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ANAIS CONABRO 2013
Título: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ATEROMAS CAROTÍDEOS PELO
CIRURGIÃO-DENTISTA
Autor: Mariane Michels
Co-Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti - Leonardo Da Neves Moreira
Guimarães - Fábio Ribeiro Guedes - Andréa Castro Domingos
Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das maiores causas de
morbidade e mortalidade em todo o mundo, sendo classificado como hemorrágico e
tromboembólico. O hemorrágico resulta da ruptura de vasos sanguíneos e o
tromboembólico resulta de uma obstrução das artérias carótidas por placas
ateromatosas que, normalmente, ocorrem na região de sua bifurcação e entre as
vértebras C3 e C4. Devido a esta localização, é possível ao cirurgião-dentista
identificar a presença de ateromas calcificados em radiografias panorâmicas. Sendo
assim, o presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de ateroma carotídeo,
no qual o cirurgião-dentista, radiologista, teve um papel primordial na realização do
diagnóstico. Um paciente de 88 anos, do gênero masculino, procurou uma clínica de
radiologia odontológica com o intuito de realizar uma radiografia panorâmica para
controle pós-operatório de 4 implantes dentários. Foi observada, pelo radiologista, a
presença bilateral de múltiplas imagens radiopacas difusas localizadas próximas às
vértebras C3 e C4 sugestivas de ateromas. Em função do laudo emitido, o médico
do paciente solicitou a realização de um eco de carótida com doppler a cores, o qual
mostrou a presença de ateromatose difusa obstruindo em 40 a 50% a luz das
carótidas, o que confirmou as imagens vistas na panorâmica. Sabendo-se que as
sequelas deixadas pelo AVC são normalmente irremediáveis, é de grande
importância que os radiologistas sejam capazes de identificar imagens radiográficas
compatíveis com ateromas, contribuindo para a redução da incidência desse grave
problema de saúde pública.
Título: A INCLINAÇÃO DO CORTE NA TCFC INFLUENCIA NO PLANEJAMENTO
DE IMPLANTES DENTÁRIOS?
Autor:Taruska Ventorini Vasconcelos
Co-Autores: Frederico Sampaio Neves - Anne Caroline Costa Oenning - Sergio Lins
Azevedo-Vaz - Deborah Queiroz de Freitas
Resumo: Atualmente, diversos softwares com diferentes ferramentas são utilizados
na avaliação de imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). O
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objetivo nesse estudo foi avaliar a influência da inclinação do corte da imagem de
TCFC na obtenção de medidas. Oito mandíbulas edêntulas foram escaneadas no
tomógrafo i-CAT Next Generation. As imagens foram avaliadas no software
OnDemand3D®™ por dois radiologistas orais previamente calibrados, que
realizaram medidas em cinco regiões (incisive, canino, pré-molar, 1º molar e 2º
molar) em dois tipos de cortes: cortes ortorradiais e cortes oblíquos, que devido à
ferramenta de inclinação, eram perpendiculares à base da mandíbula. Metade das
medidas foi repetida após 30 dias. As mandíbulas foram seccionadas nas regiões
estudadas para obtenção do padrão-ouro. A concordância intra e interexaminador foi
avaliada pelo coeficiente de correlação intra-classe (ICC) e as medidas obtidas nas
imagens foram comparadas às do padrão-ouro pelo teste de Wilcoxon. A
concordância intra e interexaminador foi de boa à excelente. Houve diferença
significativa entre o padrão-ouro e as medidas das regiões de 1º molar e 2º molar
obtidas com o corte ortorradial (P>0.05), que se apresentaram subestimadas. A
ferramenta que permite a inclinação para obtenção do corte foi útil, uma vez que
permitiu a obtenção de medidas mais próximas das reais; já os cortes ortorradiais
devem ser utilizados com cautela na região posterior.
Título: ADENOMA PLEOMÓRFICO X CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO:
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL POR MEIO DE TCFC
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa - Renato Hopp Resumo: Objetivos – o presente relato de caso tem como objetivo demonstrar a
resolutividade da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico no diagnóstico
diferencial entre duas lesões de naturezas distintas, mas, que possuem
características clínicas semelhantes. Relato do Caso - Paciente, do sexo feminino,
com 32 anos de idade, foi encaminhado pelo seu dentista à clínica de radiologia
para avaliação de aumento de volume em palato esquerdo. Ao exame físico a
paciente apresentava massa nodular, única, firme, com a mucosa normal em
continuidade, textura e cor, indolor e com evolução de seis meses. Essas
características clínicas são semelhantes tanto para Adenoma Pleomórfico quanto
para Carcinoma Adenóide Cístico. Ao exame por imagem de TCFC observou-se
imagem hipodensa, unilocular, expansiva, com deslocamento do palato duro e
cortical palatina do processo alveolar, projetando essas estruturas para o interior do
seio maxilar. Em todas as reformatações avaliadas não foram encontrados sinais
que evidenciasse que o epicentro da lesão fosse em tecido ósseo, apesar a severa
expansão para as estruturas adjacentes. Não foi observado nos limites da lesão
qualquer aspecto erosivo, apesar da acentuada extensão. Resultado - Dessa forma,
o diagnóstico diferencial entre Adenoma Pleomórfico e Carcinoma Adenoíde Cístico,
por meio da anamnese, exame físico e de imagem de TCFC foi o de Adenoma
Pleomórfico, confirmado posteriormente no exame histopatológico. Conclusão – o
conhecimento da fisiopatologia das lesões, suas localizações preferenciais, sua
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frequência, assim como a anatomia seccional dos maxilares são de fundamental
importância para o caminho seguro do processo diagnóstico diferencial.
Título: AMELOGÊNESE IMPERFEITA: RELATO DE CASO
Autor: Ana Luiza Sacramento Gomes
Co-Autores: Lima IP - Amaral TMP - Mesquita RA - Brasileiro CB
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de relatar um caso clínico de amelogênese
imperfeita, alteração rara de desenvolvimento do esmalte, de caráter hereditário, que
pode afetas ambas as dentições. Paciente J.I.S., sexo feminino, 19 anos, realizou
exames radiográficos no Serviço de Radiologia e Imaginologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais para planejamento cirúrgico
para instalação de implantes dentários osseointegrados. Clinicamente verificou-se a
presença de dentes decíduos e dos dentes permanentes 11, 21 e 44, todos
restaurados com resina composta. A paciente relatou que, anteriormente às
restaurações, os dentes apresentavam coloração acastanhada. Os exames
radiográficos periapical, panorâmico e de tomografia computadorizada de feixe
cônico evidenciaram agenesias de dentes permanentes, dentes decíduos com
raízes encurtadas e os dentes 75 e 85 com taurodontismo. O estabelecimento da
classificação dessa anomalia de desenvolvimento foi impossibilitado em virtude do
tratamento restaurador realizado com resina composta para restabelecimento da
função e estética. O conhecimento dos cirurgiões-dentistas acerca dos aspectos
clínicos e radiográficos da amelogênese imperfeita é fundamental para o
planejamento adequado do tratamento tendo em vista que a gravidade da alteração
requer, muitas vezes, a atuação e integração de profissionais de diversas áreas da
odontologia. APOIO: FAPEMIG
Título: ANÁLISE DO EFEITO DOS BISFOSFONATOS NA MICROESTRUTURA
ÓSSEA - ESTUDO POR MICROCT EM MANDÍBULAS DE RATOS
Autor: Thaís Sumie Nozu Imada
Co-Autores: Edson Zen Filho - Paulo Sérgio da Silva Santos - Reinhilde Jacobs Izabel Regina Fischer Rubira-Bullen
Resumo: Os Bisfosfonatos atuam sobre a reabsorção óssea na atividade
osteoclástica, desacelerando a remodelação esquelética, sendo o tratamento de
escolha para o tratamento de doenças osteolíticas como mieloma múltiplo e
metástases ósseas. Na cavidade oral, essa situação é de particular relevância, pois
pode levar a um acúmulo progressivo de tecido ósseo desvitalizado, originando
lesões de necrose ósseas extremamente debilitantes e dolorosas, denominada
Osteonecrose dos maxilares induzida pelo uso de bisfosfonatos. Nosso estudo
inédito propõe a análise microestrutural do osso de ratos medicados com ácido
zolendrônico com a tecnologia da microCT. Foram utilizados 24 ratos wistar machos,
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divididos em 2 grupos: Controle: animais que receberam cloreto de sódio 0,9%
intraperitonealmente e Droga: animais que receberam ácido zolendrônico
intraperitonealmente 0,6mg/kg. As amostras foram então escaneadas no aparelho
Skyscan 1074 no protocolo: 0.8 graus, 180 graus, 2 frames, 1024x1300 pixels, voxel:
14.1µm. As análises foram realizadas com o software CtAn. Respectivamente a
média dos grupos Controle e droga: fração do volume ósseo (volume ósseo/volume
total): 40% e 61%, padrão trabecular: 0,149 e 0,106/pixel; espessura das trabéculas:
10,069 e 14,369/pixel; separação das trabéculas: 17,308 e 16,318 pixels;
Porosidade total: 60% e 39%. Podemos concluir com base na metodologia aplicada
que o osso trabecular do grupo droga possui maior quantidade de mineral, maior
número de conexão, trabéculas mais espessas, em contrapartida com menores
espaços medulares e menor porosidade indicando uma redução de osso medular
comparado com o grupo controle. Ruggiero et al. 2006, Marx 2003, AAOMS 2007.
Título: ANÁLISE POR DIMENSÃO FRACTAL DO TRABECULADO ÓSSEO PÓSCOLOCAÇÃO DE IMPLANTES DENTÁRIOS EM RADIOGRAFIAS PERIAPICAIS
DIGITAIS
Autor: Fernando Mathias Teixeira Velho
Co-Autores: Marcilene Kniest Reck - Carlos Eduardo Winck Mahl - Célia Regina
Winck Mahl Resumo: A dimensão fractal (DF) em radiografias periapicais pode ser usada como
um descritor da complexa arquitetura óssea do osso trabecular. O objetivo deste
estudo foi avaliar a possível variação na morfologia óssea na maxila e mandíbula de
pacientes que receberam implantes dentais, usando a DF em radiografias
periapicais digitais. O estudo incluiu 19 pacientes, 14 do sexo feminino e 5 do
masculino, com idade média de 49,21 anos, que receberam implantes na região
posterior de maxila e mandíbula na disciplina de Implantodontia da Pós-Graduação
do Curso de Odontologia da Ulbra-Canoas. Foram feitas radiografias periapicais
digitais em três momentos (T0=pré-operatório, T1=uma semana após a colocação
do implante e T6=seis semanas após); uma região de interesse (ROIs) com as
mesmas dimensões (100 x 100 pixels) foi criada nessas radiografias no programa
ImageJ e calculada a DF. Os dados foram analisados pelo teste não-paramétrico de
Friedman. Os resultados foram considerados significativos a um nível de
significância máximo de 5% (p0,05). Os resultados mostraram que não há diferença
significativa nos valores de DF entre diferentes tempos (p=0,394), sexo feminino
(p=0,382), masculino (p=0,946), região inferior (p=0,646), superior (p=0,115) e por
idade menos de 50 anos (p=0,656) e mais de 50 anos (p=0,318). Concluiu-se que
não houve variação na morfologia óssea da maxila e mandíbula pela análise da DF
em radiografias periapicais digitais.
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Título: ANTROLITO MAXILAR : RELATO DE UM ACHADO EM EXAME DE
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO.
Autor: Fabiana Barbosa Silva
Co-Autores: Jane Tereza Peretto - Prof(o). Dr. José Luiz Cintra Junqueira - Prof(a) .
Milena Bortolotto Felippe Silva Resumo: Antrolitos são massas calcificadas que ocorrem no interior do seio maxilar
sendo descobertos por acaso em exames radiográficos. O desenvolvimento da
Tomografia computadorizada de feixe cônico trouxe melhorias na qualidade das
imagens aumentando as chances de identificação de antrolitos. No entanto,
antrolitos localizados no seio maxilar ainda são considerados raros e de literatura
escassa. Seu desenvolvimento ocorre apartir de um nicho ou um concentrado de
muco que continua a crescer em camadas concêntricas devido à precipitação de
sais de cálcio. Antrolitos pequenos são assintomáticos, mas se continuarem
crescendo podem provocar sinusites, hemorragias e obbstruções nasais, além de
dor orofacial. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso clínico de um antrolito em
exame de tomografia computadorizada de feixe cônico. Paciente do gênero
feminino, 43 anos, assintomática, foi encaminhado para o centro de radiologia para
exame de tomografia computadorizada da região de maxila . Durante a avaliação do
exame foi identificado uma imagem do tipo hiperdensa localizada no assoalho do
seio maxilar esquerdo sugestiva de antrolito. O exame foi realizado em um aparelho
de tomografia computadorizada de feixe cônico de marca comercial i-CAT™ e
examinado por um radiologista. Após a identificação do antrolito, a paciente foi
encaminhada para clínica especializada. Conclusão: Antrolito em seio maxilar é raro,
mas com o uso da tomografia computadorizada de feixe cônico a possibilidade de
identificão desta patologia pode aumentar. O cirurgião-dentista deve estar preparado
para identificar e diferenciar antrolito de outras patologias dos seios maxilares para
encaminhar corretamente o paciente.
Título: ASPECTO TOMOGRAFICO DO DENS INVAGINATUS
Autor: Vanio Santos Costa
Co-Autores: Lucal Gabriel Souza Vital - Luciana Cavalcanti de Araujo - Edsjon
Gomes Laranjeiras Filho - Karyna Karla Lessa Oliveira
Resumo: Dens Invaginatus, descrito muitas vezes como um dente dentro do outro,
é, na verdade, uma invaginação das camadas calcificadas do dente para dentro do
tecido pulpar. A invaginação forma uma cavidade de esmalte que se projeta dentro
da polpa e, a esse defeito estão associadas, com frequência, infecção pulpar e
periapical. O presente trabalho descreve um caso de Dens Invaginatus visualizado
por tomografia computadorizada Cone Beam nos planos coronal, axial e sagital.
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Título:
ASPECTOS
IMAGINOLÓGICOS
DE
MÚLTIPLOS
TUMORES
ODONTOGÊNICOS QUERATOCÍSTICOS EM UM INDIVÍDUO COM FISSURA
LABIOPALATINA- RELATO DE CASO
Autor: Ingrid Albano Lopes
Co-Autores: Izabel Maria Marchi de Carvalho - Ivna Albano Lopes - Carlos Alberto
Carvalho Pires - Bruna Stuchi Centurion
Resumo: Introdução: O tumor odontogênico queratocístico (TOQ) é uma neoplasia
benigna que se origina de remanescentes epiteliais da lâmina dentária. O aspecto
radiográfico é caracterizado por uma lesão radiolúcida de margens bem definidas,
unilocular ou multilocular, podendo atingir grandes dimensões. A síndrome do nevo
basocelular é uma doença hereditária caracterizada por múltiplos e recorrentes
TOQ, carcinomas basocelulares na pele, anormalidades esqueléticas e foi relatada a
presença de fissura labiopalatina em menos de 15% dos casos. Relato de Caso:
Paciente do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de
São Paulo (HRAC/USP), Bauru/SP, do gênero feminino, 19 anos, com fissura do tipo
transforame incisivo bilateral foi submetida a imagens radiográficas convencionais:
telerradiografia em norma lateral e radiografia panorâmica para documentação
ortodôntica inicial. Na radiografia panorâmica notou-se anomalias dentárias:
alteração de forma dos dentes 11 e 21, microdontia dos dentes 12 e 22, e imagens
radiolúcidas bem delimitadas associadas a dentes não irrompidos, sendo uma em
maxila e duas em mandíbula, com deslocamento dos germes dentários. No
levantamento da história médica foi constatado que a mãe apresentava fissura
transforame incisivo unilateral e tinha sido submetida a alguns procedimentos
cirúrgicos para remoção de TOQ. Para uma avaliação tridimensional das lesões, foi
realizada a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), em que se
constatou nas reconstruções multiplanares a extensão real da lesão e ausência de
corticais ósseas em algumas imagens. Foi realizada a biópsia e o resultado
histopatológico confirmou a presença de TOQ. Conclusão: Os exames
imaginológicos contribuem de forma significante para o diagnóstico e planejamento
cirúrgico desses tumores odontogênicos. A TCFC apresenta vantagens na
delimitação precisa das lesões, e fornece segurança para o cirurgião que passa a
conhecer a real localização dos tumores e suas relações com estruturas anatômicas
adjacentes.
Palavras-chave:
síndrome
do
nevo
basocelular.tomografia
computadorizada de feixe cônico. tumor odontogênico queratocístico.
Título: ASPECTOS IMAGINOLÓGICOS DO CISTO DENTÍGERO POR MEIO DE
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E ULTRASSONOGRAFIA
Autor: Antonione Santos Bezerra Pinto
Co-Autores: Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes - Leonam Costa Oliveira Thyago Leite Campos de Araújo - Fernanda Latorre Melgaço
Resumo: Objetivos: Este trabalho teve o objetivo avaliar através de uma revisão
sistemática da literatura a eficácia das imagens de IRM e US no diagnóstico de
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lesões intraósseas dos maxilares, valendo-se do relato de caso clínico de um
paciente que se apresentou com um cisto dentígero. Materiais e Métodos: Foi
realizada uma revisão sistemática da bibliografia, levando-se em conta os termos
cisto dentígero, ressonância magnética e ultrassonografia. As base de dado usada
foi à interface PubMed da Medline (National Library of Medicine). Resultados: A IRM
é o padrão ouro para analisar a estrutura e conteúdo interno das lesões intraósseas.
O Cisto dentígero tem uma predileção em relação à intensidade de sinal, mostrando
homogêneo com sinal intermediário em T1 e homogêneo com alta intensidade de
sinal em T2 que reflete com a água como conteúdo interno. A ultrassonografia irá
facilitar o diagnóstico diferencial de lesões sólidas e císticas, mas não estabelecer o
diagnóstico definitivo. Além disso, a cor e o poder de ultrassom Doppler podem
fornecer informações sobre a presença de sangue fluxo no interior ou em torno do
tecido examinado. Considerações finais: Em conclusão, o ultrassom pode fornecer
informações precisas sobre o conteúdo de lesões intraósseas, antes de qualquer
procedimento cirúrgico. Além disso, o uso da cor e do poder de Doppler ultrassons
permite a detecção de vascularização dentro ou em torno do tecido examinado. A
IRM é útil para distinguir o cisto dentígero de outras lesões. Houve correlação entre
os achados da US e IRM e o diagnóstico histológico definitivo.
Título: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DA DENTINOGÊNESE IMPERFEITA:
RELATO DE CASO.
Autor: Thamires Costa Teixeira
Co-Autores: Taís Gusmão Alves - Vanio Santos Costa - Luciana Cavalcanti de
Araújo - José de Amorim Lisboa Neto
Resumo: Dentinogênese imperfeita é uma alteração da estrutura dentária, onde
ocorre a transformação de um tecido não mineralizado numa matriz mineralizada,
devido ao processo ineficaz de diferenciação celular durante a odontogênese. Esta
doença tem como características clínicas dentes fracos, mais suscetíveis ao
desgaste, descoloridos (marrom-amarelo e azul-cinza) ou translúcidos, e
dependendo do grau de severidade tem impacto na dentição decídua ou
permanente. Por ser uma desordem genética de caráter autossômico dominante não
possui um bom prognóstico, devido à dificuldade na restauração e proteção dos
dentes afetados. O presente trabalho destaca os aspectos radiográficos dos arcos
da paciente, K.C. S, sexo feminino, 16 anos, visualizados em radiografias periapicais
digitais (boca completa) e panorâmica aonde, observa-se presença de obliterações
totais das câmaras pulpares e parciais dos canais radiculares. Palavras-chave:
Dentinogênese Imperfeita. Radiografia. Estrutura Dentária.
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Título ASPECTOS
RADIOGRÁFICOS
DA
DISPLASIA
ECTODÉRMICA
HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO.
Autor: Thamires Costa Teixeira
Co-Autores: Taís Gusmão Alves - Vanio Santos Costa - Luciana Cavalcanti de
Araújo - José de Amorim Lisboa Neto
Resumo: A Displasia Ectodérmica Hereditária é um doença genética rara, ocorrendo
predominantemente no sexo masculino, baseada na tríade hipoidrose, hipotricose e
hipodontia. Apresentando outras características marcantes na cavidade oral, como
dentes incisivos e caninos conóides e pontiagudos, gengiva atrófica, xerostomia,
além do aparecimento de cárie mais precocemente. Apesar dos mais de 170
subtipos diferentes de displasia, destacam-se a Anidrótica e a Hidrótica. Ambas são
consequência de falhas em duas ou mais estruturas anatômicas derivadas do
ectoderma e estão associadas a mutações genéticas específicas. Na maioria dos
casos esta desordem parece mostrar um padrão hereditário ligado ao cromossomo
X. O presente trabalho, objetiva relatar o caso do paciente M.E.S, sexo feminino,
sete anos, residente de Arapiraca/AL tendo como queixa principal anodontia parcial
e cáries extensas, aonde foram realizados radiografia panorâmicas,
telerradiografias, fotos intra-bucais e extrabucais. Palavras-chave: Displasia
Ectodérmica. Radiografia. Cavidade Oral.
Título: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DO FIBROMA ODONTOGÊNICO
CENTRAL: RELATO DE CASO.
Autor: Thamires Costa Teixeira
Co-Autores: Vanio Santos Costa - Luciana Cavalcanti de Araújo - Wagner Sotero
Fragoso - José de Amorim Lisboa Neto
Resumo: O Fibroma Odontogênico Central é uma Neoplasia Fibroblástica Benigna
rara, ocorre preferencialmente entre 11 e 39 anos e no sexo feminino. Os afetados
podem ser assintomáticos ou apresentar tumefação e mobilidade dentárias. Suas
características radiográficas aparecem frequentemente na mandíbula, sendo a
região de pré-molares e molares o sítio mais prevalente. O presente trabalho relata o
caso da paciente P.D.P, sexo feminino, 77 anos, que procurou atendimento na
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (FOUFAL), com dor
e edema na região anterior da Mandíbula. Após a realização de uma Radiografia
Panorâmica Digital, foi observada presença de imagem radiolúcida expansiva e
multilocular provocando afastamento do canal mandibular do lado direito, afinamento
das corticais e ausência dos elementos dentais na região. De acordo com o exame
histopatológico, os cortes histológicos corados pela hematoxilina/eosina revelaram
neoplasia de origem mesenquimal odontogênica, constituída por fibroblastos
fusiformes dispostos num estroma bastante colagenizado, bem como fileiras e
ilhotas de células epiteliais odontogênicas inativas, confirmando o diagnóstico.
Palavras-chave: Fibroma. Radiografia. Benigno.
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Título: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DO ODONTOMA COMPOSTO
Autor: Taís Gusmão Alves
Co-Autores: Thamires Costa Teixeira - Vanio Santos Costa - Luciana Cavalcanti de
Araújo - José de Amorim Lisboa Neto
Resumo: O Odontoma é um tipo de tumor odontogênico benigno, classificado como
hamartoma. Tem origem ectomesenquimatosa, e pode ser relacionado com a
presença de dentes não irrompidos, germes dentários ou dentes supranumerários;
porém, sua etiopatogenia ainda não é certa. É o tumor odontogênico mais
comumente encontrado e não tem predileção por sexo. É dividido, de acordo com
características radiográficas e histológicas em Odontoma Complexo e Odontoma
Composto. O primeiro apresenta tecidos desordenados, em uma massa amorfa; já
os Odontomas Compostos, apresentam os tecidos organizados, oriundos de uma
proliferação exacerbada da lâmina dentária. São frequentemente assintomáticos e
de progressão lenta, podem provocar impactação dos dentes adjacentes e grande
parte dos casos são descobertos em exames de rotina. Em geral apresentam bom
prognóstico pela remoção cirúrgica no tratamento e não são esperadas recidivas. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico diagnosticado com Odontoma
Composto, onde é observada a presença do elemento 43 incluso retido por vários
dentículos visualizados na radiografia panorâmica digital. Palavras Chave: Tumores
Odontogênicos, Odontoma, Radiografia.
Título: AVALIAÇÃO CEFALOMÉTRICA DA RESPOSTA DAS VIAS AÉREAS APÓS
CIRURGIA ORTOGNÁTICA EM CINCO PACIENTES CLASSE III
Autor: Ana Caroline Ramos de Brito
Co-Autores: Renato da Costa Ribeiro - Nilton Provenzano - Christiano de Oliveira
Santos
Resumo: A via aérea orofaringeal pode influenciar o crescimento das estruturas
craniofaciais afetando o relacionamento dos dentes e a direção do crescimento dos
maxilares. O tratamento das deformidades dentomaxilofaciais com osteotomias
maxilares e mandibulares tem um efeito na morfologia óssea e dos tecidos moles do
complexo orofacial. Este trabalho apresenta cinco casos de cirurgia ortognática
bimaxilar em pacientes classe III, demostrando a avaliação da resposta das vias
aéreas superiores após a cirurgia. Foi realizada análise cefalométrica pré-operatória
dos tecidos duros e vias aéreas. Seis meses após a cirurgia, novas radiografias
foram realizadas para obtenção das medidas das vias aéreas e comparação com as
radiografias pré-operatórias. De forma geral, houve estreitamento das vias aéreas na
região da orofaringe e hipofaringe após recuo mandibular além de ganho de espaço
na região da nasofaringe após o avanço da maxila. Houve em média avanço maxilar
de 3,7 mm e recuo mandibular de 5,4 mm, porém, notou-se ganho médio no espaço
aéreo faríngeo na região da nasofaringe de 4,2 mm, já na região de oro e
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hipofaringe houve perda média de 3,9 mm e 2,6 mm, respectivamente. A via aérea
faringeal em deformidade classe III deve ser cuidadosamente avaliada antes da
cirurgia, sendo que para as vias aéreas superiores o avanço maxilar deveria ser
sempre preferido ao recuo mandibular. Quando este último for inevitável, a
combinação de movimentos em uma cirurgia bimaxilar pode minimizar os efeitos o
recuo mandibular.
Título: AVALIAÇÃO CRITERIOSA DE TODO O VOLUME ADQUIRIDO EM TCFC:
FATOR DETERMINANTE NO PROCESSO DIAGNÓSTICO
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa
Resumo: Objetivo: descrever por meio de dois casos clínicos como uma criteriosa
avaliação de todo o volume adquirido na TCFC é determinante no processo
diagnóstico. Relatos dos Casos: 1º caso: paciente do sexo feminino, com 25 anos de
idade foi indicada para avaliação de lesão expansiva em maxila por meio de TCFC.
