- Editora Moderna

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Arte & Contexto
FRANS KRAJCBERG
ARTE E MEIO AMBIENTE
Roseli Ventrella
Professora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da
Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte.
É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.
Silvia Bortolozzo
Professora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a
Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente TécnicoPedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.
Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação
da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra
cursos de capacitação de professores e é professora universitária.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento
oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do conhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas.
Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas
de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.
Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu trabalho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras
apresentadas.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfil de
sua turma.
A Editora
POR QUE TRABALHAR COM
FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?
Frans Krajcberg é um artista contemporâneo que se mantém fiel a uma concepção de
arte ligada à pesquisa e à utilização de elementos da natureza, a arte ecológica. A paisagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a
defesa incansável do meio ambiente marcam
toda a sua obra.
Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu
toda a família em um campo de concentração,
durante a Segunda Guerra Mundial (19391945). Depois de um período em que o artista
dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964
Frans Krajcberg passou a viver definitivamente
no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.
Seu amor pela natureza o fez recriar, em
seus relevos, esculturas, pinturas e fotografias,
as texturas, os relevos, as formas e as cores
presentes nas matas e nas florestas. Além disso,
a matéria-prima utilizada pelo artista em suas
criações também vem da natureza, principalmente do resultado das queimadas criminosas
que acontecem em todo o Brasil.
Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a
partir de árvores retorcidas e calcinadas que
sobram das queimadas. Essa atitude, além de
ser considerada estética, ou seja, uma atitude
que busca o belo, é também uma atitude ética,
pois busca denunciar a destruição do meio ambiente por meio da expressão artística.
Suas obras, portanto, abrangem a relação
ser humano/natureza, contribuindo para o
desenvolvimento de uma consciência social e
planetária, permitindo um rico e valioso trabalho com a disciplina de Ciências.
SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Arte)
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política
e cultural.
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes.
• Saber combinar leituras, observações,
experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
• Identificação dos significados expressivos
e comunicativos das formas visuais.
• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas
(artistas) e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.
• Contato com imagens e informações
orais e escritas sobre a vida e a produção do
artista.
• Consideração dos elementos básicos da
linguagem visual em suas articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha,
plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo,
movimento, equilíbrio).
PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES:
ALTOS E BAIXOS
Objetivo em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores da arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção
de relevos.
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Ciências)
• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
2
Enc frans.indd 1
Para esse estudo é indispensável levar:
• Um par de luvas
• Sacos plásticos etiquetados
• Pás e pinças de plástico
• Caderno de anotações
• Caneta
• Máquina fotográfica (opcional)
Objetivo em Ciências
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
• Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registros acerca
do tema em estudo, considerando informações
obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes.
• Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para resolver problemas.
Depois, na escola, os alunos devem catalogar as plantas encontradas, o que pode ser
feito de acordo com a forma, a cor, a textura,
o brilho, o odor e a massa.
Para enriquecer ainda mais o trabalho, os
alunos podem:
• desenhar as plantas encontradas;
• buscar em fontes bibliográficas o nome
da planta, suas características em relação
aos feixes condutores, às flores, às sementes
e aos frutos;
• buscar em fontes bibliográficas o uso das
plantas na produção industrial, como, por
exemplo, na indústria farmacêutica, de cosméticos, perfumes, móveis e tintas.
Marque um dia para a socialização das pesquisas. Reserve o material encontrado para
utilizar na próxima atividade.
Depois, os professores de Arte e Ciências
podem debater com os alunos o fato de a vegetação brasileira ser constantemente devastada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava
1,3 milhão de quilômetros quadrados do território brasileiro na época do Descobrimento. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros
quadrados.
Peça para que cada grupo escreva um texto dissertativo a respeito das conseqüências
do desmatamento e o que os artistas podem
fazer para ajudar a conscientizar a população
sobre esse problema.
Conteúdos do projeto
• Características da arte ecológica.
• O relevo como linguagem poética.
• Comparação e classificação de diferentes
materiais segundo sua finalidade, a origem
de sua matéria-prima e os processos de produção, valorizando o consumo criterioso de
materiais.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e
Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, os professores de
Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamente e promover um estudo do meio ambiente
divertido e interessante, que pode ser feito
em qualquer parque da cidade. Nesse estudo,
os alunos farão uma pesquisa sobre a flora da
região.
Para tanto, dividir a classe em grupos de
cinco alunos. Cada grupo ficará incumbido de
pesquisar os mais diversos tipos de vegetação
encontrados na região em que moram. A idéia
é que tragam para a escola apenas galhos,
folhas, flores, frutos e sementes que encontrarem pelo chão, já desprendidos das árvores e
arbustos.
Cada aluno irá fazer uma colagem usando
como suporte metade de uma folha de papel
cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Utilizando cola branca ou cola quente, o importante é que as plantas fiquem bem presas ao
suporte e que não fiquem muito projetadas
para fora do papel.
Depois, com a ajuda de um rolo de macarrão, cada aluno amassará um pedaço de
argila até que fique com pelo menos 2 cm de
espessura e aproximadamente com as mesmas dimensões da folha da colagem (a forma
dessa placa pode ser também um retângulo,
um quadrado ou um círculo, por exemplo).
Peça para os alunos umedecerem a superfície da argila e, com cuidado, encostarem a
superfície da colagem de plantas na argila,
apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a
eles terão feito um baixo relevo na argila. A
colagem provavelmente terá de ser descartada, pois a argila a estragará.
As placas de argila devem secar à sombra
por três dias, aproximadamente. Depois, os
alunos poderão colorir os relevos com tinta
plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.
Marque um dia para a exposição dos trabalhos e convide a escola para visitá-la!
Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box
da página 6).
Algumas sugestões:
• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais
em suas obras? Quais? Por que ele prefere
usar materiais presentes na natureza para se
expressar?
• O artista utiliza a arte como uma forma
de denúncia?
• Qual é o principal conceito trabalhado
nas obras de Krajcberg?
• As obras do artista causam estranhamento, revolta?
• As obras de Krajcberg nos permitem inúmeras interpretações?
Mostre aos alunos como a formação acadêmica, a experiência de vida e as idéias de Frans
Krajcberg são essenciais para que seu trabalho
seja reconhecido e valorizado.
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 13, 29, 37).
• Qual é a técnica utilizada pelo artista
nessas obras?
• Estas imagens trazem alguma lembrança
ou experiência particular? Qual? Por quê?
• O uso das cores é relevante nessas obras?
Por quê?
• A textura é parte importante nos trabalhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas
obras acima relacionadas?
• Que elementos são utilizados no fundo
dessas obras? Há alguma relação entre figura
e fundo?
• O que diferencia os trabalhos de Krajcberg das formas tradicionais de pintura e
escultura?
PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES:
A NATUREZA E A MINHA CIDADE
Objetivos em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores de arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de esculturas.
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Objetivos em Ciências
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Depois de os alunos terem feito a leitura
individualmente, conduza uma conversa a respeito da opinião deles sobre o livro.
