Bundles de PAV, CVC e SVD Medidas para prevenção da Infecção Hospitalar SCIH- Serviço de Controle Infecção Hospitalar Enfª Polyana Marques Dr. Romes Rufino Dr. Alisson Augusto BUNDLE DE PAV Check List – preenchimento diário Check List – preenchimento diário BUNDLE DE CVC Check List – preenchimento na Inserção Check List – preenchimento Diário BUNDLE DE SVD Check List – preenchimento após passagem Check List – preenchimento diário Agradecemos a participação de todos!! LESÃO POR PRESSÃO CURATIVOS Enfermeira Angelita Reis PROTOCOLO DE CURATIVOS Prevenir e orientar cuidados baseados na evidência para a prevenção das lesões por pressão. E quando houver alguma lesão avaliar e indicar o melhor tratamento para fechamento das mesmas. PREVENÇÃO Paciente apresenta variação de escala de Braden abaixo de 17 pontos. Realizar prevenção de lesão por pressão. Cuidados Intensificar mudança de decúbito; Aplicar tegaderm filme em região de protuberância óssea (sacral e trocânteres). Realizar troca conforme orientação da CCIH, quando sujidade e/ou descolamento. Realizar escala de Braden diariamente durante a internação QUANDO INSTALADA A LESÃO De acordo com o programa de tratamento e prevenção recomendado pela Agency for Healthcare Research & Quality (AHPR) deve focalizar a avaliação do paciente e da lesão por pressão; controlar a sobrecarga nos tecidos; remover o excesso de pressão; cuidar da lesão; controlar a colonização bacteriana e infecção; reparar cirurgicamente a lesão; promover a educação e melhoria da qualidade da assistência prestada. CURATIVO GRAU I Cuidados Intensificar mudança de decúbito; Abrir escala de UP; Realizar escala de Braden diariamente durante a internação Realizar avaliação da lesão diáriamente Risco para formar ulcera por pressão: • Aplicar tegaderm filme em região de protuberância óssea. Realizar troca conforme orientação da CCIH, quando sujidade e/ou descolamento. CURATIVO GRAU II Cuidados Abrir escala de UP, se já houver aberta rever relatório; Realizar escala de Braden diariamente durante a internação Realizar medida da lesão sempre que realizar troca do curativo Intensificar mudança de decúbito; Realização do curativo SF 0,9% 100 ml + agulha 40x12, lavar com soro em jato Aplicar cavilon em área de hiperemia. Ocluir com tegaderm filme trocar a cada 3 dias ou placa de hidrocolóide extra fino (se exsudato) e realizar troca conforme orientação do fabricante (a cada 7 dias), quando descolamento, quando sujidade ou quando exsudato com extravasamento. CURATIVO GRAU III Cuidados Realizar evolução no relatório de avaliação de lesão Realizar escala de Braden diariamente Realizar medida da lesão sempre que realizar troca do curativo Intensificar mudança de decúbito. Realização do curativo SF 0,9% 100 ml + agulha 40x12, lavar com soro em jato Embeber gaze com prontosan, aplicar na lesão e deixar agir por 3 minutos; Aplicar fina camada de intrasite no leito da ferida; Borrifar cavilon nas bordas; Ocluir com tegaderm filme trocar a cada 3 dias ou placa de hidrocolóide extra fino (se exsudato) e realizar troca conforme orientação da CCIH, quando descolamento, quando sujidade ou quando exsudato com extravasamento. CURATIVO GRAU IV Cuidados Realizar evolução no relatório de avaliação de lesão Realizar escala de Braden diariamente Realizar medida da lesão sempre que realizar troca do curativo Intensificar mudança de decúbito. Realização do curativo SF 0,9% 100 ml + agulha 40x12, lavar com soro em jato Embeber gaze com prontosan, aplicar na lesão e deixar agir por 3 minutos; Aplicar fina camada de intrasite no leito da ferida; Borrifar cavilon nas bordas; Ocluir com tegaderm filme trocar a cada 3 dias ou placa de hidrocolóide extra fino (se