CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE Eugenia

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CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE Eugenia klotzschiana BERG (PÊRA-DOCERRADO) E DO AMBIENTE DE SUA OCORRÊNCIA NA REGIÃO
FISIOGRÁFICA DOS CAMPOS DAS VERTENTES EM MINAS GERAIS
GERALDO CÉSAR DE OLIVEIRA(*)
PAULO SÉRGIO NASCIMENTO LOPES(**)
FRANCISCO RODRIGUES DA CUNHA NETO(***)
JANICE GUEDES DE CARVALHO(****)
MANUEL LOSADA GAVILANES(*****)
RESUMO
Uma das alternativas viáveis para a exploração racional de áreas de cerrado consideradas marginais para a agricultura
e mesmo para a pecuária, talvez seja o cultivo de espécies nativas pertencentes a este ecossistema. Entre as espécies nativas
que apresentam potencialidade para serem cultivadas destaca-se a Eugenia klotzschiana Berg, (Pêra-do-Cerrado - Myrtaceae).
Foram encontradas oito touceiras da referida espécie em Campo Cerrado, sobre Cambissolo distrófico argiloso originado de
rochas pelíticas pobres, em relevo ondulado, no município de Nazareno - MG, região fisiográfica dos Campos das Vertentes.
Foram avaliadas a altura e diâmetro da maior planta; comprimento e largura da touceira, e número de plantas pôr touceira. As
touceiras de Pêra-do-Cerrado apresentaram em média 57 plantas, sendo que a planta de maior tamanho possuía uma altura de
0,89 m e um diâmetro de 7,60 mm. Medidas de comprimento e largura da touceira, revelaram valores médios de 2,67 e
1,89 m, respectivamente.
DESCRITORES: Cerrado, fruta nativa, Myrtaceae, conservação de solo
SUMMARY
One of the viable alternatives for the rational exploration of areas of Cerrado vegetation considered marginal for the
agriculture and even for the cattle raising, might be the cultivation of native species belonging to this ecosystem. Among the
native species which can be cultivated, the species Eugenia klotzschiana Berg, (Pêra-do-Cerrado - Myrtaceae) seemingly is
a good alternative. They were found eight bushes of the referred species in vegetation of Campo Cerrado, on Cambissol o
riginated mainly from the alteration of pellitic rocks, located at center-south of Minas Gerais State, Brazil, Campos das
Vertentes physiographic region. The plants were appraised according to the height and diameter of the largest plant; length
and width of the bushes, and number of plants in each bush. The bushes of Pêra-do-Cerrado presented 57 plants on the
average, and the plant of larger size possessed a height of 0,89 m and a measured of length diameter of 7,60 mm. and width
of the bush, they revealed medium values of 2,67 and 1,89 m, respectively.
KEY WORDS: Savannah, native fruit, Myrtaceae, soil conservation
1. INTRODUÇÃO
A região fisiográfica dos Campos das Vertentes
em Minas Gerais possui cerca de 4.042 Km2 de sua
área recobertos pela vegetação de campo cerrado e
campo limpo sobre cambissolos e litossolos originados
de rochas pelíticas pobres (Almeida e Resende, 1985).
Trata-se de solos muito pobres química e fisicamente
(Oliveira, Ferreira e Curi, 1994; Curi, Chagas e
Giarola, 1993; Curi, 1991) o que faz com que estes
ambientes permaneçam destinados à pecuária leiteira
extensiva sob regime de pastagens nativas de baixa
produtividade, apesar da localização estratégica da
região em relação aos maiores centros consumidores
do sudeste brasileiro.
São pastagens submetidas à queima periódica
(Neiva, 1990), o que deixa o solo sem cobertura pôr
ocasião das primeiras chuvas do ano. Como o relevo
predominante nestas áreas é o ondulado e a
permeabilidade do solo é muito baixa, o movimento
das águas se faz preferencialmente de forma
superficial, sendo comuns grandes voçorocamentos na
região (Oliveira, Ferreira e Curi, 1994; Curi, Chagas
e Giarola, 1993; Curi, 1991; Almeida e Resende,
1985). Desta forma a procura pôr alternativas de uso
e manejo mais racional para estes ambientes agrícolas
se faz necessário.
