PLANO ESPANHOL DE PREPARAÇÃO E RESPOSTA FACE A UMA PANDEMIA DE GRIPE Pandemia de Gripe O que é? Por que é necessário um Plano? Pandemia de Gripe O que sabemos e o que desconhecemos Outra pandemia é INEVITÁVEL Quando e como se apresentará é IMPREDIZÍVEL A maioria da população será susceptível Pouco tempo para preparar-se, em 5-7 meses teremos um pico epidémico Cada pandemia foi diferente Ano 1889 1918 1957 1968 1977 Intervalo interpandémico -29 39 11 9 Subtipo H3N2 H1N1 H2N2 H3N2 H1N1 Gravidade moderada grave moderada moderada leve Pandemia de gripe: diferenças com as pandemias anteriores Aumento da população mundial e mudanças demográficas (susceptíveis imunodeprimidos) As viagens aéreas podem espalhar a doença rapidamente em horas ou dias Nos países desenvolvidos: Melhoria dos serviços assistenciais, disponibilidade de antibióticos para infecções secundárias Fármacos antivirais para tratamento e profilaxia Pandemia de gripe Por que elaborar um Plano? Para controlar amanhã as consequências da pandemia da melhor forma possível Conteúdos do Plano Introdução •Pandemias ocorridas no século XX •Características de uma pandemia gripal •Afectação das aves pelo vírus da gripe •Brotes de H5N1 em 2004/2005. - Situação epidemiológica - Avaliação do risco. - Análise do potencial pandémico do H5N1 Necessidade de actualização do Plano de Preparação e Resposta Novas fases pandémicas Critérios para a declaração da mudança de fase Objectivos do plano • • • • • Elementos chave da resposta Estrutura organizativa e de coordenação Vigilância epidemiológica e virológica Medidas de prevenção e controlo (vacinas, antivirais e medidas de intervenção não farmacêuticas) Resposta do sistema de saúde, e Comunicações. Resposta Objectivos e Actividades nas diferentes fases pandémicas em cada elemento chave Anexos Em elaboração Objectivos Gerais Reduzir o impacto da pandemia na saúde da população Tomar medidas para reduzir a transmissão do vírus, e proteger a população. Garantir que a resposta e as medidas adoptadas correspondam às recomendações da OMS em cada fase. Elementos chave do Plano Nacional Estrutura organizativa e de coordenação Vigilância epidemiológica e virológica Medidas de prevenção e controlo (vacinas, antivirais e medidas de intervenção não farmacêuticas) Resposta do sistema de saúde, e Estratégia de comunicações. Estrutura Organizativa e de Coordenação Comité Executivo Nacional para a prevenção, o controlo e o seguimento da evolução epidemiológica do vírus da gripe (RD 1131/2003) - Grupo Operativo do Comité Executivo - Comissão de Saúde Pública - Grupo Técnico de Coordenação - Comité Científico - Subcomités ou grupos de trabalho Grupos de trabalho Dependentes do Comité Executivo Antivirais e vacinas Comunicação Com representação das Comunidades Autónomas Vigilância Epidemiológica e Virológica Resposta à emergência dos serviços sanitários Medidas de Saúde Pública Servirão para atrasar a difusão, mas não evitarão a pandemia. Isolamento Encerramento de instituições Segurança pessoal Restrições das viagens Restrições para celebrar grandes reuniões Lei Orgânica de Medidas Especiais em Matéria de Saúde Pública 3/1996 de 14 de Abril, artigos 2 e 3. O Julgado do Contencioso-Administrativo autorizará as medidas que as autoridades sanitária considerem urgentes e necessárias para a saúde Vacina face à gripe pandémica A OMS colocou à disposição das Companhias produtoras um protótipo de estirpe. Várias companhias avançaram no desenvolvimento de uma vacina. Estão a produzir lotes para ensaios clínicos. Actualmente, a EMEA não tem autorizado protótipo algum Trabalha-se na definição dos grupos prioritários dependendo da disponibilidade de vacina pandémica Os Planos Autonómicos desenvolverão um programa de distribuição e administração da vacina consoante a disponibilidade Uso de antivirais Decidiu-se comprar Oseltamivir Eficácia do oseltamivir Acção: encurta a duração e a gravidade da doença Profilaxia: Eficácia de 74% na prevenção da doença confirmada por laboratório e de 50% na prevenção da infecção Trabalha-se na definição dos grupos prioritários para tratamento e profilaxia A eficácia face à estirpe pandémica é desconhecida e o tempo até que comecem a aparecer resistência é impredizível. Serviços de Saúde Controlo da Infecção: equipamentos de protecção individual Referência em todos os níveis assistenciais Recursos assistenciais Desvio para salas ou locais especiais Atendimento domiciliar Quartos de isolamento Reduzir o contacto entre pacientes com gripe e o resto dos pacientes hospitalizados Aumento transitório do nº de camas Cálculo e Fornecimento do material e equipamento necessário: Remédios Medidas de protecção individual (máscaras, luvas…) Actividades realizadas: Fármacos Antivirais e Vacinas: Estão sendo comprados 2.000.000 de tratamentos de oseltamivir. Participa-se activamente com a União Europeia (Direcção-Geral da Saúde Pública e Agência Europeia do medicamento) na procura de alternativas para o abastecimento de medicamentos e vacinas Definiram-se os grupos de maior risco de padecer complicações. Mantêm-se contactos com as companhias farmacêuticas para garantir o abastecimento de vacinas pandémicas e para a instalação de uma central de produção de vacina em Espanha Actividades realizadas: Coordenação com a União Europeia (EMEA, SANCO, HSC, ECDC) e com a OMS para: Avaliar o risco Harmonizar as medidas de prevenção e controlo a tomar Coordenar as actividades de vigilância humana e animal Participar nos exercícios de simulação para avaliar os canais de comunicação e tomada de decisões na União Europeia Actividades realizadas: Reforçou-se a capacidade diagnóstica dos laboratórios autonómicos e da coordenação com os laboratórios regionais da OMS. Reforçou-se a coordenação das actividades da vigilância humana e animal (aves silvestres e de curral) Elaborou-se um protocolo de actuação nos aeroportos para o controlo dos passageiros procedentes das áreas de risco Foram elaboradas recomendações para passageiros à zonas de risco (cartões individuais, cartazes, conselhos sanitários…) Desafios: Reforçar os planos autonómicos para comprometer os serviços assistenciais Utilização da definição de caso da vigilância com fins clínicos Avaliação permanente do risco para adaptar as medidas de controlo às novas situações Reforçar as estratégias de comunicação ( pessoal sanitário, serviços essenciais e população) Pouca experiência na tomada de decisões sobre medidas de saúde pública com pouca evidência (ex: medidas em passageiros) Conclusões Dispomos de um Plano que facilita a coordenação intergovernamental e marca as pautas para a elaboração dos Planos Autonómicos As decisões chave com relação aos fármacos antivirais e as vacinas pandémicas são tomadas e debatidas permanentemente na Comissão de Saúde Pública. Existe uma boa coordenação entre a vigilância humana e animal Dispomos de legislação suficiente para apoiar as medidas de saúde pública O Plano é um documento vivo que será revisado periodicamente