Letramento: Repensando o ensino da língua escrita Dalva Aparecida Ferreira Luciane Mucci Maria Izabel Cava Pari Vanessa Aparecida Miguel Ms. Maria Amélia Locci Seixas Lins – SP 2009 Letramento: Repensando o ensino da língua escrita Resumo O presente trabalho abordará a ideia de que a alfabetização deve acontecer em um ambiente letrado e que o nível de letramento é determinado pela variedade de gêneros de textos escritos que a criança ou adulto reconhece. O educando que vive em um ambiente em que se leem livros, jornais, revistas, bulas de remédios, receitas culinárias e outros tipos de literatura, apresenta nível de letramento superior ao de uma outra cujos pais não são alfabetizados, como também de outras pessoas de seu convívio que não lhe favoreçam contato com o mundo letrado. Sendo assim, a família, a escola e o professor têm primordial papel em transformar uma pessoa alfabetizada, em uma pessoa letrada. Palavras-chave: letramento.alfabetização.leitura.escrita. 03 Introdução Pretende-se com este artigo dar ao profissional de língua portuguesa uma base teórica quanto à prática textual e suas implicações com o letramento, palavra que é usada a pouco mais de duas décadas, e se refere ao estado ou à condição que adquiri um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se apropriado da leitura. Paulo Freire (1982) afirma que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a leitura posterior desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquela. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto” Sabe-se que a leitura é um instrumento imprescindível na construção do saber não somente para a construção de um texto, mas também, para construção do indivíduo, para a promoção de sua cosmovisão para que saiba equilibrar os saberes populares e acadêmicos. Percebe-se que a falta de leitura é uma das razões que levam um educando a não adquirir uma produção escrita bem sucedida. A educação brasileira preocupa-se e objetiva a alfabetização, o que acarreta ao aluno apenas se tornar um decodificar de símbolos gráficos, não deixando-o ir às entrelinhas do texto e fazer uma leitura mais profunda. Isto torna-se um problema não apenas na escola, mas afeta todas as outras áreas da vida do indivíduo, que em decorrência de não ser “letrado”, aceitará sofrer por falta de senso crítico, impedindo-o de viver sua cidadania de maneira plena. Sendo assim, acredita-se que o indivíduo que escreve com desenvoltura, expondo suas ideias com coerência, tenha percorrido outros saberes anteriores a este, tais como espírito crítico, competência para filtrar conhecimentos que necessitam e o principal: entender aquilo que se lê. Portanto, através desse trabalho se analisará que mais importante que decodificar símbolos, é preciso compreender a funcionalidade da língua escrita, pois só assim o cidadão será atuante em sua sociedade e concluirá que a alfabetização deve sim acontecer em situações de letramento. 04 A diferença entre alfabetização e letramento O que é letramento? É uma palavra recém–chegada ao vocabulário da Educação e das Ciências Linguísticas: é na segunda metade dos anos 80, cerca de apenas dez anos, que essa palavra surge no cotidiano dos especialistas dessas áreas. Um dos primeiros surgimentos está no livro de Mary Kato de 1986 (No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística): a autora cita que acredita que a língua falada culta “é consequência do letramento”. Depois de algum tempo em outro livro (Adultos não alfabetizados: o avesso do avesso 1988), Leda Verdiani Ifouni, cita uma introdução, que distinguir alfabetização de letramento tenho ganhado estatuto no campo da Educação e das Ciências Linguísticas. O letramento trata-se de uma palavra da língua inglesa literacy. Letramento não é necessariamente o resultado de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um individuo como consequência de ter se apropriado da escrita (Soares 2003). Ler e escrever é envolver-se nas práticas sociais da leitura e de escrita - têm consequências sobre o indivíduo e altera seu estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo econômicos. O letramento envolve fenômenos bastante diferentes, a leitura e a escrita: ler é um conjunto de habilidades e comportamento que se estendem desde simplesmente decodificar sílabas e palavras; escrever é também um conjunto de habilidades e comportamentos que se estende desde simplesmente escrever um texto de forma adequada ao um leitor potencial. O que é alfabetização? Existem duas formas de se entender alfabetização: um processo de aquisição individual de habilidades voltadas para a leitura e escrita, ou um processo de representação de objetos diversos, de naturezas diferentes. Se o indivíduo não for alfabetizado, acaba não sendo nada no mundo de hoje, a pessoa é valorizada por ter estudo, isso conta muito no mercado de trabalho. O uso da escrita é que possibilita o poder de abstração, e abstração é a “verdadeira 05 arma simbólica” que permite a eficácia, tanto do ponto de vista enunciativo, quanto