Viver Quiroprática www.viverquiropratica.com DEZEMBRO 2007 CASCAIS: Tel: 21 484 22 57 - Av. 25 de Abril 745, r/c - 2750-514 Cascais LISBOA: Tel: 21 795 02 06 - Trav. Henrique Cardoso 60, r/c Esq - 1700-288 Lisboa THEO J. KOENEN | TRACY A. VIEIRA QUIROPRÁTICOS O seu quiroprático sabe bem o que sabe bem à sua coluna. Estudo revela benefícios de cuidados quiropráticos em crianças com dores lombares Os resultados de um estudo sobre crianças que padecem de dores lombares surgiram na edição de Janeiro de 2003 da publicação científica, Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics (JMPT - Jornal de Terapias Manipulativas e Fisioterapia). O artigo começa por salientar que cerca de 50% das crianças sofrem de dores lombares pelo menos uma vez na vida, revelando, igualmente, que em cerca de 15% as dores são frequentes ou contínuas. O estudo incidiu sobre 54 crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 18 anos, residentes em Calgary, Alberta, Toronto e Ontário, no Canadá. Durante o estudo, as crianças com dores na zona lom- bar beneficiaram de tratamentos ministrados por vários quiropráticos voluntários do Canadá. Para efeitos de avaliação do progresso alcançado as crianças foram monitorizadas com regularidade durante o estudo, tendo os resultados sido obtidos de diversas formas, incluindo as respostas fornecidas pelas próprias crianças à forma como estas sentiam que estavam a progredir. Os resultados do estudo demonstraram que, em 46% a 92% das crianças, foram alcançadas melhorias a vários níveis durante o período de acompanhamento e que em apenas 30 dias 82% das crianças afirmaram sentir “grandes melhorias.” Os investigadores concluíram que os “pacientes responderam favoravelmente ao tratamento quiroprático, não tendo ocorrido quaisquer complicações.” Cuidados quiropráticos são mais benéficos do que relaxantes musculares para dores lombares Um estudo divulgado na edição de Julho/Agosto de 2004 da publicação científica Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics (JMPT - Jornal de Terapias Manipulativas e Fisioterapia) comparava os efeitos dos tratamentos quiropráticos aos da utilização de relaxantes musculares num grupo de pacientes com dores lombares subagudas. O estudo definia as dores lombares subagudas como dores com uma duração de 2 a 12 semanas. Realçava, igualmente, que nos Es- tados Unidos 75% a 85% da população sentia dores lombares pelo menos uma vez ao longo das suas vidas e que 15% a 20% da população adulta sofria de dores lombares pelo menos uma vez por ano. No estudo conduzido pela Life University do estado norte-americano da Georgia, 192 pacientes com dores lombares contínuas há pelo menos 2 ou 6 semanas foram divididos em três grupos. Um dos grupos recebeu tratamentos quiropráticos juntamente com placebos, o segundo grupo recebeu relaxan- tes musculares com tratamentos quiropráticos falsos e o terceiro grupo, o grupo de controlo, recebeu placebos e tratamentos quiropráticos falsos. O tratamento foi ministrado a estes grupos durante 4 semanas, com avaliações efectuadas às duas e quatro semanas. Os resultados foram medidos através das dores que os pacientes afirmavam sentir e o seu grau de gravidade, mobilidade, depressão, flexibilidade e através da auto-medicação que cada paciente efectuou com acetaminofen (Tylenol). continua na última página > Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno Dezembro 2007 Escoliose melhorada em casos de estudo clínico A edição de 12 de Janeiro de 2006 do jornal científico Chiropractic & Osteopathy (Quiroprática & Osteopatia) da Ásia Austral, inclui um relatório sobre uma série de estudos que documentam a ajuda facultada pelos cuidados quiropráticos em vários casos de escoliose idiopática. O estudo acompanha e documenta três casos, revelando os resultados obtidos após o tratamento com cuidados quiropráticos. A