exsudato) e realizar troca conforme orientação do fabricante (a cada 7 dias), quando descolamento, quando sujidade ou quando exsudato com extravasamento. OBSERVAÇÕES GERAIS Quando houver tecido que possa ser removido realizar de forma asséptica e com prudência Avaliar se exsudato e/ou secreção com odor fétido, se caso houver proceder com produtos específicos abaixo. QUANDO EXSUDATO Se grande quantidade de exsudato com infecção, proceder com curativo de lesão grau IV, porém, substituir o intrasite gel por placa de alginato de cálcio (guardar lacre), e cobrir com tegaderm da mesma forma, realizar troca conforme orientação da CCIH, quando descolamento, quando sujidade ou quando exsudato com extravasamento. QUANDO EXSUDATO E ODOR Se grande quantidade de exsudato com infecção e odor fétido, proceder com curativo de lesão grau IV, porém, substituir o intrasite gel por placa de carvão ativado (guardar lacre), e cobrir com tegaderm da mesma forma, realizar troca conforme orientação da CCIH, quando descolamento, quando sujidade ou quando exsudato com extravasamento. BIBLIOGRAFIA • PROTOCOLO PARA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE FERIDAS AGUDAS E CRÔNICAS; Florianópolis, outubro de 2011; Governo de Santa Catarina, Secretaria do Estado de Saúde, Superintendência dos Hospitais Públicos e Estaduais, Gerência Técnica das Unidades Hospitalares • Revista científica: ENFERMAGEM ATUAL IN DERME; EPUB - Editora de Publicações Biomédicas Ltda.; Rio de Janeiro – RJ, Setembro 2013 • Guia Internacional Prevenção de Úlceras de Pressão: Guia de Consulta Rápido; ©European pressure Ulcer Advisory Panel & ©National Pressure Ulcer Advisory Panel 2009; Translated by Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas. • Oda, Roseli Marega Manual de normas, rotinas e técnicas de curativos / Roseli Marega Oda; colaborado por Selma Regina A. Salotti e Heloisa C. Q. Carvalho Passos Guimarães.-- 1.ed. -- Bauru: Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, 2004. 36p.: il. LESÃO POR PRESSÃO BRADEN Enfermeira Angelita Reis Avaliação de risco para lesão A Escala de Braden foi desenvolvida como recurso para otimizar a adoção de estratégias de prevenção e, assim, diminuir a incidência de lesão por pressão. Utilizamos a Escala de Braden para todos os pacientes admitidos na UTI e unidades e na evolução do paciente até sua alta. As notas são para identificar o risco do paciente em desenvolver úlcera por pressão. Quanto menor for a pontuação, maior será o risco, ou seja, quanto menor o escore da escala de Braden, maior é o risco de desenvolvimento de lesão por pressão. BIBLIOGRAFIA • Guia Internacional Prevenção de Úlceras de Pressão: Guia de Consulta Rápido; ©European pressure Ulcer Advisory Panel & ©National Pressure Ulcer Advisory Panel 2009; Translated by Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas. • Comparação de escalas de avaliação de risco para úlcera por pressão em pacientes em estado crítico; Acta Paul Enferm 2011;24(5):695-700. O mais legal do trabalho em equipe é poder ver o seu melhor se transformar em excelência com a força dos outros integrantes. PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE QUEDAS Enfermeira Angelita Reis Enfermeira Mara Marques O QUE É QUEDA? Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias multifatoriais que comprometem a estabilidade. FATORES PRÉ DISPONENTES • • • • • • • Sócio Demográfico Psico-cognitivo Condição de saúde/Doença crônica Funcionalidade Comprometimento Sensorial Equilíbrio corporal Uso de medicações AVALIAÇÃO DO RISCO DE QUEDA Dentro do hospital, o risco de queda é preenchido na admissão do paciente na unidade de destino, levando em consideração todos os fatores pré disponentes. Através desta avaliação podemos indicar o uso da pulseira de identificação para o paciente com risco aumentado de queda. PREVENÇÃO DE QUEDAS • • • • • Identificar com pulseira o paciente; Identificar na placa do leito o risco; Manter a cama com rodas travadas; Manter as grades de proteção elevadas; Orientar o paciente a não levantar subitamente; • Auxiliar na deambulação para os que apresentam dificuldade de marcha; • Realizar contensão mecânica quando for necessário; • Manter área de circulação livre; • Orientar a família sobre a necessidade de comunicar a enfermagem o período que o paciente possa permanecer sem acompanhante. Notificação e ação na ocorrência de queda • No caso de ocorrer queda, colocar paciente no leito, comunicar a enfermeira de plantão para avaliação e exame físico; • Solicitar avaliação médica; • Registrar no prontuário as informações de ocorrência de queda e a conduta médica. VT: PREVENÇÃO DE RISCO DE QUEDA Bibliografia • PERRACINE, M.P. Prevenção E Manejo de Quedas no Idoso. Portal Equilíbrio e Queda em Idosos . Disponível em:< HTTP://pequi.incubadora.fapesp.br/portal/qu edas>. Acesso em: 10 ago. 2016. • PROTOCOLO de Prevenção de Quedas. ProQualis. Disponível em: < http://proqualis.net/quedas/ >. Acesso em 10 ago.2016. ROP- 14 MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA Farmacêutica Andyara Nunes Gama Farmacêutica Leticia Borges N. de Paula ROP-MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA OBJETIVO DESSA PRÁTICA OPERACIONAL CONTROLE DE UTILIZAÇÃO, GARANTINDO A SEGURANÇA NA TERAPIA MEDICAMENTOSA DO PACIENTE. O QUE SÃO MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA(MAV)? MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Os erros que ocorrem com esses medicamentos podem não ser os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou à morte. COMO SERÁ FEITO O CONTROLE? NA IDENTIFICAÇÃO ETIQUETA DIFERENCIADA, NA COR LARANJA BLISTER SEPARADO, JUNTAMENTE COM PSICOTRÓPICOS NA PRESCRIÇÃO ESQUEMA SEPARADO, SINALIZADO COMO MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA, COM O RISCO DESCRITO NA OBSERVAÇÃO NO ARMAZENAMENTO SERÁ ARMAZENADO NAS UNIDADES DE INTERNAÇÃO EM ARMÁRIO ESPECÍFICO COM CHAVE, SOB CONTROLE DO ENFERMEIRO DA UNIDADE MEDICAMENTOS LISTADOS COMO DE ALTO RISCO ANTICOAGULANTES- risco de hemorragia Ex.: clexane, xarelto, marevan, plavix, etc. ELETRÓLITOS CONCENTRADOS- Risco de arritmias, PCR, morte súbita, etc. Ex.: cloreto de potássio 15%, magnésio 10 e 50%, glicose hipertônica 50%, etc. FÁRMACOS COM FAIXA TERAPÊUTICA ESTREITA- Risco de intoxicação Ex.: Digoxina, Ancoron NARCÓTICOS- Podem desenvolver dependência; reações adversas como hipotensão, depressão respiratória, pele avermelhada e quente, delírios, etc. Ex.: Dolantina, Morfina, fentanil, etc. MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA ETIQUETA DE CÓDIGO DE BARRAS LARANJA MEDICAMENTO EFEITO GRAVE ANCORON (AMIODARONA) BLOQUEIO E COMPLICAÇÕES CARDÍACAS CLORETO DE POTÁSSIO 15% RISCO DE ARRITMIA BLOQUEIO ATRIVENTRICULAR PARADA CARDÍACA CLORETO DE SÓDIO 20% ARRITMIA RISCO DE PARADA CARDÍACA CLEXANE (ENOXOPARINA) RISCO DE HEMORRAGIA DIGOXINA TAQUICARDIA VENTRICULAR E SUPRAVENTRICULAR, BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR, ALTO RISCO DE INTOXICAÇÃO GLICOSE 50% HIPERGLICEMIA HEMOFOL 5.000UI HEMORRAGIA XYLESTESIN (LIDOCAÍNA 20MG/ML) ARRITMIA, FIBRILAÇÃO ARTERIAL NOVABUPI (LIDOCAÍNA 20MG/ML + EPINEFRINA 5MG/ML) ARRITMIA, FIBRILAÇÃO ARTERIAL MAREVAN 5MG NOVOLIN REGULAR E NPH MARCOUMAR 3MG NITROPRUSSIATO DE SÓDIO HEMORRAGIA RISCO DE HIPOGLICEMIA HEMORRAGIA HIPOTENSÃO GRAVE PLAVIX 75MG COMPLICAÇÕES HEMORRAGICAS SULFATO DE MAGNÉSIO 10%/50% PODE CAUSAR DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA/MIOCÁRDICA XARELTO 10/15MG HEMORRAGIA HEMOVIGILÂNCIA Enfermeira Patricia Borges O que é Hemovigilância? É um sistema de avaliação e alerta, organizado com o objetivo de recolher e avaliar informações sobre os efeitos indesejáveis e/ou inesperados da utilização de Hemocomponentes a fim de prevenir seu aparecimento ou recorrência. Incidentes Transfusionais Para implantação de um sistema de hemovigilância, deve-se estar atento à monitorização dos incidentes transfusionais imediatos e tardios. Incidentes Transfusionais: são agravos ocorridos durante ou após a transfusão sangüínea, e a ela relacionados. Os incidentes transfusionais podem ser classificados em imediatos ou tardios, de acordo com o tempo decorrido entre a transfusão e a ocorrência do incidente. Incidente transfusional imediato: Ocorre durante a transfusão ou em até 24 horas após. Incidente transfusional tardio: Ocorre após 24 h da transfusão realizada. Incidentes Transfusionais Notificáveis Imediatos (até 24 horas) Reação Hemolítica Aguda Quando as hemácias transfundidas são destruídas e podem se dividir em dois grupos: Hemólise Intravascular e Hemólise Extravascular. Reação febril não hemolítica Reação mais comum na prática hemoterápica, está geralmente associada à presença de anticorpos contra os antígenos HLA dos leucócitos do doador. Porém, a elevação de temperatura durante uma transfusão de sangue pode ser um sinal de reação mais grave, como hemólise ou contaminação bacteriana. Reação alérgica leve Reação alérgica moderada Reação alérgica grave Prurido, urticária, placas eritematosas. Edema de glote, broncoespasmo Choque anafilático Incidentes Transfusionais Notificáveis Imediatos (até 24 horas) Edema pulmonar não cardiogênico (trali – transfusion related lung injury) Reação por contaminação bacteriana do sangue Resulta da presença de anticorpos leucocitários do doador contra antígenos do paciente. É grave, com intensa sintomatologia pulmonar e sinais discretos na ausculta. Diagnóstico diferencial com edema agudo de pulmão. Manifestações: cólica abdominal, febre, diarreia, náuseas, vômitos e choque. Incidentes Transfusionais Notificáveis Tardios (após 24 horas) Reação hemolítica tardia Hepatite B Hepatite C HIV / AIDS Doença de Chagas Sífilis Malária Algoritmo de Notificação e investigação de Incidentes Transfusionais Imediatos INCIDENTE TRANSFUSIONAL (ATÉ 24 HORAS) ADOÇÃO DA CONDUTA PRÉ ESTABELECIDA ABERTURA DA FIT PELO ENFERMEIRO INCIO DA INVESTIGAÇÃO PELO MÉDICO DA AGÊNCIA TRANSFUSIONAL E HEMOCENTRO REGIONAL / VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA CONCLUSÃO DA FIT Algoritmo de Notificação e investigação de Incidentes Transfusionais Tardias VISA/ HEMOCENTRO COMUNICA INCIDENTE TRANSFUSIONAL HOSPITAL LOCALIZA O PACIENTE PARA EXAMES E ORIENTAÇÕES RASTREAMENTO DAS BOLSAS UTILIZADA/ PRONTUÁRIO VERIFICA OU NÃO A CONTAMINAÇÃO PELA TRANSFUSÃO VISA ASSISTENCIA AO PACIENTE Procedimentos gerais adotados frente a uma reação transfusional ENFERMAGEM Interromper a transfusão. Manter a veia permeável com a solução de hidratação da prescrição. Comunicar ao médico hemoterapeuta ou ao médico assistente de plantão. Verificar e registrar, na prescrição médica, os sinais vitais do paciente (pressão arterial, frequência cardíaca, freqüência respiratória, temperatura axilar). Providenciar todos os medicamentos, materiais e equipamentos necessários para o atendimento emergencial, no caso de reação moderada ou grave. Registrar a reação no mapa transfusional e no sistema de ocorrências, abertura da FIT Encaminhar todas as amostras, bolsas e pedidos de exames solicitados pelo médico. Procedimentos gerais adotados frente a uma reação transfusional MÉDICO