Estudo revela benefícios de cuidados

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Viver Quiroprática
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DEZEMBRO 2007
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THEO J. KOENEN | TRACY A. VIEIRA
QUIROPRÁTICOS
O seu quiroprático sabe bem o que sabe bem à sua coluna.
Estudo revela benefícios de cuidados
quiropráticos em crianças com dores lombares
Os resultados de um estudo sobre crianças que padecem de dores lombares surgiram na edição
de Janeiro de 2003 da publicação
científica, Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics
(JMPT - Jornal de Terapias Manipulativas e Fisioterapia). O artigo
começa por salientar que cerca de
50% das crianças sofrem de dores
lombares pelo menos uma vez na
vida, revelando, igualmente, que
em cerca de 15% as dores são frequentes ou contínuas.
O estudo incidiu sobre 54 crianças com idades compreendidas
entre os 4 e os 18 anos, residentes
em Calgary, Alberta, Toronto e Ontário, no Canadá. Durante o estudo,
as crianças com dores na zona lom-
bar beneficiaram de tratamentos
ministrados por vários quiropráticos voluntários do Canadá. Para
efeitos de avaliação do progresso
alcançado as crianças foram monitorizadas com regularidade durante o estudo, tendo os resultados
sido obtidos de diversas formas, incluindo as respostas fornecidas pelas próprias crianças à forma como
estas sentiam que estavam a progredir.
Os resultados do estudo demonstraram que, em 46% a 92%
das crianças, foram alcançadas melhorias a vários níveis durante o período de acompanhamento e que
em apenas 30 dias 82% das crianças afirmaram sentir “grandes melhorias.”
Os investigadores concluíram
que os “pacientes responderam favoravelmente ao tratamento quiroprático, não tendo ocorrido quaisquer complicações.”
Cuidados quiropráticos são mais benéficos
do que relaxantes musculares para dores lombares
Um estudo divulgado na edição
de Julho/Agosto de 2004 da publicação científica Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics (JMPT - Jornal de Terapias
Manipulativas e Fisioterapia) comparava os efeitos dos tratamentos
quiropráticos aos da utilização de
relaxantes musculares num grupo
de pacientes com dores lombares
subagudas.
O estudo definia as dores lombares subagudas como dores com
uma duração de 2 a 12 semanas.
Realçava, igualmente, que nos Es-
tados Unidos 75% a 85% da população sentia dores lombares pelo
menos uma vez ao longo das suas
vidas e que 15% a 20% da população adulta sofria de dores lombares pelo menos uma vez por ano.
No estudo conduzido pela Life
University do estado norte-americano da Georgia, 192 pacientes
com dores lombares contínuas há
pelo menos 2 ou 6 semanas foram
divididos em três grupos. Um dos
grupos recebeu tratamentos quiropráticos juntamente com placebos,
o segundo grupo recebeu relaxan-
tes musculares com tratamentos
quiropráticos falsos e o terceiro
grupo, o grupo de controlo, recebeu placebos e tratamentos quiropráticos falsos. O tratamento foi
ministrado a estes grupos durante
4 semanas, com avaliações efectuadas às duas e quatro semanas.
Os resultados foram medidos
através das dores que os pacientes
afirmavam sentir e o seu grau de
gravidade, mobilidade, depressão,
flexibilidade e através da auto-medicação que cada paciente efectuou com acetaminofen (Tylenol).
continua na última página >
Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno
Dezembro 2007
Escoliose melhorada em casos de estudo clínico
A edição de 12 de Janeiro de 2006
do jornal científico Chiropractic &
Osteopathy (Quiroprática & Osteopatia) da Ásia Austral, inclui um relatório sobre uma série de estudos que
documentam a ajuda facultada pelos cuidados quiropráticos em vários
casos de escoliose
idiopática. O estudo acompanha
e documenta três
casos, revelando
os resultados obtidos após o tratamento com cuidados quiropráticos.
