Es ste eriific caçã ão Pro of. Marc cos Ville ela Bar rcza Esterificação 1- Introdução: Processo de obtenção de ésteres, formado a partir da substituição de uma hidroxila (-OH) de um ácido por um radical alcoxíla (-OR). O método mais comum é a reação reversível de um ácido carboxílico com um álcool, havendo eliminação de água: O O R + R1 C OH R + H2O C O OH R1 Processos de esterificação são importantes na produção de ésteres de interesse comercial principalmente nas áreas de solventes, extractantes, diluentes, plastificantes, surfactantes, polímeros, essências e fragrâncias sintéticas, e como intermediário químico para indústrias farmacêuticas, herbicidas e pesticidas. São divididos em três grandes classes: Classe dos ftalatos: ésteres ftálicos destacam-se no mercado de polímeros nas áreas de plastificantes e resinas. Caracterizam-se pelo alto ponto de ebulição, estabilidade, não apresentam odor e cor, confere ao produto final flexibilidade e maciez. O C C O O CH3 O CH3 C C O O CH2 CH3 O CH2 CH3 O Ftalato de dimetila (DMP) Ftalato de dietila (DEP) O C C O CH2 O CH2 CH2 CH2 CH3 O Ftalato de butilbenzila (BBP) Classe dos acetatos: em função da natureza hidrofóbica e baixa polaridade, ésteres são destaque no mercado de solventes, extractantes e diluentes. Os de baixo peso molecular como acetatos de metila, etila, e derivados propilas e butilas são muito utilizados. Ao contrário dos ácidos carboxílicos (odor desagradável), alguns ésteres são importantes compostos com aplicações nas áreas de essências e fragrâncias sintéticas, por exemplo, acetato de isopentila (banana) e acetato de benzila (jasmim). Também possuem aplicações no mercado de polímeros, por exemplo, acetato de vinila é importante intermediário (monômero) para produção de diversos tipos de polímeros nas áreas de tintas (PVA), colas e adesivos (hot-melt), e filmes para embalagem de alimentos. O H3C O O C H3C O CH2 H3C C O CH3 Acetato de etila CH O CH2 Acetato de Vinila CH2 Acetato de benzila (Jasmim) O O H3 C C H3C C O CH2 CH2 CH2 C O CH3 CH2 CH2 CH CH3 CH3 Acetato de butila Acetato de isopentila (Banana) Classe dos acrilatos: são usados nas indústrias de polímeros. Metacrilato de metila e acrilato de metila são monômeros utilizados na obtenção das resinas acrílicas usadas principalmente para fabricação de chapas acrílicas, pós de moldagem e tintas, consumidos pelas indústrias de tintas, automobilística e eletrônica. O O H2 C CH H2C C O CH3 Acrilato de metila C C CH3 O CH3 Metacrilato de metila 2- Reações de esterificação: - Esterificação de anidridos ácidos: é mais rápido que a esterificação dos ácidos correspondentes, com a vantagem de não formar água. São utilizados em processos que usam álcoois com valores agregados alto como os terciários e fenóis, mercaptanas e, anidridos baratos, por exemplo, anidrido acético. Anidridos são mais caros que ácidos carboxílicos com mesma cadeia. O R C O + R1 O H+ OH R C +R O C R O R1 C OH O - Esterificação de anidrido ftálico com álcoois: principal processo de obtenção de ésteres ftálicos. É utilizado ácido mineral como catalisador (H2SO4 ou HCl). O O 2R O + R R1 O C OH H ou O + OH C OH O R O R C ou C O O R O R1 O - Álcoolise de nitrilas: processo empregado para obtenção de ésteres acrílicos como o acrilatos e metacrilatos. A primeira etapa consiste na hidrólise da nitrila em meio ácido (H2SO4 ou HCl) e depois, processo de esterificação de amida. R H2SO4 CN + H2O O R C + NH4SO4 NH2 O R C + R1 OH O H2O R NH2 C O R1 - Acilação de olefinas: reações de olefinas com ácidos carboxílicos, em presença de catalisador, são empregadas em grande escala para produção de ésteres de etilenoglicol ou vinílicos. Modificações nas condições de processo podem favorecer uma ou outra reação. São empregados como intermediários na fabricação de anidridos e monômeros. O R C R +H2C OH C H O Pd O2 R C O C CH2 R - Ésteres de monóxido de carbono: utilizados para obtenção de formiatos de alquila, ésteres de menor cadeia. O CO + R OH H C O R - Ésteres de ácidos inorgânicos: empregados, por exemplo, na fabricação de nitratos de glicerina e celulose. Visto em detalhes no tópico “Nitração”. - Transesterificação: ésteres quando colocados a reagir com álcoois, ácidos orgânicos ou com outros ésteres ocorrem a transferência dos grupos álcool ou ácido entre eles, levando a formação de outros ésteres. O R + R2 C O OH R C + R2 O R2 +R C O OH Acidólise O R O C + R2 O O C OH R1 O O R C R1 O O C R1 OH R2 Álcoolise O C + R1 O R1 O R O H+ + R2 C O R3 C O R3 R1 Troca éster-éster - Condensação de aldeídos: condensação de duas moléculas de aldeído (Reação de Tishenko) é processo industrial importante na obtenção de acetato de etila. O 2 H3C C H 3- AlCl3 Etanol O H3C C O CH3 CH2 Características da esterificação: O método mais comum e mais utilizado em processos industriais para obtenção de ésteres é a reação reversível de um ácido carboxílico com um álcool, havendo eliminação de água. Reações de esterificação são exemplos clássicos de reações reversíveis; a reação inversa é conhecida como hidrólise: O R C + R1 OH OH (H+) Esterificação Hidrólise (H+) O R + H2O C O R1 Esterificações são facilitadas através do aumento da temperatura do meio reacional e presença de catalisador. A velocidade de formação do éster depende do ácido orgânico e álcool utilizado. Para aplicações industriais, algumas características destas reações são analisadas e algumas soluções são apresentadas: - Concentração de reagentes: Com quantidades equimolares (1:1) de ácido e álcool, a esterificação pára, segundo sua cinética, quando 2/3 do ácido é consumido. Analogamente, quantidades equimolares de éster e água, a hidrólise pára quando 1/3 do éster reage. Variando a taxa ácido/álcool, isto é, trabalhando com excesso de um dos reagentes, é possível deslocar o equilíbrio, aumentando o rendimento. - Catalisadores: Os principais fatores que influenciam a esterificação são o excesso de um dos reagentes, visto no item anterior, e o uso de catalisadores (H2SO4 e HCl). Estes aceleram os limites da conversão com aumento do rendimento. A desidratação dos álcoois (H2SO4) e corrosão de equipamentos (HCl) são desvantagens na utilização de ácidos minerais como catalisadores. - Reatividade dos álcoois: De uma forma geral, a reatividade dos álcoois variam segundo o tipo de álcool e função do processo de desidratação: 1o > 2o > 3º. Álcoois terciários, por exemplo, tem reatividade muito pequena dada a fácil desidratação: CH3 H3C C CH2 3 o CH3 H2SO4 H3 C C CH2 + H2O OH H Outro problema encontrado com álcoois estão relacionados com impedimento estérico e a proximidade das hidroxílas. Quanto mais ramificada é a cadeia carbônica e mais perto estiverem as hidroxílas no álcool, o processo será mais lento e com menor limite de esterificação (baixo rendimento). - Término da esterificação: Processos industriais operam com os regentes, ácido orgânico e álcool e, catalisador, ácido mineral, em refluxo, com excesso de um dos reagentes. Somente consegue-se terminar uma reação de esterificação com a retirada de um dos produtos formados (éster ou água), deslocando o equilíbrio para os produtos (alta conversão). Se produtos e reagentes são insolúveis em água, utilizam-se processos de decantação para a separação. Quando produtos e reagentes são voláteis faz-se a separação através de processos de destilação. Para éster de alta volatilidade, número de carbonos ≤ 3, o éster possui ponto de ebulição menor do que água e o álcool envolvido. Separa-se por retificação a mistura ternária álcool e éster do excesso de água acumulada durante a reação. Depois através de processo de destilação é separado éster e álcool. Exemplos típicos são encontrados nos processos de obtenção dos formiato e acetato de metila: Éster Álcool + Éster CR CD Mistura reacional Álcool H20 Reator H20 Quando o éster é de média volatilidade, número de carbonos entre 4 e 7, o éster tem ponto de ebulição superior da água e arrasta consigo quantidades consideráveis de água, que podem separar-se facilmente por decantação após retificação. Os processos de obtenção de acetatos de butila e amila são exemplos para este tipo de separação: Mistura reacional com muita água CR Fase superior Mistura reacional Separador orgânico Fase inferior Éster pobre em água Fase superior