escoliose idopática é a forma de escoliose mais comum e ocorre até determinado grau em 1 milhão e meio de adolescentes nos EUA. A escoliose é uma curvatura da coluna, sendo que o termo idiopático significa que é de origem desconhecida. Neste relatório cada um dos três casos estudados tinha particularidades distintas. O primeiro tratava-se de uma mulher de 37 anos que consultou uma clínica privada especiali- zada em problemas da coluna devido a dores no pescoço e nas costas. Do seu historial médico constavam já uma fusão espinal cirúrgica e o implante de uma barra de Harrington ao longo da coluna. O segundo paciente era um homem de 30 anos de idade que consultou igualmente uma clínica privada especializada em problemas da coluna e cujo principal sintoma era de dores torácicas crónicas. O seu historial médico incluía escoliose e um diagnóstico anterior de doença de Scheuermann. O terceiro paciente era uma mulher de 23 anos de idade com dores no pescoço, zona dorsal e ombros. Constatou-se que os pacientes deste estudo apresentavam curvaturas de 35°, 22°, e 37°, respectivamente. Estas curvaturas foram medidas através do “ângulo de Cobb “ que consiste de uma técnica padrão utilizada para medir a gravidade da curvatura da coluna, em graus, através de radiografias da coluna. Os tratamentos quiropráticos consistiam em ajustamentos e tratamentos ministrados em casa, por um período de 12 semanas. A estes seguiram-se radiografias e exames pós-tratamento que permitiram avaliar os progressos alcançados. Os resultados foram medidos através do método do ângulo de Cobb, sendo as medidas depois comparadas com os ângulos registados no início do tratamento. Os resultados revelaram uma melhoria em todos os casos. O paciente com um ângulo Cobb inicial de 35° mostrava agora uma redução de 13° ao fim do período de 12 semanas. O paciente com o ângulo Cobb inicial de 22° registava uma melhoria de 8°, e o paciente com o ângulo Cobb de 37°, teve uma redução de 16° ao fim das 12 semanas. Os investigadores chegaram à conclusão que o estudo era reduzido e afirmaram que os resultados exigiam um estudo controlado mais aprofundado. Concluíram que “considerando os resultados observáveis nos casos aqui apresentados, seria benéfico prosseguir com as investigações dos mesmos.” Arranque ervas daninhas, não os seus músculos A frase acima é um conselho da Colorado Chiropractic Association – CCA (Associação Quiroprática do Colorado) e surgiu na PRNewswire de 27 de Maio de 2004. O artigo começa por realçar que dobrar-se, esticar-se ou escavar no jardim podem ser um excelente exercício, mas podem também lesioná-lo se não tiver cuidado. O artigo sugere que um período de aquecimento e arrefecimento é tão importante nas actividades de jardinagem como no exercício físico. A CCA também recomenda que efectue alongamentos antes de qualquer actividade de jardinagem. Recomenda ainda que caso sinta alguma dor ou tensão devido à jardinagem e caso estes sintomas persistam deverá consultar um médico ou quiroprático. O artigo oferece várias dicas de Dezembro 2007 alongamento que devem ser feitas antes da jardinagem. • Em posição levantada coloque o calcanhar em cima de um degrau ou banco com o joelho direito. Incline-se para a frente até sentir uma ligeira tensão no músculo da parte posterior da coxa, chamado jarrete. Mantenha essa posição durante 20 segundos, e relaxe. Repita o alongamento mais uma vez, troque de perna e volte a repetir. • Em posição levantada encoste a palma da mão direita a uma parede ou outra superfície estável. Dobre o joelho esquerdo e agarre o tornozelo com a mão esquer- da. Puxe o tornozelo contra os glúteos para alongar os músculos quadrícipes na parte dianteira da coxa. Mantenha essa posição durante 20 segundos, relaxe e repita novamente. Repita com a outra perna. • Interlace os dedos por cima da cabeça com as palmas das mãos para cima. Deixe-se cair para o lado durante 10 segundos para alongar o tronco, e repita de seguida para o lado oposto. Repita este exercício duas a três vezes. • “Abrace o seu melhor amigo:” Abrace-se a si próprio e rode o máximo que conseguir para um dos lados. Mantenha a posição durante 10 segundos e rode para o lado contrário. Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno Tratamento quiroprático beneficia a gravidez No edição de 8 de Outubro de 2002 da revista on-line The Beacon Journal disponível no site www.ohio.com, surge uma história com um cabeçalho simples, “Ajustar o Bebé “. A história aborda o benefícios que as mulheres grávidas têm colhido, durante a gravidez, devido aos tratamentos quiropráticos. O artigo afirma que as mulheres que consultam quiropráticos durante a gravidez o fazem devido a dores na zona lombar. O Dr. Joseph Media, quiroprático em Ohio, afirma que o maior erro é julgar que “tratamos a dor”, e chega inclusivamente a afirmar: “o meu trabalho na área da saúde é encontrar os pontos de pressão na coluna vertebral e aliviá-los. Quando faço isso as dores lombares tendem a melhorar.” O artigo realça ainda que um número cada vez mais elevado de mulheres consultam quiropráticos para um tratamento denominado “técnica de Webster”. Esta técnica destina-se especificamente a ajudar mulheres gravidez cujo bebé se encontra em posição sentada em vez de estar com a cabeça para baixo. A Dra. Jeanne Ohm, uma quiroprática de Phi- ladelphia e coordenadora e instrutora executiva da International Chiropractic Pediatric Association (Associação Internacional de Quiroprática Pediátrica), descreveu a técnica de Webster da seguinte forma: “É um ajustamento quiroprático específico que elimina as interferências com o sistema nervoso, equilibrando os músculos e ligamentos na zona pélvica, o que por sua vez elimina a pressão sobre o útero e permite que o bebé encontre a melhor posição possível para o nascimento.’’ O artigo termina com a resposta de uma paciente que inicialmente consultou um quiroprático para tratar da dor que sentia. O seu comentário sobre os resultados foi o seguinte: “Durante a manhã sentia tantas dores na coluna que mal conseguia andar. Agora já não sinto tanto mal-estar. Acho que está a ajudar bastante.” Um terço das crianças asmáticas do Canadá recorrem à medicina complementar Um artigo da Reuters Health Information, publicado no Journal of the AMA (Associação Médica Americana), indica que, de acordo com um inquérito, muitas crianças com asma procuram aquilo a que o artigo chama de “medicina complementar “ para resolver os seus problemas. O Dr. Sheldon Spier, do Alberta Children’s Hospital em Calgary, inquiriu os pais de 117 paViver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno cientes asmáticos. Destes, 30% revelaram recorrer a medicina complementar para ajudar a gerir os sintomas asmáticos dos seus filhos, sendo mais frequentes as medicinas herbais, a quiroprática, a homeopatia e os suplementos de vitamina C. Uma das razões mais frequentemente avançadas para a consulta a profissionais não-médicos é a percepção de que estes “tratam o organismo no seu todo.” A International Chripractic Pediatric Association (Associação Internacional de Quiroprática Pediátrica) enumera vários estudos no seu website (www.icpa4kids.org) e fundamenta os benefícios dos tratamentos quiropráticos em crianças asmáticas. Seguem-se alguns excertos: “76,5% dos pacientes com asma bronquítica afirmaram ter melhorado com os tratamentos quiropráticos. A capacidade respiratória e as capacidades vitais aumentaram a seguir ao terceiro tratamento. Os sintomas que reduzem a qualidade de vida sofreram uma redução em 90,1% das crianças após 60 dias de tratamento quiroprático. Durante o mesmo período de tempo o número médio de ataques de asma diminuiu, em média 44,9%, e a utilização de medicação contra a asma diminuiu, em média, 66,5%. 