Na seqüência, em pequenos grupos, eles
podem procurar as relações entre as obras de
3
Agora que os alunos sabem mais sobre a
obra de Frans Krajcberg e sobre a arte ecológica, proponha que façam relevos para se
expressar poeticamente. Para tanto, deverão
utilizar os materiais coletados na aula de Ciências (galhos, folhas, frutos, sementes).
• As relações entre seres vivos, matéria e
energia, em dimensões instantâneas ou de
longa duração, locais ou planetárias.
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
4
17/02/2006 14:20:46
Arte & Contexto
FRANS KRAJCBERG
ARTE E MEIO AMBIENTE
Roseli Ventrella
Professora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da
Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte.
É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.
Silvia Bortolozzo
Professora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a
Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente TécnicoPedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.
Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação
da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra
cursos de capacitação de professores e é professora universitária.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento
oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do conhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas.
Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas
de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.
Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu trabalho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras
apresentadas.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfil de
sua turma.
A Editora
POR QUE TRABALHAR COM
FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?
Frans Krajcberg é um artista contemporâneo que se mantém fiel a uma concepção de
arte ligada à pesquisa e à utilização de elementos da natureza, a arte ecológica. A paisagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a
defesa incansável do meio ambiente marcam
toda a sua obra.
Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu
toda a família em um campo de concentração,
durante a Segunda Guerra Mundial (19391945). Depois de um período em que o artista
dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964
Frans Krajcberg passou a viver definitivamente
no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.
Seu amor pela natureza o fez recriar, em
seus relevos, esculturas, pinturas e fotografias,
as texturas, os relevos, as formas e as cores
presentes nas matas e nas florestas. Além disso,
a matéria-prima utilizada pelo artista em suas
criações também vem da natureza, principalmente do resultado das queimadas criminosas
que acontecem em todo o Brasil.
Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a
partir de árvores retorcidas e calcinadas que
sobram das queimadas. Essa atitude, além de
ser considerada estética, ou seja, uma atitude
que busca o belo, é também uma atitude ética,
pois busca denunciar a destruição do meio ambiente por meio da expressão artística.
Suas obras, portanto, abrangem a relação
ser humano/natureza, contribuindo para o
desenvolvimento de uma consciência social e
planetária, permitindo um rico e valioso trabalho com a disciplina de Ciências.
SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Arte)
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política
e cultural.
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes.
• Saber combinar leituras, observações,
experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
• Identificação dos significados expressivos
e comunicativos das formas visuais.
• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas
(artistas) e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.
• Contato com imagens e informações
orais e escritas sobre a vida e a produção do
artista.
• Consideração dos elementos básicos da
linguagem visual em suas articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha,
plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo,
movimento, equilíbrio).
PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES:
ALTOS E BAIXOS
Objetivo em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores da arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção
de relevos.
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Ciências)
• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
2
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Para esse estudo é indispensável levar:
• Um par de luvas
• Sacos plásticos etiquetados
• Pás e pinças de plástico
• Caderno de anotações
• Caneta
• Máquina fotográfica (opcional)
Objetivo em Ciências
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
• Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registros acerca
do tema em estudo, considerando informações
obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes.
• Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para resolver problemas.
Depois, na escola, os alunos devem catalogar as plantas encontradas, o que pode ser
feito de acordo com a forma, a cor, a textura,
o brilho, o odor e a massa.
Para enriquecer ainda mais o trabalho, os
alunos podem:
• desenhar as plantas encontradas;
• buscar em fontes bibliográficas o nome
da planta, suas características em relação
aos feixes condutores, às flores, às sementes
e aos frutos;
• buscar em fontes bibliográficas o uso das
plantas na produção industrial, como, por
exemplo, na indústria farmacêutica, de cosméticos, perfumes, móveis e tintas.
Marque um dia para a socialização das pesquisas. Reserve o material encontrado para
utilizar na próxima atividade.
Depois, os professores de Arte e Ciências
podem debater com os alunos o fato de a vegetação brasileira ser constantemente devastada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava
1,3 milhão de quilômetros quadrados do território brasileiro na época do Descobrimento. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros
quadrados.
Peça para que cada grupo escreva um texto dissertativo a respeito das conseqüências
do desmatamento e o que os artistas podem
fazer para ajudar a conscientizar a população
sobre esse problema.
Conteúdos do projeto
• Características da arte ecológica.
• O relevo como linguagem poética.
• Comparação e classificação de diferentes
materiais segundo sua finalidade, a origem
de sua matéria-prima e os processos de produção, valorizando o consumo criterioso de
materiais.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e
Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, os professores de
Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamente e promover um estudo do meio ambiente
divertido e interessante, que pode ser feito
em qualquer parque da cidade. Nesse estudo,
os alunos farão uma pesquisa sobre a flora da
região.
Para tanto, dividir a classe em grupos de
cinco alunos. Cada grupo ficará incumbido de
pesquisar os mais diversos tipos de vegetação
encontrados na região em que moram. A idéia
é que tragam para a escola apenas galhos,
folhas, flores, frutos e sementes que encontrarem pelo chão, já desprendidos das árvores e
arbustos.
Cada aluno irá fazer uma colagem usando
como suporte metade de uma folha de papel
cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Utilizando cola branca ou cola quente, o importante é que as plantas fiquem bem presas ao
suporte e que não fiquem muito projetadas
para fora do papel.
Depois, com a ajuda de um rolo de macarrão, cada aluno amassará um pedaço de
argila até que fique com pelo menos 2 cm de
espessura e aproximadamente com as mesmas dimensões da folha da colagem (a forma
dessa placa pode ser também um retângulo,
um quadrado ou um círculo, por exemplo).
Peça para os alunos umedecerem a superfície da argila e, com cuidado, encostarem a
superfície da colagem de plantas na argila,
apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a
eles terão feito um baixo relevo na argila. A
colagem provavelmente terá de ser descartada, pois a argila a estragará.
As placas de argila devem secar à sombra
por três dias, aproximadamente. Depois, os
alunos poderão colorir os relevos com tinta
plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.
Marque um dia para a exposição dos trabalhos e convide a escola para visitá-la!
Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box
da página 6).
Algumas sugestões:
• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais
em suas obras? Quais? Por que ele prefere
usar materiais presentes na natureza para se
expressar?
• O artista utiliza a arte como uma forma
de denúncia?
• Qual é o principal conceito trabalhado
nas obras de Krajcberg?
• As obras do artista causam estranhamento, revolta?
• As obras de Krajcberg nos permitem inúmeras interpretações?
Mostre aos alunos como a formação acadêmica, a experiência de vida e as idéias de Frans
Krajcberg são essenciais para que seu trabalho
seja reconhecido e valorizado.
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 13, 29, 37).
• Qual é a técnica utilizada pelo artista
nessas obras?
• Estas imagens trazem alguma lembrança
ou experiência particular? Qual? Por quê?
• O uso das cores é relevante nessas obras?
Por quê?
• A textura é parte importante nos trabalhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas
obras acima relacionadas?
• Que elementos são utilizados no fundo
dessas obras? Há alguma relação entre figura
e fundo?
• O que diferencia os trabalhos de Krajcberg das formas tradicionais de pintura e
escultura?
PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES:
A NATUREZA E A MINHA CIDADE
Objetivos em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores de arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de esculturas.
