Trato gastrintestinal Bases celulares da motilidade gastrintestinal Suprimento contínuo de água, eletrólitos e nutrientes. Movimento do alimento pelo TGI Secreção de “sucos digestivos” e digestão Absorção de substâncias Aporte de sangue adequado Controle Prof. Pedro Magalhães Departamento de Fisiologia e Farmacologia Faculdade de Medicina Universidade Federal do Ceará Camadas do Trato Gastrintestinal Serosa Muscular longitudinal Muscular circular Submucosa Mucosa Camadas do Trato Gastrintestinal Características do músculo liso GI Tem natureza sincicial 2 a 00 50 0µ m 1 Gap junctions (junções abertas) Outras estruturas estruturas de membranas adjacentes que permitem a passagem de pequenas substâncias Corpos densos Junções são pontos de baixa resistência elétrica entre células Características funcionais Acoplamento excitação-contração • Maior dependência do Ca2+ extracelular intermediárias Cavéolos Filamentos contráteis Características funcionais Acoplamento excitação-contração • Maior dependência do Ca2+ extracelular • Participação da calmodulina Características funcionais Características funcionais Acoplamento excitação-contração (contração) Acoplamento excitação-contração Participação da calmodulina • Maior dependência do Ca2+ extracelular Fosforilação da cadeia leve da miosina 2 Características funcionais Acoplamento excitação-contração (relaxamento) Participação de fosfatases Características funcionais Esquelético Liso Freqüência de ciclos actina/miosina Músculo 1 1/10 a 1/300 Energia requerida para contração 1 1/10 a 1/300 Tempo total de contração 1 30 3 a 4 kg/cm2 4 a 6 kg/cm2 Força de contração Desfosforilação da cadeia leve da miosina Características funcionais Características funcionais O desenvolvimento de força não requer fosforilação completa das moléculas de miosina O desenvolvimento de força não requer fosforilação completa das moléculas de miosina Características funcionais Características funcionais Farmacomecânico - Envolvimento de agonista que ativa receptor celular Tipos de acoplamento excitação-contração Eletromecânico Farmacomecânico A ativação leva à geração de segundos mensageiros 3 Características funcionais Características funcionais Farmacomecânico - Envolvimento de agonista que ativa receptor celular Leva à abertura de canais iônicos ativados pelo receptor Eletromecânico – alteração exclusivamente elétrica da membrana A despolarização da membrana leva à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem Tipos de contração Tipos de contração Fásica (não sustentada/pico) Tônica Tônica (sustentada / platô) Fásica (não sustentada) (sustentada) Tipos de contração Apenas Fásica Tipos de contração Apenas Tônica 4 Características funcionais O músculo liso tem diversas proteínas de transporte que determinam o potencial transmembrana e a excitabilidade celular Quanto maior a despolarização maior a probabilidade de abertura de Canais de Ca2+ dependentes de voltagem Características funcionais Canais iônicos não-seletivos são ativados por neurotrasnmissores e hormônios promovendo despolarização Características elétricas Potencial transmembrana é variável Ondas lentas Ondas em espículas Ondas lentas Estão sempre presentes na musculatura gastrintestinal Ritmo elétrico básico Amplitude de 5 a 15 mV Freqüência de 3 a 12 por minuto Ondas lentas: origem Células intersticiais de Cajal 5 Células Intersticiais de Cajal Células mesenquimais presentes na parede do TGI São ricamente inervadas Estão acopladas Células Intersticiais de Cajal Possuem atividade rítmica espontânea associada à geração de ondas lentas eletricamente Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal Células Intersticiais de Cajal 6 Células Intersticiais de Cajal Ondas em espículas Potenciais de ação verdadeiros Ocorrem quando o limiar é atingido Provocados pela abertura de canais Na+-Ca2+ Limiar ~ - 40 mV Ondas em espículas Ondas em espículas Estímulo elétrico direto Duração de 10 a 50 ms Iniciadas por: Estímulo elétrico Neurotransmissores Hormônios Estiramento Espontâneos Ondas em espículas Ondas em espículas Estímulo elétrico indireto Estimulação direta de nervos (neurotransmissores) Registro de contrações musculares lisas (provocadas pela formação de Ondas em espículas pela estimulação do tecido por campo elétrico autonômicos (neurotransmissores) Registro de contrações musculares lisas pela estimulação direta em nervo 7 Ondas em espículas Ondas em espículas Estimulação direta de nervos autonômicos (neurotransmissores) Estimulação por neurotransmissores adicionados externamente (extrínsecos) Registro de contrações musculares lisas pela adição a meio extracelular de angiotensina II, carbacol e KCl Ondas em espículas Estiramento (abertura de canais iônicos) Ativação ou inibição do músculo liso gastrintestinal Mecanismos miogênicos Regulação neural Regulação hormonal Regulação parácrina Registro de contrações musculares lisas por estiramento tecidual Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal 8 Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal Controle neural gastrintestinal NANC NO 9 Controle neural gastrintestinal NANC Controle neural gastrintestinal Relaxamento receptivo – relaxamento ativo da porção oral do estômago para acomodação de grandes volumes sem aumento correspondente da pressão intragástrica NANC VIP NO PACAP VIP Mediado por reflexo vago-vagal CCk Mecanismos gerais Mecanismos gerais Mecanismos gerais Participação de fosfodiesterases 10 Participação de fosfodiesterases Motilidade esofageana Registro da motilidade esofageana por manometria Motilidade esofageana Motilidade gástrica Motilidade gástrica Acomodação do bolo alimentar Mistura do bolo alimentar com a secreção gástrica Redução do tamanho das partículas ingeridas Esvaziamento gástrico Motilidade gástrica Estômago proximal • acomodação • transferência para porção distal Piloro e duodeno prox. • resistência ao efluxo Estômago distal • trituração • mistura • propulsão 11 Motilidade gástrica Motilidade gástrica Motilidade gástrica 12 Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino 13 Lei do intestino Padrão de disparo neuronal Padrão de disparo neuronal com autacóide (histamina) Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino 14 Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino Lei do intestino Leituras sugeridas Guyton (11ª edição) Tratado de Fisiologia Médica Caps. 08, 62 e 63 Margarida de Melo Ayres Fisiologia 15