92% dos pais de crianças asmáticas que receberam tratamentos quiropráticos consideram este tratamento benéfico.” Dezembro 2007 Nova sondagem revela que a Jardinagem é a principal causa de dores lombares A edição de 12 de Maio de 2003 da Canada NewsWire continha informações e conselhos sobre jardinagem. A notícia indicava que, de acordo com uma sondagem recente, a jardinagem e os trabalhos de bricolage são as principais causas de dores lombares e/ou no pescoço durante os meses da Primavera e Verão. A sondagem foi conduzida pela empresa nacional de sondagens Pollara, que entrevistou 500 quiropráticos na região de Ontário, no Canadá, para lhes perguntar quais as principais causas de dores lombares e de pescoço dos seus pacientes. Os resultados revelam que, de acordo com 88% dos quiropráticos de Ontário, as actividades de jardinagem e bricolage são as principais causas de dores lombares e de pescoço observadas durante a época estival. O golf surgiu em segundo lugar com 31%, praticamente empatado com o des- porto ao ar livre que alcançou 30%. O Dr. Dennis Mizel, Presidente da Ontario Chriropractic Association (Associação Quiroprática de Ontário) comentou que “no Canadá, este é um negócio avaliado em 3,5 mil milhões de dólares. Actividades como escavar, levantar um objecto, podar, plantar, arrancar e regar podem causar luxações significativas nos músculos e na coluna.” O Dr. Mizel continuou este raciocínio afirmando que “a boa notícia é que é possível prevenir tudo isto. A jardinagem pode ser um exercício exigente. Por isso encorajamos as pessoas a encará-la como qualquer outra forma de exercício físico. Fazer exercícios de aquecimento antes de começar e utilizar as técnicas e ferramentas adequadas pode fazer toda a diferença e permitir que se desfrute de um trabalho sem dores.” A Ontario Chriropractic Association (Associação Quiroprática de Ontário) apresenta neste artigo várias dicas para fazer a sua jardinagem de forma adequada: Faça alongamentos antes de iniciar: Aquecer os seus músculos com alongamentos, antes de começar a jardinar, ajuda a reduzir o stress e a tensão sobre as articulações e músculos, reduzindo assim a probabilidade de lesões. Dobre os joelhos para levantar com facilidade: Quando levantar um objecto, mantenha as costas direitas e dobre os joelhos. Carregue sempre os objectos junto ao corpo e evite torcer o tronco. As ferramentas certas e os movimentos certos: Utilize as ferramentas e movimentos adequados às suas tarefas. Ajoelhe-se para plantar e mude de posição com frequência quando tiver que remexer a terra, escavar, modar ou podar. Utilize ferramentas leves, ergonómicas e com cabos compridos. Faça uma pausa antes que a dor surja: Faça uma pausa e deixe as suas costas descansarem. Por princípio faça uma curta pausa ou alguns alongamentos pelo menos três vezes por hora e beba líquidos com frequência. “A minha mala está a dar cabo de mim” Esta frase surgiu pela primeira vez num artigo publicado na edição de 7 de Dezembro de 2006 do New York Times e descreve uma preocupação crescente associada ao facto de as malas femininas serem cada vez maiores e estarem a criar mais problemas a nível da coluna. O artigo citava vários peritos que pareciam concordar com o facto de as malas femininas serem cada vez mais pesadas e, consequentemente, pressionarem cada vez mais a coluna. A Dra. Karen Erickson, uma quiroprática com consultório privado em Nova Iorque, que exerce igualmente funções de porta-voz da American Chriropractic Association (Associação Americana de Quiroprática), afirmou o seguinte: “No último ano tenho observado em mulheres adultas os mesmos problemas que costumo observar em Dezembro 2007 crianças que carregam mochilas pesadas num só ombro. Sofrem de dores permanentes no pescoço e não apenas quando carregam a mala. Certas