Resoluções de Exercícios CIÊNCIAS HUMANAS II Capítulo 01 Diversidade Cultural, Conflitos e Vida em Sociedade Cultura Material e Imaterial na Idade Moderna – Patrimônio e Diversidade da Cultura Mundial; Movimentos Culturais no Mundo Ocidental e seus Impactos na Vida Política e Social da burguesia e o declínio do feudalismo. A Igreja Católica e a Ortodoxa grega permaneceram separadas bem como o cristianismo e o islamismo se mantiveram hostis. 08 A Hitler faz uso de um discurso megalomaníaco de criar o III Reich, à semelhança do Império Romano. O olhar de cada historiador sobre um determinado período histórico pode ser diferente de acordo com a sua visão de mundo ou, até mesmo, de sua ideologia. 09 C BLOCO 01 01 E A centralização política italiana não foi precoce, pois somente em 1870 a Itália foi unificada. 02 C A Itália foi considerada como o berço do movimento cultural denominado impropriamente de Renascimento, visto que a cultura não morre, apenas transforma-se. O dinamismo do comércio, o enriquecimento dos comerciantes das cidades italianas e a atuação dos Mecenas, que patrocinavam os artistas, foram fatores importantes para o dinamismo do “renascimento” italiano que depois propagou-se por diversos países, especialmente da Europa Ocidental. 03 C Leonardo da Vinci foi um dos maiores gênios do período renascentista, atuando em diversas áreas do saber. Além de artista, ele foi também um cientista. O Antropocentrismo substituiu o Teocentrismo graças à postura dos intelectuais humanistas, estudiosos da cultura clássica greco-romana. 04 B A expressão Renascimento Cultural expressa uma visão preconceituosa dos intelectuais a respeito da cultura medieval. Não existem culturas superiores e inferiores, mas, sim, culturas diferentes. A cultura não morre, por isso não renasce. Entretanto, a arte e a ciência caminhavam juntas no período histórico da transição da Idade Média para a Moderna. 05 D Apesar de terem como importantes características, em sua forma de pensar, o criticismo, o racionalismo, o experimentalismo, o antropocentrismo, o naturalismo, o individualismo, o hedonismo e o classicismo, além de defenderem o heliocentrismo, em oposição ao geocentrismo, os humanistas não eram adeptos nem do ateísmo, do ascetismo, do misticismo e do dogmatismo. 06 C Em termos de uma análise antropológica não se aceita a existência de superioridade de uma cultura sobre outra e sim apenas diferenças entre elas. A história não acontece de forma linear. O fato de alguns intelectuais humanistas defenderem o racionalismo não significa dizer que fossem adeptos do ateísmo. A cultura não morre, portanto não pode renascer. As transformações que ocorreram na economia se refletiram, de forma inseparável, na maneira como a sociedade se organiza e no modo como pensa. 07 A A formação das Cruzadas, por iniciativa do papa Urbano II, no Concílio de Clermont (1095) teve motivações religiosas, políticas, sociais e econômicas. Entre suas consequências merecem destaque o renascimento comercial e o crescimento das cidades o que iria contribuir para a ascensão CIÊNCIAS HUMANAS II O Renascimento Cultural teve as cidades italianas como os centros irradiadores, para outros países europeus, das artes e das ciências. O desenvolvimento do comércio, a ascensão da burguesia, a atuação dos mecenas, contribuíram de forma decisiva para a propagação dos valores humanistas e racionalistas dos intelectuais. 10 B Os intelectuais humanistas possuíam uma visão depreciativa sobre o período medieval, pois muitos deles consideravam-no a “Idade das Trevas”, “a noite dos mil anos”, uma fase de obscurantismo intelectual. Eles defendiam o racionalismo, o experimentalismo, o criticismo, o individualismo, o hedonismo, o classicismo, o naturalismo e o heliocentrismo. Em função disso, opunham-se ao misticismo, ao coletivismo, ao teocentrismo e ao geocentrismo. BLOCO 02 01 E A partir do século XI, ocorre o chamado Renascimento Comercial na Europa Ocidental. Observa-se uma intensificação das atividades mercantis e, por decorrência, a articulação de uma atividade monetária. As crenças tradicionais da Igreja de condenação à usura chocavam-se com a dinamização da atividade econômica que fortalecia os grupos mercantis. 