do ponto de vista histórico-discursivo. A concepção que em geral se faz a respeito da aquisição da linguagem escrita (alfabetização), corresponde ao modelo linear e “positivo” de desenvolvimento. Há verificações de que a concepção de alfabetização também reflete diretamente ao processo de letramento. Letramento e alfabetização - onde está a diferença? A alfabetização refere-se à aquisição da escrita enquanto aprendizagem e de habilidades para a leitura, escrita e às práticas de linguagem, por meio do processo de escolarização e da instrução formal. A alfabetização pertence, assim ao âmbito do individual. O letramento, por sua vez, focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição da escrita. Procura em outros casos, estudar e descrever o que ocorre na sociedade, saber quais práticas psicossociais substituem as práticas “letradas” em sociedade ágrafas. Tem também objetivo de investigar quem é alfabetizado e quem não é, e, nesse sentido, desliga-se de verificar o individual e centraliza-se no social. Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, vive em estado de letramento, não é só aquele que sabe ler e escrever, mas que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, respondendo adequadamente as demandas sociais em relação a essas práticas. O papel do educador no letramento como “professor-letrador” As pesquisas e práticas pedagógicas dos últimos anos mostram duas questões importantes para os educadores. Uma delas é que não basta apenas ensinar para os alunos as características e o funcionamento da escrita, pois isso não será suficiente para que o aluno saiba utilizar a linguagem em diferentes situações comunicativas. A outra é que não basta colocar os alunos como protagonistas das variadas situações de uso da linguagem, pois o conhecimento e compreensão do funcionamento da escrita não decorrem naturalmente desse processo. 06 A língua deve entrar na escola através de práticas sociais de leitura ou escrita, pois a perspectiva é formar alunos que saibam produzir e interpretar textos de uso social –orais e escritos- e que tenham trânsito livre nas várias situações comunicativas que permitem plena participação no mundo letrado. Para isso seria necessário colocar o aluno em contato com o papel de leitor e escritor, compartilhando a variedade e propósitos que a leitura e a escrita possuem: ler por prazer, para se divertir, para buscar informações, para partilhar emoções com outras pessoas, para recontar histórias, para fazer recomendações de livros; escrever para expressar idéias, para organizar pensamentos, para aprender mais, para se comunicar com pessoas distantes, etc. Sendo assim, para que se formem usuários da língua, é preciso planejar situações didáticas em que a leitura e a escrita façam parte da vida de cada aluno e que eles possam se colocar na posição de leitor e escritor para praticar, para adquirir o hábito, para sentir prazer naquilo que está fazendo, ou seja, para poder ser arrebatado pelo conhecimento. Porém, esse tipo de capacidade só se desenvolve com o tempo e progressivamente, mas se a prática pedagógica não estiver orientada nesse sentido, pode não se desenvolver em momento algum. Criar um contexto de letramento na escola desde a Educação Infantil até a Educação de Jovens e Adultos é uma tarefa das mais importantes quando o objetivo é formar leitores e escritores desde o início do processo de alfabetização, e essa tarefa cabe ao educador identificado como “professor-letrador”. O educador não é mais um simples transmissor de conteúdos e técnicas e assume então, o papel de orientador da aprendizagem. Para que isto ocorra ele precisa aprofundar-se no conteúdo referente às questões de leitura e também, ter conhecimento dos educandos que lhes foram confiados; ter atitudes positivas e atentas frente aos alunos e sensibilidade pelos interesses e possibilidades de cada um. Pensando na aprendizagem, é necessário que o professor considere, em termos de organização de seu trabalho, a interação entre as crianças, os conhecimentos anteriores, de qualquer natureza, a individualidade, a 07 heterogeneidade, o nível de desafios apresentados pelas atividades e as conquistas possíveis. O professor é mediador entre seus alunos e os objetos do conhecimento, que organiza e propicia espaços e situações de aprendizagem, em que são articulados os recursos afetivos, emocionais, sociais e cognitivos de cada criança aos conhecimentos prévios em cada área. É ao professor que cabe a tarefa de singularizar as situações de aprendizagem, considerando todas as suas capacidades e potencialidades e planejar as condições de aprendizado, com base em necessidades e ritmos individuais e características próprias. Os educadores precisam levar em conta o pensamento e a linguagem de seus alunos, bem como seus conhecimentos prévios e interesse naquele assunto, organizando situações de aprendizagem, nas quais novas experiências possam ser vivenciadas, acomodadas às já existentes. Essas experiências promoverão o crescimento e o equilíbrio necessário