Reator Fase inferior - Pouco éster; - Muito éster; - Pouco álcool; - Pouco álcool; - Pouca água. - Muita água. Para ésteres com número de carbonos superior a 8, considerados de baixa volatilidade, a esterificação, geralmente, é realizada em temperaturas próximas de 200oC. É mais prático manter o éster e retirar a água formada durante o processo e álcool e/ou ácido que não reagiu por destilação e/ou decantação. - Formação de mistura azeotrópica: Durante o processo de separação ocorre formação de misturas binárias e ternárias. Na maioria dos casos, o ponto de ebulição das misturas são inferiores ao éster, formando um azeótropo de mínimo. É necessário utilizar processos físicos e/ou químicos para a purificação destes azeótropos. Para misturas ternárias geralmente é empregada torre de adsorsão e, para binárias coloca-se na maioria dos casos, solvente inerte (benzeno, tolueno, clorofórmio, etc.) com o éster. 4- Processos Industriais empregados no Brasil: Acetatos de metila, etila e butilas são obtidos através de esterificação direta do ácido acético com os respectivos álcoois. Acetato de etila também é obtido por condensação do acetaldeído. Cloretil (Mogi-Mirim – SP), Oxiteno (Mauá – SP) e Rhodia (Paulínia – SP) são as maiores produtoras brasileiras. utilizam o processo de esterificação do ácido acético. Elekeiroz (Vázea Paulista – SP) e Proquigel (Candeias – Ba) produzem acrilatos por álcoolise de nitrilas a partir da acetonitrila ou esterificação direta do ácido acrílico com os respectivos álcoois, dependendo do acrilato desejado. Ésteres ftálicos ou ftalatos são obtidos a partir do anidrido ftálico e o correspondente álcool. Os principais produtores nacionais são: Ciquine (Camaçari-Ba), Elequeiroz (Guará-SP), Scandiflex (Mogi das Cruzes-SP), Carbocloro Oxipar (Mogi das Cruzes-SP) e Rhodia (Paulínia-SP). 5- Principais características das plantas Industriais: Processos de esterificação podem ser realizados de modo contínuo ou batelada. São empregadas colunas de destilação e retificação eficazes de pratos, campanas ou de enchimento. Em qualquer um dos métodos utilizam catalisadores, geralmente H2SO4 (+ barato). Empregam ácidos caboxílicos e álcoois com purezas que podem variar entre 85% e 95%. Equipamentos como tanques, reatores, colunas, condensadores e tubulações são de aço inoxidável para evitar corrosão provocada pela produção de oxigênio livre, quando utilizase de temperatura e concentração do ácido mineral elevadas. Ins stalação para obttenção de d acetatto de me etila Proce esso Con ntínuo O H3C C + H3 C OH OH H H2SO4 O H3 C C O CH3 + H2O Descriçã ão do processo: - - Ácido o acético o é alimentado o na porção p superior s da coluna de e ester ificação, e o metanol na porção in nferior, a esterificcação, ca atalisada pelo á ácido sulfúrico concentrad do, ocorre e no meio o da colu una; O mo ovimento o contracorrente do ácid do acético e accetato de e metila forma ado são usados u pa ara remo over a água e outros sub-p produtos; Aceta ato de metila m é isolado n no topo da d coluna e retirrado com m pureza entre 99-99,5 5%; Ácido o acético, metanol e impurrezas com mo propia anato de e metila e acetato o de iso opropila são s recup perados; Ácido o acético é recupe erado na primeira coluna e retorna ao proce esso; Metan nol contendo sub-produttos é re ecuperado o na se egunda coluna c e tamb ém é env viado parra a colun na de estterificaçã ão. Insta alação para obtenção de e acetato de e etila Pro ocesso Contíínuo O H3 C C +H3 C OH CH2 OH H2SO4 O H3C C + H2O O CH2 CH3 Descrição do processo: - - - - Os reatores (Esterificadores) são carregados com ácido acético, etanol a 95% e ácido sulfúrico concentrado; Após alcançar o equilíbrio da esterificação, éster bruto é transferido para tanque intermediário; A mistura é pré-aquecida em contracorrente (coluna de refluxo), enviada para coluna de esterificação; O topo da coluna é mantido a 80OC e o vapor contendo álcool com éster formado e aproximadamente 10% de água é condensado e a mistura é imediatamente enviada para primeira coluna de fracionamento; A primeira coluna de fracionamento trabalha com a temperatura