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Objetivos em Ciências
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Depois de os alunos terem feito a leitura
individualmente, conduza uma conversa a respeito da opinião deles sobre o livro.
Na seqüência, em pequenos grupos, eles
podem procurar as relações entre as obras de
3
Agora que os alunos sabem mais sobre a
obra de Frans Krajcberg e sobre a arte ecológica, proponha que façam relevos para se
expressar poeticamente. Para tanto, deverão
utilizar os materiais coletados na aula de Ciências (galhos, folhas, frutos, sementes).
• As relações entre seres vivos, matéria e
energia, em dimensões instantâneas ou de
longa duração, locais ou planetárias.
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
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Arte & Contexto
FRANS KRAJCBERG
ARTE E MEIO AMBIENTE
Roseli Ventrella
Professora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da
Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte.
É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.
Silvia Bortolozzo
Professora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a
Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente TécnicoPedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.
Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação
da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra
cursos de capacitação de professores e é professora universitária.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento
oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do conhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas.
Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas
de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.
Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu trabalho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras
apresentadas.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfil de
sua turma.
A Editora
POR QUE TRABALHAR COM
FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?
Frans Krajcberg é um artista contemporâneo que se mantém fiel a uma concepção de
arte ligada à pesquisa e à utilização de elementos da natureza, a arte ecológica. A paisagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a
defesa incansável do meio ambiente marcam
toda a sua obra.
Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu
toda a família em um campo de concentração,
durante a Segunda Guerra Mundial (19391945). Depois de um período em que o artista
dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964
Frans Krajcberg passou a viver definitivamente
no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.
Seu amor pela natureza o fez recriar, em
seus relevos, esculturas, pinturas e fotografias,
as texturas, os relevos, as formas e as cores
presentes nas matas e nas florestas. Além disso,
a matéria-prima utilizada pelo artista em suas
criações também vem da natureza, principalmente do resultado das queimadas criminosas
que acontecem em todo o Brasil.
Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a
partir de árvores retorcidas e calcinadas que
sobram das queimadas. Essa atitude, além de
ser considerada estética, ou seja, uma atitude
que busca o belo, é também uma atitude ética,
pois busca denunciar a destruição do meio ambiente por meio da expressão artística.
Suas obras, portanto, abrangem a relação
ser humano/natureza, contribuindo para o
desenvolvimento de uma consciência social e
planetária, permitindo um rico e valioso trabalho com a disciplina de Ciências.
SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Arte)
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política
e cultural.
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes.
• Saber combinar leituras, observações,
experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
• Identificação dos significados expressivos
e comunicativos das formas visuais.
• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas
(artistas) e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.
• Contato com imagens e informações
orais e escritas sobre a vida e a produção do
artista.
• Consideração dos elementos básicos da
linguagem visual em suas articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha,
plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo,
movimento, equilíbrio).
PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES:
ALTOS E BAIXOS
Objetivo em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores da arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção
de relevos.
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Ciências)
• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
2
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Para esse estudo é indispensável levar:
• Um par de luvas
• Sacos plásticos etiquetados
• Pás e pinças de plástico
• Caderno de anotações
• Caneta
• Máquina fotográfica (opcional)
Objetivo em Ciências
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
• Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registros acerca
do tema em estudo, considerando informações
obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes.
• Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para resolver problemas.
Depois, na escola, os alunos devem catalogar as plantas encontradas, o que pode ser
feito de acordo com a forma, a cor, a textura,
o brilho, o odor e a massa.
Para enriquecer ainda mais o trabalho, os
alunos podem:
• desenhar as plantas encontradas;
• buscar em fontes bibliográficas o nome
da planta, suas características em relação
aos feixes condutores, às flores, às sementes
e aos frutos;
• buscar em fontes bibliográficas o uso das
plantas na produção industrial, como, por
exemplo, na indústria farmacêutica, de cosméticos, perfumes, móveis e tintas.
Marque um dia para a socialização das pesquisas. Reserve o material encontrado para
utilizar na próxima atividade.
Depois, os professores de Arte e Ciências
podem debater com os alunos o fato de a vegetação brasileira ser constantemente devastada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava
1,3 milhão de quilômetros quadrados do território brasileiro na época do Descobrimento. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros
quadrados.
Peça para que cada grupo escreva um texto dissertativo a respeito das conseqüências
do desmatamento e o que os artistas podem
fazer para ajudar a conscientizar a população
sobre esse problema.
Conteúdos do projeto
• Características da arte ecológica.
• O relevo como linguagem poética.
• Comparação e classificação de diferentes
materiais segundo sua finalidade, a origem
de sua matéria-prima e os processos de produção, valorizando o consumo criterioso de
materiais.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e
Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, os professores de
Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamente e promover um estudo do meio ambiente
divertido e interessante, que pode ser feito
em qualquer parque da cidade. Nesse estudo,
os alunos farão uma pesquisa sobre a flora da
região.
Para tanto, dividir a classe em grupos de
cinco alunos. Cada grupo ficará incumbido de
pesquisar os mais diversos tipos de vegetação
encontrados na região em que moram. A idéia
é que tragam para a escola apenas galhos,
folhas, flores, frutos e sementes que encontrarem pelo chão, já desprendidos das árvores e
arbustos.
Cada aluno irá fazer uma colagem usando
como suporte metade de uma folha de papel
cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Utilizando cola branca ou cola quente, o importante é que as plantas fiquem bem presas ao
suporte e que não fiquem muito projetadas
para fora do papel.
Depois, com a ajuda de um rolo de macarrão, cada aluno amassará um pedaço de
argila até que fique com pelo menos 2 cm de
espessura e aproximadamente com as mesmas dimensões da folha da colagem (a forma
dessa placa pode ser também um retângulo,
um quadrado ou um círculo, por exemplo).
Peça para os alunos umedecerem a superfície da argila e, com cuidado, encostarem a
superfície da colagem de plantas na argila,
apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a
eles terão feito um baixo relevo na argila. A
colagem provavelmente terá de ser descartada, pois a argila a estragará.
As placas de argila devem secar à sombra
por três dias, aproximadamente. Depois, os
alunos poderão colorir os relevos com tinta
plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.
Marque um dia para a exposição dos trabalhos e convide a escola para visitá-la!
Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box
da página 6).
Algumas sugestões:
• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais
em suas obras? Quais? Por que ele prefere
usar materiais presentes na natureza para se
expressar?
• O artista utiliza a arte como uma forma
de denúncia?
• Qual é o principal conceito trabalhado
nas obras de Krajcberg?
• As obras do artista causam estranhamento, revolta?
• As obras de Krajcberg nos permitem inúmeras interpretações?
Mostre aos alunos como a formação acadêmica, a experiência de vida e as idéias de Frans
Krajcberg são essenciais para que seu trabalho
seja reconhecido e valorizado.
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 13, 29, 37).
• Qual é a técnica utilizada pelo artista
nessas obras?
• Estas imagens trazem alguma lembrança
ou experiência particular? Qual? Por quê?
• O uso das cores é relevante nessas obras?
Por quê?
• A textura é parte importante nos trabalhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas
obras acima relacionadas?