Foram observadas duas amplas imagens hipodensas, uniloculares, em maxila direita
e esquerda. Dentes sem restaurações ou lesões de cárie. Após exame criterioso
observou-se dens in dente nos dentes 12 e 22; 2º caso: paciente do masculino
encaminhado para avaliação do dente 25 por TCFC, por referir dor nessa região há
quatro anos, que atualmente se estendia para a órbita. Na análise do volume
adquirido observou-se extensa imagem hiperdensa, homogênea, localizada na fossa
média do crânio, provocando deslocamento do forame redondo e da fissura
petrotimpânica. Resultado: no 1º caso a detecção dos dens in dente nos dentes 12 e
22 foi determinante para se estabelecer como primeira hipótese diagnóstica o cisto
radicular apical para as duas lesões em maxila. Já no 2º caso a presença da
imagem hiperdensa, homogenia, deslocando o forame redondo e a fissura
petrotimpânica foi decisiva para incluir a displasia fibrosa como causa da dor
persistente por quatro anos, assim como o próprio diagnostico da lesão referida.
Discussão: a análise minuciosa de todo o volume adquirido em uma TCFC deve ser
uma rotina na avaliação desse método diagnóstico, é um dever legal, assim como o
mais eficaz mecanismo de resolutividade de casos supostamente de difícil
resolução.
Título: AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA DE IMAGENS AXIAIS OBTIDAS POR DOIS
TOMÓGRAFOS COMPUTADORIZADOS DE FEIXE CÔNICO
Autor: Simone Melo Dutra
Co-Autores: Panzarella FK - Junqueira JLC - Felipe MB - Raitz R
Resumo: Introdução: A acurácia das imagens de tomógrafos computadorizados foi
confirmada por vários estudos, entretanto novos equipamentos vêm surgindo no
mercado. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia de imagens axiais adquiridas
pelos tomógrafos i-CAT™ e Kodak 9000c 3D™, seguindo dois protocolos diferentes
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de aquisição de imagens, de forma a determinar quais são os mais acurados.
Resumo, Materiais e Método: Foi utilizado neste estudo um aferidor dimensional de
tomógrafos computadorizados cilíndrico, com dimensões de 5cm de diâmetro e
10cm de comprimento. O aferidor foi escaneado utilizando-se dois protocolos
diferentes para cada tomógrafo. Os protocolos com FOV de 8 cm, 20 s e voxel de
0,3 mm (protocolo 1) e FOV de 8 cm, 40 s e voxel de 0,2 mm (protocolo 2) para o iCAT™ e os protocolos de FOV de 5 cm, 10,8 s e voxel de 0,2 mm (protocolo 1) e
FOV de 5 cm, 10,8 s e voxel de 0,076 mm (protocolo 2) para o Kodak 9000c 3D™.
Resultados: O protocolo 1 foi mais acurado em relação ao protocolo 2 em ambos os
tomógrafos e ambos os tomógrafos foram considerados igualmente acurados, não
havendo diferenças entre as distâncias horizontal (A-B) e vertical (C-D), dentro de
cada protocolo. As medidas realizadas em ambos os tomógrafos subestimaram em
média as distâncias reais (em menos de 1 mm). Conclusões: Ambos os tomógrafos
estudados são acurados, porém existem diferenças entre os protocolos de aquisição
que devem ser consideradas, como o tempo de exposição e a dose de radiação.
Título: AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA DE MEDIDAS EM IMAGENS POR
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO OBTIDAS EM
DIFERENTES SOFTWARES
Autor: Taruska Ventorini Vasconcelos
Co-Autores: Lívia Almeida Bueno de Morais - Deborah Queiroz de Freitas - Resumo: O objetivo desse estudo foi determinar a influência de diferentes softwares
na obtenção de medidas lineares em imagens por tomografia computadorizada de
feixe cônico. Oito mandíbulas foram escaneadas, no aparelho de TCFC i-CAT Next
Generation (Imaging Sciences International, Inc, Hatfield, PA, USA) e avaliadas por
um radiologista, em três diferentes softwares, compatíveis com o formato DICOM :
XoranCat versão 3.1.62 (Xoran Technologies, Ann Arbor, MI, USA); Kodak K9000
(Kodak Dental Systems,Carestream Health, Rochester, NY, USA); e
OnDemand3D®™, versão 1.0 (CyberMed Inc., Seoul, South Korea). A cada
avaliação nos cortes parassagitais das regiões de incisivos, caninos, pré-molares, 1º
molares e 2º molares foram obtidas as medidas lineares de altura óssea, as quais
foram posteriormente comparadas com medidas obtidas diretamente nas
mandíbulas. Após 30 dias, 25% das imagens foram reavaliadas, para avaliação da
confiabilidade intraexaminador. O teste ANOVA não demonstrou diferenças entre as
medidas realizadas, indicando que os programas de imagem utilizados não
interferem na acurácia das medidas. Assim, conclui-se que todos os softwares
avaliados fornecem medidas compatíveis com as reais, e podem ser utilizados para
esse tipo de avaliação, o que possibilita ao profissional a liberdade de escolher o
programa com o qual está mais apto a trabalhar.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
113
Título: AVALIAÇÃO DA ACURÁCIA DE TRABALHO DOS SISTEMAS DE GUIAS
PARA CIRURGIAS ASSISTIDAS POR COMPUTADOR USADOS EM
IMPLANTODONTIA
Autor: Fabiana Barbosa Silva
Co-Autores: José Luiz C. Junqueira - Flávio Domingues das Neves - Eduardo
Mendes de Paula - Fernando Esgaib Kayatt
Resumo: As novas tecnologias disponíveis na implantodontia, como a tomografia
computadorizada de feixe cônico, sistemas de navegação virtual e o uso do
CAD/CAM para confecção de guias cirúrgicos precisos, tornaram-se uma importante
ferramenta auxiliando o profissional em um melhor planejamento e execução da
implantação. Novos softwares de CAD/CAM que permitem a integração de imagens
tridimensionais, com as imagens tomográficas. Isso proporciona a realização de um
“enceramento” diagnóstico virtual, com precisão micrometrical, da reabilitação
almejada. Estas imagens geradas são, exportadas e anexadas às imagens
tomográficas. As informações geradas servirão para a confecção de um guia
cirúrgico com o auxílio do computador que auxiliará a instalação do implante de
forma a otimizar os resultados estéticos e funcionais. Nosso objetivo foi revisar a
literatura atual sobre os principais tipos de cirurgias guiadas por computador e
comparar cada sistema focando a acurácia e a logística de trabalho para confecção
das guias. Através de uma pesquisa no Pubmed, selecionou-se 41 artigos em inglês
relacionados a implantes dentários convencionais instalados com guias cirúrgicos
confeccionados com auxilio do computador. Desta forma foram eliminados cirurgias
de implantes zigomáticos e ortodônticos (critérios de exclusão). Em todos os artigos
selecionados observou-se a necessidade de enviar o planejamento virtual para
centros especializados que confeccionavam o guia cirúrgico, com excessão da
técnica do Cerecguide. Esta ultima técnica, pela inovadora diferença ilustra este
trabalho. Verhamme LM. A Clinically Relevant Accuracy Study of Computer-Planned
Implant Placement in the Edentulous Maxilla. Clin Implant Dent Relat Res. 2013 Jul
24.
Título: AVALIAÇÃO DA ANATOMIA DO CANAL DE MOLARES MANDIBULARES
EM
UMA
POPULAÇÃO
BRASILEIRA
USANDO
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Leonardo Vieira Peroni
Co-Autores: Yuri Nejaim - Amaro Ilidio Vespasiano Silva - Emmanuel João Nogueira
Leal da Silva - Francisco Haiter Neto
Resumo: Neste estudo, avaliou-se as características anatômicas e a morfologia do
canal radicular de molares inferiores de uma população brasileira utilizando a
Tomografia Computadorizada Cone Beam (CBCT). Para isso foram envolvidos neste
estudo pacientes que tiveram solicitados CBCT como parte de suas rotinas de
exame, diagnósticos ou plano de tratamento. Foram incluídos um total de 460
primeiros e segundos molares inferiores saudáveis, completamente desenvolvidos e
114
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
não tratados endodonticamente (234 primeiros molares e 226 segundos molares).
As seguintes avaliações foram realizadas: I- número de raízes e sua morfologia; IInúmero de canais por raíz; III- presença de canais C-Shaped e IV- variações
primárias na morfologia do sistema de canais radiculares. Os resultados indicam que
os primeiros molares inferiores mostraram uma maior prevalência de dois canais na
raíz mesial e um na distal, com duas raízes completamente separadas (74%). Nos
segundos molares mandibulares a presença de duas raízes separadas com dois
canais na raíz mesial e um canal na distal representaram 54% do total. Em 32% dos
casos foram encontradas duas raízes separadas com um canal em cada uma. Foi
observada uma maior prevalência de duas raízes separadas, com dois canais na
raíz mesial e um canal na distal em primeiros (74%) e segundos molares
mandibulares (54%). Além disso, a menor incidência de canais C-Shaped e dentes
com 3 raízes também foram observados na população Brasileira. Pode-se concluir
que a CBCT é uma ferramenta útil para diagnóstico e tratamento endodôntico.
Título: AVALIAÇÃO DA COBERTURA ÓSSEA VESTIBULAR DE DENTES
ANTERIORES ATRAVÉS DE RECONSTRUÇÕES SAGITAIS DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Ieda Margarida Crusoe Rocha Rebello
Co-Autores: Paula Paes - Luciana Koser - Ana Carolina Mariz - Paulo Campos
Resumo: A análise da presença de cobertura óssea na região dos dentes é de
importante relevância para o planejamento e prognóstico em diversas áreas da
Odontologia. Para estabelecer o melhor plano de tratamento, exames
imaginológicos como a Tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) são
essenciais. Objetivo: Avaliar a presença ou ausência de cobertura óssea na parede
vestibular de dentes anteriores, através de imagens por TCFC. Metodologia: Cinco
crânios secos foram selecionados e os defeitos ósseos presentes identificados
através da análise visual direta dos dentes anteriores. Em seguida, esses crânios
receberam um preparo prévio a aquisição das imagens tomográficas a fim de simular
a presença dos tecidos moles. TCFC parciais da maxila e da mandíbula foram
realizadas e as reconstruções sagitais analisadas por dois Radiologistas, que
classificaram a condição óssea em cada terço dentário de acordo com estes
critérios: crítico (cortical óssea não visualizada); delgado; regular; ou espesso.
Resultados: Dos 120 terços avaliados, 96 deles tiveram o diagnóstico, de ausência
de cobertura óssea, correto quando comparado com o padrão-ouro, o que
correspondeu a 80% de acerto da avaliação dessa condição através de
reconstruções sagitais por TCFC. Conclusão: A avaliação da espessura óssea é de
suma importância, uma vez que esta pode auxilia no plano de tratamento
odontológico evitando iatrogenias e insucessos irreparáveis no periodonto do
paciente. Sendo a TCFC um excelente método de para o diagnóstico da ausência de
cobertura óssea na cortical vestibular dos dentes anteriores.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: AVALIAÇÃO DA CONCORDÂNCIA ENTRE CIRURGIÕES DENTISTAS
CLÍNICOS E BUCOMAXILOFACIAIS FRENTE À CLASSIFICAÇÃO E
TERAPÊUTICA DOS TERCEIROS MOLARES INFERIORES.
Autor: Mariane Michels
Co-Autores: Maria Augusta Portella Guedes Visconti - Abílio Augusto Sobrinho
Rodrigues - Karina Lopes Devito - Neuza Maria Souza Picorelli Assis
Resumo: O posicionamento dos terceiros molares pode ser classificado de acordo
com os métodos propostos por Pell & Gregory (1933), Winter (1926) e Abu-El Naaj
et al., (2010) utilizando radiografias panorâmicas. O objetivo neste trabalho foi
avaliar 500 radiografias panorâmicas para determinar o posicionamento dos
terceiros molares inferiores perante essas classificações, bem como à conduta
terapêutica em cada caso. Seis avaliadores previamente calibrados (três clínicos e
três bucomaxilofaciais) observaram todas as imagens e posteriormente suas
avaliações foram comparadas ao padrão. Para a classificação de Pell & Gregory
(1933), os clínicos obtiveram maior concordância em relação aos bucomaxilofaciais
(49,8%) e quando comparada ao padrão, essa concordância foi de 35,4% para os
clínicos, e 33,1% para os bucomaxilofaciais. Em relação à profundidade de intrusão
no ramo da mandíbula a concordância entre os clínicos foi de 42,5% enquanto entre
os bucomaxilofacias foi de 14,7%, e quando comparados ao padrão os clínicos
obtiveram melhor resultado (29,6%). Para a Classificação de Winter (1926), o grau
de concordância entre os bucomaxilofaciais foi de 64,3%, já para os clínicos foi de
63,4%. Para determinar a relação das raízes com o canal da mandíbula, o grau de
concordância intragrupo para os bucomaxilofaciais foi de 60,6%, e dos clínicos foi de
43,1%. Em relação ao padrão, os bucomaxilofaciais obtiveram melhores resultados
(39,9%) em relação aos clínicos (34,3%). Quanto à conduta terapêutica, os clínicos
mostraram-se mais coerentes (56,8%) em relação aos bucomaxilofaciais (50,8%).
Pode-se concluir que houve um baixo índice de concordância entre os
examinadores.
Título: AVALIAÇÃO DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM RATOS SUBMETIDOS
À DIETA DIÁRIA DE CAFÉ E REFRIGERANTES À BASE DE COLA E GUARANÁ
Autor: Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso
Co-Autores: Amaro Ilídio vespasiano Silva - Plauto Chritopher Aranha Watanabe Mario Jefferson Quirino Louzada - Franscisco Haiter-Neto
Resumo: O objetivo foi investigar e comparar os efeitos do café, do refrigerante à
base de cola e guaraná no metabolismo ósseo de ratos machos e fêmeas, por meio
da avaliação da densidade mineral óssea (DMO). Foram utilizados 80 ratos (Rattus
norvegiau albinus, Wistar),40 machos e 40 fêmeas, totalizando 8 grupos de 10
animais cada e divididos em: Grupos 1 e 2: Grupo Controle o qual recebeu somente
água; Grupos 3 e 4: administração de água e café; Grupos 5 e 6: água e bebida à
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
base de cola; Grupos 7 e 8: água e bebida à base de guaraná. Todos os fêmures do
lado esquerdo de cada animal foram dissecados e examinados por meio da
absorciometria dual de raios X (Dexa) e DMO foi obtida. Os dados foram tabulados e
a análise estatística foi realizada por meio do Anova teste de Tuckey. Para as
fêmeas diferenças significativas foram encontradas quando comparou-se todos os
grupos exceto para coca-cola X guaraná (p>0,01). Já para os machos, não houve
diferenças entre os grupos. Na comparação entre os sexos, houve diferenças para
todos os grupos exceto para o grupo controle (p>0,01). Animais do sexo masculino
não apresentaram diferenças nas medidas de densidade mineral óssea do fêmur
quando submetidos à dieta à base de café e refrigerantes de cola e guaraná,
enquanto que para as fêmeas, todas as substâncias, principalmente o café, reduziu
significativamente a DMO, representando assim um fator de risco para a qualidade
óssea na região.
Título: AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA DO LIGAMENTO ESTILOHIÓIDE A
PARTIR DA AVALIAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CONE BEAM
Autor: Alessandra de Freitas e Silva
Co-Autores: Belkiss Camara Marmora - Sandra Cristina Sabbaga de Melo - Silvia
Cristina Mazetti Torres - Jose Luiz Cintra Junqueira
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequência da calcificação
do ligamento estilohióide a partir da avaliação de 440 tomografias computadorizadas
de feixe cônico. O processo estiloide do osso temporal corresponde a uma fina
projeção óssea de aproximadamente 25mm de comprimento, localizada entre as
artérias carótidas externa e interna. Nele inserem-se os músculos estilohioideo
,estiloglosso e estilofaringeo. Primeiramente descrito por Eagle em 1937, o
alongamento ou ossificação do referido processo foi considerado, pelo autor, de
ocorrência incomum. Quando o alongamento está acompanhado de sintomas,
caracteriza-se como Síndrome de Eagle. Os sintomas mais comuns, não
patognomônicos, são dor craniofacial e cervical podendo assim ser confundidos com
uma variedade de doenças da orofaringe e maxilofaciais. As imagens foram
analisadas por um único examinador e considerado alongamento do processo
estiloide aqueles que mostraram comprimento superior a 30mm. Dados como idade,
gênero, lado, tamanho e tipo de calcificação também foram avaliados. Do total da
amostra, 118 (27%) apresentou alongamento, sendo 64(54%) do gênero feminino. A
faixa etária de maior incidência foi entre 51 e 60 anos e o comprimento médio do
processo estiloide foi de 24,76mm para a amostra total e 36,90 para a de indivíduos
com alongamento. O diagnóstico do alongamento do processo estiloide é importante
e pode ser realizado a partir de exames radiográficos, sendo a tomografia o exame
de melhor escolha, pois permite uma medição mais precisa. Cavalcanti MGP.
Diagnóstico por imagem da face.2ªed.São Paulo: Editora Santos, 2012. White SC,
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
117
Paroah MJ. Radiologia oral:Fundamentos e interpretação. 5ªed.São Paulo: Editora
Mosby, 2007.
Título: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO TABAGISMO E DA DOENÇA
PERIODONTAL NO TRABECULADO ÓSSEO MANDIBULAR
Autor: Maria Augusta Portella Guedes Visconti
Co-Autores: Mariane Michels - Fábio Ribeiro Guedes - Karina Lopes Devito Andréa Castro Domingos
Resumo: A análise fractal corresponde a um método quantitativo de avaliação do
trabeculado ósseo, que permite a detecção de alterações que não podem ser vistas
nos exames radiográficos convencionais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar
a influência do tabagismo e da doença periodontal na análise fractal mandibular.
Foram avaliados 120 pacientes divididos em 4 grupos: grupo 1 composto por 30
pacientes não fumantes e sem doença periodontal; grupo 2 formado por 30
pacientes não fumantes e com doença periodontal; grupo 3 representado por 30
pacientes fumantes e sem doença periodontal; grupo 4 composto por 30 pacientes
fumantes e com doença periodontal. O diagnóstico de periodontite foi definido por
profundidade de sondagem maior ou igual a 5mm em 3 ou mais sítios de 3 dentes
diferentes. Foram realizadas radiografias periapicais digitais dos incisivos inferiores
de cada paciente, com a utilização do sistema digital Express. No programa ImageJ
1.47d, foram selecionadas 3 regiões de interesse (50x50 pixels) em cada imagem,
sendo calculadas as médias de suas dimensões fractais. As radiografias foram
analisadas por 3 avaliadores e foi verificada boa concordância intra e interobservador (Correlação de Pearson). Os grupos foram comparados pelo teste
ANOVA, não tendo sido observada diferença significativa entre eles. Concluiu-se
que o tabagismo e a doença periodontal provocaram notável reabsorção óssea
alveolar nos pacientes avaliados, mas não alteraram significativamente o arranjo
estrutural do trabeculado ósseo mandibular para a amostra estudada.
Título: AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO NA FASE DE
REVELAÇÃO DO PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO
Autor: Ana Paula Tulio Manfron
Co-Autores:
Alessandra S Ditzel - Luiz Gustavo Giublin - Jéssica S Silva Fernando H. Westphalen
Resumo:Introdução: O objetivo deste estudo foi verificar a influência do tempo de
exposição e de revelação na alteração da densidade radiográfica final. A literatura
aponta a fase de revelação como a mais crítica do processamento radiográfico.
Considerando-se este aspecto, questiona-se: a densidade radiográfica final ainda é
influenciada pelo tempo de imersão no revelador? O que é mais importante: o tempo
de exposição ou de revelação? Materiais e métodos: Foram radiografados os prémolares superiores esquerdo (manequim ensino radiológico – Dentsply,P.A,USA)
118
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
com diferentes tempos de exposição (0,11; 0,13; 0,16; 0,20; 0,25; 0,32; 0,40; 0,50;
0,63; 0,80 e 1 segundo), utilizando os filmes: DFL Contrast (D e E) e Kodak (ESpeed). As radiografias foram processadas pelo método tempo-temperatura. Três
radiologistas selecionaram o melhor tempo de exposição. Sessenta radiografias (20
para cada tipo de filme) do mesmo grupo de dentes com o tempo de exposição
escolhido foram reveladas em 20 tempos diferentes (10 segundos a 60 minutos). Um
clínico geral, um radiologista e um estudante de odontologia, selecionaram a
radiografia com melhor contraste entre os grupos, por meio do método cego.
Resultados: A radiografia selecionada como a melhor, foi a submetida ao tempo de
exposição 0.32. As selecionadas como as melhores imagens para diagnóstico,
foram as radiografias com tempo de imersão no revelador entre 3-15 minutos.
Conclusão: Verificou-se que se o tempo de exposição for o ideal, o tempo de
imersão, mesmo excedendo mais do que o dobro do tempo sugerido pelo fabricante
não terá importância significativa na imagem radiográfica resultante.
Título: AVALIAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DE CANINOS IMPACTADOS E SUAS
REPERCUSSÕES POR MEIO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO
Autor: Nathalie de Queiroz Jordão
Co-Autores: Larissa Pereira Lagos de Melo - Flávia Maria de Moraes Ramos Perez Amaro Lafayette Freire Formiga Filho - Maria Luiza dos Anjos Pontual
Resumo: A inclusão de dentes caninos é a segunda mais freqüente na população,
sendo a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) um recurso
imaginológico que permite uma avaliação mais eficaz da topografia e localização do
dente canino incluso. No presente trabalho foi objetivo avaliar dentes caninos
superiores inclusos numa amostra populacional de Recife, PE e João Pessoa, PB
por meio da TCFC. Foram selecionadas, imagens de tomografias computadorizadas
de feixe cônico de pacientes que apresentassem dentes caninos inclusos,
totalizando TCFC de 89 pacientes. Estas foram avaliadas por dois examinadores em
monitor de 21,5” e programa iCAT Vision®. Foram encontrados um total de 106
caninos superiores inclusos. Houve maior prevalência para o sexo feminino, a
localização por palatina, a inclusão do tipo mesio-angular, inclusão unilateral e do
lado esquerdo. Verificou-se ainda, maior relação com o incisivo lateral. Concluiu-se
que: a maioria das inclusões dos caninos superiores é unilateral, do lado esquerdo,
por palatino e do tipo mesio-angular, apresentam desenvolvimento completo do
dente e estão em contato com incisivo lateral, sendo a reabsorção no incisivo lateral
a complicação mais comum, ocorrendo geralmente na porção apical.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: AVALIAÇÃO DA MATURIDADE ESQUELÉTICA COM A UTILIZAÇÃO DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO X VÉRTEBRAS
CERVICAIS
Autor: Juliana Watanabe Koyama
Co-Autores:
Milena Bortolotto Felippe Silva - Silvia Cristina Mazete Torres José Liuz Cintra Junqueira - Caio Vinicius Bardi Matai
Resumo: A determinação da maturação óssea em Ortodontia é um fator de grande
importância no planejamento do tratamento, o objetivo desta pesquisa foi a avaliar a
maturação esquelética através de análise das vértebras cervicais, comparando a
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico com as Radiografias Cefalométricas
Laterais Digital, a amostra foi constituída de 40 pacientes nos quais continham as
tomografias e as radiografias, sendo 20 indivíduos do gênero masculino e 20 do
gênero feminino. A faixa etária ficou compreendida entre nove anos e 16 anos e 11
meses. O método de determinação para avaliação das alterações morfológicas das
vértebras cervicais foi descrito por Hassel & Farman (1995), que propuseram a
identificação do estágio de maturação esquelética por meio das modificações
anatômicas da segunda, terceira e quarta vértebras cervicais. Esses autores
dividiram os estágios em seis fases: Iniciação, aceleração, transição, desaceleração,
maturação e finalização. As análises foram realizadas por dois Doutores
Ortodontistas e dois Mestres Radiologistas, os resultados quanto à concordância
entre os exames foi realizada pela estatística Kappa, das fases atribuídas pelos
examinadores onde demostrou que não houve diferença significativa entre a
Radiografia Cefalométrica Lateral Digital e a Tomografia Computadorizada de Feixe
Cônico. Pôde-se, concluir neste estudo que as Radiografias Cefalométricas Laterais
Digital que é em exame padrão ouro e faz parte da documentação ortodôntica são
tão válidas quanto a Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico, que é um
exame de última geração e excelente qualidade, entretanto o profissional vai
escolher de acordo com a dose de radiação e o custo benefício.
Título: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE CALCIFICAÇÕES DA ARTÉRIA
CARÓTIDA EM RADIOGRAFIAS DIGITAIS PANORÂMICAS
Autor: Orlando Izolani Neto
Co-Autores:
Anamaria de Lima Laranjeira - Milena Bortolotto ThayaneBertipaglia Pires - Silvia Torres
Resumo: A aterosclerose é uma afecção das artérias de grande e médio calibre,
que se caracteriza pelo acúmulo de lipídios nas paredes das artérias, mais comum
em pacientes a partir da quarta década de vida e que pode levar a quadros mais
graves como AVC e infarto. Os ateromas, quando em estágio de calcificação e
localizados na artéria carótida podem ser visualizados nas radiografias panorâmicas
adjacente ao corno maior do osso hióide e às vertebras cervicais C3 e C4. Este
estudo se propôs a avaliar a incidência de calcificações na artéria carótida em uma
amostra de 1.818 radiografias panorâmicas, pertencentes ao Serviço de Radiologia
120
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Odontológica da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic correlacionando
os dados coletados como gênero, idade e lado afetado. As imagens foram avaliadas
por um único observador e do total de radiografias analisadas foram encontradas 31
(1,71%) radiografias com calcificações na artéria carótida, das quais 77,42% eram
de indivíduos do gênero feminino e 22,58% do masculino. Verificou-se, ainda
pequena predominância de calcificações bilaterais 38,71%, com maior prevalência
em pacientes entre 41 aos 50 anos, 48,39%. Concluiu-se que apesar da incidência
de radiografias com calcificações na artéria carótida não atingirem 2,00%, é
importante que o cirurgião-dentista fique atento a esse aspecto, pois poderá prevenir
a ocorrência de quadros graves como o AVC e o infarto.
Título: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DAS EXTENSÕES DOS SEIOS
MAXILARES POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO
Autor: Laís Krejci de Souza Graciosa
Co-Autores:
Mariana Tlach Tiepo - Tatyanna Cristina Sanches - Milena
Bortolotto Felippe Silva - Jose Luiz Cintra Junqueira
Resumo: Dentre os seios paranasais, os seios maxilares são os de maior
importância para odontologia devido sua proximidade com os dentes superiores.