mulheres sofrem inclusivamente de dores de cabeça graves.” Afirmou ainda que “ultimamente, sempre que uma paciente se queixa desses sintomas, a primeira coisa que faço é pegar na mala que traz e é certo e sabido que esta pesa sempre uma tonelada.” A Dra. Marta Callotta, quiroprática de Long Beach, na Califórnia, foi igualmente entrevistada para este artigo e afirmou que aconselha as suas pacientes a limpar a mala uma vez por semana, acrescentando que “se avaliarmos bem, as malas são actualmente umas das maiores causas de dores nas costas. Há um ano que tenho vindo a receber pacientes com malas enormes que se queixam de dores permanentes. Isto vai continuar a acontecer enquanto esta moda persistir.” A Dra. Erickson, quiroprática em Manhattan recomenda às mulheres que insistem em carregar malas com excesso de peso e tamanho a alternarem de ombro. Sugere ainda a possibilidade de carregarem o saco ao colo, embora reconheça que esta sugestão poderá não ser tão popular uma vez que “não é propriamente atraente, mas se ao final de um dia longo sentir os ombros a doer, tire a mala do ombro e carregue-a à frente, com os dois braços, como se fosse um bebé.” Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno Cada vez mais crianças consultam quiropráticos À medida que um número cada vez mais elevado de pessoas consultam quiropráticos, publicações respeitadas como o New England Journal of Medicine, ou a imprensa popular têm vindo a noticiar este nova tendência. Várias estações afiliadas da NBC transmitiram recentemente no programa “The Healthline Report” um segmento noticioso sobre a importância de ajustamentos quiropráticos para crianças. No primeiro dos dois segmentos a jornalista Heather King salientou que “um número cada vez mais elevado de crianças, algumas com apenas alguns dias de idade, efectuam visitas a quiropráticos”, concluindo que “consultar um quiroprático já não é exclusivamente para adultos.” A edição de 11 de Novembro de 1998 da publicação diária Newsday continha um artigo semelhante. O artigo declarava que quatro em cada dez americanos recorriam ao que eles chamavam “terapias alternativas.” A maioria destes cuidados não são comparticipados. A Newsday citava um estudo do Dr. David Eisenberg do Beth Israel Deaconness Medical Center (Cen- a qual 75% dos 68,8 milhões de americanos com seguro de trabalho beneficiaram de tratamento quiroprático em 1993. Esta tendência revela que esta é uma escolha do público uma vez que a maior parte destes cuidados quiropráticos é paga pelo próprio paciente. Em certas regiões do EUA as companhias de seguro começaram já a anunciar a inclusão de tratamento quiroprático nas suas apólices. Do ponto de vista dos quiropráticos esta situação levanta apenas uma questão: se um número tão elevado de pessoas recorre a tratamentos quiropráticos e outras “alternativas”, o que é realmente alternativo? A edição de 6 de Junho de 2002 do Boston Globe noticiava um fenómeno cada vez mais comum: o das crianças sob tratamento quiroprático. A notícia afirmava que: “os consultórios dos quiropráticos, outrora cheios de funcionários da construção civil de meiaidade, atletas em fim de carreira, e sofredores de enxaquecas, têm vindo a sofrer um rejuvenescimento com um número cada vez maior de crianças levadas pelos pais a efectuarem exames. tro Médico de Beth Israel Deaconness) de Boston, segundo o qual 2055 adultos efectuavam mais visitas a serviços de terapia alternativa do que a médicos. Embora todos os segmentos da população recorram a terapias alternativas, estas são mais prevalecentes na geração dos 35 aos 49 anos de idade, com educação superior e um rendimento superior a 50.000 dólares por ano. Esta tendência poderá crescer e surge num estudo patrocinado pela Agency for Health Care Policy Research (Agência de Pesquisa e Regulamentação dos Cuidados de Saúde), segundo