Introdução à Filosofia Aula 6 Professora Edna Ferraresi IDADE MODERNA Palácio de Versalhes, símbolo máximo do Poder da Monarquia Absolutista na Europa FATORES DETERMINANTES As Cruzadas; • Renascimento Comercial; • Renascimento Urbano; • Surgimento da burguesia; • Crise do feudalismo e o enfraquecimento dos senhores feudais; • Desintegração da servidão, que sustentava o feudalismo; • Progressos técnicos nos armamentos militares, provocando a decadência da cavalaria; • Surgimento dos exércitos reais ou profissionais. PRINCIPAIS MONARQUIAS NACIONAIS EUROPEIAS > PORTUGAL . Fim da Guerra da Reconquista > ESPANHA . Fim da Guerra da Reconquista . Casamento de Isabel e Fernando (Castela e Aragão) > FRANÇA . Guerra dos Cem Anos . Peste Negra > INGLATERRA - Guerra dos Cem Anos . Guerra das Duas Rosas (Lancaster x York) ABSOLUTISMO MONÁRQUICO Concentração total dos poderes nas mãos do rei. . O rei era visto como grande árbitro das questões nacionais. . Luxo e ostentação reforçavam a imagem do rei diante das massas miseráveis. . Cobrança cada vez maior de tributos, irritando burguesia e povão. . “casamento” da monarquia com a Igreja Católica. JUSTIFICATIVAS PARA O ABSOLUTISMO Maquiavel: na obra “O Príncipe”, afirma que os poderes do rei são ilimitados, desde que seus objetivos sejam a grandeza do Estado. Os fins justificam os meios. Hobbes: na obra “Leviatã”, menciona que é necessário o poder ilimitado do soberano para uma melhor organização e defesa da sociedade. Sem essa autoridade, a sociedade tende ao caos. Jacques Bossuet: na obra “Política Segundo a Sagrada Família”, o rei é um representante de Deus na Terra e todos os súditos devem respeitá-lo. Mercantilismo Política econômica praticada pelos Estados Absolutistas. Objetivos: fortalecer o Estado e a burguesia. Princípios: • Metalismo; • Balança Comercial favorável; • Intervenção do Estado na economia; • Protecionismo. O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI. RENASCIMENTO Transição da mentalidade medieval para a mentalidade moderna. Patrocinado pelos mecenas (burgueses ricos). Buscava o resgate da cultura greco-romana. Períodos: .Trecento (séc.XIV): início, ainda muita religiosidade. .Quatrocento (séc.XV): apogeu do “reviver clássico”. .Cinqüecento (séc.XVI): declínio do Renascimento, influenciado pelas Grandes Navegações e a Contra Reforma. Com a decadência, surge o Barroco. Reforma FATORES DETERMINANTES . Decadência moral do clero . Venda de indulgências (perdão dos pecados) . Simonia (venda de objetos considerados sagrados) . O patrimônio acumulado pela Igreja . Centralização das monarquias nacionais (poder) . O papa passou a ser visto como um líder estrangeiro . Ascensão da burguesia (condenação da usura) Contra Reforma Reação da Igreja Católica contra as novas religiões. Medidas: Concílio de Trento – 1545 a 1563 - manutenção do celibato - criação dos seminários - criação do catecismo - criação do Índex Companhia de Jesus: combate às heresias e aos protestantes Reativação do Tribunal da Inquisição CONSEQUÊNCIAS DA REFORMA PROTESTANTE Quebra da unidade do Cristianismo na Europa Ocidental. . Fortalecimento das monarquias nacionais. . Estímulo ao desenvolvimento capitalista. . Impulso à alfabetização (mais leitura). . Maior intolerância religiosa, tanto católica como protestante. . Impedimento ao livre desenvolvimento das ciências. Iluminismo Século XVIII Representou as ideias revolucionárias da burguesia Movimento intelectual do século XVIII Combatia: - o absolutismo monárquico - o privilégio de classes - a intolerância religiosa - a política mercantilista Defendia: - um governo constitucional - igualdade jurídica - liberdade de culto - liberalismo econômico Origem Século XVII René Decartes: a razão é a única fonte de chegar ao conhecimento verdadeiro dos fatos. Isaac Newton: os acontecimentos da natureza são regidos por leis universais que governam e explicam os fenômenos naturais, sem a participação direta das forças divinas. John Locke: o governo existe pela necessidade de garantir os direitos e a segurança dos homens, mas seus poderes não podem ultrapassar os limites estabelecidos pelos que o escolheram. ILUMINISMO FRANCÊS Montesquieu: na obra O Espírito das Leis, propôs a divisão dos poderes do Estado em Executivo, Legislativo e Judiciário. François Marie Arouet: Voltaire, foi um vigoroso crítico da religião e da Monarquia. A liberdade consistia em ser governado por um código de leis legítimo, que se aplicasse igualmente a todos. Rousseau: amado por muitos e odiado por outros, crente em Deus, defendeu a formação de um governo popular. É considerado o pai da democracia moderna. O início da desigualdade social teria sido a demarcação das propriedades. LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith: • o trabalho é a verdadeira fonte de riqueza. • o laissez faire (deixar fazer) não admitia a presença do Estado na economia. • o Estado só deve interferir na economia para evitar as injustiças e para promover a saúde pública e a educação. • suas ideias opunham-se à política mercantilista. INFLUÊNCIAS DO ILUMINISMO • • • • Independência dos Estados Unidos. Revolução Francesa. Outros movimentos de independência. Inconfidência Mineira. Revolução Industrial Iniciou na Inglaterra em fins do século XVIII: . Queda do absolutismo inglês (Revolução Gloriosa) . Acúmulo de capitais . Criação do Banco da Inglaterra . Política dos Cercamentos . Grande mercado fornecedor(colônias) . Amplo mercado interno . Vários e vantajosos tratados comerciais . Ato de Navegação . Ricas jazidas de ferro e carvão CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Grande desenvolvimento dos meios de comunicação. . Disputa do mercado internacional pelos europeus. . Forte pressão sobre a classe trabalhadora. . Aparecimento de novas doutrinas sociais e econômicas. . Primeiras uniões de operários contra os patrões (sindicalismo) Até a próxima aula