A escoliose idopática é a forma
de escoliose mais
comum e ocorre
até determinado
grau em 1 milhão
e meio de adolescentes nos EUA. A escoliose é uma
curvatura da coluna, sendo que o termo idiopático significa que é de origem desconhecida.
Neste relatório cada um dos três
casos estudados tinha particularidades distintas. O primeiro tratava-se
de uma mulher de 37 anos que consultou uma clínica privada especiali-
zada em problemas da coluna devido a dores no pescoço e nas costas.
Do seu historial médico constavam
já uma fusão espinal cirúrgica e o implante de uma barra de Harrington
ao longo da coluna. O segundo paciente era um homem de 30 anos
de idade que consultou igualmente uma clínica
privada especializada em problemas da coluna e
cujo principal sintoma era de dores
torácicas crónicas.
O seu historial
médico
incluía
escoliose e um
diagnóstico anterior de doença de
Scheuermann. O
terceiro paciente
era uma mulher de 23 anos de idade
com dores no pescoço, zona dorsal
e ombros. Constatou-se que os pacientes deste estudo apresentavam
curvaturas de 35°, 22°, e 37°, respectivamente. Estas curvaturas foram
medidas através do “ângulo de Cobb
“ que consiste de uma técnica padrão
utilizada para medir a gravidade da
curvatura da coluna, em graus, através de radiografias da coluna.
Os tratamentos quiropráticos
consistiam em ajustamentos e tratamentos ministrados em casa, por
um período de 12 semanas. A estes
seguiram-se radiografias e exames
pós-tratamento que permitiram avaliar os progressos alcançados. Os resultados foram medidos através do
método do ângulo de Cobb, sendo
as medidas depois comparadas com
os ângulos registados no início do
tratamento.
Os resultados revelaram uma melhoria em todos os casos. O paciente com um ângulo Cobb inicial de 35°
mostrava agora uma redução de 13°
ao fim do período de 12 semanas. O
paciente com o ângulo Cobb inicial
de 22° registava uma melhoria de 8°,
e o paciente com o ângulo Cobb de
37°, teve uma redução de 16° ao fim
das 12 semanas.
Os investigadores chegaram à conclusão que o estudo era reduzido e
afirmaram que os resultados exigiam
um estudo controlado mais aprofundado. Concluíram que “considerando os resultados observáveis nos
casos aqui apresentados, seria benéfico prosseguir com as investigações
dos mesmos.”
Arranque ervas daninhas, não os seus músculos
A frase acima é um conselho da Colorado Chiropractic Association – CCA
(Associação Quiroprática do Colorado) e surgiu na PRNewswire de 27
de Maio de 2004. O artigo começa
por realçar que dobrar-se, esticar-se
ou escavar no jardim podem ser um
excelente exercício, mas podem também lesioná-lo se não tiver cuidado.
O artigo sugere que um período
de aquecimento e arrefecimento é
tão importante nas actividades de
jardinagem como no exercício físico.
A CCA também recomenda que efectue alongamentos antes de qualquer
actividade de jardinagem.
Recomenda ainda que caso sinta
alguma dor ou tensão devido à jardinagem e caso estes sintomas persistam deverá consultar um médico ou
quiroprático.
O artigo oferece várias dicas de
Dezembro 2007
alongamento que devem ser feitas
antes da jardinagem.
• Em posição levantada coloque o
calcanhar em cima de
um degrau ou banco
com o joelho direito.
Incline-se para a frente
até sentir uma ligeira tensão no músculo
da parte posterior da
coxa, chamado jarrete.
Mantenha essa posição
durante 20 segundos,
e relaxe. Repita o alongamento mais uma vez,
troque de perna e volte
a repetir.
• Em posição levantada
encoste a palma da mão
direita a uma parede ou outra superfície estável. Dobre o joelho esquerdo e
agarre o tornozelo com a mão esquer-
da. Puxe o tornozelo contra os glúteos
para alongar os músculos quadrícipes
na parte dianteira da coxa. Mantenha
essa posição durante 20
segundos, relaxe e repita
novamente. Repita com a
outra perna.
