FÍSICA PRÉ-VESTIBULAR LIVRO DO PROFESSOR Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br © 2006-2008 – IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. I229 IESDE Brasil S.A. / Pré-vestibular / IESDE Brasil S.A. — Curitiba : IESDE Brasil S.A., 2008. [Livro do Professor] 732 p. ISBN: 978-85-387-0576-5 1. Pré-vestibular. 2. Educação. 3. Estudo e Ensino. I. Título. CDD 370.71 Disciplinas Autores Língua Portuguesa Literatura Matemática Física Química Biologia História Geografia Francis Madeira da S. Sales Márcio F. Santiago Calixto Rita de Fátima Bezerra Fábio D’Ávila Danton Pedro dos Santos Feres Fares Haroldo Costa Silva Filho Jayme Andrade Neto Renato Caldas Madeira Rodrigo Piracicaba Costa Cleber Ribeiro Marco Antonio Noronha Vitor M. Saquette Edson Costa P. da Cruz Fernanda Barbosa Fernando Pimentel Hélio Apostolo Rogério Fernandes Jefferson dos Santos da Silva Marcelo Piccinini Rafael F. de Menezes Rogério de Sousa Gonçalves Vanessa Silva Duarte A. R. Vieira Enilson F. Venâncio Felipe Silveira de Souza Fernando Mousquer Produção Projeto e Desenvolvimento Pedagógico Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br Tópicos de cinemática vetorial: lançamento horizontal, vertical e composição de movimentos Neste tópico são analisados os movimentos parabólicos resultantes de lançamentos horizontais e oblíquos de corpos nas proximidades da Terra, desprezando-se a resistência do ar e considerando o princípio da independência dos movimentos simultâneos, devido ao célebre físico italiano Galileu (1564-1642). EM_V_FIS_006 Princípio da independência dos movimentos simultâneos (Galileu) “Quando um corpo apresenta um movimento composto, cada um deles se realiza como se os demais não existissem, e no mesmo intervalo de tempo”. A figura representa um barco que, com velocidade Vb em relação às águas, é capaz de atravessar o rio num tempo ∆t. Caso não existisse correnteza, o barco, navegando em 90° com a margem, chegaria ao ponto Q na margem oposta. Como existe a correnteza atuando com velocidade Vc, o barco, no mesmo intervalo de tempo ∆t, chega à margem oposta num ponto R distante Vc. ∆t do ponto Q. Isso porque, ao longo da travessia, foi sendo arrastado para a direita com a mesma velocidade da correnteza. O barco apresenta um movimento composto por dois MRUs: um perpendicular à margem, com velocidade Vb (chamada velocidade relativa); outro, no sentido da correnteza e com a velocidade desta (chamada velocidade de arrastamento). Esses dois movimentos simultâneos atuam independentemente um do outro durante o intervalo ∆t de travessia e o resultado é a chegada do barco ao ponto R, distando Vc. ∆t do ponto Q (aliás, se soltarmos uma boia em Q no instante em que o barco parte de P ela chegará a R junto com o barco). Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 1 O movimento do projétil é composto por um MRU para a direita com velocidade de módulo vx ( g é normal a vx; daí, a velocidade em x não é alterada) e por um MRUA na direção vertical para baixo (porque a aceleração da gravidade é constante e dirigida para baixo). Para a determinação das grandezas envolvidas, basta aplicar as equações do MRU e as do MRUV. Assim: •• Tempo de voo (tv): É o tempo que o corpo permanece em queda. Para calculá-lo, basta aplicar a equação do espaço no MRUV: s – s0= v0t + gt2/2. Sendo s – s0 = H, v0=0 e t= tv, vem H = g. tv2 / 2 ou 2H g •• Alcance (A): O alcance é obtido multiplicando o módulo da velocidade horizontal pelo tempo de voo: A= vX . tv •• Velocidade vertical (vY): Para calcular o módulo da velocidade vertical em certo instante t, basta aplicar a equação da velocidade no MRUA, com v0 = 0. Daí: vY = g . t •• Vetor velocidade: Conhecidos vX e vY, a soma vetorial das duas velocidades nos dará o vetor velocidade instantânea em t. tv = v = v x2 + v y2 v arctg = vy x Observação: As grandezas verticais, tais como velocidade, aceleração e deslocamento, estão sendo consideradas positivas nas fórmulas anteriores porque o eixo y está orientado para baixo. Caso o eixo y estivesse orientado para cima as grandezas citadas seriam negativas. Lançamento oblíquo no vácuo v = vox Na subida tem-se a composição de um MRU no eixo x e de um MRUR no eixo y; na descida tem-se o mesmo MRU em x e um MRUA no eixo y. A velocidade inicial em x vale v0x = v0 cos . Esse valor se mantém (velocidade do MRU), pois sendo nula a projeção do vetor aceleração da gravidade sobre o eixo x, alteração alguma resulta no módulo de qualquer vetor com essa direção. A velocidade inicial em y vale v0y= v0 sen . Essa velocidade vai decaindo em módulo até atingir o valor zero no ponto mais alto da trajetória (onde ocorre a altura máxima H), em virtude do que, nesse ponto, se tem v = v0x = vx = v0 cos . O vetor velocidade instantânea em qualquer instante t pode ser determinado de maneira análoga àquela vista no lançamento horizontal. É importante frisar que o lançamento oblíquo é a composição de um lançamento vertical com um MRU. Assim, tudo aquilo visto no lançamento vertical vale igualmente agora na direção do eixo y. Para o cálculo das grandezas envolvidas, basta aplicarmos as equações dos movimentos componentes: MRU e MRUR na subida, MRU e MRUA na descida: •• Tempo de voo (tv): Basta aplicar a equação da velocidade do MRUR na direção do eixo y: Tem-se v0y = v0 sen e velocidade final nula, onde: 0=v0 sen – gts, onde ts= tv/2 é o tempo de subida. Vem: ts=v0 sen /g ou tv = 2v0 sen /g. Note que, para a mesma velocidade inicial, o tempo de voo máximo vale 2 v0/g°, que corresponde a sen = 1 ou = 90°. •• Alcance (A): Para o cálculo do alcance, basta aplicar o tv na equação do MRU na direção do eixo x: A=vxtv=v0 cos . 