Partindo desta ideia tornou-se de grande valia para o cirurgião-dentista a
determinação da real delimitação dos seios maxilares, visto que são vastas as
variações de localização. A tomografia computadorizada feixe cônico consolidou-se
como o exame de eleição para imagens do tecido ósseo do complexo
maxilomandibular e dentre suas inúmeras indicações a avaliação dos seios
paranasais. O intuito deste trabalho foi analisar 244 seios maxilares por meio de
tomografia computadorizada de feixe cônico avaliando a prevalência das extensões
para região alveolar, anterior e posterior em paciente de ambos os gêneros e
diferentes faixas etárias. Dentre as amostras estudadas constataram-se que a de
maior prevalência foi a extensão para a região alveolar (43%) seguida da extensão
posterior (32%) e por fim para região anterior (25%). Notou-se que no gênero
masculino houve a predominância na extensão anterior e posterior logo em
contrapartida a extensão anterior foi mais prevalente no gênero feminino. Assim
comprovou-se que a maior prevalência observada no seio paranasal foi à extensão
para região anterior e que a tomografia computadorizada é um exame de escolha
para padrão ouro. Cavalcanti MGP. Diagnóstico por imagem da face. 2ªed. São
Paulo: Editora santos, 2012. White SC, Pharoah MJ. Radiologia oral: Fundamentos e
interpretação. 5ªed. São paulo: Editora Mosby, 2007.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
121
Título: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE EXTENSÕES DOS SEIOS
MAXILARES POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE
CÔNICO
Autor: Gonzalo Martin Souza Rodriguez
Co-Autores:
Anamaria de Lima Laranjeira - Lucas Correa Homse - Luís
Roberto Coutinho Manhães Júnior - Ricardo Bordini do Amaral
Resumo:
Extensões dos seios maxilares possuem grande relevância para a
clínica odontológica, pois o tamanho do seio maxilar esta relacionado a diversos
fatores entre eles anatomia, idade, estruturas adjacentes, tipo de padrão facial,
perda dental, alterações respiratórias entre outras. Neste estudo buscou-se avaliar
as possíveis correlações entre as extensões maxilares com fatores locais e gerais,
além de determinar a prevalência destas extensões através da tomografia
computadorizada volumétrica, pois o conhecimento destas alterações facilita o
planejamento de intervenções nos seios maxilares e áreas adjacentes. A amostra foi
composta por 317 exames realizados em 2011 adquiridos no tomógrafo i-Cat, destas
124 pertenciam ao gênero masculino e 193 ao feminino, com média de idade de
42,9 anos. Do universo analisado foram observadas 240 extensões maxilares com
prevalência de 75,7%, sendo 21,2% exclusivamente para região alveolar e 20,9%
ocorreu extensão alveolar e para região de túber simultaneamente. A prevalência da
extensão foi significantemente maior em pacientes com idade acima de 50 anos,
cujo risco é 2,4 vezes maior do que aqueles com idade inferior. O teste de Fisher
revelou que a ausência de dentes posteriores tem relação positiva com a extensão
do seio maxilar aumentando em 2,3 vezes o risco. A presença de extensão dos
seios maxilares esteve associada a patologias em 376 dos 634 seios maxilares
avaliados. O teste G indicou que nos seios maxilares com extensão houve diferença
significativa na prevalência das patologias analisadas (59,3%) e não representa fator
de risco a nenhuma delas.
Título: AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE SEPTOS NO SEIO
MAXILAR POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO
Autor: Liana Matos Ferreira
Co-Autores:
Maria Augusta Portella Guedes Visconti - Rodrigo Freire Prado Francisco Haiter Neto Resumo:
O objetivo neste estudo foi avaliar por meio de imagens de TCFC a
prevalência e localização de septos ósseos no interior do seio maxilar em função
das diferentes faixas etárias e observar qual o corte tomográfico mais representativo.
Foram utilizadas 200 imagens de TCFC obtidas do aparelho I-Cat®, seguindo-se o
mesmo protocolo de aquisição. As imagens foram divididas em 4 grupos de acordo
com a faixa etária: G1: 30 a 39 anos; G2: 40 a 49 anos; G3: 50 a 59 anos; G4: acima
de 60 anos, e analisadas por 5 especialistas em Radiologia Odontológica, utilizando
o software XoranCat®. Para avaliar a presença e localização dos septos foram
122
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
utilizadas as reformatações coronais, sagitais e axiais. As imagens foram
classificadas quanto à presença ou ausência dos septos. Naquelas em que os
septos estavam presentes, os avaliadores especificaram sua localização (anterior,
média ou posterior) e qual reformatação foi mais representativa. As concordâncias
intra e interexaminadores variaram de 0,78 a 0,88 e de 0.74 a 0.82,
respectivamente. Quanto à prevalência, verificou-se uma predileção pela região
anterior (n=70), seguida das regiões posterior (n=55) e média (n=54). A localização
anterior foi a mais prevalente no grupo 2 e as localizações média e posterior foram
mais prevalentes no grupo 4. O corte tomográfico mais representativo foi o axial,
seguido do sagital e coronal. Concluiu-se que a prevalência de septos nos seios
maxilares é significativa, sendo maior nos idosos (acima de 60 anos). Independente
da faixa etária observou-se que a região anterior foi a mais prevalente.
Título: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE COMPOSTOS A BASE DE ALOE VERA E
ZINCO/COBRE EM RATOS IRRADIADOS
Autor: Amaro Vespasiano
Co-Autores: Yuri Nejaim - Taruska Ventorini Vasconcelos - Solange Maria de
Almeida - Frab Norberto Boscolo
Resumo: Devido à constante exposição a radiações ionizantes recebidas pelo ser
humano e com o aumento crescente do uso de radioterapia para tratamento de
tumores, procura-se cada vez mais encontrar substâncias naturais que diminuam os
efeitos deletérios causados por esse tipo de energia no organismo. Estudos com
substâncias como o Aloe Vera e Zinco associado ao Cobre evidenciam ações
bactericidas, antioxidantes, além de proteção celular e melhora no sistema
imunológico. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito radioprotetor e
reparador de compostos a base de Aloe Vera e Zinco associado ao Cobre em ratos
wistar por meio da sialometria. Para a realização deste estudo, foram utilizados 150
ratos do tipo wistar, tendo esses sido divididos em 12 grupos, nos quais foram
introduzidas, por via oral, as substâncias em questão. Desses, 8 grupos foram ainda
submetidos às sessões de radioterapia, antes ou após a administração das
substâncias. Ao final de 1 mês, foi realizada a sialometria dos mesmos. Após a
tabulação destes dados, foi realizada a análise estatística de Anova, com nível de
significância de 5%, onde observou-se o efeito positivo da substância Aloe Vera
tanto como protetora, como reparadora e um efeito não significante das demais
substâncias estudadas.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: AVALIAÇÃO DO EFEITO RADIOPROTETOR E REPARADOR DA ERVA
MATE EM RATOS IRRADIADOS
Autor: Amaro Vespasiano
Co-Autores: Yuri Nejaim - Taruska Ventorini Vasconcelos - Solange Maria de
Almeida - Frab Norberto Boscolo
Resumo: Estudos com substâncias naturais e recentemente a erva mate (Ilex
paraguariensis) prometem ações bactericidas, antioxidantes, além de proteção
celular e melhora no sistema imunológico. O presente estudo teve por objetivo
avaliar o efeito radioprotetor e reparador da erva mate em ratos irradiados por meio
da quantificação do fluxo salivar. Foram utilizados 60 ratos Wistar, divididos em 6
grupos, onde foram administradas, por via oral, infusão de erva mate antes ou após
sessão única de radioterapia por 15 Gy. Ao final de 27 dias realizou-se a sialometria
com pesagem do fluxo salivar dos animais em cada grupo de estudo. Após a
tabulação dos dados, foi realizada a análise estatística - Anova, com nível de
significância de 5%, onde se observou o efeito reparador no grupo onde
administrado a erva mate após a radiação, com preservação do fluxo salivar normal,
sendo aconselhada sua pronta utilização concomitantemente ao tratamento
radioterápico.
Título: AVALIAÇÃO DO GRAU DE ROTAÇÃO DA TCFC NO DIAGNÓSTICO DE
FRATURA
RADICULAR
EM
DENTES
COM
DIFERENTES
PINOS
INTRARRADICULARES
Autor: Frederico Sampaio Neves
Co-Autores: Deborah Queiroz de Freitas - Annika Ekestubbe - Sara Lofthag-Hansen
- Paulo Sérgio Flores Campos
Resumo: Objetivo: Avaliar a influência do grau de rotação da tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) no diagnóstico de fraturas radiculares
quando na presença de diferentes tipos pinos intrarradiculares. Material e Métodos:
O presente estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética local(#034/2012).
A amostra foi composta por trinta dentes unirradiculares nos quais fraturas
completas e incompletas foram realizadas. Em relação aos pinos intrarradiculares,
utilizou-se um composto por liga metálica de cobalto-cromo e outro de fibra de vidro,
ambos com as mesmas dimensões, que foram inseridos com boa adaptação no
interior do canal radicular. Cada dente foi escaneado individualmente no aparelho de
TCFC Accuitomo 170 utilizando o grau de rotação total (360°) e parcial (180°). Os
valores das áreas sob a curva ROC (Az) foram calculados e comparados utilizando o
modelo de ANOVA dois critérios. Resultados: Observou-se que fraturas radiculares
completas foram mais facilmente visualizadas do que as incompletas. Quando na
presença do pino metálico, se observou maiores valores de Az para o grau de
rotação parcial, sendo observada diferença estatisticamente significativa para o
diagnóstico de fratura radicular completa. Já na presença do pino de fibra de vidro,
maiores valores de Az foram observados no grau de rotação total, porém não houve
124
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
diferença estatisticamente significativa para o diagnóstico de fratura radicular
completa e incompleta. Conclusão: Para a otimização do diagnóstico de fratura
radicular associada a uma redução na dose de radiação ao paciente, o grau de
rotação parcial da TCFC deve ser utilizado independente do tipo de pino
intrarradicular presente.
Título: AVALIAÇÃO DO OSSO ZIGOMÁTICO POR MEIO DA TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Maria Augusta Portella Guedes Visconti
Co-Autores: Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento - Francisco Haiter Neto Deborah Queiroz de Freitas Resumo:
Considerando a importância clínica do osso zigomático e sua
proximidade com estruturas com ar, o objetivo neste estudo foi avaliar o osso
zigomático em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico para
identificar se esse pode apresentar características similares à pneumatização e, em
caso afirmativo, determinar sua distribuição em relação à idade, sexo, lateralidade e
tipo. Após aprovação no Cômite de Ética em Pesquisa, foi coletada a amostra,
composta por 698 imagens de pacientes (1.396 ossos zigomáticos), de ambos os
sexos, distribuídas em 5 grupos, segundo a faixa etária: de 10 a 19 anos, 20 a 29
anos, 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos e acima de 60 anos. Todas as
imagens foram obtidas pelo tomógrafo i-CAT. As análises foram feitas por dois
cirurgiões dentistas radiologistas com o software XoranCat versão 3.1.62. Somente
23 (3,3%) indivíduos apresentaram alterações no aspecto radiográfico do osso
zigomático similares à pneumatização, sendo 12 (52,2%) unilaterais e 11 (47,8%)
bilaterais. A média de idade dos indivíduos com aspecto alterado foi de 35 anos.
Não houve relação estatisticamente significativa entre a presença do aspecto
alterado e sexo e idade (p ˃ 0,05). Também não houve relação entre sexo e
lateralidade (p > 0,05). Em conclusão, foram encontradas alterações similares à
pneumatização no osso zigomático, mas essa não ocorreu com alta frequência na
população estudada; além disso, não apresentou predileção por sexo e faixa etária.
Título: AVALIAÇÃO DO SEIO MAXILAR NO ESTUDO DO DIMORFISMO SEXUAL
UTILIZANDO IMAGENS POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE
CÔNICO
Autor: Thiago de Oliveira Gamba
Co-Autores: Camila Silveira Garcia - Glaucia Maria Bovi Ambrosano - Francisco
Haiter Neto Resumo: A criminalidade e acidentes são rotina em diferentes países do mundo,
medidas investigativas cada vez mais tem a função de identificarem pessoas
desaparecidas Este estudo teve por objetivo avaliar a acurácia e a confiabilidade de
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
125
mensurações no seio maxilar (SM) em imagens por Tomografia Computadorizada de
Feixe Cônico (TCFC) com o intuito de estudar o dimorfismo sexual. Para tal, foram
selecionadas 145 imagens de TCFC do SM, selecionadas de um arquivo de
imagens de uma clínica de Radiologia Odontológica. Divididas em dois grupos: 67
imagens do SM de pacientes do sexo masculino e 78 imagens do SM de pacientes
do sexo feminino. Cinco mensurações foram realizadas no SM em cortes axiais nas
imagens de TCFC. Essas mensurações foram: a largura e o comprimento dos SMs
em ambos lados, além da medida total ao longo dos SMs. Já as outras medidas
executadas referentes à altura do SMs utilizaram as imagens coronais como base.
Para análise estatística, foi aplicada a Correlação Intraclasse na análise intra e
interexaminador, Análise de Variância para comparação entre os valores médios das
mensurações presentes e também regressão logística (RL) para determinação do
sexo. As mensurações evidenciaram valores dos homens superiores aos das
mulheres, exceto a variável largura do SM direito. Quando as variáveis, largura do
SM esquerdo, comprimento do SM direito e largura do SM direito foram associadas,
obteve-se uma precisão de 96,8% na determinação sexual. Assim, conclui-se que a
fórmula desenvolvida no presente estudo pode ser utilizada como um método
auxiliar na identificação humana.
Título: AVALIAÇÃO POR MICRO-TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA
PERIODONTITE EXPERIMENTAL EM RATOS
Autor: Roselaine Moreira Coelho Milagres
Co-Autores: Messora MR b - Amaral TP a - Kawata LT c - Carvalho PC d
Resumo:
Um das dificuldades no diagnóstico periodontal com o exame
radiográfico convencional é mostrar um quadro incompleto do estado do periodonto
devido a limitações como fornecer imagem bidimensional de estruturas
tridimensionais. O objetivo neste estudo foi mensurar defeitos ósseos periodontais
em diferentes faces do molar de ratos, utilizando micro-tomografia computadorizada.
Foram utilizados 16 ratos aleatoriamente divididos em 2 grupos: Controle e Doença
Periodontal. Para induzir a periodontite foi colocada, no grupo Doença Periodontal,
uma ligadura na cervical do 2º molar superior esquerdo de cada animal. Os animais
de ambos os grupos foram submetidos à eutanásia no 11° dia após a indução da
periodontite e a região de interesse foi removida e escaneada em aparelho de Microtomografia computadorizada. Após a reconstrução tridimensional das imagens, a
perda óssea alveolar foi quantificada em micrômetros através de medidas lineares
da distância da junção amelo-cementária à crista óssea nas faces mesial, distal,
vestibular, palatina e região de furca. Para verificar se houve diferença entre os
grupos foi empregado o teste estatístico de Tukey. Observou-se diferença
estatisticamente significante entre o grupo Controle e Doença Periodontal nas
regiões de furca, interproximal e face vestibular (p0,05) entre os grupos embora
também tenha sido observada maior perda óssea no grupo Doença Periodontal.
Concluiu-se que exames por imagem tridimensionais possibilitam realizar
126
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
mensurações precisas de perda óssea nas faces vestibular, palatina e região de
furca que não são visualizadas nos exames bidimensionais.
Título: AVALIAÇÃO TOMOGRÁFICA VOLUMÉTRICA DA RELAÇÃO ENTRE
PATOLOGIAS SINUSAIS E ÁPICES DENTÁRIOS
Autor: Danieli Moura Brasil
Co-Autores: Gina Delia Roque-Torres - Sergio Lins de-Azevedo-Vaz - Laura
Ricardina Ramírez-Sotelo - Frab Norberto Bóscolo
Resumo: Objetivo: avaliar a relação entre raízes de dentes hígidos no seio maxilar e
patologias sinusais. Materiais e métodos: a pesquisa contou com uma amostra de
cento e nove imagens tomográficas dos arquivos do Centro de Radiologia
Odontológica (Universidade Estadual de Campinas, Brasil), as quais foram
analisadas por três radiologistas orais. Eles avaliaram a relação entre raízes dentro
e fora do seio maxilar e a presença ou ausência de patologias no seio. Foram
incluídos no estudo apenas dentes hígidos. O teste Kappa avaliou a concordância
intra e inter observadores. Os testes Qui-quadrado e razão de prevalência foram
utilizados para testar a hipótese da relação entre raízes dentro do seio maxilar e
patologias sinusais. O nível de significância foi fixado em 0,01. Resultados: verificouse que a concordância intra e inter observadores variou de boa a excelente. O teste
Qui-quadrado mostrou uma diferença estatisticamente significativa (p = 0,006) para
raízes dentro de seio maxilar associado a patologias, de 6,09%, e para raízes dentro
de seio maxilar normal, de 3,43%, com 95% intervalo de confiança de (1,67-1,8).
Conclusão: Raízes de dentes hígidos dentro do seio maxilar estão quase duas vezes
mais associadas a seios patológicos que a seios normais. Raízes com relação
topográfica dentro do seio maxilar, mesmo que sejam de dentes hígidos, podem
induzir uma resposta inflamatória na membrana sinusal.
Título: CARACTERÍSTICAS IMAGINOLÓGICAS QUE DIFERENCIAM SINUSITE
CRÔNICA E AGUDA POR MEIO DA TCFC
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa - Resumo: Objetivo: O presente estudo tem como objetivo demonstrar as
características de imagem que diferenciam entre sinusite aguda e crônica, por meio
de relato de dois casos, em imagens de TCFC. Relato dos casos: em sinusites
crônicas avaliadas por TCFC observa-se: 1) o aumento da densidade no interior do
seio maxilar que pode representar muco, secreção purulenta ou tecido polipoide; 2)
periostíte sinusal, que é uma reação do periósteo que reveste as paredes do seio
maxilar, aumentando de forma regular ou irregular a sua espessura; 3) múltiplas
calcificações de tamanhos e formas variadas que se distribuem justapostas às
paredes do seio maxilar e 4) quando na presença de um corpo estranho de longa
duração observa-se a mineralização entorno do mesmo, chamados antrolitos. Na
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
127
sinusite aguda todas as estruturas do seio maxilar estão preservadas em padrões
normais, exceto por imagens hiperdensas, mas de densidade mucosa, localizadas
parcial ou totalmente no interior do seio maxilar, com uma forma não usual
semelhante à bolhas de sabão ou favos de mel. Resultado: as características das
imagens por meio de TCFC de sinusite crônica e aguda diferem-se totalmente entre
si o que facilita o processo diagnóstico diferencial por meio de imagens. Discussão:
diante do dever legal, assim com da rotina que deve ser a análise de todo o volume
que foi adquirido ao se adquirir imagens de TCFC, mesmo que por outras
indicações, os seios paranasais, usualmente estão contido nesse volume e dessa
forma devem ser corretamente interpretados.
Título: CINTILOGRAFIA APLICADA NA ÁREA ODONTOLÓGICA: INDICAÇÃO E
AVALIAÇÃO.
Autor: Tábada Deusdado Bertani
Co-Autores: Arita, E.S. - Cortes, A.R.G. - Martinelli, C.R. Resumo: A cintilografia é um método de investigação clínica que consiste na
ingestão ou injeção endovenosa de uma substância radioativa com afinidade eletiva
para determinado tecido ou órgão possibilitando o estudo da distribuição topográfica
do isótopo radioativo por meio de um detector denominado câmara de cintilação ou
gama-câmara. O método viabiliza o estudo anatômico e funcional de vários órgãos e
tecidos. É um meio de diagnóstico que proporciona às especialidades odontológicas
possibilidade de avaliar as doenças, alterações metabólicas ou atividades
fisiológicas normais. É um ótimo meio de diagnóstico nas alterações da estrutura
orofacial, desde a análise do crescimento facial, tratamento ortodôntico e ortopédico,
endodôntico, doenças periodontais, implantes dentários e avaliação das glândulas
salivares maiores. A cintilografia óssea tem como vantagens a grande sensibilidade,
a alta especificidade do órgão e de agressividade baixa. É indicada para analisar
anormalidade músculoesqueletal, metástases, fraturas e lesões ósseas como
osteomielites e tumores ósseos. Ainda podem ser indicados em algumas condições
traumáticas, tumores (primários e metastáticos), artrites, infecções, doenças ósseas
metabólicas, lesões ósseas e doenças vasculares. Serão apresentados casos de
aplicações de Cintilografia, aspectos e interpretações das imagens cintilográficas.
Referências Bibliográficas: Brown ML, Collier BD, Fogelman I. Bone scintigraphy:
part 1. Oncology and infection. J Nucl Med. 1993;34:2236–2240. Goal J, Mezes A,
Siro B et al: Tc-99m HMPAO labeled leukocyte scintigraphy in patients with
rheumatoid arthritis. A comparison with disease activity, Nucl Med Commun 23:3946, 2002.Henriksen AM, Nossent HC.
128
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: CISTO DENTÍGERO EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO
Autor: Eliene Matos de Oliveira
Co-Autores: Fernando Joseé C. Fadel - Guilherme N. Oliveira - Milena B. Felippe
Silva - Ariosto Ribeiro de Freitas
Resumo: O cisto dentígero é um cisto odontogênico associado a coroa de um dente
permanente não irrompido, é o segundo cisto odontogênico mais freqüente nos
maxilares. Os autores relatam um caso clínico de um grande cisto dentígero na
região posterior de mandíbula envolvendo as raízes do dente 35, 36 e deslocamento
do dente 38 em direção ao ângulo mandibular, se estendendo até a região de
incisura mandibular. O tratamento foi realizado através de marsupialização e após
dezoito meses realizou-se a enucleação císticas. O paciente encontra-se em
controle pós- operatório clínico e radiográfico, não apresentando sinais de recidiva,
com boa reparação óssea no local da lesão. O exame radiográfico é de fundamental
importância para a detecção precoce das lesões císticas dos maxilares, contribuindo
para o diagnostico e tratamento adequado para o paciente.
Título: COMPARAÇÃO DA DENSIDADE ÓSSEA MANDIBULAR POR
TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS E DEXA
Autor: Roselaine Moreira Coelho Milagres
Co-Autores: Moraes MEL b - Manhães Junior LRC b - Manzi FR c - Pereira RM d
Resumo: A comparação da densidade óptica em mandíbulas foi realizada por
avaliações objetiva e subjetiva em tomografia computadorizada multislice (TCMS) e
feixe cônico (TCFC). As mesmas mandíbulas foram submetidas ao exame de DEXA
(Dual Energy X-ray Absorptiometry) para avaliação da densidade mineral óssea
(DMO) e comparação com os resultados obtidos das tomografias. Foram
selecionadas regiões correspondentes aos incisivos, caninos, pré-molares e molares
em dez mandíbulas edêntulas, e confeccionado guia tomográfico para cada
mandíbula. As mandíbulas com o guia adaptado foram posicionadas nos tomógrafos
simulando o posicionamento anatômico. Após a reconstrução das imagens realizouse a análise subjetiva nas áreas pré-determinadas, sendo o osso classificado em
D1, D2, D3, D4. Para realização da avaliação objetiva da densidade óptica, utilizouse o software dos tomógrafos, selecionando a área de osso medular em cada
região. Foram empregados os testes estatísticos t-Student„s e Mann-Whitney para
avaliação objetiva e subjetiva, respectivamente. Para correlacionar a densidade
avaliada nos tomógrafos com o DEXA utilizou-se a Correlação de Pearson. Adotouse nível de 5% de significância. Não foi observada correlação da DMO entre o DEXA
e os tomógrafos, assim como entre os tomógrafos. Houve diferença estatisticamente
significante entre a densidade óptica determinada pelo TCFC quando comparada ao
TCMS, porém não houve diferença estatística entre os métodos tomográficos
quando realizada a avaliação subjetiva. Concluiu-se que a densidade óptica
determinada pelo TCFC não pode ser utilizada para determinação da densidade
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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óssea antes da cirurgia de implantes, porém quando realizada avaliação subjetiva
tanto o TCFC quanto o TCMS pode ser considerado útil para tal avaliação.
Título: COMPARAÇÃO DA DOSE EFETIVA EM EXAMES RADIOGRÁFICOS
PERIAPICAIS CONVENCIONAIS E DIGITAIS, E ANÁLISE DA EFICÁCIA DA
INCORPORAÇÃO DA LÂMINA DE CHUMBO EM SISTEMAS DIGITAIS
Autor: Yuri Nejaim
Co-Autores:
Amaro Ilidio Vespasiano Silva - Francisco Haiter Neto - Frab
Norberto Boscolo Resumo: Devido à importância do exame radiográfico como complemento no
diagnóstico, e sabendo dos efeitos biológicos dos raios X, muitos estudos têm sido
realizados para a determinação das doses de radiação que atingem os órgãos
considerados críticos no ser humano. Neste estudo, avaliou-se a dose efetiva nos
órgãos críticos de cabeça e pescoço de exames intra orais periapicais convencional
e digital, assim como a influência do uso da lâmina de chumbo na redução dessa
dose. Para a realização deste trabalho, utilizou-se 5 grupos (Radiografia
convencional, Placa de fósforo, Placa de fósforo com lâmina de chumbo, CMOS,
CMOS com lâmina de chumbo). Foram então mensuradas a radiação recebida em
um exame de 14 radiografias periapicais por meio de dosímetros
termoluminescentes de fluoreto de lítio - Lif 700 em um phantom Alderson Rando
nas regiões de língua, tireóide, cristalinos, parótidas, seios maxilares e pele. Apesar
do menor tempo de exposição em radiografias digitais, as mesmas apresentaram
uma maior dose efetiva em órgãos críticos de cabeça e pescoço que a radiografia
convencional. Além disso observou-se que o uso da lâmina de chumbo nos sistemas
digitais atenuou a quantidade de radiação nos órgão considerados críticos. Concluise que a lâmina de chumbo é eficaz na redução da dose efetiva nos órgãos críticos
e que aparelhos digitais apesar do menor tempo de exposição quando comparados
a radiografias convencionais produzem uma maior dose efetiva aos órgãos críticos
do paciente.
Título: CORRELAÇÃO ENTRE AS RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS E DE
MÃOS/PUNHOS NO HIPERPARATIREOIDISMO SECUNDÁRIO SEVERO
Autor: João César Guimarães Henriques
Co-Autores: Julio Cezar de Melo Castilho - Reinhilde Jacobs - Rafaela Rangel Rosa
- Caio Vinícius Bardi Matai
Resumo: Objetivos: Este estudo objetivou avaliar se existe uma correlação entre os
efeitos osteoporóticos do Hiperparatireoidismo Secundário Severo (HPTS) nas mãos
com aqueles eventualmente presentes nos maxilares, e também investigou a
associação entre a progressão da osteoporose nas mãos com os níveis do
Paratormônio (PTH) dos pacientes. Materiais e Métodos: Dois parâmetros das
Radiografias Panorâmicas (Índice Mandibular Cortical e Padrão Ósseo Trabecular) e
130
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
2 parâmetros correspondentes nas Radiografias de Mãos/Punhos (Índice Falangeal
Cortical e Padrão Ósseo Trabecular) foram aplicados para investigar possíveis
correlações entre os efeitos do HPTS nos maxilares e nas mãos/punhos.
Resultados: O Índice Mandibular Cortical foi fortemente correlacionado com o Índice
Falangeal Cortical (p=0.000). O Índice Falangeal Cortical e o Padrão Ósseo
Trabecular das Mãos/Punhos correlacionaram-se com os níveis de PTH (0.002 e
0.000, respectivamente). Tumores Marrons ocorreram em 4 pacientes enquanto
Calcificações Vasculares e Acroosteólises estavam presentes em 19 indivíduos.