• Interlace os dedos por
cima da cabeça com as
palmas das mãos para
cima. Deixe-se cair para
o lado durante 10 segundos para alongar o tronco,
e repita de seguida para o
lado oposto. Repita este
exercício duas a três vezes.
• “Abrace o seu melhor
amigo:” Abrace-se a si próprio e rode o máximo que
conseguir para um dos lados. Mantenha a posição durante 10 segundos e
rode para o lado contrário.
Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno
Tratamento quiroprático beneficia a gravidez
No edição de 8 de Outubro de 2002
da revista on-line The Beacon Journal
disponível no site www.ohio.com, surge
uma história com um cabeçalho simples,
“Ajustar o Bebé “. A história aborda o benefícios que as mulheres grávidas têm
colhido, durante a gravidez, devido aos
tratamentos quiropráticos.
O artigo afirma que as mulheres que consultam quiropráticos durante a gravidez o fazem
devido a dores na zona lombar.
O Dr. Joseph Media, quiroprático em Ohio, afirma que o maior
erro é julgar que “tratamos a
dor”, e chega inclusivamente a
afirmar: “o meu trabalho na área
da saúde é encontrar os pontos
de pressão na coluna vertebral
e aliviá-los. Quando faço isso as
dores lombares tendem a melhorar.”
O artigo realça ainda que um número
cada vez mais elevado de mulheres consultam quiropráticos para um tratamento denominado “técnica de Webster”.
Esta técnica destina-se especificamente
a ajudar mulheres gravidez cujo bebé
se encontra em posição sentada em vez
de estar com a cabeça para baixo. A Dra.
Jeanne Ohm, uma quiroprática de Phi-
ladelphia e coordenadora e instrutora
executiva da International Chiropractic
Pediatric Association (Associação Internacional de Quiroprática Pediátrica),
descreveu a técnica de Webster da seguinte forma:
“É um ajustamento quiroprático específico que elimina as interferências com
o sistema nervoso, equilibrando os músculos e ligamentos na zona pélvica, o
que por sua vez elimina a pressão sobre
o útero e permite que o bebé encontre
a melhor posição possível para o nascimento.’’
O artigo termina com a resposta de
uma paciente que inicialmente consultou um quiroprático para tratar da dor
que sentia. O seu comentário sobre os
resultados foi o seguinte:
“Durante a manhã sentia tantas dores na coluna que mal conseguia andar.
Agora já não sinto tanto mal-estar. Acho
que está a ajudar bastante.”
Um terço das crianças asmáticas do Canadá
recorrem à medicina complementar
Um artigo da Reuters Health Information, publicado no Journal of the AMA
(Associação Médica Americana), indica que, de acordo com um inquérito,
muitas crianças com asma procuram
aquilo a que o artigo chama de “medicina complementar “ para resolver
os seus problemas. O Dr. Sheldon
Spier, do Alberta Children’s Hospital em
Calgary, inquiriu os pais de 117 paViver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno
cientes asmáticos. Destes,
30% revelaram recorrer a
medicina complementar
para ajudar a gerir os sintomas asmáticos dos seus
filhos, sendo mais frequentes as medicinas herbais,
a quiroprática, a homeopatia e os suplementos de
vitamina C. Uma das razões mais frequentemente
avançadas para a consulta
a profissionais não-médicos é a percepção de que
estes “tratam o organismo
no seu todo.”
A International Chripractic
Pediatric Association (Associação Internacional de
Quiroprática
Pediátrica)
enumera vários estudos no seu website (www.icpa4kids.org) e fundamenta os benefícios dos tratamentos
quiropráticos em crianças asmáticas.
Seguem-se alguns excertos: “76,5%
dos pacientes com asma bronquítica
afirmaram ter melhorado com os tratamentos quiropráticos. A capacidade respiratória e as capacidades vitais aumentaram a seguir ao terceiro tratamento.