2v0sen /g=v02. sen(2 )/g. Então: A= 2 V02 sen2θ g Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 Lançamento horizontal no vácuo Note que, para a mesma velocidade inicial, o alcance máximo vale v02/g, o que corresponde a sen (2 )=1 ou = 45°. •• Altura máxima (H): Para o cálculo de H, basta aplicar Torricelli ao eixo y na subida: 02 = (v0sen )2 – 2gH ou H=(v0sen )2/2g. Note que, se =45°, vem H= v02/4g = A/4; ou seja, para =45°, existe uma relação simples entre o alcance (A) e a altura máxima ou flecha (H): A=4H. Referencial O corpo em relação ao qual podemos identificar se um outro corpo qualquer está em movimento ou repouso é chamado de referencial. Seu estudo reveste-se de especial importância, considerando que as formas das trajetórias, posições, velocidades e acelerações dos corpos móveis dependem do referencial considerado. A figura a seguir, em que se despreza a resistência do ar, considera o exemplo em que um avião deixa cair uma bomba: O movimento do corpo móvel (bomba) em relação ao referencial fixo (solo) é chamado movimento absoluto. Na figura. acima, a velocidade absoluta é a de módulo igual a V3. Um observador no avião, que pudesse ver a bomba por um visor situado na fuselagem e imediatamente acima do ponto de onde ela foi solta, a veria cair sempre na vertical, em MRUA, enquanto o avião não alterasse sua altitude, pois ela continuaria em MRU para a direita, com a mesma velocidade com que voava o avião no instante em que a liberou. A composição dos movimentos Ainda quanto à figura do exemplo anterior, para a determinação da posição, velocidade e aceleração da bomba em dado instante, basta considerar a composição dos dois movimentos MRU (horizontal para a direita) e MRUA (na vertical para baixo), tratados independentemente um do outro, em obediência ao Princípio da Independência dos Movimentos Simultâneos, já analisado anteriormente, e aplicar a identidade vetorial: v absoluta v relativa + v arrastamento v1 v2 Trajetória da bomba, vista do avião (Referencial móvel) v3 Trajetória da bomba, vista do solo (Referencial fixo) 1. (PUC) Uma bola rolou para fora de uma mesa de 80cm de altura e avançou horizontalmente, desde o instante em que abandonou a mesa até o instante em que atingiu o chão, 80cm. Considerando g = 10m/s2, a velocidade da bola, ao abandonar a mesa, era de: a) 8,0m/s EM_V_FIS_006 Movimentos relativo, de arrastamento e absoluto Consideremos o exemplo da figura acima: o corpo móvel é a bomba; o referencial móvel é o avião; o referencial fixo é o solo. O movimento do corpo móvel (bomba) em relação ao referencial móvel (avião) é chamado movimento relativo. Na figura acima, a velocidade relativa é a de módulo igual a V2. O movimento do referencial móvel (avião) em relação ao referencial fixo (solo) é chamado movimento de arrastamento. Na figura apresentada, a velocidade de arrastamento é a de módulo igual a V1. b) 5,0m/s c) 4,0m/s d) 2,0m/s e) 1,0m/s `` Solução: D Trata-se de lançamento horizontal em que o alcance(A) vale 80cm. Assim, A = v0 . tv , onde tv é o tempo de voo. Admitindo desprezível a resistência do ar, o que o exercício deixou implícito, pode-se calcular o tempo de voo aplicando a equação do espaço na direção do eixo vertical (oy): 0,80m 2H gtv2 H= → tv2 = = 5,0m/s2 g 2 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 3 tv2 = 0,16s portanto tv = 0,40s d) v1 = v2 e a1 > a2 Substituindo-se na fórmula do alcance tem-se que: 0,80m = V0.0,40s e) v1 < v2 e a1 > a2 `` então: A altura máxima atingida na tragetória I é maior do que a altura máxima atingida na tragetória II e, portanto, temos que Voy > Voy . Da equação de Torricelli, temos I II que Vy2 = Voy2 – 2g h, portanto, Vy1>Vy . Como Vx1< Vx2 precisamos calcular o módulo das velocidades V1 e V2 para obtermos a resposta. V0 = 2,0m/s 2. (UEL) O que acontece com o movimento de dois corpos de massas diferentes, ao serem lançados horizontalmente com a mesma velocidade, de uma mesma altura e ao mesmo tempo, quando a resistência do ar é desprezada? a) O objeto de maior massa atingirá o solo primeiro. Logo, temos: V12 = Vx 2 + Vy 2 = Vx 2 + Voy 2 – 2g h1 = 1 1 1 1 Vo2 – 2g h1 b) O objeto de menor massa atingirá o solo primeiro. V22 = Vx 2 + Vy 2 = Vx 2 + Voy 2 – 2g h2 = Vo2 – 2g h2. c) Os dois atingirão o solo simultaneamente. e) As acelerações de cada objeto serão diferentes. Como h1 = h2 temos que V12 = V22, e, portanto, V1 = V2 , embora V1y > V2y e V1x < V2x . A aceleração atuante nos dois casos é apenas a aceleração da gravidade e, portanto, a1 = a2 = g. Solução: C Note que os diferentes ângulos de lançamento determinaram trajetórias distintas e diferentes alturas máximas. 