Conclusões: Existe uma significante correlação entre as mudanças morfológicas
causadas pelo HPTS nas mãos e nos ossos maxilares.
Título: DENS IN DENTE BILATERAL: RELATO DE CASO
Autor: Daniel Vilela Pires
Co-Autores: Lacerda IDR - Mesquita RA - AmaraL TMP - Brasileiro CB
Resumo: Dens in dente é uma anomalia de desenvolvimento dentário em que há
invaginação do epitélio interno do órgão do esmalte em direção à papila dentária
antes da calcificação dos tecidos dentários. O objetivo deste trabalho é descrever
um caso clínico de Dens in dente que acomete bilateralmente os incisivos laterais
superiores. Paciente D.M.S., sexo feminino, apresentou-se para tratamento na
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Ao exame
clínico observou-se a presença de aprofundamento das fossas na região dos
cíngulos dos dentes 12 e 22. Em virtude dos incisivos laterais superiores serem os
dentes mais acometidos por essa anomalia, o exame radiográfico periapical dos
referidos dentes foi realizado. As imagens revelaram uma invaginação de
radiopacidade similar ao esmalte dentário em direção à cavidade pulpar. No dente
22, observou-se uma imagem radiolúcida, bem definida, na região do periápice. O
teste de sensibilidade pulpar foi negativo. As imagens tomográficas revelaram
acessibilidade dos canais radiculares. Os exame clínico e radiográfico possibilitaram
o diagnóstico de Dens in dente, tipo 1 de acordo com a classificação descrita por
Oehlers (1957), na qual a invaginação encontra-se restrita à coroa, acometendo
bilateralmente os incisivos laterais superiores. A invaginação dos tecidos
calcificados, esmalte e dentina, aumenta o risco de cárie e alterações pulpares. O
conhecimento dos cirurgiões-dentistas acerca dos aspectos clínicos e radiográficos
relacionados ao Dens in dente é fundamental para o diagnóstico precoce dessa
anomalia dentária e para o estabelecimento de condutas que possam evitar a
instalação dessas patologias. APOIO: FAPEMIG
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: DENTINOGÊSE IMPERFEITA HEREDITÁRIA EM TRÊS INDIVÍDUOS DA
MESMA FAMÍLIA.
Autor: Vitor Correa Homse
Co-Autores: Mariana Santos Demartine - Giovanna Elisa Gabriel Coclete - Leda
Maria Pescinini Salzedas - Gilberto Aparecido Coclete
Resumo: A dentinogênese imperfeita é uma alteração dentária de caráter genético
considerada como um distúrbio de desenvolvimento da dentina, que ocorre tanto em
dentição decídua como na permanente. Por apresentar grande variabilidade de
expressão clinica, foi classificada em três tipos: I, II e III; sendo que apenas a tipo I
está associada à ocorrência simultânea de osteogênese imperfeita. Portanto a
análise do indivíduo deve ser feita com critério, devido à necessidade de diferenciar
essa anomalia dos outros tipos de alterações de caráter dentinário e de suas
próprias classificações. O objetivo é apresentar a alteração dentinogênese imperfeita
diagnosticada em 3 indivíduos da mesma família. Caso clínico – O diagnóstico foi
estabelecido utilizando os exames clínicos e radiográficos em três indivíduos de uma
mesma família, sendo identificado que os dentes apresentavam-se escurecidos na
região cervical e de cor acinzentada com o colo amarelado. Radiograficamente a
coroa apresentava formato arredondado, obliteração da câmara pulpar e canais
radiculares e raízes curtas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado por
meio de medidas de prevenção que evitem o desgaste dentário assim como o
restabelecimento da oclusão, função mastigatória e da estética do paciente,
minimizam os danos biológicos, psicológicos e sociais e restauram a qualidade de
vida do indivíduo. Discutiremos no presente trabalho a doença, características
clínicas, sinais, sintomas e tratamento.
Título: DETECÇÃO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS EM
RADIOGRAFIAS CONVENCIONAIS E DIGITAIS
Autor: Deborah Queiroz de Freitas França
Co-Autores: Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento - Frederico Sampaio Neves Sergio Lins de-Azevedo-Vaz Resumo: Objetivo: avaliar a detecção de fraturas radiculares verticais em
radiografias convencionais e digitais obtidas em três sistemas; adicionalmente,
avaliar a influência da presença de diferentes materiais intracanal. Material e
Métodos: O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética (#027/2012). Foram
utilizados 40 dentes humanos unirradiculares, divididos em grupo controle e grupo
fraturado. As fraturas foram induzidas em uma máquina de ensaio universal
INSTRON. Após, as raízes sem e com fratura foram recobertas com cera e inseridas
em um alvéolo de uma mandíbula macerada para obtenção das imagens com os
seguintes materiais intracanal: guta-percha, pino metálico, pino de fibra de vidro e
ausência de material. Com um dispositivo de acrílico que simula tecidos moles, as
radiografias periapicais foram obtidas com filmes convencionais e com os sistemas
digitais Digora Optime, Vista Scan e Snapshot. Foram obtidas imagens ortorradial,
132
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
mesiorradial e distorradial de cada dente avaliado. Essas foram aleatoriamente
avaliadas por cinco examinadores. Os valores das áreas sob a curva ROC (Az)
foram calculados e comparados utilizando ANOVA dois critérios. Resultados:
observou-se que o sistema Snapshot apresentou resultados superiores, diferindo
estatisticamente dos demais; porém, não houve diferença entre a radiografia
convencional e os demais sistemas digitais estudados. Também houve diferença
entre os materiais intracanal utilizados, sendo que a presença de pino metálico foi o
que mais influenciou negativamente o diagnóstico, seguido pela guta-percha e pino
de fibra de vidro, que não diferiram entre si. Conclusão: dentre os sistemas
estudados, o Snapshot apresentou desempenho superior no diagnóstico de fraturas
radiculares verticais.
Título: DETECÇÃO POR MEIO DE TCFC DE DEFEITOS ÓSSEOS MEDULARES
PERIIMPLANTARES CRIADOS QUIMICAMENTE
Autor: Otavio Shoiti Umetsubo
Co-Autores: Lucas Rodrigues Pinheiro - Bruno Felipe Gaia - Oséas Santos Júnior Marcelo Gusmão Paraiso Cavalcanti
Resumo: O diagnóstico precoce de defeitos ósseos tem sido um desafio para os
cirurgiões dentistas. A tomografia computadorizada por feixe cônico (TCFC) é uma
técnica tridimensional que pode ser útil para esse diagnóstico precoce. Objetivos:
Testar a sensibilidade, especificidade e reprodutibilidade da TCFC para detectar dois
tamanhos de defeitos ósseos medulares peri-implantares. 80 implantes foram
divididos em três grupos, baseados na presença de defeitos ósseos medulares periimplantares e no tamanho desses defeitos: Grupo 1 (G1)=3-4mm de profundidade;
≤1 mm de largura e Grupo 2 (G2)= 5-6 mm de profundidade, e 1-2 mm de largura).
Os defeitos foram criados com ácido perclórico a 70% para melhor simular uma
situação clínica (4 horas de exposição ao ácido para o G1 e 12 horas para o G2). Os
implantes escaneados por TCFC utilizando voxel de 0,25 mm e campo de visão
(FOV) de 16 x 6 cm. Dois observadores analisaram as amostras quanto à presença
de defeitos ósseos. Sensibilidade, especificidade reprodutibilidade foram calculados.
Resultados: Sensibilidade = 0,75 e 0,85, especificidade = 0,70 e 0,75 no G1;
sensibilidade = 0,85 e 0,90 e especificidade=0,85 e 0,85 G2. Os valores de Kappa
intraobservador foram de 0,48 no G1 e 0,65 no G2 para o primeiro observador, 0,52
no G1 e 0,7 no G2 para o segundo observador. A concordância inter-observador foi
0,55 no G1 e 0,68 no G2. A TCFC apresentou valores relevantes de sensibilidade,
especificidade e reprodutibilidade para detectar defeitos ósseos medulares periimplantares. No entanto, quando o defeito foi menor estes valores apresentaram-se
reduzidos.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: DIAGNÓSTICO DE RECIDIVA E TRATAMENTO DE GRANULOMA
CENTRAL DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO.
Autor: Isadora Follak de Souza
Co-Autores: João Geraldo Martins de Souza - Ana Paula de Almeida - Janaína Lima
- Vinicius Fabris
Resumo: O Granuloma Central de Células Gigantes (GCCG) é uma alteração óssea
rara, não neoplásica encontrada nos ossos da face. Manifesta-se, principalmente,
em adultos jovens do gênero feminino. Geralmente é assintomático e des¬coberto
em exames radiográficos de rotina. O propósito deste trabalho é relatar um caso de
GCCG em paciente do gênero masculino, de 22 anos de idade, na região de corpo
mandibular direito. Constatou-se, após realização de exame de imagem
convencional (panorâmica) uma lesão óssea, assintomática, com o exame de
imagem TC Cone-beam verificou-se a expansão das corticais vestibular e lingual.
Realizou-se biópsia incisional e análise histológica, e se confirmou o diagnóstico de
GCCG. O tratamento proposto foi à curetagem da lesão e manutenção dos
elementos dentários 45 e 46. O paciente retornou para exame de imagem TC Conebeam após um ano, para controle, foi observada a recidiva da lesão e houve
necessidade de tratamento endodôntico do elemento 46. Diante disso, não foi
realizada nova intervenção, será feito acompanhamento da neoformação das tábuas
ósseas, aguardando para ser realizada nova curetagem. O paciente assinando o
TCLE consentiu com a publicação do seu caso clinico. A importância de exames de
imagem que apresentem três dimensões é indiscutível para que ocorra diagnósticos
precisos, apresentando a real dimensão da lesão.
Título: DIAGNÓSTICO DE REABSORÇÃO CERVICAL INVASIVA UTILIZANDO
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: RELATO DE DOIS
CASOS
Autor: Yuri Nejaim
Co-Autores: Karla de Farias Vasconcelos - Gina Delia Roque Torres - Francisco
Haiter Neto - Frab Norberto Boscolo
Resumo: A interpretação radiográfica é essencial para o diagnóstico de Reabsorção
Cervical Invasiva e a dificuldade em distinguir esta lesão de Reabsorção Radicular
Interna tem sido destacada na literatura. Este trabalho relata o uso da Tomografia
Computadorizada de Feixe Cônico no diagnóstico da Reabsorção Cervical Invasiva.
Os casos relatados descrevem como a Tomografia Computadorizada de Feixe
Cônico pode ser usada para fazer um diagnóstico diferenciado, além de mostrarem
que a utilização desta tecnologia pode proporcionar informações relevantes sobre a
localização e natureza da reabsorção radicular, que ficam impossibilitadas de serem
visualizadas em radiografias convencionais devido a limitações inerentes a técnica.
Como resultado, o tratamento do canal radicular não foi inicialmente considerado.
Os pacientes estão sendo monitorados e passarão por avaliações clínicas e
imaginológicas após certos períodos de tempo para detectar eventuais alterações.
134
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Observou-se que ambos os casos foram beneficiados com o uso da Tomografia
Computadorizada de Feixe Cônico no diagnóstico de Reabsorção Cervical Invasiva,
uma vez que esta modalidade de imagem determinou a verdadeira extensão da
reabsorção e de possíveis pontos de comunicação com o espaço periodontal.
Título: DIAGNÓSTICO DE REABSORÇÃO INTERNA POR TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO: RELATO DE CASO
Autor: Francielle Silvestre Verner
Co-Autores: Priscila Dias Peyneau - Rafael Binato Junqueira - Paulo Sérgio Dos
Santos D\'Addázio - Solange Maria De Almeida
Resumo: A reabsorção interna (RI) representa um processo patológico de
ocorrência relativamente rara, onde ocorre reabsorção da face interna da cavidade
pulpar. Na maioria dos casos, a RI possui um curso clínico assintomático, podendo
ocorrer em qualquer área do canal radicular. Devido à ausência de sintomas, pode
ser diagnosticada a partir da ocorrência de uma fratura ou ainda durante exames
radiográficos de rotina. Quando localizada mais coronariamente, pode-se observar
uma coloração rósea na coroa devida à reabsorção dentinária somada à intensa
proliferação celular do tecido de granulação. O caso clínico a seguir apresenta uma
paciente do gênero feminino, 47 anos, que compareceu ao consultório odontológico
para tratamento de pulpite irreversível no dente 27. Durante o tratamento do referido
dente o endodontista notou que a face palatina do dente vizinho (26) apresentava
coloração rósea, e com vitalidade positiva ao teste térmico. Após conclusão do
tratamento endodôntico do 27, durante sua proservação, observou-se que a
coloração alterada do 26 se mantinha. Diante da suspeita de RI, foi solicitado exame
radiográfico pela técnica de Clark. Entretanto, o diagnóstico foi inconclusivo para a
referida patologia. O endodontista optou então pela realização de tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC). O exame tomográfico eliminou a
sobreposição de estruturas e permitiu a visualização da RI, confirmando o
diagnóstico. O tratamento endodôntico do dente 26 foi realizado com sucesso e a
paciente encontra-se em proservação. Concluiu-se que a TCFC apresenta-se como
importante ferramenta para o diagnóstico complementar de RI, facilitando a
intervenção adequada precocemente e melhorando o prognóstico.
Título: DIAGNÓSTICO DE SINÓLITO ETMOIDAL POR TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Francielle Silvestre Verner
Co-Autores: Priscila Dias Peyneau - Deborah Queiroz De Freitas - Gláucia Maria
Bovi Ambrosano - Solange Maria De Almeida
Resumo: Sinólito é o termo utilizado para descrever a presença de cálculo nos seios
paranasais frontal, etmoidal e esfeinoidal. A ocorrência de sinólito é extremamente
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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rara e sua etiopatogênese não é completamente conhecida, embora infecções
crônicas, presença de corpo estranho, drenagem deficiente e infecções fúngicas
possam constituir fatores predisponentes. Segundo a literatura, apenas três casos
de sinólito no seio etmoidal foram relatados, todos em língua inglesa. O objetivo no
presente trabalho é relatar o diagnóstico de um caso raro de sinólito etmoidal, por
meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Paciente sexo
feminino, 22 anos, se submeteu a realização de exame de TCFC para avaliação dos
caninos permanentes superiores (dentes 13 e 23) que se encontravam retidos. Nas
reconstruções multiplanares (axial, sagital e coronal) foi possível visualizar presença
de imagem hiperdensa de limites definidos, medindo em sua maior extensão 11x9x4
mm, localizada no seio etmoidal do lado direito, compatível com presença de
sinólito. Pôde-se observar proximidade com a parede medial da órbita e com a
cavidade nasal. Ao se investigarem sinais e sintomas clínicos, a paciente relatou
obstrução nasal e coriza constante. A paciente foi encaminhada para o
otorrinolaringologista para melhor avaliação e realização de tratamento adequado.
Concluiu-se que a TCFC é uma ferramenta importante para o diagnóstico de sinólito
no seio etmoidal, determinando sua localização precisa, bem como sua extensão e
relação com estruturas anatômicas adjacentes.
Título: DIAGNÓSTICO DE SINUSITE ODONTOGÊNICA POR MEIO DA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Priscila Dias Peyneau
Co-Autores: Francielle Silvestre Verner - Solange Maria de Almeida - Glaucia Maria
Bovi Ambrosano Resumo: O desenvolvimento de lesões periapicais em dentes que estão próximos
ao seio maxilar (SM) pode provocar alterações inflamatórias na mucosa sinusal e
levar ao desenvolvimento de sinusites. A tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC) evidencia as estruturas maxilofaciais nos planos sagital, coronal e
axial, ao eliminar a sobreposição de estruturas contralaterais, representando uma
importante ferramenta de diagnóstico. Este relato de caso se refere a uma paciente
do sexo feminino, 64 anos de idade, com sintomatologia dolorosa na região do dente
27, através da TCFC foi possível observar também alteração da mucosa sinusal e
confirmar a etiologia odontogênica da sinusite, além de propor um tratamento
adequado. Pôde-se observar a relação do dente com o assoalho do SM, bem como
as alterações resultantes na mucosa sinusal. Concluiu-se que a TCFC constitui um
importante método complementar de diagnóstico de sinusites de origem
odontogênica, devendo ser o exame de escolha na investigação destes casos.
136
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: DISPLASIA CEMENTO-ÓSSEA FLORIDA: RELATO DE CASO CLÍNICO
POR MEIO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Priscila Dias Peyneau
Co-Autores: Francielle Silvestre Verner - Solange Maria deAlmeida - Glaucia Maria
Bovi Ambrosano Resumo: A displasia cemento-óssea florida é uma lesão assintomática fibro-óssea,
na qual há a substituição de tecido ósseo por tecido conjuntivo fibroso e,
posteriormente, com a maturação da lesão, deposição de material mineralizado
(cemento e osso) até atingir a fase final, o qual as trabéculas individuais e a massa
de cemento e osso se fundem, formando grandes massas lobulares. Sua etiologia
ainda não está bem definida e geralmente não é necessária nenhuma forma de
tratamento, exceto nas lesões mais agressivas e sintomáticas. Possui predileção por
paciente do sexo feminino, melanoderma e de meia idade. As lesões tendem a
aparecer bilateralmente e frequentemente simétricas, e com algum grau de
expansão em uma ou mais das áreas envolvidas, e não é raro encontrar lesões
extensas nos quatro quadrantes posteriores. São relatados dois casos clínicos de
pacientes do sexo feminino, de 49 e 53 anos de idade, respectivamente, e que
procuraram a Clínica de Radiologia a pedido do implantodontista, para a
mensuração das regiões edêntulas. Após o exame tomográfico foi diagnosticada a
displasia cemento-óssea florida e como tratamento foi instituído o acompanhamento
radiográfico. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) é uma
ferramenta importante no diagnóstico de displasia cemento-óssea florida com o
intuito de avaliar a extensão e a proximidade da lesão com dentes e reparos
anatômicos, devendo ser o exame de escolha na investigação destes casos.
Título: DISPLASIA FIBROSA POLIOSTÓTICA: RELATO DE CASO CLINICO
Autor: Anna Carolina Mendonça Fonseca
Co-Autores: Danielle Flores - Milena Silva - Fabricio Passador - Ney Araujo
Resumo: A displasia fibrosa é uma condição semelhante a um tumor, que é
caracterizada pela substituição do osso normal por uma proliferação excessiva de
tecido conjuntivo fibroso celularizado, entremeado por trabeculas ósseas irregulares.
A maioria dos casos representa uma doença monostótica (limitada a um osso), esse
tipo soma de 80% á 85% dos casos. Já a displasia fibrosa poliostótica (afetando
vários óssos) é relativamente incomum. A displasia fibrosa é de crescimento lento e
a maxila está mais envolvida do que a mandibula, não havendo predileção por
gênero. A característica radiográfica da Displasia Fibrosa é mais comumente mal
definida, apresentando uma mistura gradual do osso trabeculado normal que se
confunde com o padrão trabecular anormal. A densidade e o padrão trabecular da
Displasia Fibrosa varia consideravelmente, sendo mais homogênea na maxila. A
estrutura interna do osso pode ser mais radiolúcida, mais radiopaca, ou uma mistura
das duas variantes se comparadas com o osso normal.As trabéculas anormais em
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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geral são menores mais delgadas com formato irregular e mais numerosas, isso cria
um padrão radiopaco que pode variar; aspecto de vidro fosco,lembrando pequenos
fragmentos de parabrisa estilhaçado, um padrão que se assemelha a superfície de
uma laranja (casca de laranja). O objetivo desse trabalho é apresentar um relato de
caso clínico,de displasia fibrosa poliostótica
Título: DOSE EQUIVALENTE DO OPERADOR DOS EQUIPAMENTOS
RADIOGRÁFICOS INTRAORAIS PORTÁTEIS
Autor: Ana Maria Rodriguez Casas
Co-Autores: Marcelo Figueroa Poblete - angelica Gonzalez Carcamo - Simona
Molina Canahan - Camila Rengifo Swett
Resumo: Objetivo:Medir dose equivalente operador para executar técnicas
radiográficas intra-orais totais utilizando equipamentos radiográficos intraorais
portáteis com filmes radiográficos e logo com sensor digital. Comparar dose
equivalente com à obtida usando equipo mural convencional. Material e
método:Com equipo radiografico intraoral portátil Dexcowin DX3000, e porttil Diox,
tanto com 60kV e 2mA, filmes radiográficos Kodak F , sensor digital Sirona, fantoma
crânio GAMMEX ,foram realizados exames radiográficos boca completa com técnica
radiográfica calibrada. As doses foram medidas com câmara de ionização gaseosa
marca ION modelo Mini 2130S. Logo, realizou-se examen radiográfico boca
completa com equipo Dexcowin DX3000/sensor digital Sirona . Operador do
equipamentos portáteis e tecnólogo que mediu taxa da dose, foram protegidos com
aventais de chumbo, protetor tireóide , luvas e óculos de chumbo. Dados foram
analisados e comparados com resultados obtidos num estudo anterior realizado nas
mesmas condições, com equipo mural convencional , com técnica de 70kV/8mA,
medindo dose junto com operador. Gráfico e tabelas foram elaboradas.
Resultados:Doses equivalentes do equipamentos portáteis foram significativamente
maiores comparados com os obtidos com equipamentos convencionais ,
ultrapassando os limites da dose aceptáveis. Doses obtidas com equipo portatil
/sensor digital embora sejam altas estao dentro limites aceptáveis.
Conclusão:Radiação emitida pelos equipamentos portáteis é muito alta pra
operador, 54 radiografias periapicais na semana ou 200 exames boca completa ao
ano, feitas com equipo portatil Dexcowin DX3000/film F, o limite da dose
recomendada é atingido.
Título: ECTOPIA DE ESMALTE: ESTUDO DE CASO
Autor: Nathalie de Queiroz Jordão
Co-Autores: Andrea dos Anjos Pontual - Maria Luiza dos Anjos Pontual - Marco
Antônio Gomes Frazão - Joanna Martins Barbosa Immisch
Resumo: A ectopia de esmalte é definida como um distúrbio de desenvolvimento
responsável pela extensão local de esmalte em direção cervicoapical decorrente da
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
hiperatividade ectópica dos ameloblastos na porção radicular ou em região de furca.
Atualmente, são conhecidas duas formas de apresentação: pérolas ou projeções
cervicais de esmalte, podendo acometer uma ou mais faces dentárias e, ainda,
serem simultâneas ou não. O objetivo deste trabalho é discutir um caso de ectopia
de esmalte generalizada que foge aos padrões estabelecidos em sua forma de
apresentação. O paciente, sexo masculino, 25 anos, realizou uma radiografia
panorâmica digital, obtida com o Ortopantomógrafo CranexD, em uma clínica
radiológica privada na cidade de Recife-PE. A imagem resultante apresentava
projeções laterais no terço cervical radicular de quase todos os dentes presentes. A
princípio, cogitou-se a hipótese da existência de vários dentes supra-numerários
sobrepostos aos “numerários”, pela forma de apresentação das imagens e pela
existência de raízes supra-numerárias em alguns dentes presentes. Para esclarecer
o caso, foi realizada uma tomografia das maxilas e mandíbula do paciente utilizando
o tomógrafo de feixe cônico iCAT Next Generation. Após a análise das imagens
geradas, constatou-se que se tratava de prolongamentos laterais com densidade de
esmalte presentes bilateralmente no terço cervical radicular em quase todos os
dentes da maxila e mandíbula. Foi observada ainda, fusão do dente 18 com um
quarto molar. O caso apresentado propõe a existência de uma forma diferente de
apresentação de um conjunto de alterações do desenvolvimento dentário em um
mesmo paciente que merece ser investigada.
Título: EFEITO DA HOMEOPATIA NA FUNÇÃO SALIVAR E NA MORFOLOGIA
DE GLÂNDULAS PARÓTIDAS DE RATOS IRRADIADOS
Autor: Phillipe Nogueira Barbosa Alencar
Co-Autores:
Francisco Carlos Groppo - Gabriella Lopes de Rezende Barbosa
- Débora de Melo Távora - Fernanda Araújo Sampaio
Resumo: O presente trabalho teve como proposta avaliar o efeito radioprotetor de
uma solução homeopática sobre a função salivar e a morfologia de glândulas
parótidas de ratos irradiados. A amostra foi composta por 150 animais, divididos em
6 grupos de 25 animais: Controle; Controle Irradiado; Álcool; Álcool Irradiado;
Homeopatia; Homeopatia Irradiado. O sacrifício deu-se depois de: 12 horas, 3, 10,
17 e 24 dias da irradiação. Todas as medicações foram iniciadas sete dias antes da
irradiação e continuaram por mais sete dias após este procedimento. Os animais
foram irradiados com uma dose única de 15Gy, induzidos à salivação e sacrificados.
Foram observadas diferenças estatisticamente significantes somente aos 17 dias, no
qual os animais irradiados e tratados com medicamento homeopático mostraram
maior salivação dos que os demais grupos. Através da análise morfométrica, foram
obtidos os valores dos números de ácinos obtidos em função do tempo,
considerando cada grupo separadamente, mostraram que houve diferença
estatisticamente significante somente para o grupo de animais que receberam álcool
e foram irradiados. Esses animais apresentaram uma tendência de diminuição do
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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número de ácinos ao longo do tempo. Já os animais que receberam homeopatia ou
o controle e foram irradiados, não mostraram diferenças estatisticamente
significantes ao longo do tempo. Concluiu-se, por meio da função salivar, que o um
efeito radioprotetor tardio da solução homeopática. Pode-se concluir também, por
meio da análise da morfologia da glândula parótida, que houve um efeito
radioprotetor da solução homeopática.
Título:
ESPONDILITE
ANQUILOSANTE
COM
MANIFESTAÇÃO
NA
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR: RELATO DE CASO
Autor: Euneida Nara Brizola Oliveira
Co-Autores: Euneida Nara de Oliveira Brizola - Carlos Eduardo Winck Mahl - Celia
Regina Winck Mahl
Resumo: Espondilite anquilosante é considerada uma condição crônica do grupo de
doenças inflamatórias sistêmicas, de padrão reumático. O envolvimento da
articulação temporomandibular nesta doença pode ocorrer em 4% a 35% dos casos.
Relatos de dor e restrição de movimentos de longa duração são os sintomas mais
frequentes do acometimento temporomandibular. O objetivo deste trabalho é relatar
um caso de alteração na articulação temporomandibular secundária à espondilite
anquilosante, em uma paciente de 43 anos, que procurou atendimento na clínica de
Semiologia da Ulbra- Canoas, abordando os aspectos clínicos e o diagnóstico por
imagem .