para que aconteça a aprendizagem. Deve proporcionar situações de conflito, que causem desequilíbrio nas estruturas cognitivas do aluno que precisa buscar sua reequilibração. A importância do letramento no ensino da língua portuguesa A partir do momento em que as sociedades tornaram-se cada vez mais centradas na escrita e multiplicaram-se as demandas por práticas de leitura e de escrita não só na cultura do papel, mas também na nova cultura da tela com os meios eletrônicos, é insuficiente ser apenas alfabetizado. Sem a escrita e a leitura o homem deixa de se comunicar adequadamente com seus semelhantes e se torna um ser alienado em relação ao mundo. A leitura de modo geral amplia e diversifica nossas visões e interpretações sobre o mundo e da vida como um todo. É preciso estar atentos a esta questão, pois a ausência da leitura na vida de qualquer indivíduo bloqueia a possibilidade e acaba de certa forma, excluind-o dos acontecimentos, da interpretação, da imaginação e da ficção arquitetada pelo autor, seja num romance ou num artigo; numa crônica ou num conto, numa poesia ou num manifesto, num jornal ou num ensaio, num gibi ou numa história infantil ou infantojuvenil, enfim, são inúmeras as possibilidades de mergulhar no mundo da fantasia e da realidade encontradas no mundo das palavras. 08 Portanto, mais importante que decodificar símbolos (letras e palavras), é preciso compreender a funcionalidade da língua escrita, pois é assim que o cidadão torna-se mais atuante, participativo e autônomo, de forma significativa na sociedade na qual está inserido. Ao permitir que as pessoas cultivem os hábitos de leitura e escrita e respondam aos apelos da cultura grafocêntrica, podendo inserir-se criticamente na sociedade, a aprendizagem da língua escrita deixa de ser uma questão estritamente pedagógica para alçar-se à esfera política, evidentemente pelo que representa o investimento na formação humana. Nas palavras de Emilia Ferreiro: “A escrita é importante na escola, porque é importante fora dela e não o contrário.” (2001). Os estudos sobre o letramento reconfiguraram a conotação política de uma conquista – a alfabetização - que não necessariamente se coloca a serviço da libertação humana. Muito pelo contrário, a história do ensino no Brasil, a despeito de eventuais boas intenções e das “ilhas de excelência”, tem deixado rastros de um índice sempre inaceitável de analfabetismo agravado pelo quadro nacional de baixo letramento. Por que será que tantas crianças e jovens deixam de aprender a ler e a escrever? Por que é tão difícil integrar-se de modo competente nas práticas sociais de leitura e escrita? Os estudos sobre o letramento se prestam à fundamentação de pelo menos três hipóteses não excludentes para explicar o fracasso no ensino da língua escrita. Na mesma linha de argumentação dos educadores que evidenciaram os efeitos do “currículo oculto” nos resultados escolares de diferentes segmentos sociais, é preciso considerar, como ponto de partida, que as práticas letradas de diferentes comunidades (e, portanto, as experiências de diferentes alunos) são muitas vezes distantes do enfoque que a escola costuma dar à escrita (o letramento tipicamente escolar). Lidar com essa diferença (as formas diversas de conceber e valorizar a escrita, os diferentes usos, as várias linguagens, os possíveis posicionamentos do interlocutor, os graus diferenciados de familiaridade temática, as alternativas de instrumentos, portadores de textos e de práticas de produção e interpretação...) significa muitas vezes percorrer uma longa trajetória, cuja duração não está prevista nos padrões inflexíveis da programação curricular. Em segundo lugar, é preciso 09 considerar a reação do aprendiz em face da proposta pedagógica, muitas vezes autoritária, artificial e pouco significativa. Na dificuldade de lidar com a lógica do “aprenda primeiro para depois ver para que serve”, muitos alunos parecem pouco convencidos a mobilizar os seus esforços cognitivos em benefício do aprender a ler e a escrever, resultando nessa típica postura de resistência ao artificialismo pedagógico em um contexto de falta de sintonia entre alunos e professores. Por último, ao considerar os princípios do alfabetizar letrando (ou do Modelo Ideológico de letramento), deve-se admitir que o processo de aquisição da língua escrita esteja fortemente vinculado a uma nova condição cognitiva e cultural. Paradoxalmente, a assimilação desse status (justamente aquilo que os educadores esperam de seus alunos como evidência de “desenvolvimento” ou de emancipação do sujeito) pode se configurar, na perspectiva do aprendiz, como motivos de resistência ao aprendizado: a negação de um mundo que não é o seu; o temor de perder suas raízes (sua história e referencial); o medo de abalar a primazia até então concedida à oralidade (sua mais típica forma de expressão), o receio de trair seus pares com o ingresso no mundo letrado e a insegurança na conquista da nova identidade (como “aluno bemsucedido” ou como “sujeito alfabetizado” em