Amputação: Estudo que mostra a complexidade do tema e a necessidade de conhecimento para tratar o paciente Autor: Jaconias Ribeiro Lopes Orientação: Profa. Maristela Gonzales Barusso (docente da FAI, na disciplina Metodologia da Pesquisa de Enfermagem). Palavras-chave Amputação, Paciente, Enfermagem, reabilitação. Abstract Amputation: Study that shows to the complexity of the subject and the necessity of knowledge to treat the patient Key-words Amputation, Nursing, Patient, whitewashing Comunicação: A excisão, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro é denominada de amputação. A pesquisa demonstrou que como se verifica no estudo feito por Carvalho (2003), para um paciente a palavra amputação esta relacionada com terror, derrota e mutilação, que vai torná-lo incapaz, dependente. Mas o procedimento deveria ser entendido pelo paciente, como início de uma nova fase, sem a presença de deformidades sérias, que possivelmente poderiam incapacitá-lo, como úlceras plantares infecciosas, osteomielites crônicos, anomalias congênitas, sarcomas ósseos, entre outros, como afirma Carvalho (2003). Generalizando, além de uma boa equipe de profissionais altamente preparados, a aceitação, a colaboração, a motivação e a dedicação do próprio paciente é indispensável para sua reabilitação. Reabilitar um amputado não quer dizer necessariamente protetiza-lo, afirma Carvalho ( 2003), e sim ajudá-lo a se adaptar ao meio em que vive, prepara-lo psicologicamente para enfrentar barreiras como: preconceitos, dificuldades no dia a dia, distúrbios da auto-imagem, aceitação dos familiares, carências em suas atividades normais. A maioria dos pacientes apresenta umas das complicações decorrentes da amputação, que a dor no membro amputado, denominado de dor fantasma. Segundo autores da literatura específica, uma dor que ocorre imediatamente após a cirurgia, ou se da através do incentivo mecânico ou pressão e baixo fluxo sanguíneo no tumor que se forma após a secção do nervo. Segundo Scjmitz (1994) caracteriza-se como sensação de câimbra ou de constrição, uma dor penetrante ou uma dor ardente. Em alguns casos, ocorrem as três manifestações juntas. A administração química e psicológica é uma das tentativas de tratamento, que em alguns casos a dor predomina pelo resto da vida. A literatura fala da importância da enfermagem na função de comunicador, pois o paciente deve saber que a amputação é a melhor saída, que ele vai ter uma vida relativamente melhor e agradável, sem dor e sem sofrimento. Tais informações contribuem para que o profissional de enfermagem seja capaz de apoiar o paciente durante o período de lamentações, possibilitando-o a raiva, a negação e a depressão, preparando-o para a forma com que se encontra o coto, durante a substituição do curativo inicial. Ahana (1992) sugere demonstrar paciência e competência no tratamento, preparar e apoiar paciente e familiares para a alteração da aparência que certamente no inicio irá impressioná-los. Referências Bibliográficas: AHANA, Doris n.. Protocolo de Enfermagem Para o Tratamento do Paciente Oncológico; 2o. ed.; p. 164, 196, 1992 CARVALHO, J. A.. Amputações de Membros Inferiores – Em busca da Plena Reabilitação; 2o. ed., p.11, 12, 14, 117, 165. 2003 O’SULLIVER, SUSAN B. e SCJMITZ, T. J; Avaliação e Tratamento; 2o. ed., p. 448. 1993.