Os sintomas que reduzem a qualidade
de vida sofreram uma redução em 90,1%
das crianças após 60 dias de tratamento
quiroprático. Durante o mesmo período
de tempo o número médio de ataques
de asma diminuiu, em média 44,9%, e a
utilização de medicação contra a asma
diminuiu, em média, 66,5%. 92% dos pais
de crianças asmáticas que receberam tratamentos quiropráticos consideram este
tratamento benéfico.”
Dezembro 2007
Nova sondagem revela que a Jardinagem
é a principal causa de dores lombares
A edição de 12
de Maio de 2003 da
Canada NewsWire
continha informações e conselhos
sobre jardinagem.
A notícia indicava
que, de acordo com
uma
sondagem
recente, a jardinagem e os trabalhos
de bricolage são as
principais causas
de dores lombares
e/ou no pescoço
durante os meses
da Primavera e Verão. A sondagem
foi conduzida pela empresa nacional
de sondagens Pollara, que entrevistou
500 quiropráticos na região de Ontário, no Canadá, para lhes perguntar
quais as principais causas de dores
lombares e de pescoço dos seus pacientes. Os resultados revelam que, de
acordo com 88% dos quiropráticos de
Ontário, as actividades de jardinagem
e bricolage são as principais causas de
dores lombares e de pescoço observadas durante a época estival. O golf
surgiu em segundo lugar com 31%,
praticamente empatado com o des-
porto ao ar livre que
alcançou 30%.
O Dr. Dennis Mizel,
Presidente da Ontario Chriropractic
Association (Associação Quiroprática
de Ontário) comentou que “no Canadá,
este é um negócio
avaliado em 3,5 mil
milhões de dólares.
Actividades como
escavar, levantar um
objecto, podar, plantar, arrancar e regar
podem causar luxações significativas
nos músculos e na coluna.” O Dr. Mizel
continuou este raciocínio afirmando
que “a boa notícia é que é possível prevenir tudo isto. A jardinagem pode ser
um exercício exigente. Por isso encorajamos as pessoas a encará-la como
qualquer outra forma de exercício físico. Fazer exercícios de aquecimento
antes de começar e utilizar as técnicas
e ferramentas adequadas pode fazer
toda a diferença e permitir que se desfrute de um trabalho sem dores.”
A Ontario Chriropractic Association
(Associação Quiroprática de Ontário)
apresenta neste artigo várias dicas
para fazer a sua jardinagem de forma
adequada:
Faça alongamentos antes de iniciar:
Aquecer os seus músculos com
alongamentos, antes de começar a
jardinar, ajuda a reduzir o stress e a
tensão sobre as articulações e músculos, reduzindo assim a probabilidade
de lesões.
Dobre os joelhos para levantar com
facilidade:
Quando levantar um objecto, mantenha as costas direitas e dobre os
joelhos. Carregue sempre os objectos
junto ao corpo e evite torcer o tronco.
As ferramentas certas e os movimentos certos:
Utilize as ferramentas e movimentos
adequados às suas tarefas. Ajoelhe-se
para plantar e mude de posição com
frequência quando tiver que remexer
a terra, escavar, modar ou podar. Utilize ferramentas leves, ergonómicas e
com cabos compridos.
Faça uma pausa antes que a dor surja:
Faça uma pausa e deixe as suas costas descansarem. Por princípio faça
uma curta pausa ou alguns alongamentos pelo menos três vezes por
hora e beba líquidos com frequência.
“A minha mala está a dar cabo de mim”
Esta frase surgiu pela primeira vez
num artigo publicado na edição de
7 de Dezembro de 2006 do New York
Times e descreve uma preocupação
crescente associada ao facto de as
malas femininas serem cada vez maiores e estarem a criar mais problemas a
nível da coluna. O artigo citava vários
peritos que pareciam concordar com
o facto de as malas femininas serem
cada vez mais pesadas e, consequentemente, pressionarem cada vez mais
a coluna.