02 C A Reforma Religiosa, posteriormente denominada de Protestante, teve razões predominantemente econômicas e políticas para obter sucesso. Reis, príncipes, nobres e burgueses a apoiaram para combater a ideia do universalismo pontificial, não admitir a interferência do papa em assuntos internos de seus reinos e principados e, depois disso, confiscar o patrimônio da Igreja Católica. A força de Lutero não encontrava-se nele mesmo, mas no apoio de príncipes alemães interessados em romper com a autoridade do Papa e do Imperador. 03 E A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loyola, em 1534, e foi legitimada pelo Concílio de Trento (1545/1563) e propunha-se a trabalhar pela catequese, especialmente nas colônias americanas, conquistar mais adeptos para a Igreja Católica e aproximar o clero de seus devotos e, desse modo, impedir a propagação do protestantismo. 04 B A Reforma, chamada de protestante, explica-se muito mais por razões políticas, o choque do poder dos reis e príncipes com os papas, e econômicas, o interesse nos bens da Igreja Católica, do que por motivações religiosas e por divergências teológicas. Opor-se à interferência do papa em assuntos internos da Alemanha foi um motivo político importante para o apoio dado pelos príncipes alemães a Lutero. 05 B A expansão da civilização árabe e as várias disputas entre os diversos grupos foram fatores determinantes para o surgimento de radicais e moderados. Dentre esses, os xiitas são os mais radicais, pois querem subordinar tudo aos princípios ortodoxos da Sharia. Ciências Humanas e suas Tecnologias CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 01 01 06 E A religião tem, em termos sociológicos, uma função psicológica e outra social. O conforto espiritual em momentos de dificuldade: a aceitação da morte e a esperança da vida eterna no paraíso celestial; encontrar explicação no transcendente para o aparente inexplicável. Além de ser instrumento de controle social são aplicações da religião, contudo desenvolver a capacidade crítica dos fiéis não faz parte de suas funções. 07 D O interesse de segmentos da nobreza, entre os quais reis e príncipes, em confiscar bens da Igreja Católica e impedir a intervenção do papa em assuntos dos Estados nacionais ou dos Principados foi uma das razões do êxito da Reforma Protestante. 08 A A Igreja Católica enviou as cruzadas para o Oriente para combater os muçulmanos que haviam dominado Jerusalém, mas também foram organizadas cruzadas para reprimir pela força das armas os chamados movimentos heréticos dos cátaros, na França. 05 B A visão de que a Idade Média (século V ao XV) foi um período culturalmente morto, a “Idade das Trevas”, “A Noite dos mil Anos”, deve-se a alguns intelectuais humanistas da época do Renascimento, que possuíam uma ideia depreciativa daquela época histórica. Eles exaltavam os valores antropocêntricos da cultura clássica greco-romana. Uma visão diferente foi acalentada por alguns intelectuais iluministas que viam na Idade Média aspectos bons e maus, como, a rigor, existem em todas as épocas históricas. 06 A A principal característica do movimento iluminista é o exercício do espírito crítico baseado no uso da razão. Valoriza o homem e sua subjetividade na busca da verdade. 07 C Rousseau foi um dos mais progressistas filósofos iluministas do século XVIII e, por isso, combateu a propriedade privada dos meios de produção, responsabilizando-a pelo início da desigualdade social. 09 B 08 B 10 E 09 E As religiões não podem ser consideradas certas ou erradas porque são baseadas em crenças e são absolutamente pessoais. Não importa se as crenças sejam em diversos deuses ou apenas em um Deus. É lamentável que em nome de Deus, ou de deuses, sejam feitas guerras, o que caracteriza intolerância religiosa. A religião procura dar ao indivíduo explicações transcendentais sobre elementos naturais que ele não consegue entender, o que irá proporcionar-lhe um conforto espiritual. A Igreja Católica foi a instituição mais poderosa durante o período medieval, não só por ser a maior proprietária de terras como também por exercer o poder ideológico sobre a sociedade da época. Foram construídas abadias e conventos que, praticamente, monopolizavam a cultura letrada. Em volta dessas edificações formaram-se centros urbanos. Os pensadores iluministas direcionaram suas críticas às bases do Antigo Regime, cuja sustentação girava em torno do Absolutismo e do Mercantilismo, refletindo as insatisfações da burguesia, sedenta de maior reconhecimento político. Como alternativa para o Absolutismo, apresentava-se o liberalismo político, defendido por Locke, que propunha a formação de uma Monarquia Constitucional, reforçando o Parlamento em detrimento do Estado. O trecho de O Contrato Social, de Rousseau – 1772 a 1778 – reflete a essência do seu pensamento, de acordo com a qual a soberania reside no povo, na vontade da maioria, expressa pelo voto universal. Ele foi o mais radical e popular filósofo do período, defendendo, ao seu modo, a teoria contratualista. 