Traçar as medidas terapêuticas a serem adotadas. Identificar o tipo de reação transfusional. Decidir sobre a reinstalação, desistência ou solicitação de outra transfusão. Solicitar os exames discriminados neste procedimento. Quando solicitar exames da bolsa de sangue, especificar o tipo de componente (CH, CP, PFC, etc.), número e se foi submetido a algum tipo de procedimento especial. Registrar no prontuário do paciente a reação transfusional e o tipo de componente envolvido. Preencher e encaminhar a FIT. Abertura da FIT Ficha de Notificação e Investigação Investigação Conclusão da FIT Novidade! Agência Transfusional Ramal: 8050 e 6072 PRÁTICAS DE CIRURGIA SEGURA Enfermeira Eliamar Divina O que é? O conceito de cirurgia segura envolve medidas adotadas para redução do risco de eventos adversos que podem acontecer antes, durante e depois das cirurgias. Eventos adversos cirúrgicos são incidentes que resultam em dano ao paciente. A meta do Desafio “Cirurgias Seguras Salvam Vidas” é melhorar a segurança da assistência cirúrgica no mundo por meio da definição de um conjunto central de padrões de segurança que possam ser aplicados em todos os países e cenários. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu um programa para garantir a segurança em cirurgias que consiste na verificação de itens essenciais do processo cirúrgico. O objetivo é garantir que o procedimento seja realizado conforme o planejado, atendendo aos cinco certos: • Paciente. • Procedimento. • Lateralidade (lado a ser operado, quando aplicável). • Posicionamento. • Equipamentos. Para auxiliar os profissionais da equipe cirúrgica a OMS criou a Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica, onde foram compilados 10 objetivos essenciais da cirurgia segura. A Lista de Verificação consiste em uma ferramenta para ser usada pela equipe para melhorar a segurança de suas cirurgias e reduzir óbitos e complicações cirúrgicas desnecessários. Antes da indução anestésica • O paciente confirmou a sua identidade, o sítio cirúrgico, o procedimento e o consentimento? • O sítio está demarcado? • Foi concluída a verificação do equipamento de anestesiologia e da medicação? • O oxímetro de pulso está aplicado no paciente e funcionando corretamente? • O paciente possui alergia conhecida? • O paciente possui via aérea difícil ou risco de aspiração? • O paciente possui risco de perda sanguínea > 500 mL (7 mL/kg para crianças)? Antes da incisão cirúrgica • Confirmar que todos os membros se apresentaram, indicando seu nome e sua função. • Confirmar o nome do paciente, o procedimento cirúrgico e onde será realizada a incisão. • A profilaxia antibiótica foi administrada nos últimos 60 minutos? • Para o Cirurgião: Quais são as etapas críticas ou inesperadas? Qual a duração da cirurgia? Qual a quantidade de perda de sangue prevista? • Para o Anestesiologista: Há alguma preocupação especificamente relacionada ao paciente? • Para a Equipe de Enfermagem: Foi confirmada a esterilização (incluindo os resultados dos indicadores)? Há alguma preocupação ou problema com relação aos equipamentos? • Os exames de imagens essenciais estão disponíveis? Antes da saída do paciente da sala cirúrgica • O membro da equipe de enfermagem confirma verbalmente: O nome do procedimento. • A conclusão da contagem de instrumentos, compressas e agulhas. • A identificação das amostras (ler os rótulos das amostras em voz alta, inclusive o nome do paciente). • Se há quaisquer problemas com os equipamentos a serem resolvidos. • O cirurgião, o anestesiologista e a equipe de enfermagem revisam as principais preocupações para a recuperação e manejo do paciente. Check-list cirurgia segura Hospital e Maternidade Santa Clara