Título: ESTIMATIVA DE DOSE EFETIVA E DETRIMENTO EM EXAMES
EMPREGADOS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA
Autor: Cláudia Borges Brasileiro
Co-Autores: Santana PC - Oliveira PMC - Silva DM - Amaral TMP
Resumo: O objetivo deste estudo foi estimar a dose efetiva e o detrimento
associados à tomografia computadorizada de feixe cônico, radiografia panorâmica e
radiografias periapicais, de acordo com as últimas recomendações da International
Comission on Radiological Protection 2007 (ICRP). Um simulador antropomórfico
masculino contendo detectores termoluminescentes previamente calibrados foi
empregado para determinação das doses absorvidas/equivalentes na medula óssea,
tireóide, pele, superfície óssea, glândulas salivares, cérebro e órgãos
remanescentes (região extra-torácica, linfonodos, músculo e mucosa oral),
resultantes da tomografia de feixe cônico (mandíbula total), radiografia panorâmica e
radiografias periapicais (arcadas completas). Posteriormente determinou-se a dose
efetiva e o detrimento que foi estimado multiplicando-se o valor da dose efetiva pelo
coeficiente de probabilidade de efeitos estocásticos resultantes de baixas doses de
radiação que é 5,5 x 10-2 eventos por Sievert (Sv). A dose efetiva para tomografia
computadorizada de feixe cônico, radiografias panorâmica e periapicais foi
225.62µSv, 35.64µSv e 123.65µSv, respectivamente. Os resultados indicaram que a
dose associada à tomografia é seis vezes maior que a dose calculada para a
140
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
radiografia panorâmica e duas vezes maior que a dose para as radiografias
periapicais. O detrimento estimado para os mesmos exames foi 12.4, 1.96 e 6.8 em
um milhão de casos de câncer fatal, respectivamente. O risco associado aos
exames avaliados neste estudo é pequeno, mas não pode ser negligenciado em
virtude do caráter probabilístico dos efeitos. A indicação desses exames deve ser
criteriosamente justificada de forma que os benefícios resultantes da exposição dos
pacientes à radiação possam superar o potencial detrimento.
Título: ESTUDO ANATÔMICO DO CANAL INCISIVO DA MANDÍBULA E SUA
RELAÇÃO COM O FORAME MENTUAL E O CANAL MANDIBULAR ATRAVÉS DO
USO DE TOMOGRAFIA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Fabrício Mesquita Tuji
Co-Autores: Cláudia Gemaque Marinho - Ana Márcia Wanzeler - Pedro Luis de
Carvalho Resumo: Objetivos: Identificar a presença, extensão e comprimento do canal
incisivo da mandíbula e correlacionar com o sexo, a idade, e com posicionamento do
forame mentual e canal mandibular. Métodos: Foram realizadas medidas do canal
incisivo para às corticais vestibular, lingual e base da mandíbula na sua porção
inicial e porção terminal em 95 exames de tomografia odontológica tipo feixe cônico.
Estas medidas foram relacionadas com as medidas da distância do canal
mandibular às mesmas corticais em duas regiões distintas e na região do forame
mentual. Para se estabelecer a relação entre estas medidas, foi utilizado o teste de
correlação de Pearson. Resultados: Os exames permitiram identificar a presença do
CIM de forma bilateral. A média de idade foi de 44,29 ± 11,04 anos e a média de
comprimento foi de 10,38 ± 4,01 mm. Não houve correlação com o sexo e a idade,
mas encontrou-se forte correlação do canal incisivo da mandíbula com o forame
mentual e canal mandibular. Conclusões: O canal incisivo da mandíbula pode atingir
a região de linha média, não havendo diferença entre o sexo, tanto o comprimento
quanto as distâncias do CIM para as corticais e à base da mandíbula. Tanto na sua
porção inicial quanto na sua porção terminal o canal incisivo apresentou-se na
mesma altura do forame mentual, além de se apresentar vestibularizado e acima do
canal mandibular.
Título: ESTUDO ANATÔMICO DO CANALIS SINUOSOS EM 100 EXAMES DE
TOMOGRAFIA DE FEIXE CÔNICO
Autores: Fabrício Mesquita Tuji
Co-Autores: Ana Márcia Wanzeler - Cláudia Gemaque Marinho - Sérgio de Melo
Alves
Resumo: O Canalis Sinuosus (CS) leva o nervo alveolar superior anterior que
confere sensibilidade aos dentes anteriores, soalho da fossa nasal e seios
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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maxilares. A imprevisibilidade do posicionamento deste CS pode ser considerada de
risco em procedimentos cirúrgicos odontológicos, visto que há pouco conhecimento
entre os profissionais. Desta forma, diante da importância do conhecimento das
variações deste canal esse estudo se propõe a identificar e descrever a morfologia e
o posicionamento do CS em 100 exames de tomografias de feixe cônico obtidos do
arquivo de uma clínica particular no município de Belém do Pará, identificando o
local da bifurcação, o diâmetro do CS logo após essa bifurcação e em sua porção
terminal, bem como a direção do trajeto e a distância do CS para a região de crista
óssea alveolar. As visualizações anatômicas foram avaliadas no programa
InVivoDental nos cortes sagital, axial e coronal e os resultados foram submetidos ao
teste exato de Fisher, coeficiente de correlação de Kendall e teste T. Observou-se
que não houve diferença estatisticamente significante entre a presença do CS em
relação ao sexo e nem na direção de seu trajeto. Notou-se fortíssima correlação
positiva entre o diâmetro do CS nas porções inicial e terminal.
Título:
ESTUDO
DA
FREQUENCIA
DE
AGENESIAS
E
DENTES
SUPRANUMERÁRIOS EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
Autor: Vitor Correa Homse
Co-Autores: Anamaria de Lima Laranjeira - Milena Bortolotto - Silvia Torres - Lucas
Correa Homse
Resumo: Entre as anomalias hipoplasiantes tem-se a agenesia dentária que é
definida como a redução do número normal de dentes em uma das dentições e tem
como possíveis fatores etiológicos o fator hereditário, fatores locais, displasia
ectodérmica, radiação X, associação com fenda palatina e o fator evolutivo. Os
dentes supranumerários, que caracteriza a anomalia hipoplasiante, têm causa
desconhecida e estudos apontam a hiperatividade da lâmina dental como sua
principal etiologia. Este estudo buscou avaliar através da radiografia panorâmica a
incidência de agenesia dentária e de dentes supranumerários em uma amostra de
2.000 radiografias obtidas entre os anos de 2009 a 2011 pertencentes ao acervo da
São Leopoldo de Mandic. As imagens foram consideradas compatíveis com
agenesia, quando o dente decíduo estivesse presente e o germe do seu sucessor
permanente não, e dentes supranumerários quando houvesse a presença de todos
os dentes da série. Do universo avaliado, 27 (1,35%) das radiografias apresentaram
alterações compatíveis com agenesia, e 11 (0,55%) alterações compatíveis com
dentes supranumerários. Nas radiografias com agenesia, 7 pertenciam ao gênero
masculino e 20 ao feminino. Nas radiografias com dentes supranumerários, 3 eram
do gênero masculino e 8 feminino. As regiões mais afetadas pela agenesia foram
pré-molar inferior superior, pré-molar inferior e dentes anteriores superiores, os
dentes supranumerários ocorreram com mais frequência nas regiões, anteriores
superiores, pré-molares inferiores, molares superiores e molares inferiores.
Comparando este estudo com os estudos de outros autores, não houve diferenças.
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: ESTUDO DO PERCENTUAL DE DISTORÇÃO DA IMAGEM DO IMPLANTE
EM RADIOGRAFIA PANORÂMICA DIGITAL
Autor: Orlando Izolani Neto
Co-Autores: Anamaria de Lima Laranjeira - Luis Roberto Coutinho Manhães Júnior Renato Villin Prado - Wilson Ivo Pinto
Resumo: Com advento dos tomógrafos odontológicos as radiografias panorâmicas
vêm sendo criticadas pelas distorções, mas é importante salientarque muitos
profissionais não dispõem de um tomógrafo ao alcance. Os fabricantes dos
aparelhos digitais afirmam ter desenvolvido ferramentas que possibilitam fazer
mensurações com o uso de sensores radiográficos aliados aos softwares de
interpretação. Diante do exposto buscou-se investigar os níveis de acurácia e
precisão de um aparelho panorâmico associado à ferramenta para planejamento de
implantes. Para isso foi comparada a medida de 426 implantes distribuídos em 103
radiografias, sendo que quinze por cento destes implantes deveriam estar
localizados em uma das seis áreas estudadas e durante a tomada radiográfica
moldeiras com esferas metálicas de diâmetros conhecidos foram adaptadas na arca
inferior. Posteriormente, medidas foram realizadas com o objetivo de determinar o
percentual de distorção da esfera e do implante e a partir destes avaliar a acurácia
do método de calibração do software. Os dados coletados foram separados por sexo
e região e o percentual médio de distorção das esferas, sem calibração, foi dente
4,5530% e dos implantes 8,0995%. Após a calibração do software os implantes
foram medidos novamente e comparados com o seu tamanho real e o percentual de
distorção do implante calibrado foi de 0,1015%, demonstrando que há uma
segurança razoável no planejamento de implantes a partir destas imagens.
Avaliando as distorções das esferas por regiões a anterior mostrou menor grau de
distorção quando comparada a região posterior e não houve diferença ao comparar
os lados direito e esquerdo.
Título: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DAS REABSORÇÕES ÓSSEAS DO LADO
DIREITO E ESQUERDO DA MANDÍBULA EM ELIPSOPANTOMOGRAFIAS DE
PACIENTES IDOSOS.
Autor: Marina Gazzano Baladi
Co-Autores: Ana Carolina Ugarte V. P. Silva - Maria José A. P. S. Tucunduva Claudio Fróes de Freitas - Reinaldo Abdala
Resumo:
Este trabalho tem como finalidade avaliar reabsorções ósseas da
mandíbula, em ambos os lados (direito e esquerdo), em elipsopantomografias de
pacientes idosos, de ambos os sexos. Para tanto, foram analisadas 40 imagens no
programa Osirix (MAC), onde foram realizadas marcações e medições de 2 pontos
diferentes na mandíbula edêntula de cada lado (direito e esquerdo). Os dados
obtidos foram tabulados em planilhas Excel e serão analisados estatisticamente,
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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comparando-os entre si de acordo com cada modificação anatômica de cada lado
(direito e esquerdo).
Título: FILTROS DA TCFC MELHORAM A DETECÇÃO DE DEISCÊNCIA PERIIMPLANTAR
Autor: Sergio Lins de Azevedo Vaz
Co-Autores: Phillipe Nogueira Barbosa Alencar - Karla Rovaris - Paulo Sérgio Flores
Campos - Francisco Haiter-Neto
Resumo: Introdução: Na tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC),
artefatos produzidos por beam hardening dificultam a visualização de corticais
ósseas peri-implantares. Os filtros da TCFC realçam aspectos da imagem não
visualizados prontamente em sua forma original. Assim, o objetivo deste trabalho foi
determinar se os filtros da TCFC melhorariam a detecção de deiscência periimplantar, defeito estabelecido quando a porção cervical do implante está
descoberta por osso. Materiais e método: Neste estudo experimental in vitro
aprovado pelo CEP da FOP/UNICAMP (#084/2011 em 26/11/2011), cem implantes
foram instalados em costelas bovinas nas quais defeitos simulando deiscência foram
previamente criados. As imagens foram adquiridas utilizando FOV de 8x8 cm, voxel
de 0,2 mm, giro completo (360°). Três radiologistas avaliaram as imagens com e
sem os filtros Angio Sharpen High 5x5, Shadow, Sharpen 3×3, Sharpen Mild e
Smooth. Valores de acurácia, sensibilidade, especificidade, preditivos positivo e
negativo (VPP e VPN) foram determinados. O teste de McNemar verificou a
discordância entre imagens versus padrão de referência, além das imagens originais
versus imagens com filtros, com nível de significância em 5%. Resultados: O filtro
Sharpen 3×3 apresentou os maiores valores de acurácia (0,74) e VPN (0,73). O filtro
Shadow obteve o maior valor de sensibilidade (0,80), mas também uma alta taxa de
diagnósticos falso-positivos. A utilização das imagens originais e do filtro Shadow
resultou em discordância do padrão de referência (P
Título: FRATURA DE ATM
Autor: Andres S. Ales
Co-Autores: Rodolfo Steeman - Carolina Ales - Alvaro Alonso - Guillermo Leanza
Resumo: Análise de um caso clínico com imagens em 3D, com tomografia de feixe
cônico de paciente do sexo masculino, 36 anos, para a avaliação do prejuízo póstraumático com fratura de côndilo da articulação temporomandibular.
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: FRATURA DE MANDIBULA ATRÓFICA ASSOCIADA A REABILITAÇÃO
COM IMPLANTES DENTÁRIOS: RELATO DE CASO
Autor: Eliene Matos de Oliveira
Co-Autor: Vinicius Fabris - Ariusto Ribeiro de Farias - Eduardo Mendes de Paula José Luiz Cintra Junqueira
Resumo: Com o aumento da expectativa de vida da população mundial e os
avanços da medicina , cada vez mais o paciente idoso busca o serviço odontológico
para reabilitação oral. Dentre esses pacientes encontram-se os inválidos bucais,
caracterizados por atrofia severa dos ossos maxilares, impossibilitando o tratamento
convencional com próteses totais. Uma alternativa para estes pacientes é a
reabilitação protética associada a implantes dentários, porém, o processo de reparo
é prejudicado pelo potencial osteogênico reduzido. É incontestável que a prótese
total implanto suportada (overdenture) traz uma melhora significativa na função
mastigatória, retenção, estabilidade, melhora na fonética e higienização. Mas, em
pacientes idosos com mandíbulas atróficas, as alterações morfológicas são mais
contundentes, deparando-se frequentemente com fraturas mandibulares. O objetivo
deste trabalho é relatar um caso clínico de fratura de mandíbula com severa
reabsorção óssea, decorrente da instalação de dois implantes para confecção de
uma prótese do tipo overdenture. O tratamento da fratura foi realizado por meio de
fixação rígida e nova reabilitação com implantes para confecção de um sistema de
prótese fixa dentogengival do tipo protocolo para devolver as funções fisiológicas e
emocionais ao paciente. O tratamento clínico apresentado obteve sucesso, sem
complicações locais. É importante que o planejamento cirúrgico protético para casos
de atrofia severa mandibular seja bem avaliado principalmente na decisão da
reabilitação escolhida, sendo que está não sobrecarregue o remanescente de osso
basilar.
Título: FUSÃO ATÍPICA ENTRE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR E DENTE
SUPRANUMERÁRIO
Autor: Mayra Cristina Yamasaki
Co-Autores: Sergio Lins de-Azevedo-Vaz - Débora Duarte Moreira - Saulo Leonardo
Sousa Melo - Deborah Queiroz de Freitas
Resumo: No presente caso clínico, paciente de 47 anos, do sexo feminino, foi
encaminhada para realização de uma radiografia panorâmica, que tinha por
finalidade ser um exame inicial para planejamento de tratamento com implante
dentário. Por meio da análise do exame radiográfico, foi observada uma imagem
radiopaca distal ao terceiro molar superior esquerdo, com características similares a
um dente supranumerário ou hipercementose. Entretanto, não foi possível definir o
diagnóstico com base apenas na radiografia panorâmica. Com a realização da
radiografia periapical da região, por meio da técnica do paralelismo, não se
conseguiu observar a área radiopaca por inteiro, devido sua posição muito superior.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Para definir o diagnóstico, bem como determinar a relação entre o dente e o achado
radiográfico, foi realizado uma Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico da
paciente no tomógrafo Picasso Trio, com FOV de 5 x 5 cm, tamanho do voxel de 0,2
mm, modo de alta resolução e ativação do algoritmo para artefatos de metal. Por
meio do exame tomográfico, foi observado que o achado radiográfico correspondia a
um dente supranumerário (distomolar), o qual se encontrava em posição invertida,
atipicamente fusionado ao terceiro molar, e cujo conduto radicular comunicava sua
câmara pulpar à do terceiro molar.
Título: FUSÃO ATÍPICA ENTRE TERCEIRO MOLAR SUPERIOR E DENTE
SUPRANUMERÁRIO
Autor: Mayra Cristina Yamasaki
Co-Autores: Sergio Lins de-Azevedo-Vaz - Débora Duarte Moreira - Saulo Leonardo
Sousa Melo - Deborah Queiroz de Freitas
Resumo: No presente caso clínico, paciente de 47 anos, do sexo feminino, foi
encaminhada para realização de uma radiografia panorâmica, que tinha por
finalidade ser um exame inicial para planejamento de tratamento com implante
dentário. Por meio da análise do exame radiográfico, foi observada uma imagem
radiopaca distal ao terceiro molar superior esquerdo, com características similares a
um dente supranumerário ou hipercementose. Entretanto, não foi possível definir o
diagnóstico com base apenas na radiografia panorâmica. Com a realização da
radiografia periapical da região, por meio da técnica do paralelismo, não se
conseguiu observar a área radiopaca por inteiro, devido sua posição muito superior.
Para definir o diagnóstico, bem como determinar a relação entre o dente e o achado
radiográfico, foi realizado uma Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico da
paciente no tomógrafo Picasso Trio, com FOV de 5 x 5 cm, tamanho do voxel de 0,2
mm, modo de alta resolução e ativação do algoritmo para artefatos de metal. Por
meio do exame tomográfico, foi observado que o achado radiográfico correspondia a
um dente supranumerário (distomolar), o qual se encontrava em posição invertida,
atipicamente fusionado ao terceiro molar, e cujo conduto radicular comunicava sua
câmara pulpar à do terceiro molar.
Título: IDENTIFICAÇÃO DE LESÕES PERIAPICAIS POR MEIO DE CINCO
MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Autor: Eduardo Murad Villoria
Co-Autores: Luciano Andrei Francio - Christian Hellen Rodrigues da Cunha - Flávio
Ricardo Manzi Resumo:
O diagnóstico correto das lesões periapicais é essencial para
determinar a seleção de um efetivo protocolo terapêutico para o controle da infecção
endodôntica.O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar cinco métodos de
diagnóstico por imagem na identificação de lesões periapicais produzidas
146
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
artificialmente. Foram selecionadas mandíbulas humanas secas, apresentando 10
raízes/alvéolos de dentes anteriores e 20 raízes/alvéolos de dentes posteriores.
Foram realizadas as radiografias panorâmicas digitais, periapicais convencionais e
digitais (CCD e PSP), e TCCB previamente para formar o grupo controle.
Posteriormente, foram produzidas lesões periapicais com brocas esféricas carbide
de diferentes diâmetros, permitindo que as lesões apresentassem tamanhos
diferentes (1,8 mm, 2,7mm e rompimento da cortical vestibular). Os exames
radiográficos e tomográficos foram realizados após cada preparo no alvéolo. Os
dados foram avaliados pelo teste de Kappa e gráficos de curva ROC.O nível de
significância utilizado foi 5%. Por meio do teste de Kappa verificou-se boa
concordância na maioria das avaliações intra e inter-examinador. Por meio dos
gráficos de curva ROC, verificou-se que a TCCB obteve os maiores valores de área
na grande maioria das imagens, principalmente em lesões produzidas com a broca 6
(0.9/1-dentes anteriores; 0.85/1-dentes posteriores). As imagens obtidas com o filme
convencional e panorâmica digital apresentaram os menores valores de área
(diferença estatisticamente significante com o real) nas imagens das lesões
produzidas com a broca 6. Com base nos dados obtidos pode-se concluir que a
TCCB é o método de imagem mais confiável para a identificação de lesões
periapicais de menores dimensões.
Título: IMPLANTE DENTAL NO CANAL DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR
Autor: Andres S. Ales
Co-Autores: Ales Carolina - Alonso Alvaro - Cola Hernan - Leanza Guillermo
Resumo: Paciente do sexo feminino, de 74 anos que perdeu a sensibilidade no
lábio hemimandibular lado esquerdo. Implante dentário é observado na região do 35
área do canal do nervo alveolar inferior. Realizado um estudo com tomografia de
feixe cônico
Título: IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS 3DS NA AVALIAÇÃO DE DILACERAÇÃO
CORONO-RADICULAR: RELATO DE CASO
Autor: Lorena Miranda Sales Guimaraes
Co-Autores: Milagres RMC - Brasileiro CB - Abreu MV - Amaral TMP
Resumo: Dilaceração é uma angulação acentuada na raiz ou na coroa de um dente
formado e pode ocorrer em qualquer ponto ao longo do comprimento radicular,
porção apical, média ou cervical. O objetivo deste trabalho foi de relatar um caso
clinico em que a imagem tomográfica foi importante para avaliação da real posição
do dente impactado e da condição em que este se encontra. Paciente ASG, 27
anos, foi encaminhada AO Serviço de Radiologia e Imaginologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais para a realização das
radiografias periapical do dente 11 e da panorâmica devido à ausência do referido
dente. As imagens bidimensionais revelaram impactação do incisivo em posição
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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transalveolar entre os dentes 12 e 21. Observou-se também o fechamento do
espaço mesio-distal do dente 11. Foi realizada tomografia computadorizada de feixe
cônico com o objetivo de avaliação correta da posição do dente 11. As imagens
tomográficas revelaram dilaceração corono-radicular acentuada com a coroa
localizada por palatina e a raiz apresentando formato escorpiônico com o ápice
voltado para o assoalho da fossa nasal. A imagem 3D foi importante para avaliação
do posicionamento e localização do dente impactado, para determinação do nível de
dilaceração corono-radicular e da relação com as estruturas ósseas adjacentes. As
imagens tomográficas permitem um planejamento mais seguro e preciso com
relação à movimentação ortodôntica, além de fornecer importantes informações da
condição radicular nos casos de dentes impactados que apresentam diferentes
níveis de dilacerações. APOIO: FAPEMIG
Título: INCLINAÇÕES MESIODISTAIS COMPARANDO A RADIOGRAFIA
PANORÂMICA E TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO APÓS
TRATAMENTO ORTODÔNTICO
Autor: Gina Delia Roque Torres
Co-Autores: Laura Ricardina Ramirez-Sotelo - Yuri Nejaim - Amaro Vespasiano
Silva - Solange Maria de Almeida
Resumo: A apropriada função oclusal e incisal dos dentes é um importante
componente para manter a estabilidade da oclusão após o tratamento ortodôntico. O
objetivo do estudo foi comparar as inclinações axiais mesiodistais dos dentes com
relação às linhas de referência orbitaria, oclusal maxilar, oclusal mandibular e
mentoniana, em radiografias panorâmicas e reconstruções panorâmicas da
tomografia computadorizada de feixe cônico. A amostra para esta pesquisa consistiu
de 51 radiografias panorâmicas com as respectivas tomografias computadorizadas
de feixe cônico, de indivíduos pós-tratamento ortodôntico de ambos os gêneros com
uma idade media de 22 anos. A medida angular da inclinação mesiodistal dos
dentes realizou-se nas radiografias panorâmicas e reconstruções panorâmicas da
tomografia por meio dos softwares Radioimp e Ez3D, respectivamente, sendo
avaliados por três examinadores de forma aleatória. A reprodutibilidade inter- e intraavaliador foi excelente para a linha mentoniana; e entre satisfatório e excelente em
ambas as modalidades de imagem para as outras linhas de referência. As
inclinações mesiodistais dos dentes quando comparadas as linhas de referência
orbitaria/oclusal maxilar e mentoniana/oclusal mandibular foram de 98 % e 100%
para a radiografia panorâmica e de 96% e 99% para a reconstrução panorâmica da
tomografia. A inclinação mesiodistal dos dentes entre a radiografia panorâmica e as
reconstruções panorâmicas da tomografia apresentaram diferenças estatísticas em
100% na orbitaria, 99% na oclusal da mandíbula e 95% na mentoniana e oclusal da
maxila. Assim concluímos que não houve um padrão discernível na inclinação
mesiodistal dos dentes quando comparadas às linhas de referência e as
modalidades de imagem.
148
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: INFLUÊNCIA DA RESSONANCIA MAGNETICA PARA CONFIRMAÇÃO DE
DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E O PROGNÓSTICO DE PACIENTES
SINTOMÁTICOS PORTADORES DE DTM
Autor: Lituania Fialho de Miranda
Co-Autores: Plauto Christopher Aranha Watanabe - Tábada Deusdado Bertani Marina Gazzano Baladi - Emiko Saito Arita
Resumo: As disfunções da articulação temporomandibular (ATM) podem ser
caracterizadas por uma relação anormal entre o disco articular, o côndilo e a fossa
articular (mariz, 2005). As patologias intracapsulares da ATM são descritas como
disfunções caracterizadas por deslocamento do disco, adesões intracapsulares,
perfuração do disco, doenças inflamatórias (derrame articular) e degenerativas
(erosão do disco e osteófitos). O objetivo desta pesquisa foi de avaliar a prevalência
das patologias diagnosticadas por ressonância magnética em articulações têmporomandibulares (ATM), em portadores sintomáticos de Disfunção têmporomandibular.
Avaliou-se em exams de Ressonancia Magnética em cortes sagitais e coronais: lado
afetado, deslocamento anterior do disco, redução parcial do disco, redução, abertura
limitada, deslocamento parcial do disco, hiperexcursão, deslocamento posterior do
disco, derrame articular sinovial, deslocamento lateral do disco, deslocamento
medial do disco, além de queixa principal e gênero. Os resultados revelaram 177
pacientes sucessivos, com indicação para o exame (354 ATMs), 36 homens e 141
mulheres, de 19 a 57 anos, examinados no período de 2009 a 2012. O
deslocamento anterior do disco foi a desordem mais comum, sendo encontrada em
162 ATMs, derrame articular em 34 casos. Concluiu-se que o deslocamento anterior
do disco com redução foi a patologia mais encontrada e que há predomínio
acentuado no sexo feminino.
Título: INFLUÊNCIA DE DIFERENTES MODALIDADES DE EXIBIÇÃO DE
IMAGENS DIGITAIS NO DIAGNÓSTICO E DECISÃO DE TRATAMENTO DE
CÁRIES PROXIMAIS
Autor: Nathalie de Queiroz Jordão
Co-Autores: Mayara Soares dos Santos - Caio Cesar Gonçalves Silva - Etel
Benveniste Koatz - Andrea dos Anjos Pontual
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar a influência das modalidades de
exibição de imagens radiográficas digitais, monitor e impressão em papel com e sem
brilho, no diagnóstico e decisão de tratamento de cáries proximais utilizando
imagens do sistema digital CDR Wireless®. Foram selecionadas 40 imagens
radiográficas digitas de dentes posteriores para serem analisadas no monitor do
computador e em papel com e sem brilho, resultando na apreciação de 80 faces
proximais, para as quais foram atribuídos escores quanto ao diagnóstico e decisão
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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de tratamento da cárie dentária. Em cada uma das modalidades de visualização da
imagem, dez alunos do sexto período e outros dez alunos no último ano do curso de
Odontologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco realizaram as avaliações.
A concordância no diagnóstico de cárie foi verificada pelo teste Kappa. O tratamento
sugerido entre períodos para cada diagnóstico e método de visualização da imagem
foi analisado através do teste Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher. Os
resultados não mostraram diferença significativa entre modos de apresentação das
imagens quanto ao diagnóstico de cáries proximais (p > 0,05). Não se verificou
diferença significativa entre os períodos para o diagnóstico de cárie proximal (p >
0,05). Quanto à decisão de tratamento, os resultados expressaram diferença
significativa entre os períodos na maioria das combinações de diagnóstico e método
de visualização. Portanto, as modalidades de exibição das imagens digitais
demonstram desempenho semelhante no diagnóstico de cáries proximais. A decisão
de tratamento parece ter associação com a forma de exibição da imagem digital.
