Revisão Bimestral de Geografia – 4º Bimestre | Professora Raquel Mendes 3º Ano - EM Assuntos tratados: Guerra Fria, Nova Ordem Mundial e Oriente Médio A “Guerra Fria” caracterizou-se na disputa pela hegemonia mundial entre Estados Unidos e União das Repúblicas Socialistas Soviéticas após a Segunda Guerra Mundial. Foi uma intensa guerra econômica diplomática e tecnológica pela conquista de zonas de influência. Ela dividiu o mundo em dois blocos, com sistemas econômicos e políticos opostos: o chamado mundo capitalista, liderado pelos Estados Unidos; e o mundo socialista, encabeçado pela União Soviética. As duas superpotências, com discursos ideológicos distintos, exerceram grande influência na geopolítica mundial, estabelecendo o chamado “mundo bipolar”. Esse período foi bem tenso, pois os dois países realizaram uma grande corrida armamentista e possuíam tecnologia para a produção de armas nucleares. Após a Segunda Guerra Mundial, o Brasil integrou o bloco capitalista, no entanto, a partir de 1961 o presidente João Goulart (Jango) desenvolveu uma política externa independente do apoio das superpotências da Guerra Fria. Jango promoveu uma aproximação política entre o Brasil e a União Soviética, além de uma série de reformas sociais, fatos que desagradaram os investidores estadunidenses e a elite brasileira. Em 31 de março de 1964, o presidente foi deposto por um golpe militar que teve apoio decisivo da Agência de Inteligência dos Estados Unidos (CIA). Instalou-se no Brasil (com o total apoio do Estados Unidos) a ditadura militar que governou o país por duas décadas (1964 – 1985). O Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve como principal objetivo consolidar a influência soviética sobre os países da Europa Oriental. A “Guerra Fria” foi a expressão utilizada para caracterizar um tipo de política externa decorrente da polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a Segunda Guerra Mundial. Os 45 anos que vão do lançamento das bombas atômicas até o fim da União Soviética não foram um período homogêneo único na história do mundo. [...] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da União Soviética, constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial. A ordem mundial atual pode ser destacada pela consolidação dos Estados Unidos como a grande potência militar e a presença desse país ao lado de outras lideranças (UE e China) que se apresentam como grandes potências econômicas. Se seguirmos essa linha de raciocínio, podemos dizer que vivemos em um mundo unimultipolar. Em termos gerais, uma ordem geopolítica mundial representa a disposição de equilíbrio de forças entre países. Nova Ordem Mundial é a lógica internacional da ordem de poder entre os Estados nacionais no período que sucede a Guerra Fria. A Nova Ordem Mundial é caracterizada pela unimultipolaridade, uma vez que temos a supremacia dos Estados Unidos no campo bélico e político, e a emergência de várias potências no campo econômico: China, União Europeia, Japão e o próprio EUA. A nova divisão apresentada no mapa divide o mundo em países do norte e países do sul e segue os critérios econômicos. Dessa forma, os países considerados desenvolvidos localizam-se ao norte e os países subdesenvolvidos localizam-se ao sul. A divisão proposta no mapa também diz respeito às áreas de influência das principais potências internacionais que são, respectivamente, Estados Unidos, União Europeia, China e Japão. Israel possui, atualmente, fronteiras com o Egito, ainda, com Jordânia, Líbano e Síria. Os países componentes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo encontram-se localizados nos seguintes conjuntos regionais: Oriente Médio, África e América do Sul. A política internacional brasileira de apoio à causa palestina deve-se, fundamentalmente, à dependência dos países às importações de petróleo dos países árabes. Trata-se de um grupo étnico que se configura como a maior nação sem pátria no mundo, ou seja, sem um Estado constituído. No total, eles formam uma população superior a 30 milhões de habitantes. Estamos falando dos Curdos. A questão religiosa é um dos fatores que fundaram as zonas de instabilidade no Oriente Médio. A cidade de Jerusalém é considerada sagrada para três diferentes religiões, que são islamismo, judaísmo e cristianismo.