10 E Capítulo 02 Formas de Organização Social, Movimentos Sociais, Pensamento Político e Ação do Estado O Desenvolvimento do Pensamento Liberal na Sociedade Capitalista BLOCO 03 BLOCO 01 A O movimento iluminista, ocorrido no século XVIII, ajustava-se dos interesses da burguesia comercial que combatia o Antigo Regime, que era caracterizado pelo absolutismo monárquico, pelo mercantilismo e colonialismo, pela sociedade estamental e o clericalismo. Em oposição ao antigo regime, os filósofos iluministas assumiram uma postura política em defesa da democracia, do liberalismo, da independência das colônias, da mobilidade social e do racionalismo. Montesquieu, no livro O Espírito das Leis, defendia a tese de que quem tem o poder tende a abusar dele, e só há uma forma de evitar o abuso de poder, é o poder de controlar o poder. Em razão disso, ele defendeu a instituição de três poderes: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. 03 A Mediante análise da imagem e da frase: “O difícil é o começo”, percebe-se como dito popular que representa tal interpretação: “Com perseverança tudo se alcança”, pois há uma mensagem positiva na análise da ilustração. O importante será começar para, assim, atingir o objetivo principal. Não há nas outras opções relação alguma com a imagem. A Bíblia do ENEM 2009 O desenvolvimento do sistema capitalista criou a necessidade da ampliação de mercados consumidores e a eliminação do intervencionismo estatal na economia para possibilitar a livre circulação de mercadorias e a consolidação do poder da burguesia. 02 Ciências Humanas e suas Tecnologias CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 01 04 01 C O ataque organizado pela Al-Qaeda em relação aos EUA representou uma grande desmoralização ao sistema de defesa do país, visto que, foram gastos bilhões de dólares para evitar que mísseis balísticos intercontinentais atingissem o país, desconsiderando que grandes aviões com tanques cheios de combustível representam verdadeiras bombas com enorme poder de destruição. 02 A 02 B 04 D O Iluminismo foi um conjunto de ideias políticas, filosóficas e econômicas do século XVIII, na Europa Ocidental, identificadas com os interesses sociais da burguesia. O racionalismo identificava sua base filosófica em oposição ao clericalismo, baseado na fé, combatendo a ideia do direito divino dos reis, cujo poder, segundo os teóricos do absolutismo, emanava de Deus. Para Rousseau, “o homem é bom por natureza, a sociedade é que o corrompe”. Defensor da soberania popular baseada na ideia de que o poder emana do povo, cuja vontade é expressa pelo voto, que escolhe os seus representantes. O capitalismo, como sistema, não tem ética e sim objetivo: lucrar. Para a obtenção de lucros cada vez maiores, até a destruição do meio ambiente se faz. Aquecimento global, poluição ambiental, desmatamento predatório de florestas, uso de produtos tóxicos nas plantações, são consequências desastrosas para a humanidade e sua morada coletiva: o planeta Terra. Capitalismo e preservação do meio ambiente estão em constante contradição. 03 B O liberalismo econômico é a doutrina da burguesia industrial do século XVIII que se opôs ao mercantilismo e defendia o livre comércio regulado pela lei da oferta e da procura. É o trabalho que produz a riqueza de um país. 04 B Gerada pela evolução do capitalismo, sobretudo a partir da Revolução Industrial e seus efeitos, a Sociologia tem procurado decifrar causas e características dos fenômenos sociais contemporâneos com base em métodos científicos desenvolvidos pelo pensamento produzido pelas técnicas de pesquisa. CIÊNCIAS HUMANAS II 05 A A chamada Revolução Pernambucana de 1817, que contou com a participação do Ceará, teve continuidade com a eclosão da Confederação do Equador de 1824, que consistiu numa reação de segmentos sociais da elite de algumas províncias do Nordeste contra a autoritarismo de D. Pedro I. O imperador dissolveu a assembleia constituinte, prendeu alguns contestadores, e outorgou a constituição monárquica de 1824. Apesar desse movimento social ter sido denominado de revolucionário, na realidade ele não se propôs, como sua identidade, transformar estruturalmente o país, já que tinha a participação da elite agrária do nordeste. Ela era contra o autoritarismo português mas queria manter o trabalho escravo no país. 06 A A Revolta da Chibata, ocorrida no início no Governo do Presidente Hermes da Fonseca, foi uma consequência da reação dos marinheiros contra a prática de castigos corporais a que eram submetidos. O governo prometeu conceder-lhes anistia, mas, ao contrário disso, os prendeu e, quando os marujos revoltaram-se na prisão, muitos foram mortos. o surgimento de uma nova maneira de ver o mundo, o que implica a necessidade de repensar a educação. 