2 d) O objeto mais leve percorrerá distância maior. `` Solução: B O exercício é interessante, pois o que importa é a velocidade inicial de ambos os corpos (é verdade que, para imprimir ao corpo de maior massa a mesma velocidade que a do outro, é despendida maior energia, devido ao fato de a inércia ser maior; isso, no entanto, não interfere na cinemática da questão, e pode causar, vez por outra, alguma confusão em análise mais afoita). 2 2 2 4. (UFRJ) Duas mesas de 0,80m de altura estão apoiadas sobre um piso horizontal, como mostra a figura a seguir. Duas pequenas esferas iniciam os seus movimentos simultaneamente do topo da mesa: Se as velocidades iniciais são iguais e os lançamentos simultâneos, os corpos chegarão ao solo no mesmo instante e suas trajetórias, por estarmos desprezando a resistência do ar, serão paralelas. A alternativa correta, portanto, é a letra C. 3. (UFPI) Dois projéteis, I e II, são lançados de uma mesma posição, com velocidades iniciais de mesmo módulo v0 e diferentes ângulos de lançamento. As trajetórias dos projéteis estão mostradas na figura a seguir. Sobre os módulos das velocidades e das acelerações dos projéteis nos pontos 1 e 2 podemos afirmar corretamente que: 1) a primeira, da mesa esquerda, é lançada com velocidade v0 na direção horizontal, apontando para a outra esfera, com módulo igual a 4m/s. 2) a segunda, da mesa da direita, cai em queda livre. Sabendo que elas se chocam no momento em que tocam o chão, pede-se: a) O tempo de queda das esferas. b) A distância x horizontal entre os pontos iniciais do movimento. `` Solução: a) v1 > v2 e a1 = a2 b) v1 = v2 e a1 = a2 4 c) v1 < v2 e a1 = a2 Aplicando a equação do alcance à esfera da esquerda, vem: x = v0 . t ou x = 4,0m/s . 0,4s = 1,6m. Há controvérsias, nos dias de hoje, acerca de onde se originou o futebol. Segundo alguns, esse esporte foi Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 Aplicando a equação dos espaços à esfera da direita: ∆s = g t 2/2 ou 0,80 = 5t2 ou t = 0,40s. EM_V_FIS_006 uma evolução de uma prática voltada para o treinamento de soldados, na China Antiga e chamada kemari: 16 jogadores se dividiam em duas equipes para jogar uma bola de couro, cheia de chinas e cabelos, de pé em pé, sem derrubar, dentro de duas estacas que ficavam fincadas no chão e ligadas por um fio de cera. Outros defendem a causa de o jogo ter suas raízes na Grécia Antiga, por volta do século I a.C., com o epyskiros, jogo militar disputado em Esparta, que usava como bola uma bexiga de boi cheia de areia e era disputada por dois times de quinze jogadores cada um. O jogo grego chegou a Roma e, já na Idade Média, transformou-se no harpastum, jogo em que militares se dividiam em defensores e atacantes para a disputa da partida. Foi na Itália, em 1529, que a nobreza adotou o então gioco del calcio, com dez juízes e disputado por 27 jogadores de cada lado, com posições fixas e, pela primeira vez, sem poderem dar socos e pontapés. No século XVII o jogo foi para a Inglaterra; lá, em 1660, surgiram regulamentações: o campo teria de medir 80m x 120m, o número de jogadores foi fixado, nas extremidades do campo deveriam existir dois postes de madeira com afastamento de um metro, a bola teria de ser de couro, cheia de ar e passar entre os postes. Em 1848, numa conferência realizada em Cambridge, foi estabelecido um código único de regras. Em 1862, apareceu o mais antigo time de futebol: o Notts County; no ano seguinte, 1863, foi formada a Football Association e realizado o primeiro jogo internacional, com o empate de 0 a 0 entre Inglaterra e Escócia. Em 1868 surgiu a figura do árbitro e, a partir daí, a evolução se acelerou: apito, travessão, redes, pênalti e número de jogadores por equipe (11). Em 1885 teve início o profissionalismo no futebol e, em 1888, foi formada a Football League. Em 1901 surgiu o limite das áreas; em 1907 foi instituída a “lei do impedimento”. A FIFA foi instituída em Paris, no ano de 1904. Em 1908 o futebol foi admitido nos jogos olímpicos e a primeira seleção a ser campeã foi a da Inglaterra, ao vencer a da Dinamarca por 2 a 0. Em 1930 ocorreu a primeira Copa do Mundo e a equipe campeã foi a do Uruguai. O Brasil já levantou cinco títulos mundiais nessas competições (1958 – Suécia; 1962 – Chile; 1970 – México; 1994 – Estados Unidos; 2002 – Coréia/Japão), sendo atualmente a única equipe ostentando o título de Pentacampeã Mundial de Futebol. A última Copa do Mundo foi realizada na Alemanha, em 2006. 5. (Fuvest) Durante um jogo de futebol, um chute forte, a partir do chão, lança a bola contra uma parede próxima. Com auxílio de uma câmera digital, foi possível reconstituir a trajetória da bola, desde o ponto em que ela atingiu sua altura máxima (ponto A) até o ponto em que bateu na parede (ponto B). As posições de A e B estão representadas na figura. Após o choque, que é elástico, a bola retorna ao chão e o jogo prossegue. a) Estime o intervalo de tempo t1, em segundos, que a bola levou para ir do ponto A ao ponto B. b) Estime o intervalo de tempo t2, em segundos, durante o qual a bola permaneceu no ar, do instante do chute até atingir o chão após o choque. c) Represente, em sistema de eixos, em função do tempo, as velocidades horizontal Vx e vertical Vy da bola em sua trajetória, do instante do chute inicial até o instante em que atinge o chão, identificando por Vx e Vy, respectivamente, cada uma das curvas. Note e adote: Vy é positivo quando a bola sobe. Vx é positivo quando a bola se move para a direita. `` Solução: Voy2 Voy = 2ghmax 2g Voy = 10m/s Voy = 2 . 