HISTÓRIA - Colégio 24 Horas

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HISTÓRIA
“As disputas surgidas durante a Guerra Fria possuíam tanto um caráter global quanto regional e desencadearam
intensa corrida armamentista. Guerras localizadas, revoluções e golpes no Terceiro Mundo provocaram a morte de
aproximadamente vinte milhões de pessoas.”
(Dicionário Crítico do pensamento da direita: idéias, instituições e personagens. MUNHOZ, Sidinei. Guerra Fria, p. 218)
Os marcos reais e simbólicos que caracterizam o período histórico descrito pelo texto e suas
conseqüências para a atualidade estão agrupados, respectivamente, em:
(A) a coesão do bloco capitalista pela formação de alianças militares multilaterais, como a
OTAN e a OTASE e as crises do socialismo e a complementação da mundialização do
capitalismo;
(B) a assinatura do Acordo do Rio de Janeiro que se decidiu pela aprovação do Tratado de
Assistência Recíproca (TIAR) e o desejo norte-americano de financiar a reconstrução
do capitalismo soviético após a crise de 1991;
(C) o anúncio da Doutrina Truman e do COMECON — sua aplicação econômica e o
bloqueio de Berlim que culminou com a destruição do “muro” mais simbólico da
Guerra Fria;
(D) a aprovação pelos norte-americanos do Pan-arabismo, que foi consubstanciada na
eleição do aliado internacional Gamal Abel Nasser, em 1954, e a desestruturação do
regime comunista chinês completando a formação do bloco econômico de livre
comércio na Ásia;
(E) a eleição de Charles de Gaulle para a Presidência da França confirmando a tendência
neoliberal da França e a permanência do embargo econômico a Cuba, ainda como
reflexo dos eventos de 1961 naquele país.
A Segunda Guerra Mundial fez emergir interesses e aspirações conflitantes que
culminaram em relevantes mudanças nos quinze anos posteriores (1945-1960). Entre esses
novos acontecimentos, é possível citar:
(A) o início dos movimentos pela libertação colonial na África e a divisão do mundo em
dois blocos.
(B) a balcanização do sudeste da Europa e o recrudescimento das ditaduras na América
Latina.
(C) a criação do Mercosul e a expansão dos comunistas no Oriente Médio.
(D) os conflitos entre palestinos e judeus e o desaparecimento do império austro-húngaro.
(E) o desmantelamento da União Soviética e a dominação econômica dos Estados Unidos.
“No continente europeu, a força armada já deixou de ser instrumento das relações
internacionais. Os EUA exercem o poder num mundo em que as leis internacionais não são
confiáveis e onde a promoção de uma ordem liberal ainda depende da posse e do uso de
meios militares."
(Robert Kagan, Folha de S.Paulo, 23/03/2003.)
Tendo por base o texto, no qual o autor, ideólogo do governo Bush, explica a necessidade
da guerra contra o Iraque, é correto afirmar que:
(A) os EUA decidiram atacar o Iraque conforme as regras internacionais vigentes desde a
Segunda Guerra.
(B) os embates entre a União Européia e os EUA, antes da guerra do Iraque, foram depois
superados pela plena aceitação da política de Bush na Europa.
(C) as intervenções no Afeganistão e no Iraque demonstraram que o presidente norteamericano pretende fazer dos EUA a única potência mundial.
(D) o Conselho de Segurança da ONU apoiou a política de intervenção armada do
presidente norte-americano no Iraque.
(E) a ordem liberal criada, após a Segunda Guerra, pela Europa e EUA, se baseou nas
relações diplomáticas para a manutenção da paz mundial.
A "Aliança para o Progresso" foi:
(A) um tratado de comércio entre os países latino-americanos para a ampliação do
intercâmbio industrial através da redução das barreiras alfandegárias entre eles.
(B) um acordo de cooperação do governo norte-americano do presidente Robert Kennedy
com os governos asiáticos visando à independência econômica de seus países.
(C) uma ação do governo norte-americano em direção ao apaziguamento dos nacionalismos
e das guerrilhas da América Latina, através de estímulos à modernização.
(D) uma aliança econômica e militar dos EUA com os países latino-americanos visando a
derrubar o governo comunista de Fidel Castro em Cuba.