Uma das alternativas viáveis para exploração
racional de áreas de cerrado consideradas marginais,
é o cultivo de espécies nativas pertencentes a este
ecossistema. Entre as espécies nativas que apresentam
potencialidade para serem cultivadas destaca-se a
Eugenia klotzschiana Berg, (Pêra-do-Cerrado Myrtaceae) por possuir fruto de bela aparência e gosto
*Professor da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás. C.P. 37. CEP 37200-000 Lavras - MG. E-mail: [email protected]
**Prof. do Depto. Biologia Geral da Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES Montes Claros-MG. E-mail: [email protected]
***Professor do Instituto de Ciências Agrárias da Universidase de Alfenas – MG. Cx. P. 23 CEP. 37130-000
****Professora do Depto. de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras - MG.
*****Professor do Depto de Biologia da Universidade Federal de Lavras - MG.
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:9-13, 1999
10
G. C. de OLIVEIRA et al.
exótico, levemente ácido (Ribeiro, Proença e Almeida,
1986; Ferreira, 1980), o que vem despertando a
curiosidade de especialistas que a consideram de
grande potencialidade para o mercado internacional
(UFG, 1995; Ribeiro, Proença e Almeida, 1986).
Esta espécie ocorre em touceiras (Ribeiro, Proença
e Almeida, 1986), o que chama a atenção para a
possibilidade de ser utilizada na prática vegetativa de
controle da erosão dos solos dentro de uma perspectiva
de exploração econômica.
Assim, o presente trabalho objetiva caracterizar e
relatar a ocorrência da espécie Eugenia klotzschiana,
bem como o ambiente de sua ocorrência, na região
fisiográfica dos Campos das Vertentes em Minas
Gerais, abrindo perspectivas para o uso mais racional
das áreas sob vegetação de cerrado formadas pôr solos
rasos e pobres, química e fisicamente, como se
constituem os ambientes de Cambissolos originados
de rochas pelíticas pobres.
2. MATERIAL E MÉTODOS
O material utilizado no presente estudo foi
coletado no município de Nazareno na região
fisiográfica dos Campos das Vertentes no Estado de
Minas Gerais. O local de coleta possui as seguintes
coordenadas geográficas: 21º 10’ de latitude S e 44 º
37’ de longitude W Gr. O clima é do tipo CWb
segundo classificação de Koppen e a altitude do local
é 920m.
A vegetação do local da coleta do material da
espécie em estudo foi caracterizada como Campo
Cerrado, o relevo local é o ondulado, e o solo um
Cambissolo distrófico de textura argilosa tendo pôr
substrato rochas pelíticas pobres. A descrição
morfológica simplificada do perfil de solo estudado
se encontra na Tabela 1.
Nesta região foram encontradas oito touceiras
da espécie Eugenia klotzschiana Estas touceiras foram
divididas em dois lotes, em função da localização em
que se encontravam as plantas, sendo um lote composto
pôr 7 touceiras em área de pastagem nativa, e uma
outra touceira em beira de estrada.
Em cada lote de plantas realizou-se a avaliação
de dados físicos de cada touceira, análise de folhas e
análise de solo. A coleta dos dados físicos se constituiu
na medição do diâmetro equatorial e longitudinal da
touceira; na altura e diâmetro da maior planta da
touceira, e na contagem do número de plantas pôr
touceira. Simultaneamente à avaliação física das
plantas, procedeu-se a coleta de folhas que no final
constituíram uma amostra composta de cada um dos
lotes. Visando o entendimento do sistema subterrâneo
da espécie, ao lado de uma das touceiras foi aberta
uma mini trincheira.
As análises de amostras de folhas e de
materiais de solo foram realizadas nos laboratórios
do Departamento de Ciência do Solo da Universidade
Federal de Lavras.