10 . 5 a) hmax = VyA = Voy – gtA 0 = 10 – 10tA gtB2 hB = ho + VoytB – 2 4,2 = 0 + 10tB – 5tB2 5tB2 – 10tB + 4,2 = 0 tA = 1,0 s tB = 1,4s tBA = tB – tA = 1,4 – 1,0 = 0,4s b) VyB = Voy – gtB = 10 – 10 . 1,4 VyB = – 4m/s Vx = XAB/ tAB = 6 0,4 Vx = 15m/s A colisão com a parede não altera a componente vertical da velocidade da bola, pois a força atuante (normal) é puramente horizontal e, portanto, tem como único efeito a mudança no sentido da componente horizontal da velocidade da bola. Logo, após o choque temos: VyB’1 = –4m/s e VyB’ = –15m/s. gt2 Então: hc = h’o + Vo’y tc – B B 2 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 5 0 = 4,2 – 4tc – 5tc2 5tc2 + 4tc – 4,2 = 0 tc = 0,6s Finalmente, o intervalo de tempo total, desde o instante em que a bola é chutada até o momento em que atinge o solo é dado por: t = tB + tc t = 1,4 + 0,6 Substituindo na 2.ª equação a 1.ª, vem 2 vC = 3,6km/h e, portanto, vC = 1,8km/h. 7. t = 2,0s c) (PUCPR) A figura representa um avião, que mergulha fazendo um ângulo de 30° com a horizontal, seguindo uma trajetória retilínea entre os pontos A e B. No solo, considerado como plano horizontal, está representada a sombra da aeronave, projetada verticalmente, e um ponto de referência C. Considere as afirmativas que se referem ao movimento da aeronave no trecho AB, e assinale a alternativa correta: Vx a) A velocidade do avião em relação ao ponto C é maior que a velocidade de sua sombra, projetada no solo, em relação ao mesmo ponto. Vx b) A velocidade do avião é nula em relação à sua sombra projetada no solo. c) A velocidade do avião em relação ao ponto C é igual à velocidade de sua sombra, projetada no solo em relação ao mesmo ponto. 6. (Mackenzie) Uma lancha, subindo um rio, percorre, em relação às margens, 2,34km em 1 hora e 18 minutos. Ao descer o rio, percorre a mesma distância em 26 minutos. Observa-se que, tanto na subida como na descida, o módulo da velocidade da lancha em relação à água é o mesmo. O módulo da velocidade da correnteza, em km/h, em relação às margens é: b) 4,5 `` Solução: a) Correto: a do avião em relação a C vale V, enquanto a da sombra em relação ao mesmo ponto vale V cos 30° = 0,866V. c) 3,6 d) 2,7 b) Errado: o avião se aproxima de sua sombra com velocidade vertical para baixo de módulo V sen 30° = V/2. Solução: E Sendo vC a velocidade da correnteza, vb a velocidade relativa (do barco em relação à água) e vs, vd as velocidades absolutas (do barco em relação às margens) na subida e na descida do rio, respectivamente, tem-se: vs = vb - vc = 2,34 / 78 = 0,03km/min = 1,8km/h (1.ª opção) vd = vb + vc = 2,34 / 26 = 0,09km/min = 5,4km/h (2.ª opção) c) Errado: considerando o exposto na justificativa da alternativa a. d) Errado: a velocidade do avião em relação à sombra tem módulo V/2 e a desta em relação a C tem módulo igual a 0,866V; portanto, maior que aquela. e) Errado: essa velocidade, como já dito, tem módulo igual a 0,866V; assim, depende da velocidade do avião. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 e) 1,8 6 e) A velocidade da sombra em relação ao ponto C independe da velocidade do avião. Para o que se segue, seja V o módulo da velocidade do avião no trecho AB. a) 5,4 `` d) A velocidade do avião em relação à sua sombra projetada no solo é maior que a velocidade de sua sombra em relação ao ponto C. 8. (UERJ) Um barco move-se em águas tranquilas, segundo um observador em repouso no cais, com velocidade de módulo constante v. Num dado instante, uma pessoa de dentro do barco dispara um sinalizador no sentido contrário ao seu movimento. Para o observador no cais, o módulo v’ da velocidade com que o barco passa a se deslocar, após o disparo, obedece à seguinte relação: a) v’ = 0 `` Solução: A c) v’ = v d) v’ > v VABS = VRT + VT Solução: D Já se falou rapidamente na 3.ª Lei de Newton, o Princípio da Ação e da Reação: “quando um corpo exerce sobre outro uma força, esse reage, exercendo sobre o primeiro uma reação igual em módulo e direção, mas em sentido contrário”. Abordaremos em módulo futuro as Leis de Newton com maior aprofundamento. Pelo citado Princípio, quando o sinalizador é disparado em sentido contrário ao do movimento do barco, o meio exterior (ar) recebe a ação de uma força; segue-se a reação em sentido contrário, que pode ser decomposta numa força vertical e numa horizontal no sentido do movimento. Esse efeito faz aumentar a velocidade do barco em relação às margens (velocidade absoluta), donde V’ >V . 9. (UERJ) Na figura a seguir, o retângulo representa a janela de um trem que se move com velocidade constante e não-nula, enquanto a seta indica o sentido de movimento do trem em relação ao solo. Dentro do trem, um passageiro sentado nota que começa a chover. Vistas por um observador em repouso em relação ao solo terrestre, as gotas da chuva caem verticalmente. Na visão do passageiro que está no trem, a alternativa que melhor descreve a trajetória das gotas através da janela é: a) EM_V_FIS_006 d) A velocidade do trem (VT ) é a velocidade de arrastamento, desejamos achar a relativa (VR ) e o observador no solo vê a direção da velocidade absoluta (VABS ), ou seja, VR = VABS – VT b) 0 < v’ < v `` c) b) Basta montarmos o triângulo das velocidades de modo a satisfazer à identidade vetorial de a velocidade absoluta ser a soma vetorial das velocidades relativa e de arrastamento. 