(E) uma aliança de países europeus visando à formação da Comunidade Econômica
Européia.
Usa-se o nome Guerra Fria para designar:
(A) a tensão existente entre Inglaterra e Alemanha, no final do século XIX, motivada pela
disputa, entre os dois Estados Nacionais, pelo controle do comércio do Mar do Norte.
(B) o problema diplomático surgido entre França e Portugal, no início do século XIX, que
provocou a vinda da Família Real portuguesa para o Brasil e a posterior transformação
da colônia em Reino Unido.
(C) a invasão francesa na Rússia, no início do século XIX, com a decorrente derrota dos
invasores e fim do período napoleônico.
(D) o conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética, resultante da disputa,
entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós-Segunda
Guerra.
(E) a disputa entre Rússia e Japão, no período imediatamente anterior à Primeira Guerra
Mundial, por territórios no Extremo Oriente da Ásia e pelo controle do comércio
marítimo do Pacífico.
Durante a Presidência de Harry Truman (1945 - 53), criou-se uma doutrina de
Segurança Nacional, cujo objetivo era conter o avanço do comunismo no mundo. Na
Europa, adotou-se o Plano Marshall. Na América Latina, os Estados Unidos buscaram uma
política de alianças, cuja expressão foi o(a):
(A) Pacto Andino.
(B) Tratado Interamericano da Assistência Recíproca.
(C) Tratado de Bryan-Chamorro.
(D) Tratado de Guadalupe-Hidalgo.
(E) Primeira Conferência Pan-Americana.
A reconstrução econômica do Japão, acelerada após 1950, é explicada principalmente:
(A) pelos progressos da agricultura, dirigida prioritariamente para produção de matérias-primas.
(B) pela maciça aplicação de capitais na produção e pela mão-de-obra numerosa e barata.
(C) pela facilidade de comércio com os países asiáticos graças à construção de uma grande
frota mercante.
(D) pela abundância de riquezas minerais.
(E) pela existência de um importante mercado consumidor interno.
As mudanças no panorama internacional, representadas pela vitória socialista de Mao
Tsé-tung na China, pela eclosão da Guerra da Coréia e pelas crescentes dificuldades no
relacionamento com a URSS, repercutiram na forma de tratamento dispensada pelos
Estados Unidos ao Japão. Este, de "inimigo vencido", passou a:
(A) atuar como o mais forte aliado da URSS naquela região.
(B) ser a principal base de operações norte-americanas na Ásia.
(C) competir com as forças econômicas alemãs e inglesas.
(D) buscar alcançar seu nível econômico do antes da Primeira Guerra Mundial.
(E) menosprezar a política de participação do pessoal, que visa à integração do trabalhador
no esquema da empresa capitalista.
A Guerra do Vietnã — símbolo da resistência do povo vietnamita — submeteu as
forças militares americanas à sua mais fragorosa derrota. Para os vietnamitas, a presença
americana no Sudeste da Ásia apenas substituía as forças colonialistas da:
(A) França.
(B) Inglaterra.
(C) Holanda.
(D) Bélgica.
(E) Alemanha.
No início da década de 60, o arsenal nuclear à disposição das grandes potências era
suficiente para destruir a Humanidade, caso fosse utilizado em uma situação de conflito. Ao
assumir o governo, o presidente Kennedy (1961 — 63) defendeu a substituição da política
externa norte-americana de confronto por uma de entendimento com a URSS, cujo objetivo
era o desarmamento gradual das duas superpotências. Esse programa do governo Kennedy
foi conhecido como:
(A) Doutrina Drago.
(B) Corolário Roosevelt.
(C) Doutrina Monroe.
(D) Nova Fronteira.
(E) Política de Boa Vizinhança.
Segundo Eric Hobsbawn, a Segunda Guerra Mundial mal terminara quando a
Humanidade mergulhou no que se pode encarar, razoavelmente, como uma Terceira Guerra
Mundial, porém com caráter muito peculiar — a Guerra Fria.
A partir desta interpretação sobre a Guerra Fria, é incorreto afirmar que:
(A) seu aspecto mais óbvio foi a frenética corrida armamentista das grandes potências.
(B) formalmente teve início com a enunciação da Doutrina Truman, em março de 1947.