Para a análise foliar, as folhas foram lavadas
primeiramente em água corrente e depois em água
destilada, sendo em seguida, submetidas à secagem
em estufas com ventilação forçada, à temperatura de
65o C, até a obtenção de peso constante. Após este
procedimento o material foi moído, para em seguida
ser submetido às determinações dos teores de nutrientes
segundo metodologia descrita por Malavolta, Vitti e
Oliveira, (1997).
Amostras compostas de material de solo foram
coletadas nos horizontes A e Bi em cada local de
ocorrência das plantas. Em seguida essas amostras
foram secas à sombra, peneiradas e submetidas a
análises químicas e de textura, segundo metodologia
descrita por EMBRAPA (1997).
Tabela 1. Descrição morfológica simplificada do perfil de solo de ocorrência da espécie Eugenia klotzschiana
na região fisiográfica dos Campos das Vertentes - MG.
C
AB
Bi
Horizontes/
A
Parâmetros
Bruno avermelhado Bruno avermelhado Bruno avermelhado Vermelho amarelado
Cor úmida
argilosa
argilosa
argilosa
argilosa
Textura
Maciça coerente.
Fraca, pequena/
Estrutura
Moderada,média,
Moderada, média,
média, blocos
blocos angulares e blocos angulares e
sub-angulares.
angulares e subsub-angulares.
angulares.
70 – 103+
30 - 70
O-7
7 - 30
Profundidade (cm)
Poucas finas e
Comuns, finas e
Raízes de plantas Freqüentes, finas e
Poucas finas e
sem orientação.
verticais.
diversas
sem orientação.
verticais.
Foi notado um forte Tradagem até 183cm
Decapitado pôr
OBSERVAÇÕES
Adensamento neste
erosão laminar.
não demonstrou
horizonte.
mudanças
significativas.
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:9-13, 1999
CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE Eugenia klotzschiana BERG (PÊRA-DO-CERRADO)... 11
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
As partes aéreas de Pêra-do-Cerrado parecem,
à primeira vista, plantas independentes, a mini
trincheira entretanto revelou se tratar de clones, estando
as plantas interligadas subterraneamente,
caracterizando portanto a formação de touceiras. Por
outro lado, a escavação revelou que o sistema
subterrâneo é mais ou menos paralelo à superfície
sendo formado por numerosas e robustas partes,
apresentando semelhanças com sistemas subterrâneos
difusos de outras plantas campestres relatadas por
Rizzini e Heringer (1966). Este estudo entretanto
carece de melhor detalhamento.
Os dados das características físicas das
touceiras de Pêra-do-Cerrado encontram-se na Tabela
2, onde se pode ver que o comprimento e largura média
das mesmas é de 2,67 e 1,89 m, respectivamente.
Tabela 2. Características de plantas da espécie
Eugenia klotzschiana encontradas na região
fisiográfica dos Campos das Vertentes-MG.
Média
o
N de planta por touceira
Altura da maior planta (cm)
Diâmetro da planta mais
alta (mm)
Comprimento da touceira
(m)
Largura da touceira (m)
57
89
Valor Valor
Máximo Mínimo
156
16
1,10 0,62
7,60
10,15
4,8
2,67
1,89
6,60
5,70
0,90
0,41
Foi observado no campo que as plantas de Pêrado-Cerrado por formar touceiras densas e um sistema
subterrâneo intrincado quase na superfície do solo,
aparentemente são eficientes na contenção de material
de solo carreado de montante. Assim, quando se sabe
que os cambissolos originados de rochas pelíticas são
ambientes pobres química e fisicamente, e aliado a
isto, muito susceptíveis à erosão (Oliveira; Ferreira e
Curi, 1994; Curi, Chagas e Giarola, 1993; Curi, 1991;
Almeida e Resende, 1985), o estudo de espécies
frutíferas nativas com potencial econômico, e com
potencialidade de oferecer proteção contra a erosão
passa a ser muito importante.
Desta forma, a possibilidade do cultivo desta
espécie formando cordões em contorno deve ser
considerada, pois viabilizaria a conservação destes
solos, por ser uma possível alternativa de uso rentável.
Entretanto, trata-se apenas de sugestões, pois não
existe dados de pesquisas sobre o cultivo desta espécie
e sobre o mercado de seus frutos.
