Sustentabilidade Ambiental: Comportamento Ecológico, Evolução e Consumismo Karine Patrícia Silva Teixeira Souza 1) INTRODUÇÃO Desde a revolução industrial, os modelos de consumo, produção, exploração da natureza e desenvolvimento adotados por nós tem desencadeado danos irreversíveis ao meio ambiente com conseqüências desastrosas para toda forma de vida. Enquanto o homem ruma em direção a uma qualidade de vida utópica, conquistada com uma infinidade de facilidades tecnológicas, ele deixa atrás de si um passivo ambiental imensurável. O progresso das últimas décadas trouxe consigo um ciclo vicioso de destruição dos recursos naturais, que a cada volta, torna-se mais forte e crescente - o crescimento populacional que gera necessidade de alimentos, que aumenta a escala de produção, que cria a necessidade de extração, que induz a necessidade de consumir, que gera o comércio, que traz a mídia, que promove o consumismo, que traz a ganância, que gera catástrofes, e assim, as voltas vão sendo dadas, com conseqüências implacáveis para o meio ambiente. Neste sentido, o conceito de desenvolvimento sustentável surge propondo um novo para-digma ético e holístico da ação humana, que engloba todas as pessoas e setores da socie-dade, e passa, necessariamente, pela adoção de novas práticas de consumo. Surge então, o maior desafio da sociedade moderna, que é evoluir com responsabilidade e conscientizar a população que preço do progresso não pode ser a destruição do planeta: desde a sutil pro-dução doméstica de lixo e resíduos - fatalmente danosos ao meio ambiente - até os atos mais graves de poluição atmosférica, tóxica e radioativa, acarretam devastação dos ecossistemas e aquecimento global. O objetivo deste artigo é alertar sobre os efeitos maléficos do comportamento humano frente à natureza e criar modelos sustentáveis de vida para as futuras gerações, que considerem os valores humanos, as crenças culturais e o respeito ao meio ambiente. Pretende-se ainda, incitar no homem moderno, em um mundo altamente globalizado e evoluído tecnologica-mente, a adoção de práticas que reflitam a consciência ecológica nas suas escolhas e práti-cas de consumo. Atenta para os efeitos desastrosos da ciência e tecnologia, que induz o descarte e substituição a tempo e à hora e propõe estratégias de intervenção sobre esta realidade de modo a transformar o consumismo em compras conscientes, expressadas por uma relação respeitosa aos recursos naturais. Defende-se a idéia da educação sustentável, e traz a tona como o consumo desordenado e a ausência de racionalidade humana poderá comprometer o futuro da humanidade. 2) DESENVOLVIMENTO 2.1) Revisão Bibliográfica 2.1.1) Sustentabilidade: conceito e origem O termo "sustentável" provém do latim sustentare (sustentar; defender; favorecer, apoiar; conservar, cuidar). Segundo o Relatório de Brundtland (1987), o uso sustentável dos recur-sos naturais deve "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas". Sustentabilidade é a habilidade de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Este conceito começou a ser delineado na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (United Nations Conference on the Human Environment UNCHE), realizada em Estocolmo de 05 a 16 de junho de 1972, a primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e a primeira grande reunião internacional para discutir as atividades humanas em relação ao meio ambiente. A Conferência de Estocolmo lançou as bases das ações ambientais em nível internacional, chamando a atenção internacional especialmente para questões relacionadas com a degradação ambiental e a poluição que não se limita às fronteiras políticas, mas afeta países, regiões e povos, localizados muito além do seu ponto de origem. A Declaração de Estocolmo, que se traduziu em um Plano de Ação, define princípios de preservação e melhoria do ambiente natural, destacando a necessidade de apoio financeiro e assistência técnica a comunidades e países mais pobres. Embora a expressão "desenvolvimento sustentável" ainda não fosse usada, a declaração, no seu item 6, já abordava a necessidade imper "defender e melhorar o ambiente humano para as atuais e futuras gerações" - um objetivo a ser alcançado juntamente com a paz e o desenvolvimento econômico e social. A ECO-92 - oficialmente, Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento -, realizada em 1992, no