de topo em 70OC, produzindo um azeótropo ternário com aproximadamente 83% de éster, 9% de etanol e 8% de água; Esta mistura ternária é enviada para um tanque onde é adicionada uma quantidade de água para formar duas fases e separadas por decantação em um separador orgânico; A fase superior (orgânica), que contém aproximadamente 93% de acetato de etila, 5% de água e 2% de etanol, é enviada par a segunda coluna de fracionamento de acetato de etila. O produto é retirado com pureza entre 95-100%; nstalação o para ob btenção de aceta ato de ettila In Proce esso Battelada O O H3 C + H3 C C OH CH2 OH H2SO4 H3 C C O CH2 CH3 Descriçã ão do processo: - - Reato or (Esteriificador) é carreg gado com m ácido acético, e excesso de d etanol a 95% % e ácido o sulfúrico concen ntrado; A tem mperatura do top po da co luna de fracionam mento é mantida a a 70OC para obter miistura az zeotrópica a ternária com aproximad damente 83% de e aceta to de etila, 9% de etanol e 8% de e água; O vap por é con ndensado, parte r etorna no topo da a coluna como refluxo e o resta nte é retirado e estocado; e ; A mis stura ternária é satisfatór s ria para fins comerciais. S Se desejar que o aceta to de etila aprese enta-se i sento de e álcool e água, há á necessidade de e purifi cação. - In nstalação para o obtenção o de acetato de b butila Proce esso Battelada O H3 C C +H3C OH CH2 CH H2 CH2 OH H2SO4 O H3C C + H2O O CH2 CH2 CH2 CH C 3 Descriçã ão do processo: - - - Ácido o acético glacial é mistura ado com excesso de álcoo ol butílico o e ácido o sulfúrrico concentrado, como ca atalisadorr, no reattor (Este erificador); A mis stura é aquecida a durante e alguma as horas através de aque ecimento o por v apor na camisa c até atingi r o equilííbrio da esterifica e ção; Após o aquecimento in nicial é p permitida a a retific cação a ffim de re emover a água formada para aumentar o rendime ento do processo; p ; A est erificação o é contiinuada atté a saíd da comple eta da ág gua. Nes ste ponto o a tem mperaturra do to opo da coluna é aumen ntada e ácido acético é retira ado; É nec cessário neutraliz zar uma pequena quantidade de á ácido acé ético que e fica n no reatorr após a segunda destilaçã ão; soluç ção de hiidróxido de sódio o é collocada no n reatorr e a ca amada aquosa a formada é remov vida porr destil ação; A cam mada org gânica é lavada c om água a e destilada para a obter o acetato o de bu utila com pureza entre e 75--85%, e o restantte é álcoo ol butílico o. Ins stalação para obttenção d de acrilattos de ba aixo peso o molecu ular Proce esso Con ntínuo H2 C CH C O H OH + R OH Catalisador H2 C C CH C O OR + H2 O Ácido forte: Ácido sulfúrico conc ou Ácid do p-tolueno sulfônico s Cata lisador Ácid do sólido: Resina R de troc ca iônica catiô ônica anol Meta Álcool Etan nol n-Prropanol Isop propanol (a) Reator d de esterificaçã ão; (b) Coluna de destilaçã ão; (c) Decan ntador;(d) Co oluna de desttilação; (e) Coluna de d destilação de leves; (f) Coluna C de rettificação de Álcool; Á (g) Coluna de rettificação de acrilato; (h) Reservatório de inibidor. Descriçã ão do processo: - Ácido a acrílico e excesso de álcool (10-30% %) alimen ntam o re eator do tipo t “leito o fixo” (a) com cattalisador resina de e troca ca atiônica na n tempe eratura en ntre 60 e 80ºC; - O eflue ente do reator r de e esterificcação é enviado e continuam mente a coluna c de e destilaçã ão (b) ond de o éste er formad do, água e álcool não n reagi do são re emovidos s pelo topo o, utilizan ndo o fundo da coluna de destilação de leves (e) como o refluxo,, alimenta ando a coluna de re etificação o (d) na porção p infferior; - No fundo da coluna de destilação (b) é extraído o ácido orgânico não reagido, reciclado para o reator de esterificação. Parte deste líquido reciclado alimenta o decantador (c) onde materiais com pontos de ebulição altos, inibidores, impurezas e polímeros formados são removidos para prevenir o acúmulo destes materiais no sistema; - Na coluna de destilação (d), álcool e a água extraída do fundo da coluna de retificação de álcool (f) que alimenta o topo da coluna, são extraídos pelo fundo, e enviados