10. Pela chaminé de um navio são eliminados gases e vapores decorrentes da queima de óleo combustível. Isso ocasiona a aderência, em suas paredes internas, de uma fuligem que, se não for retirada periodicamente, pode gerar situações de incêndio. Essa necessidade é atendida, estando o navio no mar, por uma manobra intitulada “limpeza de chaminé”, que consiste no seguinte: 1) o pessoal de serviço na Máquina pede autorização ao Oficial de Quarto, responsável pela manobra do navio, para realizar a referida limpeza; 2) o Oficial de Quarto manda aguardar e, enquanto isso, guina o navio para o rumo adequado, que depende de sua velocidade, de forma a que o vento aparente ou relativo saia na perpendicular a um dos bordos do navio (ou o da direita (boreste – BE) de quem olha para a frente da embarcação (proa) ou o da esquerda (bombordo – BB)); 3) com o navio estabilizado no referido rumo, o Oficial de Quarto autoriza a realização da limpeza, que consiste em liberar pela chaminé jatos de ar sob pressão, o que dura cerca de 10 minutos; 4) o pessoal da Máquina comunica ao Oficial de Quarto o término da limpeza e este manobra o navio para o rumo anterior ou para um rumo adequado a retomar a posição anterior. A operação libera grande quantidade de fuligem negra e, se não obedecida a condição de sair perpendicularmente por sotavento (bordo por onde sai o vento; oposto de barlavento, bordo por onde entra o vento), parte dela cairá sobre o navio, sujando-o completamente. Agora, coloque-se no lugar de Oficial de Quarto de um navio navegando no rumo 040, com vinte nós e, Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 7 sendo 030 a direção do vento real e 15 nós a sua intensidade, ambos fornecidos pelo anemômetro. Você irá autorizar a “limpeza de chaminé” a 10 nós, com sotavento a boreste (BE). Para que rumo você deverá guinar, antes de autorizar a manobra? `` Solução: Sendo o vetor tr aquele que representa a velocidade de seu navio e tw o do rumo e intensidade do vento (a direção do vento é a marcação de onde ele vem; o rumo do vento é aquela marcação para onde ele vai), o problema pode ser resolvido graficamente com o dispositivo da figura, chamado “rosa de manobra”, em que as circunferências concêntricas têm raios 5, 10, 15 e 20 milhas náuticas (1mi = 1 852m), neste nosso exemplo. Passo 1: trace o vetor tw, que representa o rumo e intensidade do vento real (210–15 nós) (1 nó = 1 milha/h = 1’/h). 2,0m da vertical que passa pelo ponto de lançamento. Sua velocidade na horizontal, ao abandonar a mesa, era de: (g = 10m/s2) a) 4m/s b) 5m/s c) 8m/s d) 10m/s e) 15m/s 3. (Cesgranrio) Para bombardear um alvo, um avião em voo horizontal, a uma altitude de 2,0km, solta uma bomba quando a sua distância horizontal até o alvo é de 4,0km. Admite-se que a resistência do ar seja desprezível. Para atingir o mesmo alvo, se o avião voasse com a mesma velocidade, mas agora a uma altitude de apenas 0,50km, ele teria que soltar a bomba a uma distância horizontal do alvo igual a: Passo 2: do ponto w trace uma tangente à circunferência de raio = 10’ (velocidade com que seu navio executará a manobra), para o lado compatível com o bordo desejado para ser o de sotavento, considerando que o sentido do vento aparente é de r para w. a) 0,25km Passo 3: ligue o ponto central t ao de tangência e determine o vetor tr, que dá o rumo (158) em que seu navio deverá executar a manobra a 10 nós de velocidade. e) 2,0km t W b) 0,50km c) 1,0km d) 1,5km 4. (PUC-Minas) Um homem, em pé, sobre a carroceria de um caminhão que se move em uma estrada reta com velocidade constante, lança uma pedra verticalmente para cima. Com relação ao movimento da pedra, desprezando o atrito com o ar, é correto afirmar que: a) ela cairá ao chão, atrás do caminhão, se a velocidade deste for grande. r b) ela cairá nas mãos do homem, qualquer que seja a velocidade do caminhão. c) em relação à estrada, a pedra tem movimento retilíneo uniformemente acelerado. d) em relação ao caminhão, o movimento da pedra é retilíneo uniforme. a) subirá acima do avião e depois cairá. b) rapidamente ficará para trás. c) rapidamente ultrapassará o avião. d) oscilará para frente e para trás do avião. e) em relação ao homem, a trajetória da pedra é a de um projétil. 5. (Feso) Na figura abaixo, duas partículas, 1 e 2, são lançadas obliquamente no vácuo com velocidades iniciais v1 e v2, respectivamente, formando ângulos diferentes com a horizontal. Os tempos de voo dessas partículas (isto é, os tempos que elas levam para voltar ao atingir o mesmo plano horizontal de lançamento) valem, respectivamente, t1 e t2. e) permanecerá sob o avião. 