Rio de Janeiro, consolidou o conceito de desenvolvimento sustentável. A mais importante conquista da Conferência foi colocar esses dois termos, meio ambien-te e desenvolvimento, juntos - concretizando a possibilidade apenas esboçada na Conferên-cia de Estocolmo, em 1972, e consagrando o uso do conceito de desenvolvimento sustentá-vel, defendido, em 1987, pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimen-to (Comissão Brundtland). (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade> Acesso em: 06 de outubro de 2013). O conceito de desenvolvimento sustentável surge propondo um novo paradigma ético e ho-lístico da ação humana. Isso permeia todas as pessoas e setores da sociedade, e passa, necessariamente, pelo reposicionamento político-estratégico e pela adoção de novas práti-cas. Almeida (2002, p.53) confirma esta necessidade de buscar novas formas de pensar e agir dentro das organizações quando coloca: [...] Acostumado a dividir o universo em com-partimentos estanques para poder entendê-lo – fruto de uma visão cartesiana, mecanicista, reducionista, forjada em trezentos anos de Revolução Científica e Industrial –, nos últimos anos do século XX o homem viu-se às voltas com a constatação de que a natureza não se deixa apreender completamente pelas ferramentas tradicionais de análise [...]. Para ser compreendida, pede um novo: orgânico, holístico, integrador [...]. Uma sociedade é sustentável, “ao atender, simultaneamente, aos critérios de relevância social, prudência ecológica e viabilidade econômica, os três pilares do desenvolvimento sus-tentável” (SACHS, 2002, p.35). 2.1.2) Sustentabilidade Ambiental A sustentabilidade ambiental consiste na manutenção das funções e componentes do ecos-sistema, de modo sustentável, podendo igualmente designar-se como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para outras espé-cies e a qualidade de vida para as pessoas, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. As Nações Unidas, através do sétimo ponto das Metas de desenvolvimento do milênio procura garantir ou melhorar a sus-tentabilidade ambiental; através de quatro objetivos principais: 1) integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas na-cionais e reverter a perda de recursos ambientais; 2) diminuir de forma significativa a perda da biodiversidade; 3) reduzir para metade a proporção de população sem acesso a água potá-vel e saneamento básico; 4) alcançar, até 2020 uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pesso-as a viver abaixo do limiar da pobreza. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade_ambiental> Acesso em: 06 de outubro de 2013). 2.1.3) Consumismo: conceito e origem Consumismo é o ato de consumir produtos e/ou serviços, indiscriminadamente, sem noção de que podem ser nocivos ou prejudiciais para a nossa saúde ou para o ambiente. A dife-rença entre o consumo e o consumismo é que no consumo as pessoas adquirem somente aquilo que lhes é necessário para sobrevivência. Já no consumismo a pessoa gasta dema-siado em produtos supérfluos, que muitas vezes não é o melhor para ela, porém é o que ela tem curiosidade de experimentar devido às propagandas na TV e ao apelo dos produtos de marca. No entanto, a definição de necessidade supérflua é algo relativo, já que um pro-duto considerado supérfluo para alguém pode ser essencial para outra, de acordo com as camadas sociais a que a população pertence. Muitas vezes o consumismo chega a ser uma patologia comportamental. Pessoas compram compulsivamente coisas que elas não irão usar ou que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade de comprar. A explicação da compulsão pelo consumo talvez possa se amparar em bases históricas. O mundo nunca mais foi o mesmo após a Revolução Industrial. A industrialização agilizou o processo de fabricação, o que não era possível durante o período artesanal. A indústria trouxe odesenvolvimento, num modelo de economia liberal, que hoje leva ao consumismo alienado de produtos industrializados. Além disso, trouxe também várias con-sequências negativas por não se ter preocupado com o meio ambiente. A Revolução Indus-trial do século XVIII transformou de forma sistemática a capacidade humana de modificar a natureza, o aumento vertiginoso da produção e por consequência da produtividade barateou os produtos e os processos de produção, com isso milhares de pessoas puderam comprar produtos antes restritos às classes mais ricas. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consumismo> Acesso em: 06 de outubro de 2013). 2.1.4) Consumo sustentável O consumo já é o maior desafio ambiental do presente século já que teremos uma nova e crescente classe média dos países emergentes como Brasil, China, Índia que agora podem e querem consumir como os americanos, mas ainda não são totalmente conscientes sobre o impacto do seu estilo de vida no ambiente. O consumo sustentável baseia-se na ideia de que o planeta não pode suportar os velhos padrões utilizados nas últimas décadas para a extração, produção, comercialização e des-carte de bens. Quando se fala sobre consumo sustentável, sabemos que as pessoas não vão parar de consumir, mas precisam fazer isso de forma muito mais consciente e também re-duzindo o seu consumo. Consumir de maneira sustentável significa consumir melhor e menos levando em considera-ção os impactos ambientais, sociais e econômicos das empresas e dos seus produtos (ca-deias produtivas). Este consumo precisa ser sustentável em todos os sentidos: desde a compra, uso e até o descarte. É importante questionar-se sobre o consumo pessoal sempre, como pode ser re-duzido e melhorado em qualidade. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consu-mo_sustentavel> Acesso em: 13 de outubro de 2013). 2.1.5) Comportamento Ecológico O homem tem a responsabilidade especial de preservar e administrar judi-ciosamente seu patrimônio representado pela fauna e flora e flora silvestre bem assim seu habitat, que se encontram atualmente em grave perigo, por uma combinação de fatores adversos. Em conseqüência, ao planificar o desenvolvimento econômico, deve ser atribuída à conservação da natureza, incluindo fauna e flora (Declaração de Estocolmo, princípio 4, 1972). O Consumo sustentável ou Consumo responsável é um comportamento que incorpora o fato de que os recursos são limitados, e corresponde a um engajamento ativo cívica para a qua-lidade de vida pessoal e coletiva. Sabemos hoje em dia, que a crise ecológica mundial tam-bém é resultado de um consumo sem sentido e inconsciente, atualmente presente em mui-tas sociedades modernas. Podemos afirmar que a crise ambiental também é responsabili-dade do consumidor, já que ele também é responsável pelo pós-consumo do produto com o descarte. Mas essa crise também se deve a que a decisão de um consumo ecológico ainda está muito no âmbito pessoal da educação e percepção individual, a qual o consumidor pode querer seguir ou não. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consumo_sustentavel> Acesso em: 13 de outubro de 2013). 2.1.6) Consumidor “Verde” Segundo Zenone (2006), o mercado ecológico vem se transformando em uma grande força para a economia, chamando atenção cada vez mais de empresas e empresários para o fato de que além da força da lei, existe a força do mercado, vinda do consumidor, que acaba buscando as marcas que detêm a preocupação ecológica. Quem estimula o consumo sustentável é o consumidor consciente ou "verde". Chamado assim por ser mais consciente no ato de comprar ou usar produtos com a possibilidade de colaborar com o planeta. O "consumidor verde" sabe que se recusando a comprar determi-nados produtos pode desestimular a produção de artigos nocivos. Por isso evita aqueles que representem um risco à sua saúde ou dos outros e que sejam agressivos à natureza na sua produção, uso ou descarte final. (Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consu-mo_sustentavel> Acesso em: 13 de outubro de 2013). 2.2) Metodologia e Discussão No desenvolvimento deste artigo, propomos uma reflexão sobre o tema, pela apresentação bibliográfica e argumentação, com o intuito de produzir reflexão e comportamento ético no consumo. Embora a maior parte das pessoas tenha ouvido falar do assunto, algumas delas, desco-nhecem a abrangência do termo “sustentabilidade”. Alguns, por ignorância, outros por estu-pidez, ignoram as conseqüências dos seus hábitos de consumo para o ambiente e para os seres vivos, incluindo ele próprio. A sustentabilidade ambiental é o que precisamos para nos mantermos vivos no planeta terra, significa que necessitamos preservar os recursos naturais para poder utilizá-los no futuro. Atualmente, nós já consumimos muito mais do que produzimos, ou seja, estamos tirando mais da terra do que ela pode