• Que elementos são utilizados no fundo
dessas obras? Há alguma relação entre figura
e fundo?
• O que diferencia os trabalhos de Krajcberg das formas tradicionais de pintura e
escultura?
PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES:
A NATUREZA E A MINHA CIDADE
Objetivos em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores de arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de esculturas.
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Objetivos em Ciências
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Depois de os alunos terem feito a leitura
individualmente, conduza uma conversa a respeito da opinião deles sobre o livro.
Na seqüência, em pequenos grupos, eles
podem procurar as relações entre as obras de
3
Agora que os alunos sabem mais sobre a
obra de Frans Krajcberg e sobre a arte ecológica, proponha que façam relevos para se
expressar poeticamente. Para tanto, deverão
utilizar os materiais coletados na aula de Ciências (galhos, folhas, frutos, sementes).
• As relações entre seres vivos, matéria e
energia, em dimensões instantâneas ou de
longa duração, locais ou planetárias.
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
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17/02/2006 14:20:46
Arte & Contexto
FRANS KRAJCBERG
ARTE E MEIO AMBIENTE
Roseli Ventrella
Professora de Arte em instituições públicas e privadas. Integrou a Oficina Pedagógica da
Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente Técnico-Pedagógica de Arte.
É co-autora de livros didáticos. Mestra em Arte pela Unesp.
Silvia Bortolozzo
Professora de Ciências e Biologia em instituições públicas e privadas. Integrou a
Oficina Pedagógica da Diretoria de Ensino Centro-Oeste como Assistente TécnicoPedagógico de Ciências da Natureza. É co-autora de livros didáticos.
Doutoranda em Ciências pela FMUSP-InCor.
SUPLEMENTO DIDÁTICO
Elaborado por Eliana Pougy – Mestranda em Psicologia e Educação pela Faculdade de Educação
da USP. É autora de coleção de livros didáticos e paradidáticos de Artes Visuais para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental I e trabalhou como professora da rede particular de ensino. Ministra
cursos de capacitação de professores e é professora universitária.
Professor
Baseando-se no conteúdo do livro Frans Krajcberg – Arte e meio ambiente, este suplemento
oferece duas sugestões de projetos pedagógicos interdisciplinares, unindo duas áreas do conhecimento: a Arte e o Meio Ambiente, sempre buscando a contribuição das outras disciplinas.
Estes projetos são dirigidos a alunos de 5ª a 8ª séries. A primeira proposta é destinada a turmas
de 5ª e 6ª séries; a segunda, a turmas de 7ª e 8ª séries.
Cada um dos projetos tem como base o conteúdo do livro estudado. Para apoiar seu trabalho são aprofundadas questões sobre arte contemporânea, além da contextualização das obras
apresentadas.
Fica a seu critério aproveitar as atividades para outros projetos ou adaptá-las ao perfil de
sua turma.
A Editora
POR QUE TRABALHAR COM
FRANS KRAJCBERG – ARTE E MEIO AMBIENTE?
Frans Krajcberg é um artista contemporâneo que se mantém fiel a uma concepção de
arte ligada à pesquisa e à utilização de elementos da natureza, a arte ecológica. A paisagem brasileira, em todo o seu esplendor, e a
defesa incansável do meio ambiente marcam
toda a sua obra.
Nascido na Polônia, Frans Krajcberg perdeu
toda a família em um campo de concentração,
durante a Segunda Guerra Mundial (19391945). Depois de um período em que o artista
dividiu-se entre o Brasil e a Europa, em 1964
Frans Krajcberg passou a viver definitivamente
no Brasil, e aqui desenvolveu sua arte.
Seu amor pela natureza o fez recriar, em
seus relevos, esculturas, pinturas e fotografias,
as texturas, os relevos, as formas e as cores
presentes nas matas e nas florestas. Além disso,
a matéria-prima utilizada pelo artista em suas
criações também vem da natureza, principalmente do resultado das queimadas criminosas
que acontecem em todo o Brasil.
Frans Krajcberg cria belíssimas esculturas a
partir de árvores retorcidas e calcinadas que
sobram das queimadas. Essa atitude, além de
ser considerada estética, ou seja, uma atitude
que busca o belo, é também uma atitude ética,
pois busca denunciar a destruição do meio ambiente por meio da expressão artística.
Suas obras, portanto, abrangem a relação
ser humano/natureza, contribuindo para o
desenvolvimento de uma consciência social e
planetária, permitindo um rico e valioso trabalho com a disciplina de Ciências.
SUGESTÕES DE PROJETOS PEDAGÓGICOS
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Arte)
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política
e cultural.
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser promovidos pela ação de diferentes
agentes.
• Saber combinar leituras, observações,
experimentações e registros para coleta, comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de fatos e informações.
• Identificação dos significados expressivos
e comunicativos das formas visuais.
• Pesquisa e freqüência junto às fontes vivas
(artistas) e obras para reconhecimento e reflexão sobre a arte presente no entorno.
• Contato com imagens e informações
orais e escritas sobre a vida e a produção do
artista.
• Consideração dos elementos básicos da
linguagem visual em suas articulações nas imagens produzidas (relações entre ponto, linha,
plano, cor, textura, forma, volume, luz, ritmo,
movimento, equilíbrio).
PARA TURMAS DE 5a e 6a SÉRIES:
ALTOS E BAIXOS
Objetivo em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores da arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção
de relevos.
Conteúdos gerais (com referência nos
PCNs de Ciências)
• Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
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Para esse estudo é indispensável levar:
• Um par de luvas
• Sacos plásticos etiquetados
• Pás e pinças de plástico
• Caderno de anotações
• Caneta
• Máquina fotográfica (opcional)
Objetivo em Ciências
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
• Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de registros acerca
do tema em estudo, considerando informações
obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes.
• Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para resolver problemas.
Depois, na escola, os alunos devem catalogar as plantas encontradas, o que pode ser
feito de acordo com a forma, a cor, a textura,
o brilho, o odor e a massa.
Para enriquecer ainda mais o trabalho, os
alunos podem:
• desenhar as plantas encontradas;
• buscar em fontes bibliográficas o nome
da planta, suas características em relação
aos feixes condutores, às flores, às sementes
e aos frutos;
• buscar em fontes bibliográficas o uso das
plantas na produção industrial, como, por
exemplo, na indústria farmacêutica, de cosméticos, perfumes, móveis e tintas.
Marque um dia para a socialização das pesquisas. Reserve o material encontrado para
utilizar na próxima atividade.
Depois, os professores de Arte e Ciências
podem debater com os alunos o fato de a vegetação brasileira ser constantemente devastada. A Mata Atlântica, por exemplo, ocupava
1,3 milhão de quilômetros quadrados do território brasileiro na época do Descobrimento. Hoje, restam apenas 100 mil quilômetros
quadrados.
Peça para que cada grupo escreva um texto dissertativo a respeito das conseqüências
do desmatamento e o que os artistas podem
fazer para ajudar a conscientizar a população
sobre esse problema.
Conteúdos do projeto
• Características da arte ecológica.
• O relevo como linguagem poética.