(C) a crise dos mísseis cubanos representou seu momento mais explosivo, uma vez que a
União Soviética insistiu em mantê-los naquele território.
(D) sua peculiaridade foi a de, em termos objetivos, não provocar enfrentamentos diretos
entre as superpotências.
(E)
foi marcada por uma confrontação ideológica entre as duas superpotências que
emergiram da Segunda Guerra.
As lutas por direitos civis nos Estados Unidos na década de 1960 (século XX)
tiveram, entre suas características centrais, a:
(A) ausência de mulheres e a manutenção do caráter patriarcal da sociedade norteamericana.
(B) defesa dos interesses das grandes corporações industriais e o questionamento da
legislação trabalhista.
(C) união entre os movimentos ambientalista e gay e a escolha do arco-íris como símbolo
comum desses dois grupos.
(D) proposta de saídas pacíficas para os conflitos internos americanos e a insistência numa
política internacional belicosa.
(E) mobilização dos negros norte-americanos pela busca da ampliação de seus direitos e
pelo fim das leis raciais segregacionistas.
Na década de 1960, jovens iniciaram, em diferentes países, uma série de movimentos de
contestação que colocavam em questão valores até então tidos como sólidos. O movimento
hippie, iniciado nos EUA, teve como principais motivações:
(A) a crítica aos padrões comportamentais ditados pela sociedade de consumo e a recusa à
convocação para lutar na Guerra do Vietnã.
(B) o questionamento das reformas educacionais e a reação à orientação ideológica
assumida pelo governo norte-americano.
(C) o apoio às greves operárias reprimidas pela polícia e a discordância em relação à
política internacional norte-americana.
(D) a resistência à aprovação no Congresso norte-americano dos orçamentos para pesquisas
espaciais e para auxílio aos países do Terceiro Mundo.
(E) a condenação das restrições impostas pelos EUA a Cuba e o repúdio à intervenção
soviética no território tcheco.
Entre meados da década de 1950 e meados dos anos 1970, os Estados Unidos e a
União Soviética realizaram uma política de aproximação chamada Détente. Sobre esse
momento das relações entre as duas superpotências, é correto afirmar:
(A) Norte-americanos e soviéticos assinaram tratados para controle dos arsenais nucleares e
ampliaram os contatos diplomáticos como caminho para resolver as situações de
conflito entre os dois países.
(B) A aproximação entre os Estados Unidos e a União Soviética diminuiu o investimento
em armas e tecnologia, do que resultaram diversas crises na indústria militar de ambos
os países.
(C) A política de “Coexistência Pacífica” fracassou, aprofundando a instabilidade nas
relações políticas internacionais.
(D) A “Coexistência Pacífica” pôs fim à Guerra Fria e significou um novo período nas
relações entre os dois países, caracterizado pela competição econômica e não pelo
conflito militar.
(E) O relaxamento das tensões políticas entre os norte-americanos e os soviéticos
possibilitou a ascensão de outras potências — tais como China, Japão, Índia e
Alemanha — o que provocou, a partir dos anos 1970, a desagregação da ordem
internacional bipolar.
“Esta Revolução não a defendemos com mercenários; esta Revolução defendemos
com homens e mulheres do povo. (...) Companheiros operários e camponeses: esta é a
revolução socialista e democrática dos humildes, com os humildes e para os humildes.”
(CASTRO, Fidel. Discurso do funeral das vítimas dos bombardeios. Havana, 16 de abril de 1961.)
O texto acima expressa o caráter socialista da Revolução Cubana de 1959. Entretanto, até
1961, Fidel Castro não havia afirmado a opção cubana pelo socialismo. Sobre as razões que
levaram o governo cubano a adotar o socialismo, são corretas as afirmativas abaixo, com
exceção de uma. Assinale-a:
(A) O apoio americano ao governo Batista imediatamente após a vitória da Revolução.
(B) A imposição de restrições à comercialização do açúcar cubano nos Estados Unidos.
(C) O bloqueio comercial imposto pelos Estados Unidos, em resposta à nacionalização dos
interesses econômicos americanos instalados em Cuba.
(D) O apoio militar e financeiro dos Estados Unidos ao movimento contra-revolucionário
cubano.
(E)
O ataque à Baía dos Porcos em abril de 1961, contando com o naval e o apoio do
governo norte-americano.
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