8 2. (Fuvest) Uma bola cai de uma mesa horizontal de 80cm de altura, atingindo o chão a uma distância horizontal de Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 1. (PUC-Rio) Na ausência de resistência do ar, um objeto largado sob um avião voando em linha reta horizontal com velocidade constante: Se, no entanto, ambas as partículas atingem a mesma altura máxima h, é correto afirmar que: a) v1 < v2 e t1 = t2 b) v1 < v2 e t1 < t2 c) v1 > v2 e t1 > t2 a) a altura da mesa; d) v1 = v2 e t1 < t2 b) o tempo gasto para atingir o solo. e) v1 = v2 e t1 = t2 6. (EsPCEx) Dois corpos A e B, situados a 10m do solo, são simultaneamente testados em um experimento. O corpo A é abandonado ao mesmo tempo em que B é lançado horizontalmente com uma velocidade inicial V0 = 20m/s. Desprezando-se a resistência do ar, a diferença entre o tempo de queda dos corpos A e B, em segundos, é: a) 3,0 b) 4,0 7. 10. (FEI-SP) Um canhão dispara projéteis de 20kg com um ângulo de 30ºm relação à horizontal, com velocidade de 720km/h. Desprezando-se as resistências opostas pelo ar ao movimento e adotando g = 10m/s2, pergunta-se: qual o alcance do projétil? 11. (PUC-SP) Um saveiro, com o motor a toda potência, sobe um rio a 16km/h e desce a 30km/h, velocidades essas medidas em relação às margens do rio. Sabe-se que, tanto subindo como descendo, o saveiro tinha velocidade relativa de mesmo módulo, e as águas do rio tinham velocidade constante v. Nesse caso, v, em km/h, é igual a: c) 0,0 a) 7 d) 2,2 b) 10 e) 1,8 c) 14 (Cesgranrio) Na superfície horizontal do patamar superior de uma escada, uma esfera de massa 10g rola de um ponto A para um ponto B, projetando-se no ar a partir deste ponto para os degraus inferiores. Cada degrau tem altura de 20cm e largura de 30cm. d) 20 Considerando-se desprezível a resistência do ar e g = 10m/s2, a velocidade mínima que a esfera deve ter ao passar pelo ponto B, para não tocar no primeiro degrau logo abaixo, é, em m/s, igual a: a) 0,6 e) 28 12. (UERJ) A figura abaixo representa uma escuna atracada ao cais. d) 1,2 Deixa-se cair uma bola de chumbo do alto do mastro (ponto O). Nesse caso, ela cairá ao pé do mastro (ponto Q). Quando a escuna estiver se afastando do cais, com velocidade constante, se a mesma bola for abandonada do mesmo ponto O, ela cairá no seguinte ponto da figura: a) P e) 1,5 b) Q b) 0,8 c) 1,0 8. (UFBA) De um ônibus que trafega numa estrada reta e horizontal com velocidade constante de 20m/s desprende-se um parafuso, situado a 0,80m do solo e que se fixa à pista no local em que a atingiu. EM_V_FIS_006 9. (Cefet-RJ) Uma bola de pingue-pongue rola sobre uma mesa com velocidade constante de 2m/s. Após sair da mesa, cai, atingindo o chão a uma distância de 0,80m dos pés da mesa. Adote g = 10m/s2, despreze a resistência do ar e determine: Tomando-se como referência uma escala cujo zero coincide com a vertical no instante em que se inicia a queda do parafuso e considerando-se g = 10m/s2, determine, em m, a que distância este será encontrado sobre a pista. c) R d) S 13. (MED-SM-RJ) Descendo um rio, um barco com o motor a toda potência, percorre 60km em 2h. Em sentido contrário, percorre 40km em igual intervalo de tempo. A velocidade do barco em relação às águas e a velocidade das águas em relação às margens do rio são, respectivamente, em km/h, iguais a: Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 9 a) 12,5 e 7,5 a) b) 25 e 5 c) 25 e 20 b) d) 30 e 5 e) 30 e 20 14. (Fuvest) A janela de um trem tem dimensões de 80cm na horizontal e 60cm na vertical. O trem está em movimento retilíneo e uniforme horizontal com a velocidade de valor V. Um passageiro, dentro do trem, vê as gotas de chuva caírem inclinadas na direção da diagonal da janela. Supondo que as gotas, em relação ao solo, estejam caindo com velocidade V, na vertical, essa velocidade seria: a) 5V b) 3 V 4 c) 53o d) e) 53o 17. (PUC-SP) Um degrau de escada rolante leva 60s para ir até o andar superior. Com a escada desligada, uma pessoa leva 90s para subi-la. Quanto tempo a mesma pessoa levaria para subir até o andar superior, se caminhasse sobre a escada rolante ligada? 18. (UFPE) Um veículo viaja na direção norte-sul com uma velocidade v1 = 40km/h. Um segundo veículo viajando na mesma direção mas em sentido oposto, tem velocidade v2 = 50km/h. Determine a velocidade relativa entre os dois veículos. c) 4 V 3 5 V 8 V e) 5 d) 15. (PUC-SP) Dois móveis estão dotados de Movimentos Uniformes sobre uma trajetória retilínea, de tal forma que a distância entre eles aumenta de 10 metros por segundo quando se deslocam no mesmo sentido e de 30 metros por segundo quando se deslocam no sentidos opostos. Os valores das velocidades desses móveis são: 19. (Fuvest) Um disco roda sobre uma superfície plana, sem deslizar. A velocidade do centro O é v0 . Em relação ao plano: a) 20m/s e 10m/s b) 30m/s e 5m/s c) 30m/s e 20m/s d) 20m/s e 5m/s a) qual a velocidade VA do ponto A? b) qual a velocidade do ponto B? e) 25m/s e 10m/s Após certo tempo t, a velocidade de S em relação a T é mais bem representada por: (cos 53o = 0,60; sen 53o = 0,80) 10 1. (Fuvest) Um motociclista de motocross move-se com velocidade v = 10m/s, sobre uma superfície plana, dirigindo-se a uma rampa (em A), inclinada de 45º com a horizontal como indicado na figura. A trajetória do motociclista deverá atingir novamente a rampa a uma distância horizontal D (D = H), do ponto A aproximadamente igual a: Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 16. (Unirio) Dois móveis, S e T cruzam-se no ponto O, dirigindo-se segundo as direções s e t, com velocidades constantes vs = 10m/s e vt = 6m/s. resistência do ar, concluímos que o menor tempo gasto por ele para atingir a altura de 480m acima do ponto de lançamento será de: a) 20m b) 15m c) 10m a) 8s d) 7,5m b) 10s e) 5m 2. (FEI-SP) Um avião, em voo horizontal 2 000m de altura, deve soltar uma bomba sobre um alvo móvel. A velocidade do avião é 432km/h, a do alvo é 10m/s, ambas constantes e de mesmo sentido, e g = 10m/s2. Para o alvo ser atingido, o avião deverá soltar a bomba a uma distância d, em metros, igual a: a) 2 000 d) 14s e) 12s 6. (ITA) Uma bola é lançada horizontalmente do alto de um edifício, tocando o solo decorridos aproximadamente 2s. Sendo de 2,5m a altura de cada andar, o número de andares do edifício é: b) 2 200 a) 5 c) 2 400 b) 6 d) 2 600 c) 8 e) 2 800 d) 9 3. (UFF) Uma criança arremessa uma bola de tênis contra um muro vertical. O ponto de lançamento situa-se 1,35m abaixo do topo do muro e a velocidade de lançamento tem módulo v e uma inclinação de 60° com relação à horizontal. Desprezando-se a resistência do ar. O menor valor de v para que a bola ultrapasse o muro é, aproximadamente, igual a: a) 2,7m/s b) 3,6m/s c) 4,8m/s d) 5,2m/s e) 6,0m/s 4. (Unicamp) De um ponto PM, a uma altura de 1,8m, lançou-se horizontalmente uma bomba de gás lacrimogêneo que atingiu os pés de um professor universitário à 20m de distância, como indica a figura. a) Quanto tempo levou a bomba para atingir o professor? EM_V_FIS_006 c) 9s e) indeterminado, pois a velocidade horizontal de arremesso da bola não foi fornecida. 7. (UERJ) Um atirador de facas faz seus arremessos a partir de um ponto P, em direção a uma jovem que se encontra em pé, encostada em um painel de madeira. A altura do ponto P é de 2,0m e sua distância ao painel é de 3,0m. A primeira faca é jogada para o alto com a componente horizontal da velocidade igual a 3,0m/s e a componente vertical igual a 4,0m/s. A faca se move em um plano vertical perpendicular ao painel. Desprezando a resistência do ar e qualquer movimento de giro da faca em torno de seu centro de gravidade, determine a altura do ponto em que atinge o painel. 8. (Unicamp) Um habitante do planeta Bongo atirou uma flecha e obteve os gráficos abaixo. Sendo x a distância horizontal e y a vertical: a) Qual a velocidade horizontal da flecha? b) Qual a velocidade vertical inicial da flecha? b) Com que velocidade v0(em km/h) foi lançada a bomba? c) Qual o valor da aceleração da gravidade no planeta Bongo? 5. (UERJ) Um projétil é lançado segundo um ângulo de 30° com a horizontal e com uma velocidade de 200m/s. Supondo a aceleração igual a 10m/s2 e desprezando a 9. (UFCE) Uma bola de 1cm de diâmetro rola do alto de uma escada com 99 degraus, a uma velocidade de 2m/s, conforme a figura. Os degraus da escada têm 18cm de altura e 18cm de largura. Desprezando a resistência do Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 11 10. (UFRJ) Duas mesas de 0,80m de altura estão apoiadas sobre um piso horizontal, como mostra a figura abaixo. Duas pequenas esferas iniciam o seu movimento simultaneamente do topo da mesa: 1) a primeira, da mesa esquerda, é lançada com velocidade V0 na direção horizontal, apontando para a outra esfera, com módulo igual a 4m/s; 2) a segunda, da mesa da direita, cai em queda livre. Calcule quantos litros de água estarão no ar na situação em que o jato d’água é contínuo, do cano ao solo. 13. (AFA) Uma esteira rolante com velocidade ve, transporta uma pessoa de A para B em 15s. Essa mesma distância é percorrida em 30s se a esteira estiver parada e a velocidade da pessoa for constante e igual a vp. Se a pessoa caminhar de A para B, com a velocidade vp, sobre a esteira em movimento, cuja velocidade é ve, o tempo gasto no percurso, em segundos, será: Sabendo que elas se chocam no momento em que tocam o chão, determine: a) o tempo de queda das esferas. a) 5 b) a distância (x) horizontal entre os pontos iniciais do movimento. d) 30 11. (Unicamp) Até os experimentos de Galileu Galilei, pensava-se que quando um projétil era arremessado, o seu movimento devia-se ao impetus, o qual mantinha o projétil em linha reta e com velocidade constante. Quando o impetus acabasse, o projétil cairia verticalmente até atingir o chão. Galileu demonstrou que a noção de impetus era equivocada. Consideremos que um canhão dispara projéteis com uma velocidade inicial de 100m/s, fazendo um ângulo de 30° com a horizontal. Dois artilheiros calcularam a trajetória de um projétil: um deles, Simplício, utilizou a noção de impetus, o outro, Salviati, as ideias de Galileu. Os dois artilheiros concordavam apenas em uma coisa: o alcance do projétil. Despreze o atrito com o ar. a) Qual o alcance do projétil? b) Qual a altura máxima alcançada pelo projétil, segundo os cálculos de Salviati? 