• Comparação e classificação de diferentes
materiais segundo sua finalidade, a origem
de sua matéria-prima e os processos de produção, valorizando o consumo criterioso de
materiais.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, Ciência e
Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, os professores de
Arte e Ciências devem trabalhar conjuntamente e promover um estudo do meio ambiente
divertido e interessante, que pode ser feito
em qualquer parque da cidade. Nesse estudo,
os alunos farão uma pesquisa sobre a flora da
região.
Para tanto, dividir a classe em grupos de
cinco alunos. Cada grupo ficará incumbido de
pesquisar os mais diversos tipos de vegetação
encontrados na região em que moram. A idéia
é que tragam para a escola apenas galhos,
folhas, flores, frutos e sementes que encontrarem pelo chão, já desprendidos das árvores e
arbustos.
Cada aluno irá fazer uma colagem usando
como suporte metade de uma folha de papel
cartão ou 1/4 de folha de papel Paraná. Utilizando cola branca ou cola quente, o importante é que as plantas fiquem bem presas ao
suporte e que não fiquem muito projetadas
para fora do papel.
Depois, com a ajuda de um rolo de macarrão, cada aluno amassará um pedaço de
argila até que fique com pelo menos 2 cm de
espessura e aproximadamente com as mesmas dimensões da folha da colagem (a forma
dessa placa pode ser também um retângulo,
um quadrado ou um círculo, por exemplo).
Peça para os alunos umedecerem a superfície da argila e, com cuidado, encostarem a
superfície da colagem de plantas na argila,
apertando-a para gravá-la. Ao retirarem a
eles terão feito um baixo relevo na argila. A
colagem provavelmente terá de ser descartada, pois a argila a estragará.
As placas de argila devem secar à sombra
por três dias, aproximadamente. Depois, os
alunos poderão colorir os relevos com tinta
plástica ou envernizá-los com verniz acrílico.
Marque um dia para a exposição dos trabalhos e convide a escola para visitá-la!
Frans Krajcberg e as da arte ecológica (ver Box
da página 6).
Algumas sugestões:
• Frans Krajcberg utiliza materiais naturais
em suas obras? Quais? Por que ele prefere
usar materiais presentes na natureza para se
expressar?
• O artista utiliza a arte como uma forma
de denúncia?
• Qual é o principal conceito trabalhado
nas obras de Krajcberg?
• As obras do artista causam estranhamento, revolta?
• As obras de Krajcberg nos permitem inúmeras interpretações?
Mostre aos alunos como a formação acadêmica, a experiência de vida e as idéias de Frans
Krajcberg são essenciais para que seu trabalho
seja reconhecido e valorizado.
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 13, 29, 37).
• Qual é a técnica utilizada pelo artista
nessas obras?
• Estas imagens trazem alguma lembrança
ou experiência particular? Qual? Por quê?
• O uso das cores é relevante nessas obras?
Por quê?
• A textura é parte importante nos trabalhos de Krajcberg. O que elas lhe sugerem nas
obras acima relacionadas?
• Que elementos são utilizados no fundo
dessas obras? Há alguma relação entre figura
e fundo?
• O que diferencia os trabalhos de Krajcberg das formas tradicionais de pintura e
escultura?
PARA TURMAS DE 7a e 8a SÉRIES:
A NATUREZA E A MINHA CIDADE
Objetivos em Arte
• Compreender a ação artística proposta
pelos produtores de arte ecológica, reconhecendo o caráter plástico, crítico e político dos
trabalhos, por meio do estudo e da reflexão
sobre a obra de Frans Krajcberg e da produção de esculturas.
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Objetivos em Ciências
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Depois de os alunos terem feito a leitura
individualmente, conduza uma conversa a respeito da opinião deles sobre o livro.
Na seqüência, em pequenos grupos, eles
podem procurar as relações entre as obras de
3
Agora que os alunos sabem mais sobre a
obra de Frans Krajcberg e sobre a arte ecológica, proponha que façam relevos para se
expressar poeticamente. Para tanto, deverão
utilizar os materiais coletados na aula de Ciências (galhos, folhas, frutos, sementes).
• As relações entre seres vivos, matéria e
energia, em dimensões instantâneas ou de
longa duração, locais ou planetárias.
• Valorizar a vida em sua diversidade e a
conservação dos ambientes.
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Conteúdos do projeto
• o problema das queimadas e da exploração de nossas riquezas naturais por empresas
multinacionais;
• a relação que existe entre arte e crítica
social.
• Obra de Frans Krajcberg
• Escultura de sucata
• Preservação do meio ambiente e da natureza
• História contemporânea do Brasil
• Crítica social
Forme grupos e peça a cada um deles uma
pesquisa em jornais, revistas e internet sobre
as causas dos problemas ecológicos de nossa
época, tais como a poluição, o desmatamento, a erosão etc. O trabalho deve incluir a
busca de imagens e informações sobre artistas
das mais diversas formas de expressão (artes
visuais, música, dança, teatro, literatura) que
protestam e denunciam a violência contra a
natureza.
Escolha um dia para a apresentação das
pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá
ser em PowerPoint.
Após as apresentações, faça uma relação
com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus
protestos contra a exploração da natureza.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, História,
Ciências, Informática e Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, faça uma sessão
de cinema com os alunos. O filme escolhido é
Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128
minutos), dirigido por John Frankenheimer.
Realizado em 1994, conta a história da
vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico
foi testemunha das brutalidades cometidas
contra os seringueiros, explorados por seus
patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor
do povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela
liderança de seu sindicato e pela campanha
internacional contra a devastação da floresta
amazônica, Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou
transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um peso
ainda maior para seus inimigos.
Como todo filme, este também é uma obra
de arte. Entretanto, este, em especial, é um
tipo de obra de arte que denuncia e critica
os problemas do mundo em que vivemos. No
percurso da história, em diversas ocasiões e
de diversas maneiras, os artistas criticaram
os erros dos poderosos que, invariavelmente,
acabam causando algum tipo de sofrimento
e de injustiça social.
Dessa forma, o filme propicia o debate
sobre:
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).
• O que todas essas obras possuem em
comum?
• Qual é a técnica utilizada pelo artista?
• Como a natureza é representada em cada
uma delas?
• As formas são realistas ou abstratas?
• Em que contexto estão inseridas as esculturas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre
ou em estúdio?
• As árvores estão sozinhas ou em grupo?
O que isso pode simbolizar?
• As cores das esculturas são fracas, suaves,
ou são fortes e contrastantes?
• Na sua opinião, o uso de troncos e raízes destruídos em queimadas criminosas em
obras de arte é um ato artístico ou político?
Explique.
5
Enc frans.indd 2
animais, que se transformam em obra de arte
porque o artista os escolheu, deslocando-os
de sua função original e transformando-os
em arte.
Esses objetos podem ser simples, retirados
do cotidiano, sem a interferência do artista,
ou podem ser montagens, colagens de diferentes materiais que o artista manipula e
modifica (por ex.: escultura de sucata).
Peça, então, para que seus alunos tragam para a escola todo o tipo de materiais
que conseguirem: sucatas variadas, plantas,
pedras, objetos do cotidiano e o que mais
a imaginação deles mandar! Os trabalhos
podem ser feitos na forma de uma escultura
única ou de várias, em forma de maquete, por
exemplo. Deixe-os livres para se expressar e
participe ativamente ajudando-os a encontrar soluções para criar suas esculturas!