03 B O texto I mostra como os ritos possuem uma função socializadora e o texto II aponta a necessidade humana de produzir conhecimento para escapar do caos e dar um sentido à vida e ao mundo. FONTE: Objetivo – Simulado ENEM 2009 04 C Estado e governo não são sinônimos: o governo é transitório, o Estado é uma instituição política permanente. Um indivíduo não necessita exercer um cargo político para ser uma autoridade e influenciar pessoas: os pais são autoridades sobre seus filhos e amigos se influenciam. O poder é legítimo quando existe a aceitação de sua autoridade. Legalidade é o que se baseia na lei e todas as ditaduras elaboram suas próprias leis que não são legítimas porque são contestadas pelo povo oprimido. Economia e Política caminham juntas e encontram-se, portanto, vinculadas. 05 D 07 A O movimento integralista brasileiro foi fortemente influenciado pelo fascismo italiano e caracterizou-se pela defesa de um nacionalismo extremado, por sua oposição ao liberalismo e ao comunismo. 08 E O PDS, que apoiava o regime militar, indicou Paulo Maluf como seu candidato à presidência da República, já que sua imagem política sempre esteve associada à corrupção administrativa. Aconteceu a formação de uma dissidência dentro do PDS, que formou a Frente Liberal, que apoiou Tancredo Neves, do PMDB, e, juntos, formaram a Aliança Democrática, que elegeu Tancredo Neves o novo presidente do Brasil. Infelizmente, ele morreu antes de tomar posse do cargo presidencial, em 21 de abril de 1985. 09 E Adam Smith é considerado o criador da Economia Política. Defensor do Liberalismo Econômico, afirmava que a economia tinha leis naturais e, por isso, o Estado não deveria intervir nas atividades econômicas. Para ele, o trabalho livre é a verdadeira fonte geradora de riquezas. Dessa maneira, combatia o metalismo, baseado na ideia de que a riqueza de um país é determinada pela quantidade de metais preciosos que possui. 10 C O liberalismo econômico ajustava-se aos interesses da emergente burguesia industrial, que necessitava conquistar novos mercados consumidores para os seus excedentes de produção industrial. Para tanto, era imprescindível romper com as práticas de monopólios comerciais exercidas pelas metrópoles sobre suas respectivas colônias, razão pela qual, afirmava Adam Smith, “o Estado não deveria intervir na economia”. No plano religioso, a Revolução Inglesa refletiu a expansão do puritanismo, que expressava o avanço do calvinismo na Inglaterra. O calvinismo estava em sintonia com os anseios da nascente burguesia, cujos interesses seriam prestigiados pelo parlamento britânico, impulsionando o capitalismo na região, culminando na Revolução Industrial. 06 B São as paixões que movem o mundo, paixões políticas, religiosas, afetivas, esportivas. Ao longo da história, inúmeros episódios foram marcados por sua motivação apaixonada, tanto no passado como no presente e assim também acontecerá no futuro. 07 B O capitalismo industrial, em sua fase inicial, caracterizou-se pela livre concorrência em função da predominância das pequenas e médias empresas. As grandes empresas, com sua política monopolista, oligopolista e formando cartéis, enfraqueceram a livre concorrência. 08 D A expressão “Pós-moderno”, usada nos tempos atuais, expressa um certo pessimismo em relação aos valores racionalistas que foram marcantes no movimento iluminista. 09 E A prosperidade econômica e a estabilidade política vivenciadas pela Inglaterra no século XIX, sob o reinado da rainha Vitória, foi fruto de uma brutal exploração capitalista sobre a classe trabalhadora, acentuando as desigualdades sociais já existentes. 10 C Capítulo 03 Formas de Organização Social, Movimentos Sociais, Pensamento Político e Ação do Estado Revoluções Sociais e Políticas na Europa Moderna BLOCO 05 01 A A Revolução Gloriosa representou a aliança da burguesia comercial com a aristocracia em oposição ao absolutismo do rei Jaime II, da Dinastia Stuart. A vitória desse movimento provocou o fim do Absolutismo na Inglaterra e a implantação do sistema parlamentarista de governo, através da assinatura da Declaração de Direitos pelo rei Guilherme III (1689). 