A Dra. Karen Erickson, uma quiroprática com consultório privado em
Nova Iorque, que exerce igualmente
funções de porta-voz da American
Chriropractic Association (Associação
Americana de Quiroprática), afirmou o
seguinte: “No último ano tenho observado em mulheres adultas os mesmos
problemas que costumo observar em
Dezembro 2007
crianças que carregam mochilas
pesadas num só ombro. Sofrem
de dores permanentes no pescoço e não apenas quando carregam a mala. Certas mulheres sofrem inclusivamente de
dores de cabeça graves.” Afirmou ainda que “ultimamente,
sempre que uma paciente se
queixa desses sintomas, a primeira coisa que faço é pegar na
mala que traz e é certo e sabido
que esta pesa sempre uma tonelada.”
A Dra. Marta Callotta, quiroprática de Long Beach, na Califórnia, foi igualmente entrevistada para este artigo e afirmou que
aconselha as suas pacientes a limpar a mala uma vez por semana,
acrescentando que “se avaliarmos
bem, as malas são actualmente
umas das maiores causas de dores
nas costas.
Há um ano que tenho vindo a receber pacientes com malas enormes
que se queixam de dores permanentes. Isto vai continuar a acontecer
enquanto esta moda persistir.”
A Dra. Erickson, quiroprática em
Manhattan recomenda às mulheres que insistem em carregar
malas com excesso de peso e
tamanho a alternarem de ombro. Sugere ainda a possibilidade de carregarem o saco
ao colo, embora reconheça
que esta sugestão poderá não
ser tão popular uma vez que
“não é propriamente atraente, mas
se ao final de um dia longo sentir os
ombros a doer, tire a mala do ombro
e carregue-a à frente, com os dois
braços, como se fosse um bebé.”
Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno
Cada vez mais crianças consultam quiropráticos
À medida que um número cada vez
mais elevado de pessoas consultam
quiropráticos, publicações respeitadas como o New England Journal of
Medicine, ou a imprensa popular têm
vindo a noticiar este nova tendência.
Várias estações afiliadas da NBC transmitiram recentemente no programa
“The Healthline Report” um segmento
noticioso sobre a importância de ajustamentos quiropráticos para crianças.
No primeiro dos dois segmentos a
jornalista Heather King salientou que
“um número cada vez mais elevado de
crianças, algumas com apenas alguns
dias de idade, efectuam visitas a quiropráticos”, concluindo que “consultar
um quiroprático já não é exclusivamente para adultos.”
A edição de 11 de Novembro de
1998 da publicação diária Newsday
continha um artigo semelhante. O artigo declarava que quatro em cada
dez americanos recorriam ao que eles
chamavam “terapias alternativas.” A
maioria destes cuidados não são comparticipados. A Newsday citava um estudo do Dr. David Eisenberg do Beth
Israel Deaconness Medical Center (Cen-
a qual 75% dos 68,8 milhões de americanos com seguro de trabalho beneficiaram de tratamento quiroprático
em 1993. Esta tendência revela que
esta é uma escolha do público uma
vez que a maior parte destes cuidados quiropráticos é paga pelo próprio
paciente. Em certas regiões do EUA as
companhias de seguro começaram já
a anunciar a inclusão de tratamento
quiroprático nas suas apólices.
Do ponto de vista dos quiropráticos esta situação levanta apenas uma
questão: se um número tão elevado de pessoas recorre a tratamentos
quiropráticos e outras “alternativas”, o
que é realmente alternativo?
A edição de 6 de Junho de 2002 do
Boston Globe noticiava um fenómeno
cada vez mais comum: o das crianças
sob tratamento quiroprático. A notícia afirmava que: “os consultórios dos
quiropráticos, outrora cheios de funcionários da construção civil de meiaidade, atletas em fim de carreira, e sofredores de enxaquecas, têm vindo a
sofrer um rejuvenescimento com um
número cada vez maior de crianças levadas pelos pais a efectuarem exames.
tro Médico de Beth Israel Deaconness)
de Boston, segundo o qual 2055 adultos efectuavam mais visitas a serviços
de terapia alternativa do que a médicos. Embora todos os segmentos da
população recorram a terapias alternativas, estas são mais prevalecentes
na geração dos 35 aos 49 anos de idade, com educação superior e um rendimento superior a 50.000 dólares por
ano.
