FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO DADOS DA UNIDADE DE ESTUDO CÓDIGO NOME Cuidar em Enfermagem na Saúde do Adulto e do Idoso em UTI e Emergência CH TOTAL PERÍODO HORÁRIO 120h (Teórica 80h - Prática 40h) 7º Matutino PROFESSOR (A) Profa. Esp. Priscilla Fernanda Dominici Terças EMENTA Estrutura e funcionamento da Emergência e UTI. Processamento e controle de materiais médico-hospitalares. Planejamento e execução da assistência de Enfermagem em situações de emergência. Gestão de Enfermagem na Emergência e Unidade de Terapia Intensiva. Assistência de Enfermagem ao paciente crítico. Farmacologia aplicada a UTI. Humanização em UTI. Aplicabilidade de Sistematização da Assistência de Enfermagem em UTI e Emergência. OBJETIVOS GERAL Desenvolver habilidades essenciais ao processo do cuidar em enfermagem ao paciente internado na unidade de terapia intensiva e em emergência. ESPECÍFICOS Conhecer e compreender as rotinas e procedimentos relacionados em UTI e emergência; Identificar as necessidades básicas afetadas dos pacientes, detectando as principais complicações apresentadas durante sua permanência na emergência e UTI; Demonstrar procedimentos especializados com segurança; Demonstrar intervenções de enfermagem prestadas ao paciente de UTI e emergência; Promover medidas de conforto e bem-estar com assistência em enfermagem qualificada nestes setores. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO UNIDADE I: INCIDENTES DE MULTIPLAS VÍTIMAS E DESASTRES: DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR AO TRATAMENTO DEFINITIVO (5h) Introdução e definições Aspectos da avaliação da cena e biossegurança Reanimação e estabilização na cena e no transporte do atendimento pré-hospitalar Atendimento pré-hospitalar e a integração com o pronto-socorro Atendimento hospitalar UNIDADE II: BIOMECÂNICA DO TRAUMA (5h) Mecanismos de trauma Cinemática do trauma As leis da física na biomecânica do trauma UNIDADE III: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA UTI (3h) Introdução Panorama histórico da UTI Estrutura física Recursos humanos e materiais UNIDADE IV: CRITÉRIOS DE ADMISSÃO E ALTA EM UTI (3h) Introdução Critérios de internação em UTI Modelos de internação em UTI Alta da UTI UNIDADE V: O PACIENTE CRÍTICO COM DISTURBIOS NEUROLÓGICOS (5h) FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM Exame neurológico AVCI e AVC-H Hipertensão intracraniana UNIDADE VI: O PACIENTE CRÍTICO COM DISTURBIO CARDIOVASCULAR (5h) Revisão anatômica e fisiológica do sistema cardiovascular Interpretação de ECG Síndromes coronarianas agudas Insuficiência cardíaca congestiva UNIDADE VII: REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR-CEREBRAL (5h) Introdução Abordagem inicial do paciente Manobras de suporte básico de vida Manobras do suporte avançado de vida Cuidados após reanimação Diretrizes da AHA de 2010 UNIDADE VIII: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE ÀS MONITORIZAÇÕES NA UTI (10h) Monitorizações não invasivas Monitorizações invasivas Monitrização intracraniana Cateter de artéria pulmonar Monitorização intra-abdominal UNIDADE IX: TÉCNICAS DE ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA (5h) Introdução Condutas da equipe de enfermagem frente a uma insuficiência respiratória aguda Métodos de administração de oxigênio Intubação orotraqueal Ventilação mecânica UNIDADE X: O PACIENTE CRÍTICO EM ESTADO DE CHOQUE (5h) Introdução Choque hipovolêmico Choque distributivo Choque séptico Cuidados de enfermagem na avaliação inicial do choque UNIDADE XI: IDENTIFICAÇÃO E ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM SIRS E SEPSE (9h) Introdução Definições e conceitos Principais intervenções ao paciente séptico Intervenções de enfermagem UNIDADE XII: PRINCIPAIS DROGAS UTLILIZADAS EM TERAPIA INTENSIVA (5h) Introdução. Analgésicos e sedativos Drogas vasoativas Antiarrítmicos. UNIDADE XIII: O PACIENTE GRANDE QUEIMADO (5h) Introdução Classificação da queimadura Fisiopatologia da queimadura Complicações Tratamento da dor FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM Assistência de enfermagem UNIDADE XIV: TERAPIA NUTRICIONAL NA UTI (5h) Vias de acesso nutricionais Nutrição enteral Nutrição parenteral UNIDADE XV: CUIDADOS COM O DOADOR DE ÓRGÃOS (5h) Introdução Protocolo de morte encefálica Manutenção do potencial doador de órgãos Cuidados de enfermagem PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS Aulas expositivas; Seminários, painéis, grupo de discussões; Aula com vídeo explicativo; Dinâmica em grupo e dramatização; Aulas práticas. RECURSOS DIDÁTICOS Vídeo; Retroprojetor; Quadro e pincéis; Data-show; Livros, revistas e artigos; Cartazes. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A avaliação tem caráter processual e diagnóstico, objetivando o acompanhamento do desempenho do aluno no decorrer da disciplina, para tanto, devem ser considerados aspectos qualitativos como a participação ativa nas aulas e atividades acadêmicas, o relacionamento aluno-professor e aluno-aluno, a cooperação, a competência fundamentada na segurança dos conhecimentos adquiridos, a autonomia para aprofundar os conhecimentos, a pontualidade, o cumprimento de prazos na entrega de trabalhos, dentre outros. Cotidianamente, a cada aula, a avaliação ocorrerá com base em procedimentos como: - discussão de temas relacionados aos conteúdos; - exercícios escritos; - produção textual; - estudos dirigidos; - demais atividades avaliativas correlacionadas aos objetivos da unidade de estudo. Além dos aspectos qualitativos, serão observados os critérios objetivos regimentais: frequência mínima de 75% da carga horária da disciplina, três notas parciais (uma por mês, a cada 1/3 do conteúdo trabalhado, cumulativamente ou não) que serão compostas da seguinte forma: - avaliações escritas individuais (provas) na proporção mínima de 70% para composição da nota; - atividades acadêmicas individuais, na proporção de até 30% (quando estas se fizerem necessárias) para a composição da nota. Estão previstas como atividades acadêmicas: - leitura, análise e (fichamento, ou resumo, ou resenha) de um artigo científico; - leitura, análise e (fichamento, ou resumo, ou resenha) de um texto; - relatório de visita técnica; Para avaliação das práticas poderão ser admitidos: - relatório parcial das atividades práticas; - portfólio da prática e/ou outros instrumentos que se fizerem necessários. Nas práticas assistidas desenvolvidas em campo, as habilidades específicas e o desempenho do discente quando em atendimento serão avaliados com base em roteiro próprio, associado à ficha de avaliação adotada para este caso, além de prova teóricaprática (ex. análise de caso com plano de tratamento). Em consonância às normas institucionais, não obtendo média para aprovação a partir das três notas parciais, o discente poderá fazer prova substitutiva e, se necessário, prova final. TRABALHOS DISCENTES EFETIVOS – TDE’s TDE1: Resolução e correção de lista de exercício de aprendizagem (6h) TDE2: Leitura, análise, discussão e produção textual (6h) TDE3: Leitura, análise e produção textual (6h) TDE 4: Aprofundamento das atividades práticas através de pesquisas complementares (6h) FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM ARTIGO CIENTÍFICO E TEXTO PARA ATIVIDADES ACADÊMICAS SALGADO, Patricia Oliveira; TANNURE, Meire Chucre; OLIVEIRA, Cleydson Rodrigues and CHIANCA, Tânia Couto Machado. Identificação e mapeamento das ações de enfermagem prescritas para pacientes internados em uma UTI de adultos. Rev. bras. enferm.2012, vol.65, n.2, pp. 291-296. ISSN 0034-7167 KNOBEL, Elias. Terapia Intensiva: Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. Cap 31: Pressão Intracraniana Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2010 para RCP e ACE RDC nº07 de 24 de fevereiro de 2010 – Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. REFERÊNCIAS Básicas SALLUM, Ana Maria Calil; PARANHOS, Wana Yeda. O Enfermeiro e as Situações de Emergências. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010. KNOBEL, Elias. Enfermagem em Terapia Intensiva. São Paulo: 2006. FALCÃO, Luis Fernando dos R.; COSTA, Luiza Helena; AMARAL, José Luis. Emergências: Fundamentos e Práticas. São Paulo: Martinari, 2010. Complementares ANDRADE. Maria Teresa Soy. Guias Práticos de Enfermagem: Cuidados Intensivos. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2000. MARINO, P. L. Compêndio de UTI. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. SMELTZER, S; BARE, B. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. SWEARINGEN, Pamela L. Manual de Enfermagem no cuidado crítico: intervenções em enfermagem e problemas colaborativos. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. VIANA, Renata Andrea Pietro Pereira. Enfermagem em Terapia Intensiva: práticas e vivências. Porto Alegre: Artmed, 2011. São Luís, 28 de janeiro de 2013. Profa. Esp. Priscilla Fernanda Dominici Terças Profa. Esp. Fernanda Liene Cavalcante da Cruz Coordenadora do Curso de Enfermagem Aprovado em Conselho de Curso no dia ___/___/___