para a coluna de retificação de álcool (f); o topo da coluna é enviado para a coluna de destilação de leves (e); - Na coluna de retificação de álcool (f) é recuperado, pelo topo, o álcool não reagido e reciclado para o reator de esterificação; o fundo da coluna, água residual, é utilizada como extractante de água na coluna de destilação (d) ou descartada do processo (tratamento biológico ou incineração); - Acetato formado, água e álcool residuais são retirados pelo topo da coluna de destilação de leves (e). O produto de fundo desta coluna, quando atinge concentração de acrilato significativa, alimenta, pela porção inferior, a coluna de retificação de acrilato (g); - Na coluna de retificação (g) o acrilato destilado é retirado pelo topo com pureza acima de 99%; o produto de fundo é enviado para o decantador (c) ou reservatório de inibidor (h); - Em todas as colunas são adicionados inibidores de polimerização como hidroquinona ou fenoltiazina, reutilizados constantemente no processo; - As colunas de destilação leves (g) e de retificação de acrilato (g) trabalham sob pressões reduzidas para permitirem destilações em baixas temperaturas; - Rendimento do processo: 95% (Ácido acrílico). Instalação o para ob btenção d de acrila atos de alto a peso o molecu ular Proce esso Battelada H2 C CH C O OH H + R OH Catalisador H2 C C CH C O OR + H2 O do p-tolueno sulfônico s Ácido forte: Ácido sulfúrico conc ou Ácid Cata lisador do sólido: Resina R de troc ca iônica catiô ônica Ácid Buta anóis Pentanóis Álcool C6 C7 C8 (a) R Reator de esterificação; (b b) Coluna de destilação azeotrópica; (c) Tanque de e neutralizaçã ão;(d) Depós sito da fase orgânica; o (e) ) Depósito da a fase aquosa a; (f) Coluna de retificaçã ão de solvente; (g) Coluna de retificaç ção de álcool;; (h) Coluna de retificação de acrilato; ; (i) Decanta ador; (j) Colu una de destila ação. Descriçã ão do processo: - Ácido acrílico e excess so de álccool (≅10 0%) na presença de um solvente e orgânico o () e cata alisador (preferen ( cialmente e H2SO4) são colo ocados a reagir no o reator de e esterific cação na tempera atura de 85 8 a 95ºC C entre 3 e 5 horras; água a formada é sepa arada im mediatame ente pelo o topo da colun na de destilação d o azeotróp pica (b); - Depois s de com mpletada a reação o, efluentte do rea ator é re esfriado a 60ºC e transferido para o tanque e de neuttralização onde o H2SO4 é neutraliz zado com m álcali (NaOH ou KOH); fases orgânica e aquosa são separadas e estocadas nos depósitos (d) e (e), respectivamente; - A fase orgânica (d) alimenta a porção superior a coluna de retificação de solvente (f) e subseqüentemente a coluna de retificação de álcool (g); o solvente e álcool recuperados no topo das respectivas colunas são reciclados, separados da fase aquosa nos decantadores, e enviados para o reator de esterificação; - O produto bruto obtido no fundo da coluna de retificação de álcool (g) alimenta a coluna de retificação (h) onde acrilato destilado é retirado pelo topo com pureza acima de 99%; do fundo da coluna é retirado líquido residual que poderá tomar dois rumos distintos: reciclado para a coluna de retificação de álcool, passando pelo decantador (i) onde são removidos materiais com pontos de ebulição altos, inibidores, impurezas e polímeros formados. Estes materiais são incinerados. Também, o líquido residual, poderá ser enviado para o depósito de inibidores; - O depósito da fase aquosa (e) alimenta, na porção superior, a coluna de destilação (j). No topo são retirados compostos orgânicos, separados da fase aquosa no decantador, e enviados para o depósito da fase orgânica; a fase aquosa residual retirada no fundo da coluna é descartada do processo (tratamento biológico ou incineração) - Semelhante ao processo anterior, em todas as colunas são adicionados inibidores de polimerização como hidroquinona, éter metílico ou fenotiazina, reutilizados constantemente no processo; - As colunas de retificações de solvente (f), álcool (g) e acrilato (h) trabalham sob pressões reduzidas para permitirem destilações em baixas temperaturas; - Rendimento do processo: 95% (Ácido acrílico).