Esta tendência poderá crescer e
surge num estudo patrocinado pela
Agency for Health Care Policy Research
(Agência de Pesquisa e Regulamentação dos Cuidados de Saúde), segundo
Para muitas crianças as visitas ao quiroprático tornaram-se um compromisso semanal, que ocorre entre as
aulas de desporto, as visitas ao ortodontista ou as aulas de piano.”
Não é portanto surpreendente que
o artigo inclua o parecer de um médico, o Dr. Robert Baratz, segundo o
qual “nenhum médico afirma: `Se veio
cá para tratar da hipertensão porque
não traz os seu filho também?’” Apesar destas opiniões antiquadas, o Globe noticiou que, de acordo com um
estudo dos Archives of Pediatrics and
Adolescent, os quiropráticos da área
de Boston receberam, em 1998, a vi-
Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno
sita de 420.000 de crianças. Os quiropráticos desta cidade afirmam que
este número tem vindo a crescer desde que o estudo foi efectuado.
O artigo justifica que os tratamentos quiropráticos são cada vez mais
recorrentes porque a sua necessidade é também maior. “Para compreender o porquê basta olhar para os uniformes de basebol sujos de lama, os
computadores portáteis abertos sobre as camas e as mochilas excessivamente pesadas. Se acrescentarmos a
isso os sapatos altos e de cunha usados pelas adolescentes, as horas em
frente ao Nintendo e, em alguns casos,
o estudo excessivo e pouco exercício,
o resultado é um número cada vez
maior de jovens com dores nas costas.” O Boston Globe sugere ainda que
“o principal motivo pelo qual as crianças estão a receber estes tratamentos é, no entanto, a experiência dos
seus pais. De acordo com a American
Chriropractic Association (Associação
Americana de Quiroprática) em 2001,
cerca de 27 milhões de adultos consultaram quiropráticos, um número
que contrasta com os 22 milhões registados em 1996. O número crescente de adultos cujas dores lombares
são aliviadas com tratamentos quiropráticos
faz com estes acabem
por levar os seus filhos a
fazer exames”.
A parte mais incisiva
do artigo é a que dá conta dos comentários dos
pacientes: ‘’Comecei a
sentir uma tensão enorme nas costas quando
trabalhava em frente ao computador
o dia todo,’’ afirmou Audet, de Sharon.
‘”Quando vi aqui crianças pela primeira
vez, achei um pouco estranho. Mas depois de cinco anos de consultas eu e o
meu marido pensámos “por que não
deixá-los experimentar também?’”
Os quiropráticos entrevistados explicaram que a maioria dos seus jovens
pacientes não apresenta sintomas,
mas recebe tratamento preventivo
para cuidar do seu bem-estar geral.
Explicaram ainda que algumas crianças corrigem sub-luxações por forma
a permitir que os seus organismos
funcionem de forma mais saudável.
Dezembro 2007
continuação da primeira página >
Viver
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Theo J. Koenen, D.C.
Tracy A. Vieira, D.C.
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Dezembro 2007
Os resultados deste pequeno estudo indicaram que, relativamente aos dois indicadores primários
do nível da dor e sua respectiva
gravidade, o grupo quiroprático
demonstrou melhores resultados
do que os outros dois grupos. Não
foram observadas diferenças significativas relativamente à mobilidade, depressão, flexibilidade, ou
uso de acetaminofen nos grupos
observados durante a curta duração do estudo. Todos os grupos
demonstraram melhorias a nível
da depressão, mobilidade e uso de
medicamentos.
Os autores do estudo observaram que um estudo mais prolongado poderia ter oferecido diferenças
maiores de recuperação. Contudo,
no que diz respeito à dor (uma das
principais preocupações para pacientes que sofrem de dores lombares subagudas), o grupo que recebeu cuidados quiropráticos foi
o que obteve melhores resultados.
Os comentários salientaram que:
“estatisticamente, no que diz respeito à redução da dor o grupo que
recebeu cuidados quiropráticos
respondeu de forma muito mais
positiva.”
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