uma cultura grafocêntrica altamente competitiva). Sem a pretensão de esgotar o tema, a breve análise do impacto e contribuição dos estudos sobre letramento aqui desenvolvida aponta para a necessidade de aproximar, no campo da educação, teoria e prática. Na sutura entre concepções, implicações pedagógicas, reconfiguração de metas e quadros de referência, hipóteses explicativas e perspectivas de investigação, talvez seja possível encontrar subsídios e alternativas para a transformação da sociedade leitora no Brasil, uma realidade politicamente inaceitável e, pedagogicamente, aquém de nossos ideais. As dimensões do saber ler e escrever 10 Muitos acreditam que na teoria, alfabetizar é apenas aprender a ler e a escrever. Sim na teoria, porque na prática é muito diferente. Alfabetizar é mais que saber ler e escrever, é compreender e interpretar a leitura e a escrita e isso é chamado de letramento. Segundo Freire, 1980, a alfabetização é capaz de levar o analfabeto a organizar reflexivamente seu pensamento, desenvolver a consciência crítica, introduzi-lo num processo real de democratização da cultura e de libertação. Piaget e Vygotsky defendiam que a aprendizagem se dá entre o sujeito e a cultura em que ele vive, ou seja, o meio em que a pessoa vive pode motivá-la, dar sentido a sua aprendizagem, proporcionar possibilidades efetivas que o ajudem nas situações cotidianas e em sua aprendizagem. Ninguém aprende pelo outro. Na década de 50, alfabetizada era a pessoa que, segundo a Unesco, fosse capaz de ler e escrever, mesmo que frases simples. No fim da década de 70 surgiu um novo conceito, o de alfabetismo funcional. Este termo é usado para aquele que é capaz de utilizar a leitura e escrita para suas demandas no cotidiano. A alfabetização foi entendida muito tempo como a sistematização do B+A = BA, ou seja, apenas um código entre fonemas e grafemas. Numa sociedade marcada pelo grande número de analfabetos e pouca prática de leitura e escrita, essa sistematização que permitia o sujeito associar sons e letras era suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto. Com o passar dos anos a complexidade de nossa sociedade e o analfabetismo foram crescendo e a sistematização do B+A=BA, já não era o suficiente para que o indivíduo fosse considerado alfabetizado. O final do século XX praticamente impôs ao indivíduo a exigência da língua escrita, até mesmo para condição de sobrevivência e a conquista da cidadania. E foi neste contexto de transformações culturais, políticas, econômicas, sociais e tecnológicas que surgiu o termo: letramento, haja vista que, já não basta apenas saber ler e escrever, é necessário investir em práticas qualificadoras desses conhecimentos tão básicos. Portanto a escola deve investir no processo de letramento, não apenas para 11 formar indivíduos sub-escolarizados ou sub-letrados. O resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever: o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita, de querer não só saber ler e escrever, mas exercer as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas de interação oral.(SOARES, 2002.). Conclusão Portanto, através desse trabalho concluir-se-á que a alfabetização deve acontecer em situações de letramento, pois letramento e escrita são fenômenos dependentes um do outro, e o educador “letrador” deve criar condições reais de leitura e escrita e sempre estimular seus educandos incluindo práticas que favoreçam a apropriação do letramento sob a justificativa de que favorecerá o educando no sentido de elevar seu nível de consciência crítica frente ao mundo em que vive, dando-lhe possibilidade de participação na vida política, atributo inerente a todo cidadão livre; e no bom desempenho na produção escrita, usufruindo com segurança dos gêneros textuais. 12 Literacy: Rethinking the teaching of written language ABSTRACT This paper will address the idea that literacy should happen in an environment that literate and the literacy level is determined by the variety of genres of written texts that children or adults recognize. The student who lives in an environment in which they read books, newspapers, magazines, leaflets remedies, recipes and other literature, their level of literacy is higher than that of another whose parents are illiterate, as well as other people from their neighborhood that did not encourage contact with the literate world. Thus, the family, school and teacher has a vital role in transforming a literate person, in a literate person. Keywords: literacy. Reading. Writing. 13 REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. 158p. CARVALHO, Maria Angélica Freire de. Práticas de Leitura e Escrita. Brasília: Ministério da Educação, 2006. 180p. ANDALÓ, Adriane. Didática de língua portuguesa para o ensino fundamental; alfabetização, letramento, produção de texto em busca da palavra-mundo. São Paulo: FTD, 2000. 111p. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1988. 113p. BRAGGIO, Silvia Lúcia Bigonjal. 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