Obs.: O material de apoio para esse tipo
de atividade é muito importante. Cada um
pode trazer de casa aquilo que tiver, como
grampeadores, pistola e refil de cola quente,
fitas adesivas, cola branca, durepox, presilhas,
pregos, martelo, tachinhas etc.
Marque um dia para a apresentação dos
trabalhos e aproveite para transformar esse dia
numa “Luta pela preservação da natureza”!
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Organize a classe em grupos de no máximo 3 alunos para que eles façam uma escultura de sucata. A temática será A natureza e
a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles
poderão criticar, por meio da expressão artística, o modo como a cidade trata a natureza
e o meio ambiente.
Inicialmente, peça para que cada grupo
faça uma pequena pesquisa sobre as diferentes formas de se produzir uma escultura.
Depois, discuta com eles que, em linhas
gerais, as esculturas podem ser modeladas,
acrescentando material como barro, massa;
esculpidas, retirando material como pedra e
madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de
moldes de metais fundidos e pó de mármore.
Entretanto, no século XX, os artistas passaram a questionar técnicas e estilos e a criar
obras de arte que não podem ser facilmente
definidas. A partir desses questionamentos
nasceu o conceito de objeto de arte.
Uma das grandes rupturas do século XX foi
o uso de objetos do cotidiano e da natureza
para se construir obras de arte. Esses objetos
podem tanto ser produtos industrializados,
artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e
A ARTE ECOLÓGICA
tos são a matéria da arte e por isso ela estaria
vinculada à linguagem. Já que as idéias são o
mais importante para a arte conceitual, a execução das obras fica em segundo plano. O que
importa é o conceito presente na obra, que é
elaborado antes de sua materialização.
Devido à grande diversidade, não há um
consenso que possa definir os limites precisos
do que pode ou não ser considerado arte conceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte
conceitual é uma tentativa de revisão da noção
que o senso comum tem de obra de arte. A
arte deixa de ser primordialmente visual, feita
Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da
chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de
arte que tem como pré-requisito uma postura
ecologicamente correta por parte do artista. A
arte ecológica é um braço da arte conceitual,
vanguarda surgida inicialmente na Europa e
nos Estados Unidos no final da década de 1960
e meados dos anos 1970, para quem o conceito
ou a atitude mental tem prioridade em relação
à aparência da obra.
O termo arte conceitual foi usado pela primeira vez em 1961, num texto de Henry Flynt.
Nesse texto, o artista defende que os concei-
6
para ser olhada, e passa a ser considerada como
idéia e pensamento.
Muitos trabalhos que usam fotografia, xerox, filme ou vídeo como documento de ações
e processos, geralmente numa recusa da noção
tradicional de objeto de arte, foram designados como arte conceitual. Além da crítica
ao formalismo, artistas conceituais atacaram
ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras, o mercado de arte e as injustiças
sociais.
No Brasil, a arte conceitual começa com
Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald
Granato, na década de 1960. Ganha impulso
na década de 1970 com Cildo Meireles, José
Resende e Frans Krajcberg.
BIBLIOGRAFIA
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Ensino Médio.
Brasília: MEC, 1999.
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Introdução.
Brasília: MEC, 1998.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
Edusp,1992.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender
arte: sala de aula e formação de professores.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
JANSON, H. W. Iniciação à História da Arte.
São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e
conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
PARSONS, M. J. Compreender a arte. 1. ed.
Lisboa: Presença, 1992.
ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Alegre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out.1995.
Frans Krajcberg
FRANS Krajcberg natura. Rio de Janeiro: GB
Arte, 2000. s.p., il. color.
FRANS Krajcberg revolta. Versão em inglês
Carolyn Besset, Derrick Phillips; apresentação
Pierre Restany. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.
192 p., il. color.
KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg. Paris:
Grande Halle de la Villette, 1996. s.p. il., figs., fot.
KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg: imagens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. 67
p., il. p&b. color.
KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Rio de Janeiro: Galeria Jean Boghici, 1981.
KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Sao Paulo:
Skultura Galeria de Arte, 1981. , il. color.
Site
www.itaucultural.org.br
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
_________. A imagem do ensino da arte:
anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto
Alegre: Perspectiva/ Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte educação no Brasil: das
origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília: MEC,
1996.
Dicionários
DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
Paulo: Hemus, 1981.
DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicionário de termos artísticos. Rio de Janeiro:
Pinakotheke, 1988.
READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e
dos artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
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Conteúdos do projeto
• o problema das queimadas e da exploração de nossas riquezas naturais por empresas
multinacionais;
• a relação que existe entre arte e crítica
social.
• Obra de Frans Krajcberg
• Escultura de sucata
• Preservação do meio ambiente e da natureza
• História contemporânea do Brasil
• Crítica social
Forme grupos e peça a cada um deles uma
pesquisa em jornais, revistas e internet sobre
as causas dos problemas ecológicos de nossa
época, tais como a poluição, o desmatamento, a erosão etc. O trabalho deve incluir a
busca de imagens e informações sobre artistas
das mais diversas formas de expressão (artes
visuais, música, dança, teatro, literatura) que
protestam e denunciam a violência contra a
natureza.
Escolha um dia para a apresentação das
pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá
ser em PowerPoint.
Após as apresentações, faça uma relação
com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus
protestos contra a exploração da natureza.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, História,
Ciências, Informática e Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, faça uma sessão
de cinema com os alunos. O filme escolhido é
Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128
minutos), dirigido por John Frankenheimer.
Realizado em 1994, conta a história da
vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico
foi testemunha das brutalidades cometidas
contra os seringueiros, explorados por seus
patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor
do povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela
liderança de seu sindicato e pela campanha
internacional contra a devastação da floresta
amazônica, Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou
transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um peso
ainda maior para seus inimigos.
Como todo filme, este também é uma obra
de arte. Entretanto, este, em especial, é um
tipo de obra de arte que denuncia e critica
os problemas do mundo em que vivemos. No
percurso da história, em diversas ocasiões e
de diversas maneiras, os artistas criticaram
os erros dos poderosos que, invariavelmente,
acabam causando algum tipo de sofrimento
e de injustiça social.
Dessa forma, o filme propicia o debate
sobre:
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).
• O que todas essas obras possuem em
comum?
• Qual é a técnica utilizada pelo artista?
• Como a natureza é representada em cada
uma delas?
• As formas são realistas ou abstratas?
• Em que contexto estão inseridas as esculturas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre
ou em estúdio?
• As árvores estão sozinhas ou em grupo?
O que isso pode simbolizar?
• As cores das esculturas são fracas, suaves,
ou são fortes e contrastantes?
• Na sua opinião, o uso de troncos e raízes destruídos em queimadas criminosas em
obras de arte é um ato artístico ou político?
Explique.
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animais, que se transformam em obra de arte
porque o artista os escolheu, deslocando-os
de sua função original e transformando-os
em arte.
Esses objetos podem ser simples, retirados
do cotidiano, sem a interferência do artista,
ou podem ser montagens, colagens de diferentes materiais que o artista manipula e
modifica (por ex.: escultura de sucata).
