultura; • limpeza e desinfestação dos implementos; a solarização do solo, com polietileno transparente por 60 dias, no mínimo, é recomendada para reduzir Sclerotinia spp. e outros patógenos. A pratica deve ser empregada durante o verão. Observações de campo têm demonstrado que o uso da solarização pode reduzir de forma significativa o uso de fungicidas no controle do mofo branco. • limpeza e higienização de sistemas hidropônicos, com solução à base de cloro; • o controle biológico da doença pode ser realizado com formulações de Trichoderma sp. O micro-organismo deve ser aplicado em pré-plantio e deve ser utilizado em combinação com outras estratégias de controle, para que se alcancem bons níveis de controle; • aplicação preventiva de fungicidas registrados (Quadro 3). As aplicações devem ser iniciadas sete dias após o transplante, repetindo-se a cada 10 dias (máximo de 3 aplicações/ciclo). Em situações críticas, pode-se adotar a rega das mudas com fungicida, antes de serem levadas ao campo. Em sistemas de semeadura direta, as pulverizações devem ser realizadas a partir do desbaste até a fase de roseta. No Brasil, apenas os fungicidas iprodiona e procimidona, pertencentes à classe das dicarboximidas, apresentam registro para o controle do mofo branco na cultura da alface. Tal fato dificulta a adoção de práticas para evitar o surgimento de raças resistentes. Fig. 1 - Aspecto geral de campo de alface. Biológico, São Paulo, v.76, n.1, p.19-24, jan./jun., 2014 Míldio e mofo branco da alface: doenças típicas de inverno. Figs. 2 e 3 - Sintomas de míldio em mudas de alface. Fig. 4 - Aspecto de bandeja de alface atacada pelo míldio. Fig. 5 - Míldio em alface. Fig. 6 - Detalhe da esporulação de B. lactucae. Fig. 7 - Sintoma inicial de mofo branco em alface (murcha). Biológico, São Paulo, v.76, n.1, p.19-24, jan./jun., 2014 23 24 J.G. Töfoli et al. Fig. 8 - Sintomas de mofo branco em alface americana. Fig. 9 - Apodrecimento generalizado causado por S. sclerotiorum. Fig. 10 - Escleródios de S. minor. Fig. 11 - Escleródios de S. sclerotiorum. Bibliografia Agrios, G.N. Plant pathology. 5.ed. Waltham: Elsevier Academic Press. 2005, 922p. Pavan, M. A.; Krause-Sakate, R.; Kurozawa, C. Doenças da alface. In: Kimati, H. (Ed.). Manual de fitopatologia: doenças das plantas cultivadas. São Paulo: Ceres, 2005. v.2, p.27-33 AGROFIT – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Disponível em: <http://agrofit.agricultura. gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons> acesso em: fev/2014. Souza, J.O.; Dalpian, T.; Braz, L.T.; Camargo, M. Novas raças de Bremia lactucae, agente causador do míldio da alface, identificadas no Estado de São Paulo. Horticultura Brasileira v.29, p.282-286, 2011. 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