Teores médios de nutrientes nas folhas de Pêrado-Cerrado são apresentados na Tabela 3. Pôr se tratar
de espécie cujas pesquisas ainda estão em estado
incipiente e por não ser possível a correlação destes
valores com dados de produção, fica difícil qualquer
comentário a respeito.
Tabela 3. Nutrientes nas folhas de plantas de
Eugenia klotzschiana sustentadas pôr um
cambissolo distrófico da região fisiográfica dos
Campos das Vertentes – MG.
Nutrientes
N (g/Kg)
P (g/Kg)
K (g/Kg)
Ca (g/Kg)
Mg (g/Kg)
S (g/Kg)
B(mg/Kg)
Cu (mg/Kg)
Fe (mg/Kg)
Mn (mg/Kg)
Zn (mg/Kg)
Área de pastagem
12,3
0,57
5,7
16,9
2,8
0,59
33,31
8,00
134,79
510,4
15,69
Área de beira
de estrada
14,7
0,61
4,4
18,7
2,9
0,59
30,45
6,97
411,69
849,75
18,28
No que se refere a elementos químicos, as rochas
pelíticas apresentam maiores concentrações em
alumínio e potássio, e concentração pobre em cálcio,
magnésio e fósforo (Almeida e Resende, 1985). No
cambissolo originado desta rocha no município de
Nazareno - MG, responsável pela sustentação da
espécie Eugenia klotzschiana, os valores encontrados
para estes elementos podem ser visualizados na Tabela
4 onde é possível comprovar a pobreza química do
mesmo, já que foi encontrado elevada acidez, alumínio
alto e baixos teores de cálcio, magnésio e fósforo neste
solo.
Os valores de saturação pôr bases (valor V)
aliados aos valores de saturação por alumínio
(valor m), ambos abaixo de 50 % no horizonte
diagnóstico Bi (Tabela 4), o que caracteriza este solo
como sendo distrófico.
Os teores médios e mesmo baixos encontrados
para o potássio no solo (Tabela 4), apesar da sua maior
presença na rocha em relação aos outros nutrientes
(Almeida e Resende, 1985), podem ser justificados,
provavelmente, pelo fato do elemento estar retido
principalmente na estrutura de micas de difícil
intemperismo. Pôr outro lado algum potássio que é
liberado da estrutura do mineral é facilmente lixiviado,
já que a CTC deste solo é muito baixa (Tabela 4).
Quanto aos micronutrientes (Tabela 5), teores
mais elevados em cobre, manganês e ferro e mais
baixos em zinco e boro foram encontrados no solo de
ocorrência da espécie Eugenia klotzschiana na região
dos Campos das vertentes- MG
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:9-13, 1999
12
G. C. de OLIVEIRA et al.
Tabela 4. Macronutrientes, pH, matéria orgânica
e outros parâmetros químicos e físicos de
amostras de cambissolo, base de sustentação
da espécie Eugenia klotzschiana na região
fisiográfica dos Campos das Vertentes.
Área
pastegem
Horizonte
pH H2O
P - µg/ml
K - µg/ml
Ca - cmol.Kg-1
Mg - cmol.Kg-1
Al - cmol.Kg-1
H+Al - cmol.Kg-1
T (cmol.Kg-1)
m (%)
V (%)
Carbono Orgânico- g/Kg
Areia 2-0,02mm (g/Kg)
Argila ≤ 0,002 (g/Kg)
Ap
4,9
1
30
0,6
0,2
0,3
4,5
5,4
25
16
1,7
390
420
Bi
4,5
1
16
0,5
0,2
0,0
2,9
3,7
0,0
22
1,1
310
450
beira de
estrada
Ap
4,8
1
50
1,1
0,1
0,6
6,3
7,6
31
17
1,9
350
360
Bi
4,4
1
19
0,6
0,2
0,7
5,6
6,3
48
12
1,1
370
380
Observações relativas a teores de
nutrientes nos solos de ocorrência e nas plantas de
espécies estudadas são importantes, já que poderão
vir a subsidiar pesquisas de exigências nutricionais
desta espécie.
