material dourado no ensino e aprendizado de

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MATERIAL DOURADO NO ENSINO E APRENDIZADO DE
PORCENTAGEM – APLICAÇÃO DA EXPRESSÃO GRÁFICA
Instituição de Ensino
Colégio Estadual Padre Cláudio Morelli
Bolsistas ID
Bruna Spak Silva
Supervisor
Thadeu Ângelo Miqueletto
Coordenador
Prof. Dr. Anderson Roges Teixeira Góes
1. INTRODUÇÃO
Esta atividade foi aplicada em uma turma de reforço com alunos do
sétimo ao nono ano com, em média, 20 alunos. O conteúdo trabalhado foi
porcentagem e para exemplificar tal conteúdo o material dourado foi utilizado,
pois dessa forma os alunos conseguiriam manipular os problemas. Usou-se
esse material pois é proveniente do campo de estudos da expressão gráfica
que visa melhorar o processo de ensino-aprendizagem.
“A Expressão Gráfica é um campo de estudo que utiliza elementos de
desenho, imagens, modelos, materiais manipuláveis e recursos
computacionais aplicados às diversas áreas do conhecimento, com a
finalidade de apresentar, representar, exemplificar, aplicar, analisar,
formalizar e visualizar conceitos. Dessa forma, a Expressão Gráfica
pode auxiliar na solução de problemas, na transmissão de ideias, de
concepções e de pontos de vista relacionados a tais conceitos”.
(GÓES, 2012, p. 53)
2. OBJETIVOS
O objetivo principal foi utilizar o material manipulável para os alunos
conseguirem visualizar o que é a porcentagem, como é calculada e para que
serve no cotidiano. Pois muitos não tem consciência que esse conteúdo está
presente no dia a dia de todos independente de profissão ou classe social. E
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produzir atividades diferentes do comum, sem somente lousa, faz com que o
interesse pela matemática aumente facilitando o aprendizado. Esse material
utilizado utilizar este tipo de material, pois além de ser proveniente do campo
de estudos Expressão Gráfica (Góes, 2012), com eles, conforme Lorenzato
(2008), podem surgir questionamentos que de outra maneira poderiam não
existir. Ou seja, são utilizados como uma forma de unir o conhecimento
matemático com o conhecimento prévio dos alunos. O material ficou disponível
para os alunos durante toda a aplicação, pois Matos e Serrazina (1996)
afirmam que muitos docentes utilizam esses materiais apenas na introdução de
assuntos e depois são esquecidos, continuando o conteúdo em um nível
abstrato.
3. RECURSOS
Material dourado
4. PROPOSTA E APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES
No início o material dourado foi entregue aos alunos, um por aluno, e foi
pedido que eles contassem quantos quadradinhos tinham dentro do quadrado
maior, esse tópico foi respondido sem muita dificuldade. Após isso, começou se a perguntar o que significava 1 por cento e todos responderam. Por fim uma
lista de atividades foi entregue aos alunos e pedido para que mostrassem
quanto valia 25 por cento do material dourado pintando a área correspondente,
dentre outros problemas mais complexos. Pois a intenção era deixá-los pensar.
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4.1.
Confecção do material
O material foi disponibilizado pelo colégio.
5. RESULTADOS
Os resultados foram satisfatórios, apesar da grande dificuldade dos
alunos em realizar operações tais como soma e divisão de frações. Em geral a
turma mostrou bastante interesse e executou toda a atividade, muitos
comentários bons sobre a metodologia foram feitos, como, por exemplo,
”usando o material é mais fácil porque assim o problema fica na mão”. Sobre
os pontos negativos o principal é a dificuldade com a matemática básica, pois
sem saber as operações básicas os alunos possuem mais dificuldade para
aprender o mais complexo.
6. PROPOSTA DE MELHORIA PARA FUTURAS APLICAÇÕES
É importante revisar as operações com frações, como soma e divisão,
pois essa dificuldade acaba limitando o rendimento dos alunos.
7. BIBLIOGRAFIA
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GÓES, Heliza Colaço. Expressão Gráfica: esboço de conceituação.
Dissertação (Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Educação em
Ciências e em Matemática) – Setor de Ciências Exatas, Universidade Federal
do Paraná, Curitiba, 2012.
LORENZATO, Sérgio. Para aprender matemática. 2ª. Ed. Ver. SP: Autores
Associados, 2008.
MATOS, José M; SERRAZINA, Maria de Lourdes. Didáctica da Matemática.
Lisboa: Universidade Aberta, 1996.
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