Para muitas crianças as visitas ao quiroprático tornaram-se um compromisso semanal, que ocorre entre as aulas de desporto, as visitas ao ortodontista ou as aulas de piano.” Não é portanto surpreendente que o artigo inclua o parecer de um médico, o Dr. Robert Baratz, segundo o qual “nenhum médico afirma: `Se veio cá para tratar da hipertensão porque não traz os seu filho também?’” Apesar destas opiniões antiquadas, o Globe noticiou que, de acordo com um estudo dos Archives of Pediatrics and Adolescent, os quiropráticos da área de Boston receberam, em 1998, a vi- Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno sita de 420.000 de crianças. Os quiropráticos desta cidade afirmam que este número tem vindo a crescer desde que o estudo foi efectuado. O artigo justifica que os tratamentos quiropráticos são cada vez mais recorrentes porque a sua necessidade é também maior. “Para compreender o porquê basta olhar para os uniformes de basebol sujos de lama, os computadores portáteis abertos sobre as camas e as mochilas excessivamente pesadas. Se acrescentarmos a isso os sapatos altos e de cunha usados pelas adolescentes, as horas em frente ao Nintendo e, em alguns casos, o estudo excessivo e pouco exercício, o resultado é um número cada vez maior de jovens com dores nas costas.” O Boston Globe sugere ainda que “o principal motivo pelo qual as crianças estão a receber estes tratamentos é, no entanto, a experiência dos seus pais. De acordo com a American Chriropractic Association (Associação Americana de Quiroprática) em 2001, cerca de 27 milhões de adultos consultaram quiropráticos, um número que contrasta com os 22 milhões registados em 1996. O número crescente de adultos cujas dores lombares são aliviadas com tratamentos quiropráticos faz com estes acabem por levar os seus filhos a fazer exames”. A parte mais incisiva do artigo é a que dá conta dos comentários dos pacientes: ‘’Comecei a sentir uma tensão enorme nas costas quando trabalhava em frente ao computador o dia todo,’’ afirmou Audet, de Sharon. ‘”Quando vi aqui crianças pela primeira vez, achei um pouco estranho. Mas depois de cinco anos de consultas eu e o meu marido pensámos “por que não deixá-los experimentar também?’” Os quiropráticos entrevistados explicaram que a maioria dos seus jovens pacientes não apresenta sintomas, mas recebe tratamento preventivo para cuidar do seu bem-estar geral. Explicaram ainda que algumas crianças corrigem sub-luxações por forma a permitir que os seus organismos funcionem de forma mais saudável. Dezembro 2007 continuação da primeira página > Viver Quiroprática CASCAIS: Av. 25 Abril 745 R/C 2750-514 Cascais Tel: 21 484 22 57 LISBOA: Trav. Henrique Cardoso 60, r/c Esq 1700-228 Lisboa Tel: 21 795 02 06 Theo J. Koenen, D.C. Tracy A. Vieira, D.C. www.viverquiropratica.com Dezembro 2007 Os resultados deste pequeno estudo indicaram que, relativamente aos dois indicadores primários do nível da dor e sua respectiva gravidade, o grupo quiroprático demonstrou melhores resultados do que os outros dois grupos. Não foram observadas diferenças significativas relativamente à mobilidade, depressão, flexibilidade, ou uso de acetaminofen nos grupos observados durante a curta duração do estudo. Todos os grupos demonstraram melhorias a nível da depressão, mobilidade e uso de medicamentos. Os autores do estudo observaram que um estudo mais prolongado poderia ter oferecido diferenças maiores de recuperação. Contudo, no que diz respeito à dor (uma das principais preocupações para pacientes que sofrem de dores lombares subagudas), o grupo que recebeu cuidados quiropráticos foi o que obteve melhores resultados. Os comentários salientaram que: “estatisticamente, no que diz respeito à redução da dor o grupo que recebeu cuidados quiropráticos respondeu de forma muito mais positiva.” Viver Quiroprática – Notas de Saúde de Inverno