Peça, então, para que seus alunos tragam para a escola todo o tipo de materiais
que conseguirem: sucatas variadas, plantas,
pedras, objetos do cotidiano e o que mais
a imaginação deles mandar! Os trabalhos
podem ser feitos na forma de uma escultura
única ou de várias, em forma de maquete, por
exemplo. Deixe-os livres para se expressar e
participe ativamente ajudando-os a encontrar soluções para criar suas esculturas!
Obs.: O material de apoio para esse tipo
de atividade é muito importante. Cada um
pode trazer de casa aquilo que tiver, como
grampeadores, pistola e refil de cola quente,
fitas adesivas, cola branca, durepox, presilhas,
pregos, martelo, tachinhas etc.
Marque um dia para a apresentação dos
trabalhos e aproveite para transformar esse dia
numa “Luta pela preservação da natureza”!
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Organize a classe em grupos de no máximo 3 alunos para que eles façam uma escultura de sucata. A temática será A natureza e
a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles
poderão criticar, por meio da expressão artística, o modo como a cidade trata a natureza
e o meio ambiente.
Inicialmente, peça para que cada grupo
faça uma pequena pesquisa sobre as diferentes formas de se produzir uma escultura.
Depois, discuta com eles que, em linhas
gerais, as esculturas podem ser modeladas,
acrescentando material como barro, massa;
esculpidas, retirando material como pedra e
madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de
moldes de metais fundidos e pó de mármore.
Entretanto, no século XX, os artistas passaram a questionar técnicas e estilos e a criar
obras de arte que não podem ser facilmente
definidas. A partir desses questionamentos
nasceu o conceito de objeto de arte.
Uma das grandes rupturas do século XX foi
o uso de objetos do cotidiano e da natureza
para se construir obras de arte. Esses objetos
podem tanto ser produtos industrializados,
artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e
A ARTE ECOLÓGICA
tos são a matéria da arte e por isso ela estaria
vinculada à linguagem. Já que as idéias são o
mais importante para a arte conceitual, a execução das obras fica em segundo plano. O que
importa é o conceito presente na obra, que é
elaborado antes de sua materialização.
Devido à grande diversidade, não há um
consenso que possa definir os limites precisos
do que pode ou não ser considerado arte conceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte
conceitual é uma tentativa de revisão da noção
que o senso comum tem de obra de arte. A
arte deixa de ser primordialmente visual, feita
Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da
chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de
arte que tem como pré-requisito uma postura
ecologicamente correta por parte do artista. A
arte ecológica é um braço da arte conceitual,
vanguarda surgida inicialmente na Europa e
nos Estados Unidos no final da década de 1960
e meados dos anos 1970, para quem o conceito
ou a atitude mental tem prioridade em relação
à aparência da obra.
O termo arte conceitual foi usado pela primeira vez em 1961, num texto de Henry Flynt.
Nesse texto, o artista defende que os concei-
6
para ser olhada, e passa a ser considerada como
idéia e pensamento.
Muitos trabalhos que usam fotografia, xerox, filme ou vídeo como documento de ações
e processos, geralmente numa recusa da noção
tradicional de objeto de arte, foram designados como arte conceitual. Além da crítica
ao formalismo, artistas conceituais atacaram
ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras, o mercado de arte e as injustiças
sociais.
No Brasil, a arte conceitual começa com
Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald
Granato, na década de 1960. Ganha impulso
na década de 1970 com Cildo Meireles, José
Resende e Frans Krajcberg.
BIBLIOGRAFIA
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Ensino Médio.
Brasília: MEC, 1999.
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Introdução.
Brasília: MEC, 1998.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo:
Edusp,1992.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender
arte: sala de aula e formação de professores.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
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São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e
conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
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Frans Krajcberg
FRANS Krajcberg natura. Rio de Janeiro: GB
Arte, 2000. s.p., il. color.
FRANS Krajcberg revolta. Versão em inglês
Carolyn Besset, Derrick Phillips; apresentação
Pierre Restany. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.
192 p., il. color.
KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg. Paris:
Grande Halle de la Villette, 1996. s.p. il., figs., fot.
KRAJCBERG, Frans. Frans Krajcberg: imagens do fogo. Rio de Janeiro: MAM, 1992. 67
p., il. p&b. color.
KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Rio de Janeiro: Galeria Jean Boghici, 1981.
KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Sao Paulo:
Skultura Galeria de Arte, 1981. , il. color.
Site
www.itaucultural.org.br
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
_________. A imagem do ensino da arte:
anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto
Alegre: Perspectiva/ Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte educação no Brasil: das
origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília: MEC,
1996.
Dicionários
DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
Paulo: Hemus, 1981.
DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicionário de termos artísticos. Rio de Janeiro:
Pinakotheke, 1988.
READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e
dos artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
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17/02/2006 14:20:50
Conteúdos do projeto
• o problema das queimadas e da exploração de nossas riquezas naturais por empresas
multinacionais;
• a relação que existe entre arte e crítica
social.
• Obra de Frans Krajcberg
• Escultura de sucata
• Preservação do meio ambiente e da natureza
• História contemporânea do Brasil
• Crítica social
Forme grupos e peça a cada um deles uma
pesquisa em jornais, revistas e internet sobre
as causas dos problemas ecológicos de nossa
época, tais como a poluição, o desmatamento, a erosão etc. O trabalho deve incluir a
busca de imagens e informações sobre artistas
das mais diversas formas de expressão (artes
visuais, música, dança, teatro, literatura) que
protestam e denunciam a violência contra a
natureza.
Escolha um dia para a apresentação das
pesquisas realizadas pelos alunos, que poderá
ser em PowerPoint.
Após as apresentações, faça uma relação
com a vida e a obra de Frans Krajcberg e seus
protestos contra a exploração da natureza.
Temas transversais: Ética, Meio ambiente e
Pluralidade cultural.
Trabalho interdisciplinar: Arte, História,
Ciências, Informática e Língua Portuguesa.
ATIVIDADE PARA ANTES DA LEITURA
Sensibilizando os alunos
Antes da leitura do livro, faça uma sessão
de cinema com os alunos. O filme escolhido é
Amazônia em chamas (censura 14 anos, 128
minutos), dirigido por John Frankenheimer.
Realizado em 1994, conta a história da
vida de Chico Mendes. Desde a infância, Chico
foi testemunha das brutalidades cometidas
contra os seringueiros, explorados por seus
patrões. Ainda jovem, decidiu lutar em favor
do povo de sua região. De pequenas discussões com criadores de gado, passando pela
liderança de seu sindicato e pela campanha
internacional contra a devastação da floresta
amazônica, Chico Mendes acreditava no diálogo e em soluções sem violência. Acabou
transformando-se em uma figura de importância nacional, um herói local, e um peso
ainda maior para seus inimigos.
Como todo filme, este também é uma obra
de arte. Entretanto, este, em especial, é um
tipo de obra de arte que denuncia e critica
os problemas do mundo em que vivemos. No
percurso da história, em diversas ocasiões e
de diversas maneiras, os artistas criticaram
os erros dos poderosos que, invariavelmente,
acabam causando algum tipo de sofrimento
e de injustiça social.