Tabela 5. Micronutrientes nas amostras de
cambissolo, base de sustentação da espécie
Eugenia klotzschiana na região fisiográfica dos
Campos das Vertentes-MG.
Horizonte
Cu
Ap
Bi
2,7
1,6
Ap
Bi
3,8
2,7
Fe
Mn
Zn
g/Kg
Área pastagem
59,7
4,7
0,1
38,2
2,7
0,0
Área de beira de estrada
68,8
26,6
6,9
54,6
4,8
0,0
B
0,45
0,25
local de altitude de 920 metros, compondo a vegetação
de Campo Cerrado em relevo ondulado, e tendo por
base de sustentação um Cambissolo distrófico de
textura argilosa originado da decomposição de rochas
pelíticas pobres.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, J.R. & RESENDE, M. Considerações
sobre o manejo de solos rasos desenvolvidos de
rochas pelíticas no Estado de Minas Gerais.
Informe Agropecuái, Belo Horizonte v.11, n. 128,
p. 19-26, 1985.
CURI, N., Relação solo-pastagem na região dos
Campos das Vertentes (MG). Lavras, ESAL,
1991. 24p. (Relatório apresentado à EMBRAPA/
CNPGL).
CURI, N.; CHAGAS, C. S. e GIAROLA, N. F. B.
Distribuição de ambientes agrícolas e relações
solo-pastagens nos Campos da Mantiqueira-MG
In: WORKSHOP SOBRE PASTAGEM
NATIVA, Lavras, 1993.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos.
Manual de Métodos de Análise de Solo. Rio de
Janeiro, Centro Nacional de Pesquisa de Solos,
1997. 212p.
FERREIRA, M.B. Frutos Comestíveis Nativos do
Cerrado em Minas Gerais. Informe Agropecuário,
Belo Horizonte, v.6, n. 61, p. 9-19, 1980.
MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C. & OLIVEIRA, S.A.
de. Avaliação do Estado Nutricional das Plantas:
princípios e aplicações. Piracicaba, Potafos,
1997. 319p.
0,31
0,25
NEIVA, J.N.M. Crescimento e valor nutritivo de
pastagens nativas submetidas ou não ao
tratamento da queima. ESAL, Lavras, 1990. 97p.
(Dissertação de Mestrado).
A espécie Eugenia klotzschiana Berg., (Pêrado-Cerrado – Myrtaceae) ocorre no município de
Nazareno-MG, região fisiográfica dos Campos das
Vertentes, em touceiras que possuem comprimento,
largura, numero de plantas/touceira, altura e diâmetro
da maior haste da touceira, com as médias respectivas:
2,67 m; 1,89 m; 57; 0,89 m; 7,60 mm.
A espécie Eugenia klotzschiana foi encontrada em
OLIVEIRA, G.C. de; FERREIRA, M.M. & CURI,
N. Caracterização Físico-Hídrica de Cambissolos
da Microrregião Campos da Mantiqueira MG.,
Ciência e Prática, Lavras, v. 18 n.4, p.341-348,
1994.
RIBEIRO, J.F.; PROENÇA, C.E.B. & ALMEIDA,
S.P. Potencial frutífero de algumas espécies
nativas do cerrado. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 8,
Brasília, EMBRAPA-DDT/CNPq, 1986, v. 2, p.
491-500.
4. CONCLUSÕES
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:9-13, 1999
CARACTERIZAÇÃO DE PLANTAS DE Eugenia klotzschiana BERG (PÊRA-DO-CERRADO)... 13
RIZZINI, C.T. & HERINGER, E.P. Estudos Sobre
os Sistemas Subterrâneos Difusos de Plantas
Campestres. In: Anais da Academia Brasileira
de Ciências, Rio de Janeiro, 1966. v. 38, p. 85112 (suplemento).
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Projeto
de domesticação de plantas do cerrado e sua
incorporação a sistemas produtivos regionais.
Goiânia, UFG, 1995. 91p.
R. Un. Alfenas, Alfenas, 5:9-13, 1999
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