Título: INFLUÊNCIA DO ALINHAMENTO DO VOLUME NAS MENSURAÇÕES
MULTIPLANARES POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Autor: Marcella Quirino de Almeida Azevedo
Co-Autores: Milena Bortolotto Fellipe Silva - Ingrid Albano Lopes - José Luiz Cintra
Junqueira - Luiz Roberto Coutinho Manhães Jr.
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar a influência do posicionamento da cabeça
do paciente, corrigido ou não-corrigido, nas mensurações multiplanares de
mandíbula por Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Foram
selecionados 5 mandíbulas secas e anilhas plásticas com revestimento metálico
para indicação da localização e região a ser pesquisada. Foram realizadas 5
aquisições tomográficas, sendo uma para cada mandíbula, sob o mesmo protocolo.
Após a obtenção das imagens tomográficas, por meio da duplicidade de aquisição
foram criados três grupos: grupo sem correção do posicionamento do volume (GNC),
grupos com correção e orientação ao plano oclusal (GCO) e o grupo corrigido para o
plano médio formado entre o plano da base de mandíbula e do plano oclusal (GCM).
Todas as mensurações foram realizadas no próprio software do TCFC, seguindo as
inclinações e localizações das anilhas. Verificou-se que para todas as comparações
entre os grupos não houve diferença estatística, mas somente para GNCxGCM, na
região anterior, foi verificada diferença. Acredita–se que isso ocorreu devido à
inclinação do rebordo alveolar da região anterior. Concluiu-seque mensurações
usadas para planejamento em Implantodontia podem sofrer alterações em
decorrência das referencias anatômicas utilizadas para o alinhamento do volume
tomográfico. Brown AA, Scarfe WC, Scheetz JP, Silveira AM, Farman AG. Linear
Accuracy of Cone Beam CT Derived 3D Images. Angle Orthod. 2009; 79:150–157.
Ganz SD. Cone beam computed tomography-assisted treatment planning concepts.
Dent Clin North Am. 2011 Jul;55(3):515-36.
150
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: INFLUÊNCIA DO ARTEFATO E TIPOS DE ESCANEAMENTO DA TCFC NO
DIAGNÓSTICO DE FRATURAS RADICULARES VERTICAIS
Autor: Deborah Queiroz de Freitas França
Co-Autores: Frederico Sampaio Neves - Sara Lofthag-Hansen - Annika Ekestubbe Paulo Sérgio Flores Campos
Resumo: Introdução: Considerando a dificuldade na identificação imaginológica de
fraturas radiculares, a preocupação com dose de radiação e a produção de artefatos
nas imagens tomográficas, o objetivo nesse estudo foi avaliar a influência dos tipos
de escaneamento da tomografia computadorizada de feixe cônico no diagnóstico de
fraturas radiculares na presença de diferentes materiais intracanal. Material e
Métodos: Após aprovação pelo Comitê de Ética, em trinta dentes unirradiculares,
foram realizadas fraturas radiculares verticais completas e incompletas. Os materiais
intracanal utilizados foram guta-percha, pino metálico, pino de fibra de vidro e
ausência de material. Cada dente foi escaneado no aparelho Accuitomo 170,
utilizando-se quatro tipos de escaneamentos (High-Resolution, High-Fidelity, HiSpeed e Standard). As imagens foram avaliadas aleatoriamente por cinco
radiologistas odontológicos. Adicionalmente, a dose de radiação (Produto dose-área)
em cada tipo de escaneamento foi mensurada com uma câmara de ionização. Os
valores das áreas sob a curva ROC foram calculados e comparados utilizando
ANOVA dois critérios. Resultados: Observou-se que fraturas radiculares completas
foram mais facilmente visualizadas do que as incompletas. A presença do pino
metálico e guta-percha influenciaram negativamente no diagnóstico. Em relação aos
tipos de escaneamento, não houve influência no diagnóstico de fratura radicular
completa. Para os casos de fratura radicular incompleta, os protocolos High-Fidelity,
High-Resolution e Standard obtiveram uma maior acurácia de diagnóstico,
especialmente nos grupos pino de fibra de vidro e sem preenchimento. Conclusão:
Os tipos de escaneamento pouco influenciaram no diagnóstico de fraturas
radiculares, sendo que a presença de materiais intracanal apresentou um maior
impacto em seu diagnóstico.
Título: INFLUÊNCIA DO SOBREPESO NOS ESTÁGIOS DE MATURAÇÃO
ESQUELÉTICA EM PRÉ-ADOLESCENTES DO SEXO FEMININO
Autor: Débora de Melo Távora
Co-Autores: Gina D. Roque Torres - Pablo Bonilla Cairo - Abraham Meneses Lopez
- Frab Norberto Bóscolo
Resumo: Os picos de crescimento gerais são caracterizados em mulheres e
homens por fases de aceleração e desaceleração, apresentam maior intensidade
aproximadamente entre 12 e 13 anos de idade, sendo que no sexo feminino, esta
fase de aceleração ocorre antes que no sexo masculino. No presente estudo
objetivou-se determinar se existem diferenças nos estágios de maturação
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
151
esquelética, segundo Fishman, entre meninas com excesso de peso em
comparação com suas homólogas, com estado nutricional normal. A amostra
consistiu em 68 radiografias carpais de meninas com 12 e 13 anos de idade, que
foram adquiridas juntamente com o respectivo peso das pacientes. A amostra foi
dividida em quatro subgrupos, cada um contendo 17 imagens: dois relacionados à
idade (12 e 13 anos) e dois ao estado nutricional (excesso de peso e normal). As
radiografias foram avaliadas por três radiologistas com experiência neste tipo de
imagens. Os resultados mostraram que a maioria das meninas com 12 anos de
idade, no estágio nutricional normal, apresentava-se nos estágios 6 e 7 de Fishman
(29%, em ambos os estágios), enquanto que as com sobrepeso, foram classificadas,
na sua maioria, no estágio 9 de Fishman (35%); maior parte das meninas de 13
anos de idade, no estado nutricional normal, se encontrou no estágio 7 de Fishman
(29,4%), enquanto que no grupo com sobrepeso, a maioria se concentrou no estágio
10 de Fishman (58,8%). Concluímos que em meninas, os processos de maturação
óssea são acelerados com o excesso de peso.
Título: INFLUÊNCIA DO TIPO FACIAL NO ESPAÇO AÉREO SUPERIOR
AVALIADA POR MEIO DE TOMOGRAFIA VOLUMËTRICA.
Autor: Laura Ricardina Ramírez-Sotelo
Co-Autores: Távora DM - Mazzetto KL - Ambrosano GMB - Almeida SM.
Resumo: A via aérea é umas das estruturas que mais podem sofrer influência
segundo a anatomia do paciente. O objetivo neste estudo foi determinar a influencia
do tipo facial nas dimensões do espaço aéreo superior em cortes sagital e axial da
Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), e correlacionar as medidas
anteroposteriores do espaço aéreo com a área adquirida no corte axial da TCFC.
Foram avaliadas 110 imagens de indivíduos de ambos os gêneros, classificadas em
mesofacial, braquifacial y dolicofacial, segundo a medida do ângulo SN.GoGn.
Posteriormente as imagens foram avaliadas por três examinadores independentes,
os quais realizaram as medições lineares da dimensão anteroposterior da naso e
bucofaringe, nos cortes sagital e axial da TCFC; e a medida da área no corte axial,
da mesma, por meio do software On-Demand 3D. As medidas foram repetidas após
15 dias, com o 25% da amostra, para analisar a correlação inter e intra classe com o
coeficiente de correlação intra classe (CCI) com um intervalo de confiança de 95%.
A análise de variância ANOVA 2 way foi calculada para determinar as diferenças
entre o espaço aéreo e os tipos faciais. A correlação inter e intra examinador foi
entre satisfatoria e excelente para todas as medidas. Não houve diferenças
estatísticas significativas entre a medida linear e de área do espaço aéreo e os tipos
faciais (p
152
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: INTERFERÊNCIA DA RESOLUÇÃO DO ESCANEAMENTO DAS PLACAS
DE FÓSFORO NA DETECÇÃO DE FRATURAS RADICULARES DE DENTES COM
PINOS METÁLICOS
Autor: Lucas Correa Homse
Co-Autor: Anamaria de Lima Laranjeira - Milena Bortolotto - Patrícia Aparecida
Cezarino - Silvia Torres
Resumo: Fraturas radiculares ocorrem com maior freqüência em dentes com
tratamento endodôntico e núcleo metálico intracanal e quando visíveis aparecem
como uma linha radiolúcida bem definida, confinada aos limites da raiz. Diante da
dificuldade encontrada no seu diagnóstico este estudo busca avaliar a radiografia
periapical digital, sistema indireto, destacando a influencia da resolução das placas
de fósforo na detecção das fraturas radiculares. A amostra para esta pesquisa foi
composta de trinta pré-molares inferiores hígidos, que foram tratados
endodonticamente por um único operador. Os dentes foram divididos em dois
grupos, um composto por dentes fraturados e colocados posteriormente com
adesivo multiuso e o segundo compôs o grupo controle, após a obturação
endodôntica os condutos foram preparados para receber os pinos pré-fabricados.
Posteriormente foram adquiridas três radiografias de cada dente com resoluções,
150, 300 e 600DPI, as imagens foram avaliadas independentemente por três
observadores previamente calibrados. Os dados obtidos foram agrupados e
submetidos a analise estatística e demonstraram concordância interobservador
moderada para observadores 1 e 3 nas três resoluções estudadas e ligeira para o 2
na resolução de 150DPI. A concordância interobservadores foi pouca entre o 1 e 2,
moderada entre o 2 e 3 na resolução de 600DPI. No entanto, quando foi avaliada a
concordância entre os observadores e o padrão ouro houve melhor concordância
com a resolução de 150DPI, mesmo que estas tenham qualidade inferior o estudo
demonstrou que a resolução de escaneamento das placas de fósforo interfere no
diagnóstico de fraturas radiculares.
Título: LAUDO RADIOGRÁFICO DE EXCELÊNCIA: MÉTODO MAIS EFICAZ DE
DIFERENCIAR-SE PROFISSIONALMENTE
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa - Resumo: Objetivo: o presente relato de caso tem como objetivo demonstrar que em
um laudo radiográfico, por meio de uma excelente descrição qualitativa de um corpo
estranho em cavidade nasal, é possível diferenciar-se profissionalmente. Relato de
Caso: paciente do sexo feminino, com quinze anos de idade, é indicada para exame
por meio de TCFC para localização de uma correntinha de pulso inspirada por via
nasal aos três anos de idade. Durante esse período houvera somente episódios
esporádicos de secreção nasal, sem sintomas de dor. A análise das imagens das
reformatações adquiridas por TCFC, demonstraram a presença de uma imagem
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
153
hiperdensa, de localizada no limite posterior da cavidade nasal esquerda.
Determinando então de forma precisa a localização do corpo estranho. As paredes
da cavidade nasal, assim como do seio maxilar estavam preservadas, com apenas
um aumento da espessura da mucosa nasal, quando comparada ao lado oposto.
Resultado: As imagens de TCFC foram resolutivas para a localização precisa do
corpo estranho, assim como das condições dos tecidos da região. Discussão: na
descrição qualitativa do laudo radiográfico foi acrescentado que, além das
descrições acima relatadas, a imagem hiperdensa não era homogênea e que as
áreas de maior densidade eram decorrentes da corrente, e que as de menor
densidade eram de calcificação distrófica entorno da corrente, que caracterizavam
um amplo rinolito entorno do corpo estranho. E que provavelmente no ato cirúrgico o
corpo a ser removido seria o de um amplo e único corpo mineralizado, semelhante a
uma pedra. Dado esse confirmado posteriormente pelo cirurgião.
Título: LEVANTAMENTO DE CISTOS PERIAPICAIS, GRANULOMAS E
ABCESSOS PERIAPICAIS EM TOMOGRAFIAS COMPUTADORIZADAS CONE
BEAM
Autor: Andre Henrique de Almeida E Silva
Co-Autor: Milena Bortolotto - Silvia Torres - Orlando Izolani - Juliana Stelke
Resumo: Para obter um diagnóstico correto de lesões como cistos, granulomas e
abscessos o profissional deve associar um exame clinico minucioso, exames por
imagem e histopatológico. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência destas
lesões inflamatórias através da tomografia computadorizada correlacionado
idade,gênero, localização e relação com próteses metálicas fixas. Trata-se de um
estudo retrospectivo cuja amostra foi composta por 582 exames. Como critérios de
interpretação foram considerados cistos imagens hipodensas bem definidas por um
halo hiperdenso, granulomas lesões hipodensas,bem delimitadas, porém sem halo
hiperdenso e abscessos lesões hipodensas difusas mal delimitas. A média de idade
de 45,7 anos, destas 208 pertenciam ao gênero masculino e 374 ao feminino. As
lesões periapicais estavam presentes em 197 (33,3%),somando um total de 354
lesões,com prevalência na amostra de 60,8%, sendo 46,9% de granulomas,12,4%
de cistos e 15,% de abscessos.A presença concomitante de granuloma e cisto foi
observada em 4,%, de granuloma e abscesso em 0,3% e dos três tipos em um único
exame em 0,2%. Não observou diferença significativa em relação a presença de
lesão e os gêneros e quanto a faixa etária o teste do qui-quadrado demonstrou
maior prevalência de lesões entre 43 e 60 anos. Quanto a localização 78,0%
estavam na maxila e 22,0% na mandíbula, sendo 37% localizada na região de prémolares. A presença de próteses metálicas nos dentes acometidos pelas lesões,
para granulomas, cistos e abscessos foi de respectivamente 32,6%, 41,4% e 0,0%.
Ou seja, não foi observada relação positiva de dentes com próteses afetados por
lesões.
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: LEVANTAMENTO DE GRANULOMAS EM TOMOGRAFIA VOLUMÉTRICA
CONE-BEAM
Autor: Tatiana Garcia Bastos Silva
Co-Autores: Jose Luiz Cintra Junqueira - Luiz Roberto Coutinho Manhães Junior Renata Cristina de Carvalho Barreto Oliveira Apolinário - Milena Bortolotto Felippe
Silva
Resumo: As lesões inflamatórias são as condições patológicas mais comuns dos
maxilares. Os maxilares são singulares dentre outros ossos do corpo, pois a
presença de dentes cria uma via direta para agentes infecciosos e inflamatórios
invadirem o osso através da cárie e da doença periodontal. O organismo responde a
lesões químicas, físicas ou microbiológicas com inflamação. O granuloma periapical
é constituído por tecido de granulação e cicatricial, infiltrado por um variável número
de células inflamatórias crônicas: linfócitos, células plasmáticas, mastócitos e
macrófagos. Apresenta-se como lesão radiográfica delimitada, mas não completa e
uniformemente circunscrita, raramente atinge dimensões maiores que 1 cm de
diâmetro. A Tomografia Computadorizada (TC) é um exame capaz de fornecer
informações dos tecidos duros e moles, sem a sobreposição de estruturas, além
disto, a TC permite a total visualização das estruturas anatômicas, distinguindo as
de maior e menor atenuação na imagem. O objetivo deste estudo foi avaliar
granulomas em tomografia computadorizada volumétrica relacionando idade, gênero
e localização. Para a realização do estudo proposto foram analisadas
aproximadamente 300 tomografias. As tomografias analisadas foram feitas no
Tomógrafo Cone Beam i-CAT. Estatisticamente verificou-se a presença de
granuloma em 32 tomografias do gênero feminino, dos quais 11 localizavam-se na
região anterior e 21 na região posterior; e em 25 tomografias do gênero masculino,
dos quais 9 localizavam-se na região anterior e 16 na região posterior. A maior
prevalência foi no gênero feminino, localizado na região posterior e na idade média
de 45 anos.
Título: LEVANTAMENTO DOS EXAMES DE IMAGEM REALIZADOS NO SERVIÇO
DE RADIOLOGIA DA FOUFMG
Autor: Barbara Luiza Silva Ribeiro Zimmerer
Co-Autores: Silva KAC - Abdo EN - Abreu MV - Amaral TMP
Resumo:
Idealizado por professores da Disciplina de Radiologia da Faculdade de
Odontologia da Universidade Federal de Minas o serviço de Radiologia da faculdade
oferece exames de imagem. O objetivo do trabalho foi realizar um levantamento
para verificação e apresentação do perfil dos serviços prestados em relação aos
exames de imagem realizados em 2007 e 2012. Foi realizado um estudo
retrospectivo dos exames de imagem obtidos no serviço com a utilização das
requisições dos exames. Os pacientes do sexo feminino foram os que mais
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
155
realizaram exames. Em 2007, 66,1% das requisições foi solicitada radiografia
periapical e no ano de 2012 houve uma redução significativa para 57,9%. De forma
contrária, houve um aumento de requisições da radiografia panorâmica, sendo que
no ano de 2007 esse tipo de radiografia foi solicitada em 34,9% das requisições e no
ano de 2012 houve um aumento para 44,2%. No ano de 2007 o grupo de dentes
mais radiografados foi os incisivos superiores e molares inferiores, em 2012 foram
os molares superiores e inferiores. Com a implantação da tecnologia digital houve
um aumento significativo do numero de radiografia panorâmica em 2012. O Serviço
de Radiologia é reconhecido e respeitado pelas demais disciplinas clínicas da
própria unidade e por centros médico-odontológicos. Oferece atendimento de
excelência e qualidade nos exames, e tem buscado aumentar a produção no cenário
científico e acadêmico nacional. APOIO FAPEMIG
Título: LIMITAÇÃO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA NO DIAGNÓSTICO
DE FRATURA RADICULAR: RELATO DE CASO
Autor: Thiago Oliveira Sousa
Co-Autores: Lucas Raineri Capeletti - Phillipe Nogueira Barbosa Alencar - Frederico
Sampaio Neves - Francisco Haiter Neto
Resumo: O diagnóstico de fraturas radiculares (FR) é desafiador na prática clínica,
devido à limitação tanto da inspeção clínica quanto de exames radiográficos
bidimensionais. Radiograficamente as FR são vistas como linhas radiolúcidas,
podendo estar associadas ou não a perda óssea adjacente. Entretanto, o feixe de
raios X deve incidir paralelamente à linha de fratura para que a mesma seja visível
na imagem radiográfica. A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) vem
sido amplamente utilizada na pesquisa de FR devido a sua maior sensibilidade e
especificidade em relação às radiografias periapicais (RP). Porém. uma grande
limitação da TCFC se refere à produção de artefatos oriundos de metais intrabucais,
que produzem uma degradação na qualidade da imagem, muitas vezes
impossibilitando o diagnóstico de FR. Dessa forma, os autores propõem apresentar
um caso clínico em que foram realizadas imagens de RP e TCFC, sendo a fratura
não passível de observação nas imagens tomográficas e claramente observável nas
imagem radiográfica periapical em duas diferentes projeções (orto e distoradial).
Embora a TCFC apresente vantagens sobre exames bidimensionais, em alguns
casos as RP podem ser mais resolutivas, além de representar menor custo
(financeiro e biológico) ao paciente comparadas à TCFC, tendo os critérios de
indicação, de ambos os exames, que ser repensados em cada caso.
156
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: MINERALIZAÇÕES EM TECIDOS MOLES EM RADIOGRAFIAS
PANORÂMICAS DA UFES
Autor: Sergio Lins de Azevedo Vaz
Co-Autores: Rahyza Inácio Freire de Assis - Manoelito Ferreira Silva Junior - Teresa
Cristina Rangel Pereira Resumo: Introdução: Sabe-se que a radiografia panorâmica (RP) é muito indicada
em Odontologia como exame complementar na avaliação geral do complexo
bucomaxilofacial. Contudo, a RP também pode demonstrar achados radiográficos
diversos não relacionados à queixa principal do paciente. Dentre esses, destacamse as mineralizações em tecidos moles: ateroma de carótida, flebólitos, sialolitos,
tonsilolitos, mineralizações em nódulos linfáticos, cartilagens tireoideas e do
complexo estilohioideo. O objetivo deste trabalho foi demonstrar as principais
mineralizações em tecidos moles em RP. Materiais e método: Trata-se de estudo
descritivo, no qual as principais mineralizações em tecidos serão apresentadas e
discutidas. Os dados são provenientes do arquivo de imagens da disciplina de
Radiologia, do curso de Odontologia da UFES. Resultados: As mineralizações em
tecidos moles não são raras, havendo maior prevalência de: sialolitos, tonsilolitos,
flebolitos, ateroma de carótida, mineralização das cartilagens tireoideas e do
completo estilohioideo. Conclusão: Deve-se conhecer profundamente a anatomia
radiográfica em RP, incluindo as regiões adjacentes aos ossos gnáticos, tornando
possível a detecção de mineralizações que possam possuir relevância clínica.
Título: O CONHECIMENTO DO CIRURGIÃO DENTISTA EM RELAÇÃO A
RESPONSABILIDADE CIVIL DE SUA ESPECIALIDADE
Autor: Lucas Correa Homse
Co-Autores: Milena Bortolotto - Harley Augusto Lombardi Sandrin - Silvia Torres José Luiz Cintra Junqueira
Resumo: A discussão se a odontologia é obrigação de meio ou de resultado é uma
das principais discussões jurídicas quando constatado erros profissionais, e quando
se avalia as especialidades odontológicas percebe-se que os autores divergem em
alguma delas. Diante desta discussão foram entregues 200 questionários, com
perguntas previamente elaboradas para alunos de cursos de pós-graduação da
Faculdade São Leopoldo de Mandic com o objetivo de avaliar o conhecimento
destes sobre atividades de meio e fim, sobre o uso de contratos, termo de
consentimento livre esclarecido. Destes 140 foram recebidos, o que representa 70%
dos formulários. Através da análise dos dados foi possível observar que 85,70% dos
alunos conhecem o conceito de responsabilidade civil, 53,50% o conceito de
atividade de meio, 53,50% conhece o conceito de atividade de fim. 96,40% dos
alunos responderam que atualizam o prontuário dos pacientes, 96,40% matem os
arquivos radiográficos, no entanto 56,50% não fazem contrato de prestação de
serviços odontológicos, 87,80% conhecem o conceito de termo de consentimento
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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livre e esclarecido, mas apenas 53,50% deles usam o termo na sua pratica
cotidiana. Quando questionados sobre a obrigação da sua especialidade 38% dos
entrevistados não souberam responder se a mesma era de meio ou de fim, o que
mostra a falta de preparo dos profissionais no que se refere às questões legais. A
radiologia deve tomar cuidado para não transformar sua obrigação de meio em
resultado ao elaborar laudos quando não possa garantir com exatidão as
informações ou sugerir condutas ao clinico que possa induzi-lo a erros.
Título: O DESAFIO DO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM FRENTE A ANOMALIAS
DENTÁRIAS EM PACIENTE COM FISSURA LABIOPALATINA
Autor: Ivna Albano Lopes
Co-Autores: Ingrid Albano Lopes - Celso Kenji Nishiyama - Carlos Alberto Carvalho
Pires - Otávio Pagin
Resumo: Introdução: Os exames por imagem são de grande importância para um
correto diagnóstico na prática clínica. Os indivíduos com fissuras labiopalatina,
frequentemente apresentam na região de pré-maxila anomalias dentárias de
número, tamanho, forma e erupção, sendo mais prevalentes na dentadura
permanente e sua intensidade parece estar relacionada com a extensão da fissura.
Relato de caso: Paciente com fissura labiopalatina transforame incisivo bilateral que
apresentava os dentes 11 e 21 na região de pré-maxila inclinados para a região
lingual. Radiografias periapicais foram realizadas devido à necessidade de
tratamento endodôntico desses dentes e devido ao posicionamento dos dentes no
arco, não foi possível uma interpretação radiográfica das raízes que viabilizasse um
correto planejamento para a execução do tratamento, dificultando assim a
mensuração do comprimento dentário. Assim sendo, decidiu-se por realizar um
exame de TCFC onde foi possível observar a presença de dois canais radiculares
distintos, sugerindo assim fusão dentária dos incisivos centrais com os incisivos
laterais. Conclusão: A indicação da TCFC não deve ser uma regra frente a uma
dificuldade encontrada com as técnicas convencionais, mas deve ser considerada
uma opção. A escolha de um protocolo ideal para cada caso visa a redução da dose
de radiação e uma responsabilidade ética pelo profissional frente à aquisição de um
volume que não excede o necessário para o diagnóstico e tratamento. Podemos
afirmar que o exame de TCFC foi primordial para a realização de um correto
diagnóstico e consequentemente, plano de tratamento.
Título: O FILTRO SHARPEN MELHORA A DETECÇÃO RADIOGRÁFICA DE
FRATURAS RADICULARES VERTICAIS
Autor: Helena Aguiar Ribeiro do Nascimento
Co-Autores: Ramos ACA - de-Azevedo-Vaz SL - Neves FS - Freitas DQ
Resumo: Objetivo: Comparar a acurácia dos filtros de melhoramento dos sistemas
digitais no diagnóstico de fraturas radiculares verticais. Material e Métodos: Esse
158
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da
FOP/UNICAMP. A amostra consistiu de 40 dentes unirradiculares, divididos
aleatoriamente em dois grupos: experimental e controle. Fraturas radiculares
verticais foram induzidas no grupo experimental utilizando uma máquina de ensaio
universal. Todos os dentes foram radiografados individualmente com três incidências
horizontais diferentes, utilizando o sistema digital Digora Optime®. Três
observadores examinaram separadamente as imagens originais e com filtro (3D
Emboss, Negative, Sharpen e Shadow). Após 30 dias, 25% das imagens foram
reavaliadas. As reprodutibilidades intra e interobservador foram avaliadas pelo teste
Kappa ponderado. Os valores de área sob a curva ROC (Az) foram comparados por
um modelo de Análise de Variância, utilizando teste post-hoc de Bonferroni.
Resultados: A reprodutibilidade intraobservador foi de moderada à substancial,
enquanto a interobservador foi de fraca à moderada. O uso do filtro Sharpen resultou
no maior valor de Az, com diferença estatística em relação ao 3D Emboss (p < 0,05),
que apresentou o menor valor de Az. Conclusão: Ao utilizar o sistema Digora
Optime®, o filtro Sharpen é recomendado para melhorar a detecção radiográfica de
fraturas radiculares verticais.
Título: O USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA
AVALIAÇÃO DE DEFEITOS DE TÁBUAS ÓSSEAS EM PACIENTES
ORTODÔNTICOS.