02 A O desenvolvimento tecnológico contribuiu para que a informação eletrônica exercesse influência tanto no meio urbano como na área rural, cada uma refletindo uma subcultura própria com os seus valores culturais característicos. A interação entre culturas diferentes possibilita CIÊNCIAS HUMANAS II A luta entre os chamados cabeças redondas, defensores do parlamento, e os cavaleiros, representantes dos reis absolutistas provocou a Revolução Puritana, que decapitou o rei Carlos I, Stuart, em 1649, e depois a deposição do rei Jaime II em 1688, conseguindo, assim, implantar o sistema parlamentarista. BLOCO 06 01 E A história da Revolução Francesa passou por várias fases, entre as quais a da Monarquia Constitucional e a Republicana. No período da Convenção Nacional, dirigida por Robespierre, líder dos jacobinos, foi implantada a fase do Terror, na qual milhares de pessoas foram guilhotinadas, entre as quais o Rei Luís XVI e a Rainha Maria Antonieta, em 1793, após a instituição da República Francesa. 02 D A Reação Termidoriana consistiu na derrubada dos jacobinos e a ascensão dos girondinos ao poder que guilhotinou Roberspierre. 03 A Os camponeses foram estimulados a rebelarem-se contra as medidas revolucionárias que eram contra a aristocracia. Ciências Humanas e suas Tecnologias CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 01 03 1 A 04 1 D 03 1 C 05 1 A 04 A Revolução Francesa foi influenciada ideologicamente pelas ideias dos filósofos iluministas, muito deles eram assumidamente anticlericais. Especialmente porque o clero era um segmento social privilegiado e que justificava o poder absoluto dos reis em nome de Deus. A mudança do calendário religioso para um outro baseado nas estações do ano aconteceu dentro desse contexto revolucionário. A sociedade francesa, durante o século XVIII, caracterizava-se por ser estamental, baseado em provilégios de uns, o clero e a nobreza, e o trabalho de outros. Quem possuía o poder econômico, por ser os donos das terras, tinha também o poder político exercido por um Estado coercitivo. 1 B 06 Os jacobinos representavam a média e a pequena burguesias, que procuraram conquistar o apoio dos sans-culottes, e sentavam-se à esquerda do plenário. Foi devido ao seu posicionamento em defesa do povo subalterno que ainda hoje é chamado político de esquerda quem defende os trabalhadores. O Pântano era um partido de centro e oportunista; os Girondinos representavam a alta burguesia e ficavam à direita do plenário. Além deles, existiam também os Indulgentes, os Cordeliers e os Feiullants. 1 B 07 Os jacobinos, sob a liderança de Robespierre, assumiram o poder durante a fase da Convenção Nacional. Como eles eram representantes da pequena e média burguesia, que procuravam conquistar o apoio dos sans-culottes, preocuparam-se de, estando no exercício do poder, eliminar os privilégios feudais de uma sociedade estamental, que favorecia o clero e a nobreza. Desta forma, foram votadas as leis que aboliram todos os privilégios feudais e confiscaram os bens dos clérigos e nobres exilados, acusados de serem contrarrevolucionários. 1 B 08 A Revolução Francesa foi uma consequência da ascensão da burguesia, enriquecida com o desenvolvimento do comércio, contra um tipo de organização social baseada em privilégios feudais. A vitória da burguesia sobre a nobreza provocou a crise final da sociedade feudal e a substituição por um novo modelo de organização social, baseada em uma estrutura capitalista de produção. Os princípios democráticos defendidos por Rousseau não foram postos integralmente em prática, visto que ele combatia até mesmo a propriedade privada dos meios de produção. O Absolutismo, se a princípio fora substituído por uma Monarquia Constitucional, teve a própria Monarquia vencida pela República. 1 B 09 Ela aponta dois fatores importantes para explicar a Revolução Francesa: o esgotamento da monarquia frente às transformações estruturais da sociedade francesa e os anseios políticos da burguesia. Os privilégios da nobreza e do clero, os monopólios, os gastos suntuosos e a incapacidade da monarquia em fazer as reformas necessárias para equilibrar as finanças públicas, geraram um descontentamento geral. 