oferecer. Equilibrar as necessidades de consumo do ser hu-mano com a capacidade de renovação da natureza é um dos desafios do milênio e se isto não for feito, a tendência é o esgotamento dos recursos naturais e o comprometimento da sobrevivência das futuras gerações. Neste contexto, inserimos a educação como a promissora do “consumo consciente”. Enten-demos que o consumidor bem informado sabe quem é, sabe o que quer e conhece os im-pactos dos seus atos dentro da sociedade. Conscientizado, ele conquista a noção de que suas opções, embutidas em ações individuais e cotidianas de compra e consumo, são es-senciais para a sustentabilidade. Cada dia que passa o consumidor não consciente dos seus atos descarta algo que não utiliza mais como roupas, sapatos, acessórios, máquinas e equipamentos e sabem por quê? Por que o produto não serve mais, o item comprado há alguns meses atrás, já está fora do padrão. E estar “off” é o mesmo que não pertencer ao mundo moderno. O que alimenta o consumismo não é a necessidade e sim o poder, o status, o desejo ou simplesmente o hábito de comprar. E na satisfação do seu ego, o homem permanece comprando sem pensar que o planeta não suporta todo este resíduo. No entanto, o consumidor consciente faz as suas escolhas na hora de comprar, usar e des-cartar um produto, com o propósito de contribuir para a preservação das espécies animais, vegetais e minerais que habitam no planeta. Age assim porque está informado e tem uma percepção cíclica das suas escolhas. O consumidor orientado para o consumo sustentável compra o que precisa e procura adquirir produtos que podem ser reutilizados e reciclados. Acredita que, se cada um fizer a sua parte, as próximas gerações terão água potável, ar puro, florestas e recursos naturais disponíveis. Dissemina o consumo orientado e pautado pelas seguintes respostas: Preciso comprar? Posso reduzir? Há necessidade real desta compra ou estou apenas satisfazendo um desejo momentâneo? Qual o impacto ambiental da minha compra? Existem opções sustentáveis para este produto? Respeitaram-se todas as legislações pertinentes quanto à extração e fabricação do bem produzido? E o descarte, é passível de reciclagem ou reaproveitamento? Defendemos o desenvolvimento sustentável, o aprimoramento das técnicas, em especial as que promovem e redução do consumo dos recursos naturais, no entanto, o processo evolu-tivo precisa conciliar desenvolvimento econômico, social e respeito ao meio ambiente. O ser humano necessita de mudanças e anseia pela praticidade e facilidades do mundo moderno, mas não poderá esquecer-se que o processo deve ser cauteloso e responsável e que os recursos naturais são finitos. Devemos entender que toda ação, provoca uma reação, e que a natureza também irá reagir aos maus tratos dispensados a ela. Presenciamos nos últimos tempos, acontecimentos inusitados, estranhos, desconhecidos, cujas conseqüências muitas vezes são irreversíveis para a natureza e para o homem. Catástrofes, manifestações climá-ticas, tsunamis, aparecimento de problemas na produção de alimentos, e tantos outros, que são, sem dúvidas, respostas da natureza às interferências do homem no meio natural. Por conta destas manifestações, muitas espécies animais e vegetais foram extintas e outras tantas espécies estão em risco de extinção, gerando um grande impacto no futuro próximo. Reciclar é uma ferramenta importante. A maior parte dos materiais que utilizamos é reutili-zável ou reciclável, não podemos achar que tudo é lixo. Atitudes conscientes baseadas em ações sustentáveis também contribuem para a preservação do meio em que vivemos e pela manutenção da harmonia entre o homem e a natureza. A água, elemento primordial a nossa existência, é um recurso não renovável, portanto, de-vemos evitar o seu desperdício e usá-la com moderação, buscando formas de reaproveita-mento da água utilizada, em outras atividades. Por exemplo: utilizar a água das lavadoras de roupas para lavar as calçadas, carros, bicicletas. O reaproveitamento da água é uma das preocupações mais latentes do planeta, até mesmo para as nações que possuem esse re-curso natural em abundância. Diversas medidas precisam ser adotadas para reduzir o con-sumo de água, além de outras que visam à coleta e o tratamento do esgoto para evitar a contaminação dos rios e outras fontes. O lixo deve ser jogado no lixo e não nas ruas. A destinação dos resíduos