Autor: Maria Olívia Aguilar da Silva Neufeld
Co-Autores: Marianna Torres
Resumo: A tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) apresenta algumas
vantagens quando utilizada como complemento diagnóstico em Odontologia. Os
cortes finos, de alta resolução, sem sobreposições e com baixa dose de exposição
ao paciente tem apresentado importância significativa no planejamento de
tratamentos ortodônticos. Algumas movimentações ortodônticas podem causar
danos irreversíveis às tábuas ósseas, tais como deiscência e fenestração. No
entanto, existem condições prévias, associadas às características anatômicas do
paciente que podem aumentar o risco de desenvolvimento desses defeitos e que
podem ser evitados ou amenizados se forem detectados antes da intervenção
ortodôntica. Além disso, durante o tratamento, recomenda-se a realização de
exames de controle para melhor monitoramento dos efeitos da movimentação sobre
os tecidos de suporte. A TCFC é o exame mais indicado para esse caso porque
permite a visualização de faces livres, sem sobreposições, o que em exames
convencionais de duas dimensões é impossível. Este exame apresenta maior
riqueza de informações e com isso uma maior chance de sucesso para o tratamento,
evitando-se possíveis iatrogenias. No presente trabalho, foi utilizado um caso clínico
para ilustrar esse tipo de situação, objetivando-se demonstrar a qualidade do exame
de TCFC e a grande relevância do mesmo para a Ortodontia.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: OSTEOESCLEROSE
IDIOPÁTICA:
INSEGURANÇA
NO
LAUDO
RADIOGRÁFICO QUANDO AMPLAS OU ASSOCIADAS À REABSORÇÃO
RADICULAR
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa
Resumo: Objetivo: o presente estudo tem como objetivo demonstrar por meio de
dois casos, que mesmo diante de osteoescleroses idiopáticas não usuais, o
diagnóstico por meio de imagens de TCFC é relativamente simples para essas
lesões. Relato de Casos: no primeiro caso as imagens as reformatações de TCFC
demonstram ampla imagem hiperdensa, homogenia, localizada na região anterior de
mandíbula, onde o dente 33 estava incluso e retido. A imagem ocupava toda a
extensão de osso medular desde a basilar da mandíbula até as cristas alveolares,
sem deslocamento dentário, assim como ausência completa de expansão das
corticais ósseas. No segundo caso, agora em maxila onde é menos comum. Em
exame por meio de TCFC para localização de um quarto canal no dente 26,
observou-se uma imagem hiperdensa, homogenia, localizada na região apical junto
às raízes palatina e disto-vestibular, sem causar expansão das corticais ósseas ou
da parede inferior do seio maxilar. Contudo, observa-se acentuada reabsorção
radicular externa na raiz palatina e moderada na raiz disto-vestibular. Resultado: o
exame do volume adquirido de um FOV reduzido detectou-se a imagem de uma
osteoesclerose idiopática, não visualizada em radiografia periapical, relacionado à
reabsorção radicular externa nas raízes palatina e disto-vestibular. Discussão: a
osteoesclerose idiopática é uma lesão frequente e de simples diagnóstico, mas,
quando ampla e relacionada à reabsorção radicular, faz com que o radiologista fique
inseguro no processo diagnóstico. Para isso voltasse ao princípio de que o
conhecimento total e não somente superficial da fisiopatologia da doença é
fundamental na qualidade dos nossos laudos.
Título: OSTEONECROSE ASSOCIADA AO USO DE BIFOSFONATOS: RELATO
DE UM CASO
Autor: Maria Augusta Portella Guedes Visconti
Co-Autores: Leonardo da Neves Moreira Guimarães - Mariane Michels - Fábio
Ribeiro Guedes - Andréa Castro Domingos
Resumo: Os bifosfonatos são medicamentos considerados de eleição para o
tratamento de várias desordens ósseas, como a osteoporose, e como auxiliar no
tratamento de pacientes com metátases ósseas e portadores de mieloma múltiplo.
Seu objetivo é inibir a reabsorção óssea e seu uso constante, associado a
determinados procedimentos odontológicos, pode levar a uma osteonecrose dos
maxilares. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de osteonecrose
associada ao uso de bifosfonato, que só foi diagnosticado após a realização de uma
160
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
criteriosa anamnese. Uma paciente de 59 anos, do sexo feminino, procurou uma
clínica de radiologia odontológica para realizar uma radiografia panorâmica, pois
apresentava assimetria facial, forte odor bucal, dor e exposição óssea. Inúmeros
pontilhados radiolúcidos atípicos foram verificados nas regiões anterior e de corpo
da mandíbula do lado esquerdo, deixando intrigados diversos radiologistas
participantes de um grupo de discussão de uma determinada rede social. A
tomografia computadorizada revelou a presença significativa de formação periosteal
ao redor da mandíbula. Durante a anamnese, a paciente relatou que foi submetida à
quimioterapia e radioterapia entre 2006 a 2012, tendo utilizado bifosfonato
endovenoso. No último ano foi submetida a algumas exodontias, o que desencadeou
a osteonecrose. Desta forma, tentando promover uma melhor vascularização da
região, seu dentista realizou inúmeras perfurações na mandíbula, o que explica os
atípicos pontos radiolúcidos observados nas imagens. Conclui-se que a realização
da anamnese foi fundamental para a melhor compreensão das imagens deste caso.
O radiologista, portanto, não deve negligenciar esta poderosa ferramenta durante a
realização do diagnóstico.
Título: OSTEORADIONECROSE EM MANDIBULA APÓS 10 ANOS DO TÉRMINO
DO TRATAMENTO QUIMIO E RADIOTERÁPICO
Autor: Anna Carolina Mendonça Fonseca
Co-Autores: Danielle Flores - Milena Silva - Luis Roberto Manhães - Silvia Torres
Resumo: A osteoradionecrose é uma das complicações mais sérias decorrentes da
radioterapia na região de cabeça e pescoço. A mandíbula é envolvida com maior
frequência se comparada a maxila, devido ao aspecto anatômico de vascularização
terminal, onde o fluxo sanguíneo fica comprometido pela radiovasculite induzido
pelas radiações. O aspecto radiográfico da Osteoradionecrose pode ser definido
como áreas radiolúcidas infiltrativas, localizadas ou difusas, podendo inclusive levar
a fratura do osso envolvido. É importante ressaltar que a superfície óssea
comprometida esta diretamente relacionada à área irradiada e à quantidade de
radiação recebida. O tratamento preconizado para osteoradionecrose é o uso da
câmara de oxigênio hiperbárico com o intuito de estimular a angiogênese.O objetivo
desse trabalho é apresentar um caso clinico de osteoradionecrose em mandíbula
após 10 anos do término do tratamento através da quimio e radioterápia. Paciente
V.J.G,leucoderma,64 anos, compareceu a clinica da faculdade São Leopoldo
Mandic/Campinas queixando-se de severa mobilidade dos elementos 42, 43 e 44,
durante a anamnese o paciente relatou histórico de lesão maligna em corpo de
mandíbula e lábio inferior direito e que havia sido submetido além do procedimento
cirúrgico para remoção das lesões, sessões de quimio e radioterapia há
aproximadamente 10 anos. O procedimento de exodontia foi realizado sem
intercorrência, porém após 2 semanas o paciente relatou dor no local que não
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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cessava com medicamentos. Foram solicitados exames radiográficos e observado
osteoradionecrose na região de corpo de mandíbula direito.
Título: PERIODONTITE CRÔNICA COM LOCALIZAÇÃO INCOMUM DO CÀLCULO
DENTAL
Autor: Enio Cássio Barreto Soares
Co-Autores: Naves MD - Mesquita RA - Abdo EN - Amaral TMP
Resumo:Paciente E.M.A, feminino, compareceu á Clínica de Patologia,
Estomatologia e Radiologia da Faculdade de Odontologia da UFMG para a
realização de radiografia periapical dos dentes 46, 45 e 44. A paciente queixou de
dor a percussão no dente 45. O dente 45 apresenta mobilidade significativa. No
exame clínico foi observado uma fistula por lingual. A imagem periapical do dente
45, tratado endodonticamente, mostrou destruição óssea em forma de meia lua
envolvendo a raiz. No interior da lesão, verificaram-se múltiplos pontos radiopacos
de densidade semelhante a tecido ósseo. Foram levantadas hipóteses de
diagnóstico: periodontite crônica, tumor odontogênico escamoso, tumor
odontogênico epitelial calcificante e tumor odontogênico cístico calcificante. No
exame de imagem anterior não foi observado os pontos radiopacos, descartando a
hipótese de extravasamento de material obturador. Foi realizado a exodontia do
dente 45 e encaminhado o material para exame anatomopatológico. O dente
extraído apresentou múltiplos fragmentos de cor branca, formato agulhado,
superfície irregular, consistência dura e aderidos ao terço médio e apical da raiz,
sugerindo cálculo dental. O exame anatomopatológico apresentou além de tecido
conjuntivo frouxo, celularizado com moderado infiltrado inflamatório, área focal de
material amorfo e basofilico. Associando os exames clínicos, radiográficos e
anatomopatológico, o diagnóstico final foi periodontite crônica com a presença de
cálculo dental no interior da lesão. APOIO FAPEMIG
Título: PREVALÊNCIA DE AGENESIA DENTÁRIA DE INCISIVOS LATERAIS
Autor: Wilson Ivo Pinto
Co-Autores: Andre Henrique Almeida - Anita Cruz Carvalho Duarte - Gonzalo Souza
Rodrigues - José Luiz Cintra Junqueira
Resumo: A agenesia é uma anormalidade comum na cavidade bucal e pode ser
definida como ausência congênita de um ou mais dentes na dentição decídua e/ou
permanente. Vários termos têm sido usados para definir esta ausência, que se
caracteriza como uma anomalia de desenvolvimento dental, e por isso ocorre
discrepância em termos de diagnóstico. Diante disso, este estudo buscou avaliar a
prevalência de agenesia de incisivos laterais através de radiografia panorâmica bem
como avaliar sua correlação com o gênero e idade. Trata-se de um estudo
transversal em que 1023 radiografias, de pacientes de ambos os gêneros, com
idade entre seis e vinte anos foram avaliadas por um observador previamente
162
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
calibrado. Foram realizadas análises descritivas e bivariadas e a frequência da
agenesia dentária foi de 4,1%, concordância interexaminador foi superior a 0,80,
com media de idade de 16,15 anos. 95,2% das agenesias encontradas estavam
localizadas na maxila e apenas 2,4% na mandíbula. Com relação ao lado afetado
54,8% estavam bilateralmente e 33,3% do lado direito o teste do Qui quadrado
mostrou que não houve associação significativa entre a presença de agenesia
dentária e idade do paciente. Quando comparado a presença de agenesia dentária
com o gênero do paciente, observou-se um associação estatisticamente
significativa, sendo que as mulheres apresentaram duas vezes mais chances de
terem agenesia quando comparado aos homens. A prevalência desta alteração foi
alta na população estudada, sendo o diagnóstico precoce essencial.
Título: PREVALÊNCIA E RELAÇÃO ENTRE CALCIFICAÇÃO NA ARTÉRIA
CARÓTIDA EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL
E OBESIDADE
Autor: Rafaela Argento
Co-Autor: Deborah Queiroz de Freitas - Ana Caroline Ramos de Brito - Helena
Aguiar Ribeiro do Nascimento Resumo: A radiografia panorâmica (RP) é importante na detecção de ateromas
calcificados na artéria carótida em pacientes assintomáticos que estão em
tratamento odontológico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência de
calcificações na artéria carótida em RPs, bem como sua relação com hipertensão
arterial e obesidade, além de idade, sexo e tabagismo. Para isso, RPs de 256
pacientes foram avaliadas. Após a obtenção de medidas de pressão arterial, peso
corporal e estatura, para calcular o índice de massa corpórea (IMC), circunferência
abdominal e informação sobre tabagismo, o examinador avaliava na RP a presença
ou ausência de massa radiopaca na região das vértebras cervicais C3-C4. Na
presença de imagem sugestiva de ateroma, era realizada uma radiografia ânteroposterior para confirmação do diagnóstico. Na análise dos dados, os valores de IMC
e circunferência abdominal foram agrupados em faixas, segundo os valores da
Organização Mundial da Saúde e foram utilizados os testes exato de Fisher e quiquadrado. A prevalência de ateromas foi de 4.2%. Observou-se que não houve
relação entre a presença de calcificações carótidas e o sexo, tabagismo e IMC.
Entretanto, houve relação com a faixa etária, hipertensão e circunferência
abdominal, com maior incidência de calcificação na faixa etária dos 60 a 69 anos;
nos pacientes com maior circunferência abdominal e nos hipertensos.A prevalência
de ateromas foi de 4.2% na população estudada, havendo maior risco em pacientes
idosos, hipertensos ou naqueles com circunferência abdominal superior à
considerada aceitável.
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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Título: PROTOCOLO PARA CONTROLE DE INFECÇÃO NOS EXAMES
RADIOGRÁFICOS.
Autor: Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso
Co-Autores: Costa ED - Tagliaferro EPS - Ambrosano GMB - Pinelli C
Resumo: As práticas de controle de infecção em Radiologia são baseadas em
precauções padrão, sendo semelhantes as que são utilizadas na prática
odontológica. Tais precauções são de fundamental importância para minimizar a
contaminação cruzada, durante a exposição radiográfica intra e extrabucal. O
objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade dos protocolos de biossegurança
durante o atendimento de pacientes nos exames radiográficos. Realizou-se revisão
de literatura em base de dados das Ciências da Saúde (Medline, Bireme e Lilacs),
em busca de artigos disponíveis sobre as medidas de controle de infecção e as
orientações existentes em protocolos nacionais e internacionais. Para as
radiografias intrabucais, a utilização de barreiras protetoras em filmes e sensores
digitais, além dos equipamentos e superfícies manuseáveis em radiologia (cabeçote,
cilindro localizador, painel de controle, botão de disparo de raios X, processadoras
de filmes) foi recomendação principal, além de ser uma medida simples e barata. Da
mesma maneira, para as radiografias extrabucais, devem-se usar barreiras
protetoras para apoio do mento e fronte, bloco de mordida e olivas. Sistemas
periféricos associados ao uso de radiografia digital (CPU, teclado e mouse) também
devem receber proteção de barreiras. Alternativamente, podem ser manipulados
com auxílio de sobre-luvas plásticas. Outras recomendações são a utilização de
posicionador esterilizável, lavagem das mãos e uso equipamento de proteção
individual pelos operadores. Tais protocolos são de fácil execução e aplicação,
protegendo tanto pacientes quanto os profissionais, evitando a contaminação
cruzada e a transmissão de doenças.
Título: CISTO NASOPALATINO
Autor: Andres S. Ales
Co-Autores: Ales Carolina - Steeman Rodolfo - Del Rosal Mauricio - Leanza
Jorgelina
Resumo: Relato de caso de uma paciente de 58 anos de idade em que seu dentista
solicitou Ortopantomografia para diagnosticar uma lesão cística compatível com cisto
nasopalatino. Posteriormente foi solicitada tomografia de feixe cônico para avaliação
da lesão. O cisto nasopalatino é um dos cistos mais comuns cavidade oral
odontogênico Foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema.
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Título: RABDOMIOSSARCOMA EM PALATO
Autor: Mirna Scalon Cordeiro
Co-Autores: Carla Silva Siqueira - Marcelo Caetano Parreira Da Silva - Carina
Magalhães Esteves Duarte - Sérgio Vitorino Cardoso
Resumo: Paciente do sexo masculino, 9 anos, leucoderma, foi encaminhado ao
Departamento de Estomatologia do Centro Universitário do Triângulo, queixando-se
de um aumento volumétrico na região do palato duro há aproximadamente 1 mês de
evolução. Na anamnese, a mãe relatou que o mesmo apresentava episódios febris e
perda progressiva de peso. No exame extra-oral, notou-se durante o exame de
palpação do pescoço, do lado esquerdo, a presença de 2 nódulos fixos e de
consistência endurecida. Ao exame intra-oral observou-se a presença de uma
tumefação, de superfície papulomatosa, localizada próxima à transição dos palatos
duro e mole. Realizou-se tomografia computadorizada na qual notou-se a presença
de uma imagem hiperdensa com sinais de infiltração óssea. Mediante as
características clínicas e radiográficas sugeriu-se tratar de uma neoplasia maligna
de natureza a esclarecer. Realizou-se biópsia incisional e a mesma foi encaminhada
ao laboratório de Patologia Bucal da Universidade Federal de Uberlândia.
Histopatologicamente, descreveu-se a presença de lençóis e ninhos de pequenas
células, indiferenciadas, misturados à células ligeiramente maiores exibindo
citoplasma claro. As pequenas células, em sua maioria redondas ou ovais, com
citoplasma eosinofílico e núcleo hipercromático, caracterizam os rabdomioblastos.
Foram solicitadas reações imuno-istoquímicas que foram positivas para vimentina,
S-100, desmina e miogenina. De posse das características clínicas, morfológicas e
imuno-histoquímicas, estabeleceu-se o diagnóstico de rabdomiossarcoma. O
paciente foi encaminhado ao Hospital de Câncer de Barretos e encontra-se em
tratamento oncológico há aproximadamente um ano.
Título: REABSORÇÃO EXTERNA CERVICAL INVASIVA: VANTAGENS DA
AVALIAÇÃO POR MEIO DE TCFC NA DETERMINAÇÃO DO PROGNÓSTICO
Autores:
Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa
Resumo: Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar a evolução reabsorção
externa cervical invasiva. Relato do Caso – Paciente do sexo masculino, 28 anos de
idade, foi encaminhado ao serviço de radiologia para esclarecimento de uma
imagem mista, de limites irregulares, localizada na face mesial da coroa e terço
cervical do dente 26, que por meio de uma radiografia periapical digital não era
conclusiva para lesão cariosa, assim como de reabsorção radicular. Para avaliar a
extensão da imagem com o periodonto, com a câmara pulpar e canal radicular foi
realizada uma TCFC com FOV reduzido. As reformatações evidenciaram uma
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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imagem heterogênea, de limites irregulares, que se estendia da região mesial da
coroa ao terço médio da raiz mésio-vestibular, preservando os limites das paredes
do canal radicular. Apenas em um diminuto ponto foi observado comunicação com o
periodonto. Como o paciente possuía uma radiografia de seis anos atrás, foi
possível avaliar a evolução da reabsorção. As características acima descritas são
compatíveis com reabsorção radicular cervical invasiva. Resultado – As
características irregulares dos seus contornos, a preservação do canal radicular,
assim como os focos hiperdensos em meio à imagem hipodensa, representam
calcificações ectópicas que são sinais patognomônicos desta reabsorção radicular.
Discussão: O diagnóstico desta reabsorção radicular pode ser efetuado por meio de
radiografias periapicais, contudo, a avaliação da relação com o canal radicular, com
o periodonto, assim como a sua relação espacial na estrutura dentária só podem ser
avaliados por meio de TCFC, aspectos fundamentais para o prognóstico
Título: REABSORÇÃO RADICULAR POR SUBSTITUIÇÃO 15 ANOS APÓS O
REIMPLANTE DENTÁRIO - UM RELATO DE CASO.
Autor:Gustavo Machado Santaella
Co-Autores: Thiago De Oliveira Gamba - Luciana Asprino - Solange Maria De
Almeida
Resumo: A reabsorção cervical externa (RCE) é uma das sequelas de traumatismos
dento-alveolares mais comuns em dentes reimplantados, podendo ser classificada
em dois tipos: reabsorção radicular inflamatória (RRI) e reabosrção radicular por
substituição (RRS). Na RRS, em áreas onde o ligamento periodontal apresenta-se
necrosado devido a exposição ao meio extra-oral, ocorre a chamada anquilose
dentoalveolar, com posterior reabsorção radicular com formação de tecido ósseo de
substituição. O objetivo com este estudo é apresentar um caso de reabsorção por
substituição encontrado ao acaso em um exame radiográfico, 15 anos após o
acidente durante uma partida de futebol. Paciente R.M.O.R, 28 anos, compareceu à
clinica de radiologia odontológica da Faculdade de Odontologia de Piracicaba com
requisição de radiografia panorâmica para planejamento de exodontias dos terceiros
molares. Na radiografia panorâmica pode-se observar uma discreta radiolucidez em
nível cervical no elemento 11 tratado endodonticamente, com alteração do
trabeculado ósseo, assim como discreto apagamento do espaço do ligamento
periodontal. Ao exame clínico paciente apresentava alteração de cor, mas sem
mobilidade ou sintomatologia dolorosa. Optou-se pela realização de exames
radiográficos complementares. Na radiografia periapical foi possível observar a
extensão súpero-inferior da reabsorção, com aspecto de completa anquilose dentoalveolar, e na imagem por tomografia computadorizada de feixe cônico, a presença
de uma fina camada da parede vestibular da raiz, com a parede lingual totalmente
reabsorvida. Este caso serve para ressaltar a importância de exames
complementares para uma correta hipótese diagnóstica de uma alteração, e que
toda a área presente na imagem radiográfica deve ser avaliada.
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título:RELAÇÃO DOS ÁPICES DENTAIS COM O SEIO MAXILAR MEDIANTE
DUAS MODALIDADES DE IMAGENS
Autor: Gina Delia Roque Torres
Co-Autores: Laura Ricardina Ramirez-Sotelo - Solange Maria de Almeida - Frab
Norberto Bóscolo - Gláucia Maria Bovi Ambrosano
Resumo: Esta relação ajuda no diagnostico de alterações sinusais, periapicais ou
periodontais, no plano de tratamento na implantodontia, nas fístulas oroantrais, no
síndrome endo-antral e nos movimentos de intrusão e translação de dentes. O
objetivo neste estudo foi pesquisar qual é a imagem que oferece melhor informação
qualitativa e quantitativa, comparando a radiografia panorâmica (PAN) com a
tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foi utilizada uma amostra de
109 imagens de PAN e de TCFC, dos mesmos pacientes. Três observadores
calibrados avaliaram um total de 1.875 ápices, que foram classificados de acordo
com sua relação topográfica e mensurados quando o ápice se encontrava aquém ou
além do assoalho do seio maxilar. Para observar a concordância entre as duas
imagens, o Kappa ponderado na avaliação qualitativa mostrou uma leve
concordância para as raízes palatinas dos primeiros molares do lado direito e dos
segundo molares. Quando comparados os valores da avaliação quantitativa pelo
coeficiente de correlação intraclasse, houve pobre concordância para as raízes
palatinas do primeiro molar esquerdo e dos segundos molares, como também para
as raízes mesio-vestibulares dos segundos molares direitos e disto-vestibulares dos
segundos molares esquerdos. Concluiu-se que há uma baixa concordância entre as
duas modalidades de imagens quando as raízes se encontram em contato com o
assoalho do seio maxilar ou quando foi observada uma projeção das raízes além do
assoalho do mesmo na PAN; e uma alta concordância da PAN com a TCFC quando
as raízes se encontram aquém do assoalho do seio maxilar
Título: RELAÇÃO ENSINO/PRÁTICA DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA NA
PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DAS CLÍNICAS DO CURSO DE
ODONTOLOGIA DA ULBRA-CANOAS
Autor: Marcilene Kniest Reck
Co-Autores: Fernando Mathias Teixeira Velho - Carlos Eduardo Winck Mahl - Célia
Regina Winck Mahl Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos alunos quanto ao
ensino da Radiologia Odontológica do Curso de Odontologia da Ulbra Canoas.
Foram distribuídos 134 questionários aos estudantes matriculados nas disciplinas de
clínicas integral em 2013. Os dados coletados foram analisados pelo teste Quiquadrado e os resultados considerados significativos a um nível de significância de
5% (p0,05). Resultados: dos 134 alunos matriculados 74,6% eram do sexo feminino
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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e 25,4% masculino. Quanto aos dados da atuação acadêmica 92,5% consideram
importante a indicação dos exames radiográficos e a situação clínica mais solicitada
é no tratamento endodôntico para 70,1% alunos, sendo o mais solicitado o periapical
91,8%. Em relação a radioproteção 94,0% utilizam as medidas e quanto à
biossegurança 93,3% utilizam os procedimentos ensinados. O método de
processamento radiográfico temperatura-tempo é utilizado por 51,5% dos alunos. O
tempo de exposição mais utilizado é de 0,3 a 0,5 segundos por 48,5%. Na
autoavaliação dos alunos, em relação às técnicas radiográficas já estudadas, 44,0%
dos alunos respondem que é bom, 37,7% razoável, 9,0% muito bom e para 9,0% é
péssimo. Em relação à interpretação radiográfica, 60,4% acham bom, 34,3%
razoável, muito bom 2,2% e péssimo para 3,0%. 93,3% dos alunos indicam a
revisão dos conteúdos. Conclusão: os conteúdos ministrados são aplicados pela
maioria dos alunos e devem ser revisados ao longo do curso.
Título: RELAÇÃO ENTRE ÍNDICE de CORTICAL MANDIBULAR E AS
CONDIÇÕES PERIODONTAIS NA PÓS-MENOPAUSA
Autor: Tábada Deusdado Bertani
Co-Autores: Arita, E.S - Watanabe, P. C. A. - Miranda, L. F. - Cortes, A.R.G.
Resumo: A osteoporose é uma doença sistêmica dos ossos caracterizada pela
diminuição da massa óssea e deterioração do tecido ósseo com consequente
aumento da fragilidade óssea e susceptibilidade à fratura. O principal método de
diagnóstico da osteoporose é a utilização de radiografias panorâmicas. No presente
trabalho foram analisadas as relações entre as condições periodontais e a perda
dental utilizando a classificação de índice de cortical mandibular (Klemetti e Taguchi,
1994) em radiografias panorâmicas de 100 mulheres na pós menopausa com mais
de 45 anos. Os resultados obtidos foram: Média de dentes remanescentes: 9,9.
Condições periodontais: 73% apresentaram algum nível de reabsorção horizontal,
17% reabsorção vertical e 17% comprometimento de furca nos molares inferiores.
Conclusão: Quanto maior o grau de comprometimento da cortical mandibular, maior
é o percentual de reabsorção vertical e comprometimento de furca, segundo
hipótese de Taguchi. A baixa densidade óssea atua como cofator na aceleração das
reabsorções ósseas e consequentemente há aumento de perdas dentais.
Referencias Bibliográficas: De Paula FJ, Rosen CJ. Developing drugs to treat
osteoporosis: lessons learned? Expert Opin Pharmacother 2010; 11:867-9.LiraniGalvao AP, Lazaretti-Castro M. Physical approach forprevention and treatment of
osteoporosis. Arq Bras EndocrinolMetabol 2010; 54 (2):171-8.Nitta H, Ishikawa I.
Skeletal and mandibular bone mineral density indentate and edentulous
postmenopausal women. Clin Calcium. 2003; 13(5): 594-8.Wactawski-Wende J,
Hausmann E, Hovey K, Trevisan M, Grossi S,Genco RJ. The association between
osteoporosis and alveolar crestalheight in postmenopausal women. J Periodontol.
2005; 76(11 Suppl):2116-24.
