Caracaterização de marcadores moleculares do tipo microssatélite

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56º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 56º Congresso Brasileiro de Genética • 14 a 17 de setembro de 2010
Casa Grande Hotel Resort • Guarujá • SP • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 978-85-89109-06-2
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Caracaterização de marcadores moleculares do tipo
microssatélite para Hevea brasiliensis e estudo de
transferibilidade em espécies do mesmo gênero
Suzuki, FI1; Mantello, CC1; Souza, LM1; Souza, AP1,2
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Laboratório de Análise Genética Molecular - Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genétic (CBMEG)- Instituto de Biologia, UNICAMP
Departamento de Botânica – Instituto de Biologia – UNICAMP
Palavras-chave: Hevea brasiliensis, biblioteca genômica, microssatélites, caracterização, transferibilidade O gênero Hevea pertence a família euphorbiaceaea e as plantas desse gênero podem se apresentar como árvores
ou arbustos. Dentro do gênero a espécie Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell-Arg, caracterizada como
espécie de comportamento anfidiplóide, é a de maior importância econômica dentro do gênero por ser a maior
fonte de borracha natural do mundo. O Brasil é o centro de origem e diversidade genética desta cultura sendo que
no final século XIX foi o principal produtor e exportador de borracha natural e hoje, responde por apenas 1% da
produção mundial. No entanto, apesar do Brasil centro de origem da espécie e diversidade, e a região Amazônica
oferecer ótimas condições para o desenvolvimento da cultura, o fungo Microcyclos ulei, também conhecido como
SALB (South American leaf bligtht), é causador de uma doença conhecida como o mal-das-folhas, que limita a
produção de borracha nessa região e por isso a heveicultura tem se expandido para áreas de escape. Como o ciclo de
melhoramento genético da seringueira, leva de 20 a 30 anos para se concretizar, as técnicas de biologia molecular
possibilitam a diminuição e otimização das avaliações para essa cultura. Os marcadores moleculares do tipo
microssatélites (Simple Sequence Repeats-SSRs) devido a sua codominância e alto nível de polimorfismo tornaramse uma importante ferramenta em programas de melhoramento. Este trabalho teve como objetivo a caracterização
de marcadores moleculares do tipo microssatélite em Hevea brasiliensis, bem como testar a transferibilidade destes
mesmos em outras espécies do gênero. Os marcadores obtidos foram caracterizados em genótipos contrastantes de
H. brasiliensis e a transferibilidade desses marcadores foi testada em mais sete espécies do gênero Hevea (H. guianensis,
H. rigidifolia, H. pauciflora (112 CNSG e 116 CNSG), H. nitida, H. benthamiana, H.camargoana. Até o momento foram
testados 41 marcadores, nos quais os valores de PIC variam de 0,37 à 0,82. Já os valores de heterozigosidade observada
e esperada variaram de 0,34 a 0,83 e de 0,38 a 0,85, respectivamente. Dos 41 marcadores testados 35 amplificaram
em H. guianensis, 31 em H. camargoana, 35 em H. pauciflora 112 CNSG, 33 em H pauciflora 116 CNSG, 36 em H.
benthamiana, 34 em H. rigidifolia e 37 em H. nítida. Esta alta porcentagem de transferibilidade pode ser explicada
pois o gênero Hevea é considerado um complexo de espécies, ou seja, há ausência de barreira reprodutiva entre elas.
Apoio financeiro: FAPESP
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