Dessa forma, o filme propicia o debate
sobre:
ATIVIDADES PARA DURANTE A LEITURA
Roteiro de apreciação das obras reproduzidas no livro: (págs. 18, 20, 30,31,52).
• O que todas essas obras possuem em
comum?
• Qual é a técnica utilizada pelo artista?
• Como a natureza é representada em cada
uma delas?
• As formas são realistas ou abstratas?
• Em que contexto estão inseridas as esculturas? Elas se movimentam? Estão ao ar livre
ou em estúdio?
• As árvores estão sozinhas ou em grupo?
O que isso pode simbolizar?
• As cores das esculturas são fracas, suaves,
ou são fortes e contrastantes?
• Na sua opinião, o uso de troncos e raízes destruídos em queimadas criminosas em
obras de arte é um ato artístico ou político?
Explique.
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animais, que se transformam em obra de arte
porque o artista os escolheu, deslocando-os
de sua função original e transformando-os
em arte.
Esses objetos podem ser simples, retirados
do cotidiano, sem a interferência do artista,
ou podem ser montagens, colagens de diferentes materiais que o artista manipula e
modifica (por ex.: escultura de sucata).
Peça, então, para que seus alunos tragam para a escola todo o tipo de materiais
que conseguirem: sucatas variadas, plantas,
pedras, objetos do cotidiano e o que mais
a imaginação deles mandar! Os trabalhos
podem ser feitos na forma de uma escultura
única ou de várias, em forma de maquete, por
exemplo. Deixe-os livres para se expressar e
participe ativamente ajudando-os a encontrar soluções para criar suas esculturas!
Obs.: O material de apoio para esse tipo
de atividade é muito importante. Cada um
pode trazer de casa aquilo que tiver, como
grampeadores, pistola e refil de cola quente,
fitas adesivas, cola branca, durepox, presilhas,
pregos, martelo, tachinhas etc.
Marque um dia para a apresentação dos
trabalhos e aproveite para transformar esse dia
numa “Luta pela preservação da natureza”!
ATIVIDADES PARA DEPOIS DA LEITURA
Organize a classe em grupos de no máximo 3 alunos para que eles façam uma escultura de sucata. A temática será A natureza e
a minha cidade. Como Frans Krajcberg, eles
poderão criticar, por meio da expressão artística, o modo como a cidade trata a natureza
e o meio ambiente.
Inicialmente, peça para que cada grupo
faça uma pequena pesquisa sobre as diferentes formas de se produzir uma escultura.
Depois, discuta com eles que, em linhas
gerais, as esculturas podem ser modeladas,
acrescentando material como barro, massa;
esculpidas, retirando material como pedra e
madeira, ou podem ser feitas com a ajuda de
moldes de metais fundidos e pó de mármore.
Entretanto, no século XX, os artistas passaram a questionar técnicas e estilos e a criar
obras de arte que não podem ser facilmente
definidas. A partir desses questionamentos
nasceu o conceito de objeto de arte.
Uma das grandes rupturas do século XX foi
o uso de objetos do cotidiano e da natureza
para se construir obras de arte. Esses objetos
podem tanto ser produtos industrializados,
artesanatos, plantas, minerais e até pessoas e
A ARTE ECOLÓGICA
tos são a matéria da arte e por isso ela estaria
vinculada à linguagem. Já que as idéias são o
mais importante para a arte conceitual, a execução das obras fica em segundo plano. O que
importa é o conceito presente na obra, que é
elaborado antes de sua materialização.
Devido à grande diversidade, não há um
consenso que possa definir os limites precisos
do que pode ou não ser considerado arte conceitual. Entretanto, pode-se dizer que a arte
conceitual é uma tentativa de revisão da noção
que o senso comum tem de obra de arte. A
arte deixa de ser primordialmente visual, feita
Frans Krajcberg foi um dos pioneiros da
chamada arte ecológica no Brasil, o tipo de
arte que tem como pré-requisito uma postura
ecologicamente correta por parte do artista. A
arte ecológica é um braço da arte conceitual,
vanguarda surgida inicialmente na Europa e
nos Estados Unidos no final da década de 1960
e meados dos anos 1970, para quem o conceito
ou a atitude mental tem prioridade em relação
à aparência da obra.
O termo arte conceitual foi usado pela primeira vez em 1961, num texto de Henry Flynt.
Nesse texto, o artista defende que os concei-
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para ser olhada, e passa a ser considerada como
idéia e pensamento.
Muitos trabalhos que usam fotografia, xerox, filme ou vídeo como documento de ações
e processos, geralmente numa recusa da noção
tradicional de objeto de arte, foram designados como arte conceitual. Além da crítica
ao formalismo, artistas conceituais atacaram
ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras, o mercado de arte e as injustiças
sociais.
No Brasil, a arte conceitual começa com
Waltércio Caldas, Artur Alípio Barros e Ivald
Granato, na década de 1960. Ganha impulso
na década de 1970 com Cildo Meireles, José
Resende e Frans Krajcberg.
BIBLIOGRAFIA
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Ensino Médio.
Brasília: MEC, 1999.
_________. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares: Introdução.
Brasília: MEC, 1998.
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Edusp,1992.
IAVELBERG, R. Para gostar de aprender
arte: sala de aula e formação de professores.
Porto Alegre: Artmed, 2003.
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São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MARTINS, M. C. et alii. Didática do ensino
da arte: a língua do mundo – Poetizar, fruir e
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Lisboa: Presença, 1992.
ROSSI, M. H. W. A compreensão das imagens da arte. Arte & Educação em revista. Porto Alegre: UFRGS/Iochpe. I: 27-35, out.1995.
Frans Krajcberg
FRANS Krajcberg natura. Rio de Janeiro: GB
Arte, 2000. s.p., il. color.
FRANS Krajcberg revolta. Versão em inglês
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Pierre Restany. Rio de Janeiro: GB Arte, 2000.
192 p., il. color.
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Grande Halle de la Villette, 1996. s.p. il., figs., fot.
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KRAJCBERG, Frans. Krajcberg. Sao Paulo:
Skultura Galeria de Arte, 1981. , il. color.
Site
www.itaucultural.org.br
Arte-educação
ARGAN, G. C. Arte moderna. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
BARBOSA, A. M. Arte-educação: conflitos /
acertos. São Paulo: Ateliê Editorial, 1997.
_________. A imagem do ensino da arte:
anos oitenta e novos tempos. São Paulo/Porto
Alegre: Perspectiva/ Fundação Iochpe, 1981.
_________. Arte educação no Brasil: das
origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva,1997.
BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares: Arte. Brasília: MEC,
1996.
Dicionários
DICIONÁRIO DA PINTURA MODERNA. São
Paulo: Hemus, 1981.
DICIONÁRIO OXFORD DE ARTE. São Paulo:
Martins Fontes, 1996.
MARCONDES, Luis Fernando (org.). Dicionário de termos artísticos. Rio de Janeiro:
Pinakotheke, 1988.
READ, Herbert (org.). Dicionário da arte e
dos artistas. Lisboa: Edições 70, 1989.
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