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Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
Título: REPOSIÇÃO HORMONAL DIMINUI A DENSIDADE ÓSSEA EM
MULHERES NA MENOPAUSA: UM ESTUDO DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS
ATRAVÉS DA ANÁLISE FRACTAL
Autor: Isadora Luana Flores
Co-Autores: Thiago de Oliveira Gamba - Afonso Celso Souza de Assis - Luiz Cesar
de Moraes - Sérgio Lúcio Pereira de Castro Lopes
Resumo: Introdução: A radiografia panorâmica pode ser usada na avaliação do
nível de densidade óssea sendo uma importante ferramenta de triagem para
predição de osteoporose. O objetivo deste estudo foi comparar a densidade óssea
mandibular entre mulheres na menopausa com ou sem o uso de reposição hormonal
por meio da análise fractal. Materiais e Método: Exames radiográficos panorâmicos
digitais de 75 mulheres adultas separadas em 3 grupos (G1: 20-30 anos, G2: 40- 60
anos que não fazem reposição hormonal e G3: 40-60 anos que fazem reposição
hormonal) foram submetidos a análise fractal através do programa ImageJ para a
comparação da densidade óssea entre os grupos. Resultados: O índice fractal do
grupo G3 foi estatisticamente maior do que o índice dos grupos G1 e G2 em ambos
os lados. Uma correlação moderada positiva foi observada entre idade e índice
fractal do lado esquerdo da mandíbula dos indivíduos do grupo G3. Não houve
diferença estatística entre os índices fractais dos lados direito e esquerdo de cada
grupo. Conclusões: Mulheres pós-menopausa que fazem uso de reposição hormonal
apresentam maior valor dos índices de analise fractal do que aquelas que não
utilizam esta medicação. Este é um indicativo que a reposição hormonal altera a
arquitetura óssea mandibular, tornando-a mais porosa e reduzindo o conteúdo
mineral. Referências Bibliográficas: 1. Koh KJ, Park HN, Kim KA. Prediction of agerelated osteoporosis using fractal analysis on panoramic radiographs. Imaging Sci
Dent. 2012;42(4):231-5. 2. Bollen AM, Taguchi A, Hujoel PP, Hollender LG. Fractal
dimension on dental radiographs. Dentomaxillofac Radiol. 2001;30(5):270-5.
Título: RESPONSABILIDADE CIVIL ENVOLVENDO EXAMES RADIOGRÁFICOS E
TOMOGRÁFICOS NO BRASIL
Autor: Heraldo Luis Dias da Silveira
Co-Autores: Fernanda Hoffmann Busanello - Helena da Silveira Fontoura - Mathias
Pante Fontana - Heloisa Emilia Dias da Silveira
Resumo: Objetivos: Analisar as decisões judiciais ocorridas no Brasil que abranjam
responsabilidade civil envolvendo exames radiográficos e tomográficos nas áreas
médica e odontológica. Métodos: Esta pesquisa avaliou todas as decisões judiciais
brasileiras de segundo grau que apresentavam envolvimento com exames
radiográficos e tomográficos até o dia 20 de fevereiro de 2013. As 27 unidades
federativas do País foram individualmente pesquisadas, por meio de ferramentas de
busca disponíveis nos sites de cada Tribunal de Justiça, a partir dos termos
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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“responsabilidade civil”, “erro”, “radiologia”, “radiografia” e “tomografia”. Resultados:
Através das ferramentas de pesquisa utilizadas, foram encontrados e analisados
3.642 processos, dentre os quais 297 relacionavam-se diretamente ao objeto do
presente estudo. O paciente obteve ganho de causa em 168 (56,2%) dos processos.
O motivo que ensejou a maior parte das condenações foi a “falta ou demora na
solicitação do exame” (38,6%), seguido de “falha no tratamento” (31,3%) e “erro de
diagnóstico” (22,3%). O profissional médico e/ou a entidade hospitalar envolvida foi
condenado em 42,6% das ações, sendo que em 6,39% foi responsabilizado o
médico ou serviço de radiologia. Em 13,46%, o cirurgião-dentista respondeu pelos
danos causados. Com relação à condenação, metade dos processos resultou em
indenização por danos morais e/ou materiais de até R$ 20 mil, no entanto em 9,3%
dos casos esses valores ultrapassaram R$ 160 mil. Conclusão: A maioria dos
processos judiciais estudados envolveu a área médica. Entretanto, a maior parte das
condenações, proporcionalmente, ocorreu na área odontológica, embora nenhum
radiologista ou serviço de radiologia odontológicos tenha sido acionado
judicialmente.
Título: SEGUNDOS MOLARES REABSORVIDOS POR TERCEIROS MOLARES
IMPACTADOS: COMPARAÇÃO ENTRE OS DIAGNÓSTICOS RADIOGRÁFICO E
TOMOGRÁFICO
Autor: Anne Caroline Oenning
Co-Autores: Frederico Sampaio Neves - Phillipe Nogueira Barbosa Alencar Francisco Carlos Groppo - Francisco Haiter Neto
Resumo: Os terceiros molares impactados podem contribuir para o desenvolvimento
de condições patológicas, estando entre elas a reabsorção radicular do segundo
molar adjacente. A literatura tem demonstrado a ocorrência dessa modalidade de
reabsorção através de relatos de casos e estudos retrospectivos utilizando
radiografias convencionais. Por este motivo, o presente estudo propôs-se a
comparar a radiografia panorâmica com a tomografia computadorizada de feixe
cônico (TCFC) para o diagnóstico da reabsorção em segundos molares relacionada
à pressão exercida por terceiros molares. Após a aprovação do projeto pelo comitê
de ética(077/2011), a amostra foi selecionada, sendo composta por 66 indivíduos
que apresentavam 188 terceiros molares superiores e inferiores impactados,
observados na radiografia panorâmica e na TCFC. Dois cirurgiões-dentistas,
especialistas em Radiologia Odontológica, registraram a presença da reabsorção no
segundo molar e a posição do terceiro molar (vertical, horizontal, mesioangular,
distoangular e transverso). Os dados foram submetidos à análise estatística por
meio dos testes de qui-quadrado, teste exato de Fisher e teste Z para duas
proporções. Um número significativamente maior de casos de reabsorção foi
diagnosticado na TCFC (n=43) quando comparada à radiografia panorâmica (n=10)
(P=0.0001). A concordância entre os métodos para o diagnóstico da reabsorção foi
de apenas 4.3% (n=8). Terceiros molares inferiores e nas posições mesioangular e
170
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
horizontal estiveram associados com maior frequência à detecção da reabsorção
nos segundos molares. Os resultados demonstram que a TCFC deve ser indicada
quando for observado um contato entre o segundo e o terceiro molar inferior na
radiografia panorâmica, principalmente nas impactações mesioangulares e
horizontais.
Título: SEMELHANÇA ENTRE IMAGENS DAS CORTICAIS ÓSSEAS EM CASOS
DE OSTEOMIELITE, LESÃO ÓSSEA MALIGNA E ENXERTO ÓSSEO EM
IMAGENS DE TCFC: UM DESAFIO PARA O RADIOLOGISTA
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa - Resumo: Objetivo: este trabalho tem como objetivo discutir imagens periféricas em
corticais ósseas, em imagens de TCFC, que possuem características semelhantes
em alterações de naturezas completamente diferentes. Relato dos casos: 1º:
paciente do sexo feminino, com nove anos de idade e queixa de dor, onde nas
imagens de TCFC, observou-se um estágio precoce de reação periosteal de uma
osteomielite crônica multifocal recorrente, um tipo de osteomielite em que não há
infecção. Observou- se diminutos pontos hipodensos na cortical óssea vestibular,
lingual e basilar, e uma tênue reação hiperdensa periférica, ainda sem forma
específica. 2º Em exame de TCFC para planejamento de implantes em maxila, na
região do dente 24 observou-se discreta imagem hiperdensa, periférica, com linhas
perpendiculares à cortical vestibular, sem alteração em osso esponjoso e sem sinais
clínicos. Diagnóstico de osteossarcoma periosteal após exame histopatológico; 3º:
paciente do sexo feminino, encaminhada para realizar TCFC para planejamento de
implante. Na análise das imagens observaram-se imagens hiperdensas, lineares e
perpendiculares à cortical óssea lingual na região posterior da mandíbula. Ausência
de parafusos ou algo que sugerisse enxertia óssea, além do fato de não ser uma
região usual para enxertia óssea. Após questionamento ao profissional que solicitou
o exame soube-se de história pregressa de enxertia óssea nessa região com
insucesso. Resultado: foram relatados três tipos de imagem acentuadamente
semelhantes para lesões e alterações distintas. Discussão: a interpretação da TCFC
implica de forma incontestável no aprofundamento vertiginoso da fisiopatologia das
doenças, assim como do conhecimento, por imagem, de todas as suas fases.
Título: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NA
ELUCIDAÇÃO DE RADIOLUSCÊNCIA NO INTERIOR DO SEIO MAXILAR
Autor: Maiza Luiza Vieira Silva
Co-Autores: Miranda RD - Amaral TMP - Mesquita RA - Brasileiro CB
Resumo: A radiografia periapical é rotineiramente empregada na prática
odontológica como método de imagem complementar ao diagnóstico. Entretanto,
Revista ABRO, v.13, n.2, p. 103-178, jul./dez. 2012.
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limitações desses exames justificam, em certas situações, a realização de
tomografia computadorizada de feixe cônico. O objetivo deste trabalho é apresentar
um relato de caso em que a imagem tridimensional foi decisiva na identificação da
extensão alveolar associada à presença de septo do seio maxilar. Paciente D.M.S.,
sexo masculino, apresentou-se à Faculdade de Odontologia da Universidade
Federal de Minas Gerais com a queixa de dor na região do segundo pré-molar
superior direito durante a mastigação, iniciada há três meses. Ao exame clínico
observou-se a presença de restauração em resina composta no referido dente. A
radiografia periapical revelou integridade da restauração e leve espessamento do
espaço do ligamento periodontal na região do periápice. Observou-se uma imagem
radiolúcida unilocular, bem definida, no interior do seio maxilar direito sem relação
com as raízes dos dentes superiores posteriores, descartando a possibilidade de
uma patologia de origem dentária. A tomografia computadorizada de feixe cônico foi
realizada com o intuito de elucidar essa radioluscência. Os cortes coronal, sagital e
axial revelaram a presença de extensão alveolar em direção à tábua óssea palatina
na região do primeiro molar superior direito associada à presença de septo
estendendo da parede inferior e lateral do seio maxilar. A imagem tridimensional foi
fundamental na elucidação da radiolucidez observada no interior do seio maxilar na
radiografia periapical. O diagnóstico dessas variações anatômicas é importante, pois
pode influenciar o planejamento de certos procedimentos especialmente
intervenções cirúrgicas. APOIO FAPEMIG
Título: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO
DIAGNÓSTICO DE EXTENSO TUMOR ODONTOGÊNICO QUERATOCÍSTO
(TOQ): CASO CLÍNICO.
Autor: Petrus Levid Barros Madeira
Co-Autores: Marcos André dos Santos da Silva - Luciana dos Santos Drugos Savio Veiga Guimaraes
Resumo: O tumor odontogênico queratocísto (TOQ) é uma lesão intra-óssea
benigna que deriva do remanescente da lâmina dentária. Requer considerações
especiais devido ao seu comportamento clínico agressivo e recorrente.
Radiograficamente o (TOQ) aparece como imagem radiolúcida unilocular bem
definida ou multilocular com bordas finas radiopacas. O uso da Tomografia
Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) em cirurgia oral e maxilo-facial têm
fornecido informações adicionais e precisas sobre o tamanho e os limites das
lesões, principalmente, de grande porte. O objetivo deste trabalho foi relatar caso
clínico de extenso (TOQ) em região posterior de mandíbula demonstrando a
importância dos exames de (TCFC) no diagnóstico e no acompanhamento pósoperatório. Paciente A.B.O, 22 anos, atendido no Hospital da Aeronáutica dos
Afonsos. Exames de TCFC apresentaram imagem hipodensa unilocular localizada
na região posterior da mandibular do lado esquerdo, evidenciando características
radiográficas de cisto. Após punção aspirativa e biópsia incisional o exame
172
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histopatológico confirmou o diagnóstico de tumor odontogênico queratocísto. Pela
extensão da lesão, optou-se pela cirurgia de marsupialização pretendendo,
preservar e diminuir o risco de comprometimento de estruturas nobres próximas ao
campo operatório como dentes e feixes vásculo-nervosos. Foram feitos exames de
imagem trimestralmente para avaliarmos o grau de regressão da lesão, após 10
meses a lesão apresentava-se com tamanho reduzido. Nesse momento, foi
realizada a enucleação seguida de curetagem para remoção total da lesão.
Concluiu-se que a TCCB é importante para o diagnóstico do (TOQ) e também para o
planejamento cirúrgico adequado e preciso dessa lesão.
Título: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO NO
DIAGNÓSTICO DE OSTEOMIELITE CRÔNICA ESCLEROSANTE DIFUSA:
RELATO DE CASO
Autor: Ana Caroline Ramos de Brito
Co-Autores: Maria Beatriz Carrazzone Cal Alonso - Christiano de Oliveira Santos Mariana Misson - Deborah Queiroz de Freitas
Resumo: Osteomielite é uma inflamação óssea, geralmente causada por infecção
bacteriana ou fúngica, traumatismos ou complicações pós-cirúrgicas. Os ossos mais
frequentemente acometidos são os ossos longos dos membros e a coluna vertebral,
mas pode acometer qualquer parte do sistema ósseo, bem como a mandíbula. Pode
permanecer localizada ou difundir-se, comprometendo parte medular, cortical,
esponjosa e periósteo. Devido dificuldade na angulação apropriada e problemas
relacionados à sobreposição do osso subjacente, o exame por tomografia
computadorizada de feixe cônico (TCFC) tem provado ser consistentemente superior
às radiografias convencionais. A paciente MJQG, 55 anos, leucoderma, compareceu
à Clínica de Radiologia com indicação de TCFC, apresentando clinicamente
aumento de volume lateral na borda posterior do corpo da mandíbula direita com
ausência de dor, mas considerável incômodo à palpação, de consistência firme,
normocrômica, com evolução de aproximadamente cinco meses, gerando assimetria
facial. Ao exame intraoral foi observado abaulamento em fundo de vestíbulo. No
exame tomográfico observou-se lesão hipodensa, difusa, adjacente ao periápice dos
dentes posteriores inferiores da mandíbula do lado direito (46 e 47), reabsorção
parcial da cortical interna basal e área de sequestro ósseo. Por meio da TCFC,
pôde-se observar com precisão a extensão da lesão no osso alveolar e estruturas
adjacentes, bem como os sequestros ósseos, abaulamento da cortical e reabsorção,
condições estas que seriam de difícil observação em exames radiográficos
convencionais.
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Título: TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR FEIXE CÔNICO NO
DIAGNÓSTICO DE DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA – RELATO DE CASO
DISPLASIA FIBROSA MONOSTÓTICA – RELATO DE CASO
Autor: Gustavo Machado Santaella
Co-Autores: Eliana Dantas da Costa - Priscila Dias Peyneau - Francielle Silvestre
Verner - Solange Maria de Almeida
Resumo: A displasia fibrosa é uma lesão de desenvolvimento fibro-óssea benigna,
caracterizada pela substituição do osso normal por um tecido fibroso e osso imaturo.
Homens e mulheres são afetados com a mesma frequência, entre a primeira e
segunda década de vida. Recentemente, a tomografia computarizada por feixe
cônico (TCFC) tem sido utlizada no diagnóstico de diversas lesões, devido a maior
acurácia em relação a radiografia convencional. O objetivo desse estudo foi relatar
um caso de displasia fibrosa monostótica na maxila, de uma paciente do gênero
feminino, dez anos de idade, que compareceu a uma clíica de imagem, relatando
aumento de volume na maxila esquerda, assimetria facial, com ausência de
sintomatologia dolorosa. No exame intrabucal constatou-se o aumento de volume na
região vestibular da maxila, com fibromucosa sadia e normal. No exame de TCFC foi
observado presença de massa hiperdensa, heterogênea, expansiva, contorno
irregular, aspecto de vidro despolido, na região alveolar posterior superior esquerda,
deslocamento de dentes, alteração da lâmina dura e estreitamento do ligamento
periodontal. Pode-se concluir que o exame tomográfico é o método diagnóstico mais
eficiente para o plano de tratamento, além de permitir a observação da extensão da
lesão e o possível comprometimento de estruturas nobres.
Título: TUMOR MARROM DO HIPERPATIREOIDISMO EM MANDÍBULA
Autor: Luciana Jácome Lopes
Co-Autores: Deborah Queiroz de Freitas - Luis Antônio Nogueira dos Santos Cristiane Mota Turano - Mário Rodrigues de Melo Filho
Resumo: A paciente NMP, 39 anos, sexo feminino, foi encaminhada para avaliação
de tumefação na região inferior. Durante a anamnese, relatou dores nos membros
inferiores e fraqueza. No exame intrabucal, observou-se aumento de volume
doloroso por lingual dos dentes anteriores, de consistência firme e mobilidade dos
dentes envolvidos. No exame radiográfico periapical, foi observada área radiolúcida
bem delimitada entre os elementos 43 e 35 e reabsorção radicular nos elementos
41, 31, 32, 33 e 34. A tomografia computadorizada de feixe cônico evidenciou
destruição da cortical lingual, áreas de reabsorção radicular e expansão dos tecidos
moles da região. As hipóteses de lesão central de células gigantes tumor marrom do
hiperpatireoidismo foram sugeridas. A punção aspiratória foi negativa para líquido e
foi realizada biópsia incisional. O exame histopatológico confirmou o diagnóstico de
lesão central de células gigantes. Os exames complementares solicitados revelaram:
dosagem de paratormônio (PTH-520 pg/ml) e fosfatase alcalina (284 IU/L)
aumentados, cálcio (10,3 mg/dl) e fósforo (3,9 mg/dl) normais. Durante a
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investigação das glândulas paratireoides, por meio de ultra sonografia, foi detectada
uma lesão tumoral do lado esquerdo, que foi removida. O diagnóstico foi de
adenoma da paratireóide. A cintilografia de corpo inteiro mostrou várias áreas
osteolíticas, incluindo a mandíbula. Os exames confirmaram hiperparatireoidismo
primário. Dessa forma, optou-se pela não remoção cirúrgica da lesão mandibular, no
entanto foi realizada a remoção cirúrgica da paratireoide, que levou à regressão da
lesão mandibular. Após 2 anos de tratamento, foi realizada nova tomografia,
apresentando neoformação óssea e nova cortical lingual.
Título: TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO: DIFERENÇAS DE IMAGEM
POR MEIO DE TCFC EM MANDÍBULA E EM MAXILA
Autor: Letícia Fernanda Haas
Co-Autores: Leticia Ruhland Corrêa - Márcio Corrêa - Nádia Assein Arús Resumo: Objetivo – O presente estudo tem como objetivo comparar as diferenças
entre as imagens do Tumor Odotogênico Ceratocístico em mandíbula e maxila,
avaliados por meio de TCFC. Relato de dois Casos – 1º caso: ampla imagem
hipodensa, unilocular, de limites bem definidos e recortados, que se estende da
região do dente 36 à incisura mandibular, com adelgaçamento e expansão das
corticais ósseas vestibular e lingual; 2º caso: lesão em maxila, hiperdensa e
homogenia, já que o “pano de fundo” da lesão era o seio maxilar. O dente 28 estava
localizado no interior do seio maxilar. Nas reconstruções observava-se acentuado
deslocamento da parede medial do seio maxilar em direção à cavidade nasal, assim
como severo adelgaçamento e expansão da parede lateral e posterior do seio
maxilar, além do rompimento parcial dessas estruturas. Nos dois casos a aspiração
revelou um conteúdo com características de ceratina e em ambos o diagnóstico foi
confirmado no exame histopatológico. Resultado: por possuir um aspecto agressivo
o TOC possui expansão das corticais ósseas, não proporcional ao tamanho da
lesão, o que usualmente facilita o diagnóstico diferencial com as demais lesões que
possuem características semelhantes de imagem. Discussão: Por ser mais frequente
em mandíbula, utilizamos as características de imagem do TOC dessa região,
mesmo quando estamos avaliando em maxila. Isso prejudica o processo diagnóstico
do TOC em maxila porque nessa região ele causa expansão significativa e
rompimento das corticais ósseas, agravado ainda pela maior densidade da imagem
que decorre em função da diferença de densidades entre ceratina e ar.
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Título: USO DE EXAMES ODONTOLÓGICOS DE IMAGEM PARA
IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Autor: Jeniffer Zettermann da Costa
Co-Autores: Nadia Assein Arús
Resumo: Exames radiográficos são importantes aliados na identificação humana,
por isso é essencial que as radiografias sejam corretamente executadas,
processadas, identificadas e arquivadas. Usam-se imagens de seio frontal,
tratamentos endodônticos, restaurações e anatomia dos dentes para este fim. A
identificação pode ser necessária em cadáver em adiantado estado de putrefação,
em que o reconhecimento dactiloscópico é impossível; afogados nos quais as polpas
digitais tenham sido destruídas; de desconhecidos que dão entrada nos institutos
médico-legais; de carbonizados; em grandes catástrofes em que um número
expressivo de pessoas perde a vida dificultando o reconhecimento e nos casos de
dilaceração do corpo. As complicações surgem quando há necessidade de recorrer
a registros prévios, pois as informações advêm de fichas clínicas incompletas e
exames por imagens, por vezes, deficientes. As radiografias são produzidas com
finalidade diagnóstica e, quando é preciso sua utilização em perícias, muitas vezes
não são localizadas ou não foram adequadamente reveladas e fixadas apresentando
deficiências quanto à qualidade de imagem. O objetivo deste trabalho é mostrar as
diferentes formas de identificação humana através de exames de imagem da área
odontológica, ressaltando a importância da documentação correta das fichas dos
pacientes.
Título: USO DO EXAME CONE-BEAM NA ELUCIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE
FRATURA MANDIBULAR.
Autor: Follak de Souza
Co-Autores: João Geraldo Martins de Souza - Ferdinando de Conto
Resumo: O sistema de Tomografia Computadorizada Cone-beam tem se
comprovado de relevante importância para o diagnóstico, localização e reconstrução
de imagens tomográficas com excelente precisão, auxiliando os profissionais da
área da saúde no planejamento e tratamento dos pacientes. O presente trabalho
relata o caso de paciente, sexo feminino, 38 anos, com histórico de queda ao solo,
com suspeita de fratura de colo de cabaça de mandíbula, que recebeu atendimento
imediato com realização de exame radiográfico panorâmico, onde não houve a
identificação do traço de fratura. Após 30 dias de evolução paciente procurou serviço
especializado Bucomaxilofacial, apresentando fistula extrabucal na região
parassinfisária esquerda. Foi solicitado exame Cone-beam para a completa
avaliação do caso, que relevou se tratar de osteomielite mandibular na região
mentoniana, evidenciando uma fratura na porção basilar do mento, de difícil
diagnostico por radiografia convencional, devido ao sentido que ela apresentou. A
paciente foi tratada cirurgicamente, e o controle pós-operatório concluiu com cura da
paciente. A mesma assinou o TCLE, disponibilizando a publicação de seu caso. O
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exame Cone-beam é uma ferramenta de diagnostico que deve ser sempre
considerada na pesquisa de suspeita de alterações em regiões que há muita
sobreposição de estruturas anatômicas nas imagens radiográficas, por oferecer
diferentes ângulos de observação.
Título:UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DO OBJETO BUCAL PARA DETERMINAR
RELAÇÃO TERCEIRO MOLAR E CANAL ALVEOLAR INFERIOR
Autor: Sergio Lins de Azevedo Vaz
Co-Autores: Marcela Graciano Felizardo - Anne Caroline Costa Oenning - Francisco
Haiter-Neto - Deborah Queiroz de Freitas
Resumo: Introdução: A técnica do objeto bucal consiste na utilização de duas
radiografias obtidas com angulações verticais diferentes, permitindo a localização
vestíbulo-lingual de estruturas. Em estudo realizado em crânios, essa técnica
forneceu alto potencial na identificação de proximidade entre terceiros molares
inferiores e o canal alveolar inferior. O objetivo deste estudo foi determinar se a
técnica do objeto bucal pode ser utilizada com esse propósito em pacientes.
Materiais e método: Estudo observacional transversal aprovado pelo
CEP/FOP/UNICAMP (#023/2012). Foram selecionados 56 pacientes indicados para
tomografia computadorizada de feixe cônico com finalidade pré-operatória. A técnica
estudada foi realizada por dois métodos: 1) duas incidências periapicais (0 e -30º); 2)
panorâmica (-8º) e periapical (-30º). Dois radiologistas calibrados interpretaram
todas as imagens sob consenso forçado. Os fatores em estudo foram localização do
canal em relação ao 3º molar (vestibular, lingual ou alinhado) e contato (presente ou
ausente). As interpretações obtidas nos métodos 1 e 2 foram comparadas àquelas
obtidas nas imagens tomográficas (padrão de referência). A análise estatística
compreendeu os testes de diagnóstico, McNemar e McNemar-Bowker (α = 5%).
Resultados: A amostra final foi composta por 172 raízes (86 dentes). As
interpretações obtidas com os métodos 1 e 2 discordaram do padrão de referência
(p < 0,05) em relação à posição e contato. Os valores de diagnóstico dos dois
métodos foram considerados clinicamente inaceitáveis, com altas taxas de
diagnósticos falso-positivos para contato (1- 85,5%; 2- 74,2%). Conclusão: A técnica
do objeto bucal não se mostrou confiável para avaliação pré-operatória de terceiros
molares inferiores.
Título: VARIAÇÕES ANATÔMICAS DO CANAL MANDIBULAR IDENTIFICADAS
POR MEIO DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA.
Autor: Paolo Silva de Freitas
Co-Autores: Graciosa , L.K.S - Marques , A.P - Aguiar, M.F. Resumo: Relatos da literatura têm mostrado que a bifurcação do canal mandibular
acontece com relativa frequência, sendo que em múltiplos casos esta variação
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anatômica dá origem à formação de um segundo forâmen mentual, denominado
forâmen mentual acessório. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um
caso clínico de bifurcação do canal mandibular com formação de forâmen mentual
acessório, diagnosticado por meio de tomografia computadorizada por feixe cônico.
Paciente do sexo feminino, leucoderma, 49 anos, foi submetida a exame de
tomografia computadorizada por feixe cônico da mandíbula, objetivando
planejamento para inserção de implantes. O exame foi realizado gerando cortes
axiais, a partir dos quais foram realizadas as reconstruções de imagens panorâmica,
transversais oblíquas e reconstruções em terceira dimensão. Por meio da análise
dos cortes transversais oblíquos, foi possível visualizar-se imagens sugestivas de
bifurcação do canal mandibular com formação de forâmen mentual acessório
bilateralmente, confirmadas nas imagens das reconstruções em terceira dimensão.
A visualização de variações anatômicas como a bifurcação do canal mandibular e a
formação de forâmen mentual acessório são de fundamental importância para um
correto planejamento e execução de atos cirúrgicos envolvendo especialidades
como a implantodontia, cirurgia, patologia e outras. A tomografia computadorizada
por feixe cônico tem se mostrado o exame de eleição para tais objetivos, pois, além
de proporcionar a visualização em três dimensões, proporciona imagens com melhor
definição e com mais recursos para um correto diagnóstico. Referências
Bibliográficas: 1 - Mizbah K. et al. The clinical relevance of bifid and trifid mandibular
canals. Oral Maxillofac Surg. 2012; 16(1): 147-51.
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