12 a figura. Despreze a resistência do ar e considere g = 10m/s2, sen 30º = 0,50 e cos de 30º = 0,87 b) 10 c) 15 14. (UEL) Duas cidades A e B distam entre si 400km. Da cidade A parte um móvel P dirigindo-se à cidade B e, no mesmo instante, parte de B outro móvel Q dirigindo-se a A. Os móveis P e Q executam movimentos uniformes e suas velocidades escalares são, em módulo, 30km/h e 50km/h, respectivamente. A distância da cidade A ao ponto de encontro dos móveis P e Q, em km, vale: a) 120 b) 150 c) 200 d) 240 e) 250 15. (UFF) Temos dois trens movendo-se com velocidades constantes vA e vB paralelamente um ao outro sendo vA > vB. Um deles mede 100m e o outro 140m. Quando os dois se movem no mesmo sentido, são necessários 40s para que um ultrapasse o outro. Quando os dois se movem em sentidos contrários são necessários 10s para que um passe pelo outro. As velocidades de A e B, em m/s, serão, respectivamente: a) 2 e 5 c) Qual a altura máxima calculada por Simplício? b) 10 e 18 12. (UFMG) Um cano de irrigação, enterrado no solo, ejeta água a uma taxa de 15 litros por minuto com uma velocidade de 10m/s. A saída do cano é apontada para cima fazendo um ângulo de 30º com o solo, como mostra c) 15 e 9 d) 16 e 8 e) 20 e 4 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 ar e considerando g = 10m/s2, determine o primeiro degrau atingido pela bola. 16. (UFSC) Um trem viaja a uma velocidade constante de 50km/h. Ao mesmo tempo, cai uma chuva, com ausência de vento. O trajeto das gotas de água nos vidros laterais do trem são segmentos de reta que formam ângulos de 60o com a vertical. Determinar a velocidade das gotas, em relação ao solo. 17. (FEI-SP) A roda da figura rola, sem escorregar, paralelamente a um plano vertical fixo. O centro O da roda tem velocidade constante v = 5m/s. Qual é o módulo da velocidade do ponto B no instante em que o diâmetro AB é paralelo ao plano de rolamento? a) Qual o módulo da velocidade? b) Qual a trajetória? 23. Suponha que você e um par de boias salva-vidas estejam descendo um rio. Ambos salva-vidas estão a uma distância de 3 metros de você. Você está entre os dois salva-vidas e pode nadar com velocidade de 0,50m/s, em relação a água. Sendo a velocidade da correnteza em relação a margem de 2,50m/s, o tempo para alcançar a boia que desce o rio na sua frente é T1 e para alcançar a boia que desce o rio atrás de você é T2. Determinar a diferença entre T2 e T1. 24. (UFRJ) Considere que em uma corrida de automóvel o líder da prova e um retardatário mantêm em cada volta, uma velocidade escalar média constante de 300km/h e de 280km/h, respectivamente. 18. (AFA) Em um dia de chuva os pingos d’água caem com velocidade vertical constante e de intensidade 5,0m.s-1. Um carro se movimenta em uma estrada horizontal com velocidade constante e de intensidade 18km/h. a) Calcule a velocidade relativa do líder em relação ao retardatário. b) Calcule quantas voltas o líder terá que completar, após ultrapassar o retardatário, até alcançá-lo novamente. a) Qual o ângulo entre a vertical do lugar e a trajetória dos pingos d’água em relação ao carro? b) Qual a intensidade da velocidade dos pingos d’água em relação ao carro? 19. (Cefet-PR) Uma criança deixa cair, do 15.o andar de um edifício, um vaso de cristal. No mesmo instante, uma pessoa na calçada a 15m do edifício, vendo a situação, começa a correr para pegar o vaso. Se cada andar tem altura de 3,0m, determine a velocidade mínima que a pessoa terá que correr, para o vaso não cair no chão, em m/s. Dados: despreze a resistência do ar e considere g = 10m/s2). 20. (FGV-SP) De duas cidadezinhas, ligadas por uma estrada reta de 10km de comprimento, partem simultaneamente, uma em direção à outra, duas carroças, puxadas cada uma por um cavalo e andando à velocidade de 5km/h. No instante da partida, uma mosca, que estava pousada na testa do primeiro cavalo, parte voando em linha reta, com velocidade de 15km/h e vai pousar na testa do segundo cavalo. Após um intervalo de tempo desprezível, parte novamente e volta, com a mesma velocidade de antes, em direção ao primeiro cavalo, até pousar em sua testa. E assim prossegue nesse vaivém, até que os dois cavalos se encontram e a mosca morre esmagada entre as duas testas. Quantos quilômetros percorreu a mosca? EM_V_FIS_006 21. (ITA) Um barco com motor em regime constante, desce um trecho de um rio em 2 horas e sobe o mesmo trecho em 4 horas. Quanto tempo levará o barco para percorrer o mesmo trecho, rio abaixo, com o motor desligado? 22. (Fuvest) O deslocamento de uma partícula no plano é definido pelas equações horárias: X = 3t + 1 e Y = 4t+ 2, onde X e Y são dados em metros e t em segundos. Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 13 14. B 15. A 1. E 2. B 3. E 4. B 16. A 17. ∆t = 36s 18. v = 90km/h 19. vA = 0 e vB = 2 v0. 5. A 6. C E 8. 8m. 9. a) 0,8m b) t = 0,4s 10. 2 000 3 m 11. A 12. B 13. B 14 1. A 2. B 3. E 4. a) 0,6s b) 120km/h 5. A 6. C Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br EM_V_FIS_006 7. 7. h = 1m 8. a) vx = 1,5m/s b) vy0 = 0 c) gB = 2m/s2 9. número de degraus = 8 0,18 ≅ 4,4; logo o quinto degrau é atingido pela bola. 10. a) 0,4s b) 1,6m 11. a) 500 3 m b) 125m c) 500m 12. 0,25l 13. B 14. B 15. C 16. v = 28,9km/h 17. v = 5 2 m/s 18. a) α = 45º b) vR = 5 2 m/s 19. 5m/s 20. 15km 21. 8h 22. a) 5m/s 4x 2 b) y = + 3 3 23. As boias e o nadador estão inicialmente com a mesma velocidade (da correnteza), logo, em repouso um em relação aos outros. O tempo é o mesmo: t1= t2⇒ ∆t = 0 EM_V_FIS_006 24. a) 20km/h b) 15 voltas Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br 15 EM_V_FIS_006 16 Esse material é parte integrante do Aulas Particulares on-line do IESDE BRASIL S/A, mais informações www.aulasparticularesiesde.com.br