1 C 10 Temendo que a revolução camponesa se espalhasse e atingisse suas propriedades, a burguesia propôs o fim dos direitos feudais, que foram extintos. BLOCO 07 1 E 01 A chamada Primavera dos Povos foram manifestações sociais, do século XIX, contra os regimes políticos autoritários. A tentativa dos trabalhadores de tomarem o poder na França, quando formou-se a Comuna de Paris, em 1871, foi reprimida pelo estado burguês. Somente em 1917, com a eclosão da Revolução Russa, foi formado um sistema econômico voltado para atender aos interesses das classes trabalhadoras. 1 D 02 A Santa Aliança simbolizou o antiliberalismo radical da maioria dos congressistas reunidos em Viena. A Santa Aliança era contra os movimentos emancipacionistas, ou seja, os movimentos das colônias americanas pela emancipação em relação às metrópoles. 04 Ciências Humanas e suas Tecnologias CIÊNCIAS HUMANAS – Volume 01 O Congresso de Viena reuniu-se após a derrota de Napoleão Bonaparte, imperador francês, na batalha de Waterloo (1815), e com sua posterior deportação para a ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul. A finalidade do congresso era restaurar a situação anterior à eclosão da Revolução Francesa. Em função disso, se propôs a reprimir os movimentos sociais liberais e sufocar as rebeliões emancipacionistas nacionalistas. O século V a.C. foi chamado de “século de ouro” da civilização grega, também denominado “século de Péricles” devido a sua importância na administração da cidade-Estado de Atenas, baseada no racionalismo e no antropocentrismo. 1 B 05 A Revolução Gloriosa ocorrida na Inglaterra (1688/89) representou o fim do regime político absolutista com a imposição ao rei da Declaração de Direitos. Foi deposto o rei Jaime II, Stuart, e entregue a coroa ao rei Guilherme II e, em seguida, instituído o sistema parlamentarista de governo que limitava o poder do soberano. Paralelamente, predominava o absolutismo nos demais países europeus. 1 D 06 Os primeiros filósofos eram denominados de physiólogos por procurarem explicar a natureza a partir de causas naturais, sem recorrer à forças transcendentais, entre eles encontrava-se Anaxímenes para quem tudo se originou do ar que era o arqué, o elemento primordial. Por outro lado, Basílio Magno defendeu a visão criacionista fruto da ação de Deus. Portanto, apesar de formas diferentes de explicação, ambos buscavam um princípio originário para o mundo. 1 E 07 A maneira como se vê a realidade é bastante distinta entre os mais diversos filósofos; Descartes, filósofo e matemático, era defensor do racionalismo e de que nascíamos com ideias inatas que nos remetiam à noção de Deus. Hume era um filósofo empirista para quem nada se encontra na mente de um indivíduo sem que antes tenha passado pelos sentidos. Portanto, o papel dos sentidos na obtenção do conhecimento encontra-se em diferentes lugares para Descartes e Hume. 1 A 08 Apesar de defenderem o uso da razão e do antropocentrismo em oposição ao misticismo e teocentrismo medieval, muitos intelectuais humanistas não eram ateus ou anticristãos, pelo contrário: defendiam a tese de que o homem era a principal de todas as criações de Deus. 1 D 09 A filosofia tem como base a manifestação do espírito crítico que questiona a tradição e suas supostas verdades dogmáticas e inquestionáveis. A inquietude intelectual dos filósofos os leva a sair de sua zona de conforto de verdades absolutas e assumir que podem existir múltiplas significações do que é ser verdadeiro. É por essa razão que Platão afirmou que a libertação pode ser sofrida e dolorosa. 1 B 10 A criação da Santa Aliança, sugerida pelo czar russo, tinha por objetivo intervir militarmente onde houvesse ameaça de revoluções de caráter liberal ou nacionalista. Podemos, a partir dessas informações, descartar as alternativas A e C. A primeira atribui à Santa Aliança o papel de implantar as ideias liberais, e vimos que sua função era combatê-las. A segunda diz que ela defendia a soberania dos povos, e vimos que a Aliança foi criada para combater o nacionalismo e manter a ordem europeia. A Santa Aliança era uma instituição conservadora, orientada pelos princípios do Antigo Regime. Dessa forma, jamais apoiaria a libertação das colônias. Descarta-se, portanto, a alternativa D. Por idêntico motivo, descarta-se também a E. A única alternativa que sobra é a B. Como já comentamos, a Santa Aliança tinha por principal objetivo preservar o absolutismo, restaurado na Europa com a derrota de Napoleão. CIÊNCIAS HUMANAS II