deve ser adequada, sendo importante separar os resíduos por categoria e grau de contaminação para o ambiente. A separação dos utensílios plásticos, papéis, vidros, metais, orgânicos e óleos e a destinação correta dos mesmos irá diminuir a quantidade de lixo despejado nos aterros sanitários. Esses resíduos contaminam o solo e as fontes de água, por meio do seu processo de decomposição e pela deposição de produtos químicos oriundos de pilhas, baterias e outros componentes. A coleta seletiva, os processos de reaproveitamento, reciclagem e a destina-ção adequada do lixo são atitudes necessárias para reverter esse quadro e deverá começar em casa. A proibição de pesticidas e inseticidas que envenenam e poluíam o ar, o solo e as águas, afetando diretamente a cadeia alimentar e trazendo impacto ambiental, a proibição de quei-madas e exploração e desmatamento das florestas sem reflorestamento, também são ações sustentáveis adotadas no passado que devem permanecer. O consumo de energia elétrica deve ser reduzido, seja por mudanças nos hábitos atuais de consumo (uso de lâmpadas fluorescentes, equipamentos e máquinas com menor consumo de energia), utilização da energia (manter desligados os aparelhos e somente ligar quando forem utilizadas, inclusive as luzes dos cômodos) ou pela adoção de energias renováveis em detrimento das não renováveis. O consumidor consciente pensa antes de comprar e analisa os produtos que têm selos garantindo preservação do meio ambiente, incentivando ações de sustentabilidade. Um destes selos, por exemplo, é o selo Procel, que existe desde o ano de 1993, criado pelo Programa Nacional de Conservação de Energia, e indicam o baixo consumo de energia elétrica nos produtos. Se todo consumidor comprar somente produtos que tenham o selo Procel e influenciar os amigos, conhecidos e parentes a terem este mesmo cuidado. Muita coisa no mercado e no consumo pode mudar, e para melhor. O consumidor consciente mostra para toda a sua família, amigos e conhecidos que pensar no meio ambiente e ter compromisso em preservá-lo é um dever de todo cidadão. São atitu-des pequenas, mas que são extremamente importantes para garantir o futuro do planeta. Os pontos elementares da sustentabilidade visam à própria sobrevivência no planeta, tanto no presente quanto no futuro. O uso moderado de toda e qualquer fonte renovável, nunca ex-trapolando o que ela pode render. Em um quadro mais geral, pode-se fundamentar a sus-tentabilidade ambiental como um meio de amenizar (a curto e longo prazo simultaneamente) os danos provocados no passado. 3) CONCLUSÃO Diante da literatura exposta, percebemos uma relação mútua entre as ações humanas e a natureza. O homem moderno, mergulhado em sua vaidade e ganância ruma para uma evo-lução utópica, sem questionamentos e sem pensar no que a sua ação hoje poderá impactar no futuro. Entendemos que a educação para a sustentabilidade é imprescindível para a mudança que queremos ver no mundo, trazendo ao homem percepção, criação de valores morais, sociais e respeito ao meio em que vive. Chegamos a um momento da história em que devemos agir com prudência e orientar nossos atos de modo a não causar danos enormes e irreparáveis ao meio ambiente, conquistando através de um conhecimento mais profundo, meios de criar um meio ambiente melhor, conciliando as necessidades humanas, o progresso e a permanência dos recursos naturais. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Fernando. O bom negócio da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. ESTOLCOMO. Declaração de Estocolmo Sobre o Meio Ambiente Humano. Estocolmo: O-NU, 1972. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do?id=243 >. Acesso em 10 de Outubro de 2012. SACHS, I. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002. ZENONE, Luiz Cláudio. Marketing social. São Paulo: Thomson Learning, 2006. CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade> Acesso em: 06 de outubro de 2013. CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sustentabilidade_ambiental>Acesso em: 06 de outubro de 2013. CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consumo sustentavel>. Acesso em: 13 de outubro de 2013. CONTEÚDO aberto. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Consumismo> Acesso em: 06 de outubro de 2013. Saiba mais sobre o MBA de Administração de Projetos com ênfase em Meio Ambiente, clicando aqui.